Category: Artigos

  • Dados alternativos desbloqueiam crédito para milhões de brasileiros

    Dados alternativos desbloqueiam crédito para milhões de brasileiros

    Mesmo sendo muito útil para que a população acesse produtos e serviços essenciais para sua sobrevivência, o crédito acaba sendo um grande tabu aqui no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) mostram que cerca de 73% dos brasileiros se sentem excluídos financeiramente justamente por não conseguirem acesso a essa facilidade. Em parte, o problema se deve aos modelos tradicionais de avaliação, que não conseguem capturar os comportamentos financeiros de pessoas que operam fora das estruturas bancárias formais.

    Com isso, a utilização de dados alternativos pode ser o grande trunfo das instituições financeiras, que ainda se baseiam em informações muito ultrapassadas de bureaus de créditos ao avaliarem potenciais clientes. Para se ter uma ideia, levantamento do Banco Mundial (Global Findex Database) mostra que 45% dos brasileiros são sub-bancarizados, recorrendo principalmente a transações em dinheiro ou serviços financeiros alternativos. 

    Por outro lado, o Pix teve uma adoção explosiva, sendo usado regularmente por mais de 70% da população adulta, de acordo com o Banco Central. O crescimento dos pagamentos digitais apresenta uma enorme oportunidade para redefinir a avaliação de crédito, mas as instituições financeiras ainda estão se adaptando a isso.

    De acordo com Igor Castroviejo, country manager da 1datapipe, provedora de soluções de consumer insights baseada em IA, o maior erro das instituições na hora da avaliação de crédito é definir pessoas que não tenham histórico bancário como detentoras de uma pontuação ruim. “Isso simplesmente não é verdade. Atualmente, temos tecnologias para avaliar comportamentos financeiros reais além dos modelos de crédito ultrapassados”, pontua o executivo.

    IA e dados alternativos: desbloqueando crédito

    Considerada a tecnologia do momento, a Inteligência Artificial tem sido muito útil no segmento de avaliação de crédito. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados, ela é capaz de fornecer insights que vão muito além de extratos bancários tradicionais. Ao analisar comportamentos financeiros reais, modelos baseados nessa tecnologia podem fornecer uma visão mais clara e inclusiva da capacidade de crédito.

    Tanto isso é verdade que um estudo da Cinnecta aponta que cerca de 50% das instituições financeiras já utilizam IA em seus processos de crédito, com 70% das equipes considerando alta a prioridade de se instalar novas tecnologias para aprimorar cada vez mais as avaliações.

    No entanto, quais seriam as principais fontes desses dados alternativos? Seguem abaixo alguns exemplos:

     Uso de celular – Frequência de recarga, pagamento de contas e hábitos de consumo indicam estabilidade financeira.

     Pagamentos de contas e aluguel – Pagamentos pontuais de serviços essenciais são fortes indicadores de responsabilidade financeira.

     E-commerce e transações digitais – Padrões de compra e pagamentos em serviços BNPL (Compre Agora, Pague Depois) mostram a confiabilidade do consumidor.

    Dados sociais e comportamentais – Pegadas digitais, como histórico de emprego, educação e redes profissionais, revelam potencial de crédito.

    “Esses insights baseados em IA permitem que credores superem modelos antiquados e ampliem o acesso financeiro para milhões de pessoas”, explica Igor Castroviejo.

    O papel do Pix na inclusão financeira

    O Pix está rapidamente se tornando a ferramenta mais poderosa de inclusão financeira no Brasil, permitindo que milhões construam um histórico de transações sem a necessidade de um banco tradicional. Com mais de R$ 26 trilhões transacionados no último ano por meio da plataforma, de acordo com o  Banco Central,   as instituições financeiras têm uma mina de ouro de dados à disposição. Isso, porém, desde que adotem estratégias baseadas em IA.

    De acordo com Igor Castroviejo, a explosão dos pagamentos digitais no Brasil é uma mudança de jogo fundamental e que deve ser levada em conta pelas autarquias. “Instituições financeiras que não incorporarem esse tipo de informação estarão ignorando o futuro do crédito”, atesta.

    Por que a IA é essencial?

    Credores muitas vezes classificam clientes sem histórico de crédito como sendo de alto risco só porque não possuem registros financeiros convencionais. A IA desafia essa visão, focando em insights comportamentais em tempo real, em vez de apenas no desempenho de crédito passado.

    Um estudo da Juniper Research prevê que avaliações de crédito baseadas em IA levarão a um aumento de 67% nas oportunidades de empréstimos em mercados emergentes até 2028. “Instituições financeiras que adotarem essa mudança poderão expandir sua base de clientes, reduzir taxas de inadimplência e criar um ecossistema de crédito mais justo”, pontua Igor Castroviejo.

    Com isso, ao invés de depender apenas de métodos ultrapassados, as instituições financeiras devem adotar modelos dinâmicos e em tempo real, que refletem o comportamento moderno do consumidor. “A indústria de crédito está em uma encruzilhada. Ou evoluímos e incluímos mais pessoas, ou continuamos excluindo milhões com base em padrões ultrapassados”, pontua Igor Castroviejo.

    A hora de agir é agora

    As instituições financeiras que adotarem modelos de crédito impulsionados por IA vão liderar a próxima onda de inclusão financeira. Como a tecnologia já existe, agora a questão é quem será o primeiro a usá-la de forma estratégica.

    Conforme o Brasil caminha para um futuro financeiro mais inclusivo, a verdadeira pergunta não é “se” a IA pode preencher essa lacuna no mercado de crédito, mas sim “quem” vai ser o pioneiro nesse movimento. “Isso só vai incentivar a criação de produtos focados nas reais necessidades das pessoas. Além disso, a medida reduz desigualdades ao ampliar o acesso ao crédito, métodos de pagamento eletrônicos e produtos bancários mais simples e de baixo custo”, finaliza Igor.

  • Dados alternativos desbloqueiam crédito para milhões de brasileiros

    Dados alternativos desbloqueiam crédito para milhões de brasileiros

    Mesmo sendo muito útil para que a população acesse produtos e serviços essenciais para sua sobrevivência, o crédito acaba sendo um grande tabu aqui no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) mostram que cerca de 73% dos brasileiros se sentem excluídos financeiramente justamente por não conseguirem acesso a essa facilidade. Em parte, o problema se deve aos modelos tradicionais de avaliação, que não conseguem capturar os comportamentos financeiros de pessoas que operam fora das estruturas bancárias formais.

    Com isso, a utilização de dados alternativos pode ser o grande trunfo das instituições financeiras, que ainda se baseiam em informações muito ultrapassadas de bureaus de créditos ao avaliarem potenciais clientes. Para se ter uma ideia, levantamento do Banco Mundial (Global Findex Database) mostra que 45% dos brasileiros são sub-bancarizados, recorrendo principalmente a transações em dinheiro ou serviços financeiros alternativos. 

    Por outro lado, o Pix teve uma adoção explosiva, sendo usado regularmente por mais de 70% da população adulta, de acordo com o Banco Central. O crescimento dos pagamentos digitais apresenta uma enorme oportunidade para redefinir a avaliação de crédito, mas as instituições financeiras ainda estão se adaptando a isso.

    De acordo com Igor Castroviejo, country manager da 1datapipe, provedora de soluções de consumer insights baseada em IA, o maior erro das instituições na hora da avaliação de crédito é definir pessoas que não tenham histórico bancário como detentoras de uma pontuação ruim. “Isso simplesmente não é verdade. Atualmente, temos tecnologias para avaliar comportamentos financeiros reais além dos modelos de crédito ultrapassados”, pontua o executivo.

    IA e dados alternativos: desbloqueando crédito

    Considerada a tecnologia do momento, a Inteligência Artificial tem sido muito útil no segmento de avaliação de crédito. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados, ela é capaz de fornecer insights que vão muito além de extratos bancários tradicionais. Ao analisar comportamentos financeiros reais, modelos baseados nessa tecnologia podem fornecer uma visão mais clara e inclusiva da capacidade de crédito.

    Tanto isso é verdade que um estudo da Cinnecta aponta que cerca de 50% das instituições financeiras já utilizam IA em seus processos de crédito, com 70% das equipes considerando alta a prioridade de se instalar novas tecnologias para aprimorar cada vez mais as avaliações.

    No entanto, quais seriam as principais fontes desses dados alternativos? Seguem abaixo alguns exemplos:

     Uso de celular – Frequência de recarga, pagamento de contas e hábitos de consumo indicam estabilidade financeira.

     Pagamentos de contas e aluguel – Pagamentos pontuais de serviços essenciais são fortes indicadores de responsabilidade financeira.

     E-commerce e transações digitais – Padrões de compra e pagamentos em serviços BNPL (Compre Agora, Pague Depois) mostram a confiabilidade do consumidor.

    Dados sociais e comportamentais – Pegadas digitais, como histórico de emprego, educação e redes profissionais, revelam potencial de crédito.

    “Esses insights baseados em IA permitem que credores superem modelos antiquados e ampliem o acesso financeiro para milhões de pessoas”, explica Igor Castroviejo.

    O papel do Pix na inclusão financeira

    O Pix está rapidamente se tornando a ferramenta mais poderosa de inclusão financeira no Brasil, permitindo que milhões construam um histórico de transações sem a necessidade de um banco tradicional. Com mais de R$ 26 trilhões transacionados no último ano por meio da plataforma, de acordo com o  Banco Central,   as instituições financeiras têm uma mina de ouro de dados à disposição. Isso, porém, desde que adotem estratégias baseadas em IA.

    De acordo com Igor Castroviejo, a explosão dos pagamentos digitais no Brasil é uma mudança de jogo fundamental e que deve ser levada em conta pelas autarquias. “Instituições financeiras que não incorporarem esse tipo de informação estarão ignorando o futuro do crédito”, atesta.

    Por que a IA é essencial?

    Credores muitas vezes classificam clientes sem histórico de crédito como sendo de alto risco só porque não possuem registros financeiros convencionais. A IA desafia essa visão, focando em insights comportamentais em tempo real, em vez de apenas no desempenho de crédito passado.

    Um estudo da Juniper Research prevê que avaliações de crédito baseadas em IA levarão a um aumento de 67% nas oportunidades de empréstimos em mercados emergentes até 2028. “Instituições financeiras que adotarem essa mudança poderão expandir sua base de clientes, reduzir taxas de inadimplência e criar um ecossistema de crédito mais justo”, pontua Igor Castroviejo.

    Com isso, ao invés de depender apenas de métodos ultrapassados, as instituições financeiras devem adotar modelos dinâmicos e em tempo real, que refletem o comportamento moderno do consumidor. “A indústria de crédito está em uma encruzilhada. Ou evoluímos e incluímos mais pessoas, ou continuamos excluindo milhões com base em padrões ultrapassados”, pontua Igor Castroviejo.

    A hora de agir é agora

    As instituições financeiras que adotarem modelos de crédito impulsionados por IA vão liderar a próxima onda de inclusão financeira. Como a tecnologia já existe, agora a questão é quem será o primeiro a usá-la de forma estratégica.

    Conforme o Brasil caminha para um futuro financeiro mais inclusivo, a verdadeira pergunta não é “se” a IA pode preencher essa lacuna no mercado de crédito, mas sim “quem” vai ser o pioneiro nesse movimento. “Isso só vai incentivar a criação de produtos focados nas reais necessidades das pessoas. Além disso, a medida reduz desigualdades ao ampliar o acesso ao crédito, métodos de pagamento eletrônicos e produtos bancários mais simples e de baixo custo”, finaliza Igor.

  • ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

    Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

    Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

    Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

    Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

    Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

    Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

    Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

    A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

    Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

  • ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

    Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

    Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

    Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

    Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

    Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

    Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

    Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

    A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

    Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

  • DeepSeek, a corrida das IAs e a grande FOMO coletiva 

    DeepSeek, a corrida das IAs e a grande FOMO coletiva 

    Vou começar este artigo com uma história que, se você ainda não conhece, precisa ficar sabendo: uma famosa marca de vestuário adotou uma estratégia criativa para conquistar uma supermodelo e conseguir divulgação gratuita. Com muita ousadia, mas uma enorme confiança, optou por presentear o ciclo de amizades da modelo bombadíssima, que viu suas amigas usando as peças, elogiando tudo, e ela ficando de fora. Com receio de não integrar a “panelinha”, essa supermodelo procurou a marca, pediu para receber os itens e, de forma espontânea, postou nas suas redes sociais. Resultado? A marca se tornou sucesso mundial. O que essa supermodelo sentiu é algo que todos nós – principalmente profissionais do marketing – já experimentamos pelo menos uma vez: a FOMO, o famoso “fear of missing out” (medo de ficar de fora). 

    Essa analogia me trouxe outro questionamento. Diante da corrida das IAs, será que não estamos sendo vítimas dessa mesma síndrome? O DeepSeek foi lançado oficialmente e, em menos de um dia, já estávamos todos imersos em uma busca desenfreada por informações, discutindo desde aspectos técnicos, como os custos do desenvolvimento de tecnologias na China em comparação com outros países, até questões mais amplas, como o volume gigantesco de dados do país asiático, que o torna uma superpotência. Também entraram na pauta os receios sobre segurança por se tratar de uma tecnologia chinesa e as comparações detalhadas com o ChatGPT e outras inteligências existentes no mercado. 

    Diante das cifras altíssimas e da corrida tecnológica, é natural que os gigantes do setor batalhem pela liderança dessa revolução digital. Faz parte da estratégia de valorização lançar suas novidades no meio do barulho, acompanhadas de uma enxurrada de informações, comparativos, resultados expressivos e números exorbitantes. Mas, e nós, profissionais de Marketing? Precisamos acompanhar essa correria com a mesma intensidade? 

    O lançamento do DeepSeek e o bombardeio de informações que se seguiu reforçam a sensação de que estamos, sim, sendo vítimas da FOMO. O excesso de conexão e a necessidade constante de estar atualizado sobre cada novidade podem ser prejudiciais, limitando nosso tempo, criatividade e até mesmo afetando nosso bem-estar emocional. A própria Meta já admitiu que o consumo excessivo de tecnologia não é recomendável e incentivou os usuários de suas redes sociais a se desconectarem e viverem mais no mundo real. 

    A corrida das IAs lembra muito a bolha da internet nos anos 2000. Na época, tudo parecia ouro: bilhões circulavam, surgiram o Google, o PayPal, o YouTube e diversas startups que viveram o auge do Vale do Silício. Muitas teorias surgiram, como previsões de que as máquinas dominariam o mundo e substituiriam a maior parte da mão de obra humana. Coincidentemente ou não, esse ciclo das IAs surge exatamente 20 anos depois do “boom digital”, sinalizando mais uma revolução no mercado e no ciclo de duas décadas. 

    Diante desse cenário, a grande reflexão para os profissionais de marketing é se vale a pena entrar nessa corrida desenfreada ou é mais estratégico acompanhar as mudanças com mais equilíbrio. A síndrome FOMO pode nos impulsionar a agir, mas também pode nos cegar diante do que realmente importa. Em meio à avalanche de informações, a verdadeira vantagem está em filtrar o que é relevante, entender o que de fato impacta nosso trabalho e adotar as inovações com consciência. Afinal, não é sobre consumir tudo, mas sim saber escolher o que realmente faz sentido para nossa estratégia e para o nosso tempo. Se jogue nas novidades, mas com sabedoria!

  • Como melhorar a experiência dos clientes no e-commerce

    Como melhorar a experiência dos clientes no e-commerce

    Essencial para o sucesso de qualquer varejista ou vendedor virtual, a satisfação do cliente é influenciada por uma série de fatores como a qualidade do produto, a apresentação no site ou ponto de venda, a entrega, o prazo, entre outros.

    A combinação de todos eles é crucial para uma boa experiência de compra, enquanto que uma falha, mesmo que um pequeno atraso na entrega, pode resultar em uma experiência ruim e fazer com que o cliente nunca mais volte a comprar na loja. 

    Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Ovum (organização inglesa de consultoria e pesquisa),  constatou que 82% dos entrevistados deixam de comprar de uma marca quando têm uma única experiência ruim.

    Muitos são os pontos negativos que afetam a experiência do usuário no e-commerce. Dentre alguns dos elementos que mais desagradam aos consumidores durante o processo de compra on-line, estão: preço alto, fretes caros, falhas e experiência de uso ruim nos sites e aplicativos, falta de opções de produtos, formas de pagamento restritas, prazos longos e formas de entrega limitadas, etc.

    Para lojas virtuais, um dos pontos mais críticos é a logística, pois os atrasos e extravios nos pacotes causam uma péssima experiência de compra ao cliente. Diante disso, fica claro que uma logística eficiente, com uma entrega de qualidade, é essencial para fidelizar o cliente, sendo, portanto, um diferencial competitivo que não pode ser ignorado.

    Pontualidade, cordialidade no atendimento e flexibilidade são os três pontos determinantes para uma logística eficiente, já que o consumidor que compra pela internet deseja receber sua mercadoria no prazo previsto (ou até antes, se for possível) e espera por um atendimento humanizado e personalizado, além de oportunidades flexíveis tanto de entrega quanto de pagamento.

    A operação logística tem influência direta na percepção do consumidor sobre a loja em que realizou seus pedidos. No entanto, é preciso pensar de ponta a ponta. Isso porque ter a melhor estrutura de armazenagem e um bom controle de estoque, por exemplo, não garante que o cliente saia satisfeito.

    Por outro lado, ter um bom planejamento para reduzir o tempo de entrega pode ser um grande diferencial. Afinal, ter os produtos em mãos o mais rápido possível é um dos principais desejos de quem consome em lojas virtuais – e estão dispostos até a pagar mais caro por isso.

    A seguir, relaciono as seis principais práticas na área de atendimento ao cliente que podem ser referência para as empresas que atuam com vendas online e que desejam promover um atendimento humanizado e eficiente:

    • Treinamento contínuo: capacitação regular da equipe em técnicas de empatia, resolução de problemas e personalização no atendimento, reforçando a proximidade com os consumidores do e-commerce.
    • Resolução proativa de problemas: adoção de estratégias que identificam potenciais problemas antes que impactem o cliente
    • Análise da jornada do cliente: identificação de pontos de atrito na jornada do cliente para implementar melhorias específicas.
    • Planos de ação personalizados: desenvolvimento de soluções direcionadas para reverter experiências, trabalhar em melhoria contínua e aumentar a retenção.
    • Monitoramento de métricas: uso de indicadores como CSAT (Customer Satisfaction Score) e NPS (Net Promoter Score) para medir a satisfação e o impacto das ações realizadas.
    • Canais multicanal: atendimento via telefone, chat, redes sociais e portais digitais, permitindo que os clientes escolham o canal mais conveniente para suas interações.

    Quando bem planejada e executada, a logística eficiente no e-commerce pode funcionar como uma ferramenta para aumento da taxa de conversão, tanto da fidelidade quanto da atração de novos clientes. Além disso, pode viabilizar fretes mais em conta e prazos de entrega atrativos para o consumidor.

  • Como melhorar a experiência dos clientes no e-commerce

    Como melhorar a experiência dos clientes no e-commerce

    Essencial para o sucesso de qualquer varejista ou vendedor virtual, a satisfação do cliente é influenciada por uma série de fatores como a qualidade do produto, a apresentação no site ou ponto de venda, a entrega, o prazo, entre outros.

    A combinação de todos eles é crucial para uma boa experiência de compra, enquanto que uma falha, mesmo que um pequeno atraso na entrega, pode resultar em uma experiência ruim e fazer com que o cliente nunca mais volte a comprar na loja. 

    Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Ovum (organização inglesa de consultoria e pesquisa),  constatou que 82% dos entrevistados deixam de comprar de uma marca quando têm uma única experiência ruim.

    Muitos são os pontos negativos que afetam a experiência do usuário no e-commerce. Dentre alguns dos elementos que mais desagradam aos consumidores durante o processo de compra on-line, estão: preço alto, fretes caros, falhas e experiência de uso ruim nos sites e aplicativos, falta de opções de produtos, formas de pagamento restritas, prazos longos e formas de entrega limitadas, etc.

    Para lojas virtuais, um dos pontos mais críticos é a logística, pois os atrasos e extravios nos pacotes causam uma péssima experiência de compra ao cliente. Diante disso, fica claro que uma logística eficiente, com uma entrega de qualidade, é essencial para fidelizar o cliente, sendo, portanto, um diferencial competitivo que não pode ser ignorado.

    Pontualidade, cordialidade no atendimento e flexibilidade são os três pontos determinantes para uma logística eficiente, já que o consumidor que compra pela internet deseja receber sua mercadoria no prazo previsto (ou até antes, se for possível) e espera por um atendimento humanizado e personalizado, além de oportunidades flexíveis tanto de entrega quanto de pagamento.

    A operação logística tem influência direta na percepção do consumidor sobre a loja em que realizou seus pedidos. No entanto, é preciso pensar de ponta a ponta. Isso porque ter a melhor estrutura de armazenagem e um bom controle de estoque, por exemplo, não garante que o cliente saia satisfeito.

    Por outro lado, ter um bom planejamento para reduzir o tempo de entrega pode ser um grande diferencial. Afinal, ter os produtos em mãos o mais rápido possível é um dos principais desejos de quem consome em lojas virtuais – e estão dispostos até a pagar mais caro por isso.

    A seguir, relaciono as seis principais práticas na área de atendimento ao cliente que podem ser referência para as empresas que atuam com vendas online e que desejam promover um atendimento humanizado e eficiente:

    • Treinamento contínuo: capacitação regular da equipe em técnicas de empatia, resolução de problemas e personalização no atendimento, reforçando a proximidade com os consumidores do e-commerce.
    • Resolução proativa de problemas: adoção de estratégias que identificam potenciais problemas antes que impactem o cliente
    • Análise da jornada do cliente: identificação de pontos de atrito na jornada do cliente para implementar melhorias específicas.
    • Planos de ação personalizados: desenvolvimento de soluções direcionadas para reverter experiências, trabalhar em melhoria contínua e aumentar a retenção.
    • Monitoramento de métricas: uso de indicadores como CSAT (Customer Satisfaction Score) e NPS (Net Promoter Score) para medir a satisfação e o impacto das ações realizadas.
    • Canais multicanal: atendimento via telefone, chat, redes sociais e portais digitais, permitindo que os clientes escolham o canal mais conveniente para suas interações.

    Quando bem planejada e executada, a logística eficiente no e-commerce pode funcionar como uma ferramenta para aumento da taxa de conversão, tanto da fidelidade quanto da atração de novos clientes. Além disso, pode viabilizar fretes mais em conta e prazos de entrega atrativos para o consumidor.

  • Qual é a utilidade do chatbot no setor de beleza?

    Qual é a utilidade do chatbot no setor de beleza?

    A área da beleza no Brasil é reconhecida pelo seu avanço à frente dos demais países. Aqui, as clínicas de estética oferecem aos clientes tratamentos cada vez mais tecnológicos e inovadores. Contudo, para essa experiência moderna também fazer parte da etapa do atendimento, o chatbot tornou-se uma solução coringa aos negócios desse ramo. 

    O que são os chatbots? Como eles se relacionam com a área da beleza e estética?

    Os chatbots são programas de computador projetados para interagir com usuários por meio de conversas automatizadas, seja por mensagem ou voz. Esses sistemas podem ser pré -programados com opções de respostas limitados, ou utilizarem inteligência artificial e processamento de linguagem natural para atender às solicitações dos usuários de forma semelhante a uma conversa humana. “Eles podem ser integrados a diferentes plataformas, como sites, aplicativos de mensagens e redes sociais. Por isso, são fundamentais na otimização do atendimento ao cliente”, complementa Giovane Oliveira, Diretor de tecnologia da Total IP.

    Em blocos mercadológicos competitivos é preciso compreender como se destacar. Para Oliveira, a experiência com o cliente, em um espaço beauty, deve entregar não só resultado, mas também um atendimento ágil. “Quanto mais rápido você oferecer suporte para as necessidades do público, a satisfação é garantida. Por isso, a aplicação da tecnologia desde o primeiro contato tende a favorecer esse quesito. Assim, devido à prontidão dessa ferramenta, os chatbots tornaram-se aliados dos profissionais e negócios de estética”, reforça o especialista em tech. 

    Dessa forma, a possibilidade de personalização dos bots torna a ferramenta flexível e útil em diferentes mercados e isso inclui o cuidado. Confira quatro maneiras de aplicar o software na experiência do consumidor: 

    Agendamento: a seleção de horários pode ser automatizada. Ou seja, o interessado em agendar o procedimento consegue ativar um comando para visualizar as datas disponíveis e selecionar uma. 

    Dúvidas: quando um espaço oferece diferentes procedimentos ou produtos, especialmente relacionados a cuidados pessoais, existem dúvidas acerca do processo, resultados, valores, entre outros. Nesses casos, a tecnologia consegue ser aplicada para responder esses questionamentos sem acionar um atendente. 

    Avisos: é possível programar avisos sobre o espaço, regras, promoções, pausas no atendimento, aumento de valores, entre outros. O bot consegue contatar todos os consumidores ao mesmo tempo e, se preciso, sanar possíveis incertezas. 

    Mensagens e dicas: quem se cuida, adora receber novas orientações sobre como aumentar o bem-estar. Com o mecanismo, fica mais fácil fazer a manutenção do relacionamento. 

    As clínicas de estética estão em alta no Brasil 

    O investimento no setor de estética e beleza está em alta, especialmente entre os pequenos e microempreendedores. De janeiro a setembro de 2024, o Brasil testemunhou um crescimento significativo, com a abertura de mais de 170 mil pequenos negócios, incluindo cabeleireiros, manicures, pedicures e lojas especializadas em cosméticos. Conforme os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o valor é uma média de 700 novos estabelecimentos por dia, ou quase 30 por hora. 

    Outra análise, feita pela Modor Intelligence, demonstra uma projeção favorável no segmento para os próximos anos. De acordo com os números, o tamanho do mercado brasileiro de produtos de beleza e cuidados pessoais é estimado em US$ 33,14 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 44,03 bilhões até 2029. “Esse meio observa constantemente as dores do público e produz a favor do seu bem-estar e autoestima. Sendo assim, quem entra nesse espaço com a intenção de gerar lucro e atrair clientela, deve ser dinâmico e atualizado com as  novas soluções digitais”, finaliza Oliveira.

  • Qual é a utilidade do chatbot no setor de beleza?

    Qual é a utilidade do chatbot no setor de beleza?

    A área da beleza no Brasil é reconhecida pelo seu avanço à frente dos demais países. Aqui, as clínicas de estética oferecem aos clientes tratamentos cada vez mais tecnológicos e inovadores. Contudo, para essa experiência moderna também fazer parte da etapa do atendimento, o chatbot tornou-se uma solução coringa aos negócios desse ramo. 

    O que são os chatbots? Como eles se relacionam com a área da beleza e estética?

    Os chatbots são programas de computador projetados para interagir com usuários por meio de conversas automatizadas, seja por mensagem ou voz. Esses sistemas podem ser pré -programados com opções de respostas limitados, ou utilizarem inteligência artificial e processamento de linguagem natural para atender às solicitações dos usuários de forma semelhante a uma conversa humana. “Eles podem ser integrados a diferentes plataformas, como sites, aplicativos de mensagens e redes sociais. Por isso, são fundamentais na otimização do atendimento ao cliente”, complementa Giovane Oliveira, Diretor de tecnologia da Total IP.

    Em blocos mercadológicos competitivos é preciso compreender como se destacar. Para Oliveira, a experiência com o cliente, em um espaço beauty, deve entregar não só resultado, mas também um atendimento ágil. “Quanto mais rápido você oferecer suporte para as necessidades do público, a satisfação é garantida. Por isso, a aplicação da tecnologia desde o primeiro contato tende a favorecer esse quesito. Assim, devido à prontidão dessa ferramenta, os chatbots tornaram-se aliados dos profissionais e negócios de estética”, reforça o especialista em tech. 

    Dessa forma, a possibilidade de personalização dos bots torna a ferramenta flexível e útil em diferentes mercados e isso inclui o cuidado. Confira quatro maneiras de aplicar o software na experiência do consumidor: 

    Agendamento: a seleção de horários pode ser automatizada. Ou seja, o interessado em agendar o procedimento consegue ativar um comando para visualizar as datas disponíveis e selecionar uma. 

    Dúvidas: quando um espaço oferece diferentes procedimentos ou produtos, especialmente relacionados a cuidados pessoais, existem dúvidas acerca do processo, resultados, valores, entre outros. Nesses casos, a tecnologia consegue ser aplicada para responder esses questionamentos sem acionar um atendente. 

    Avisos: é possível programar avisos sobre o espaço, regras, promoções, pausas no atendimento, aumento de valores, entre outros. O bot consegue contatar todos os consumidores ao mesmo tempo e, se preciso, sanar possíveis incertezas. 

    Mensagens e dicas: quem se cuida, adora receber novas orientações sobre como aumentar o bem-estar. Com o mecanismo, fica mais fácil fazer a manutenção do relacionamento. 

    As clínicas de estética estão em alta no Brasil 

    O investimento no setor de estética e beleza está em alta, especialmente entre os pequenos e microempreendedores. De janeiro a setembro de 2024, o Brasil testemunhou um crescimento significativo, com a abertura de mais de 170 mil pequenos negócios, incluindo cabeleireiros, manicures, pedicures e lojas especializadas em cosméticos. Conforme os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o valor é uma média de 700 novos estabelecimentos por dia, ou quase 30 por hora. 

    Outra análise, feita pela Modor Intelligence, demonstra uma projeção favorável no segmento para os próximos anos. De acordo com os números, o tamanho do mercado brasileiro de produtos de beleza e cuidados pessoais é estimado em US$ 33,14 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 44,03 bilhões até 2029. “Esse meio observa constantemente as dores do público e produz a favor do seu bem-estar e autoestima. Sendo assim, quem entra nesse espaço com a intenção de gerar lucro e atrair clientela, deve ser dinâmico e atualizado com as  novas soluções digitais”, finaliza Oliveira.

  • O futuro da automação e RPA em 2025: Inovação, eficiência e transformação digital

    O futuro da automação e RPA em 2025: Inovação, eficiência e transformação digital

    A automação e o RPA (Robotic Process Automation) continuam a transformar empresas ao redor do mundo, sendo pilares fundamentais na revolução digital. Para 2025, é esperado que essas tecnologias avancem ainda mais, impulsionadas por inovações em inteligência artificial (IA), integração de sistemas e demanda por eficiência operacional.

    A integração avançada entre RPA e IA generativa está se consolidando como um dos avanços mais significativos. Robôs não apenas executarão tarefas repetitivas, mas também aprenderão a lidar com situações mais complexas, se adaptando em tempo real. Isso incluirá a capacidade de gerar conteúdos, interpretar textos e oferecer soluções baseadas em análises contextuais, ampliando o leque de aplicações da automação.

    hiperautomção, que combina RPA, IA, machine learning (ML) e ferramentas de análise de dados, continuará sendo uma tendência crescente. Empresas buscarão automatizar não apenas tarefas isoladas, mas processos inteiros de ponta a ponta. Isso inclui desde a coleta e organização de dados até a tomada de decisão baseada em insights, promovendo eficiência e redução de custos.

    Democratização da automação por meio de ferramentas “low-code” e “no-code”, que permitirão que profissionais sem conhecimento técnico avançado criem e implementem soluções automatizadas. Essa democratização possibilitará que pequenas e médias empresas adotem a automação em seus processos, reduzindo barreiras de entrada e acelerando a transformação digital em diferentes setores.

    A crescente adoção de soluções em nuvem também influenciará o mercado de automação. Plataformas RPA baseadas em nuvem permitirão maior escalabilidade, flexibilidade e custo-benefício. Empresas poderão implementar e gerenciar robôs remotamente, integrando sistemas de diferentes localidades com agilidade e segurança.

    sustentabilidade será um fator cada vez mais relevante na adoção de tecnologias de automação. Empresas buscarão reduzir o consumo de recursos e otimizar processos para minimizar impactos ambientais. Soluções de RPA serão desenvolvidas para promover eficiência energética, monitoramento de emissões e gestão de recursos sustentáveis.

    Com o aumento da automação e da coleta de dados, a segurança cibernética e a governança serão áreas críticas. Empresas investirão em soluções RPA que integrem mecanismos robustos de proteção de dados, bem como em ferramentas que garantam conformidade com regulações, como a GDPR e a LGPD.

    Robôs colaborativos, ou “cobots”, que trabalham lado a lado com humanos, serão mais utilizados. Esses robôs serão programados para interagir com colaboradores de forma segura e eficiente, ampliando a produtividade e otimizando tarefas que exigem combinação de habilidade humana e automação.

    Expansão para setores emergentes, como saúde, educação e agricultura verão uma maior adoção de RPA. Na saúde, por exemplo, os robôs serão utilizados para gerenciar registros de pacientes, agendar consultas e processar seguros de forma mais eficiente. Na agricultura, será possível integrar automação para monitorar colheitas e otimizar o uso de recursos.

    O mercado de automação e RPA para 2025 promete avanços significativos, redefinindo como as empresas operam e interagem com a tecnologia. As tendências apontam para uma automação mais inteligente, acessível e sustentável, com foco em integração, segurança e impacto positivo no meio ambiente. Empresas que abraçarem essas inovações estarão melhor posicionadas para prosperar em um mundo cada vez mais automatizado.

    A aceleração dessas tendências também reforça a importância de uma abordagem colaborativa entre equipes multidisciplinares, garantindo que a implementação de soluções seja alinhada aos objetivos estratégicos das organizações. Além disso, o impacto da automação não se limita à produtividade, mas também influencia a forma como profissionais se relacionam com o trabalho, abrindo caminho para novas competências e funções mais focadas em estratégias e inovações.