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  • Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos. 

    No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área. 

    Mas, afinal, o que faz um especialista em compras? 

    A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições: 

    – Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras. 

    – Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais. 

    – Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo. 

    – Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno. 

    – Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade. 

    – Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras. 

    Por que esse profissional é tão importante?

    Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia. 

    Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada: 

    – Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas. 

    – Desenvolva habilidades de negociação:  negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos. 

    – Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios. 

    – Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais. 

    Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

  • 4 dicas para facilitar a experiência do cliente na troca e devolução de produtos

    4 dicas para facilitar a experiência do cliente na troca e devolução de produtos

    Lidar com trocas e devoluções de produtos nem sempre é uma experiência agradável para consumidores, que tendem a adiar a operação. Essa demora, inclusive, pode ser relacionada ao receio de enfrentar uma operação burocrática, o que não é bem visto pelos clientes: 58% buscam simplicidade ao fazer suas devoluções, segundo estudo da agência Invesp. Nessas horas, contar com um atendimento de qualidade faz a diferença para conquistar uma consideração pela marca.

    Prova disso é que 92% das pessoas comprariam novamente na loja se o processo fosse simplificado, de acordo com o mesmo estudo. Tendo isso em vista, mais do que elaborar mudanças para evitar que clientes troquem ou devolvam o produto — que, sem dúvidas, é um ponto importante na estratégia de qualquer negócio —, as empresas precisam entender que essa probabilidade existe e, portanto, devem se munir de soluções estratégicas.

    “Processos de devolução podem ser um diferencial na fidelização de clientes, e donos do negócio devem recorrer a ferramentas eficazes para colocar o atendimento como protagonista. Dessa forma, apesar da troca e devolução, a experiência do consumidor se torna positiva e ele tem seu problema resolvido, aumentando as chances de que ele volte no futuro”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel. 

    Pensando nisso, o especialista aponta 4 processos que as empresas podem incluir no atendimento para proporcionar uma jornada satisfatória de troca e devolução. Confira:

    Deixe claros os requisitos e o protocolo das trocas e devoluções

    É importante que as empresas tenham uma política de trocas e devoluções bem definida e, sobretudo, acessível durante toda a jornada do cliente, independentemente da data comemorativa.

    Desde a pré-venda até o pós, é fundamental oferecer informações claras e transparentes sobre requisitos, prazos para a troca e como funciona a devolução. O cliente quer soluções práticas, e não entregar essa experiência desejada pode prejudicar o engajamento com a marca. 

    Ofereça vários canais de atendimento

    Ter acesso a vários canais de suporte é um ponto favorável para consumidores, ainda mais quando as plataformas estão integradas e o fluxo da conversa não se perde. Oferecer opções de atendimento diversas, como redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp e chatbot, facilita a jornada e ajuda a resolver a troca ou devolução de forma ágil e do jeito que o cliente preferir.

    Disponibilize autosserviços 

    Para quem gosta de resolver questões de trocas e devoluções por conta própria, sem necessariamente ter interação com vendedores, como é o caso de muitos brasileiros — 77% dos entrevistados querem opções “self-service”, segundo pesquisa da ServiceNow —, os autosserviços são uma opção favorável. 

    Exemplo disso são bots, que automatizam o autoatendimento 24/7 em diferentes canais com ajuda de IA, e FAQs inteligentes, que reconhecem erros gramaticais e termos semelhantes, proporcionando pesquisas mais abrangentes. Tais serviços são ágeis na resolução e em entregar informações claras sobre o processo.

    Seja ágil nas respostas – a inteligência artificial pode ajudar 

    Um dos fatores que atraem clientes é uma resposta rápida. O que ele mais quer é conseguir resolver sua dúvida e seguir com a troca ou devolução. Com ajuda de inteligência artificial, equipes de atendimento podem proporcionar essa experiência positiva. 

    Hoje, soluções disponíveis no mercado já permitem perceber as emoções dos clientes durante a interação e recomendar ações inteligentes baseadas no tom da conversa, muitas vezes sugerindo respostas que aceleram o tempo de atendimento. Por exemplo, a Núb.ia, da NeoAssist, que é capaz de identificar pontos críticos e oferecer intervenções proativas, garantindo a satisfação do cliente em todas as etapas da jornada de compra.

  • 4 dicas para facilitar a experiência do cliente na troca e devolução de produtos

    4 dicas para facilitar a experiência do cliente na troca e devolução de produtos

    Lidar com trocas e devoluções de produtos nem sempre é uma experiência agradável para consumidores, que tendem a adiar a operação. Essa demora, inclusive, pode ser relacionada ao receio de enfrentar uma operação burocrática, o que não é bem visto pelos clientes: 58% buscam simplicidade ao fazer suas devoluções, segundo estudo da agência Invesp. Nessas horas, contar com um atendimento de qualidade faz a diferença para conquistar uma consideração pela marca.

    Prova disso é que 92% das pessoas comprariam novamente na loja se o processo fosse simplificado, de acordo com o mesmo estudo. Tendo isso em vista, mais do que elaborar mudanças para evitar que clientes troquem ou devolvam o produto — que, sem dúvidas, é um ponto importante na estratégia de qualquer negócio —, as empresas precisam entender que essa probabilidade existe e, portanto, devem se munir de soluções estratégicas.

    “Processos de devolução podem ser um diferencial na fidelização de clientes, e donos do negócio devem recorrer a ferramentas eficazes para colocar o atendimento como protagonista. Dessa forma, apesar da troca e devolução, a experiência do consumidor se torna positiva e ele tem seu problema resolvido, aumentando as chances de que ele volte no futuro”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel. 

    Pensando nisso, o especialista aponta 4 processos que as empresas podem incluir no atendimento para proporcionar uma jornada satisfatória de troca e devolução. Confira:

    Deixe claros os requisitos e o protocolo das trocas e devoluções

    É importante que as empresas tenham uma política de trocas e devoluções bem definida e, sobretudo, acessível durante toda a jornada do cliente, independentemente da data comemorativa.

    Desde a pré-venda até o pós, é fundamental oferecer informações claras e transparentes sobre requisitos, prazos para a troca e como funciona a devolução. O cliente quer soluções práticas, e não entregar essa experiência desejada pode prejudicar o engajamento com a marca. 

    Ofereça vários canais de atendimento

    Ter acesso a vários canais de suporte é um ponto favorável para consumidores, ainda mais quando as plataformas estão integradas e o fluxo da conversa não se perde. Oferecer opções de atendimento diversas, como redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp e chatbot, facilita a jornada e ajuda a resolver a troca ou devolução de forma ágil e do jeito que o cliente preferir.

    Disponibilize autosserviços 

    Para quem gosta de resolver questões de trocas e devoluções por conta própria, sem necessariamente ter interação com vendedores, como é o caso de muitos brasileiros — 77% dos entrevistados querem opções “self-service”, segundo pesquisa da ServiceNow —, os autosserviços são uma opção favorável. 

    Exemplo disso são bots, que automatizam o autoatendimento 24/7 em diferentes canais com ajuda de IA, e FAQs inteligentes, que reconhecem erros gramaticais e termos semelhantes, proporcionando pesquisas mais abrangentes. Tais serviços são ágeis na resolução e em entregar informações claras sobre o processo.

    Seja ágil nas respostas – a inteligência artificial pode ajudar 

    Um dos fatores que atraem clientes é uma resposta rápida. O que ele mais quer é conseguir resolver sua dúvida e seguir com a troca ou devolução. Com ajuda de inteligência artificial, equipes de atendimento podem proporcionar essa experiência positiva. 

    Hoje, soluções disponíveis no mercado já permitem perceber as emoções dos clientes durante a interação e recomendar ações inteligentes baseadas no tom da conversa, muitas vezes sugerindo respostas que aceleram o tempo de atendimento. Por exemplo, a Núb.ia, da NeoAssist, que é capaz de identificar pontos críticos e oferecer intervenções proativas, garantindo a satisfação do cliente em todas as etapas da jornada de compra.

  • Descentralização de informações e vulnerabilidade dos dados: saiba como a comunicação via e-mails e WhatsApp criam o caos para Governança Corporativa

    Descentralização de informações e vulnerabilidade dos dados: saiba como a comunicação via e-mails e WhatsApp criam o caos para Governança Corporativa

    A preocupação das empresas com governança corporativa tem crescido — segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em 2024 o setor privado demonstrou uma aderência média de 66% às práticas recomendadas pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa, uma alta de 1,6 ponto percentual em relação a 2023. Empresas estatais e companhias de capital aberto também apontam crescimento constante.

    Apesar disso, alguns fatores comuns ainda atrapalham o bom exercício de governança, de acordo com Andréa Migliori, CEO da Workhub Digital, HR Tech de soluções para portais corporativos. “Os pilares da governança são equidade, transparência, integridade, sustentabilidade e responsabilização. Para todos eles, a comunicação é ponto-chave, e infelizmente existem muitos desafios nessa área entre empresas de todos os segmentos”, explica.

    A CEO exemplifica com os métodos mais utilizados para envio de informações nas organizações: e-mails e WhatsApp. “Ainda que sejam ferramentas bastante úteis e amplamente disseminadas, ambas trazem riscos e atrasos que podem impactar toda a comunicação da empresa”.

    O primeiro ponto negativo levantado é a questão da organização e acesso a segmentação da informação. Com conversas e documentos espalhados em centenas de e-mails ou grupos de WhatsApp, torna-se muito difícil identificar quem disse o quê e quando. Isso também leva a diferentes pessoas terem acesso a diferentes informações, o que traz inconsistência nas tomadas de decisão. Por si só, essa situação atrapalha o dia a dia do negócio e a produtividade das equipes, mas também pode trazer complicações específicas na hora da auditoria, que requer rastreabilidade.

    Outro risco é a vulnerabilidade dos dados. Em parte porque alguns operadores de e-mail e aplicativos de mensagem talvez não possuam as melhores certificações de segurança, e em parte porque a descentralização pode levar assuntos confidenciais a pessoas que não deveriam ter acesso, por meio de destinatários em cópia ou presença em grupos de WhatsApp, por exemplo.

    Andréa também indica a sobrecarga informacional como outra dificuldade comum. “A saturação de canais leva à perda de tempo e de foco, com equipes que gastam mais energia tentando se organizar do que realmente trabalhando. Não é improvável que dados se percam quando esse é o caso, o que afeta diretamente as práticas de governança”, ressalta a profissional.

    Uma das principais soluções para esse “caos” é a utilização de um único canal de comunicação capaz de concentrar e organizar as informações da empresa, fazendo o papel de “espinha dorsal” da estratégia de comunicação interna e que permita a troca de informações e de documentos com segurança. Essa é a proposta das intranets e outros sistemas de comunicação corporativa, em especial os que trazem soluções integradas para que tudo fique registrado dentro do mesmo programa.

    “Um bom sistema consegue suprir todas as necessidades de comunicação interna e também oferecer facilidade na hora da auditoria, com transparência e praticidade”, explica Andréa. Mas ela também reforça: “É uma mudança de ferramenta tanto quanto é uma mudança cultural. As pessoas precisam se adaptar e é essencial que todo o time compreenda as razões por trás da novidade, e a utilizem de acordo”, conclui.

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.

  • Descarbonização no comex: 5 estratégias para reduzir e compensar as emissões no setor

    Descarbonização no comex: 5 estratégias para reduzir e compensar as emissões no setor

    Considerada uma tendência irreversível em âmbito global, a descarbonização já é uma realidade adotada por diferentes setores, incluindo as companhias que atuam no comércio exterior. Vital para reduzir os impactos do aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas, a diminuição e compensação da pegada de carbono traz benefícios às empresas e à sociedade como um todo, conforme explica Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina.

    “A descarbonização é uma demanda crescente no mercado do comércio exterior em atendimento às exigências ambientais de governos, negócios e instituições globais”, afirma o executivo. Para se ter ideia, a Organização Marítima Internacional, que já tinha estabelecido percentuais de redução dos gases estufa, definiu recentemente como meta zerar as emissões líquidas por volta de 2050.

    Para isso, um primeiro passo, importante a todo negócio, é mensurar todas as emissões inerentes às suas atividades e buscar alternativas de redução e neutralização desses poluentes. “A partir da adoção de estratégias é possível agregar mais sustentabilidade às diferentes etapas das operações do comex”, destaca Pimenta.

    1 – Mensuração das emissões de carbono

    Considerada a estratégia inicial às empresas que atuam no comex, medir emissões pode parecer um desafio, mas de acordo com o CEO da Asia Shipping, já existem tecnologias capazes de cumprir com efetividade essa demanda.

    “Há algum tempo, seguindo nossas práticas ESG, atualizamos uma de nossas plataformas de modo a facilitar essa mensuração nas operações dos nossos clientes. A AS Tracking 2.0, por exemplo, além de oferecer diferentes funcionalidades operacionais como a emissão de notas fiscais, boletos e consulta de valores, calcula automaticamente as emissões de carbono das movimentações, tanto por processo quanto às relacionadas a determinado destino e origem. Isso permite que as empresas tomem as melhores decisões

    para a compensação de seus impactos e consumo de recursos naturais”, aponta o executivo.

    2 – Uso de combustíveis de fontes renováveis

    Outro ponto importante na corrida pela descarbonização do comex é o uso de combustíveis provenientes de fontes renováveis. Nesse sentido, substituir soluções fósseis por alternativas limpas, como os biocombustíveis, hidrogênio verde, energia solar e eólica pode ajudar a reduzir em grande parte a pegada de carbono no setor. “A transição envolve tanto os modais de transporte, quanto as estruturas logísticas e de armazenagem”, complementa Alexandre.

    3 – Otimização logística e escolha de modais sustentáveis

    Assim como a transição energética, a otimização logística e a escolha de modais mais sustentáveis também trazem impactos aos negócios que visam reduzir suas emissões. O modal marítimo, que libera menos emissões quando comparado ao modal aéreo, pode ser uma escolha nesse sentido. Mas as movimentações podem ser também otimizadas a partir do uso de tecnologias inovadoras, como os sistemas de rastreamento de cargas em tempo real, que ajudam a aumentar a eficiência operacional e reduzir o consumo de energia.

    4 – Seleção de fornecedores

    Com o intuito de promover a descarbonização não somente no que diz respeito às atividades do próprio negócio, muitas companhias se mostram preocupadas em expandir as práticas sustentáveis a toda sua cadeia operacional. Para isso, a seleção de fornecedores que demonstrem as mesmas preocupações e engajamento nessa causa, passou a ser uma estratégia comum, bastante adotada por companhias que seguem padrões e certificações internacionais de sustentabilidade.

    5 – Iniciativas de neutralização de carbono

    Após mensurar e adotar uma série de iniciativas que ajudem a mitigar suas emissões de carbono, aderir a programas que permitam neutralizar o residual emitido, pode ser também parte da jornada net zero das companhias que atuam no comex.

    Isso pode ser feito de várias formas, seja por meio de projetos de reflorestamento ou da compra de créditos de carbono. Há também negócios que investem em iniciativas e projetos de geração de energia renovável.

    “O mais importante, acima de tudo, é garantir a sustentabilidade das operações, equilibrando as emissões inevitáveis e protagonizando o legado de um futuro mais limpo às próximas gerações”, conclui o CEO da Asia Shipping.

  • Descarbonização no comex: 5 estratégias para reduzir e compensar as emissões no setor

    Descarbonização no comex: 5 estratégias para reduzir e compensar as emissões no setor

    Considerada uma tendência irreversível em âmbito global, a descarbonização já é uma realidade adotada por diferentes setores, incluindo as companhias que atuam no comércio exterior. Vital para reduzir os impactos do aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas, a diminuição e compensação da pegada de carbono traz benefícios às empresas e à sociedade como um todo, conforme explica Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina.

    “A descarbonização é uma demanda crescente no mercado do comércio exterior em atendimento às exigências ambientais de governos, negócios e instituições globais”, afirma o executivo. Para se ter ideia, a Organização Marítima Internacional, que já tinha estabelecido percentuais de redução dos gases estufa, definiu recentemente como meta zerar as emissões líquidas por volta de 2050.

    Para isso, um primeiro passo, importante a todo negócio, é mensurar todas as emissões inerentes às suas atividades e buscar alternativas de redução e neutralização desses poluentes. “A partir da adoção de estratégias é possível agregar mais sustentabilidade às diferentes etapas das operações do comex”, destaca Pimenta.

    1 – Mensuração das emissões de carbono

    Considerada a estratégia inicial às empresas que atuam no comex, medir emissões pode parecer um desafio, mas de acordo com o CEO da Asia Shipping, já existem tecnologias capazes de cumprir com efetividade essa demanda.

    “Há algum tempo, seguindo nossas práticas ESG, atualizamos uma de nossas plataformas de modo a facilitar essa mensuração nas operações dos nossos clientes. A AS Tracking 2.0, por exemplo, além de oferecer diferentes funcionalidades operacionais como a emissão de notas fiscais, boletos e consulta de valores, calcula automaticamente as emissões de carbono das movimentações, tanto por processo quanto às relacionadas a determinado destino e origem. Isso permite que as empresas tomem as melhores decisões

    para a compensação de seus impactos e consumo de recursos naturais”, aponta o executivo.

    2 – Uso de combustíveis de fontes renováveis

    Outro ponto importante na corrida pela descarbonização do comex é o uso de combustíveis provenientes de fontes renováveis. Nesse sentido, substituir soluções fósseis por alternativas limpas, como os biocombustíveis, hidrogênio verde, energia solar e eólica pode ajudar a reduzir em grande parte a pegada de carbono no setor. “A transição envolve tanto os modais de transporte, quanto as estruturas logísticas e de armazenagem”, complementa Alexandre.

    3 – Otimização logística e escolha de modais sustentáveis

    Assim como a transição energética, a otimização logística e a escolha de modais mais sustentáveis também trazem impactos aos negócios que visam reduzir suas emissões. O modal marítimo, que libera menos emissões quando comparado ao modal aéreo, pode ser uma escolha nesse sentido. Mas as movimentações podem ser também otimizadas a partir do uso de tecnologias inovadoras, como os sistemas de rastreamento de cargas em tempo real, que ajudam a aumentar a eficiência operacional e reduzir o consumo de energia.

    4 – Seleção de fornecedores

    Com o intuito de promover a descarbonização não somente no que diz respeito às atividades do próprio negócio, muitas companhias se mostram preocupadas em expandir as práticas sustentáveis a toda sua cadeia operacional. Para isso, a seleção de fornecedores que demonstrem as mesmas preocupações e engajamento nessa causa, passou a ser uma estratégia comum, bastante adotada por companhias que seguem padrões e certificações internacionais de sustentabilidade.

    5 – Iniciativas de neutralização de carbono

    Após mensurar e adotar uma série de iniciativas que ajudem a mitigar suas emissões de carbono, aderir a programas que permitam neutralizar o residual emitido, pode ser também parte da jornada net zero das companhias que atuam no comex.

    Isso pode ser feito de várias formas, seja por meio de projetos de reflorestamento ou da compra de créditos de carbono. Há também negócios que investem em iniciativas e projetos de geração de energia renovável.

    “O mais importante, acima de tudo, é garantir a sustentabilidade das operações, equilibrando as emissões inevitáveis e protagonizando o legado de um futuro mais limpo às próximas gerações”, conclui o CEO da Asia Shipping.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.