Category: Artigos

  • As tendências do comportamento de consumo no e-commerce de flores para 2025

    As tendências do comportamento de consumo no e-commerce de flores para 2025

    O comportamento de consumo está em constante transformação, refletindo as mudanças protagonizadas por inovações tecnológicas nos últimos anos. Essa nova fase influencia diretamente na comercialização de produtos pela Internet, como o mercado de flores online, onde os consumidores buscam experiências cada vez mais personalizadas, além de conceitos como sustentabilidade. Confira cinco tendências que devem moldar o e-commerce de flores em 2025.

    Personalização de produtos

    A personalização de itens na floricultura online exige um serviço adaptado e único, provocando a sensação de exclusividade e pertencimento no consumidor. Essa etapa envolve desde a possibilidade de criar arranjos personalizados com flores escolhidas pelo cliente até a oferta de embalagens com nomes e mensagens.

    Sustentabilidade

    O conceito de sustentabilidade está presente no e-commerce de flores  por meio de embalagens e itens que promovem a preservação do meio ambiente. Além de embalagens, o processo inclui também a adoção de práticas sustentáveis em quase todas as etapas de venda, como na entrega dos arranjos, onde o uso de transportes mais sustentáveis provoca menor impacto ambiental.

    Compra imersiva

    Com o avanço tecnológico, a interação imersiva alcança novo patamar em floriculturas online. Com flores e arranjos experimentados em realidade virtual por meio de projetos 3D e equipamentos de realidade aumentada (AR), é possível montar um catálogo de produtos que aproxima ainda mais o cliente da etapa de decisão de compra.

    Entrega rápida

    A logística bem estruturada é um grande diferencial para o e-commerce, que busca atender a pedidos com o menor tempo possível de entrega. Na programação de pedidos, assinaturas mensais de produtos ganham popularidade em negócios que possuem um sistema de entrega ágil e eficiente.

    Presença nas redes sociais

    O comércio eletrônico pode atingir R$ 242 bilhões no Brasil em 2025, de acordo com relatório da FTI Consulting. As redes sociais representam atualmente uma ferramenta com grandes chances de conversão para e-commerces como floriculturas online, com transmissões ao vivo para vendas de flores e arranjos e compras integradas sendo oferecidas em plataformas como Tik Tok e Instagram

  • Você sabia que histórias podem transformar a forma como as pessoas veem sua marca?

    Você sabia que histórias podem transformar a forma como as pessoas veem sua marca?

    Pense em um momento marcante da sua vida. Talvez tenha sido uma conquista pessoal, um desafio superado ou até uma experiência inesperada que mudou sua perspectiva. Agora, imagine como seria se a sua marca pudesse provocar esse tipo de emoção no público. Histórias têm esse poder: elas conectam, inspiram e, principalmente, geram identificação.

    A campanha #LikeAGirl da Always, por exemplo, desafiou estereótipos de gênero ao transformar uma expressão pejorativa em símbolo de força e confiança. Ao mostrar meninas realizando atividades com determinação, a marca inspirou jovens a se orgulharem de sua identidade, promovendo autoestima e empoderamento feminino.

    A Dove lançou uma campanha na qual um artista desenhava mulheres com base em suas próprias descrições e, em seguida, a partir das descrições de outras pessoas. Os resultados mostraram que as mulheres tendem a se ver de forma mais crítica do que os outros as veem. A iniciativa ajudou muitas mulheres a reconhecerem sua própria beleza e a melhorarem sua autoestima.

    Quando se trata de contar histórias, a Nike é um exemplo brilhante. Suas campanhas não vendem apenas produtos; elas vendem sonhos, coragem e superação. Ao compartilhar histórias de atletas que desafiaram todas as probabilidades, a Nike inspira milhões de pessoas ao redor do mundo. Quem vê essas histórias não pensa apenas “eu quero um tênis da Nike”, mas “eu quero ser parte desse movimento”.

    A força das histórias

    Nós, seres humanos, somos naturalmente atraídos por histórias. Elas transcendem palavras e fatos; tocam nossa essência, evocam memórias e criam conexões emocionais. No mundo das marcas, esse caminho é uma ferramenta poderosa. Contar uma boa história, além de ser um diferencial, permite construir uma relação profunda e duradoura com o público.

    Por exemplo, quando você compartilha a história de um cliente que alcançou seus sonhos usando seu produto, não está somente promovendo sua marca, mas mostrando que ela é parte de algo maior: a jornada de superação de alguém.

    Conheça seu público

    Quer criar histórias que realmente ressoem? O primeiro passo é entender quem é o seu público. Quais são suas dores, desejos e valores? Quanto mais você souber sobre ele, mais relevante e impactante será sua narrativa.

    • Pesquise: use ferramentas de análise de mercado, redes sociais e enquetes para descobrir o que motiva seu público.
    • Empatia é a chave: coloque-se no lugar do seu público. Como você se sentiria ao ouvir a história? Ela faz sentido? É inspiradora?

    Quando você conhece seu público a fundo, consegue criar mensagens que parecem feitas sob medida — e essa personalização é o que transforma simples palavras em emoções.

    Crie uma jornada do herói

    Toda boa história tem um herói e, no universo das marcas, esse herói é o seu cliente. Ele deve ser o protagonista, enfrentando desafios e superando-os com a ajuda do que você oferece. Tal abordagem cria uma conexão emocional poderosa, pois mostra que sua marca não é apenas um fornecedor de produtos ou serviços, mas um parceiro na jornada deles.

    1. O desafio: qual problema seu cliente está enfrentando?
    2. A solução: como sua marca ajuda a superar esse desafio?
    3. A transformação: qual é o resultado final? Como seu cliente se sente após a experiência com sua marca?

    Essa é a diferença entre promover produtos e inspirar pessoas

    No fim do dia, marcas que sabem contar boas histórias não apenas vendem mais — elas criam legados. São lembradas, compartilhadas e amadas. Portanto, da próxima vez que pensar em uma campanha ou estratégia, lembre-se: não basta falar sobre o que você faz. Conte uma história que mostre quem você é e a sua importância.

    Então, que tal começar hoje mesmo? Sua marca tem muito a contar — e o mundo está esperando para ouvir.

  • O que esperar do metaverso para o marketing digital em 2025?

    O que esperar do metaverso para o marketing digital em 2025?

    Em 2021, Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, surpreendeu o mundo ao anunciar a mudança de nome de sua empresa para Meta, tendo como principal objetivo passar a explorar esse novo mundo digital do metaverso. Na época, o conceito e a tecnologia foi apresentada ao público como uma das iniciativas mais poderosas e promissoras para o futuro, sendo capaz de gerar ambientes virtuais alternativos e imersivos, onde as pessoas podem interagir e realizar qualquer atividade .

    Passado alguns anos desde o boom inicial, o metaverso deixou de ser uma ideia futurista para se tornar uma realidade em construção. Apesar de ainda não ter alcançado o sucesso inicial esperado, o recurso hoje já abre portas para experimentos e iniciativas interessantes dentro dos mundos digitais. 

    Uma das áreas que têm explorado bem a tecnologia desde então é o marketing. Isso porque, marcas parecem ter percebido o potencial do metaverso para criar conexões mais profundas e interativas com os consumidores. Plataformas como Roblox e Decentraland hoje podem ser vistas como laboratórios vivos onde essas estratégias estão ganhando forma, comprovando que estes mundos paralelos podem ser uma alternativa interessante para aproximar o público de sua marca. 

    Todo esse potencial acaba ainda mais potencializado graças ao auxílio de tecnologias adjacentes, como é o caso da inteligência artificial. Por meio da integração com a IA, marcas começaram a perceber o metaverso como uma ferramenta interessante para a conquista de engajamento e novas receitas. 

    Diante deste cenário dúbio caracterizado pelo enorme potencial, ao mesmo tempo, que pouco explorado, venho compartilhar algumas tendências-chave e desafios que irão acompanhar o desenvolvimento do metaverso para 2025, com foco em auxiliar na forma com que profissionais de marketing podem se preparar para essa nova era.

    1. Experiências imersivas e interativas

    A imersão é a alma do Metaverso. Hoje, marcas como a Nike, com sua plataforma NIKELAND, inserida dentro do Roblox, já demonstram o poder dessa abordagem. A ferramenta vai além de um mero showroom virtual; consolidando um mundo onde os usuários podem criar avatares e interagir com a marca esportiva de forma lúdica, fortalecendo a conexão emocional do usuário com os produtos. A IA, por sua vez, potencializa essas experiências, permitindo a criação de avatares realistas com movimentos e expressões naturais, além de NPCs (personagens não-jogáveis) inteligentes que proporcionam interações personalizadas.

    1. Integração com o mundo real, facilitada pela IA

    A convergência entre o físico e o digital é uma tendência forte para 2025, e o metaverso pode ser uma solução prática a esse propósito. A Forever 21, por exemplo, hoje apresenta uma loja no metaverso que espelha sua coleção física para dentro do digital. Essa estratégia omnichannel oferece uma experiência de compra inovadora e também impulsiona as vendas, tanto online quanto offline. A IA novamente entra em cena ao analisar dados do mundo real, como preferências de compra e comportamento do consumidor, a fim de personalizar as ofertas e experiências.

    1. Hiperpersonalização com IA

    Utilizando novamente um trabalho prático como exemplo, a Coca-Cola recentemente utilizou NFTs para desbloquear experiências personalizadas, como acesso a eventos exclusivos e itens virtuais colecionáveis. Essa estratégia fortalece a fidelização do cliente e ajuda a criar um senso de comunidade em torno da marca. Por meio de sua capacidade de analisar grandes volumes de dados, a IA passa a ser crucial nesse meio para oferecer experiências personalizadas em escala, prevendo as necessidades e desejos dos usuários no Metaverso.

    1. Oportunidades de monetização

    Hoje, o Metaverso representa ainda uma nova forma de monetização para negócios. Marcas de luxo, como Balenciaga e Louis Vuitton, já comercializam roupas e acessórios virtuais, gerando novas fontes de receita e atingindo um público mais jovem e conectado.

    1. Metaverso como canal de atendimento com IA Conversacional

    Imagine resolver suas dúvidas com um assistente virtual em um ambiente 3D imersivo. Essa é mais uma das usabilidades possíveis dentro do metaverso com foco no vínculo da marca e o cliente. Além disso, graças ao uso da IA, as empresas poderão promover interações mais naturais e personalizadas, além de disponíveis 24/7, aprimorando a eficiência e a satisfação do cliente.

  • Clientes fiéis salvam negócios em tempos difíceis — saiba como retê-los

    Clientes fiéis salvam negócios em tempos difíceis — saiba como retê-los

    O ano de 2025 se desenha como um período de desafios econômicos. Projeções indicam uma desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), com expectativa de avanço de apenas 2%, após anos consecutivos de expansão superior a 3%. A inflação deve se manter perto de 5%, pressionada pelo aumento dos custos de produção e serviços, enquanto a taxa básica de juros (Selic) pode chegar a 15%, encarecendo o crédito para empresas e consumidores. O cenário também aponta para um mercado de trabalho menos aquecido e uma retração nos investimentos públicos e privados. Diante desse contexto, muitos empreendedores avaliam a necessidade de cortar custos em prol da sustentabilidade do negócio.

    Em momentos como esse, o departamento de marketing costuma ser um dos primeiros setores a sofrer reduções orçamentárias nas organizações. Contudo, especialistas alertam que essa abordagem pode ser um erro. Por exemplo, um estudo realizado em 2022 pela Nielsen, no pós-pandemia de COVID-19, mostra que empresas que continuam investindo em marketing durante crises tendem a se recuperar mais rapidamente e ampliar sua participação de mercado. Já Leonardo Oda, especialista em marketing e CEO da LEODA Inteligência de Marketing, sugere que fortalecer a base de clientes, fidelizá-los e criar estratégias de retenção são passos essenciais para a estabilidade do negócio em tempos de recessão.

    Todos esses argumentos ganham força quando se leva em consideração que, em tempos de retração econômica, a aquisição de novos clientes se torna mais onerosa. Dessa forma, a prioridade deve ser manter os compradores e/ou usuários atuais e aprofundar o relacionamento com eles. “O marketing precisa ser encarado como um investimento estratégico e não como um custo, principalmente em pequenas e médias empresas. Isso porque as organizações que mantêm uma comunicação eficaz e fortalecem o relacionamento com seus consumidores-chave são as que se destacam e sobrevivem em cenários de recessão”, defende Oda.

    Estratégias de marketing para enfrentar a crise

    Para fortalecer o relacionamento com os clientes e otimizar suas estratégias de marketing, Leonardo Oda sugere abordagens baseadas na análise detalhada da jornada do consumidor, na comunicação segmentada e no uso de programas de fidelização.

    1) Entender a jornada de compra para personalizar a comunicação

    jornada de compra de um cliente não segue um caminho linear, mas um processo que envolve pesquisa, comparação e decisão. Empreendedores que compreendem essa trajetória conseguem antecipar necessidades e oferecer soluções no momento certo.

    Para otimizar esse processo, um passo necessário é a definição da persona, um perfil detalhado do cliente ideal, baseado em dados e comportamentos reais. Quanto mais precisa for essa caracterização, mais eficazes serão as estratégias de marketing e comunicação.

    Para Oda, em um cenário de crise, entender a jornada de compra e segmentar a comunicação com base em uma persona bem definida não é apenas uma estratégia eficiente — é uma necessidade. Empresas que dominam esses conceitos conseguem otimizar seus investimentos e transformar incertezas em oportunidades, fortalecendo sua presença no mercado e criando relações mais sólidas com seus clientes.

    2) Marketing de conteúdo e comunicação segmentada

    Em tempos de crise, a comunicação precisa ser ainda mais estratégica e direcionada. Nesse contexto, o Marketing de Conteúdo é uma abordagem que permite às empresas atrair e educar clientes por meio de materiais relevantes, como blogs, e-books e webinars. Essa estratégia não apenas ajuda a construir autoridade no mercado, mas também cria uma conexão mais sólida com o consumidor ao oferecer informações úteis que o auxiliam na tomada de decisões.

    Aliada a tudo isso, está a Comunicação Segmentada, que possibilita que a mensagem certa chegue ao público certo, nos canais adequados. Além de diversificar os canais — como e-mail marketing, WhatsApp e eventos exclusivos — a mensagem precisa ser adaptada ao comportamento do consumidor para gerar valor real e fortalecer vínculos. “A proximidade gerada por uma comunicação bem direcionada impacta diretamente na lealdade dos clientes, que percebem mais valor na relação com a marca”, explica Oda.

    3) Programas de fidelização para retenção de clientes

    Para atravessar períodos de crise, não basta atrair clientes; é preciso mantê-los engajados e incentivar sua lealdade. Nesse contexto, os programas de fidelização contribuem para reforçar o vínculo entre consumidor e marca.

    Estratégias como cashback, promoções escalonadas e benefícios exclusivos criam incentivos para a recompra e fazem com que os clientes percebam maior valor na relação com a marca. “Aqueles que estruturam estratégias para valorizar seus consumidores fiéis conseguem aprimorar o fluxo de receita e o relacionamento no longo prazo”, destaca Oda.

    Além dos programas tradicionais de fidelidade, oferecer experiências personalizadas e um atendimento diferenciado também faz diferença na percepção do cliente. 

    Crise também é oportunidade

    Em resumo, os desafios econômicos previstos para 2025 não devem ser vistos apenas como um período de retração, mas como um momento para inovação e reposicionamento estratégico. “Empresas que usam esse período para refinar processos, adaptar produtos e serviços às novas necessidades do mercado e ampliar sua presença digital podem encontrar oportunidades de crescimento onde muitos enxergam apenas dificuldades”, conclui Leonardo Oda.

  • Inovação e comércio aquecido: o que esperar do varejo neste 2025?

    Inovação e comércio aquecido: o que esperar do varejo neste 2025?

    Após um 2024 marcado por mudanças expressivas, impulsionadas principalmente pelo avanço de novas tecnologias, a integração de canais de compra e o aperfeiçoamento da inteligência artificial (IA) como ferramenta de vendas —, o varejo entra em 2025 com expectativas ainda mais elevadas. O entusiasmo é reforçado pelo relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, da Economist Intelligence Unit (EIU), que projeta um crescimento global de 2,2% nas vendas, o maior percentual da década. Esses números refletem um mercado em expansão, transformado pelas mudanças estruturais na forma como compramos e vendemos.

    Uma das grandes protagonistas dessa transformação será a maior integração entre canais físicos e digitais. O modelo omnichannel, que já vem há um bom tempo ganhando espaço, deve consolidar ainda mais sua posição como estratégia essencial por parte dos lojistas. Segundo estimativas da Euromonitor International, as vendas online representarão 30% do total do varejo no Brasil até o final do ano. Essa preferência exige que varejistas invistam cada vez mais em experiências fluidas, que unifiquem o ambiente físico e digital, oferecendo conveniência e consistência em todas as etapas da jornada de compra.

    Ao mesmo tempo, a IA e a automação devem redesenhar as operações do setor. De chatbots no atendimento ao cliente até a previsão de demandas e a gestão eficiente de estoques, a tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa. Ela será responsável por mais assertividade, otimizando processos e antecipando necessidades, além de, claro, garantir uma maior agilidade. Em um cenário cada vez mais concorrido, varejistas que se debruçarem sobre essas ferramentas passarão a contar com um diferencial significativo em relação aos concorrentes.

    Outro ponto crucial passa pela personalização. O apoio de dados de consumo para criar  experiências únicas e relevantes será uma tendência irreversível. Os consumidores estão cada vez mais abertos a essa prática. Um estudo global da consultoria Cognizant aponta que, neste ano, o público tende a permitir que serviços de assistentes digitais, como chatbots, os auxiliem na identificação de ofertas relevantes. No entanto, é fundamental destacar que essa disposição para compartilhar informações pessoais só se mantém quando resulta em benefícios concretos, como descontos exclusivos e recomendações sob medida.

    Já a sustentabilidade também ocupa um lugar central no horizonte do setor. Hoje, os clientes, especialmente a geração Z, demandam transparência e responsabilidade ambiental das marcas. Um estudo da Nielsen revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas com práticas sustentáveis. Para 2025, o compromisso com a sustentabilidade deve representar muito além de um diferencial, mas um requisito básico para manter-se relevante. 

    Há de se destacar também que o social commerce segue  ganhando espaço. Redes sociais, influenciadores e afiliados desempenharão papéis fundamentais na promoção de produtos e campanhas dentro do ambiente digital. A capacidade de realizar comunicações diretas dentro desses canais está mudando a forma como as marcas se conectam com seu público. Prova disso é que, cada vez mais, as plataformas estão dispostas a oferecer um ambiente propício para experiências personalizadas e comercialização facilitada em massa, combinando a conveniência das compras digitais com a influência digital.

    Em resumo, 2025 será um ano em que o varejo se tornará mais conectado, eficiente e consciente. Tecnologias emergentes, somadas às crescentes demandas por personalização e sustentabilidade, moldarão o setor. Para os varejistas, a chave está em abraçar essas tendências e se adaptar às novas exigências dos consumidores o mais rápido possível. Afinal, hoje não se trata apenas de vender produtos, mas de criar experiências que realmente importem.

  • 6 motivos para se investir em influenciadores de nicho

    6 motivos para se investir em influenciadores de nicho

    Investir na divulgação de nano  e micro influenciadores tem se tornado uma estratégia popular entre marcas de diferentes setores. Essas duas categorias de influenciadores são caracterizadas por ter uma audiência menor em comparação aos grandes influenciadores, mas com um engajamento geralmente mais forte e autêntico.

    Os Nano-influenciadores são conhecidos por ter uma base de seguidores pequena, porém muito engajada. As marcas costumam escolher nano-influenciadores para campanhas mais segmentadas. 1.000 a 10.000 seguidores.

    No caso dos Micro-influenciadores, seus números variam de 10.000 a 100.000 seguidores, possuem nichos bem definidos e uma relação mais próxima com seu público, o que resulta em altas taxas de engajamento. Possuem um grande alcance e notoriedade em uma área ou nicho específico, sendo bastante visados por grandes marcas.

    “Esses tipos de gerador de conteúdo são dotados de autenticidade e mantêm uma relação mais próxima e pessoal com seus seguidores, o que leva a um engajamento mais alto e genuíno. Seus seguidores confiam nas suas opiniões e são mais propensos a interagir com suas postagens”, explica Aline Kalinoski da Sócia e co-fundadora empresa da Nowa, agência de marketing focada na impulsão de marcas no ambiente digital.

  • Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Em uma recente passagem pelo Vale do Silício, foi possível vivenciar um ambiente estimulante, com a inovação sempre presente. Lá, o sucesso resulta de uma cultura empreendedora e colaborativa, com foco na resolução de problemas complexos por meio da  tecnologia de ponta.

    O apetite maior para abraçar o risco e a valorização de uma cultura de feedback contínuo que não crucifica o erro, mas aprende rapidamente com ele, são alguns dos “costumes” que fomentam a inovação e o crescimento sustentável. Seja na BAY Area (região que engloba os principais polos de inovação na Califórnia), ou em qualquer outro lugar, o diferencial está na capacidade de transformar desafios em oportunidades.

    E de todas as grandes lições, quais podem ser aplicadas no Brasil?  Compartilho aqui seis delas: 

    1) Não tenha medo de expor suas ideias: não há receio de que alguém possa se apropriar delas. As ideias são trocadas livremente, pois as pessoas entendem que, quanto mais discutem seus projetos, maiores são as chances de validá-los, obterem feedbacks, ou ainda conectarem-se com potenciais investidores ou até cofundadores. Esse processo cria oportunidades valiosas para acelerar o desenvolvimento da ideia, uma vez que agrega habilidades essenciais para seu sucesso.

    2) Foque em grandes desafios: a maioria das pessoas presentes ali estudam e trabalham em iniciativas de grande impacto, com alcance global. Ideias que realmente possam mudar ou revolucionar a forma como as coisas funcionam. O mindset é ambicioso, sempre voltado para o “Moonshot” — um termo usado para se referir a ideias grandiosas, quase como um “tiro na lua”.

    3) Não crie um produto, construa uma indústria: A disrupção geralmente ocorre quando uma solução inovadora surge para resolver um problema ou atender a uma necessidade existente, transformando a maneira como lidamos com aquela questão. Exemplos disso são as redes sociais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem, passam o tempo e acessam informações, conferindo maior poder de decisão ao público. Outro caso é o Uber, que revolucionou seu setor criando um modelo de ride-sharing através de uma plataforma de tecnologia, impactando o modelo tradicional de táxis, sem ser uma empresa de transporte. 

    4) Vá para a rua entender o seu cliente: Ainda é muito comum observar empresas tomando decisões em suas salas de reuniões e sem antes “irem para a rua” para entender as reais necessidades de seus clientes. Isso não se aplica apenas no lançamento de um produto ou solução; essa abordagem é válida para qualquer fase ou etapa de um negócio. 

    Nesse contexto, é pertinente citar Steve Blank em seu livro The Four Steps to the Epiphany: “Não existem fatos dentro do seu prédio, então vá para fora.” Em vez de criar produtos com base em suposições, ele argumenta que os empreendedores devem sair e testar suas ideias diretamente no mercado.

    5) Não tema criar soluções para outras indústrias A maior parte das grandes transformações no mercado foram originadas por players que não atuam especificamente na área. A Apple construía computadores e revolucionou a indústria da música com o lançamento do Ipod e do Itunes, além de entrar na indústria de telecomunicações com o IPhone, redesenhando completamente esses mercados.

    A Amazon começou como uma livraria online e revolucionou o varejo global ao expandir o mercado eletrônico e inovar na logística. Anos depois, entrou no setor de nuvem com a AWS. Já o Airbnb transformou a hospitalidade ao criar uma plataforma que conecta proprietários a hóspedes, sem construir um único hotel. Esses exemplos mostram que focar apenas nos concorrentes diretos é arriscado, pois a disrupção pode surgir de onde menos se espera. Apaixonar-se pelos problemas que deseja resolver e ampliar seu repertório técnico e de negócios permite uma visão inovadora para transformar seu setor.

    6) Aposte em IA, é a nova corrida do ouro:  Todas as empresas que visitei estão voltadas para inteligência artificial. Estar presencialmente naquele lugar reforça que o futuro está muito mais perto do que se imagina.  Aliás, ele já chegou. Isso foi exemplificado em um centro de robótica onde foi possível aprender sobre diversos modelos de robôs avançados que, muito em breve, começarão a ser comercializados. Neste sentido, discussões profundas sobre ética, proteção de dados, impacto no mercado de trabalho e até sobre as interações humanas precisarão estar frequentemente em pauta. 

    O mercado de tecnologia vive uma nova revolução, um cenário que exige reinvenção constante, visão ousada e confiança na capacidade de transformar o mundo. Por isso, é necessário adotar um mindset atento às mudanças em andamento, assumindo um papel ativo nesse processo. Com conhecimento e protagonismo, é possível acompanhar essa evolução e atuar como agentes significativos dessa transformação.

  • Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Em uma recente passagem pelo Vale do Silício, foi possível vivenciar um ambiente estimulante, com a inovação sempre presente. Lá, o sucesso resulta de uma cultura empreendedora e colaborativa, com foco na resolução de problemas complexos por meio da  tecnologia de ponta.

    O apetite maior para abraçar o risco e a valorização de uma cultura de feedback contínuo que não crucifica o erro, mas aprende rapidamente com ele, são alguns dos “costumes” que fomentam a inovação e o crescimento sustentável. Seja na BAY Area (região que engloba os principais polos de inovação na Califórnia), ou em qualquer outro lugar, o diferencial está na capacidade de transformar desafios em oportunidades.

    E de todas as grandes lições, quais podem ser aplicadas no Brasil?  Compartilho aqui seis delas: 

    1) Não tenha medo de expor suas ideias: não há receio de que alguém possa se apropriar delas. As ideias são trocadas livremente, pois as pessoas entendem que, quanto mais discutem seus projetos, maiores são as chances de validá-los, obterem feedbacks, ou ainda conectarem-se com potenciais investidores ou até cofundadores. Esse processo cria oportunidades valiosas para acelerar o desenvolvimento da ideia, uma vez que agrega habilidades essenciais para seu sucesso.

    2) Foque em grandes desafios: a maioria das pessoas presentes ali estudam e trabalham em iniciativas de grande impacto, com alcance global. Ideias que realmente possam mudar ou revolucionar a forma como as coisas funcionam. O mindset é ambicioso, sempre voltado para o “Moonshot” — um termo usado para se referir a ideias grandiosas, quase como um “tiro na lua”.

    3) Não crie um produto, construa uma indústria: A disrupção geralmente ocorre quando uma solução inovadora surge para resolver um problema ou atender a uma necessidade existente, transformando a maneira como lidamos com aquela questão. Exemplos disso são as redes sociais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem, passam o tempo e acessam informações, conferindo maior poder de decisão ao público. Outro caso é o Uber, que revolucionou seu setor criando um modelo de ride-sharing através de uma plataforma de tecnologia, impactando o modelo tradicional de táxis, sem ser uma empresa de transporte. 

    4) Vá para a rua entender o seu cliente: Ainda é muito comum observar empresas tomando decisões em suas salas de reuniões e sem antes “irem para a rua” para entender as reais necessidades de seus clientes. Isso não se aplica apenas no lançamento de um produto ou solução; essa abordagem é válida para qualquer fase ou etapa de um negócio. 

    Nesse contexto, é pertinente citar Steve Blank em seu livro The Four Steps to the Epiphany: “Não existem fatos dentro do seu prédio, então vá para fora.” Em vez de criar produtos com base em suposições, ele argumenta que os empreendedores devem sair e testar suas ideias diretamente no mercado.

    5) Não tema criar soluções para outras indústrias A maior parte das grandes transformações no mercado foram originadas por players que não atuam especificamente na área. A Apple construía computadores e revolucionou a indústria da música com o lançamento do Ipod e do Itunes, além de entrar na indústria de telecomunicações com o IPhone, redesenhando completamente esses mercados.

    A Amazon começou como uma livraria online e revolucionou o varejo global ao expandir o mercado eletrônico e inovar na logística. Anos depois, entrou no setor de nuvem com a AWS. Já o Airbnb transformou a hospitalidade ao criar uma plataforma que conecta proprietários a hóspedes, sem construir um único hotel. Esses exemplos mostram que focar apenas nos concorrentes diretos é arriscado, pois a disrupção pode surgir de onde menos se espera. Apaixonar-se pelos problemas que deseja resolver e ampliar seu repertório técnico e de negócios permite uma visão inovadora para transformar seu setor.

    6) Aposte em IA, é a nova corrida do ouro:  Todas as empresas que visitei estão voltadas para inteligência artificial. Estar presencialmente naquele lugar reforça que o futuro está muito mais perto do que se imagina.  Aliás, ele já chegou. Isso foi exemplificado em um centro de robótica onde foi possível aprender sobre diversos modelos de robôs avançados que, muito em breve, começarão a ser comercializados. Neste sentido, discussões profundas sobre ética, proteção de dados, impacto no mercado de trabalho e até sobre as interações humanas precisarão estar frequentemente em pauta. 

    O mercado de tecnologia vive uma nova revolução, um cenário que exige reinvenção constante, visão ousada e confiança na capacidade de transformar o mundo. Por isso, é necessário adotar um mindset atento às mudanças em andamento, assumindo um papel ativo nesse processo. Com conhecimento e protagonismo, é possível acompanhar essa evolução e atuar como agentes significativos dessa transformação.

  • Certificar sua empresa é um excelente caminho para aumentar o faturamento

    Certificar sua empresa é um excelente caminho para aumentar o faturamento

    O mercado está cada vez mais competitivo, empresas que se destacam pelo comprometimento com a qualidade, sustentabilidade e transparência conquistam não apenas a confiança de seus clientes, mas também uma vantagem significativa no faturamento. A obtenção de certificações é um dos caminhos mais eficazes para garantir esse diferencial.

    O que significa certificar sua empresa?

    Certificar uma empresa significa validar seus processos, produtos ou serviços conforme padrões reconhecidos nacional e internacionalmente. Esses padrões podem estar relacionados à gestão da qualidade (ISO 9001), sustentabilidade ambiental (ISO 14001), segurança no trabalho (ISO 45001), responsabilidade social (SA 8000) ou outros aspectos que variam de acordo com o segmento de atuação.

    E como isso impacta o faturamento?

    1. Atração de clientes e contratos: Empresas certificadas transmitem credibilidade, aumentando as chances de atrair novos clientes e fechar contratos com grandes corporações. Em alguns casos, certificações são requisitos obrigatórios para participação em licitações ou para estabelecer parcerias com fornecedores.

    2.Fidelização de clientes: A confiança é um dos pilares para manter clientes a longo prazo. Certificações funcionam como garantias de que sua empresa adota boas práticas, entregando valor com consistência.

    3.Aumento de eficiência e redução de custos: Durante o processo de certificação, as empresas costumam revisar e melhorar seus processos internos, reduzindo desperdícios e otimizando recursos. Essas melhorias impactam diretamente na rentabilidade do negócio.

    4.Valorizacão da marca: Certificações destacam sua empresa no mercado, criando uma imagem de excelência e comprometimento. Essa percepção positiva agrega valor ao seu produto ou serviço, permitindo praticar preços mais competitivos.

    5.Expansão para novos mercados: Certificações internacionais, como as da série ISO, podem abrir portas para mercados externos. Além disso, muitas certificações são indispensáveis para exportação, aumentando significativamente o alcance da sua empresa.

    Como obter a certificação para o seu negócio?

    Antes de iniciar o processo de certificação, é fundamental avaliar as áreas em que sua empresa deseja se destacar e identificar as normas mais relevantes para seu setor. Aqui estão algumas etapas importantes:

    1.Diagnóstico inicial: Avalie o nível atual de conformidade da sua empresa com os requisitos da certificação desejada.

    2.Treinamento da equipe: Certificações só são possíveis com o engajamento de toda a equipe. Invista em capacitação para garantir o entendimento e a adesão aos novos padrões.

    3.Adequação dos processos: Implemente as melhorias necessárias para atender às exigências da certificação.

    4.Auditorias: Realize auditorias internas antes de convidar uma instituição certificadora. Isso ajuda a identificar possíveis pontos de melhoria.

    5.Escolha o certificador: Certifique-se de que a instituição escolhida seja reconhecida pelo mercado e acreditada por órgãos competentes.

    Investir é uma estratégia inteligente que impacta positivamente o faturamento, a eficiência e a reputação da sua empresa. Como empresária, vejo a certificação não como um custo, mas como um investimento que traz retornos consistentes e duradouros. O diferencial competitivo que sua empresa ganha ao se certificar não apenas amplia as oportunidades de negócios, mas também consolida sua posição no mercado. Afinal, qualidade reconhecida gera confiança, e confiança gera resultados.

  • Os meus dois maiores pesadelos como empreendedor

    Os meus dois maiores pesadelos como empreendedor

    Ser empreendedor no Brasil nunca é fácil, mas ninguém nunca disse que seria tão difícil. A cada dia que passa, novas dificuldades surgem e temos que lidar com diversas questões, e que muitas vezes fogem do nosso controle. O maior exemplo disso é a situação de crise econômica que o país enfrenta atualmente, o que gera aumento da inflação e juros altos, o que pode prejudicar severamente diferentes setores e modelos de negócios.

    No entanto, apesar das adversidades que podem aparecer no meio do caminho, as pessoas não desistem de tentar. De acordo com dados de um levantamento realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com base nos dados da RFB (Receita Federal do Brasil), o Brasil registrou 874 mil novas microempresas em 2024, o que representa um crescimento de 21% em relação a 2023.

    A verdade é que esse cenário mostra uma tentativa de retomada da economia brasileira, focando na terceirização das atividades e no leque de serviços que são oferecidos hoje, sejam por novas empresas ou por empreendedores que trabalham basicamente sozinhos, como é o meu caso. Pois mesmo diante do risco inevitável, o empreendedorismo continua sendo uma alternativa de geração de renda, mas que pode causar medo e receio.

    Quando penso na minha carreira, antes de tomar a decisão de me tornar empreendedor, ponderei elementos que deixariam de ser certezas e também as incertezas que passariam a existir, e que eu não saberia como lidar no começo da minha trajetória profissional como especialista em gestão por OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves). Por isso, elenquei os meus dois maiores pesadelos como empreendedor:

    1º pesadelo: não ter um salário pingando na conta
    Trabalhei anos em uma empresa, e como todo colaborador prestando seu serviço, eu tinha a certeza que o salário iria cair na conta todos os meses. Porém, quando decidi começar o meu próprio negócio, deixei de ter controle sobre essa questão. Afinal, pode acontecer de um mês ou outro não ter nenhum cliente, ou mais faturamento em um mês e pouco no outro e assim, o dinheiro não entra. No início, eu não sabia como ia reagir a isso. Algumas pessoas podem ficar ansiosas, mas é preciso confiar no processo e trabalhar duro para fazer acontecer. Não foi simples pra mim, mas só pelo fato de trazer isso à consciência, já me ajudou bastante a lidar com o tema.

    2º pesadelo: não ser escolhido
    Naturalmente, sabemos que não seremos sempre escolhidos em processo de cotação. Sei que pode acontecer, mas incomoda. Poxa, como assim? Eu sou diferente, eu sou melhor. Temos que achar isso de nós mesmos, não é? Então quando um prospect não me escolhe – o que são raros os casos -, fico sempre refletindo em quais critérios foram utilizados e tentando enxergar a situação da perspectiva da pessoa, para quem sabe tentar uma abordagem diferente na próxima vez, evoluindo e melhorando cada vez mais.

    Estes são pontos com os quais tive que lidar desde o início, com maior ou menor grau de consciência. Muitos outros pontos podem surgir dependendo da pessoa e/ou do contexto onde se encontra. Porém, o mais importante é buscar fazer este exercício ativo de trazer à consciência do que pode emperrar seu processo lá na frente, ou simplesmente causar mudanças de humor que podem impactar sua família. Tudo que um empreendedor não precisa é lutar contra as dificuldades inerentes à atividade fora de casa e ter que lutar com outras que surgem dentro de casa por conta da busca deste sonho.