Category: Artigos

  • Inteligência artificial, grande vetor de transformação do varejo moderno

    Inteligência artificial, grande vetor de transformação do varejo moderno

    A NRF 2025 Big Show, realizada em Nova Iorque, reafirmou sua relevância como o principal palco global para discussão das tendências e inovações que moldam o varejo mundial. Durante os dias 12,13 e 14 de janeiro, executivos, CEOs e líderes do setor compartilharam suas estratégias, desafios e visões que estão redefinindo o mercado. Sob a perspectiva da liderança no varejo e franchising, exploro, a seguir, aprendizados e cases que se destacaram no evento global e lições que podem impactar o varejo a longo prazo.

    A inteligência artificial (IA) continua sendo o motor propulsor da transformação no varejo. Empresas como Amazon e Walmart demonstraram como a IA está sendo usada para revolucionar processos, melhorar a experiência do cliente e otimizar operações.

    Na Amazon, a IA está integrada em diferentes frentes, desde o assistente de compras conversacional Rufus, que responde a perguntas complexas dos consumidores, até a logística aprimorada por robôs móveis e sistemas de análise que destacam os principais prós e contras dos produtos. Já no Walmart, parcerias com empresas de tecnologia, como NVIDIA, estão permitindo o uso de gêmeos digitais para prever demandas, otimizar estoques e até simular layouts de loja. A eficiência não é apenas operacional, mas também estratégica, criando lojas mais inteligentes e conectadas.

    Esse uso abrangente da IA posiciona a tecnologia como essencial para atender às demandas crescentes de personalização, agilidade e eficiência.

    A NRF 2025 também deixou claro que a omnicanalidade não é mais uma opção, mas uma obrigação para varejistas que desejam permanecer competitivos. Exemplos práticos que reforçam essa ideia destacam a importância de estratégias integradas que foquem no tráfego para a loja física, que assume um papel cada vez mais central na experiência do cliente com o produto e no relacionamento com a marca.

    Dois principais insights sobre isso são: as lojas híbridas, integrando o físico e o digital, nas quais os varejistas oferecem uma experiência fluida que combina conveniência e personalização; e o comércio social, em que plataformas como TikTok e Instagram são cada vez mais relevantes para impulsionar vendas e engajamento, como demonstrado pela Pacsun, que relatou 10% de suas vendas digitais originadas dessas plataformas. Essa integração permite que as empresas não apenas atendam às expectativas dos clientes, mas também os surpreendam com experiências inovadoras e significativas.

    A sustentabilidade emergiu como um dos assuntos centrais do evento nos últimos anos. Esse tema reflete uma mudança definitiva na mentalidade do consumidor. As novas gerações, especialmente Z e Alpha, priorizam marcas que compartilham seus valores, e isso exige uma reestruturação completa das operações de varejo, como redução de desperdício, em que embalagens sustentáveis, iniciativas de reciclagem e programas de reutilização estão no centro das estratégias das marcas; e produtos ecológicos, pois a demanda por itens locais, orgânicos e plant-based cresce continuamente, expandindo o conceito de consumo consciente para além do setor alimentício e abrangendo cuidados pessoais e itens para a casa. Nesse sentido, aqueles que conseguirem aliar práticas sustentáveis à eficiência operacional estarão à frente do mercado e podem atender a um nicho que só vem crescendo no varejo.

    Apesar do avanço do e-commerce, o varejo físico se reinventa como um espaço de conexão e experimentação. Mesmo com a IA e as novas tecnologias, o contato direto com o cliente, com atendimento humanizado e personalizado, continua sendo um diferencial competitivo e de relevância para a relação entre marca e consumidor.

    Trago dois cases que se destacaram quanto a isso. No da American Girl (Mattel), a customização de bonecas não só eleva o engajamento do cliente, mas também o tíquete médio por visita. A marca investe pesado na construção de storytelling nas redes sociais, atraindo os mais jovens e também despertando o sentimento de nostalgia nos clientes que já são adultos. Já no do Foot Locker, investimentos em tecnologia interativa e personalização para o público feminino mostram como compreender a evolução das expectativas do cliente pode transformar um negócio.

    As lojas físicas, agora, transcendem o simples ato de vender produtos, tornando-se pontos de contato que criam experiências únicas e memoráveis.

    A NRF 2025 também abordou os desafios econômicos e tecnológicos que o setor enfrenta, ao mesmo tempo que destacou oportunidades promissoras. Os desafios são a inflação, a disrupção tecnológica e as expectativas crescentes dos consumidores que aumentam a pressão sobre os varejistas. Com relação às oportunidades, a personalização avançada, impulsionada por dados e IA, e o comércio social oferecem novas formas de engajar e fidelizar os consumidores.

    A visão para o futuro

    O varejo do futuro será definido pela habilidade de equilibrar inovação tecnológica com experiências humanas significativas. A personalização será um dos principais diferenciais competitivos, mas deve ser acompanhada por uma abordagem ética e transparente quanto ao uso de dados. Sustentabilidade, inovação e um foco inabalável no cliente estarão no centro das estratégias bem-sucedidas.

    A importância da liderança dentro das empresas também foi um assunto de destaque na feira. Criar e manter uma cultura sólida tornou-se um imperativo do setor, com foco em desenvolver essa cultura por meio das pessoas, comunicando e disseminando propósitos e valores claros dentro e fora das empresas.

    Novamente, percebemos como os grandes players do varejo estão alinhados em relação ao protagonismo das pessoas na estratégia de negócios. Nesse sentido, atendimento, experiência do cliente, capacitação e comportamento são palavras que se repetem em diferentes contextos.

    A NRF 2025 demonstrou que o setor varejista está em constante evolução, e apenas aqueles que abraçarem as mudanças com criatividade, resiliência e propósito terão sucesso em um setor cada vez mais dinâmico.

  • Adoção de certificados digitais é crucial para fortalecer a segurança cibernética em 2025

    Adoção de certificados digitais é crucial para fortalecer a segurança cibernética em 2025

    * Análise de Cláudio Rezende, Diretor de Operações da GlobalSign Brasil

    Em um cenário em que ataques de phishing e deepfakes se tornam cada vez mais sofisticados, a capacidade de verificar a identidade do remetente de um e-mail torna-se crucial. O relatório CISO Village de 2024 da Team8, realizado com diretores de segurança da informação (CISOs), revelou que 75% dos executivos estão mais preocupados com ataques de phishing, enquanto 56% identificam as fraudes por deepfake (sejam em vídeo ou voz) como outro risco crítico.

    Um estudo da Check Point Software mostrou, também, que mais de 90% dos ataques a empresas no mundo têm origem em e-mails maliciosos. Dessa forma, é essencial estarmos atentos ao reforço da segurança dessas comunicações, sendo o uso dos certificados Secure/Multipurpose Internet Mail Extensions (S/MIME) – responsáveis por criptografar mensagens ponto a ponto, mantendo a integridade dos dados – uma das estratégias mais recomendadas para 2025.

    Um ponto importante a ser analisado é a correlação entre o Índice de Competitividade Digital, os ataques cibernéticos e a necessidade de Certificados S/MIME no Brasil. O baixo índice de competitividade do país, como evidenciado no relatório do Fórum Econômico Mundial, destaca desafios em diversas áreas, incluindo infraestrutura tecnológica e segurança cibernética. A falta de maturidade nessas áreas aumenta a vulnerabilidade do Brasil a ataques cibernéticos, o que pode impactar negativamente empresas e a economia como um todo.

    Diante disso, a adoção de certificados S/MIME surge como uma ferramenta crucial para fortalecer a segurança cibernética e impulsionar a competitividade do Brasil, pois oferece diversos benefícios, como:

    • Garantia da identidade de remetentes e integridade de mensagens, protegendo contra fraudes e ataques de phishing;
    • Criptografia de mensagens, assegurando que apenas destinatários autorizados tenham acesso ao conteúdo, protegendo informações sensíveis; e
    • Atendimento aos requisitos legais de diversos setores, como Saúde e Financeiro, facilitando o cumprimento de normas e evitando penalidades.

    Considerando os pontos destacados acima, considero que a adoção generalizada de certificados S/MIME no Brasil pode contribuir significativamente para a melhoria da competitividade do país ao fortalecer a confiança nas transações eletrônicas, impulsionando o comércio eletrônico e a economia digital; ao mitigar riscos cibernéticos, protegendo empresas e cidadãos contra perdas financeiras e danos à reputação; criando um ambiente de negócios mais seguro e confiável, atraindo investimentos estrangeiros e impulsionando o crescimento econômico; e promovendo a inovação tecnológica por meio de um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções de segurança cibernética.

  • Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    A maioria dos textos sobre tendências em logística para 2025 que você vai ler seguirão linha semelhante entre si. Se me der a chance de adivinhar, arrisco dizer que vão falar sobre dados, inteligência artificial e sustentabilidade. Eu prefiro começar por uma premissa diferente: uma das principais tendências do transporte de cargas para 2025 é a mudança – em andamento – da visão que boa parte das empresas tem hoje sobre logística.

    Quem não entendeu essa visão nova já começou a ficar para trás. Embora pareça utópico, pensar a estratégia logística daqui para frente exige imaginar um futuro em que todos os caminhões da frota que atende à sua empresa vão viajar sempre cheios. Ao realizar uma entrega, terão outra marcada na agenda, agregarão inteligência à escolha das cargas. Nenhum quilômetro será percorrido em vão. Todo motorista poderá entregar mais utilizando menos recursos. Esse é o novo parâmetro.  

    Apesar de que até agora ninguém tenha conseguido os desejados 100% de aproveitamento, esse tipo de visão é pelo menos um bom norte. Sim, trata-se de uma nova Estrada. A visão de rodar com o caminhão sempre cheio é impulsionada por times com profundo conhecimento sobre a rotina do transporte, que usam sua experiência para inovar, reestruturar o frete conforme os novos tempos e fazer da digitalização uma das suas ferramentas de alta performance.

    Claro que há obstáculos. De acordo com estimativas do mercado brasileiro, os caminhões ainda rodam vazios em média entre 30% e 40% do seu tempo. As organizações têm percebido, no entanto, que não há alternativa para se manter competitivo no mercado a não ser abraçar uma nova visão sobre a logística. Tem ficado mais evidente a diferença entre empresas que pararam no analógico e as que souberam incorporar mudanças para dar um salto em nível de serviço, agilidade e redução de custos.

    Por isso, não gosto de dizer que tecnologia é tendência para 2025. Ano a ano a tecnologia se encaixa nessa categoria, não é nenhuma novidade. Segundo a consultoria McKinsey, somente 13% das organizações do Brasil que digitalizaram parte de suas cadeias de suprimento conseguem aproveitar o potencial completo do que implantaram. Então, a tecnologia chegou, e qual foi a consequência disso?

    Se em muitos casos os resultados da chegada de recursos tecnológicos ainda não atingiram o seu auge, observo dentro das empresas que existe uma percepção maior sobre a necessidade de se organizar para expandir os efeitos da inovação.

    Existe uma consciência de que precisamos envolver experiência em frete, revisar e simplificar processos, capacitar pessoas, reassumir a estratégia do transporte de cargas dentro das organizações e, com visão sistêmica, abarcar tudo o que puder gerar eficiência operacional na logística. Ou seja: jamais perder de vista a possibilidade de rodar com o caminhão cheio o tempo todo.  

    A nova visão sobre a logística é o que nos faz compreender melhor o papel da sustentabilidade na Estrada também. Incentivar uma inteligência sustentável com soluções que já nasçam com impactos reduzidos, ajudando a consumir menos combustível, gerar menos gases nocivos para o meio ambiente e aumentar a qualidade de vida dos profissionais envolvidos na logística. Mais tendência do que a sustentabilidade em si é a nova visão da logística, que não consegue existir sem esses princípios.  

    E a sua empresa? Já mudou a visão que tem sobre a logística?

  • Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    A maioria dos textos sobre tendências em logística para 2025 que você vai ler seguirão linha semelhante entre si. Se me der a chance de adivinhar, arrisco dizer que vão falar sobre dados, inteligência artificial e sustentabilidade. Eu prefiro começar por uma premissa diferente: uma das principais tendências do transporte de cargas para 2025 é a mudança – em andamento – da visão que boa parte das empresas tem hoje sobre logística.

    Quem não entendeu essa visão nova já começou a ficar para trás. Embora pareça utópico, pensar a estratégia logística daqui para frente exige imaginar um futuro em que todos os caminhões da frota que atende à sua empresa vão viajar sempre cheios. Ao realizar uma entrega, terão outra marcada na agenda, agregarão inteligência à escolha das cargas. Nenhum quilômetro será percorrido em vão. Todo motorista poderá entregar mais utilizando menos recursos. Esse é o novo parâmetro.  

    Apesar de que até agora ninguém tenha conseguido os desejados 100% de aproveitamento, esse tipo de visão é pelo menos um bom norte. Sim, trata-se de uma nova Estrada. A visão de rodar com o caminhão sempre cheio é impulsionada por times com profundo conhecimento sobre a rotina do transporte, que usam sua experiência para inovar, reestruturar o frete conforme os novos tempos e fazer da digitalização uma das suas ferramentas de alta performance.

    Claro que há obstáculos. De acordo com estimativas do mercado brasileiro, os caminhões ainda rodam vazios em média entre 30% e 40% do seu tempo. As organizações têm percebido, no entanto, que não há alternativa para se manter competitivo no mercado a não ser abraçar uma nova visão sobre a logística. Tem ficado mais evidente a diferença entre empresas que pararam no analógico e as que souberam incorporar mudanças para dar um salto em nível de serviço, agilidade e redução de custos.

    Por isso, não gosto de dizer que tecnologia é tendência para 2025. Ano a ano a tecnologia se encaixa nessa categoria, não é nenhuma novidade. Segundo a consultoria McKinsey, somente 13% das organizações do Brasil que digitalizaram parte de suas cadeias de suprimento conseguem aproveitar o potencial completo do que implantaram. Então, a tecnologia chegou, e qual foi a consequência disso?

    Se em muitos casos os resultados da chegada de recursos tecnológicos ainda não atingiram o seu auge, observo dentro das empresas que existe uma percepção maior sobre a necessidade de se organizar para expandir os efeitos da inovação.

    Existe uma consciência de que precisamos envolver experiência em frete, revisar e simplificar processos, capacitar pessoas, reassumir a estratégia do transporte de cargas dentro das organizações e, com visão sistêmica, abarcar tudo o que puder gerar eficiência operacional na logística. Ou seja: jamais perder de vista a possibilidade de rodar com o caminhão cheio o tempo todo.  

    A nova visão sobre a logística é o que nos faz compreender melhor o papel da sustentabilidade na Estrada também. Incentivar uma inteligência sustentável com soluções que já nasçam com impactos reduzidos, ajudando a consumir menos combustível, gerar menos gases nocivos para o meio ambiente e aumentar a qualidade de vida dos profissionais envolvidos na logística. Mais tendência do que a sustentabilidade em si é a nova visão da logística, que não consegue existir sem esses princípios.  

    E a sua empresa? Já mudou a visão que tem sobre a logística?

  • Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    A Inteligência Artificial (IA) está deixando de ser uma tendência para se consolidar como uma força transformadora nas operações empresariais. Na NRF 2025, o impacto da automação baseada em IA foi amplamente discutido, revelando seu potencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.

    Participei de diversas conversas enriquecedoras que destacaram como a automação está moldando o futuro dos negócios, trazendo inovação para processos que antes dependiam exclusivamente de intervenção humana.

    Saindo da teoria

    Entre os exemplos apresentados no evento, alguns se destacam pela aplicação direta e os resultados significativos:

    1. Finanças e reconciliação: a automação de processos financeiros está ajudando empresas a minimizar erros e liberar equipes para tarefas estratégicas. Um sistema automatizado pode validar transações e gerar relatórios precisos em um ritmo que seria impossível manualmente.
    2. Integração de colaboradores: grandes empresas como PepsiCo estão utilizando automação para agilizar a integração de novos funcionários, eliminando barreiras burocráticas e garantindo produtividade desde o início.
    3. Cadeia de suprimentos: com a automação, processos como o upload de dados de pedidos são otimizados, reduzindo atrasos e melhorando a eficiência operacional.
    4. Gestão de conhecimento: sistemas de IA generativa permitem criar bases de conhecimento inteligentes, organizando informações de forma acessível e respondendo a dúvidas de forma contextual, o que melhora o fluxo de informações internas.

    Desvendando o futuro

    A implementação da automação com IA, embora promissora, apresenta desafios consideráveis. Modelos precisam ser ajustados para as necessidades específicas de cada organização, exigindo esforços em treinamento e governança de dados. 

    Além disso, a qualidade dos dados é fundamental. Dados inconsistentes ou incompletos podem comprometer a eficácia dos sistemas automatizados, subestimando seu verdadeiro potencial.

    Uma abordagem recomendada é começar pequeno. Projetos-piloto de alto impacto, mas simples, ajudam a demonstrar o valor da automação. Ao analisar os resultados e propor melhorias, é possível criar confiança e expandir a escala dos esforços.

    A combinação da IA generativa com gestão de dados estruturados e não estruturados representa o próximo salto evolutivo. Imagine sistemas capazes de responder a perguntas complexas, como análises de desempenho de vendas em regiões específicas, em segundos. Esse futuro já está sendo moldado por empresas que priorizam governança, segurança e design centrado no usuário.

    A automação não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um catalisador de mudanças estruturais que reconfiguram processos e abrem caminho para inovações ainda maiores. Investir na integração dessas soluções significa, acima de tudo, preparar sua organização para os desafios e oportunidades do amanhã.

    Ao adotar essa tecnologia de forma estratégica e ética, as empresas podem não apenas otimizar processos, mas também alcançar um nível de excelência operacional que define os líderes de mercado.

  • Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    A Inteligência Artificial (IA) está deixando de ser uma tendência para se consolidar como uma força transformadora nas operações empresariais. Na NRF 2025, o impacto da automação baseada em IA foi amplamente discutido, revelando seu potencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.

    Participei de diversas conversas enriquecedoras que destacaram como a automação está moldando o futuro dos negócios, trazendo inovação para processos que antes dependiam exclusivamente de intervenção humana.

    Saindo da teoria

    Entre os exemplos apresentados no evento, alguns se destacam pela aplicação direta e os resultados significativos:

    1. Finanças e reconciliação: a automação de processos financeiros está ajudando empresas a minimizar erros e liberar equipes para tarefas estratégicas. Um sistema automatizado pode validar transações e gerar relatórios precisos em um ritmo que seria impossível manualmente.
    2. Integração de colaboradores: grandes empresas como PepsiCo estão utilizando automação para agilizar a integração de novos funcionários, eliminando barreiras burocráticas e garantindo produtividade desde o início.
    3. Cadeia de suprimentos: com a automação, processos como o upload de dados de pedidos são otimizados, reduzindo atrasos e melhorando a eficiência operacional.
    4. Gestão de conhecimento: sistemas de IA generativa permitem criar bases de conhecimento inteligentes, organizando informações de forma acessível e respondendo a dúvidas de forma contextual, o que melhora o fluxo de informações internas.

    Desvendando o futuro

    A implementação da automação com IA, embora promissora, apresenta desafios consideráveis. Modelos precisam ser ajustados para as necessidades específicas de cada organização, exigindo esforços em treinamento e governança de dados. 

    Além disso, a qualidade dos dados é fundamental. Dados inconsistentes ou incompletos podem comprometer a eficácia dos sistemas automatizados, subestimando seu verdadeiro potencial.

    Uma abordagem recomendada é começar pequeno. Projetos-piloto de alto impacto, mas simples, ajudam a demonstrar o valor da automação. Ao analisar os resultados e propor melhorias, é possível criar confiança e expandir a escala dos esforços.

    A combinação da IA generativa com gestão de dados estruturados e não estruturados representa o próximo salto evolutivo. Imagine sistemas capazes de responder a perguntas complexas, como análises de desempenho de vendas em regiões específicas, em segundos. Esse futuro já está sendo moldado por empresas que priorizam governança, segurança e design centrado no usuário.

    A automação não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um catalisador de mudanças estruturais que reconfiguram processos e abrem caminho para inovações ainda maiores. Investir na integração dessas soluções significa, acima de tudo, preparar sua organização para os desafios e oportunidades do amanhã.

    Ao adotar essa tecnologia de forma estratégica e ética, as empresas podem não apenas otimizar processos, mas também alcançar um nível de excelência operacional que define os líderes de mercado.

  • ‘Coworkings são incubadoras de inovação para startups em ascensão’, diz especialista

    ‘Coworkings são incubadoras de inovação para startups em ascensão’, diz especialista

    A pandemia trouxe mudanças significativas no comportamento das corporações, consolidando práticas que continuam fortes até hoje. A Swile Brasil, em parceria com a Leme Consultoria, realizou uma pesquisa intitulada “Planeta Firma – Anuário de Benefícios Corporativos, Boas Práticas e Tendências para os Recursos Humanos”. O levantamento revelou que 33% das organizações adotam o modelo presencial, enquanto 32% optam pelo formato híbrido. Nesse contexto, os escritórios de coworking têm ganhado destaque por oferecerem a flexibilidade necessária para empresas que combinam dias presenciais e home office em suas rotinas.

    “Espaços como os escritórios compartilhados e coworkings estão sendo preferidos por companhias em ascensão por funcionarem como incubadoras de inovação e colaboração”, afirma Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, rede global do setor. “É um conceito de ambiente profissional que evoluiu desde os anos 2000 para uma indústria completa no pós-pandemia, demonstrando um potencial criativo gigantesco para organizações em processo de crescimento”, complementa. 

    Outros dados reforçam essa perspectiva para os próximos anos. Uma pesquisa do International Workplace Group aponta que 67% dos recrutadores têm percebido uma tendência crescente de profissionais deixarem empresas que retornam ao modelo presencial integral, com cinco dias por semana no escritório. Esse cenário evidencia o potencial transformador dos coworkings, que oferecem soluções flexíveis e alinhadas às novas demandas do mercado de trabalho.

    Foco no core business

    Um dos diferenciais que tornam os coworkings ecossistemas de amadurecimento de novos negócios é a sua economia em relação a um escritório tradicional. Profissionais que trabalham nesses espaços economizam em custos operacionais. 

    Para Moral, essa redução de gastos permite que as companhias possuam um ritmo de crescimento sem burocracias e empecilhos. “A agilidade é essencial em um mercado dinâmico e competitivo, então organizações como startups precisam de locais de trabalho que não travem os seus processos. A própria variedade de serviços compartilhados, como internet, limpeza e facilities, eliminam a necessidade de investimentos em infraestrutura própria, permitindo que as marcas foquem no que realmente importa: o negócio em si”, explica.

    O especialista ainda destaca que os coworkings funcionam como “celeiros de ideias” por promoverem trocas profissionais que venham a contribuir com o desenvolvimento das empresas, como eventos, workshops, palestras e o próprio networking em geral. “É um espaço que reúne pessoas de diferentes áreas, que compartilham experiências e conhecimentos. Portanto, estimula a criatividade e abre margem para a produção de soluções originais, que suprem as demandas do mercado”, finaliza.

  • Prepare-se para o mercado do futuro: as profissões que conectam inovação e sucesso

    Prepare-se para o mercado do futuro: as profissões que conectam inovação e sucesso

    O futuro do mercado de trabalho já começou e ele está fortemente conectado ao digital. Profissões como Marketing Digital, Social Media, Gestor de Tráfego e Analista de Métricas e KPIs estão em destaque como algumas das mais promissoras para 2025. Além disso, funções emergentes como Social Seller e Podcasters consolidam sua relevância e importância ao atender demandas crescentes de um mercado cada vez mais orientado à experiência do usuário e à personalização. Mas, como estar preparado para atuar em um cenário tão dinâmico e competitivo? 

    De acordo com especialistas, áreas ligadas ao marketing digital e à tecnologia continuam em crescimento exponencial. Com oportunidades de crescimento rápido, essas profissões têm atraído profissionais e estudantes de diversas áreas. Entretanto, o sucesso não vem apenas da demanda do mercado, mas sim da preparação individual. Para isso, é necessário buscar capacitação em instituições renomadas, as quais oferecem não apenas conhecimento técnico e teórico, mas também o desenvolvimento de habilidades práticas e estratégias de aplicação no mundo real. 

    Estudar não é mais um diferencial, pois é o mínimo para quem deseja se destacar. Dominar conceitos de métricas, comunicação estratégica e gestão é apenas o pontapé inicial. O profissional do futuro precisa ser organizado, criativo, comunicativo e, claro, atualizado. Afinal, ferramentas, algoritmos e tendências mudam quase tão rápido quanto são lançados. 

    Outro ponto essencial para se destacar é dominar as ferramentas e plataformas de inteligência artificial. Atualmente, a IA não apenas otimiza processos, mas também amplia as possibilidades de atuação. Seja no planejamento de campanhas, análise de dados ou até mesmo, na criação de conteúdo. Compreender como integrar essas tecnologias ao cotidiano é um divisor de águas. 

    Por exemplo, um Social Media que utiliza IA para automatizar postagens, monitorar engajamento em tempo real e até analisar tendências do mercado está à frente de seus concorrentes. É esse olhar estratégico que o mercado busca. 

    Em um mundo onde o conhecimento se renova rapidamente, estudar precisa ser um hábito. Não basta consumir informações superficiais e rasas, é necessário dominar métodos de pesquisa, executar estudos profundos e experimentar na prática. Isso garante não apenas um diferencial competitivo, mas também a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado. 

    Se você está pensando em investir na sua formação, busque cursos alinhados às demandas do mercado. Seja um curso em gestão de mídias ou uma especialização em análise de métricas. Saiba que as instituições de ensino certas oferecem uma base sólida para que você desenvolva uma carreira de sucesso. 

    Por fim, lembre-se: o profissional do futuro não é aquele que sabe tudo, mas aquele que nunca para de aprender. Invista em você, no seu conhecimento e na sua capacidade de adaptação. 

  • NRF 2025: varejo prova que os dados são o combustível fundamental da IA Generativa

    NRF 2025: varejo prova que os dados são o combustível fundamental da IA Generativa

    As lideranças presentes na NRF 2025, maior feira de varejo do mundo que começou no dia 12 de janeiro, em Nova York, confirmaram: a Inteligência Artificial (IA) Generativa é um dos temas mais quentes do momento. Porém, é perceptível o quanto a discussão está indo muito além de um hype passageiro.

    Isso se deve principalmente ao seu pano de fundo: os dados. Líderes de gigantes como Levi’s, Walmart e Craig destacaram em suas palestras que essa é a verdadeira chave para o sucesso dessa tecnologia. 

    Vários CEOs, CMOs, vice-presidentes ressaltaram a importância de organizar e investir em dados de qualidade, prontamente disponíveis para impulsionar a IA em diferentes áreas. Só assim os esforços que cercam essa ferramenta tecnológica irão caminhar em prol de todo o negócio, trazendo benefícios reais.

    Os três ‘Cs’ da jornada de dados
    Outro ponto interessante do debate sobre IA Generativa na feira foi levantado por Jennifer Acerra, vice-presidente de Customer Insights do Walmart. A executiva apresentou os três “Cs” essenciais para uma jornada de dados bem-sucedida: curiosidade, colaboração e coragem. 

    A curiosidade, segundo ela, é o motor para explorar oportunidades a partir dos dados. Já a colaboração entre times permite que as descobertas se tornem realidade. E a coragem é essencial para abraçar novas ferramentas digitais e transformar o potencial de cada uma delas em resultados concretos.

    Dentro dessa dinâmica, também fica claro o quanto o papel da área de tecnologia mudou. CIOs e CTOs estão deixando de ser apenas suporte e assumindo posições estratégicas, participando ativamente das decisões das empresas.

    Por essa razão, há um olhar cada vez mais atento para a capacitação dos profissionais do setor. Eles precisam se desenvolver para além de um âmbito técnico, entendendo cada particularidade e objetivo do negócio 

    Todas essas tendências comprovam a importância crescente da tecnologia para o sucesso das empresas. A NRF 2025 deixa claro o quanto esse cenário, guiado pela IA generativa e os dados, já é uma realidade e deve ser um grande agente para promover resultados transformadores no futuro do varejo.

  • Três mudanças estratégicas que empresários devem adotar para impulsionar o crescimento em 2025

    Três mudanças estratégicas que empresários devem adotar para impulsionar o crescimento em 2025

    Negócios bem-sucedidos têm em comum a capacidade de ajustar suas estruturas organizacionais para manter sua eficiência e competitividade no mercado. E a base para esse processo é o alinhamento entre os valores e as estratégias de longo prazo, que, por sua vez, devem se refletir nas atividades operacionais.

    Os principais responsáveis por garantir essa sinergia são as lideranças. Uma pesquisa da Gallup mostrou que 70% do engajamento e da produtividade dos colaboradores estão diretamente ligados à atuação de seus líderes. Por isso, fortalecer a camada tática é primordial para que o planejamento seja efetivamente traduzido em ações práticas.  

    Para Marcus Marques, referência em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, empresas que realizam mudanças periódicas e estratégicas no organograma conseguem navegar melhor pelas incertezas do mercado. “Planejar com maestria não é luxo, é necessidade. Cada ajuste, plano e estratégia deve ser feito com precisão e visão de futuro, para que a empresa não apenas sobreviva, mas prospere e seja destaque em um mercado tão competitivo”, afirma o especialista.  

    1. Reforce a liderança estratégica  

    Lideranças fortes e alinhadas aos valores da empresa são fundamentais para orientar o crescimento sustentável. Elas devem atuar como guardiãs da missão, da visão e valores do negócio, garantindo que cada decisão esteja conectada aos objetivos de longo prazo. “Líderes estratégicos são aqueles capazes de antecipar tendências e se adaptar ao mercado, sem deixar os valores corporativos de lado, uma vez que a cultura da empresa precisa ser seguida para que os resultados também sejam alcançados”, explica Marques. 

    Para 2025, é essencial que as lideranças acompanhem as tendências e incorporem metodologias ágeis e baseadas em dados, como com o uso da inteligência artificial. No entanto, essa integração deve ser feita de maneira criteriosa e alinhada às necessidades específicas do negócio, garantindo que sejam adotadas de forma sustentável. “Quando utilizadas com propósito e clareza, ferramentas inovadoras e que façam sentido com o negócio conectam os objetivos da empresa às práticas diárias, promovendo melhores resultados”, ressalta o especialista.

    1. Capacite a camada tática  

    Gestores, supervisores e líderes, que formam a camada tática da organização, têm o papel de conectar a estratégia ao dia a dia. Quando capacitados, esses profissionais conseguem transformar diretrizes estratégicas em ações práticas.

    Empresas que capacitam seus gestores colhem benefícios como maior engajamento das equipes, redução de erros e uma implementação mais ágil do planejamento. “Eles são a ponte entre a visão da diretoria e a execução operacional. Investir em treinamento contínuo e em metodologias que facilitem a comunicação e o monitoramento de desempenho faz toda a diferença”, recomenda Marques. 

    1. Otimize o operacional  

    A organização e bom desempenho dos colaboradores reflete diretamente no sucesso do planejamento estratégico. Equipes operacionais treinadas, bem preparadas e ágeis conseguem entregar resultados com menos recursos, otimizando custos e elevando a qualidade dos produtos ou serviços. 

    Para Marques, a chave está na execução precisa de cada ajuste na estrutura organizacional. “Potencializar o operacional não é apenas sobre eficiência, mas sobre criar uma cultura de melhoria contínua. Com um plano bem estruturado, mudanças deixam de ser riscos e passam a ser oportunidades de crescimento”, finaliza.