Category: Artigos

  • Há uma ponte direta com o seu consumidor

    Há uma ponte direta com o seu consumidor

    Um dia desses desisti de pegar um avião para Nova Iorque. Na verdade, todo início de janeiro, há anos, eu desisto de pegar um avião para Nova Iorque. Tão certo quanto todo início de dezembro eu planejo pegá-lo em janeiro. NRF. National Retail Federation. A grande feira mundial do varejo.  

    É período de férias escolares e acabo sempre priorizando a família, sol e calor. Mas nem por isso deixo de ler, ver e ouvir as tendências que chegam fresquinhas da Big Apple. Esse ano chamou demais a minha atenção o podcast #boravarejo do Alfredo Soares com o Mariano Gomide, co-CEO da Vtex. O cara deu uma aula sobre empreendedorismo, varejo, gestão e e-commerce em 40 min. E sobre NY.  

    Mas eu acabei por me fixar num ponto. Que vem ao encontro do novo momento da minha empresa, especialmente pós-pandemia. Mariano falou da importância de as marcas terem algum tipo de interlocução direta com seu público, com sua base. Nos últimos anos, acompanhamos o aumento do custo de anunciar nas bigtechs, especialmente Google e Meta. Um desafio cada vez maior para os marketeiros digitais é gerar leads nessas grandes plataformas de comunicação. É difícil converter no orgânico, mas ainda mais no pago.  

    Em paralelo, os algoritmos das redes sociais evoluíram muito nesse mesmo período e é fato que as redes entregam cada vez menos conteúdo para os seguidores da marca. Também está, portanto, cada vez mais difícil gerar engajamento. Mariano falou da necessidade imperativa das marcas falarem direto com seu consumidor, sem intermediários. Os demais presentes no estúdio fizeram coro. Também ressaltaram a importância da frequência da comunicação.  

    Há basicamente três formas de uma empresa se comunicar diretamente com seu público. Telefone, mensagem direta, e-mail. Não vou perder tempo com o telefone que, se ainda é muito utilizado e mediamente eficaz para telemarketing, certamente não se presta a uma comunicação tão frequente quanto não invasiva. Sim, a empresa precisa se comunicar várias vezes por semana, mas sem invadir/incomodar seu lead/cliente/prospect.   

    Passamos então às mensagens diretas. SMS, WhatsApp e as mensagens diretas em redes sociais. Se o WhatsApp se consagrou a partir da pandemia como canal direto de venda, e de fato é surpreendente a eficácia desse canal para o momento da compra (isso foi muito ressaltado pelo Alfredo Soares no pós NRF em São Paulo), ele certamente não se presta para o dia a dia da comunicação entre a marca e seu consumidor. Se torna dessa forma invasivo também.  

    Chegamos ao patinho feio da comunicação digital, o “tio da sukita” da internet, o velho, chato e lento e-mail. Engano. O e-mail jamais morreu; e o e-mail marketing não apenas não morreu com ele como cresceu muito em paralelo ao crescimento do e-commerce e a esse mundo pós-pandêmico. Ele é a ponte perfeita que sua empresa pode não estar pegando. De todos os meios acima é o mais barato. Mas mais do que isso é o mais eficaz.   

    Com a evolução da automação de marketing digital, hoje é possível criar réguas de relacionamento com uma base que fará a comunicação de acordo com o comportamento do consumidor. E o grande barato (com o perdão do trocadilho) é que o e-mail é a comunicação central, mas ela é automatizada também com SMS e WhatsApp. Tudo integrado.   

    Se seu visitante do site abandona o carrinho de compras ele recebe um e-mail, se ele visita a sua loja, recebe um e-mail de boas-vindas. No seu aniversário? Um e-mail. Ele comprou? Que tal um WhatsApp com um cashback? Se ele clicou no blog do site, quem sabe um e-mail com mais conteúdo? Pronto, está estabelecida uma comunicação direta entre marca e público. Ela não depende de algoritmo, mas do próprio trabalho da marca. Ela representa o próprio veículo da marca. Também por meio dela a empresa pode aumentar exponencialmente sua base de dados, enriquecendo-a e assim gerando automações ainda mais certeiras.  

    O e-mail marketing segue sendo o maior “roi” (retorno sobre investimento) do digital nos EUA e UK, e aqui no Brasil uma das mídias de maior resultado para o e-commerce, segundo especialistas como Rafael Kiso.  

    E a sua empresa? Já usa essa ponte ou segue à mercê das águas turbulentas das poderosas bigtechs? 

  • Há uma ponte direta com o seu consumidor

    Há uma ponte direta com o seu consumidor

    Um dia desses desisti de pegar um avião para Nova Iorque. Na verdade, todo início de janeiro, há anos, eu desisto de pegar um avião para Nova Iorque. Tão certo quanto todo início de dezembro eu planejo pegá-lo em janeiro. NRF. National Retail Federation. A grande feira mundial do varejo.  

    É período de férias escolares e acabo sempre priorizando a família, sol e calor. Mas nem por isso deixo de ler, ver e ouvir as tendências que chegam fresquinhas da Big Apple. Esse ano chamou demais a minha atenção o podcast #boravarejo do Alfredo Soares com o Mariano Gomide, co-CEO da Vtex. O cara deu uma aula sobre empreendedorismo, varejo, gestão e e-commerce em 40 min. E sobre NY.  

    Mas eu acabei por me fixar num ponto. Que vem ao encontro do novo momento da minha empresa, especialmente pós-pandemia. Mariano falou da importância de as marcas terem algum tipo de interlocução direta com seu público, com sua base. Nos últimos anos, acompanhamos o aumento do custo de anunciar nas bigtechs, especialmente Google e Meta. Um desafio cada vez maior para os marketeiros digitais é gerar leads nessas grandes plataformas de comunicação. É difícil converter no orgânico, mas ainda mais no pago.  

    Em paralelo, os algoritmos das redes sociais evoluíram muito nesse mesmo período e é fato que as redes entregam cada vez menos conteúdo para os seguidores da marca. Também está, portanto, cada vez mais difícil gerar engajamento. Mariano falou da necessidade imperativa das marcas falarem direto com seu consumidor, sem intermediários. Os demais presentes no estúdio fizeram coro. Também ressaltaram a importância da frequência da comunicação.  

    Há basicamente três formas de uma empresa se comunicar diretamente com seu público. Telefone, mensagem direta, e-mail. Não vou perder tempo com o telefone que, se ainda é muito utilizado e mediamente eficaz para telemarketing, certamente não se presta a uma comunicação tão frequente quanto não invasiva. Sim, a empresa precisa se comunicar várias vezes por semana, mas sem invadir/incomodar seu lead/cliente/prospect.   

    Passamos então às mensagens diretas. SMS, WhatsApp e as mensagens diretas em redes sociais. Se o WhatsApp se consagrou a partir da pandemia como canal direto de venda, e de fato é surpreendente a eficácia desse canal para o momento da compra (isso foi muito ressaltado pelo Alfredo Soares no pós NRF em São Paulo), ele certamente não se presta para o dia a dia da comunicação entre a marca e seu consumidor. Se torna dessa forma invasivo também.  

    Chegamos ao patinho feio da comunicação digital, o “tio da sukita” da internet, o velho, chato e lento e-mail. Engano. O e-mail jamais morreu; e o e-mail marketing não apenas não morreu com ele como cresceu muito em paralelo ao crescimento do e-commerce e a esse mundo pós-pandêmico. Ele é a ponte perfeita que sua empresa pode não estar pegando. De todos os meios acima é o mais barato. Mas mais do que isso é o mais eficaz.   

    Com a evolução da automação de marketing digital, hoje é possível criar réguas de relacionamento com uma base que fará a comunicação de acordo com o comportamento do consumidor. E o grande barato (com o perdão do trocadilho) é que o e-mail é a comunicação central, mas ela é automatizada também com SMS e WhatsApp. Tudo integrado.   

    Se seu visitante do site abandona o carrinho de compras ele recebe um e-mail, se ele visita a sua loja, recebe um e-mail de boas-vindas. No seu aniversário? Um e-mail. Ele comprou? Que tal um WhatsApp com um cashback? Se ele clicou no blog do site, quem sabe um e-mail com mais conteúdo? Pronto, está estabelecida uma comunicação direta entre marca e público. Ela não depende de algoritmo, mas do próprio trabalho da marca. Ela representa o próprio veículo da marca. Também por meio dela a empresa pode aumentar exponencialmente sua base de dados, enriquecendo-a e assim gerando automações ainda mais certeiras.  

    O e-mail marketing segue sendo o maior “roi” (retorno sobre investimento) do digital nos EUA e UK, e aqui no Brasil uma das mídias de maior resultado para o e-commerce, segundo especialistas como Rafael Kiso.  

    E a sua empresa? Já usa essa ponte ou segue à mercê das águas turbulentas das poderosas bigtechs? 

  • Como o CEO deve ter o Conselho de Administração como parceiro estratégico na era da IA

    Como o CEO deve ter o Conselho de Administração como parceiro estratégico na era da IA

    Em um mundo corporativo cada vez mais dinâmico e competitivo, a colaboração entre o CEO e o Board (Conselho de Administração) tem se tornado um fator crítico para impulsionar o crescimento e garantir a criação de valor a longo prazo. Um estudo recente revelou que conselhos que trabalham de forma estreita com seus CEOs têm o dobro das chances de gerar impacto significativo para suas organizações. No contexto brasileiro, onde a adoção da Inteligência Artificial (IA) se acelera, essa sinergia se torna ainda mais crucial para impulsionar o crescimento, a inovação e a governança estratégica.

    A integração de IA na estratégia corporativa exige que os Boards não apenas compreendam as oportunidades e riscos dessa tecnologia, mas também forneçam direção estratégica para sua implementação eficaz. No entanto, pesquisas indicam que a maioria dos conselhos ainda tem pouca experiência com IA, e apenas 14% discutem esse tema em todas as reuniões. Esse vácuo pode comprometer decisões críticas sobre segurança, ética e impacto regulatório, retardando o crescimento e a competitividade das organizações. No entanto, o cenário está mudando, com 59% dos membros de conselhos afirmando que estão fortalecendo a colaboração com as equipes de gestão, especialmente com o CEO, em resposta a desafios como a IA Generativa, a segurança cibernética e a transição para o net zero.

    No Brasil, onde multinacionais tecnológicas enfrentam desafios específicos, como a regulação da IA, transformação digital acelerada e escassez de talentos qualificados, a colaboração eficaz entre CEO e Board pode ser um diferencial competitivo. Conforme apontou um estudo, a maioria dos CEOs brasileiros de organizações de alto desempenho prioriza o crescimento, mesmo em um cenário econômico desafiador. Por isso, a tomada de decisão precisa ser rápida e assertiva, levando em conta aspectos como escalabilidade da IA, cibersegurança e governança digital. Os CEOs que contam com um conselho engajado e bem-informado conseguem antever tendências, mitigar riscos e explorar oportunidades de expansão para novos mercados com mais eficácia.

    Para o CEO de uma empresa de tecnologia no Brasil, a colaboração com o Conselho de Administração é fundamental para navegar nesse cenário em constante mudança. O Board, com sua visão estratégica e experiência diversificada, pode fornecer insights valiosos sobre as oportunidades e os desafios da adoção da IA, bem como sobre as melhores práticas de governança e gestão de riscos. Juntos, o CEO e o Conselho podem definir uma estratégia de IA alinhada com os objetivos de negócios da empresa, identificar os investimentos prioritários e garantir que a organização esteja preparada para aproveitar ao máximo o potencial da IA.

    A implementação de IA em escala também exige que o conselho e o CEO adotem processos de comunicação transparentes e eficientes. Segundo um levantamento, Boards que mantêm uma colaboração próxima ao CEO têm 2,4 vezes mais chances de realizar reuniões produtivas e de alto impacto. Essa comunicação frequente permite que o conselho compreenda melhor as necessidades operacionais da companhia, garantindo que as decisões sejam alinhadas à estratégia corporativa e que os investimentos em IA sejam direcionados de forma a gerar retorno real.

    Uma governança eficaz também requer que os Boards invistam na sua própria educação em IA. Organizações que introduzem programas de capacitação para seus conselheiros ou contam com especialistas externos para assessorar a tomada de decisão demonstram maior capacidade de adotar IA de maneira segura e inovadora. Essa abordagem contribui para reduzir resistências internas e fortalecer a confiança no uso da tecnologia como impulsionadora de novos negócios.

    A adoção da IA no Brasil apresenta desafios e oportunidades únicas. O país possui um grande potencial de crescimento nesse campo, impulsionado por uma população jovem e conectada, um ecossistema de startups vibrante e um crescente investimento em tecnologia. No entanto, também enfrenta desafios como a falta de talentos especializados, a necessidade de regulamentação e a preocupação com os impactos éticos e sociais da IA.

    No cenário global, no qual as grandes potências econômicas ajustam suas políticas comerciais e tecnológicas, as multinacionais precisam equilibrar agilidade e segurança na adoção de IA. Por isso, os CEOs no Brasil devem garantir que seus conselhos estejam preparados para navegar em um ambiente regulatório cada vez mais complexo e para explorar modelos de negócio baseados em IA que possam escalar globalmente. Aquelas organizações que conseguem estruturar essa parceria entre CEO e conselho de forma eficaz tendem a se destacar, transformando desafios em oportunidades de crescimento sustentável.

    Em 2025, o CEO brasileiro de sucesso será aquele que conseguir combinar visão estratégica, conhecimento técnico e habilidades de liderança para transformar a IA em um motor de crescimento e criação de valor para a empresa. O sucesso nesta era não depende mais apenas de tecnologia de ponta, mas da capacidade das lideranças de atuarem de forma coordenada e visionária. Neste sentido, a parceria com um Board engajado e colaborativo será um diferencial fundamental para alcançar esse objetivo, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo e decisão ágil. Desta forma é possível estar mais bem posicionado para capturar valor e criar um futuro de crescimento sustentável e inovação constante.

  • Deepfake: desafios e soluções para a prevenção de fraudes

    Deepfake: desafios e soluções para a prevenção de fraudes

    O avanço da tecnologia de deepfake tem gerado sérios desafios para a segurança digital. No Brasil, esse tipo de fraude tem se espalhado com rapidez: em outubro de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a operação “DeGenerative AI”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em invasão de contas bancárias utilizando aplicativos de inteligência artificial.

    O grupo investigado realizou mais de 550 tentativas de invasão a contas bancárias de correntistas de bancos digitais, por meio de ataques coordenados, uso de dados de terceiros e de deepfake, em que, a partir do método conseguiram reproduzir a imagem dos correntistas para validar procedimentos de abertura de contas e habilitação de novos dispositivos. A quadrilha conseguiu movimentar cerca de R$ 110.000.000 por meio de contas de PF e PJ, em atividades que sugerem Lavagem de Dinheiro — o estrago só não foi pior por conta da auditoria de  de prevenção de fraudes dos bancos, que conseguiram barrar grande parte das fraudes.

    A técnica de deepfake está em constante evolução — e tende a crescer ainda mais: conforme pesquisa da Deloitte, é possível encontrar na deep web softwares de fraude com preços que variam de US$20 a milhares de dólares, o que mostra o poder da economia global de fraudes, termo usado pela Javelin Strategy & Research para falar desta crescente das atividades criminosas que são conduzidas em uma escala global, incluindo diversos tipos de fraudes.

    Conforme o Fraud Report Financeiro, feito pela idwall, as fraudes de alta complexidade aumentaram 16% quando comparamos o primeiro trimestre de 2023 com o de 2024. Mas quando falamos em alta complexidade, quais fraudes as empresas devem ficar atentas?

    Há dois tipos mais frequentes: a criação de usuários e documentos com dados sintéticos, em que fraudadores geram documentos e rostos falsificados a partir de dados reais, tornando a fraude mais convincente e difícil de detectar; e a manipulação de selfies, em que um documento verdadeiro é combinado com uma foto gerada por deepfake para burlar sistemas de reconhecimento facial. Essas fraudes podem acontecer  em diversos momentos da jornada digital, como no cadastro de novos clientes, na troca de dispositivos ou de senhas, e nas solicitações de novos produtos e crédito, por exemplo.

    Criar soluções eficazes de segurança digital é tão complexo quanto prevenir fraudes — especialmente quando consideramos que o mercado brasileiro possui particularidades, como modelos de celulares e sistemas operacionais diversos, dispositivos móveis em uso mais antigos e uma parcela da população com acesso à internet limitado, o que dificulta a implementação de tecnologias avançadas de segurança.

    Porém, mesmo em meio às adversidades, é essencial garantir um alto nível de proteção contra fraudadores que aprimoram constantemente suas técnicas; por isso, muitas empresas começaram a testar suas ferramentas utilizando alguns métodos que os fraudadores já usam, como máscaras 2D e 3D, com o objetivo de simular rostos e tentar burlar sistemas de autenticação. Além disso, exigir certificações que asseguram que a validação biométrica usada é eficiente na detecção de deepfakes — como é o caso do selo iBeta 2 —, é primordial para as empresas adotarem uma tecnologia confiável e segura.

    No entanto, apenas a verificação biométrica não é suficiente para detectar deepfakes: é necessária uma abordagem multicamadas. Para confirmar a veracidade dos dados do usuário com maior acurácia, é preciso combinar essa tecnologia com outros recursos, como documentoscopia, OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e background check. A integração desses recursos de validação pode impedir que um usuário seja aceito no processo de onboarding da empresa utilizando dados falsos ou documentos de outra pessoa, por exemplo.

    Com o avanço das ferramentas de IA generativa e das técnicas sofisticadas que tornam as fraudes mais fáceis e baratas de serem realizadas, fraudes oriundas de deepfakes tendem a escalar ainda mais, saindo da ilegalidade e indo para o “varejo”. Neste cenário, as empresas pŕecisam investir o quanto antes em soluções que conecte tecnologia, automação e inteligência, optando por soluções centralizadas que integrem todos os dados cadastrais, documentais e biométricos do usuário em um mesmo ambiente.

  • Deepfake: desafios e soluções para a prevenção de fraudes

    Deepfake: desafios e soluções para a prevenção de fraudes

    O avanço da tecnologia de deepfake tem gerado sérios desafios para a segurança digital. No Brasil, esse tipo de fraude tem se espalhado com rapidez: em outubro de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a operação “DeGenerative AI”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em invasão de contas bancárias utilizando aplicativos de inteligência artificial.

    O grupo investigado realizou mais de 550 tentativas de invasão a contas bancárias de correntistas de bancos digitais, por meio de ataques coordenados, uso de dados de terceiros e de deepfake, em que, a partir do método conseguiram reproduzir a imagem dos correntistas para validar procedimentos de abertura de contas e habilitação de novos dispositivos. A quadrilha conseguiu movimentar cerca de R$ 110.000.000 por meio de contas de PF e PJ, em atividades que sugerem Lavagem de Dinheiro — o estrago só não foi pior por conta da auditoria de  de prevenção de fraudes dos bancos, que conseguiram barrar grande parte das fraudes.

    A técnica de deepfake está em constante evolução — e tende a crescer ainda mais: conforme pesquisa da Deloitte, é possível encontrar na deep web softwares de fraude com preços que variam de US$20 a milhares de dólares, o que mostra o poder da economia global de fraudes, termo usado pela Javelin Strategy & Research para falar desta crescente das atividades criminosas que são conduzidas em uma escala global, incluindo diversos tipos de fraudes.

    Conforme o Fraud Report Financeiro, feito pela idwall, as fraudes de alta complexidade aumentaram 16% quando comparamos o primeiro trimestre de 2023 com o de 2024. Mas quando falamos em alta complexidade, quais fraudes as empresas devem ficar atentas?

    Há dois tipos mais frequentes: a criação de usuários e documentos com dados sintéticos, em que fraudadores geram documentos e rostos falsificados a partir de dados reais, tornando a fraude mais convincente e difícil de detectar; e a manipulação de selfies, em que um documento verdadeiro é combinado com uma foto gerada por deepfake para burlar sistemas de reconhecimento facial. Essas fraudes podem acontecer  em diversos momentos da jornada digital, como no cadastro de novos clientes, na troca de dispositivos ou de senhas, e nas solicitações de novos produtos e crédito, por exemplo.

    Criar soluções eficazes de segurança digital é tão complexo quanto prevenir fraudes — especialmente quando consideramos que o mercado brasileiro possui particularidades, como modelos de celulares e sistemas operacionais diversos, dispositivos móveis em uso mais antigos e uma parcela da população com acesso à internet limitado, o que dificulta a implementação de tecnologias avançadas de segurança.

    Porém, mesmo em meio às adversidades, é essencial garantir um alto nível de proteção contra fraudadores que aprimoram constantemente suas técnicas; por isso, muitas empresas começaram a testar suas ferramentas utilizando alguns métodos que os fraudadores já usam, como máscaras 2D e 3D, com o objetivo de simular rostos e tentar burlar sistemas de autenticação. Além disso, exigir certificações que asseguram que a validação biométrica usada é eficiente na detecção de deepfakes — como é o caso do selo iBeta 2 —, é primordial para as empresas adotarem uma tecnologia confiável e segura.

    No entanto, apenas a verificação biométrica não é suficiente para detectar deepfakes: é necessária uma abordagem multicamadas. Para confirmar a veracidade dos dados do usuário com maior acurácia, é preciso combinar essa tecnologia com outros recursos, como documentoscopia, OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e background check. A integração desses recursos de validação pode impedir que um usuário seja aceito no processo de onboarding da empresa utilizando dados falsos ou documentos de outra pessoa, por exemplo.

    Com o avanço das ferramentas de IA generativa e das técnicas sofisticadas que tornam as fraudes mais fáceis e baratas de serem realizadas, fraudes oriundas de deepfakes tendem a escalar ainda mais, saindo da ilegalidade e indo para o “varejo”. Neste cenário, as empresas pŕecisam investir o quanto antes em soluções que conecte tecnologia, automação e inteligência, optando por soluções centralizadas que integrem todos os dados cadastrais, documentais e biométricos do usuário em um mesmo ambiente.

  • Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    A transformação digital tem se configurado como um dos principais motores do varejo atualmente, exigindo que empresas e marcas invistam em soluções visando uma atuação eficaz no ambiente virtual. A digitalização, além de fortalecer e ampliar a visibilidade dos produtos e serviços, cria oportunidades para a inovação na experiência de compra, contribuindo para uma projeção de mais de US$100 trilhões para a economia global em 2025, segundo dados do Fórum Econômico Mundial,

    O avanço de Big Data é um exemplo claro dessa transformação, permitindo a identificação de padrões de comportamento e preferências dos consumidores. A partir do cruzamento e análise massiva de dados, passou-se a tornar possível personalizar ofertas e direcionar campanhas de forma individualizada, proporcionando uma experiência de compra mais relevante e atraente. Vale destacar que um importante divisor de águas entre utilização de dados de business intelligence e big data, além do volume de dados, é a possibilidade de tomada de decisão com base em dados do presente e não somente do passado, dado o alto poder de processamento de tecnologias utilizadas em Big Data. 

    Um dos exemplos mais notáveis de utilização desse recurso é a Amazon, que aplica algoritmos para sugerir produtos com base em compras anteriores e no perfil de cada usuário – às vezes, até mesmo elaborando indicações de acordo com produtos que já estão no seu carrinho. Não à toa, segundo a analista Mordor Intelligence, o mercado de Big Data no setor comercial esteve estimado em US$6,38 bilhões no ano passado e tem a projeção de atingir US$16,68 bilhões até 2029. Se confirmado o cenário, o montante representaria um crescimento anual médio de 21,2%.

    A eficiência operacional também é fortemente beneficiada pelo gerenciamento inteligente de dados. Ferramentas que otimizam o controle de estoque, as previsões de demanda e a logística são fundamentais para antecipar tendências de consumo e manter níveis ideais de operação, evitando excessos ou falta de insumos. Além disso, é necessário destacarmos ainda a integração de diversos canais de vendas – ou em outras palavras, a tão discutida omnicanalidade – no qual permite que o consumidor transite de uma loja online para uma física ou mobile sem interrupções. Assim, é possível consolidar uma jornada de compra fluida e facilitar para que a operação seja concluída ou até mesmo repetida. 

    Alguns dos maiores varejistas do mundo têm um algoritmo preditivo para logística que cruza os dados de localização do usuário, volume de acesso em página de determinados produtos, dados de carrinho e conversão estimada para adiantar o processo de fulfillment (ou seja, um conjunto de operações logísticas que envolve o pedido de um cliente até a entrega do produto). Assim, é possível separar os produtos no galpão logístico antes mesmo de os itens serem efetivamente comprados.

    Mas além dos impactos na operação, como aumentar também a fidelidade dos clientes por meio de dados? Primeiramente, captando clientes que têm tendência a serem mais fiéis. É possível analisar a base histórica de pedidos de uma companhia e entender quais itens trouxeram os clientes com maior recorrência de compras e realizar uma estratégia de elasticidade de preços nestes itens, entendendo qual a precificação ideal versus a concorrência existente para aumentar a conversão desses consumidores leais. 

    Um segundo ponto é entender o que motiva o cliente através dos dados, o que pode ser feito ao realizar pesquisas com a base de clientes e utilizar soluções gamificadas com ofertas baseadas nos resultados deste estudo. O método mais recomendado para utilização desse levantamento é o Octalysis, com questões como: Quais os propósitos do meu cliente? O que realiza o meu cliente? O que empodera meu cliente? O que gera sentimento de posse? O que é uma influência para o meu cliente? O que desperta curiosidade? Quais benefícios e vantagens meu cliente nunca gostaria de perder? Coletando esses dados e construindo uma estratégia de retenção, os resultados de fidelização certamente irão aumentar.  

    No entanto, a Big Data não gera essa revolução sozinha ou de forma isolada. Outros recursos – e aqui, claro que precisamos reforçar o protagonismo da inteligência artificial (IA) – assumem o papel como um diferencial competitivo fundamental para as marcas. A otimização gerada pela IA pode representar a redução de custos, a melhora na eficiência operacional e mais uma série de benefícios, porém  é a otimização  digital impulsionada por assistentes mais sofisticados que realmente tem o potencial de revolucionar os modelos de negócios. 

    Neste ponto, é importante diferenciarmos o que chamamos de otimização por IA e transformação digital. O primeiro foca no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, mas sem afetar o centro da operação. Agora a transformação digital implica uma mudança total no modelo de negócio da empresa, impactando produtos e o core business da companhia. Ou seja, quando falamos de varejo, é necessário entender que a tecnologia, especialmente a IA, tem um poder revolucionário. Portanto, para aproveitá-lo da melhor forma, é necessário ir além e buscar ferramentas mais interativas e personalizadas.

    Contudo, o avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com investimentos em segurança e privacidade de dados. A proteção de informações sensíveis por meio de autenticação biométrica, criptografia e sistemas automatizados de detecção de fraudes será essencial para manter a confiança e dados dos consumidores, além de resguardar a reputação das marcas.

    Fato é que, empresas que souberem integrar de forma eficaz a pesquisa contínua, o Big Data e os recursos tecnológicos mais atuais estarão melhor posicionadas para atender às elevadas expectativas dos consumidores. Em um mercado em constante movimentação, a digitalização é o caminho mais indicado para transformar desafios em oportunidades para os negócios.

  • Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    A transformação digital tem se configurado como um dos principais motores do varejo atualmente, exigindo que empresas e marcas invistam em soluções visando uma atuação eficaz no ambiente virtual. A digitalização, além de fortalecer e ampliar a visibilidade dos produtos e serviços, cria oportunidades para a inovação na experiência de compra, contribuindo para uma projeção de mais de US$100 trilhões para a economia global em 2025, segundo dados do Fórum Econômico Mundial,

    O avanço de Big Data é um exemplo claro dessa transformação, permitindo a identificação de padrões de comportamento e preferências dos consumidores. A partir do cruzamento e análise massiva de dados, passou-se a tornar possível personalizar ofertas e direcionar campanhas de forma individualizada, proporcionando uma experiência de compra mais relevante e atraente. Vale destacar que um importante divisor de águas entre utilização de dados de business intelligence e big data, além do volume de dados, é a possibilidade de tomada de decisão com base em dados do presente e não somente do passado, dado o alto poder de processamento de tecnologias utilizadas em Big Data. 

    Um dos exemplos mais notáveis de utilização desse recurso é a Amazon, que aplica algoritmos para sugerir produtos com base em compras anteriores e no perfil de cada usuário – às vezes, até mesmo elaborando indicações de acordo com produtos que já estão no seu carrinho. Não à toa, segundo a analista Mordor Intelligence, o mercado de Big Data no setor comercial esteve estimado em US$6,38 bilhões no ano passado e tem a projeção de atingir US$16,68 bilhões até 2029. Se confirmado o cenário, o montante representaria um crescimento anual médio de 21,2%.

    A eficiência operacional também é fortemente beneficiada pelo gerenciamento inteligente de dados. Ferramentas que otimizam o controle de estoque, as previsões de demanda e a logística são fundamentais para antecipar tendências de consumo e manter níveis ideais de operação, evitando excessos ou falta de insumos. Além disso, é necessário destacarmos ainda a integração de diversos canais de vendas – ou em outras palavras, a tão discutida omnicanalidade – no qual permite que o consumidor transite de uma loja online para uma física ou mobile sem interrupções. Assim, é possível consolidar uma jornada de compra fluida e facilitar para que a operação seja concluída ou até mesmo repetida. 

    Alguns dos maiores varejistas do mundo têm um algoritmo preditivo para logística que cruza os dados de localização do usuário, volume de acesso em página de determinados produtos, dados de carrinho e conversão estimada para adiantar o processo de fulfillment (ou seja, um conjunto de operações logísticas que envolve o pedido de um cliente até a entrega do produto). Assim, é possível separar os produtos no galpão logístico antes mesmo de os itens serem efetivamente comprados.

    Mas além dos impactos na operação, como aumentar também a fidelidade dos clientes por meio de dados? Primeiramente, captando clientes que têm tendência a serem mais fiéis. É possível analisar a base histórica de pedidos de uma companhia e entender quais itens trouxeram os clientes com maior recorrência de compras e realizar uma estratégia de elasticidade de preços nestes itens, entendendo qual a precificação ideal versus a concorrência existente para aumentar a conversão desses consumidores leais. 

    Um segundo ponto é entender o que motiva o cliente através dos dados, o que pode ser feito ao realizar pesquisas com a base de clientes e utilizar soluções gamificadas com ofertas baseadas nos resultados deste estudo. O método mais recomendado para utilização desse levantamento é o Octalysis, com questões como: Quais os propósitos do meu cliente? O que realiza o meu cliente? O que empodera meu cliente? O que gera sentimento de posse? O que é uma influência para o meu cliente? O que desperta curiosidade? Quais benefícios e vantagens meu cliente nunca gostaria de perder? Coletando esses dados e construindo uma estratégia de retenção, os resultados de fidelização certamente irão aumentar.  

    No entanto, a Big Data não gera essa revolução sozinha ou de forma isolada. Outros recursos – e aqui, claro que precisamos reforçar o protagonismo da inteligência artificial (IA) – assumem o papel como um diferencial competitivo fundamental para as marcas. A otimização gerada pela IA pode representar a redução de custos, a melhora na eficiência operacional e mais uma série de benefícios, porém  é a otimização  digital impulsionada por assistentes mais sofisticados que realmente tem o potencial de revolucionar os modelos de negócios. 

    Neste ponto, é importante diferenciarmos o que chamamos de otimização por IA e transformação digital. O primeiro foca no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, mas sem afetar o centro da operação. Agora a transformação digital implica uma mudança total no modelo de negócio da empresa, impactando produtos e o core business da companhia. Ou seja, quando falamos de varejo, é necessário entender que a tecnologia, especialmente a IA, tem um poder revolucionário. Portanto, para aproveitá-lo da melhor forma, é necessário ir além e buscar ferramentas mais interativas e personalizadas.

    Contudo, o avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com investimentos em segurança e privacidade de dados. A proteção de informações sensíveis por meio de autenticação biométrica, criptografia e sistemas automatizados de detecção de fraudes será essencial para manter a confiança e dados dos consumidores, além de resguardar a reputação das marcas.

    Fato é que, empresas que souberem integrar de forma eficaz a pesquisa contínua, o Big Data e os recursos tecnológicos mais atuais estarão melhor posicionadas para atender às elevadas expectativas dos consumidores. Em um mercado em constante movimentação, a digitalização é o caminho mais indicado para transformar desafios em oportunidades para os negócios.

  • Investimento em campanhas publicitárias: a importância da escolha certa de influenciadores

    Investimento em campanhas publicitárias: a importância da escolha certa de influenciadores

    O investimento em campanhas publicitárias é uma estratégia crucial para empresas que buscam aumentar sua visibilidade e engajamento no mercado. No entanto, a seleção inadequada de influenciadores e profissionais pode resultar em baixos resultados e prejuízos financeiros.

    Escolher influenciadores sem uma análise prévia aprofundada pode levar a consequências negativas, como a desconexão entre a marca e o público-alvo.

    “É fundamental não agir por intuição, mas sim com base em dados concretos”, afirmou Marcelo Calone, CEO do Grupo Calone, empresa especializada na contratação inteligente de personalidades.. Ele aponta que a falta de critérios na seleção pode resultar não apenas em campanhas ineficazes, mas também em danos à reputação da marca.

    Em uma entrevista, o especialista destaca a importância de uma análise criteriosa na escolha de personalidades para campanhas, ressaltando as ferramentas inovadoras que sua empresa oferece para otimizar esse processo.

    Quais são as principais ferramentas que o Grupo CALONE® oferece para auxiliar empresas na seleção de personalidades para suas campanhas publicitárias?

    Marcelo Calone – O Grupo CALONE® disponibiliza um ecossistema de inteligência de dados e gestão estratégica para a seleção de personalidades, garantindo a melhor adequação entre marcas e talentos. Entre as principais ferramentas, destacam-se:

    -DBIPro© (Digital Business Intelligence Program): tecnologia exclusiva que

    rastreia e mapeia o comportamento do público, otimizando a escolha de

    personalidades com base em dados assertivos;

    – LinkPro©: ferramenta que analisa o engajamento e a relevância digital das personalidades em diferentes plataformas, assegurando impacto e conversão para as campanhas;

    – Score de Mídia e Impacto no Conteúdo: avaliação aprofundada da audiência, autoridade, influência, presença e reputação digital da personalidade antes da contratação;

    – Setup Inteligente: integração de métricas e projeções estratégicas para prever a performance da personalidade na campanha;

    – Gestão de Riscos e Compliance – análises legais, morais e regulares para assegurar que a parceria esteja alinhada aos valores e diretrizes da marca.

    Essas soluções garantem que as marcas invistam em parcerias assertivas, evitando decisões baseadas em “achismos” e priorizando a máxima rentabilidade das campanhas.

    Como o Grupo CALONE® avalia a compatibilidade entre uma marca e uma personalidade antes de recomendar uma parceria?

    MC – A compatibilidade entre marcas e personalidades é analisada com base em um cruzamento de dados comportamentais, métricas de engajamento e alinhamento de valores corporativos. Para isso, o Grupo CALONE® adota um modelo de análise em três etapas:

    – Diagnóstico do Público-Alvo: utilizando o DBIPro©, o comportamento da

    audiência da marca é analisado para identificar os perfis de personalidades que melhor entregam com esse público;

    – Match de Valores e Posicionamento: a identidade da marca é comparada com o histórico da personalidade, assegurando que a parceria fortaleça a reputação e os objetivos estratégicos da empresa;

    – Simulações de Impacto do Conteúdo e ROI: testes e previsões são realizados para estimar o engajamento e a conversão esperados, garantindo que a escolha da personalidade maximize os resultados da campanha. Esse processo garante que as marcas escolham porta-vozes autênticos, que agregam valor e fortalecem sua imagem perante o público.

    De que maneira as métricas de desempenho e o retorno sobre investimento (ROI) são considerados ao escolher uma personalidade para campanhas publicitárias?

    MC – Nós adotamos um modelo data-driven, onde o ROI é previsto e monitorado em

    todas as fases da campanha. As principais métricas avaliadas incluem:

    – Audiência Qualificada: o alcance real da personalidade dentro do público-alvo da marca;

    – Engajamento e Conversão: a interação do público com os conteúdos da

    personalidade e a taxa de resposta às campanhas;

    – Presença Digital e Reputação: como a imagem da personalidade impacta a percepção da marca;

    – Projeção Orçamentária e Impacto Financeiro: cálculo do custo-benefício da parceria, otimizando o investimento publicitário.

    Com essas métricas, nós asseguramos que as personalidades selecionadas entreguem resultados tangíveis e que as campanhas sejam otimizadas para maximizar o retorno financeiro e estratégico.

    Quais são os desafios mais comuns enfrentados pelas empresas ao contratar personalidades e como o Grupo CALONE® ajuda a superá-los?

    MC – As empresas frequentemente enfrentam desafios como:

    – Escolha inadequada da personalidade: parcerias desalinhadas podem prejudicar a imagem da marca;

    – Dificuldade na medição do impacto da campanha: falta de métricas claras para avaliar o desempenho da personalidade;

    – Gerenciamento de crises e conflitos: questões reputacionais inesperadas

    envolvendo o contratado;

    – Riscos legais e contratuais: falhas na formalização da parceria podem gerar prejuízos financeiros e jurídicos.

    O Grupo CALONE® supera esses desafios através de análises preditivas e mapeamento de público-alvo via DBIPro©, garantindo a seleção da personalidade mais alinhada à marca; monitoramento contínuo da campanha e ajustes estratégicos em tempo real; gestão de riscos e compliance, minimizando exposições negativas e assegurando conformidade legal, moral e regular, além de relatórios precisos de desempenho, fornecendo insights sobre o impacto da campanha e sua rentabilidade. Com essa abordagem, as marcas reduzem riscos e aumentam a efetividade de suas estratégias publicitárias.

    Como o Grupo CALONE® se mantém atualizado sobre as tendências de mercado e as preferências do público para orientar as empresas na escolha de personalidades?

    MC – A atualização constante sobre tendências e preferências do público é essencial para garantir campanhas publicitárias de sucesso. O Grupo CALONE® mantém sua expertise por meio de:

    – Análises em tempo real com o DBIPro©: ferramenta que rastreia mudanças no comportamento do público e nas tendências digitais;

    – Monitoramento de redes sociais e plataformas de mídia: identificação de

    movimentos virais e evolução das preferências dos consumidores;

    – Parcerias estratégicas e pesquisas de mercado: estudos contínuos sobre novas demandas de consumo e impacto das personalidades;

    – Neurociência aplicada ao audiovisual: análises sobre como os consumidores reagem emocionalmente a conteúdos e influenciadores;

    – Testes A/B e simulações de impacto: estratégias de validação antes do

    lançamento das campanhas.

    Esse compromisso com inovação e inteligência de mercado permite que a gente antecipe tendências e ofereça recomendações assertivas para campanhas publicitárias altamente eficazes.

  • Investimento em campanhas publicitárias: a importância da escolha certa de influenciadores

    Investimento em campanhas publicitárias: a importância da escolha certa de influenciadores

    O investimento em campanhas publicitárias é uma estratégia crucial para empresas que buscam aumentar sua visibilidade e engajamento no mercado. No entanto, a seleção inadequada de influenciadores e profissionais pode resultar em baixos resultados e prejuízos financeiros.

    Escolher influenciadores sem uma análise prévia aprofundada pode levar a consequências negativas, como a desconexão entre a marca e o público-alvo.

    “É fundamental não agir por intuição, mas sim com base em dados concretos”, afirmou Marcelo Calone, CEO do Grupo Calone, empresa especializada na contratação inteligente de personalidades.. Ele aponta que a falta de critérios na seleção pode resultar não apenas em campanhas ineficazes, mas também em danos à reputação da marca.

    Em uma entrevista, o especialista destaca a importância de uma análise criteriosa na escolha de personalidades para campanhas, ressaltando as ferramentas inovadoras que sua empresa oferece para otimizar esse processo.

    Quais são as principais ferramentas que o Grupo CALONE® oferece para auxiliar empresas na seleção de personalidades para suas campanhas publicitárias?

    Marcelo Calone – O Grupo CALONE® disponibiliza um ecossistema de inteligência de dados e gestão estratégica para a seleção de personalidades, garantindo a melhor adequação entre marcas e talentos. Entre as principais ferramentas, destacam-se:

    -DBIPro© (Digital Business Intelligence Program): tecnologia exclusiva que

    rastreia e mapeia o comportamento do público, otimizando a escolha de

    personalidades com base em dados assertivos;

    – LinkPro©: ferramenta que analisa o engajamento e a relevância digital das personalidades em diferentes plataformas, assegurando impacto e conversão para as campanhas;

    – Score de Mídia e Impacto no Conteúdo: avaliação aprofundada da audiência, autoridade, influência, presença e reputação digital da personalidade antes da contratação;

    – Setup Inteligente: integração de métricas e projeções estratégicas para prever a performance da personalidade na campanha;

    – Gestão de Riscos e Compliance – análises legais, morais e regulares para assegurar que a parceria esteja alinhada aos valores e diretrizes da marca.

    Essas soluções garantem que as marcas invistam em parcerias assertivas, evitando decisões baseadas em “achismos” e priorizando a máxima rentabilidade das campanhas.

    Como o Grupo CALONE® avalia a compatibilidade entre uma marca e uma personalidade antes de recomendar uma parceria?

    MC – A compatibilidade entre marcas e personalidades é analisada com base em um cruzamento de dados comportamentais, métricas de engajamento e alinhamento de valores corporativos. Para isso, o Grupo CALONE® adota um modelo de análise em três etapas:

    – Diagnóstico do Público-Alvo: utilizando o DBIPro©, o comportamento da

    audiência da marca é analisado para identificar os perfis de personalidades que melhor entregam com esse público;

    – Match de Valores e Posicionamento: a identidade da marca é comparada com o histórico da personalidade, assegurando que a parceria fortaleça a reputação e os objetivos estratégicos da empresa;

    – Simulações de Impacto do Conteúdo e ROI: testes e previsões são realizados para estimar o engajamento e a conversão esperados, garantindo que a escolha da personalidade maximize os resultados da campanha. Esse processo garante que as marcas escolham porta-vozes autênticos, que agregam valor e fortalecem sua imagem perante o público.

    De que maneira as métricas de desempenho e o retorno sobre investimento (ROI) são considerados ao escolher uma personalidade para campanhas publicitárias?

    MC – Nós adotamos um modelo data-driven, onde o ROI é previsto e monitorado em

    todas as fases da campanha. As principais métricas avaliadas incluem:

    – Audiência Qualificada: o alcance real da personalidade dentro do público-alvo da marca;

    – Engajamento e Conversão: a interação do público com os conteúdos da

    personalidade e a taxa de resposta às campanhas;

    – Presença Digital e Reputação: como a imagem da personalidade impacta a percepção da marca;

    – Projeção Orçamentária e Impacto Financeiro: cálculo do custo-benefício da parceria, otimizando o investimento publicitário.

    Com essas métricas, nós asseguramos que as personalidades selecionadas entreguem resultados tangíveis e que as campanhas sejam otimizadas para maximizar o retorno financeiro e estratégico.

    Quais são os desafios mais comuns enfrentados pelas empresas ao contratar personalidades e como o Grupo CALONE® ajuda a superá-los?

    MC – As empresas frequentemente enfrentam desafios como:

    – Escolha inadequada da personalidade: parcerias desalinhadas podem prejudicar a imagem da marca;

    – Dificuldade na medição do impacto da campanha: falta de métricas claras para avaliar o desempenho da personalidade;

    – Gerenciamento de crises e conflitos: questões reputacionais inesperadas

    envolvendo o contratado;

    – Riscos legais e contratuais: falhas na formalização da parceria podem gerar prejuízos financeiros e jurídicos.

    O Grupo CALONE® supera esses desafios através de análises preditivas e mapeamento de público-alvo via DBIPro©, garantindo a seleção da personalidade mais alinhada à marca; monitoramento contínuo da campanha e ajustes estratégicos em tempo real; gestão de riscos e compliance, minimizando exposições negativas e assegurando conformidade legal, moral e regular, além de relatórios precisos de desempenho, fornecendo insights sobre o impacto da campanha e sua rentabilidade. Com essa abordagem, as marcas reduzem riscos e aumentam a efetividade de suas estratégias publicitárias.

    Como o Grupo CALONE® se mantém atualizado sobre as tendências de mercado e as preferências do público para orientar as empresas na escolha de personalidades?

    MC – A atualização constante sobre tendências e preferências do público é essencial para garantir campanhas publicitárias de sucesso. O Grupo CALONE® mantém sua expertise por meio de:

    – Análises em tempo real com o DBIPro©: ferramenta que rastreia mudanças no comportamento do público e nas tendências digitais;

    – Monitoramento de redes sociais e plataformas de mídia: identificação de

    movimentos virais e evolução das preferências dos consumidores;

    – Parcerias estratégicas e pesquisas de mercado: estudos contínuos sobre novas demandas de consumo e impacto das personalidades;

    – Neurociência aplicada ao audiovisual: análises sobre como os consumidores reagem emocionalmente a conteúdos e influenciadores;

    – Testes A/B e simulações de impacto: estratégias de validação antes do

    lançamento das campanhas.

    Esse compromisso com inovação e inteligência de mercado permite que a gente antecipe tendências e ofereça recomendações assertivas para campanhas publicitárias altamente eficazes.

  • Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nosso cotidiano, desde os algoritmos que recomendam filmes e músicas até os sistemas de diagnóstico médico e carros autônomos, seus avanços têm sido rápidos e impressionantes, levantando questões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na sociedade. Segundo relatório da Gartner de 2024, é previsto que, até 2027, 70% das interações de negócios envolverão algum tipo de IA, mas aquelas com maior impacto decisivo ainda dependerão de conexões humanas autênticas. Sendo assim, a pergunta central é provocativa: no futuro, o que realmente fará a diferença, máquinas que calculam ou pessoas que sentem?

    A cada avanço da IA, somos forçados a olhar para dentro. Afinal, o que realmente significa ser humano? A resposta está nas emoções, na resiliência e na habilidade de liderar com propósito. Hoje, a inteligência emocional não é apenas desejável, é essencial para navegar um mundo que muda em ritmo exponencial. Um estudo da TalentSmart (2023) revela que 90% dos profissionais de alta performance possuem níveis elevados de inteligência emocional, enquanto apenas 20% das pessoas com baixo desempenho demonstram essa habilidade. Quer um exemplo prático? Pense no líder que prioriza a conexão com sua equipe ele ouve, ajusta, age com empatia. Esse líder não apenas inspira – ele constrói uma cultura que nenhuma máquina pode replicar.

    No entanto, o rápido avanço da IA também gera preocupações. Uma delas é o impacto no mercado de trabalho, com a possibilidade de que máquinas substituam cada vez mais trabalhadores em diversas profissões. O Fórum Econômico Mundial, em um relatório de 2023, prevê que 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação até 2025, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos serão criados, especialmente em áreas que exigem habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. Diante disso, é preciso apontar: a dependência da IA é perigosa. Por exemplo, quando líderes baseiam suas decisões apenas em dados, eles perdem algo essencial: a visão, pois a IA pode dizer o “como,” mas nunca o “porquê”, os algoritmos identificam padrões, mas são incapazes de lidar com ambiguidade – o terreno onde as maiores oportunidades nascem. E, ainda, vai mais um alerta: organizações que desumanizam suas operações em nome da eficiência estão cavando suas próprias tumbas, clientes podem admirar tecnologia, mas confiam em pessoas e em equipes respeitam processos, mas seguem líderes.

    Agora, um questionamento inevitável: como você está se preparando para liderar neste mundo em constante transformação? Atualizar-se tecnologicamente não é mais uma escolha, é uma obrigação. Mas, atenção: isso é apenas o começo. Mais do que nunca, é fundamental ir além das máquinas e investir no que nos torna únicos – nossa capacidade de compreender, adaptar e inspirar. Este é o momento de desenvolver algo mais profundo: carisma em todas as suas dimensões, a inteligência emocional que conecta, a inteligência social que constrói relacionamentos genuínos, a inteligência contextual que nos permite navegar por cenários complexos, esses são os verdadeiros diferenciais de um líder que deseja não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo movido por mudanças. Porque, no final, a tecnologia pode simular quase tudo, menos o que nos torna humanos.

    No mundo que estamos construindo, a prioridade de todos deveria ser clara: desenvolver a inteligência emocional. E aqui está o ponto crucial: inteligência emocional não é um dom reservado a poucos ,por sorte, ela pode ser aprendida, aprimorada e transformada em sua maior vantagem competitiva. Tudo começa com uma decisão: a de melhorar. Cultivar essa habilidade não é um luxo; é uma necessidade. É o que separa líderes que inspiram e transformam daqueles que serão esquecidos, porque em um cenário onde as máquinas fazem mais, mas sentem menos, quem domina a arte de se conectar emocionalmente será sempre indispensável.

    Por fim, o  futuro não pertence exclusivamente à IA, nem à inteligência emocional. Ele pertence àqueles que sabem integrar essas duas forças. Líderes que dominam a tecnologia, mas mantêm o toque humano, serão os verdadeiros protagonistas desta nova era.

    Por Éric Machado, CEO da Revna