Category: Artigos

  • Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nosso cotidiano, desde os algoritmos que recomendam filmes e músicas até os sistemas de diagnóstico médico e carros autônomos, seus avanços têm sido rápidos e impressionantes, levantando questões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na sociedade. Segundo relatório da Gartner de 2024, é previsto que, até 2027, 70% das interações de negócios envolverão algum tipo de IA, mas aquelas com maior impacto decisivo ainda dependerão de conexões humanas autênticas. Sendo assim, a pergunta central é provocativa: no futuro, o que realmente fará a diferença, máquinas que calculam ou pessoas que sentem?

    A cada avanço da IA, somos forçados a olhar para dentro. Afinal, o que realmente significa ser humano? A resposta está nas emoções, na resiliência e na habilidade de liderar com propósito. Hoje, a inteligência emocional não é apenas desejável, é essencial para navegar um mundo que muda em ritmo exponencial. Um estudo da TalentSmart (2023) revela que 90% dos profissionais de alta performance possuem níveis elevados de inteligência emocional, enquanto apenas 20% das pessoas com baixo desempenho demonstram essa habilidade. Quer um exemplo prático? Pense no líder que prioriza a conexão com sua equipe ele ouve, ajusta, age com empatia. Esse líder não apenas inspira – ele constrói uma cultura que nenhuma máquina pode replicar.

    No entanto, o rápido avanço da IA também gera preocupações. Uma delas é o impacto no mercado de trabalho, com a possibilidade de que máquinas substituam cada vez mais trabalhadores em diversas profissões. O Fórum Econômico Mundial, em um relatório de 2023, prevê que 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação até 2025, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos serão criados, especialmente em áreas que exigem habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. Diante disso, é preciso apontar: a dependência da IA é perigosa. Por exemplo, quando líderes baseiam suas decisões apenas em dados, eles perdem algo essencial: a visão, pois a IA pode dizer o “como,” mas nunca o “porquê”, os algoritmos identificam padrões, mas são incapazes de lidar com ambiguidade – o terreno onde as maiores oportunidades nascem. E, ainda, vai mais um alerta: organizações que desumanizam suas operações em nome da eficiência estão cavando suas próprias tumbas, clientes podem admirar tecnologia, mas confiam em pessoas e em equipes respeitam processos, mas seguem líderes.

    Agora, um questionamento inevitável: como você está se preparando para liderar neste mundo em constante transformação? Atualizar-se tecnologicamente não é mais uma escolha, é uma obrigação. Mas, atenção: isso é apenas o começo. Mais do que nunca, é fundamental ir além das máquinas e investir no que nos torna únicos – nossa capacidade de compreender, adaptar e inspirar. Este é o momento de desenvolver algo mais profundo: carisma em todas as suas dimensões, a inteligência emocional que conecta, a inteligência social que constrói relacionamentos genuínos, a inteligência contextual que nos permite navegar por cenários complexos, esses são os verdadeiros diferenciais de um líder que deseja não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo movido por mudanças. Porque, no final, a tecnologia pode simular quase tudo, menos o que nos torna humanos.

    No mundo que estamos construindo, a prioridade de todos deveria ser clara: desenvolver a inteligência emocional. E aqui está o ponto crucial: inteligência emocional não é um dom reservado a poucos ,por sorte, ela pode ser aprendida, aprimorada e transformada em sua maior vantagem competitiva. Tudo começa com uma decisão: a de melhorar. Cultivar essa habilidade não é um luxo; é uma necessidade. É o que separa líderes que inspiram e transformam daqueles que serão esquecidos, porque em um cenário onde as máquinas fazem mais, mas sentem menos, quem domina a arte de se conectar emocionalmente será sempre indispensável.

    Por fim, o  futuro não pertence exclusivamente à IA, nem à inteligência emocional. Ele pertence àqueles que sabem integrar essas duas forças. Líderes que dominam a tecnologia, mas mantêm o toque humano, serão os verdadeiros protagonistas desta nova era.

    Por Éric Machado, CEO da Revna

  • A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós – sociedade. A isto chamamos “ética”.

    Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.

    Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.

    Os resultados destas investigações foram bem similares, empresas pagaram multas extremamente duras, executivos, sócios e até conselheiros foram demitidos, processados e presos sem contar os danos imensuráveis a imagem e as reputações gravadas para sempre em livros, artigos, jornais, filmes, dentre entre outros meios. Mesmo que as empresas envolvidas tenham mudado de razão/denominação social e endereço, elas serão sempre lembradas pelos fatos ocorridos. A memória digital não perdoa, ela é eterna.

    Do lado positivo, estas grandes corporações tiveram que estabelecer os chamados programas de ética e compliance (ou integridade), estes programas envolveram a aplicação de diversos elementos como a implementação de controles internos e a educação contínua sobre ética, leis, códigos e padrões de condutas esperados pela sociedade como um todo. Além de assegurar a efetividade do comprometimento contratual e jurídico entre todos os entes relacionados, elementos adicionais, como o gerenciamento contínuo de riscos anticorrupção, processos para evitar conflitos de interesse, auditorias, canais de denúncia independentes e investigações contínuas foram implementadas para assegurar o mais alto padrão de integridade.

    Por outro lado, nem tudo são flores! Os atingidos por estes processos reagiram e assim como na Itália com as operações “mão-limpas”, os envolvidos na operação lava-jato tiveram seu revés. Apesar dos avanços rumo a padrões de conduta mais éticos, o que se viu nos últimos anos foi um relaxamento do processo de punição e de novas iniciativas de investigação. Executivos e entes políticos tiveram penas amenizadas e até canceladas, assim como promotores foram perseguidos e/ou deixaram a promotoria.

    Para complementar este enredo, recentemente as decisões do novo governo americano também tem corroborado para o enfraquecimento do combate à corrupção. Por decisão do Presidente Americano, uma das mais importantes leis que impulsionaram as investigações contra a corrupção governamental em todo o mundo, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), sofreu um pedido de suspensão dos seus efeitos associado a uma orientação ao departamento de justiça americano para que as investigações contra empresas e indivíduos parassem.

    Ademais, devido ao supramencionado, temos acompanhado o crescimento de um cenário onde muitas empresas não têm mais levado a sério os programas de integridade. Temos visto várias empresas com programas de integridade sem qualquer efetividade, apenas para a empresa dizer que tem algo ou até somente para participar de licitações, mas na prática não tem nada. Ou então, novamente a junção de integridade ao departamento jurídico, bem como a juniorização da liderança da integridade para atender apenas aos interesses comerciais das empresas. Empresas não querem o responsável por integridade na mesa, mas, sim, que seja apenas um “cumpridor de ordens”.

    Quais os efeitos deste revés nos programas de integridade corporativa e o grau de impacto ainda é incerto. Os guardiões destes programas, conhecidos como “compliance officers” ou executivos de compliance, estão atordoados e muitos referem-se aos tempos atuais como tempos difíceis ou ainda tempos “estranhos”. Além disso, o apoio da Alta Direção realmente enfraqueceu. Não fosse esse revés suficiente, ainda vemos o ataque a uma série de outros programas que também envolvem a ética da vida, como o cancelamento de programas de diversidade e inclusão ou ainda a programas de sustentabilidade como ESG.

    Diante deste cenário a dúvida, a incerteza e o medo do retrocesso se estabelecem. A princípio, é possível que algumas empresas rapidamente adotem a nova tendência por meio da reorganização, juniorização ou até diminuição de tais programas de ética e compliance, demonstrando claramente que não faziam por princípio ou valores, mas tão somente por obrigação.

    No entanto, outras devem manter um determinado padrão pois perceberam que um programa de integridade está muito além do cumprimento de leis. Uma empresa com o mais alto padrão de conduta tem muito a ganhar, além da reputação e da imagem, todo seu ecossistema de fornecedores, parceiros, clientes e principalmente colaboradores querem um modo de vida melhor, mais ético. Neste ambiente íntegro, as relações são mais fortes e transparentes, os resultados são mais sólidos e há sem dúvida um todo que quer ver esta empresa dar certo.

    E para aqueles que não acreditam na ética, no compliance ou na integridade, estes que acreditam apenas em ganhar dinheiro e na sobrevivência do mais esperto, um lembrete é necessário:

    Primeiro, todo movimento é pendular, tudo que vai também volta. Hoje, vivemos um momento de ataque a preceitos éticos, conceitos já compreendidos, julgados, aprimorados e testados. Não é mais preciso provar que a corrupção é maléfica ao bem estar social de todos. Por isso, cuidado, este pêndulo vai retornar. Principalmente quando novos e maiores escândalos de corrupção pública e privada começarem a surgir novamente. A sociedade está cansada de ser enganada.

    Em segundo lugar,  a terceira lei de newton não precisa ser mais comprovada, toda ação tem uma reação de igual proporção correspondente. Essa tentativa de desconstruir os avanços alcançados em prol da sociedade tem gerado contrariedade que em breve irão se tornar uma força contrária. Promotores, juízes, executivos de compliance, defensores da ética, da sustentabilidade, conselheiros entre outros não estão parados, estão refletindo, até contrariados, em busca de uma solução que virá. Como diz a frase “acha Compliance ruim, tenta não Compliance”. Tristemente, muitas empresas estão embarcando neste risco. Jogaram um moeda para cima e esperam que a moeda não caia no chão.

    Terceiro, para quem já viu e viveu os escândalos de inúmeras empresas públicas e privadas envolvidas em corrupção, pessoas presas e condenadas, negócios e famílias destruídos e uma má reputação eternizada sabe que afrouxar todos estes programas é assumir um enorme risco. Para aquelas empresas que prezam pela boa governança e para aqueles conselheiros que tiveram que juntar cacos pós-desastres, alguma lição foi aprendida ou será necessário outra lição daqui alguns anos.

    Enfim, para todos aqueles que tem a ética por princípio, não por obrigação, é tempo de resiliência, é certo que o joio e o trigo serão separados em breve. Até lá será necessário remar sem vento, ter paciência, continuar firme e não retroceder pois ao final a integridade presta.

  • A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós – sociedade. A isto chamamos “ética”.

    Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.

    Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.

    Os resultados destas investigações foram bem similares, empresas pagaram multas extremamente duras, executivos, sócios e até conselheiros foram demitidos, processados e presos sem contar os danos imensuráveis a imagem e as reputações gravadas para sempre em livros, artigos, jornais, filmes, dentre entre outros meios. Mesmo que as empresas envolvidas tenham mudado de razão/denominação social e endereço, elas serão sempre lembradas pelos fatos ocorridos. A memória digital não perdoa, ela é eterna.

    Do lado positivo, estas grandes corporações tiveram que estabelecer os chamados programas de ética e compliance (ou integridade), estes programas envolveram a aplicação de diversos elementos como a implementação de controles internos e a educação contínua sobre ética, leis, códigos e padrões de condutas esperados pela sociedade como um todo. Além de assegurar a efetividade do comprometimento contratual e jurídico entre todos os entes relacionados, elementos adicionais, como o gerenciamento contínuo de riscos anticorrupção, processos para evitar conflitos de interesse, auditorias, canais de denúncia independentes e investigações contínuas foram implementadas para assegurar o mais alto padrão de integridade.

    Por outro lado, nem tudo são flores! Os atingidos por estes processos reagiram e assim como na Itália com as operações “mão-limpas”, os envolvidos na operação lava-jato tiveram seu revés. Apesar dos avanços rumo a padrões de conduta mais éticos, o que se viu nos últimos anos foi um relaxamento do processo de punição e de novas iniciativas de investigação. Executivos e entes políticos tiveram penas amenizadas e até canceladas, assim como promotores foram perseguidos e/ou deixaram a promotoria.

    Para complementar este enredo, recentemente as decisões do novo governo americano também tem corroborado para o enfraquecimento do combate à corrupção. Por decisão do Presidente Americano, uma das mais importantes leis que impulsionaram as investigações contra a corrupção governamental em todo o mundo, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), sofreu um pedido de suspensão dos seus efeitos associado a uma orientação ao departamento de justiça americano para que as investigações contra empresas e indivíduos parassem.

    Ademais, devido ao supramencionado, temos acompanhado o crescimento de um cenário onde muitas empresas não têm mais levado a sério os programas de integridade. Temos visto várias empresas com programas de integridade sem qualquer efetividade, apenas para a empresa dizer que tem algo ou até somente para participar de licitações, mas na prática não tem nada. Ou então, novamente a junção de integridade ao departamento jurídico, bem como a juniorização da liderança da integridade para atender apenas aos interesses comerciais das empresas. Empresas não querem o responsável por integridade na mesa, mas, sim, que seja apenas um “cumpridor de ordens”.

    Quais os efeitos deste revés nos programas de integridade corporativa e o grau de impacto ainda é incerto. Os guardiões destes programas, conhecidos como “compliance officers” ou executivos de compliance, estão atordoados e muitos referem-se aos tempos atuais como tempos difíceis ou ainda tempos “estranhos”. Além disso, o apoio da Alta Direção realmente enfraqueceu. Não fosse esse revés suficiente, ainda vemos o ataque a uma série de outros programas que também envolvem a ética da vida, como o cancelamento de programas de diversidade e inclusão ou ainda a programas de sustentabilidade como ESG.

    Diante deste cenário a dúvida, a incerteza e o medo do retrocesso se estabelecem. A princípio, é possível que algumas empresas rapidamente adotem a nova tendência por meio da reorganização, juniorização ou até diminuição de tais programas de ética e compliance, demonstrando claramente que não faziam por princípio ou valores, mas tão somente por obrigação.

    No entanto, outras devem manter um determinado padrão pois perceberam que um programa de integridade está muito além do cumprimento de leis. Uma empresa com o mais alto padrão de conduta tem muito a ganhar, além da reputação e da imagem, todo seu ecossistema de fornecedores, parceiros, clientes e principalmente colaboradores querem um modo de vida melhor, mais ético. Neste ambiente íntegro, as relações são mais fortes e transparentes, os resultados são mais sólidos e há sem dúvida um todo que quer ver esta empresa dar certo.

    E para aqueles que não acreditam na ética, no compliance ou na integridade, estes que acreditam apenas em ganhar dinheiro e na sobrevivência do mais esperto, um lembrete é necessário:

    Primeiro, todo movimento é pendular, tudo que vai também volta. Hoje, vivemos um momento de ataque a preceitos éticos, conceitos já compreendidos, julgados, aprimorados e testados. Não é mais preciso provar que a corrupção é maléfica ao bem estar social de todos. Por isso, cuidado, este pêndulo vai retornar. Principalmente quando novos e maiores escândalos de corrupção pública e privada começarem a surgir novamente. A sociedade está cansada de ser enganada.

    Em segundo lugar,  a terceira lei de newton não precisa ser mais comprovada, toda ação tem uma reação de igual proporção correspondente. Essa tentativa de desconstruir os avanços alcançados em prol da sociedade tem gerado contrariedade que em breve irão se tornar uma força contrária. Promotores, juízes, executivos de compliance, defensores da ética, da sustentabilidade, conselheiros entre outros não estão parados, estão refletindo, até contrariados, em busca de uma solução que virá. Como diz a frase “acha Compliance ruim, tenta não Compliance”. Tristemente, muitas empresas estão embarcando neste risco. Jogaram um moeda para cima e esperam que a moeda não caia no chão.

    Terceiro, para quem já viu e viveu os escândalos de inúmeras empresas públicas e privadas envolvidas em corrupção, pessoas presas e condenadas, negócios e famílias destruídos e uma má reputação eternizada sabe que afrouxar todos estes programas é assumir um enorme risco. Para aquelas empresas que prezam pela boa governança e para aqueles conselheiros que tiveram que juntar cacos pós-desastres, alguma lição foi aprendida ou será necessário outra lição daqui alguns anos.

    Enfim, para todos aqueles que tem a ética por princípio, não por obrigação, é tempo de resiliência, é certo que o joio e o trigo serão separados em breve. Até lá será necessário remar sem vento, ter paciência, continuar firme e não retroceder pois ao final a integridade presta.

  • Modus operandi de stalkers reacende alerta sobre exposição nas redes sociais

    Modus operandi de stalkers reacende alerta sobre exposição nas redes sociais

    Como já era de se esperar, o triste episódio que culminou na morte da adolescente Vitória Regina, de 17 anos, em Cajamar-SP, tem dominado os noticiários com muitos requintes de sensacionalismo, o que, inevitavelmente, abriu espaços para diversas – e irresponsáveis – especulações sobre suspeitos, motivações e a forma como o crime aconteceu. Isso, por si só, já nos traz importantes reflexões sobre educação midiática. Porém, quero aqui destacar um outro aspecto dessa extensa discussão, que pega um gancho na hipótese mais plausível até o momento, segundo as autoridades que investigam o caso: a de que Vitória teria sido vítima de um stalker (um “perseguidor obsessivo”, para usarmos uma definição mais direta, que atua normalmente colhendo informações de seus alvos através da internet). 

    Antes de mais nada, cabe deixar muito claro que a vítima, neste e em outros casos, é apenas uma vítima, não tendo qualquer culpa no que lhe aconteceu. Vitória não tem responsabilidade alguma por “postar demais” ou algo do tipo. Entretanto, a forma como o suposto autor do crime afirma ter agido e tinha informações sobre localizações, trajetos e horários nos traz um alerta sobre a maneira como compartilhamos informações sensíveis sobre o nosso cotidiano nas redes sociais. 

    Em primeiro lugar, precisamos separar os motivos que nos levam a usar plataformas como Facebook, X e Instagram. As ‘pessoas comuns’ nesses meios – ou seja, aquelas que não são influenciadoras digitais, criadoras de conteúdo para internet, artistas ou as demais que utilizam seus perfis como forma de divulgação de um trabalho – estão ali para se conectar com seus amigos. É claro, é possível e muito comum que façamos amigos pelo meio virtual, mas é necessário checar se aquela pessoa é real e confiável. Neste ponto, ter amigos ou conhecidos em comum é fundamental. Fazer buscas com o nome da pessoa também nos ajuda a identificar a veracidade de determinado perfil, seja para conferir a autenticidade de fotos e até mesmo tomar conhecimento sobre situações anteriores que aquela pessoa, sendo real, esteve envolvida. 

    Não se trata de vivermos um CSI, investigando tudo e todos, mas é preciso ter cautela. Infelizmente, a quantidade de crimes cometidos com auxílio ou integralmente na internet é vasta, sendo os golpes financeiros os mais comuns. 

    Por outro lado, não devemos fazer de nossas vidas um Big Brother, em que compartilhamos tudo o que fazemos, onde estamos ou nossos sentimentos em tempo real. Uma foto na escola ou em casa, não deve vir acompanhada da localização daquele determinado lugar. Se está em um restaurante que é facilmente identificado em uma foto, o mais cauteloso é publicar determinada postagem em outro momento. 

    No caso de Vitória Regina, a perícia feita no celular do principal investigado, Maicol Sales dos Santos, mostrou que ele acompanhava os passos da jovem desde 2024 e possuía um grande acervo de fotos da adolescente salvo em seu aparelho. Aparentemente, a motivação foi uma espécie de vingança devido a um interesse obsessivo não correspondido. Maicol é morador da mesma região que a vítima, o que reforça que o crime poderia ter ocorrido em outras circunstâncias, independentemente do que a jovem compartilhava em seu perfil pessoal. Porém, é impossível não pensarmos no aspecto facilitador que a superexposição pode oferecer nesse tipo de situação. Como por exemplo, saber a hora que alguém sai do trabalho em direção a sua casa. 

    A educação midiática é muito necessária, portanto, para nos protegermos e, também, proteger outras pessoas. As redes sociais são úteis, e os bons momentos devem ser compartilhados. As conquistas, pequenas ou grandes, devem ser celebradas. O bom exemplo deve, sempre, ser passado adiante. De preferência, com aqueles que verdadeiramente confiamos e conhecemos. Ao contrário do que acabou se tornando senso comum para muita gente, a internet não é um lugar perfeito.

  • Modus operandi de stalkers reacende alerta sobre exposição nas redes sociais

    Modus operandi de stalkers reacende alerta sobre exposição nas redes sociais

    Como já era de se esperar, o triste episódio que culminou na morte da adolescente Vitória Regina, de 17 anos, em Cajamar-SP, tem dominado os noticiários com muitos requintes de sensacionalismo, o que, inevitavelmente, abriu espaços para diversas – e irresponsáveis – especulações sobre suspeitos, motivações e a forma como o crime aconteceu. Isso, por si só, já nos traz importantes reflexões sobre educação midiática. Porém, quero aqui destacar um outro aspecto dessa extensa discussão, que pega um gancho na hipótese mais plausível até o momento, segundo as autoridades que investigam o caso: a de que Vitória teria sido vítima de um stalker (um “perseguidor obsessivo”, para usarmos uma definição mais direta, que atua normalmente colhendo informações de seus alvos através da internet). 

    Antes de mais nada, cabe deixar muito claro que a vítima, neste e em outros casos, é apenas uma vítima, não tendo qualquer culpa no que lhe aconteceu. Vitória não tem responsabilidade alguma por “postar demais” ou algo do tipo. Entretanto, a forma como o suposto autor do crime afirma ter agido e tinha informações sobre localizações, trajetos e horários nos traz um alerta sobre a maneira como compartilhamos informações sensíveis sobre o nosso cotidiano nas redes sociais. 

    Em primeiro lugar, precisamos separar os motivos que nos levam a usar plataformas como Facebook, X e Instagram. As ‘pessoas comuns’ nesses meios – ou seja, aquelas que não são influenciadoras digitais, criadoras de conteúdo para internet, artistas ou as demais que utilizam seus perfis como forma de divulgação de um trabalho – estão ali para se conectar com seus amigos. É claro, é possível e muito comum que façamos amigos pelo meio virtual, mas é necessário checar se aquela pessoa é real e confiável. Neste ponto, ter amigos ou conhecidos em comum é fundamental. Fazer buscas com o nome da pessoa também nos ajuda a identificar a veracidade de determinado perfil, seja para conferir a autenticidade de fotos e até mesmo tomar conhecimento sobre situações anteriores que aquela pessoa, sendo real, esteve envolvida. 

    Não se trata de vivermos um CSI, investigando tudo e todos, mas é preciso ter cautela. Infelizmente, a quantidade de crimes cometidos com auxílio ou integralmente na internet é vasta, sendo os golpes financeiros os mais comuns. 

    Por outro lado, não devemos fazer de nossas vidas um Big Brother, em que compartilhamos tudo o que fazemos, onde estamos ou nossos sentimentos em tempo real. Uma foto na escola ou em casa, não deve vir acompanhada da localização daquele determinado lugar. Se está em um restaurante que é facilmente identificado em uma foto, o mais cauteloso é publicar determinada postagem em outro momento. 

    No caso de Vitória Regina, a perícia feita no celular do principal investigado, Maicol Sales dos Santos, mostrou que ele acompanhava os passos da jovem desde 2024 e possuía um grande acervo de fotos da adolescente salvo em seu aparelho. Aparentemente, a motivação foi uma espécie de vingança devido a um interesse obsessivo não correspondido. Maicol é morador da mesma região que a vítima, o que reforça que o crime poderia ter ocorrido em outras circunstâncias, independentemente do que a jovem compartilhava em seu perfil pessoal. Porém, é impossível não pensarmos no aspecto facilitador que a superexposição pode oferecer nesse tipo de situação. Como por exemplo, saber a hora que alguém sai do trabalho em direção a sua casa. 

    A educação midiática é muito necessária, portanto, para nos protegermos e, também, proteger outras pessoas. As redes sociais são úteis, e os bons momentos devem ser compartilhados. As conquistas, pequenas ou grandes, devem ser celebradas. O bom exemplo deve, sempre, ser passado adiante. De preferência, com aqueles que verdadeiramente confiamos e conhecemos. Ao contrário do que acabou se tornando senso comum para muita gente, a internet não é um lugar perfeito.

  • Especialista aponta 6 dicas de como empresas podem se destacar na alta temporada e transformar clientes em promotores da marca

    Especialista aponta 6 dicas de como empresas podem se destacar na alta temporada e transformar clientes em promotores da marca

    O Carnaval e a Páscoa, dois próximos grandes feriados no calendário brasileiro, prometem movimentar o setor de turismo e serviços, especialmente em destinos turísticos populares. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a data  e outros feriados prolongados podem injetar até R$ 7 bilhões na economia nacional, beneficiando hotéis, pousadas, restaurantes e agências de turismo. 

    Para Cleib Filho, fundador da FaturaTUR, e  CEO da 100 Limites Expedições , o segredo para aproveitar esses período no planejamento estratégico e no uso inteligente do marketing digital. “O turista de feriados prolongados busca mais do que uma boa hospedagem ou um passeio agradável. Ele quer viver experiências únicas que ficarão na memória. Empresas que estiverem de olho neste movimento  têm uma vantagem competitiva”, explica Cleib, que lidera uma das referências nacionais no turismo de aventura.

    Organização e antecipação da demanda

    Com o aumento na busca por destinos turísticos durante a Páscoa e outros grandes feriados, como o Dia do Trabalhador e Corpus Christi, o planejamento antecipado é essencial para evitar falhas operacionais. Cleib recomenda que as empresas se preparem meses antes, com ações específicas para ajustar a oferta e garantir um atendimento ágil e personalizado.

    “É importante monitorar tendências de demanda e ajustar a estrutura da empresa de acordo com as previsões. Isso inclui contratação de pessoal temporário, negociações com fornecedores e preparação logística para evitar imprevistos”, afirma. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam que o empresário que se planeja melhor consegue aumentar suas margens de lucro em até 20% durante a alta temporada.

    Agências de turismo e hotéis também devem apostar em pacotes personalizados, que considerem as preferências dos clientes. “A personalização é um diferencial que fideliza. Um turista que tem suas necessidades atendidas tende a recomendar a experiência e a retornar em outras oportunidades”, explica Cleib.

    Treinamento de equipes para experiências memoráveis

    O treinamento das equipes é outro fator decisivo para o sucesso durante grandes feriados. Cleib destaca que o atendimento ao cliente deve ser mais do que eficiente; ele deve gerar encantamento. “O turista pode encontrar acomodações e refeições em qualquer lugar, mas o atendimento humanizado e atencioso é o que fará ele lembrar da experiência e voltar”, explica.

    As equipes devem ser capacitadas para lidar com imprevistos e personalizar o atendimento sempre que possível. “Se um turista está comemorando uma data especial, como um aniversário, reconhecer esse momento com um gesto simples pode fazer toda a diferença”, comenta.

    Redes sociais: uma extensão da experiência

    O impacto das redes sociais no setor de turismo é inegável. Um cliente encantado pode compartilhar sua experiência nas plataformas digitais e atrair novos consumidores. Cleib destaca que incentivar essas postagens de maneira sutil é fundamental. “Não é sobre pedir diretamente para o cliente postar, mas criar momentos especiais que ele queira compartilhar espontaneamente”, explica.

    Hotéis podem, por exemplo, oferecer ambientes decorados e experiências fotogênicas, enquanto restaurantes podem incluir pratos exclusivos que incentivem registros. “Pequenos gestos, como oferecer um drink de cortesia ou um brinde personalizado, criam uma experiência única que o cliente tem prazer em divulgar”, diz Cleib.

    O especialista também recomenda monitorar as interações nas redes sociais e responder às menções. “A interação pós-visita é uma oportunidade de reforçar o relacionamento com o cliente e mostrar que a empresa valoriza o feedback”, destaca.

    O uso de influenciadores digitais é uma estratégia eficaz para ampliar o alcance das campanhas de marketing durante os grandes feriados. De acordo com um estudo da PwC, 45% dos turistas confiam nas recomendações de influenciadores ao escolher destinos e pacotes de viagem.

    Cleib sugere que as empresas estabeleçam parcerias estratégicas com influenciadores que tenham uma base de seguidores alinhada ao perfil de seus clientes. “O ideal é oferecer experiências autênticas, que os influenciadores possam compartilhar sem parecer publicidade forçada. Isso gera credibilidade e atrai novos turistas”, explica.

    O especialista separou algumas dicas de como criar experiencias instagramáveis 

    1. Presentes personalizados e kits temáticos – Surpreenda os clientes com brindes personalizados, como kits de Carnaval com adereços, ou mimos específicos, como ovos de chocolate na Páscoa. Pequenos gestos criam momentos emocionantes e incentivam o registro espontâneo.

    2. Ambientes decorados e cenários para fotos – Invista em espaços instagramáveis, como murais coloridos ou áreas decoradas com o tema da temporada. Esses locais se tornam pontos naturais para fotos e publicações nas redes sociais.

    3. Experiências gastronômicas exclusivas – Ofereça pratos e drinks temáticos com apresentações diferenciadas, como coquetéis decorados ou sobremesas personalizadas. Quanto mais visualmente atraente, maiores as chances de compartilhamento.

    4. Adereços e brindes durante o evento – Bares e restaurantes podem distribuir adereços, como máscaras ou colares carnavalescos, para que os clientes usem e tirem fotos. Esses acessórios se tornam parte da diversão e facilitam a divulgação do local.

    5. Interações digitais e hashtags – Use QR codes nas mesas ou mensagens nos brindes convidando os clientes a postar nas redes e marcar a empresa. Hashtags criativas também ajudam a ampliar o alcance das publicações.

    6. Feedback e premiações pós-evento – Incentive os clientes a compartilharem suas experiências por meio de campanhas de engajamento, oferecendo descontos ou prêmios simbólicos para as melhores postagens, criando um ciclo positivo de divulgação.

    Após os feriados, é essencial avaliar o que funcionou bem e o que pode ser melhorado para os próximos eventos. Cleib recomenda o uso de avaliações online e formulários de feedback para entender a percepção dos clientes. “A melhoria contínua é o que permite às empresas se manterem competitivas e garantir que cada feriado seja melhor que o anterior”, afirma.

    Para o CEO da 100 Limites Expedições, o verdadeiro sucesso não está apenas no aumento de vendas durante o período, mas na capacidade de transformar turistas em defensores da marca. “Se o cliente deixa o local encantado e recomenda a experiência para amigos e familiares, a empresa não está apenas vendendo uma estadia ou um passeio. Está criando uma base de fidelização que trará retorno a longo prazo”, conclui.

  • Especialista aponta 6 dicas de como empresas podem se destacar na alta temporada e transformar clientes em promotores da marca

    Especialista aponta 6 dicas de como empresas podem se destacar na alta temporada e transformar clientes em promotores da marca

    O Carnaval e a Páscoa, dois próximos grandes feriados no calendário brasileiro, prometem movimentar o setor de turismo e serviços, especialmente em destinos turísticos populares. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a data  e outros feriados prolongados podem injetar até R$ 7 bilhões na economia nacional, beneficiando hotéis, pousadas, restaurantes e agências de turismo. 

    Para Cleib Filho, fundador da FaturaTUR, e  CEO da 100 Limites Expedições , o segredo para aproveitar esses período no planejamento estratégico e no uso inteligente do marketing digital. “O turista de feriados prolongados busca mais do que uma boa hospedagem ou um passeio agradável. Ele quer viver experiências únicas que ficarão na memória. Empresas que estiverem de olho neste movimento  têm uma vantagem competitiva”, explica Cleib, que lidera uma das referências nacionais no turismo de aventura.

    Organização e antecipação da demanda

    Com o aumento na busca por destinos turísticos durante a Páscoa e outros grandes feriados, como o Dia do Trabalhador e Corpus Christi, o planejamento antecipado é essencial para evitar falhas operacionais. Cleib recomenda que as empresas se preparem meses antes, com ações específicas para ajustar a oferta e garantir um atendimento ágil e personalizado.

    “É importante monitorar tendências de demanda e ajustar a estrutura da empresa de acordo com as previsões. Isso inclui contratação de pessoal temporário, negociações com fornecedores e preparação logística para evitar imprevistos”, afirma. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam que o empresário que se planeja melhor consegue aumentar suas margens de lucro em até 20% durante a alta temporada.

    Agências de turismo e hotéis também devem apostar em pacotes personalizados, que considerem as preferências dos clientes. “A personalização é um diferencial que fideliza. Um turista que tem suas necessidades atendidas tende a recomendar a experiência e a retornar em outras oportunidades”, explica Cleib.

    Treinamento de equipes para experiências memoráveis

    O treinamento das equipes é outro fator decisivo para o sucesso durante grandes feriados. Cleib destaca que o atendimento ao cliente deve ser mais do que eficiente; ele deve gerar encantamento. “O turista pode encontrar acomodações e refeições em qualquer lugar, mas o atendimento humanizado e atencioso é o que fará ele lembrar da experiência e voltar”, explica.

    As equipes devem ser capacitadas para lidar com imprevistos e personalizar o atendimento sempre que possível. “Se um turista está comemorando uma data especial, como um aniversário, reconhecer esse momento com um gesto simples pode fazer toda a diferença”, comenta.

    Redes sociais: uma extensão da experiência

    O impacto das redes sociais no setor de turismo é inegável. Um cliente encantado pode compartilhar sua experiência nas plataformas digitais e atrair novos consumidores. Cleib destaca que incentivar essas postagens de maneira sutil é fundamental. “Não é sobre pedir diretamente para o cliente postar, mas criar momentos especiais que ele queira compartilhar espontaneamente”, explica.

    Hotéis podem, por exemplo, oferecer ambientes decorados e experiências fotogênicas, enquanto restaurantes podem incluir pratos exclusivos que incentivem registros. “Pequenos gestos, como oferecer um drink de cortesia ou um brinde personalizado, criam uma experiência única que o cliente tem prazer em divulgar”, diz Cleib.

    O especialista também recomenda monitorar as interações nas redes sociais e responder às menções. “A interação pós-visita é uma oportunidade de reforçar o relacionamento com o cliente e mostrar que a empresa valoriza o feedback”, destaca.

    O uso de influenciadores digitais é uma estratégia eficaz para ampliar o alcance das campanhas de marketing durante os grandes feriados. De acordo com um estudo da PwC, 45% dos turistas confiam nas recomendações de influenciadores ao escolher destinos e pacotes de viagem.

    Cleib sugere que as empresas estabeleçam parcerias estratégicas com influenciadores que tenham uma base de seguidores alinhada ao perfil de seus clientes. “O ideal é oferecer experiências autênticas, que os influenciadores possam compartilhar sem parecer publicidade forçada. Isso gera credibilidade e atrai novos turistas”, explica.

    O especialista separou algumas dicas de como criar experiencias instagramáveis 

    1. Presentes personalizados e kits temáticos – Surpreenda os clientes com brindes personalizados, como kits de Carnaval com adereços, ou mimos específicos, como ovos de chocolate na Páscoa. Pequenos gestos criam momentos emocionantes e incentivam o registro espontâneo.

    2. Ambientes decorados e cenários para fotos – Invista em espaços instagramáveis, como murais coloridos ou áreas decoradas com o tema da temporada. Esses locais se tornam pontos naturais para fotos e publicações nas redes sociais.

    3. Experiências gastronômicas exclusivas – Ofereça pratos e drinks temáticos com apresentações diferenciadas, como coquetéis decorados ou sobremesas personalizadas. Quanto mais visualmente atraente, maiores as chances de compartilhamento.

    4. Adereços e brindes durante o evento – Bares e restaurantes podem distribuir adereços, como máscaras ou colares carnavalescos, para que os clientes usem e tirem fotos. Esses acessórios se tornam parte da diversão e facilitam a divulgação do local.

    5. Interações digitais e hashtags – Use QR codes nas mesas ou mensagens nos brindes convidando os clientes a postar nas redes e marcar a empresa. Hashtags criativas também ajudam a ampliar o alcance das publicações.

    6. Feedback e premiações pós-evento – Incentive os clientes a compartilharem suas experiências por meio de campanhas de engajamento, oferecendo descontos ou prêmios simbólicos para as melhores postagens, criando um ciclo positivo de divulgação.

    Após os feriados, é essencial avaliar o que funcionou bem e o que pode ser melhorado para os próximos eventos. Cleib recomenda o uso de avaliações online e formulários de feedback para entender a percepção dos clientes. “A melhoria contínua é o que permite às empresas se manterem competitivas e garantir que cada feriado seja melhor que o anterior”, afirma.

    Para o CEO da 100 Limites Expedições, o verdadeiro sucesso não está apenas no aumento de vendas durante o período, mas na capacidade de transformar turistas em defensores da marca. “Se o cliente deixa o local encantado e recomenda a experiência para amigos e familiares, a empresa não está apenas vendendo uma estadia ou um passeio. Está criando uma base de fidelização que trará retorno a longo prazo”, conclui.

  • Contabilidade digital ou online: qual é melhor para a sua empresa?

    Contabilidade digital ou online: qual é melhor para a sua empresa?

    No mundo corporativo de hoje, a contabilidade tem se transformado com o avanço das tecnologias digitais. Quando se fala sobre soluções contábeis, duas opções são frequentemente mencionadas: contabilidade online e contabilidade digital. Ambas oferecem vantagens significativas, mas cada uma delas se aplica de maneiras diferentes ao cotidiano das empresas. Então, qual delas é a melhor para o seu negócio?

    A contabilidade online se refere a serviços contábeis realizados por meio da internet, permitindo que o cliente possa acessar os dados e documentos da empresa de qualquer lugar. Essa modalidade utiliza sistemas baseados em nuvem, possibilitando a interação em tempo real e sem a necessidade de deslocamentos. Para empresários que buscam praticidade e um serviço acessível, a contabilidade online é uma boa opção.

    Entre os principais benefícios estão a agilidade na obtenção de documentos e relatórios e a redução de custos com deslocamentos. A tecnologia por trás dessa modalidade permite que relatórios financeiros, como balanços e demonstrativos de resultados, sejam gerados e acessados instantaneamente.

    Já a contabilidade digital tem ganhado destaque como uma nova forma de gestão contábil. Empresas como a Razonet, a primeira consultoria de contabilidade digital do Brasil, estão unindo  atendimento humanizado, tecnologia e inovação. Elas utilizam a internet e tecnologias avançadas para agilizar processos, mantendo, no entanto, o olhar atento e cuidado humano nas interações. Esse modelo oferece vantagens como maior rapidez, dinamismo e segurança nas operações, além de permitir a automação de tarefas e a redução da necessidade de documentos impressos. A gestão se torna mais eficiente, com otimização do tempo, e há uma maior transparência e integração entre o contador e a empresa.

    Com a contabilidade digital, atividades como a conciliação bancária, o lançamento de notas fiscais e o envio de obrigações fiscais podem ser feitas de forma automatizada, reduzindo erros e aumentando a eficiência operacional.

    A escolha entre contabilidade online e digital depende das necessidades específicas da sua empresa. Se o que você busca é praticidade e acesso remoto para gerenciar suas finanças de maneira mais ágil e com menor custo, a contabilidade online pode ser o ideal. Essa opção é indicada para empresas que ainda realizam muitas tarefas de forma manual e possuem poucos e simples processos contábeis.

    Por outro lado, se sua empresa necessita um atendimento consultivo com contadores experientes, demanda um olhar atento à gestão fiscal, ou está buscando ganhar eficiência sem perder um atendimento humanizado por meio da integração de sistemas e da automação de tarefas, a contabilidade digital pode ser a solução mais vantajosa. Ela é indicada para empresas que necessitam de um controle financeiro cuidadoso e preciso.

    Em meio a essa revolução digital, a Razonet se destaca com o propósito de apoiar milhares de empreendedores em todo o país, proporcionando uma experiência contábil mais ágil, simples e descomplicada. Além disso, ela visa transformar a contabilidade no Brasil, com a missão de perpetuar processos menos burocráticos e simplificados, permitindo que os empresários foquem no crescimento de seus negócios. 

  • Contabilidade digital ou online: qual é melhor para a sua empresa?

    Contabilidade digital ou online: qual é melhor para a sua empresa?

    No mundo corporativo de hoje, a contabilidade tem se transformado com o avanço das tecnologias digitais. Quando se fala sobre soluções contábeis, duas opções são frequentemente mencionadas: contabilidade online e contabilidade digital. Ambas oferecem vantagens significativas, mas cada uma delas se aplica de maneiras diferentes ao cotidiano das empresas. Então, qual delas é a melhor para o seu negócio?

    A contabilidade online se refere a serviços contábeis realizados por meio da internet, permitindo que o cliente possa acessar os dados e documentos da empresa de qualquer lugar. Essa modalidade utiliza sistemas baseados em nuvem, possibilitando a interação em tempo real e sem a necessidade de deslocamentos. Para empresários que buscam praticidade e um serviço acessível, a contabilidade online é uma boa opção.

    Entre os principais benefícios estão a agilidade na obtenção de documentos e relatórios e a redução de custos com deslocamentos. A tecnologia por trás dessa modalidade permite que relatórios financeiros, como balanços e demonstrativos de resultados, sejam gerados e acessados instantaneamente.

    Já a contabilidade digital tem ganhado destaque como uma nova forma de gestão contábil. Empresas como a Razonet, a primeira consultoria de contabilidade digital do Brasil, estão unindo  atendimento humanizado, tecnologia e inovação. Elas utilizam a internet e tecnologias avançadas para agilizar processos, mantendo, no entanto, o olhar atento e cuidado humano nas interações. Esse modelo oferece vantagens como maior rapidez, dinamismo e segurança nas operações, além de permitir a automação de tarefas e a redução da necessidade de documentos impressos. A gestão se torna mais eficiente, com otimização do tempo, e há uma maior transparência e integração entre o contador e a empresa.

    Com a contabilidade digital, atividades como a conciliação bancária, o lançamento de notas fiscais e o envio de obrigações fiscais podem ser feitas de forma automatizada, reduzindo erros e aumentando a eficiência operacional.

    A escolha entre contabilidade online e digital depende das necessidades específicas da sua empresa. Se o que você busca é praticidade e acesso remoto para gerenciar suas finanças de maneira mais ágil e com menor custo, a contabilidade online pode ser o ideal. Essa opção é indicada para empresas que ainda realizam muitas tarefas de forma manual e possuem poucos e simples processos contábeis.

    Por outro lado, se sua empresa necessita um atendimento consultivo com contadores experientes, demanda um olhar atento à gestão fiscal, ou está buscando ganhar eficiência sem perder um atendimento humanizado por meio da integração de sistemas e da automação de tarefas, a contabilidade digital pode ser a solução mais vantajosa. Ela é indicada para empresas que necessitam de um controle financeiro cuidadoso e preciso.

    Em meio a essa revolução digital, a Razonet se destaca com o propósito de apoiar milhares de empreendedores em todo o país, proporcionando uma experiência contábil mais ágil, simples e descomplicada. Além disso, ela visa transformar a contabilidade no Brasil, com a missão de perpetuar processos menos burocráticos e simplificados, permitindo que os empresários foquem no crescimento de seus negócios. 

  • AdTechs e suas tendências para 2025: estamos aqui e com mais força ainda

    AdTechs e suas tendências para 2025: estamos aqui e com mais força ainda

    As AdTechs seguem com um papel crucial no setor de marketing digital, impulsionadas por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Em 2024, especificamente, o universo das AdTechs foi palco de dois debates centrais: a descontinuação dos cookies e o uso onipresente da Inteligência Artificial. E, ao que tudo indica, eles prometem seguir seu protagonismo este ano, junto com outros desafios. 

    No âmbito dos cookies, se eles geram preocupações da sociedade quanto a privacidade dos usuários, eles também são essenciais para a personalização dos anúncios, proporcionando uma experiência mais relevante para o consumidor. Com os navegadores eliminando, gradualmente, o suporte a cookies de terceiros, cabe às AdTechs focar em soluções alternativas para rastreamento e personalização, por exemplo. 

    Já o uso das ferramentas de Inteligência Artificial voltadas para campanhas online e offline começou a revolucionar o modo como as AdTechs podem trazer resultados para seus clientes. A IA, especialmente em sua vertente generativa, já altera o panorama do setor. Com foco inicial na redução nos custos operacionais, as ferramentas se tornam ainda mais acessíveis e dominantes em 2025 para a personalização e otimização de anúncios, ajudando as empresas a oferecer campanhas mais eficientes e direcionadas 

    A monetização híbrida, estratégia que combina diferentes formatos para aumentar a receita, deve ganhar espaço além do universo dos aplicativos – e a IA aqui também será o seu motor. Afinal, a abordagem que permite unir anúncios e compras em uma mesma plataforma, tende a ser adotada por diversos segmentos e o uso da IA pode projetar cenários e auxiliar na montagem de estratégias mais eficientes. Além disso, as plataformas de AdTech que auxiliam as empresas a diversificar suas fontes de receita deverão ter destaque, já que mais anunciantes devem explorar seus próprios inventários. 

    No cenário macro, com orçamentos publicitários otimizados ao extremo, a preferência por métricas de valor direto, como CPA (Custo por aquisição), ROAS (Retorno sobre investimento publicitário) e LTV (Valor do cliente ao longo da vida), continuará crescendo, e aqui novamente a IA ajuda na montagem de reports e painéis de acompanhamento de resultados. 

    Plataformas de AdTech baseadas em IA ajudam a ajustar automaticamente os investimentos em tempo real, direcionando mais recursos para canais ou campanhas que estão apresentando melhor desempenho. Neste caso, indicadores associados a “metas de vaidade”, como CPM (Custo por mil impressões) e CPC (Custo por clique), deverão perder relevância, à medida que anunciantes buscam retornos mais assertivos para seus investimentos. 

    O mundo sem cookies? 

    Mesmo com a ascensão avassaladora das IAs, o grande objetivo para 2025 será encontrar soluções que harmonizem e equilibrem a dicotomia da privacidade e da personalização, atendendo às expectativas dos consumidores e às necessidades dos anunciantes. Paralelamente, em um mercado publicitário em constante evolução, as empresas precisarão demonstrar agilidade e diversificar suas estratégias de monetização. 

    Paralelo a isso, a mídia de varejo (ou retail media) também se apresenta como um dos destaques do marketing digital deste ano. Diante da escassez de inventários publicitários, a modalidade surge como uma solução interessante, especialmente para pequenos e médios varejistas que poderão explorar seus próprios espaços publicitários com mais facilidade. Além disso, o uso de dados primários nesses canais, sem a necessidade de compartilhar informações com terceiros, pode simplificar as questões voltadas à privacidade. 

    Com isso, os varejistas transformam os seus canais digitais em fontes secundárias de receita e valorizam o ecossistema da informação, oferecendo conteúdos publicitários relevantes e que ajudam no fortalecimento do relacionamento com consumidores. Nesse viés, com os consumidores cada vez mais inclinados a realizar compras via aplicativos em vez de navegadores, os apps se consolidam como um canal estratégico para as AdTechs. 

    Não por acaso, ferramentas oferecidas por plataformas de streaming já permitem que comerciantes alcancem públicos de aplicativos sem a necessidade de criar um app do zero, ampliando as possibilidades de aquisição de novos usuários. Além disso, os aplicativos, especialmente no setor de jogos, devem se tornar uma fonte significativa de inventário publicitário, combinando anúncios com compras dentro do app. 

    E, na medida em que os orçamentos publicitários migram de forma ainda mais acelerada da TV aberta para o digital, a criatividade na exploração de novos inventários e criação de anúncios interessantes é o grande “X” da questão atualmente. O desafio para as empresas de AdTech é grande, mas tem um caminho aberto para inúmeras oportunidades. 

    Por fim, um dos grandes desafios do setor continua sendo repensar a abordagem dos anúncios, que muitas vezes são vistos como irrelevantes ou invasivos. Para conquistar a atenção do consumidor, é fundamental que a publicidade traga valor agregado em vez de ser apenas uma fonte de incômodo para um potencial cliente. 

    *Jessé Benedito é Gerente Líder de Parcerias da Yango Ads Space no Brasil