A revolução digital está em pleno curso, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Nas corporações, o cenário não é diferente: a gestão eficiente da infraestrutura de TI deixou de ser vista apenas como suporte operacional, tornando-se um propulsor essencial de inovação e crescimento. Hoje, quem não prioriza a otimização de estratégias corre o risco de ficar para trás em um mercado que valoriza a agilidade, a segurança e a adaptabilidade.
Um levantamento da Mordor Intelligence aponta que, até o final deste ano, o mercado global de serviços de infraestrutura de TI gerenciados poderá valer US$ 117,57 bilhões, crescendo a uma taxa composta de 9,32% ao ano, até 2029. Esse crescimento não é por acaso, pois a migração e a inevitável preocupação com a segurança impulsionam o investimento em governança. No Brasil, segundo pesquisa da Capterra, pelo menos 71% das empresas já planejam investir em soluções tecnológicas em 2024.
A infraestrutura de TI é o alicerce de aplicações que impulsionam o crescimento sustentável dos negócios. Desde a manutenção de servidores e redes até a confidencialidade da informação, ela é essencial para garantir o desempenho de todos os sistemas. No entanto, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para manter a equipe e os recursos necessários para administrar uma base complexa em constante evolução. E é aí que entram os serviços gerenciados de TI, que permitem acessar uma expertise especializada, tecnologias de ponta e práticas recomendadas de governança sem a necessidade de manter uma estrutura interna onerosa e custosa.
Por exemplo, uma empresa de varejo que precisa lidar com picos sazonais de demanda, como Black Friday e Natal, ao invés de investir pesadamente em um suporte próprio, ocioso na maior parte do ano, pode optar por serviços gerenciados de TI parceiros para apoiá-la em todas as datas comemorativas e significativas para o setor, por meio da abordagem de nuvem híbrida – ou seja, que combina nuvens pública e privada para ajustar a capacidade de processamento conforme o necessário e reduzir custos operacionais.
Neste caso, além da economia, a segurança cibernética também é um benefício central. À medida que o ambiente digital ganha popularidade, o acesso a informações sigilosas se torna vulnerável a uma gama maior de ameaças. Por isso, provedores de serviços gerenciados estão preparados para oferecer soluções avançadas contra violações e interrupções, garantindo conformidade e recuperação de desastres que poderiam ser devastadores para o negócio.
E, é claro, há um impacto valioso da automação e da inteligência artificial (IA) aplicados à gestão de TI, em prol da flexibilidade. Com algoritmos avançados e análises preditivas, essas ferramentas podem identificar padrões, detectar anomalias, prever falhas e recomendar ações corretivas. Uma empresa que adota IA para monitorar a infraestrutura de TI, ao identificar um comportamento anômalo no sistema de controle de qualidade, pode usar a tecnologia para alertar a equipe antes que o problema afete a produção, evitando atrasos e perdas financeiras significativas. Essa abordagem proativa, baseada em dados, proporciona uma vantagem competitiva inestimável.
Os serviços gerenciados de TI não são apenas uma solução para otimização de custos; eles representam uma estratégia para maximizar a eficiência, a segurança e o desempenho dos sistemas de toda a empresa, criando uma base sólida para inovação. Negócios que adotam essas práticas estão garantindo a sobrevivência e, principalmente, abrindo portas para novos patamares de crescimento sustentável para o mercado.
Category: Tendências
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Além da sobrevivência: gestão de TI está moldando o futuro das empresas
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Influenciadores: protagonistas da comunicação moderna
O impacto dos influenciadores digitais no Brasil não pode mais ser ignorado. O Brasil, com milhões de usuários em redes como Instagram e TikTok, reflete claramente essa realidade. Segundo a plataforma influency.me, 66,7% das marcas devem ampliar seus investimentos em marketing de influência em 2024.
Esses criadores de conteúdo emergiram como figuras centrais no marketing e na comunicação, transformando a forma como marcas e consumidores interagem.
Atualmente, a influência digital vai além da publicidade convencional. Influenciadores são vistos como figuras autênticas e próximas, cujas recomendações são altamente valorizadas. Essa proximidade, muitas vezes inexistente com celebridades tradicionais, permite que os influenciadores moldem tendências, promovam produtos e mobilizem comunidades. Desde nano a mega-influenciadores, existem as diferenciações, como o tamanho do público e como isso afeta o engajamento. Nano e micro-influenciadores, apesar de terem menos seguidores, costumam gerar maior confiança e proximidade, tornando-se alternativas estratégicas para campanhas mais autênticas e eficazes.
Além de impulsionar o mercado, os influenciadores desempenham um papel essencial na democratização da informação. Muitos abordam temas relevantes como saúde mental, sustentabilidade e diversidade, usando suas plataformas para promover a conscientização social. Durante a pandemia, influenciadores brasileiros mobilizaram seus seguidores para ações solidárias, reforçando seu papel como agentes de mudança. Dessa forma, eles ampliam vozes antes marginalizadas e criam diálogos importantes para a sociedade.
Variadas estratégias podem ser aplicadas em campanhas personalizadas para diferentes tipos de influenciadores, considerando métricas de engajamento e alcance. Esse exercício demonstra o poder do marketing de influência em conectar marcas e públicos de forma genuína, oferecendo algo que o marketing tradicional não pode: autenticidade.
Portanto, influenciadores são mais do que formadores de opinião; são protagonistas da comunicação moderna. Com sua capacidade de engajar e transformar, eles moldam o futuro do marketing e da sociedade, conectando pessoas e promovendo mudanças.
Saiba mais sobre o assunto no podcast Midiatize, em que abordamos a evolução desse fenômeno, desde a “arqueologia do termo” até o papel dos influenciadores na economia digital e nas mudanças sociais.
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Influenciadores: protagonistas da comunicação moderna
O impacto dos influenciadores digitais no Brasil não pode mais ser ignorado. O Brasil, com milhões de usuários em redes como Instagram e TikTok, reflete claramente essa realidade. Segundo a plataforma influency.me, 66,7% das marcas devem ampliar seus investimentos em marketing de influência em 2024.
Esses criadores de conteúdo emergiram como figuras centrais no marketing e na comunicação, transformando a forma como marcas e consumidores interagem.
Atualmente, a influência digital vai além da publicidade convencional. Influenciadores são vistos como figuras autênticas e próximas, cujas recomendações são altamente valorizadas. Essa proximidade, muitas vezes inexistente com celebridades tradicionais, permite que os influenciadores moldem tendências, promovam produtos e mobilizem comunidades. Desde nano a mega-influenciadores, existem as diferenciações, como o tamanho do público e como isso afeta o engajamento. Nano e micro-influenciadores, apesar de terem menos seguidores, costumam gerar maior confiança e proximidade, tornando-se alternativas estratégicas para campanhas mais autênticas e eficazes.
Além de impulsionar o mercado, os influenciadores desempenham um papel essencial na democratização da informação. Muitos abordam temas relevantes como saúde mental, sustentabilidade e diversidade, usando suas plataformas para promover a conscientização social. Durante a pandemia, influenciadores brasileiros mobilizaram seus seguidores para ações solidárias, reforçando seu papel como agentes de mudança. Dessa forma, eles ampliam vozes antes marginalizadas e criam diálogos importantes para a sociedade.
Variadas estratégias podem ser aplicadas em campanhas personalizadas para diferentes tipos de influenciadores, considerando métricas de engajamento e alcance. Esse exercício demonstra o poder do marketing de influência em conectar marcas e públicos de forma genuína, oferecendo algo que o marketing tradicional não pode: autenticidade.
Portanto, influenciadores são mais do que formadores de opinião; são protagonistas da comunicação moderna. Com sua capacidade de engajar e transformar, eles moldam o futuro do marketing e da sociedade, conectando pessoas e promovendo mudanças.
Saiba mais sobre o assunto no podcast Midiatize, em que abordamos a evolução desse fenômeno, desde a “arqueologia do termo” até o papel dos influenciadores na economia digital e nas mudanças sociais.
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DREX: o que não te contaram sobre a nova moeda digital brasileira
Allan Augusto Gallo Antonio, professor de Economia e Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e Pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE).
Jhonathan Augusto Gallo Antonio, advogado e mestrando em Economia e Mercados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
O DREX, a nova e primeira moeda digital do Brasil, será lançado em breve e tem sido apresentado como uma inovação promissora para o sistema financeiro nacional, mas nem todos os impactos previstos são necessariamente benéficos para a população. Embora o discurso oficial aponte apenas vantagens, como maior eficiência e redução de custos de transação, o DREX também pode gerar consequências que afetam negativamente parte dos cidadãos, especialmente em termos de privacidade e exclusão digital.
Um argumento fortemente utilizado para a respectiva defesa do uso do DREX em solo nacional é a redução dos custos de transação, que, de acordo com a teoria dos custos de transação, pode aumentar a eficiência das trocas econômicas.
Ocorre que, no contexto brasileiro, essa eficiência não é garantida, dado que uma porcentagem significativa da população não possui fácil acesso a dispositivos digitais e à internet. Assim, a potencial imposição tecnológica que será trazida pela primeira moeda digital do Brasil pode, ao aumentar a dependência da população em tecnologias que não são acessíveis a todos, corroborar para uma intensificação de desigualdades sociais, principalmente no que tange as regiões mais pobres e periféricas.
Há ainda outro aspecto que causa preocupação: a privacidade. O DREX será baseado em tecnologia blockchain, isso, em termos simples, significa dizer que haverá rastreabilidade e transparência em todas as transações, o que acaba por levantar sérias preocupações quanto à proteção de dados pessoais.
Nessa linha, em consonância com a teoria das externalidades, enquanto essa tecnologia será benéfica ao governo no combate a fraudes e crimes financeiros, o constante rastreamento das transações poderá expor informações pessoais e dados sensíveis dos indivíduos, criando uma atmosfera de vigilância contínua e permanente. A partir disso, pode-se levantar a seguinte questão ética: até que medida a população brasileira estaria disposta a abrir mão de sua privacidade em troca de uma suposta maior eficiência no sistema financeiro?
Por fim, pela ótica da política monetária, o DREX tem o potencial de conferir ao BACEN um controle ainda maior sobre a oferta de moeda e a consequente inflação. Ainda que muitos acreditem que esse tipo de intervenção pode, de alguma forma, ser positiva em termos econômicos, a verdade é que esse potencial controle mais rígido pode acabar resultando em uma maior interferência estatal na vida financeira das pessoas e tornar o sistema monetário mais suscetível a eventuais manipulações e pressões políticas. Toda essa centralização, longe de ser um benefício universal, pode gerar riscos de governança e acabar criando formas de restrições econômicas.
Embora o DREX seja constantemente apresentado como uma inovação moderna e eficiente ao sistema financeiro brasileiro, os benefícios prometidos podem não fazer sentido se comparados aos potenciais malefícios que os acompanharão. Desse modo, desigualdades digitais, ameaças à privacidade e maior concentração de poder em questões monetárias podem acabar criando mais desafios do que soluções, particularmente quando se trata das camadas mais vulneráveis da sociedade. Portanto, é imprescindível que haja muita cautela ao se adotar a perspectiva de que a nova moeda digital significará um avanço inegável à economia.
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Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital
Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.
Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.
Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:
1. Commerce media é um conceito novo em evolução
O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022, acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios.
2. Commerce media independe do canal de vendaA commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.
3. Commerce Media não existe sem dados e IA
A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.
Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização.
4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes
Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.
5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação
Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes.
6. Commerce media não é retail media
Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players, os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.
7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo
Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing.
8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital
A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.
9. Commerce media é omnichannel e full-funnel
A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.
10. Commerce media é multiformato e multicanal
Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.
Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.
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Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital
Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.
Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.
Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:
1. Commerce media é um conceito novo em evolução
O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022, acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios.
2. Commerce media independe do canal de vendaA commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.
3. Commerce Media não existe sem dados e IA
A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.
Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização.
4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes
Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.
5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação
Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes.
6. Commerce media não é retail media
Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players, os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.
7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo
Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing.
8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital
A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.
9. Commerce media é omnichannel e full-funnel
A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.
10. Commerce media é multiformato e multicanal
Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.
Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.
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Inteligência Artificial na mesa da diretoria
A Inteligência Artificial (IA) é um dos avanços mais importantes quando falamos de inovação. O tamanho do seu impacto é reafirmado por centenas de profissionais do mercado. A pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2024, apresentada pelo IT Forum Inteligência, em junho deste ano, mostra que 49% dos 308 entrevistados consideram a Inteligência Artificial “muito importante” para os negócios – relevância reiterada, ainda, com a previsão de investimento de US$ 200 bilhões até o ano que vem em companhias de tecnologia, de acordo com a IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide.
Pertencendo ao segmento de tecnologia, é comum pensarmos que os responsáveis pela criação de novas aplicações de IA sejam os desenvolvedores, certo? Pois eu digo que não. Para que as soluções sejam desenvolvidas de maneira assertiva, o direcionamento deve vir daqueles que entendem as dores do negócio.
Explico melhor. A equipe à frente dos projetos de determinada área possui o conhecimento necessário para identificar onde a IA pode gerar maior impacto. Eles sabem quais são as necessidades do mercado, as demandas dos clientes e os desafios específicos de cada segmento. Sem o conhecimento assertivo de como a solução deve atuar, não tem como o processo fluir 100%. Recentemente a NetApp patrocinou o estudo “Escalando iniciativas de IA de forma responsável: o papel crítico de uma infraestrutura de dados inteligente” e este mostrou que 20% dos projetos de IA falham sem infraestrutura de dados.
Pesquisas com esse viés são fundamentais para reforçar a necessidade do time do negócio em específico ditem como as soluções de IA devem ser direcionadas para resolver problemas reais, aumentar a eficiência e gerar valor tangível. Por outro lado, os profissionais do TI, com sua expertise técnica, transformam essas ideias em realidade, garantindo que a tecnologia funcione de forma eficaz.
Depois de esclarecida a questão sobre quem pensa na solução e quem a desenvolve, é importante destacar a sinergia entre as duas áreas. A colaboração entre estratégia e tecnologia é fundamental para o sucesso na aplicação da ferramenta. Não se trata apenas de criar a tecnologia, mas de garantir que ela seja implementada de forma segura e eficiente.
Outro ponto que reforça a necessidade de líderes empresariais estarem à frente da criação das soluções de IA é que estas não são universais. O que é eficaz na indústria financeira pode não servir para o varejo ou a saúde. Portanto, o negócio, com o conhecimento do setor, orienta o desenvolvimento dessas soluções para que elas atendam às particularidades de cada segmento.
Por fim, o acompanhamento frequente dos desenvolvedores e o feedback do negócio é essencial para a continuidade da eficácia e evolução da ferramenta. Uma vez que soluções tecnológicas estão sempre evoluindo e uma única ferramenta e versão não vão entregar a eficácia e evolução esperada eternamente.
Quando aqueles que estão à frente dos negócios compreendem como a IA pode ser aplicada em suas operações, a articulação com a equipe de desenvolvedores flui. Dessa forma, mal-entendidos ou falhas de comunicação são minimizadas ou até deixam de existir. A clareza sobre as necessidades e objetivos da solução permite que o time técnico entregue ferramentas mais alinhadas às necessidades específicas, resultando em projetos mais ágeis e com maior retorno sobre o investimento. -
Por que a integração de canais impulsiona vendas e fideliza clientes?
Praticidade, conveniência e variedade são algumas das principais prioridades de um consumidor ao fazer compras on-line. O comércio eletrônico cresce a cada ano com mais pessoas optando pelo universo digital. Frente a esse cenário existem algumas estratégias que podem ser implementadas para aprimorar um e-commerce. Uma delas é a omnicanalidade, que nada mais é do que a integração de todos os canais de comunicação e vendas disponíveis para os clientes.
Tradicionalmente, as empresas costumam operar de forma separada no que diz respeito a lojas físicas e sites, por exemplo. Com a evolução da tecnologia, mudou-se também o comportamento do comprador, que agora busca interagir com as marcas. A omnicanalidade visa atender justamente a essa demanda. Ao adotar a prática, é possível melhorar a satisfação do consumidor, aumentar a fidelidade e impulsionar as vendas.
A estratégia é essencial para negócios que desejam permanecer competitivos no mercado atual e alavancar o crescimento no ambiente digital.
Mais acesso aos consumidores
Além de turbinar as vendas oferecendo mais conveniência e praticidade, ao integrar diferentes canais de comunicação, as empresas também podem coletar dados importantes sobre o comportamento do cliente em vários pontos de contato. Isso permite uma compreensão mais profunda dos desejos de compra, além da personalização de ofertas e comunicações de acordo com cada preferência.
Flexibilidade
Consumidores buscam facilidade nas interações com uma empresa, independentemente do canal utilizado. Ao oferecer uma experiência omnichannel, eles podem escolher o contato de sua preferência sem comprometer a qualidade do serviço. Além disso, a omnicanalidade oferece às empresas a flexibilidade necessária para se adaptar rapidamente às mudanças no comportamento do cliente e às tendências do mercado.
À frente da concorrência
Empresas que adotam a omnicanalidade ainda têm vantagem competitiva por proporcionarem uma experiência mais fluida e integrada, o que pode atrair e reter novos clientes.
Menos custos
A implementação de uma estratégia omnichannel exige investimentos iniciais em tecnologia e integração de sistemas. No entanto, no longo prazo, pode resultar em redução de custos para a marca. Processos mais integrados e automatizados têm o poder de diminuir custos e minimizar erros operacionais.
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3 tendências que prometem guiar o “futuro” do trabalho
O mundo está em constante transformação e o mercado de trabalho não foge à regra. À medida que avançamos para o “futuro” (já bastante presente), surgem novas tecnologias, mudanças nas demandas da sociedade e evoluções nos modelos de negócios -transformações essas que estão moldando o panorama atual e por vir da geração de empregos no país. Diante desse cenário, é essencial refletir sobre como podemos nos preparar para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades trazidas pelas crescentes possibilidades que a revolução digital e social nos proporciona.
Para se ter uma ideia mais concreta, em todo o planeta até um quarto dos empregos deve se transformar radicalmente em menos de cinco anos, na escala dos milhões de trabalhadores afetados. Essa é a principal conclusão do mais recente relatório sobre o Futuro do Trabalho, elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, que levou em consideração as projeções e estimativas de cerca de 800 empresas pesquisadas (atuantes em 27 setores) ao redor do globo.
Portanto, as novidades tecnológicas e a 4ª revolução industrial vão ao mesmo tempo criar e extinguir milhões de vagas, ditando o rumo para o surgimento de novas tendências e pavimentando a importância da atualização profissional recorrente e cada vez mais intensiva.
IA impulsiona novos postos de trabalho
Até 2027, a adoção da tecnologia será um fator-chave na transformação dos negócios. Segundo a pesquisa, big data está no topo da lista de recursos que devem criar empregos, com 65% dos entrevistados esperando crescimento em funções relacionadas. Além disso, cargos de analistas e cientistas de dados, especialistas em big data, aprendizado de máquina e IA, além de profissionais de segurança cibernética, devem crescer em média 30%.
O comércio digital levará aos maiores ganhos absolutos em empregos: são esperadas aproximadamente 2 milhões de novas funções, como especialistas em comércio eletrônico, transformação digital e marketing e estratégia on-line.
Por outro lado, segundo o relatório, os principais postos de trabalho que devem desaparecer são: caixas de banco e funcionários relacionados, funcionários dos Correios, caixas e cobradores, escriturários de entrada de dados, secretários administrativos e executivos, entre outros. Eu não acredito que esses cargos deixarão de existir completamente, como os ascensoristas dos elevadores que eram presença obrigatória na primeira metade do século XX e depois viraram artigo de luxo – mas sim, que são profissões que precisarão ter uma razão muito pragmática para perdurar, diferente de como são realizadas estas atividades atualmente.
Aumento de empregos verdes, educacionais e agrícolas
O investimento na transição verde e na mitigação das mudanças climáticas, bem como a crescente conscientização dos consumidores sobre as questões de sustentabilidade, também estão norteando a transformação do mercado de trabalho. À medida que os países buscam mais fontes de energia renovável, engenheiros de sistemas e instalação na área estarão em alta. O investimento também impulsionará o crescimento em funções mais generalistas, como especialistas em sustentabilidade e profissionais de proteção ambiental, que devem crescer 33% e 34%, respectivamente, refletindo em aproximadamente 1 milhão de empregos.
Entretanto, os maiores ganhos absolutos virão da educação e da agricultura. O relatório conclui que as vagas na área devem crescer cerca de 10%, resultando em 3 milhões de cargos adicionais para professores. Já empregos voltados a profissionais no ramo agrícola, especialmente operadores de equipamentos, niveladores e separadores, podem aumentar entre 15% e 30%, culminando em mais de 4 milhões de postos de trabalho.
As profundas alterações climáticas que vêm nos surpreendendo com sua abrangência, intensidade e frequência nos últimos meses (escrevo esse artigo em semana na qual grande parte do Brasil registra os piores índices históricos de qualidade do ar, graças às queimadas em todo o país e seca extrema fora de época) deverão ser um alavancador para essas profissões e atividades.
Requalificação profissional
Em contrapartida ao surgimento de muitas oportunidades destacadas, as empresas entrevistadas na pesquisa do Fórum Econômico Mundial alertam para lacunas expressivas entre as habilidades atuais dos trabalhadores e as necessidades futuras dos negócios. Seis em cada dez colaboradores precisarão de requalificação antes de 2027. Algumas das principais competências buscadas são a capacitação dos colaboradores para utilizar IA e big data, o pensamento analítico e também competências para desenvolver o pensamento criativo.
Portanto, investir em educação contínua para desenvolver essas (e outras) habilidades é crucial para garantir a empregabilidade no presente/futuro. Isto é, o conceito de lifelong learning, que significa aprendizado ao longo da vida, nunca esteve tão em alta como agora.
Em última análise, o futuro do mercado de trabalho será caracterizado por mudanças rápidas e disruptivas, mas também por oportunidades sem precedentes para aqueles que estiverem dispostos a se adaptar e aprender constantemente. Ao abraçar a transformação e cultivar competências relevantes para a economia do futuro, podemos construir um mundo mais dinâmico, inclusivo e sustentável para as gerações vindouras. E, possivelmente, mais satisfatório no exercício cotidiano das habilidades profissionais.
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ESG: celular por assinatura é a opção mais sustentável para a sua empresa
A assinatura de celulares oferece inúmeras vantagens para as empresas, independentemente do segmento. Além da redução de custos operacionais e da facilidade de gestão, esse modelo se torna uma escolha muito mais sustentável para o negócio, já que prolonga a vida útil dos smartphones e contribui para a diminuição do descarte inadequado de dispositivos eletrônicos.
Segundo relatório da ONU, foram descartados 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022 — mais de 7,7 kg para cada pessoa na Terra — e menos de um quarto disso foi reciclado. Nesse ritmo, a previsão é que esse volume aumente 33% até 2030, o que poderá agravar ainda mais os problemas ambientais relacionados a resíduos eletrônicos.
Economia circular
O modelo de assinatura fomenta a economia circular ao facilitar a reciclagem e a renovação de aparelhos, prolongando sua vida útil e reduzindo a necessidade de fabricação de novos telefones. O serviço inclui uma logística integrada de coleta e reciclagem, garantindo que os smartphones sejam devolvidos e reaproveitados após o processo de renovação.
Ao optar por esse serviço, as companhias contribuem diretamente para a redução do descarte inadequado de equipamentos usados, o que pode ser um impacto considerável quando falamos de metas ESG (Ambiental, Social e Governança), especialmente das questões ecológicas. No aspecto social, garante acesso igualitário a tecnologias avançadas e melhora as condições de trabalho ao proporcionar equipamentos adequados para os colaboradores. Já no aspecto de governança, permite um controle mais eficaz dos custos e do ciclo de vida dos telefones, cooperando para uma gestão financeira mais consciente e ética. Assim, optar pela assinatura reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Redução de custos e escalabilidade
No aspecto operacional, o modelo de assinatura oferece economia considerável nos custos iniciais, por eliminar as despesas com compra de celulares. Dessa forma, a empresa tem um custo mensal previsível que inclui serviços de manutenção e atualização, garantindo que os telefones estejam sempre atualizados e em perfeito estado.
Outra vantagem é os planos serem flexíveis, permitindo que as companhias aumentem ou diminuam rapidamente o número de aparelhos conforme as demandas, sem comprometer investimentos ou lidar com a obsolescência. Também, essa escalabilidade garante que os colaboradores tenham acesso a tecnologias mais modernas e ajustadas às suas necessidades.
Cenário favorável
Apesar dos desafios relacionados à falta de conhecimento sobre o descarte adequado e a logística de coleta, o futuro dos planos empresariais de assinatura de celulares é promissor. À medida que as organizações se tornam mais conscientes de seus impactos ecológicos e buscam soluções operacionais e financeiras mais eficientes, este modelo irá emergir como uma escolha cada vez mais vantajosa e responsável.