Category: Tendências

  • Busca visual no marketing: IA redefine experiência do consumidor

    Busca visual no marketing: IA redefine experiência do consumidor

    Graças ao avanço da inteligência artificial (IA), a forma como consumidores interagem com marcas e produtos está se transformando.

    De acordo a Adweek, desde 2021, 35% dos profissionais de marketing já estão planejando otimizar suas estratégias com a busca visual nos próximos meses. As buscas tradicionais baseadas em texto, que por tanto tempo foram o pilar das interações digitais, estão sendo vistas como ineficientes e pouco intuitivas para atender às necessidades dos consumidores atuais.

    Por que a Busca Visual Está Ganhando Força?

    O que impulsiona a busca visual a um patamar de destaque no marketing é sua capacidade de resolver uma questão central: a conveniência. Consumidores, em especial a geração Y, estão cada vez mais ávidos por interações diretas, rápidas e que envolvam o mínimo esforço cognitivo. O simples fato de usar uma imagem para encontrar um produto elimina a complexidade de descrever com palavras aquilo que, muitas vezes, é mais fácil de mostrar.

    A ascensão da busca visual também coincide com a saturação de conteúdos textuais online. Se por um lado a palavra-chave era a principal moeda de troca na internet, por outro, a busca visual está redefinindo essa relação. O consumidor não precisa mais formular longas frases ou encontrar as palavras certas para descrever o que procura. Basta apontar o celular para um objeto e deixar que a IA faça o resto.

    Moda, móveis e muito além

    Indústrias como a moda e móveis foram as primeiras a abraçar o marketing de busca visual, e não é difícil entender por quê. Quando um consumidor se depara com um móvel ou uma peça de roupa que lhe agrada, a conexão emocional é instantânea, e quanto mais rápido ele for guiado da descoberta à compra, maiores as chances de conversão.

    Mas a busca visual não se restringe apenas a essas indústrias. Setores como o automotivo e o de eletrônicos estão experimentando um crescimento na adoção dessa tecnologia. No setor de peças de automóveis, por exemplo, a busca visual elimina a ambiguidade na identificação de componentes, enquanto no setor de eletrônicos, ela facilita a comparação visual de modelos e acessórios.

    Exemplos de sucesso: de Google Lens a GPT-4

    Alguns dos maiores players globais já incorporaram a busca visual em suas plataformas. O Google Lens é um dos mais conhecidos, permitindo que os usuários identifiquem objetos, traduzam textos e até mesmo busquem informações sobre produtos por meio de imagens. A ferramenta oferece uma experiência que combina praticidade com precisão.

    O Pinterest, por sua vez, levou essa tecnologia a outro nível. Com o Pinterest Lens, os usuários podem identificar mais de 2,5 bilhões de objetos, conectando diretamente a busca visual com a jornada de compra. Imagine o poder disso para marcas: transformar uma imagem capturada em conversão instantânea é o tipo de engajamento que todo profissional de marketing deseja.

    No mesmo caminho, a Amazon inovou com o StyleSnap, uma ferramenta que utiliza a busca visual para recomendar itens de moda aos consumidores. E o Snapchat, com sua tecnologia avançada, já permite o reconhecimento de embalagens de alimentos e até rótulos de vinho, abrindo novos horizontes para as marcas nesses segmentos.

    Por fim, o recente lançamento do GPT-4, da OpenAI, projetado com recursos robustos de visão. Esse modelo de IA tem o potencial de elevar o marketing a um nível ainda mais sofisticado, integrando visão e texto de maneira fluida e poderosa.

    O Futuro da busca visual e o desafio para as marcas

    A busca visual, entretanto, também traz desafios. Para as marcas, a questão não é apenas adotar a tecnologia, mas garantir que ela seja usada de maneira estratégica, criando uma experiência verdadeiramente integrada e centrada no consumidor.

    Para se preparar para a era da busca visual, as marcas devem otimizar suas imagens com descrições detalhadas e investir em tecnologias de IA que melhorem a precisão das buscas e recomendações. Estar presente em plataformas como Google Lens, Pinterest e Amazon é essencial para aumentar a visibilidade e facilitar a transição direta da busca visual à compra, criando uma experiência de usuário fluida e intuitiva.

    Além disso, educar o público sobre o uso da busca visual e analisar dados gerados por essa interação permite ajustar estratégias de marketing de forma eficaz. Isso auxilia a posicionar as marcas à frente da concorrência, aproveitando o poder da busca visual para aumentar o engajamento e conversão.

    Aqueles que forem rápidos em reconhecer as oportunidades terão uma vantagem competitiva significativa. Mas é preciso mais do que apenas adotar a tecnologia – é necessário usá-la de forma criativa, intuitiva e, acima de tudo, voltada para resolver problemas reais dos consumidores.

    Tudo indica que o futuro da interação digital será cada vez mais visual. As empresas que conseguirem explorar todo o potencial da busca visual estarão mais bem posicionadas para capturar a atenção dos clientes, que buvscam por experiências ágeis e eficientes.

  • Busca visual no marketing: IA redefine experiência do consumidor

    Busca visual no marketing: IA redefine experiência do consumidor

    Graças ao avanço da inteligência artificial (IA), a forma como consumidores interagem com marcas e produtos está se transformando.

    De acordo a Adweek, desde 2021, 35% dos profissionais de marketing já estão planejando otimizar suas estratégias com a busca visual nos próximos meses. As buscas tradicionais baseadas em texto, que por tanto tempo foram o pilar das interações digitais, estão sendo vistas como ineficientes e pouco intuitivas para atender às necessidades dos consumidores atuais.

    Por que a Busca Visual Está Ganhando Força?

    O que impulsiona a busca visual a um patamar de destaque no marketing é sua capacidade de resolver uma questão central: a conveniência. Consumidores, em especial a geração Y, estão cada vez mais ávidos por interações diretas, rápidas e que envolvam o mínimo esforço cognitivo. O simples fato de usar uma imagem para encontrar um produto elimina a complexidade de descrever com palavras aquilo que, muitas vezes, é mais fácil de mostrar.

    A ascensão da busca visual também coincide com a saturação de conteúdos textuais online. Se por um lado a palavra-chave era a principal moeda de troca na internet, por outro, a busca visual está redefinindo essa relação. O consumidor não precisa mais formular longas frases ou encontrar as palavras certas para descrever o que procura. Basta apontar o celular para um objeto e deixar que a IA faça o resto.

    Moda, móveis e muito além

    Indústrias como a moda e móveis foram as primeiras a abraçar o marketing de busca visual, e não é difícil entender por quê. Quando um consumidor se depara com um móvel ou uma peça de roupa que lhe agrada, a conexão emocional é instantânea, e quanto mais rápido ele for guiado da descoberta à compra, maiores as chances de conversão.

    Mas a busca visual não se restringe apenas a essas indústrias. Setores como o automotivo e o de eletrônicos estão experimentando um crescimento na adoção dessa tecnologia. No setor de peças de automóveis, por exemplo, a busca visual elimina a ambiguidade na identificação de componentes, enquanto no setor de eletrônicos, ela facilita a comparação visual de modelos e acessórios.

    Exemplos de sucesso: de Google Lens a GPT-4

    Alguns dos maiores players globais já incorporaram a busca visual em suas plataformas. O Google Lens é um dos mais conhecidos, permitindo que os usuários identifiquem objetos, traduzam textos e até mesmo busquem informações sobre produtos por meio de imagens. A ferramenta oferece uma experiência que combina praticidade com precisão.

    O Pinterest, por sua vez, levou essa tecnologia a outro nível. Com o Pinterest Lens, os usuários podem identificar mais de 2,5 bilhões de objetos, conectando diretamente a busca visual com a jornada de compra. Imagine o poder disso para marcas: transformar uma imagem capturada em conversão instantânea é o tipo de engajamento que todo profissional de marketing deseja.

    No mesmo caminho, a Amazon inovou com o StyleSnap, uma ferramenta que utiliza a busca visual para recomendar itens de moda aos consumidores. E o Snapchat, com sua tecnologia avançada, já permite o reconhecimento de embalagens de alimentos e até rótulos de vinho, abrindo novos horizontes para as marcas nesses segmentos.

    Por fim, o recente lançamento do GPT-4, da OpenAI, projetado com recursos robustos de visão. Esse modelo de IA tem o potencial de elevar o marketing a um nível ainda mais sofisticado, integrando visão e texto de maneira fluida e poderosa.

    O Futuro da busca visual e o desafio para as marcas

    A busca visual, entretanto, também traz desafios. Para as marcas, a questão não é apenas adotar a tecnologia, mas garantir que ela seja usada de maneira estratégica, criando uma experiência verdadeiramente integrada e centrada no consumidor.

    Para se preparar para a era da busca visual, as marcas devem otimizar suas imagens com descrições detalhadas e investir em tecnologias de IA que melhorem a precisão das buscas e recomendações. Estar presente em plataformas como Google Lens, Pinterest e Amazon é essencial para aumentar a visibilidade e facilitar a transição direta da busca visual à compra, criando uma experiência de usuário fluida e intuitiva.

    Além disso, educar o público sobre o uso da busca visual e analisar dados gerados por essa interação permite ajustar estratégias de marketing de forma eficaz. Isso auxilia a posicionar as marcas à frente da concorrência, aproveitando o poder da busca visual para aumentar o engajamento e conversão.

    Aqueles que forem rápidos em reconhecer as oportunidades terão uma vantagem competitiva significativa. Mas é preciso mais do que apenas adotar a tecnologia – é necessário usá-la de forma criativa, intuitiva e, acima de tudo, voltada para resolver problemas reais dos consumidores.

    Tudo indica que o futuro da interação digital será cada vez mais visual. As empresas que conseguirem explorar todo o potencial da busca visual estarão mais bem posicionadas para capturar a atenção dos clientes, que buvscam por experiências ágeis e eficientes.

  • Marca própria ganha relevância no Brasil e apresenta novas oportunidades de negócio para o varejo

    Marca própria ganha relevância no Brasil e apresenta novas oportunidades de negócio para o varejo

    O desenvolvimento de marcas próprias vivencia um movimento de legitimação e reconhecimento no mercado varejista brasileiro por parte dos consumidores. Segundo dados da Nielsen de 2022, produtos dessa categoria já estão presentes em 40% dos lares do país. Essa aprovação representa uma importante expansão do setor nos últimos anos, revelando novas oportunidades de negócios, possibilidade de aumento da receita, além de fidelização de clientes mediante a criação de uma linha exclusiva de produtos.

    O setor alimentício é responsável por concentrar a maior parte das marcas próprias em comercialização no Brasil, que possui um robusto parque fabril para a produção de alimentos. No entanto, a exploração do conceito de private label pode ser estendida para outros segmentos, como farmácia e higiene pessoal.

    Recentemente, itens de marca própria criados por redes de farmácia superaram o crescimento da oferta desse tipo de produto no setor alimentício. Pet shop, beleza e materiais de construção compõem as demais áreas estratégicas que apresentaram crescimento sólido e sustentável no mercado de private label brasileiro.

    A evolução desse modelo de negócio será um dos temas principais do PL Connection, o maior evento de private label da América Latina, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de setembro de 2024, no Expo Center Norte, em São Paulo.

    Private label em expansão

    As marcas próprias estão ganhando mais relevância no Brasil e atraindo o setor varejista, que enxerga uma chance de aumentar a oferta de produtos e a receita. Isso porque o segmento ainda representa apenas 2% do setor varejista no país, o que dá espaço para inúmeras possibilidades de expansão.

    Na América Latina, a presença de marcas próprias nos negócios é de cerca de 10%, enquanto mundialmente esse índice é de 23%. Em alguns países da Europa, a comercialização de produtos private label representa mais de 50% da oferta nas prateleiras, o que corrobora as expectativas de crescimento no Brasil. Esses itens são capazes de criar um elo de comunicação que aproxima a marca do consumidor, e onde a reputação do negócio serve para legitimar a procedência do produto.

    Contudo, a oferta de itens classificados como marca própria carece de alguns cuidados, tais como conhecer profundamente os fornecedores por meio do histórico de atuação deles no mercado. Acompanhar o nível de qualidade com testes técnicos e de laboratório representa mais uma etapa na concepção do produto private label antes de sua comercialização.

  • Growth Marketing: o tempero que faltava

    Growth Marketing: o tempero que faltava

    No mundo acelerado dos negócios digitais, o Growth Marketing surgiu como uma abordagem essencial para startups e grandes empresas que buscam crescimento sustentável. O termo, entretanto, é mais do que apenas uma série de hacks, e sim, uma mentalidade que combina dados e experimentação contínua. Aquela ideia de  que o crescimento rápido das corporações parece mágica, no fundo, não simboliza nada além do bom e velho “arroz com feijão” bem feito. Com os ingredientes certos e um pouco de criatividade, é possível fazer qualquer negócio expandir e permancer com resultados a longo prazo.

    Para explicar melhor, basta pensar na analogia de cozinhar e se imaginar fazendo isso para um amigo. Não é coerente desenvolver um churrasco para um colega vegetariano e o mesmo vale para o Growth Marketing. O primeiro passo é conhecer bem o público-alvo. Isso significa ir além dos dados demográficos e entender profundamente as necessidades, desejos e dificuldades dos seus clientes. Criar personas detalhadas e segmentar o público de forma precisa. Para isso, existem ferramentas como Google Analytics, pesquisas de satisfação e entrevistas que permitem que as empresas entendam as motivações e comportamentos dos consumidores. 

    Ainda assim, é preciso lembrar que nenhum recorte de público salva um arroz mal feito. O produto ou serviço precisa ser excelente. Tempo e esforço são decisivos para garantir que o que está sendo ofertado resolve um problema real e proporciona uma experiência única para o usuário. Empresas como a Slack e a Airbnb são ótimos exemplos de como o feedback contínuo pode levar à melhoria constante do produto. A Slack implementou várias funcionalidades sugeridas pelos assinantes, o que resultou em uma experiência mais intuitiva e eficiente. Por essa razão, ajustes contínuos com base no feedback dos clientes são cruciais para manter o arroz “novinho”. 

    A magia do Growth Marketing se concentra em dados e testes. O uso de ferramentas de análise para monitorar comportamento e identificar oportunidades de crescimento pode ajudar o negócio, assim como a metodologia de testes A/B. Por exemplo, ao testar duas versões de uma página de destino, a companhia pode identificar qual delas gera mais conversões. Recursos como Optimizely e Google Optimize facilitam a execução e a análise desses testes, permitindo ajustes rápidos e baseados em algo preciso, como os dados. A chave é experimentar, medir os resultados e, acima de tudo, corrigir erros de forma rápida. 

    Pensar estrategicamente no conteúdo, por sua vez, é a base do processo. Não adianta criar só por criar. O conteúdo precisa ser relevante e valioso para o público-alvo e o melhor caminho é apostar em um marketing que eduque, engaje e converta potenciais clientes. Uma estratégia de conteúdo eficaz vai além da criação de artigos e vídeos. Inclui otimização para mecanismos de busca (SEO) e colaboração com influenciadores para ampliar o alcance e atrair perfis mais qualificados.

    A automação e inteligência artificial é a folha de manjericão que decora o prato. Com meios de automação é possível chegar a uma segmentação precisa e a nutrição de leads em larga escala. Além disso, a IA pode ser usada para analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que chegam a métodos de marketing personalizados e, consequentemente, mais efetivos.

    A pitada de sal é a fidelização. Um cliente satisfeito é o melhor embaixador de marcas. Programas de fidelização como o Amazon Prime e o Starbucks Rewards são exemplos de como um consumidor satisfeito pode se tornar um defensor da corporação. Esses programas oferecem benefícios exclusivos e incentivos que mantêm o uso constante e a recomendação da marca para terceiros.

    Não é tão complexo quanto parece. Com uma base sólida, produto ou serviço de qualidade, um conhecimento profundo do público e uma pitada de teste e automação, as companhias terão todos os ingredientes para uma estratégia de Growth Marketing efetiva e, em paralelo, um negócio de sucesso.

  • Tendências: como será a gestão de dados nas empresas em 2025?

    Tendências: como será a gestão de dados nas empresas em 2025?

    Em 2025, novas tendências devem revolucionar a forma como as organizações coletam e processam dados. Com o mercado cada vez mais exigente, elas devem buscar estratégias para agilizarem os processos e se tornarem mais competitivas. De acordo com a consultoria McKinsey, empresas que se baseiam em dados para a tomada de decisões podem ter crescimento de 15% a 25% acima da média. 

    O conceito de Business Intelligence (BI) se apresenta como uma forte tendência, já que representa a capacidade de processar grandes fluxos de informações para a tomada de decisões estratégicas.

    O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) explica que a gestão de dados possibilita que as empresas entendam melhor seus clientes, otimizem as operações e detectem fraudes. Ao usar ferramentas avançadas de análise, o BI permite uma compreensão mais profunda de desempenho, identificando padrões e oportunidades que podem impulsionar o crescimento e a eficiência operacional. 

    Um exemplo é o Google Analytics, plataforma que monitora o tráfego do site, o comportamento e as conversões dos seus visitantes. Além de saber quantas pessoas acessaram, é possível entender de onde elas vieram, quanto tempo permaneceram e quais páginas acessaram.

    As informações são importantes, pois podem indicar a necessidade de otimização e melhorias na experiência do usuário. Por meio delas, também é possível medir o retorno sobre o investimento e definir estratégias para aumentar as vendas.

    Estudos também indicam que a adoção da Inteligência Artificial (IA) será ainda maior entre as práticas de BI. De acordo com pesquisa da Gartner, até o próximo ano, 75% das empresas irão utilizar, pelo menos, uma ferramenta com esse tipo de tecnologia para auxiliar na coleta e análise de dados.

    A IA permite processar grandes volumes de dados com uma velocidade muito maior do que os métodos tradicionais, com algoritmos de aprendizado de máquina que detectam padrões complexos que podem não ser evidentes através de análises manuais.

    Em alta: integração de dados e armazenamento em nuvem 

    Outro levantamento realizado pela Gartner apontou a integração de aplicativos como uma tendência que auxilia no crescimento do BI. Atualizados em tempo real, os gestores conseguem ter acesso aos dados da empresa com agilidade, em qualquer lugar e dispositivo.

    A conectividade de dados de várias origens, incluindo mídias sociais, dispositivos IoT, sistemas ERP e CRM, facilita uma visão abrangente das operações e permite a criação de painéis de controle mais completos e precisos. 

    Google Sheets Dashboard é um exemplo de ferramenta de integração que fornece um resumo gerencial de informações, facilitando a compreensão e a análise. Dessa forma, é possível importar, para uma única planilha, dados de diversos canais e redes, como Instagram, Meta Ads, Google Ads, TikTok, LinkedIn e RD Station, criando relatórios completos de marketing digital e vendas.

    As planilhas do Google podem ser compartilhadas com outras pessoas que colaboram com a análise. A funcionalidade reforça outra tendência destacada pela pesquisa: o armazenamento em nuvem, que proporciona maior agilidade, escalabilidade e segurança na hora do compartilhamento de informações e de acesso aos dados.

    Maior atenção à segurança das informações

    De acordo com a ROQT Group, a segurança de dados também está entre as tendências emergentes em BI para 2025. Com o aumento da coleta e do armazenamento de dados, ela se torna uma prioridade.

    As empresas precisarão investir, cada vez mais, em soluções de segurança para proteger informações sensíveis contra ameaças cibernéticas. Pesquisa realizada em dezembro, pela TIC Provedores, revelou que 40% das empresas no Brasil têm setor exclusivo para proteger dados.

    O cuidado passou a se fazer ainda mais necessário com a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (lei nº 13.709/2018) no Brasil, que estabelece regras e diretrizes para a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais pelas organizações públicas e privadas. A multa para quem descumpre as determinações pode chegar a 2% do faturamento, limitada a R$ 50 milhões. 

  • Como o fim do X impacta marcas e fãs em festivais de música

    Como o fim do X impacta marcas e fãs em festivais de música

    A suspensão do X no Brasil ativou preocupações em diversos setores, com a indústria do entretenimento sendo particularmente afetada — em especial, na divulgação de festivais de música e manutenção de comunidades de fãs.

    Para os anunciantes, o X proporcionava um ambiente único para campanhas virais e interativas durante festivais de música. Estratégias como hashtags personalizadas, concursos e interações diretas com os consumidores agora precisarão ser repensadas. Grandes eventos como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil e João Rock utilizavam a plataforma para amplificar sua presença online e manter o engajamento antes, durante e após os festivais.

    Além disso, o X era berço de inúmeras comunidades de fãs com alcance global. O fenômeno “Come to Brazil”, que se tornou um meme internacional, originou-se nessa rede. Os fãs brasileiros eram reconhecidos por sua capacidade de revitalizar o interesse em programas de TV, filmes, músicas e celebridades por meio de campanhas virais.

    Isso acontece porque o antigo Twitter desempenhava um papel singular no ecossistema cultural do país, com os brasileiros fortemente adeptos à rede. Segundo a Statista, eram mais de 20 milhões de usuários no país, o quinto maior público global da plataforma.

    Segundo o Washington Post, mesmo antes da suspensão da rede no Brasil, profissionais da indústria musical já analisavam o impacto potencial nas estratégias de divulgação e vendas. O Brasil, sendo um mercado expressivo para a cultura pop e eventos musicais, sofre um golpe significativo com a perda dessa plataforma que facilitava a interação direta entre fãs e artistas. O tweet “Brazil, I’m devastated” de Lady Gaga, após o cancelamento de sua apresentação no Rock in Rio de 2017, exemplifica o poder dessa conexão.

    Em uma conversa que tive com Ronaldo Fonseca, CEO da A-Lab, ele ressaltou a relevância da plataforma por sua capacidade de gerar discussões instantâneas e feedback imediato. Essa característica era fundamental para marcas patrocinadoras e organizadores de eventos que buscavam responder prontamente às reações do público durante os festivais. A ausência dessa fonte de informação cria um desafio na gestão de crises e no aproveitamento de oportunidades de marketing durante os eventos.

    As hashtags no X também tinham um papel importante na criação de narrativas em torno dos festivais. Marcas como Heineken, Doritos e Coca-Cola, frequentes patrocinadoras de eventos musicais no Brasil, as utilizavam para criar campanhas integradas, conectando suas ativações no local do evento com o público online.

    Enquanto o X enfrenta seu banimento, outras plataformas como Instagram, TikTok, Threads e Bluesky ganham espaço. A mudança pode representar uma oportunidade para marcas e organizadores explorarem novas formas de engajamento e cobertura de festivais. Para compensar a perda da rede de Elon Musk, algumas empresas estão investindo mais em conteúdo gerado por usuários no Instagram e TikTok, enquanto outras desenvolvem aplicativos próprios para criar comunidades em torno de seus eventos. Plataformas de streaming como Spotify e YouTube também estão sendo cada vez mais utilizadas não apenas para distribuição de música, mas como canais de marketing e engajamento para festivais.

    A proximidade do Rock in Rio oferece uma oportunidade para encontrar novas formas de manter viva a cultura de fãs que sempre caracterizou o Brasil no cenário global do entretenimento. As marcas que conseguirem inovar na criação de repercussão, engajamento do público e mensuração do sucesso das campanhas de marketing em festivais de música estarão bem posicionadas para navegar por essa transição.

  • Como o fim do X impacta marcas e fãs em festivais de música

    Como o fim do X impacta marcas e fãs em festivais de música

    A suspensão do X no Brasil ativou preocupações em diversos setores, com a indústria do entretenimento sendo particularmente afetada — em especial, na divulgação de festivais de música e manutenção de comunidades de fãs.

    Para os anunciantes, o X proporcionava um ambiente único para campanhas virais e interativas durante festivais de música. Estratégias como hashtags personalizadas, concursos e interações diretas com os consumidores agora precisarão ser repensadas. Grandes eventos como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil e João Rock utilizavam a plataforma para amplificar sua presença online e manter o engajamento antes, durante e após os festivais.

    Além disso, o X era berço de inúmeras comunidades de fãs com alcance global. O fenômeno “Come to Brazil”, que se tornou um meme internacional, originou-se nessa rede. Os fãs brasileiros eram reconhecidos por sua capacidade de revitalizar o interesse em programas de TV, filmes, músicas e celebridades por meio de campanhas virais.

    Isso acontece porque o antigo Twitter desempenhava um papel singular no ecossistema cultural do país, com os brasileiros fortemente adeptos à rede. Segundo a Statista, eram mais de 20 milhões de usuários no país, o quinto maior público global da plataforma.

    Segundo o Washington Post, mesmo antes da suspensão da rede no Brasil, profissionais da indústria musical já analisavam o impacto potencial nas estratégias de divulgação e vendas. O Brasil, sendo um mercado expressivo para a cultura pop e eventos musicais, sofre um golpe significativo com a perda dessa plataforma que facilitava a interação direta entre fãs e artistas. O tweet “Brazil, I’m devastated” de Lady Gaga, após o cancelamento de sua apresentação no Rock in Rio de 2017, exemplifica o poder dessa conexão.

    Em uma conversa que tive com Ronaldo Fonseca, CEO da A-Lab, ele ressaltou a relevância da plataforma por sua capacidade de gerar discussões instantâneas e feedback imediato. Essa característica era fundamental para marcas patrocinadoras e organizadores de eventos que buscavam responder prontamente às reações do público durante os festivais. A ausência dessa fonte de informação cria um desafio na gestão de crises e no aproveitamento de oportunidades de marketing durante os eventos.

    As hashtags no X também tinham um papel importante na criação de narrativas em torno dos festivais. Marcas como Heineken, Doritos e Coca-Cola, frequentes patrocinadoras de eventos musicais no Brasil, as utilizavam para criar campanhas integradas, conectando suas ativações no local do evento com o público online.

    Enquanto o X enfrenta seu banimento, outras plataformas como Instagram, TikTok, Threads e Bluesky ganham espaço. A mudança pode representar uma oportunidade para marcas e organizadores explorarem novas formas de engajamento e cobertura de festivais. Para compensar a perda da rede de Elon Musk, algumas empresas estão investindo mais em conteúdo gerado por usuários no Instagram e TikTok, enquanto outras desenvolvem aplicativos próprios para criar comunidades em torno de seus eventos. Plataformas de streaming como Spotify e YouTube também estão sendo cada vez mais utilizadas não apenas para distribuição de música, mas como canais de marketing e engajamento para festivais.

    A proximidade do Rock in Rio oferece uma oportunidade para encontrar novas formas de manter viva a cultura de fãs que sempre caracterizou o Brasil no cenário global do entretenimento. As marcas que conseguirem inovar na criação de repercussão, engajamento do público e mensuração do sucesso das campanhas de marketing em festivais de música estarão bem posicionadas para navegar por essa transição.

  • S&OP: 5 dicas para a implementação em grandes empresas

    S&OP: 5 dicas para a implementação em grandes empresas

    O processo de S&OP (Sales and Operations Planning) integra o planejamento estratégico de vendas e operações em empresas de pequeno e médio porte, mas principalmente nas grandes companhias. Trata-se de uma abordagem que visa deixar o gerenciamento e a tomada de decisões mais eficientes por meio da integração entre diversos setores que compõem uma organização, sinergia que proporciona visibilidade integral dos processos, ajudando a equilibrar demanda e oferta.

    Para implementar esse processo de forma efetiva, é imprescindível entender como funcionam as vendas e operações, realizando análises preliminares do negócio. Entretanto, antes de iniciar essa jornada, é necessário avaliar alguns pontos e indicadores, para garantir que a tarefa seja realizada de maneira eficiente:

     1 – Entender a demanda

    Compreender a demanda histórica, bem como a situação macroeconômica do país, o efeito do clima, as datas sazonais, a situação política e qualquer outra circunstância adversa que impacte ou possa impactar a demanda é essencial para o S&OP, pois as previsões de vendas futuras dependem de padrões passados. É necessário identificar quais produtos e famílias têm maior volume, faturamento e margem, além de quais clientes ou canais são mais representativos. Deve-se verificar também a existência de sazonalidade, efeitos-chicote, e se há perda de vendas por falta de estoque. As avaliações básicas incluem: vendas mensais por família de produto nos últimos três anos, gráficos de representatividade de canais e famílias nos últimos 12 meses, índices sazonais de cada família e canal, variabilidade do sell in versus sell out, percentual de pedidos cancelados ou backlog de pedidos históricos.

    2 – Simular previsão estatística

    A simulação de previsão estatística utiliza modelos para antecipar a demanda, avaliando como essas projeções se comportaram no passado e como se comportarão no futuro. Questões relevantes podem incluir entender o desempenho de cada modelo nos últimos meses, a variação desse desempenho com diferentes períodos de antecipação, e quais produtos, locais ou canais requerem maior atenção no processo. Análises seguras abrangem a tabela de precisão e viés das estimativas dos melhores modelos nos últimos 6 a 12 meses, a comparação da acurácia em diferentes períodos de antecipação e a classificação do portfólio de itens através da matriz ABC vs XYZ para priorizar o planejamento.

    3 – Analisar os estoques

    Para otimizar a gestão de mercadorias, é fundamental analisar o comportamento do estoque, visando reduzir o capital empregado e aprimorar o serviço. Questões substanciais incluem a cobertura média nos últimos 12 meses, o custo total considerando falta e excesso, a necessidade de produtos adicionais por sazonalidade ou paradas de produção, a conformidade com políticas de estoque estabelecidas, a capacidade atual dos armazéns e a avaliação do percentual de ruptura por família de produto e centro de distribuição.

    4 – Mapear os ativos críticos

    O mapeamento dos ativos críticos é primordial para direcionar estrategicamente os esforços de planejamento. Isso envolve identificar e avaliar os ativos mais importantes da empresa, analisando sua ocupação, eficiência e disponibilidade em longo prazo. Também é preciso verificar se há recursos críticos externos, como fornecedores com capacidade limitada. Análises importantes incluem a avaliação da ocupação histórica dos ativos, a verificação da eficiência através de indicadores como OEE, a precisão dos planos de demanda ao longo do tempo e a análise das rupturas de estoque relacionadas à falta de capacidade.

    5 – Estabelecer um caso base

    Estabelecer um caso base para o S&OP é indispensável para avaliar o sucesso da implementação ao comparar resultados pré e pós-processo. Os gráficos são ferramentas valiosas para visualizar os custos associados ao planejamento inadequado, ajudando a responder questões sobre o nível de incerteza atual, os níveis de serviço e itens armazenados, e a eficiência na utilização de ativos críticos. Exemplos de avaliações incluem a medição do histórico de precisão e viés das previsões, a avaliação do nível de serviço através do OTIF, a identificação de rupturas e backlogs para melhorar a gestão de estoques, e a análise da cobertura dos centros de distribuição para otimizar os processos de reabastecimento.

  • S&OP: 5 dicas para a implementação em grandes empresas

    S&OP: 5 dicas para a implementação em grandes empresas

    O processo de S&OP (Sales and Operations Planning) integra o planejamento estratégico de vendas e operações em empresas de pequeno e médio porte, mas principalmente nas grandes companhias. Trata-se de uma abordagem que visa deixar o gerenciamento e a tomada de decisões mais eficientes por meio da integração entre diversos setores que compõem uma organização, sinergia que proporciona visibilidade integral dos processos, ajudando a equilibrar demanda e oferta.

    Para implementar esse processo de forma efetiva, é imprescindível entender como funcionam as vendas e operações, realizando análises preliminares do negócio. Entretanto, antes de iniciar essa jornada, é necessário avaliar alguns pontos e indicadores, para garantir que a tarefa seja realizada de maneira eficiente:

     1 – Entender a demanda

    Compreender a demanda histórica, bem como a situação macroeconômica do país, o efeito do clima, as datas sazonais, a situação política e qualquer outra circunstância adversa que impacte ou possa impactar a demanda é essencial para o S&OP, pois as previsões de vendas futuras dependem de padrões passados. É necessário identificar quais produtos e famílias têm maior volume, faturamento e margem, além de quais clientes ou canais são mais representativos. Deve-se verificar também a existência de sazonalidade, efeitos-chicote, e se há perda de vendas por falta de estoque. As avaliações básicas incluem: vendas mensais por família de produto nos últimos três anos, gráficos de representatividade de canais e famílias nos últimos 12 meses, índices sazonais de cada família e canal, variabilidade do sell in versus sell out, percentual de pedidos cancelados ou backlog de pedidos históricos.

    2 – Simular previsão estatística

    A simulação de previsão estatística utiliza modelos para antecipar a demanda, avaliando como essas projeções se comportaram no passado e como se comportarão no futuro. Questões relevantes podem incluir entender o desempenho de cada modelo nos últimos meses, a variação desse desempenho com diferentes períodos de antecipação, e quais produtos, locais ou canais requerem maior atenção no processo. Análises seguras abrangem a tabela de precisão e viés das estimativas dos melhores modelos nos últimos 6 a 12 meses, a comparação da acurácia em diferentes períodos de antecipação e a classificação do portfólio de itens através da matriz ABC vs XYZ para priorizar o planejamento.

    3 – Analisar os estoques

    Para otimizar a gestão de mercadorias, é fundamental analisar o comportamento do estoque, visando reduzir o capital empregado e aprimorar o serviço. Questões substanciais incluem a cobertura média nos últimos 12 meses, o custo total considerando falta e excesso, a necessidade de produtos adicionais por sazonalidade ou paradas de produção, a conformidade com políticas de estoque estabelecidas, a capacidade atual dos armazéns e a avaliação do percentual de ruptura por família de produto e centro de distribuição.

    4 – Mapear os ativos críticos

    O mapeamento dos ativos críticos é primordial para direcionar estrategicamente os esforços de planejamento. Isso envolve identificar e avaliar os ativos mais importantes da empresa, analisando sua ocupação, eficiência e disponibilidade em longo prazo. Também é preciso verificar se há recursos críticos externos, como fornecedores com capacidade limitada. Análises importantes incluem a avaliação da ocupação histórica dos ativos, a verificação da eficiência através de indicadores como OEE, a precisão dos planos de demanda ao longo do tempo e a análise das rupturas de estoque relacionadas à falta de capacidade.

    5 – Estabelecer um caso base

    Estabelecer um caso base para o S&OP é indispensável para avaliar o sucesso da implementação ao comparar resultados pré e pós-processo. Os gráficos são ferramentas valiosas para visualizar os custos associados ao planejamento inadequado, ajudando a responder questões sobre o nível de incerteza atual, os níveis de serviço e itens armazenados, e a eficiência na utilização de ativos críticos. Exemplos de avaliações incluem a medição do histórico de precisão e viés das previsões, a avaliação do nível de serviço através do OTIF, a identificação de rupturas e backlogs para melhorar a gestão de estoques, e a análise da cobertura dos centros de distribuição para otimizar os processos de reabastecimento.

  • Avanços recentes em IA Generativa prometem revolucionar o atendimento ao cliente

    Avanços recentes em IA Generativa prometem revolucionar o atendimento ao cliente

    Atualmente, estamos vivenciando uma nova onda de transformação tecnológica acelerada, e os avanços vertiginosos em Inteligência Artificial (IA) Generativa prometem transformar praticamente todas as indústrias. A gestão da Experiência do Cliente (CX) é hoje uma área crucial para qualquer negócio e não escapa a essa transformação.

    Como as empresas podem tirar proveito da IA Generativa?
    Segundo a Gartner, consultoria especializada em CX, até 2026, a IA Generativa ajudará a reduzir o custo com mão de obra e agentes de atendimento em 80 bilhões de dólares globalmente, aumentando para 240 bilhões até 2031. Porém, essa tecnologia não promete apenas a otimização de custos, como também outras vantagens. Para os consumidores, há a redução do esforço para autogerenciamento, por exemplo, com resolução de problemas pontuais com um serviço que utiliza assistentes virtuais via WhatsApp, redes sociais ou simplesmente por telefone.

    Já para as empresas, além de gerar o aumento na retenção de clientes, também proporciona a aceleração do go-to-market, com lançamentos de novos produtos e serviços, agilidade e personalização das estratégias de marketing. Adicionalmente, tem a redução de custos operacionais, que diminui o tempo utilizado por cada pessoa e permite a realocação de operadores para tarefas de maior valor agregado, o que aumenta os níveis de satisfação do cliente. Ou seja: deixamos o repetitivo para a IA, e os colaboradores são realocados para tarefas mais complexas, somando valor humano. Além do aumento das vendas graças às previsões que podem ser alcançadas com esse tipo de tecnologia, também há a oferta de produtos e serviços personalizados para cada cliente, antecipando-se às necessidades dos consumidores.

    Pensando no atendimento que utiliza IA Generativa, a título de exemplo, temos assistentes virtuais de linguagem natural por meio de diversos canais, como WhatsApp, redes sociais, aplicativos móveis, sites e chamadas telefônicas, a assistência em tempo real aos agentes de atendimento enquanto estão conectados com um cliente, seja por telefone ou canais digitais, e a análise avançada de gravações de conversas de voz e texto e a curadoria de dados.

    Recomendações para as empresas
    Aconselho que, antes de implementar a IA na companhia, alguns pontos importantes sejam levados em consideração. Primeiramente, é importante que seja muito bem-definido qual é o propósito, o porquê de trazer essa tecnologia para a empresa. Além disso, identifique em quais casos deseja implementar, avançando passo a passo para alcançar pequenos êxitos. Não embarque em um projeto de inteligência artificial apenas por querer “usar a nova tecnologia”.

    Calcule qual será o retorno sobre o seu investimento, quais benefícios essa nova tecnologia trará e em quanto tempo. Inove sem disrupção, ou seja, tente adicionar novas funcionalidades aos sistemas existentes, sem descartar os sistemas atuais, se for possível, com isso, se pode evitar uma disrupção em detrimento da satisfação do cliente.

    Evite soluções do tipo “caixa preta”: “…Toda a conversa com o cliente deve passar pela IA, de ponta a ponta…”. Isso, provavelmente, trará custos elevados e reduzirá a flexibilidade no futuro da empresa. O melhor cenário é poder “orquestrar”, tomando decisões sobre quando e para que utilizar a IA, podendo, inclusive utilizar múltiplas tecnologias de IA em uma mesma conversa.

    Por fim, não “se prenda” a um único fornecedor de inteligência artificial. Tente utilizar uma arquitetura aberta que te permita evoluir e, eventualmente, mudar de fornecedor de IA Generativa.

    Sem dúvida, as empresas têm um grande desafio pela frente. Será que essa nova tecnologia trará o salto quântico na qualidade de atendimento que os consumidores vêm esperando? O tempo dirá.