Category: Tendências

  • O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    Tenho acompanhado de perto a transformação que está acontecendo no varejo, impulsionada por dois pilares: eficiência operacional e personalização no atendimento. Essas tendências já estão moldando a maneira como os varejistas conduzem seus negócios e tem gerado impactos significativos. 

    Outro tema que tem ganhado cada vez mais relevância é a Inteligência Artificial (IA) e como a tecnologia pode trazer soluções que ajudam tanto na gestão interna quanto na experiência do consumidor. Esses avanços podem ser categorizados em dois grandes eixos: eficiência operacional e personalização no atendimento.

    Eficiência operacional: o impacto nos processos internos

    Um dos maiores desafios do varejo é otimizar processos internos que envolvem desde a gestão financeira até a comunicação entre equipes de loja e centros de distribuição. Soluções baseadas em IA têm se mostrado promissoras para reduzir rupturas e excessos de inventário, além de aprimorar a gestão de devoluções. Tais mudanças ainda estão em fase inicial, mas já apontam para um futuro onde a alocação de recursos e a eficiência operacional podem ser significativamente ampliadas.

    No back-office, a IA também tem mostrado potencial na automação de processos financeiros e fiscais, oferecendo cruzamento de dados mais preciso e contribuindo para tomadas de decisões mais ágeis e informadas. Esse tipo de tecnologia é essencial para varejistas que desejam manter a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo.

    Personalização: a chave para conquistar o consumidor

    O segundo grande eixo é a capacidade da IA de elevar a experiência do consumidor a um novo patamar. Hoje, já existem casos de uso que incluem desde o envio de ofertas personalizadas com base no comportamento de compra até a criação de experiências mais conectadas entre os canais online e offline.

    Imagine entrar em uma loja e receber, em tempo real, recomendações personalizadas diretamente no celular, ou navegar em um e-commerce onde as ofertas e os produtos sugeridos refletem exatamente suas preferências. Isso é possível quando há uma base de dados consolidada e uma arquitetura robusta para suportar a personalização. No entanto, o sucesso de tais iniciativas ainda depende do avanço na coleta, tratamento e segurança dos dados dos consumidores.

    Os próximos passos para o varejo

    Está muito claro que o uso de IA no segmento vai muito além de uma tendência; trata-se de uma necessidade estratégica. Seja para reduzir custos, otimizar operações ou conquistar a lealdade do consumidor, as empresas precisam investir desde já em soluções que integrem eficiência e personalização de forma equilibrada.

    A transformação digital no varejo está apenas começando, e aqueles que conseguirem implementar essas tecnologias com eficiência certamente estarão um passo à frente da concorrência.

  • O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    Tenho acompanhado de perto a transformação que está acontecendo no varejo, impulsionada por dois pilares: eficiência operacional e personalização no atendimento. Essas tendências já estão moldando a maneira como os varejistas conduzem seus negócios e tem gerado impactos significativos. 

    Outro tema que tem ganhado cada vez mais relevância é a Inteligência Artificial (IA) e como a tecnologia pode trazer soluções que ajudam tanto na gestão interna quanto na experiência do consumidor. Esses avanços podem ser categorizados em dois grandes eixos: eficiência operacional e personalização no atendimento.

    Eficiência operacional: o impacto nos processos internos

    Um dos maiores desafios do varejo é otimizar processos internos que envolvem desde a gestão financeira até a comunicação entre equipes de loja e centros de distribuição. Soluções baseadas em IA têm se mostrado promissoras para reduzir rupturas e excessos de inventário, além de aprimorar a gestão de devoluções. Tais mudanças ainda estão em fase inicial, mas já apontam para um futuro onde a alocação de recursos e a eficiência operacional podem ser significativamente ampliadas.

    No back-office, a IA também tem mostrado potencial na automação de processos financeiros e fiscais, oferecendo cruzamento de dados mais preciso e contribuindo para tomadas de decisões mais ágeis e informadas. Esse tipo de tecnologia é essencial para varejistas que desejam manter a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo.

    Personalização: a chave para conquistar o consumidor

    O segundo grande eixo é a capacidade da IA de elevar a experiência do consumidor a um novo patamar. Hoje, já existem casos de uso que incluem desde o envio de ofertas personalizadas com base no comportamento de compra até a criação de experiências mais conectadas entre os canais online e offline.

    Imagine entrar em uma loja e receber, em tempo real, recomendações personalizadas diretamente no celular, ou navegar em um e-commerce onde as ofertas e os produtos sugeridos refletem exatamente suas preferências. Isso é possível quando há uma base de dados consolidada e uma arquitetura robusta para suportar a personalização. No entanto, o sucesso de tais iniciativas ainda depende do avanço na coleta, tratamento e segurança dos dados dos consumidores.

    Os próximos passos para o varejo

    Está muito claro que o uso de IA no segmento vai muito além de uma tendência; trata-se de uma necessidade estratégica. Seja para reduzir custos, otimizar operações ou conquistar a lealdade do consumidor, as empresas precisam investir desde já em soluções que integrem eficiência e personalização de forma equilibrada.

    A transformação digital no varejo está apenas começando, e aqueles que conseguirem implementar essas tecnologias com eficiência certamente estarão um passo à frente da concorrência.

  • Pagamentos por PIX crescem no e-commerce e lojas buscam soluções para ampliar as vendas

    Pagamentos por PIX crescem no e-commerce e lojas buscam soluções para ampliar as vendas

    Imagine que em um dia qualquer você resolve pesquisar os preços de uma nova cafeteira e encontra uma oferta vantajosa, que oferece desconto adicional para pagamentos via PIX. Imediatamente, você resolve efetuar a compra. Adiciona o produto ao seu carrinho de compras, informa o endereço de entrega, mas na hora de concretizar o pagamento, percebe que seu smartphone está descarregado, ou seja, vai precisar dar um tempo para efetuar o pagamento. Ocorre, que passados 30 minutos, você nem se recorda mais que deixou a cafeteira no carrinho de compras e não finalizou a aquisição do produto. 

    A cena descrita acima é mais comum do que se possa imaginar. Isso, porque o PIX já se tornou um dos meios de pagamentos prediletos dos consumidores brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Worldpay, líder global em soluções de meio de pagamentos, a tecnologia já representa 30% do valor transacionado no comércio digital e as projeções apontam que deve atingir 50% até 2027. Além disso, é comum que os consumidores não concluam suas compras online e até se esqueçam de retornar a elas por mera distração ou alguma outra situação que acontece no momento considerado crucial para o e-commerce. 

    O uso crescente desse meio de pagamento é, claro, interessante para o e-commerce. Afinal, além de se tratar de mais uma opção para os consumidores, também abriu uma oportunidade interessante de recebimento em tempo real do valor integral dos produtos ofertados. Como incentivo, muitas lojas inclusive optam por oferecer descontos adicionais para aqueles que escolhem o PIX na hora de concluir as compras. 

    Porém, como nem tudo são flores, acontecem desistências antes da transação chegar ao final e, por conta desse comportamento do consumidor – e de uma série de outros – também emerge a necessidade de desenvolvimento de soluções especiais, que possam ajudar as lojas online a ampliar a conversão de vendas e reduzir os índices de abandono de pagamentos. 

    Tais ferramentas operam de forma automatizada, por meio de gatilhos personalizados, que monitoram os pedidos cuja forma de pagamento selecionada é o PIX a fim de enviar lembretes customizados ao consumidor caso ele não conclua a compra daquele determinado produto ou serviço, evitando, assim, que o e-commerce tenha vendas perdidas. A ativação acontece sempre que o pagamento não é detectado em um intervalo de até 20 minutos. Os consumidores são acionados pela plataforma, por meio de lembretes automáticos, via e-mail, SMS ou whatsapp. Em muitos casos, as lojas online oferecem vantagens adicionais, como frete grátis, descontos ou cashback, para que o consumidor conclua a compra. 

    A solução trouxe, inclusive, resultados impressionantes durante a Black Friday 2024. Lojas online de moda feminina, streetwear e de saboaria artesanal, que começaram a usar a solução cerca de três dias antes da data oficial do evento global registraram uma média de 67% de visualizações das mensagens encaminhadas com lembretes sobre as compras não concretizadas, e o mais positivo é que cerca de 32% das transações foram concluídas, via PIX, após o envio desse lembrete. O resultado é expressivo e coloca a solução como uma opção positiva para o e-commerce brasileiro.

  • A evolução da publicidade nativa aliada à inteligência artificial

    A evolução da publicidade nativa aliada à inteligência artificial

    Os números da publicidade nativa são bastante animadores. Um estudo feito pelo Sharethrough/IPG Media mostrou que os consumidores olham 53% mais para publicidade nativa do que para anúncios em display. A mesma pesquisa provou que os anúncios nativos aumentam 18% a intenção de compra e que 32% dos entrevistados compartilhariam um native ad com um amigo ou um membro da família, enquanto só 19% o fariam para anúncios em display.

    De acordo com a Global Growth Insights, o mercado mundial de publicidade nativa foi avaliado em US$ 111,67 bilhões, em 2023, com perspectiva de ter alcançado US$ 127,52 bilhões, em 2024, chegando a US$ 368,9, até 2032, o que representa crescimento anual de 14,2% de 2024 a 2032. Esse relatório também destacou que o uso de IA e machine learning na publicidade nativa é uma das tendências mais relevantes dos próximos anos, já que essas tecnologias ajudam a entender melhor as preferências e os comportamentos dos clientes e a oferecer campanhas mais personalizadas, além de otimizar a veiculação de anúncios de acordo com o que é mais bem recebido em determinado inventário.

    A adoção da inteligência artificial é bastante importante também porque um dos principais desafios da publicidade nativa, desde que ganhou destaque nas mídias digitais, é justamente adaptar o mesmo criativo para diferentes inventários, cada um com características próprias. É um trabalho relativamente simples, já que segue um padrão, mas que leva algum tempo. Antes da IA, era preciso que as mudanças fossem feitas, uma a uma, pelo profissional da agência para ser possível levar a mesma mensagem a vários veículos diferentes com as mesmas características do conteúdo editorial.

    Graças a essas novas tecnologias, agora é possível fazer todos esses ajustes automaticamente, independentemente do veículo em que a peça será veiculada, ela é adaptada em segundos pela própria ferramenta. Na ADSPLAY, usamos o Native 3.0, que permite a veiculação simultânea de anúncios nativos em múltiplos inventários.

    Aliada à Mídia Programática, a solução tem algoritmos inteligentes que otimizam as publicações 24/7. Sem que o anunciante precise se preocupar, ele vai aparecer onde for mais indicado para conquistar seus objetivos junto a seus consumidores.

    Entre as vantagens de usar IA para fazer native ads estão o aprendizado exponencial do algoritmo e as otimizações automáticas. Depois que a máquina aprende, o que geralmente leva cerca de 90 dias, a melhora na performance é imensa. 

    Esse é um dos grandes benefícios da inteligência artificial: fazer o trabalho repetitivo que ocuparia muito tempo dos profissionais. Enquanto a máquina trabalha com seus algoritmos, esses profissionais podem estar desenvolvendo outras atividades, menos maçantes e mais criativas, nas quais são realmente necessárias.

  • Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Desde 2023, as apostas esportivas online, popularmente conhecidas como “bets”, passaram a ser regulamentadas no Brasil com a sanção da Lei nº 14.790/2023. No entanto, o crescimento acelerado desse setor, impulsionado por influenciadores digitais, levanta preocupações que vão além do vício em jogos. A exposição de crianças e adolescentes às plataformas de apostas tem se tornado um problema crescente, especialmente devido às campanhas publicitárias e ao apelo dos jogos, muitas vezes sem a devida compreensão dos riscos envolvidos.

    Em resposta a essa realidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por meio de decisão liminar do ministro Luiz Fux (ADI 7721 MC/DF), em novembro de 2024, a suspensão de qualquer publicidade de jogos de apostas online de cota fixa (bets) direcionada a menores de idade em todo o território nacional.

    A decisão também prevê restrições ao uso de recursos de programas assistenciais em apostas online, além da aplicação de multa diária de até R$ 50.000,00 em caso de descumprimento. O governo federal foi incumbido da implementação de medidas de fiscalização e controle, conforme estabelecido na Portaria 1.231/2024 do Ministério da Fazenda, regulamentando a Lei das Bets.

    Responsabilidade pela Participação de Menores nos Jogos

    As plataformas de jogos de azar online têm a obrigação legal de adotar medidas eficazes para evitar a exposição de crianças e adolescentes às suas atividades. Essa responsabilidade está fundamentada em diversas normas de proteção à infância e adolescência previstas no ordenamento jurídico brasileiro.

    Lei nº 14.790/2023 (Lei das Bets), em seu artigo 16, inciso IIIproíbe expressamente a publicidade direcionada ao público infantojuvenil. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (artigo 39) classifica como prática abusiva qualquer publicidade voltada ao público infantil, independentemente da natureza do produto ou serviço anunciado.

    No âmbito penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) estabelece pena de reclusão de 1 a 4 anos para o crime de corrupção de menores. Essa infração inclui incentivar a participação de crianças e adolescentes em apostas online, seja por meio do envolvimento direto nos jogos ou da divulgação feita por influenciadores digitais menores de idade.

    Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018) impõe restrições rigorosas ao tratamento de dados pessoais de menores de idade. Qualquer coleta ou uso de informações sensíveis exige consentimento expresso dos pais ou responsáveis. O descumprimento dessa norma pode acarretar sanções administrativas e penalidades severas para as casas de apostas.

    Embora ainda não existam penalidades específicas para plataformas de apostas que falham na fiscalização do acesso de menores, cresce a necessidade de ampliar a responsabilidade dessas empresas. Medidas mais rigorosas de controle etário podem ser fundamentais para mitigar os impactos econômicos e sociais negativos das “bets”, promovendo a proteção de crianças e adolescentes contra a exposição precoce aos jogos de azar.

  • Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Desde 2023, as apostas esportivas online, popularmente conhecidas como “bets”, passaram a ser regulamentadas no Brasil com a sanção da Lei nº 14.790/2023. No entanto, o crescimento acelerado desse setor, impulsionado por influenciadores digitais, levanta preocupações que vão além do vício em jogos. A exposição de crianças e adolescentes às plataformas de apostas tem se tornado um problema crescente, especialmente devido às campanhas publicitárias e ao apelo dos jogos, muitas vezes sem a devida compreensão dos riscos envolvidos.

    Em resposta a essa realidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por meio de decisão liminar do ministro Luiz Fux (ADI 7721 MC/DF), em novembro de 2024, a suspensão de qualquer publicidade de jogos de apostas online de cota fixa (bets) direcionada a menores de idade em todo o território nacional.

    A decisão também prevê restrições ao uso de recursos de programas assistenciais em apostas online, além da aplicação de multa diária de até R$ 50.000,00 em caso de descumprimento. O governo federal foi incumbido da implementação de medidas de fiscalização e controle, conforme estabelecido na Portaria 1.231/2024 do Ministério da Fazenda, regulamentando a Lei das Bets.

    Responsabilidade pela Participação de Menores nos Jogos

    As plataformas de jogos de azar online têm a obrigação legal de adotar medidas eficazes para evitar a exposição de crianças e adolescentes às suas atividades. Essa responsabilidade está fundamentada em diversas normas de proteção à infância e adolescência previstas no ordenamento jurídico brasileiro.

    Lei nº 14.790/2023 (Lei das Bets), em seu artigo 16, inciso IIIproíbe expressamente a publicidade direcionada ao público infantojuvenil. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (artigo 39) classifica como prática abusiva qualquer publicidade voltada ao público infantil, independentemente da natureza do produto ou serviço anunciado.

    No âmbito penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) estabelece pena de reclusão de 1 a 4 anos para o crime de corrupção de menores. Essa infração inclui incentivar a participação de crianças e adolescentes em apostas online, seja por meio do envolvimento direto nos jogos ou da divulgação feita por influenciadores digitais menores de idade.

    Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018) impõe restrições rigorosas ao tratamento de dados pessoais de menores de idade. Qualquer coleta ou uso de informações sensíveis exige consentimento expresso dos pais ou responsáveis. O descumprimento dessa norma pode acarretar sanções administrativas e penalidades severas para as casas de apostas.

    Embora ainda não existam penalidades específicas para plataformas de apostas que falham na fiscalização do acesso de menores, cresce a necessidade de ampliar a responsabilidade dessas empresas. Medidas mais rigorosas de controle etário podem ser fundamentais para mitigar os impactos econômicos e sociais negativos das “bets”, promovendo a proteção de crianças e adolescentes contra a exposição precoce aos jogos de azar.

  • O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

    Tenho acompanhado de perto a transformação que está acontecendo no varejo, impulsionada por dois pilares: eficiência operacional e personalização no atendimento. Essas tendências já estão moldando a maneira como os varejistas conduzem seus negócios e tem gerado impactos significativos. 

    Outro tema que tem ganhado cada vez mais relevância é a Inteligência Artificial (IA) e como a tecnologia pode trazer soluções que ajudam tanto na gestão interna quanto na experiência do consumidor. Esses avanços podem ser categorizados em dois grandes eixos: eficiência operacional e personalização no atendimento.

    Eficiência operacional: o impacto nos processos internos

    Um dos maiores desafios do varejo é otimizar processos internos que envolvem desde a gestão financeira até a comunicação entre equipes de loja e centros de distribuição. Soluções baseadas em IA têm se mostrado promissoras para reduzir rupturas e excessos de inventário, além de aprimorar a gestão de devoluções. Tais mudanças ainda estão em fase inicial, mas já apontam para um futuro onde a alocação de recursos e a eficiência operacional podem ser significativamente ampliadas.

    No back-office, a IA também tem mostrado potencial na automação de processos financeiros e fiscais, oferecendo cruzamento de dados mais preciso e contribuindo para tomadas de decisões mais ágeis e informadas. Esse tipo de tecnologia é essencial para varejistas que desejam manter a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo.

    Personalização: a chave para conquistar o consumidor

    O segundo grande eixo é a capacidade da IA de elevar a experiência do consumidor a um novo patamar. Hoje, já existem casos de uso que incluem desde o envio de ofertas personalizadas com base no comportamento de compra até a criação de experiências mais conectadas entre os canais online e offline.

    Imagine entrar em uma loja e receber, em tempo real, recomendações personalizadas diretamente no celular, ou navegar em um e-commerce onde as ofertas e os produtos sugeridos refletem exatamente suas preferências. Isso é possível quando há uma base de dados consolidada e uma arquitetura robusta para suportar a personalização. No entanto, o sucesso de tais iniciativas ainda depende do avanço na coleta, tratamento e segurança dos dados dos consumidores.

    Os próximos passos para o varejo

    Está muito claro que o uso de IA no segmento vai muito além de uma tendência; trata-se de uma necessidade estratégica. Seja para reduzir custos, otimizar operações ou conquistar a lealdade do consumidor, as empresas precisam investir desde já em soluções que integrem eficiência e personalização de forma equilibrada.

    A transformação digital no varejo está apenas começando, e aqueles que conseguirem implementar essas tecnologias com eficiência certamente estarão um passo à frente da concorrência.

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis. 

    O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias. 

    Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente. 

    Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor. 

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real. 

    Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos. 

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

     A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. 

    Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. 

    Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo. 

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos. 

    Por César Baleco, fundador e CEO do Grupo Irrah*, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios