Category: Destaque

  • Será 2025 um ano com menos fraudes no e-commerce?

    Será 2025 um ano com menos fraudes no e-commerce?

    Sempre que se fala de compra online, não tem como evitar mencionar algo que é o terror tanto dos consumidores quanto dos lojistas: as fraudes. E não é para menos, já que dados do relatório “The State of Fraud and Abuse 2024” mostram que há uma projeção para que as perdas decorrentes desses golpes virtuais superem US$343 bilhões até 2027. No entanto, da mesma forma que os malfeitores estão cada vez mais criativos na hora de desenvolverem iniciativas criminosas, as empresas também têm dado excelentes passos para garantir um ambiente seguro para seus consumidores. Dessa maneira, podemos dizer que 2025 será um ano em que as fraudes no comércio eletrônico terão uma redução?

    Um estudo da BigDataCorp mostrou que o índice de segurança digital do e-commerce brasileiro atingiu mais de 95% no início de 2024 graças ao aumento do uso de SSL (Secure Sockets Layer), que usa criptografia para proteger os dados  dos internautas. Além disso, o próprio consumidor anda mais alerta e tem conseguido identificar com mais facilidade quando uma transação é fraudulenta. De acordo com levantamento da Opinion Box, 91% dos usuários já desistiram de uma compra online justamente por desconfiar de golpes.

    Outro ponto que conta a favor do combate às fraudes é a Inteligência Artificial. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados e machine learning, por exemplo, muitos varejistas conseguem definir padrões para uma transação normal e agir antecipadamente quando enxergam uma compra  suspeita. A tecnologia pode se basear em diversos tópicos como recorrência, local da compra, meio de pagamento mais utilizado, perfil do cliente, etc.

    Além disso, a IA é capaz de traçar perfis de usuários suspeitos, bloqueando seu acesso à plataforma de e-commerce e prevenindo futuros golpes. Nesse caso, a tecnologia, também relacionada a machine learning, se baseia em informações diversas como comportamento online e análise de perfil, monitorando endereço de e-mail, IP e telefone. Com esses dados, o varejista é capaz de traçar as intenções daquele indivíduo, verificando a possibilidade de roubos de identidades, invasão de contas e até mesmo o histórico de inadimplência.

    Por conta desse leque de possibilidades, um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) e da SAS mostra que 46% dos profissionais antifraude na América Latina já utilizam IA e machine learning em seu dia a dia de trabalho. Além disso, um estudo da EY indica que a tecnologia tem aproximadamente 90% de precisão na detecção de spam, malware e invasões de rede. 

    Enquanto ainda não existem dados completos sobre a quantidade de fraudes no e-commerce durante o ano de 2024, já que ainda estamos no começo de 2025, 2023 enxergou uma queda expressiva de 29% nas tentativas de golpe nessas plataformas, segundo dados do levantamento Raio-X da Fraude 2024. Isso acende uma esperança, mostrando que a tecnologia tem sido uma aliada e contribui para um horizonte mais otimista para o setor.

    Dessa maneira, podemos dizer que o combate a fraudes no ambiente online está cada vez mais efetivo, com tecnologias que inibem a ação dos criminosos. Embora pareça bastante desafiador, o cenário para 2025 é positivo, com maior confiança e segurança por parte dos varejistas. Por mais que seja difícil atestar se as fraudes de fato diminuirão este ano, temos a convicção de que os players estão se atualizando para que os golpes online sejam uma realidade cada vez mais rara, dando lugar a uma excelente experiência do cliente nas plataformas.

  • Será 2025 um ano com menos fraudes no e-commerce?

    Será 2025 um ano com menos fraudes no e-commerce?

    Sempre que se fala de compra online, não tem como evitar mencionar algo que é o terror tanto dos consumidores quanto dos lojistas: as fraudes. E não é para menos, já que dados do relatório “The State of Fraud and Abuse 2024” mostram que há uma projeção para que as perdas decorrentes desses golpes virtuais superem US$343 bilhões até 2027. No entanto, da mesma forma que os malfeitores estão cada vez mais criativos na hora de desenvolverem iniciativas criminosas, as empresas também têm dado excelentes passos para garantir um ambiente seguro para seus consumidores. Dessa maneira, podemos dizer que 2025 será um ano em que as fraudes no comércio eletrônico terão uma redução?

    Um estudo da BigDataCorp mostrou que o índice de segurança digital do e-commerce brasileiro atingiu mais de 95% no início de 2024 graças ao aumento do uso de SSL (Secure Sockets Layer), que usa criptografia para proteger os dados  dos internautas. Além disso, o próprio consumidor anda mais alerta e tem conseguido identificar com mais facilidade quando uma transação é fraudulenta. De acordo com levantamento da Opinion Box, 91% dos usuários já desistiram de uma compra online justamente por desconfiar de golpes.

    Outro ponto que conta a favor do combate às fraudes é a Inteligência Artificial. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados e machine learning, por exemplo, muitos varejistas conseguem definir padrões para uma transação normal e agir antecipadamente quando enxergam uma compra  suspeita. A tecnologia pode se basear em diversos tópicos como recorrência, local da compra, meio de pagamento mais utilizado, perfil do cliente, etc.

    Além disso, a IA é capaz de traçar perfis de usuários suspeitos, bloqueando seu acesso à plataforma de e-commerce e prevenindo futuros golpes. Nesse caso, a tecnologia, também relacionada a machine learning, se baseia em informações diversas como comportamento online e análise de perfil, monitorando endereço de e-mail, IP e telefone. Com esses dados, o varejista é capaz de traçar as intenções daquele indivíduo, verificando a possibilidade de roubos de identidades, invasão de contas e até mesmo o histórico de inadimplência.

    Por conta desse leque de possibilidades, um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) e da SAS mostra que 46% dos profissionais antifraude na América Latina já utilizam IA e machine learning em seu dia a dia de trabalho. Além disso, um estudo da EY indica que a tecnologia tem aproximadamente 90% de precisão na detecção de spam, malware e invasões de rede. 

    Enquanto ainda não existem dados completos sobre a quantidade de fraudes no e-commerce durante o ano de 2024, já que ainda estamos no começo de 2025, 2023 enxergou uma queda expressiva de 29% nas tentativas de golpe nessas plataformas, segundo dados do levantamento Raio-X da Fraude 2024. Isso acende uma esperança, mostrando que a tecnologia tem sido uma aliada e contribui para um horizonte mais otimista para o setor.

    Dessa maneira, podemos dizer que o combate a fraudes no ambiente online está cada vez mais efetivo, com tecnologias que inibem a ação dos criminosos. Embora pareça bastante desafiador, o cenário para 2025 é positivo, com maior confiança e segurança por parte dos varejistas. Por mais que seja difícil atestar se as fraudes de fato diminuirão este ano, temos a convicção de que os players estão se atualizando para que os golpes online sejam uma realidade cada vez mais rara, dando lugar a uma excelente experiência do cliente nas plataformas.

  • Retrospectiva: os cursos mais procurados pelos brasileiros nas áreas digitais em 2024

    Retrospectiva: os cursos mais procurados pelos brasileiros nas áreas digitais em 2024

    A busca pelo desenvolvimento de habilidades digitais vêm sendo cada vez mais requisitadas, especialmente no mercado de trabalho. Áreas relacionadas a tecnologias, dados, design e mesmo aquelas profissões que utilizam o ambiente digital para vendas ou divulgação de produtos e serviços – como as redes sociais – já possuem um forte espaço dentro das empresas.

    Mas, para se tornar um profissional que consiga ocupar esses locais, a qualificação é o primeiro passo para o encontro de boas oportunidades. E o brasileiro vem buscando se aperfeiçoar nessas áreas, é o que revela um estudo realizado pela DataCamp, plataforma de cursos online de tecnologia, dados e inteligência artificial, que mostra os cursos mais buscados em 2024 voltados para o desenvolvimento de habilidades digitais

    Abaixo, é possível conferir o ranking com os quinze cursos mais procurados nas áreas de tecnologia, dados, design e comunicação digital:

    Tecnologia

    Na tecnologia, se percebe uma busca intensa por conhecimentos basilares da área, como nos cursos de informática e de tecnologia da informação, que estão diretamente ligados com a produção, armazenamento, transmissão, acesso e segurança de informações. Outro campo que gera interesse é o da programação, que pode ser percebido pelas buscas por cursos de análise e desenvolvimento de sistemas, além do interesse por algumas linguagens específicas de programação como power bi e python.

    Dados

    A área de dados vem crescendo significativamente nos últimos anos, com destaque para 2024. Além disso, muitas das profissões relacionadas à análise e ao uso de dados aparecem como promissoras para 2025. Dentre os cursos mais buscados, os de ciência da computação, sistemas da informação e ciência de dados demonstram o crescente interesse dos brasileiros nessas áreas que, além de trazerem perspectivas de oportunidades promissoras, prometem remunerações bastante atrativas.

    Design, marketing e redes sociais

    Ainda dentro do desenvolvimento de habilidades digitais, mas, desta vez, mais conectadas com ramos da comunicação, cursos de marketing digital e de social media ganham cada vez mais espaço, especialmente em um momento em que as redes sociais são fonte de renda para muitos – desde blogueiros até pequenos empresários que dependem das plataformas para gerar renda. Já o curso de design gráfico, mais tradicional, segue sendo bastante visado pelos brasileiros, aparecendo em terceira colocação no ranking. As áreas tendem a atrair pessoas que gostem da combinação do uso de conhecimentos técnicos com a criatividade.

    IA e conhecimentos gerais

    Alguns conhecimentos estão bastante atrelados às áreas do universo digital, mas podem ser usados em diversos segmentos do mercado. É o caso do excel, do pacote office e, mais recentemente, da inteligência artificial. Essas são ferramentas que possibilitam seu uso de uma forma mais básica até um nível bastante avançado, o que faz com que estejam bastante presentes no dia a dia de diversas profissões. 

    Com o surgimento da inteligência artificial e sua utilização já estabelecida na rotina de parte da população, o aprendizado de recursos como o ChatGPT vem se mostrando estratégico para profissionais de todas as áreas e posições, pois aparece como um instrumento facilitador da execução de tarefas. Com a inteligência artificial cada vez mais presente no cotidiano, além de aprender suas funções para o auxílio em diversas tarefas, cada vez mais estão se abrindo vagas para quem se torna especialista no uso das ferramentas.

    Para Martijn Theuwissen, COO do DataCamp, no meio digital, especialmente após os avanços acelerados observados com a inteligência artificial, será cada vez mais raro alguém não precisar se aperfeiçoar regularmente, realizando novos cursos quase anualmente. “ O mercado já está exigindo competências diversificadas e rápidas adaptações, tornando cursos – realmente aplicáveis no dia a dia – fundamentais para quem deseja se destacar e se manter relevante profissionalmente”, diz. 

    Metodologia

    Para descobrir os cursos voltados para habilidades digitais mais buscados em 2024, a DataCamp partiu da investigação dos termos comumente utilizados pelos brasileiros para essa procura, como: “curso”, “curso de”, “aprender” e “aprendizado em”. Foram levantadas as buscas de plataformas da internet como Google, Bing, Youtube, TikTok, X e Pinterest. Analisaram-se então os dados disponíveis do último ano, correspondendo ao período de novembro de 2023 a outubro de 2024. Para a criação do ranking, foram selecionados os quinze primeiros cursos que apresentaram maior volume de buscas, na soma dos últimos doze meses.

  • Retrospectiva: os cursos mais procurados pelos brasileiros nas áreas digitais em 2024

    Retrospectiva: os cursos mais procurados pelos brasileiros nas áreas digitais em 2024

    A busca pelo desenvolvimento de habilidades digitais vêm sendo cada vez mais requisitadas, especialmente no mercado de trabalho. Áreas relacionadas a tecnologias, dados, design e mesmo aquelas profissões que utilizam o ambiente digital para vendas ou divulgação de produtos e serviços – como as redes sociais – já possuem um forte espaço dentro das empresas.

    Mas, para se tornar um profissional que consiga ocupar esses locais, a qualificação é o primeiro passo para o encontro de boas oportunidades. E o brasileiro vem buscando se aperfeiçoar nessas áreas, é o que revela um estudo realizado pela DataCamp, plataforma de cursos online de tecnologia, dados e inteligência artificial, que mostra os cursos mais buscados em 2024 voltados para o desenvolvimento de habilidades digitais

    Abaixo, é possível conferir o ranking com os quinze cursos mais procurados nas áreas de tecnologia, dados, design e comunicação digital:

    Tecnologia

    Na tecnologia, se percebe uma busca intensa por conhecimentos basilares da área, como nos cursos de informática e de tecnologia da informação, que estão diretamente ligados com a produção, armazenamento, transmissão, acesso e segurança de informações. Outro campo que gera interesse é o da programação, que pode ser percebido pelas buscas por cursos de análise e desenvolvimento de sistemas, além do interesse por algumas linguagens específicas de programação como power bi e python.

    Dados

    A área de dados vem crescendo significativamente nos últimos anos, com destaque para 2024. Além disso, muitas das profissões relacionadas à análise e ao uso de dados aparecem como promissoras para 2025. Dentre os cursos mais buscados, os de ciência da computação, sistemas da informação e ciência de dados demonstram o crescente interesse dos brasileiros nessas áreas que, além de trazerem perspectivas de oportunidades promissoras, prometem remunerações bastante atrativas.

    Design, marketing e redes sociais

    Ainda dentro do desenvolvimento de habilidades digitais, mas, desta vez, mais conectadas com ramos da comunicação, cursos de marketing digital e de social media ganham cada vez mais espaço, especialmente em um momento em que as redes sociais são fonte de renda para muitos – desde blogueiros até pequenos empresários que dependem das plataformas para gerar renda. Já o curso de design gráfico, mais tradicional, segue sendo bastante visado pelos brasileiros, aparecendo em terceira colocação no ranking. As áreas tendem a atrair pessoas que gostem da combinação do uso de conhecimentos técnicos com a criatividade.

    IA e conhecimentos gerais

    Alguns conhecimentos estão bastante atrelados às áreas do universo digital, mas podem ser usados em diversos segmentos do mercado. É o caso do excel, do pacote office e, mais recentemente, da inteligência artificial. Essas são ferramentas que possibilitam seu uso de uma forma mais básica até um nível bastante avançado, o que faz com que estejam bastante presentes no dia a dia de diversas profissões. 

    Com o surgimento da inteligência artificial e sua utilização já estabelecida na rotina de parte da população, o aprendizado de recursos como o ChatGPT vem se mostrando estratégico para profissionais de todas as áreas e posições, pois aparece como um instrumento facilitador da execução de tarefas. Com a inteligência artificial cada vez mais presente no cotidiano, além de aprender suas funções para o auxílio em diversas tarefas, cada vez mais estão se abrindo vagas para quem se torna especialista no uso das ferramentas.

    Para Martijn Theuwissen, COO do DataCamp, no meio digital, especialmente após os avanços acelerados observados com a inteligência artificial, será cada vez mais raro alguém não precisar se aperfeiçoar regularmente, realizando novos cursos quase anualmente. “ O mercado já está exigindo competências diversificadas e rápidas adaptações, tornando cursos – realmente aplicáveis no dia a dia – fundamentais para quem deseja se destacar e se manter relevante profissionalmente”, diz. 

    Metodologia

    Para descobrir os cursos voltados para habilidades digitais mais buscados em 2024, a DataCamp partiu da investigação dos termos comumente utilizados pelos brasileiros para essa procura, como: “curso”, “curso de”, “aprender” e “aprendizado em”. Foram levantadas as buscas de plataformas da internet como Google, Bing, Youtube, TikTok, X e Pinterest. Analisaram-se então os dados disponíveis do último ano, correspondendo ao período de novembro de 2023 a outubro de 2024. Para a criação do ranking, foram selecionados os quinze primeiros cursos que apresentaram maior volume de buscas, na soma dos últimos doze meses.

  • Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

    As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

    Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do App ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

    Mas, essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

    1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos): as notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

    2 – Botões interativos: com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

    3 – Inteligência artificial: a integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou Sms, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

    4 – Segmentação por grupos: ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

    5 – Criptografia: as push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

    6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”: a automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

    7- Retargeting: mesma lógica do uso de WhatsApp, porem por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

    Especificamente sobre a centralização da comunicação. Depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

    Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Frente a um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recurso tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

  • Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

    As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

    Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do App ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

    Mas, essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

    1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos): as notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

    2 – Botões interativos: com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

    3 – Inteligência artificial: a integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou Sms, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

    4 – Segmentação por grupos: ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

    5 – Criptografia: as push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

    6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”: a automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

    7- Retargeting: mesma lógica do uso de WhatsApp, porem por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

    Especificamente sobre a centralização da comunicação. Depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

    Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Frente a um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recurso tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

  • Desafios e oportunidades: O poder transformador dos Assistentes Virtuais Inteligentes (AVIs) nas empresas

    Desafios e oportunidades: O poder transformador dos Assistentes Virtuais Inteligentes (AVIs) nas empresas

    A transformação digital está mudando completamente a maneira como as empresas interagem com clientes e colaboradores. No centro dessa mudança estão os Assistentes Virtuais Inteligentes (AVIs), soluções que combinam o poder do Processamento de Linguagem Natural (NLP) com automação e inteligência artificial (IA) para criar experiências conversacionais personalizadas.

    Os assistentes virtuais têm se tornado uma tecnologia transformadora para empresas que buscam melhorar a eficiência, personalizar o atendimento ao cliente e reduzir custos operacionais. No entanto, a implementação eficaz dessa tecnologia exige mais do que uma simples adoção técnica, ela requer uma estratégia bem definida para enfrentar desafios e maximizar as oportunidades. Os principais desafios e barreiras para a implementação eficaz dos AVIs nas companhias, são:

    Complexidade linguística e cultural: Uma das maiores dificuldades enfrentadas por assistentes virtuais é compreender nuances, ambiguidades e regionalismos presentes na linguagem natural. Empresas globais enfrentam o desafio de adaptar os bots para múltiplos idiomas e culturas. Isso pode ser solucionado utilizando plataformas avançadas, que oferecem modelos treinados com dados de alta qualidade e adaptáveis a diferentes contextos.

    Integração com sistemas legados: Empresas muitas vezes operam com infraestruturas tecnológicas fragmentadas. Conectar um assistente virtual a ERPs, CRMs e outros sistemas pode exigir uma arquitetura robusta e APIs bem estruturadas. Planejar uma abordagem em fases para integração, priorizando processos críticos e usando conectores prontos oferecidos por plataformas é a principal forma de combater esse desafio.

    Manutenção e evolução contínua: Um AVI que não evolui rapidamente torna-se obsoleto. Empresas precisam atualizar regularmente os bots com novas informações e funcionalidades para refletir mudanças no mercado e nos comportamentos dos clientes. Por isso, é importante implementar ciclos de aprendizado contínuo com feedback humano e dados em tempo real para aprimorar o desempenho.

    Privacidade e segurança: Com grandes volumes de dados sendo processados, proteger informações sensíveis dos clientes é uma prioridade. Qualquer vulnerabilidade pode levar a violações de dados e danos à reputação da empresa. Escolher plataformas que sigam rigorosos padrões de segurança e estejam em conformidade com regulações como LGPD é essencial nessa questão.

    Resistência interna à mudança: A introdução de tecnologias disruptivas frequentemente gera resistência entre colaboradores, que podem temer pela estabilidade de seus empregos. Por conta disso, a empresa deve adotar uma abordagem de comunicação clara, destacando como a tecnologia será uma aliada no trabalho, além de oferecer treinamentos para equipes utilizarem os bots como apoio estratégico.

    Como toda novidade em um negócio a implementação dos assistentes virtuais inteligentes irá gerar desafios, mas eles podem ser solucionados de maneira simples. Além disso, quando os desafios forem superados os AVIs são capazes de oferecer diversas oportunidades no negócio, como:

    Atendimento personalizado e escalável: Os assistentes virtuais podem interagir com milhares de usuários simultaneamente, personalizando cada conversa com base nos dados disponíveis. Em setores como e-commerce, finanças e saúde, isso pode significar a diferença entre um cliente satisfeito e um cliente perdido.

    Operações 24/7 em diferentes canais: Ao contrário dos atendentes humanos, os assistentes virtuais estão disponíveis o tempo todo e podem ser implantados em diversos canais, como sites, aplicativos, e-mails e plataformas de mensagens. Isso garante suporte contínuo, independentemente do horário ou demanda.

    Automação de processos repetitivos: Empresas frequentemente enfrentam altos volumes de solicitações rotineiras, como rastreamento de pedidos, redefinição de senhas ou agendamento de serviços. Os AVIs podem automatizar essas tarefas, reduzindo o tempo de espera e melhorando a eficiência operacional.

    Insights aprofundados: Por meio da análise das interações, os assistentes virtuais geram dados valiosos que ajudam as empresas a entenderem melhor o comportamento e as necessidades dos clientes. Além disso, eles podem antecipar problemas e oferecer soluções antes que os clientes as solicitem.

    Redução de custos: Com a automação e a capacidade de escalar sem aumentar diretamente os custos, os AVIs reduzem significativamente os gastos com suporte ao cliente e operações internas.

    Para maximizar ainda mais os benefícios dos AVIs é importante seguir alguns passos, como iniciar o projeto de forma pequena, mas escalar rápido, focando em um caso de uso especifico e depois levar para outros processos da empresa. Se certificar que o bot esteja disponível nos canais preferidos dos usuários é outro ponto, além de combinar a IA com a intervenção humana do atendente e estabelecer KPIs claros, como taxa de resolução de problemas, tempo médio de resposta e feedback dos usuários, para medir o desempenho do assistente virtual.

    Os AVIs representam um marco na evolução da automação corporativa. Superar os desafios iniciais de implementação e adotar uma estratégia focada no cliente são passos essenciais para alcançar todo o potencial dessa tecnologia.

  • E-Book 30 Tendências em E-commerce para 2025

    E-Book 30 Tendências em E-commerce para 2025

    [dflip id=”8378″][/dflip] Descubra o futuro do comércio eletrônico com o e-book “30 Tendências em E-commerce para 2025”, uma criação exclusiva do E-Commerce Update. Este guia essencial explora as inovações e mudanças que moldarão o setor nos próximos anos. Desde a evolução da inteligência artificial até novas estratégias de personalização e sustentabilidade, este e-book oferece insights valiosos para profissionais e entusiastas do e-commerce. Prepare-se para antecipar e aproveitar as oportunidades que definirão o mercado digital em 2025. Não perca essa chance de se manter à frente da concorrência com as tendências mais recentes e impactantes.
  • Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Apesar dos indícios de que as vendas do final de 2024 alcancem volumes suficientes para serem consideradas as mais volumosas dos últimos anos no e-commerce, o fato é que ainda existe um grande desperdício de potencialidade no setor, principalmente no que se refere ao baixo nível de acessibilidade entre os portais mais usados pelos brasileiros para a realização de compras pela internet.

    Só para ter uma ideia, um estudo recente realizado pelo Biomob atribuiu a média 6 em um índice de 0 a 10 para os principais marketplaces brasileiros frente aos padrões estabelecidos pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.1).

    O indicador é considerado um guia criado pelo Consórcio World Wide Web (W3C), para orientar os sites a estarem de acordo com padrões mínimos de acessibilidade digital. Na prática, marcas como OLX, Americanas. Magazine Luiza, Netshoes, Carrefour. Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e Mercado Livre ficaram num intervalo entre 4.5 e 9.7.

    Por um lado, a boa notícia é que apesar de estarem em níveis diferentes de execução, foi possível encontrar em todos os marketplaces a preocupação de assegurar acessibilidade em seus ambientes de compras. Alguns erros ainda impedem uma navegabilidade adequada para todos os públicos, mas é fato que foram encontrados esforços sendo feitos no sentido de alcançar este objetivo.

    Por outro lado, é motivo de apreensão o fato de os sites de e-commerce ainda não estarem totalmente adaptados às melhores práticas de acessibilidade. Isto acarreta um ciclo de perdas que atinge a todos os envolvidos.

    Só para ter uma ideia, outra recente pesquisa feita pelo PROCON-SP detectou que 69% dos consumidores com algum tipo de deficiência física já enfrentaram barreiras para fazer compras virtuais, com 17% afirmando que sempre enfrentam dificuldades e 52% às vezes.

    Se este cenário tem como vítimas diretas as pessoas que se frustraram por não conseguirem fazer as transações que gostariam, também é verdade que os sites, portais e marketplaces acabam tendo, por tabela, um grande prejuízo ao deixarem de faturar com essas operações.

    Talvez este desperdício de potencial de vendas esteja sendo considerado irrelevante para essas empresas, mas na prática, quem é capaz de assegurar o volume de faturamento que deixa de entrar no cofre dessas empresas? Será que é menor ou maior do que o que elas investem em campanhas de marketing para tentar atrair clientes enquanto deixa de vender para um cliente que já foi conquistado?

    Felizmente em alguns casos parece que não falta muito para se alcançar um nível de acessibilidade aceitável. É o caso, por exemplo da OLX, que ficou com a pontuação de 9,7. O site da OLX apresentou um total de 31 práticas de acessibilidade identificadas. Destas, 24 foram classificadas como aceitáveis, 6 requerem verificação manual adicional e apenas uma foi considerada não aceitável, sendo ela de nível AA.

    Por outro lado, a pontuação mais encontrada foi também a mais baixa, que corresponde a 4,5 aplicada ao Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e ao Mercado Livre. O site das Lojas Americanas ficou com o segundo melhor resultado (7,5), seguido de perto pelo Magazine Luiza (7,0), Netshoes (6,7) e, finalmente, Carrefour (5,4). 

    Entre os portais que receberam as menores pontuações, foram detectados problemas como o fato de que apesar de contarem com uma aba dedicada ao atendimento em Libras e oferecerem funções como Tradutor para Libras e recursos assistivos, essas funcionalidades estavam inativas durante a pesquisa, exibindo mensagens de erro.

    Já na avaliação dos portais com melhores ranqueamento, foram detectados pontos positivos como o fato de todas as imagens da página terem o necessário equivalente alternativo em texto. Outro aspecto positivo foi a exposição dos elementos com a semântica de banner não estarem contidos dentro de nenhum elemento com outras semânticas.

    Seja como for, parece óbvio que aprofundar as condições de acessibilidade neste segmento não é ‘apenas’ uma questão de responsabilidade social, inclusão e empatia.  É também uma estratégia de impacto significativo nos negócios.

  • Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Apesar dos indícios de que as vendas do final de 2024 alcancem volumes suficientes para serem consideradas as mais volumosas dos últimos anos no e-commerce, o fato é que ainda existe um grande desperdício de potencialidade no setor, principalmente no que se refere ao baixo nível de acessibilidade entre os portais mais usados pelos brasileiros para a realização de compras pela internet.

    Só para ter uma ideia, um estudo recente realizado pelo Biomob atribuiu a média 6 em um índice de 0 a 10 para os principais marketplaces brasileiros frente aos padrões estabelecidos pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.1).

    O indicador é considerado um guia criado pelo Consórcio World Wide Web (W3C), para orientar os sites a estarem de acordo com padrões mínimos de acessibilidade digital. Na prática, marcas como OLX, Americanas. Magazine Luiza, Netshoes, Carrefour. Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e Mercado Livre ficaram num intervalo entre 4.5 e 9.7.

    Por um lado, a boa notícia é que apesar de estarem em níveis diferentes de execução, foi possível encontrar em todos os marketplaces a preocupação de assegurar acessibilidade em seus ambientes de compras. Alguns erros ainda impedem uma navegabilidade adequada para todos os públicos, mas é fato que foram encontrados esforços sendo feitos no sentido de alcançar este objetivo.

    Por outro lado, é motivo de apreensão o fato de os sites de e-commerce ainda não estarem totalmente adaptados às melhores práticas de acessibilidade. Isto acarreta um ciclo de perdas que atinge a todos os envolvidos.

    Só para ter uma ideia, outra recente pesquisa feita pelo PROCON-SP detectou que 69% dos consumidores com algum tipo de deficiência física já enfrentaram barreiras para fazer compras virtuais, com 17% afirmando que sempre enfrentam dificuldades e 52% às vezes.

    Se este cenário tem como vítimas diretas as pessoas que se frustraram por não conseguirem fazer as transações que gostariam, também é verdade que os sites, portais e marketplaces acabam tendo, por tabela, um grande prejuízo ao deixarem de faturar com essas operações.

    Talvez este desperdício de potencial de vendas esteja sendo considerado irrelevante para essas empresas, mas na prática, quem é capaz de assegurar o volume de faturamento que deixa de entrar no cofre dessas empresas? Será que é menor ou maior do que o que elas investem em campanhas de marketing para tentar atrair clientes enquanto deixa de vender para um cliente que já foi conquistado?

    Felizmente em alguns casos parece que não falta muito para se alcançar um nível de acessibilidade aceitável. É o caso, por exemplo da OLX, que ficou com a pontuação de 9,7. O site da OLX apresentou um total de 31 práticas de acessibilidade identificadas. Destas, 24 foram classificadas como aceitáveis, 6 requerem verificação manual adicional e apenas uma foi considerada não aceitável, sendo ela de nível AA.

    Por outro lado, a pontuação mais encontrada foi também a mais baixa, que corresponde a 4,5 aplicada ao Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e ao Mercado Livre. O site das Lojas Americanas ficou com o segundo melhor resultado (7,5), seguido de perto pelo Magazine Luiza (7,0), Netshoes (6,7) e, finalmente, Carrefour (5,4). 

    Entre os portais que receberam as menores pontuações, foram detectados problemas como o fato de que apesar de contarem com uma aba dedicada ao atendimento em Libras e oferecerem funções como Tradutor para Libras e recursos assistivos, essas funcionalidades estavam inativas durante a pesquisa, exibindo mensagens de erro.

    Já na avaliação dos portais com melhores ranqueamento, foram detectados pontos positivos como o fato de todas as imagens da página terem o necessário equivalente alternativo em texto. Outro aspecto positivo foi a exposição dos elementos com a semântica de banner não estarem contidos dentro de nenhum elemento com outras semânticas.

    Seja como for, parece óbvio que aprofundar as condições de acessibilidade neste segmento não é ‘apenas’ uma questão de responsabilidade social, inclusão e empatia.  É também uma estratégia de impacto significativo nos negócios.