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  • Com apenas 6 meses de Brasil, Temu se torna o 5º maior e-commerce do Brasil

    Com apenas 6 meses de Brasil, Temu se torna o 5º maior e-commerce do Brasil

    Dentre os 18 setores do varejo eletrônico analisados no Relatório Setores do E-commerce no Brasil, cerca de 16 segmentos do e-commerce no país cresceram em novembro — alta puxada pela Black Friday. Conforme os números mais recentes, a evolução do tráfego online nas plataformas foi de 10% em comparação com outubro, contabilizando 3 bilhões de visitas únicas  o maior número de 2024.

    Para além da data de ofertas comerciais, novembro foi um mês marcado pela consolidação de um player que até então era relativamente desconhecido no Brasil. Se quando falávamos sobre e-commerces asiáticos, os principais nomes que vinham à mente eram Shoppe, Shein e Aliexpress, agora o nome da Temu está na lista. 

    Com o crescimento surpreendente da Temu, hoje, 5 dos 10 maiores e-commerces brasileiros são asiáticos. A empresa chinesa, com sede em Boston, nos EUA, chegou ao Brasil em maio deste ano. Apesar do pouco tempo de casa, já ultrapassou concorrentes de peso como Olx, Shein, Aliexpress e Magazine Luiza para alcançar o 5º lugar no ranking dos maiores e-commerces do Brasil

    A líder no ranking de importados desde agosto partiu de 1 milhão de acessos em maio deste ano para mais de 107 milhões de visitas em novembro de 2024.

    Os setores que mais cresceram na Black Friday 

    Na comparação com outubro, o setor de Joias e Relógios  foi o segmento que mais cresceu em novembro, com 39% de alta — aproveitando a Black Friday e a proximidade com o Natal. De acordo com o Estudo Black Friday 2024, realizado pela Conversion, aliás, 83,6% dos consumidores afirmaram que pretendiam utilizar a temporada de promoções para comprar seus presentes de Natal. 

    O crescimento do setor foi puxado pela Vivara, que registrou um aumento de mais de 3,4 milhões de acessos e foi responsável por cerca de 73% do crescimento de visitas ao setor. As outras duas categorias que mais apresentaram alta no mês foram a de  Esportes, com 29,4%, e Cosméticos, com 28,4%

    O setor de importados também teve o seu melhor desempenho no ano, chegando a mais de 316 milhões de acessos mensais — alta de 6,3%. O ponto forte do mês para a categoria foi a ampliação de visitantes da Aliexpress, em 22%,  com cerca de 91 milhões.

    Já no setor de Marketplace, a Amazon Brasil foi quem mais se destacou, superando os números de julho, mês em que ocorreu o Prime Day e quando a empresa havia apresentado seus melhores resultados do ano até então. No entanto, o site que mais expandiu seu tráfego na comparação mensal foi a plataforma da Casas Bahia, com 36,9% de acessos MoM, obtendo o seu melhor resultado no ano. 

    Por sua vez, dentro do segmento de Eletrônicos e Eletrodomésticos, a brasileira Kabum avançou 61% e ultrapassou a Apple para alcançar a segunda posição do setor — que alcançou 16,5%, com 234 milhões de acessos. A líder da categoria permanece sendo a Samsung, com 44,8% do share of traffic no nicho.

  • Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    TEC Institute, em parceria com a MIT Technology Review Brasil e a Bendita Imagem, agência de Relações Públicas, lançaram nesta segunda-feira (16), o estudo Radar de Influência Digital. A pesquisa analisou quais são as marcas com maior influência digital, segundo os consumidores, destacando os métodos de interação mais utilizados e a frequência com que esses contatos ocorrem.

    As cinco empresas mais citadas pelos entrevistados foram: Mercado Livre (1026 pontos), em primeiro lugar. Seguido por Nubank (747), Google (702), Amazon (696) e Netflix (639). Os motivos para essas marcas serem as mais escolhidas foram: conteúdo relevante e atrativo, respostas rápidas e eficientes, comunicação personalizada e variedade de produtos e serviços. 

    Ao todo, mais de 350 marcas foram citadas e nenhuma atingiu 70% das escolhas, o que segundo o CEO da MIT Technology Review, Andre Miceli, significa que: “O mercado é muito competitivo e existem múltiplas opções relevantes na mente dos consumidores. Esse número expressivo, além de refletir a grande diversidade e fragmentação do mercado digital no Brasil, também indica que os consumidores têm percepções e preferências variadas. Abrangendo desde grandes players reconhecidos nacionalmente até marcas de nicho ou regionais que se destacam em contextos específicos”, analisa o executivo.

    A pesquisa também mostrou qual é a forma mais utilizada pelos consumidores para interagirem com as empresas. A mais comum foi “usando os produtos diariamente”; seguida por “comprando os produtos/serviços online”; “através das redes sociais” ficou em terceiro, “visitando o site da marca”, em penúltimo; e “via aplicativo” na última posição.  Quanto à frequência de contato com a empresa, a maioria fala “ocasionalmente (1-3 vezes por semana)”.  “Raramente (1 vez por semana)” vem na segunda posição.  “Muito frequentemente (mais de um dia)” em terceiro; “frequentemente (uma vez ao dia)” em quarto e “nunca”, em último lugar. 

    “O consumidor brasileiro interage com as marcas de forma ocasional, mas relevante, seja por meio de compras online, uso de aplicativos ou redes sociais. Essa frequência moderada, mas constante, demonstra a importância do digital como um canal de relacionamento direto”, explica Augusto Pigini, Diretor de Operações da Bendita Imagem.

    Recorte regional difere do nacional

    Olhando o recorte regional, é possível observar que as percepções dos brasileiros diferem de um lugar para o outro.  A Amazon, que é a quarta colocada no ranking nacional, aparece em primeiro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte. No Nordeste e Sul, a liderança é do Mercado Livre.

    Outro ponto que difere é a aparição de marcas como Nike (2º), Apple (4º) e iFood (5º) no top 5 da região Centro-Oeste. 

    Confira as cinco marcas mais citadas nas regiões do Brasil:

    Centro Oeste: Amazon (1º), Nike, Nubank, Apple e iFood.

    Nordeste: Mercado Livre (1º), Google, Amazon, Nubank e Netflix

    Norte: Amazon (1º), Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sudeste: Amazon (1º) Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sul: Mercado Livre (1º), Nubank, Amazon, Google e Netflix

    “Analisando o estudo, percebemos que o mercado digital é altamente fragmentado, competitivo, dinâmico e com diversas marcas disputando a preferência dos consumidores e espaço para inovação e diferenciação em todas as regiões do país”, analisa Miceli, que completa:  “Não há uma marca que domine o cenário digital completamente, entretanto, um fator nos chamou atenção. O Mercado Livre mostrou uma força digital consistente, sendo lembrado por consumidores de diferentes regiões e faixas etárias. Isso reflete não apenas sua abrangência, mas também sua relevância no dia a dia dos brasileiros”.

    Veja aqui outros insights sobre a pesquisa Radar de Influência Digital:

    • Lembrança do consumidor não tem a ver com capacidade de inovação

    Estar entre as 10 marcas mais lembradas, não há uma correlação direta entre influência digital e inovação. A percepção de inovação entre as marcas mais lembradas não é dominante, sugerindo que há espaço para trabalhar este atributo como diferencial competitivo. 

    • Destaque consistente

    Marcas como Mercado Livre aparecem em todas as posições (primeira, segunda e terceira), o que indica que elas têm um reconhecimento generalizado e não estão limitadas a uma posição específica. Isso sugere força de marca consistente.

    • Liderança em primeira posição

    Algumas marcas, como Nubank e Google, têm uma presença mais destacada na primeira posição do que em outras. Isso pode significar que são lembradas como líderes ou pioneiras em sua área, especialmente por características marcantes como inovação ou proximidade com o consumidor.

    • Força em posições secundárias

    Amazon se destaca mais na segunda posição do que na primeira, o que pode indicar que é lembrada como uma forte concorrente, mas talvez não como a principal marca para muitos.

    • Flexibilidade das marcas

    Netflix aparece de forma equilibrada entre as posições, o que pode indicar que é lembrada tanto como líder (primeira posição) quanto como uma alternativa relevante (segunda e terceira posições).

    • Estratégias diferenciadas

    A análise pode revelar a necessidade de ajustar estratégias de marca. Por exemplo:

    • Marcas mais fortes na primeira posição (como Google) podem trabalhar para fortalecer sua presença em posições secundárias, aumentando o alcance.
    • Marcas que aparecem mais em posições secundárias (como Amazon) podem focar em diferenciais que as tornem lembradas como líderes.
    • Contexto de liderança por categoria

    Mercado Livre lidera em todas as posições, mas seu equilíbrio sugere que não domina de forma absoluta. Essa presença diversificada indica um reconhecimento geral como “top of mind” em diferentes contextos, talvez mais pela abrangência do que por inovação em si.

    Marcas como Nubank e Google, que têm mais força na primeira posição, são vistas como líderes diferenciadas e podem estar ligadas a atributos específicos, como inovação tecnológica (Google) ou proximidade com o consumidor (Nubank).

    • Posicionamento competitivo

    Amazon aparece mais na segunda posição, indicando que é competitiva, mas talvez ainda esteja superada por outra marca na percepção inicial dos consumidores. Pode ser uma oportunidade de estratégia para aumentar sua lembrança principal (primeira posição).

    •  Relevância de marcas de nicho

    Netflix aparece equilibrada em todas as posições, o que sugere uma força constante, mas não dominância. Essa presença pode ser ligada à sua atuação como uma marca de nicho (entretenimento), o que a mantém relevante, mas não necessariamente a coloca no topo de todas as listas.

    • Oportunidade para novas estratégias

    Algumas marcas que aparecem mais em posições secundárias e terciárias podem ter espaço para crescer, especialmente se focarem em estratégias que as posicionem como líderes:

    • Melhorar sua percepção de inovação.
    • Investir em campanhas de “awareness” que as associem ao topo da mente dos consumidores.

    Metodologia aplicada

    O Radar de Influência Digital das empresas, que ouviu mais de 400 pessoas no Brasil inteiro, durante o mês de novembro de 2024, utilizou um sistema de pontuação (5, 3 e 1 ponto) para classificar as marcas de acordo com sua posição na lembrança dos participantes. Os consumidores foram convidados a citar até três marcas que consideram ter uma forte presença digital em um formulário online. Na hora de responder a perguntas sobre o porquê da escolha da empresa e sobre a sua frequência de interação, a escala Likert (de 1 a 5) foi usada para obter os resultados. 

    O objetivo do levantamento foi compreender os fatores que levam ao destaque digital das marcas, a percepção de inovação e o comportamento de interação dos consumidores. Além disso, os entrevistados justificaram suas escolhas, informaram seus métodos e frequência de interação com as marcas e avaliaram sua percepção de inovação.

  • Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    TEC Institute, em parceria com a MIT Technology Review Brasil e a Bendita Imagem, agência de Relações Públicas, lançaram nesta segunda-feira (16), o estudo Radar de Influência Digital. A pesquisa analisou quais são as marcas com maior influência digital, segundo os consumidores, destacando os métodos de interação mais utilizados e a frequência com que esses contatos ocorrem.

    As cinco empresas mais citadas pelos entrevistados foram: Mercado Livre (1026 pontos), em primeiro lugar. Seguido por Nubank (747), Google (702), Amazon (696) e Netflix (639). Os motivos para essas marcas serem as mais escolhidas foram: conteúdo relevante e atrativo, respostas rápidas e eficientes, comunicação personalizada e variedade de produtos e serviços. 

    Ao todo, mais de 350 marcas foram citadas e nenhuma atingiu 70% das escolhas, o que segundo o CEO da MIT Technology Review, Andre Miceli, significa que: “O mercado é muito competitivo e existem múltiplas opções relevantes na mente dos consumidores. Esse número expressivo, além de refletir a grande diversidade e fragmentação do mercado digital no Brasil, também indica que os consumidores têm percepções e preferências variadas. Abrangendo desde grandes players reconhecidos nacionalmente até marcas de nicho ou regionais que se destacam em contextos específicos”, analisa o executivo.

    A pesquisa também mostrou qual é a forma mais utilizada pelos consumidores para interagirem com as empresas. A mais comum foi “usando os produtos diariamente”; seguida por “comprando os produtos/serviços online”; “através das redes sociais” ficou em terceiro, “visitando o site da marca”, em penúltimo; e “via aplicativo” na última posição.  Quanto à frequência de contato com a empresa, a maioria fala “ocasionalmente (1-3 vezes por semana)”.  “Raramente (1 vez por semana)” vem na segunda posição.  “Muito frequentemente (mais de um dia)” em terceiro; “frequentemente (uma vez ao dia)” em quarto e “nunca”, em último lugar. 

    “O consumidor brasileiro interage com as marcas de forma ocasional, mas relevante, seja por meio de compras online, uso de aplicativos ou redes sociais. Essa frequência moderada, mas constante, demonstra a importância do digital como um canal de relacionamento direto”, explica Augusto Pigini, Diretor de Operações da Bendita Imagem.

    Recorte regional difere do nacional

    Olhando o recorte regional, é possível observar que as percepções dos brasileiros diferem de um lugar para o outro.  A Amazon, que é a quarta colocada no ranking nacional, aparece em primeiro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte. No Nordeste e Sul, a liderança é do Mercado Livre.

    Outro ponto que difere é a aparição de marcas como Nike (2º), Apple (4º) e iFood (5º) no top 5 da região Centro-Oeste. 

    Confira as cinco marcas mais citadas nas regiões do Brasil:

    Centro Oeste: Amazon (1º), Nike, Nubank, Apple e iFood.

    Nordeste: Mercado Livre (1º), Google, Amazon, Nubank e Netflix

    Norte: Amazon (1º), Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sudeste: Amazon (1º) Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sul: Mercado Livre (1º), Nubank, Amazon, Google e Netflix

    “Analisando o estudo, percebemos que o mercado digital é altamente fragmentado, competitivo, dinâmico e com diversas marcas disputando a preferência dos consumidores e espaço para inovação e diferenciação em todas as regiões do país”, analisa Miceli, que completa:  “Não há uma marca que domine o cenário digital completamente, entretanto, um fator nos chamou atenção. O Mercado Livre mostrou uma força digital consistente, sendo lembrado por consumidores de diferentes regiões e faixas etárias. Isso reflete não apenas sua abrangência, mas também sua relevância no dia a dia dos brasileiros”.

    Veja aqui outros insights sobre a pesquisa Radar de Influência Digital:

    • Lembrança do consumidor não tem a ver com capacidade de inovação

    Estar entre as 10 marcas mais lembradas, não há uma correlação direta entre influência digital e inovação. A percepção de inovação entre as marcas mais lembradas não é dominante, sugerindo que há espaço para trabalhar este atributo como diferencial competitivo. 

    • Destaque consistente

    Marcas como Mercado Livre aparecem em todas as posições (primeira, segunda e terceira), o que indica que elas têm um reconhecimento generalizado e não estão limitadas a uma posição específica. Isso sugere força de marca consistente.

    • Liderança em primeira posição

    Algumas marcas, como Nubank e Google, têm uma presença mais destacada na primeira posição do que em outras. Isso pode significar que são lembradas como líderes ou pioneiras em sua área, especialmente por características marcantes como inovação ou proximidade com o consumidor.

    • Força em posições secundárias

    Amazon se destaca mais na segunda posição do que na primeira, o que pode indicar que é lembrada como uma forte concorrente, mas talvez não como a principal marca para muitos.

    • Flexibilidade das marcas

    Netflix aparece de forma equilibrada entre as posições, o que pode indicar que é lembrada tanto como líder (primeira posição) quanto como uma alternativa relevante (segunda e terceira posições).

    • Estratégias diferenciadas

    A análise pode revelar a necessidade de ajustar estratégias de marca. Por exemplo:

    • Marcas mais fortes na primeira posição (como Google) podem trabalhar para fortalecer sua presença em posições secundárias, aumentando o alcance.
    • Marcas que aparecem mais em posições secundárias (como Amazon) podem focar em diferenciais que as tornem lembradas como líderes.
    • Contexto de liderança por categoria

    Mercado Livre lidera em todas as posições, mas seu equilíbrio sugere que não domina de forma absoluta. Essa presença diversificada indica um reconhecimento geral como “top of mind” em diferentes contextos, talvez mais pela abrangência do que por inovação em si.

    Marcas como Nubank e Google, que têm mais força na primeira posição, são vistas como líderes diferenciadas e podem estar ligadas a atributos específicos, como inovação tecnológica (Google) ou proximidade com o consumidor (Nubank).

    • Posicionamento competitivo

    Amazon aparece mais na segunda posição, indicando que é competitiva, mas talvez ainda esteja superada por outra marca na percepção inicial dos consumidores. Pode ser uma oportunidade de estratégia para aumentar sua lembrança principal (primeira posição).

    •  Relevância de marcas de nicho

    Netflix aparece equilibrada em todas as posições, o que sugere uma força constante, mas não dominância. Essa presença pode ser ligada à sua atuação como uma marca de nicho (entretenimento), o que a mantém relevante, mas não necessariamente a coloca no topo de todas as listas.

    • Oportunidade para novas estratégias

    Algumas marcas que aparecem mais em posições secundárias e terciárias podem ter espaço para crescer, especialmente se focarem em estratégias que as posicionem como líderes:

    • Melhorar sua percepção de inovação.
    • Investir em campanhas de “awareness” que as associem ao topo da mente dos consumidores.

    Metodologia aplicada

    O Radar de Influência Digital das empresas, que ouviu mais de 400 pessoas no Brasil inteiro, durante o mês de novembro de 2024, utilizou um sistema de pontuação (5, 3 e 1 ponto) para classificar as marcas de acordo com sua posição na lembrança dos participantes. Os consumidores foram convidados a citar até três marcas que consideram ter uma forte presença digital em um formulário online. Na hora de responder a perguntas sobre o porquê da escolha da empresa e sobre a sua frequência de interação, a escala Likert (de 1 a 5) foi usada para obter os resultados. 

    O objetivo do levantamento foi compreender os fatores que levam ao destaque digital das marcas, a percepção de inovação e o comportamento de interação dos consumidores. Além disso, os entrevistados justificaram suas escolhas, informaram seus métodos e frequência de interação com as marcas e avaliaram sua percepção de inovação.

  • Novas Tecnologias e Seus Impactos nas Relações de Consumo: Propostas para Garantir Direitos no E-commerce, Aplicativos e Inteligência Artificial

    Novas Tecnologias e Seus Impactos nas Relações de Consumo: Propostas para Garantir Direitos no E-commerce, Aplicativos e Inteligência Artificial

    A evolução tecnológica tem alterado significativamente as relações de consumo, ampliando o acesso a produtos e serviços e promovendo maior comodidade ao consumidor. Contudo, essa transformação não ocorre sem desafios, sobretudo no que diz respeito à proteção de direitos em um ambiente de constante inovação. O comércio eletrônico, os aplicativos e a inteligência artificial não apenas redefiniram a interação entre consumidores e fornecedores, mas também exigem a adaptação de normas, mecanismos de fiscalização e educação digital. Este artigo explora os impactos dessas tecnologias e apresenta propostas concretas para garantir a proteção do consumidor.

    E-commerce: Expansão e Riscos nas Relações Digitais

    O e-commerce, principalmente após a pandemia de COVID 19, consolidou-se como uma das principais formas de comércio, oferecendo praticidade e uma vasta gama de opções. Porém, os consumidores enfrentam desafios específicos nesse ambiente.

    Os fornecedores devem garantir que as informações sobre produtos e serviços sejam claras, completas e acessíveis, em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) o que nem sempre ocorre nos sites e aplicativos que oferecem produtos e serviços.

    Para aprimorar as relações de consumo on line entendemos que é premente o desenvolvimento de normas específicas para a descrição de produtos em plataformas digitais, com exigências sobre qualidade de imagem e detalhamento técnico. Por sua vez, é importante contar com a fiscalização ativa por parte de órgãos de defesa do consumidor, utilizando ferramentas de análise automatizada para monitorar sites e identificar irregularidades.

    Quanto ao direito de arrependimento, embora haja previsão legal os consumidores muitas vezes enfrentam dificuldades práticas, como custos inesperados de devolução ou resistência de fornecedores. Com vistas a mitigar tais dificuldades algumas propostas seriam benéficas, entre elas:

    • Regulamentação específica para o direito de arrependimento em compras digitais, incluindo a obrigação de que os custos de devolução sejam previamente informados.
    • Criação de selos de conformidade para plataformas que implementem políticas de devolução claras e justas.
    • Incentivo ao uso de ferramentas digitais para automatizar processos de devolução e reembolso, aumentando a transparência e reduzindo o tempo de espera.

    É fato que o crescimento do e-commerce levou ao aumentou dos casos de fraudes e vazamento de dados. A proteção ao consumidor nesse contexto requer a aplicação rigorosa da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e mecanismos de segurança digital, exigindo-se que as empresas invistam em sistemas mais robustos e em parcerias entre órgãos públicos e empresas para o desenvolvimento de campanhas educativas sobre segurança em transações digitais.

    Aplicativos: Praticidade e Novos Desafios Jurídicos

    Os aplicativos de serviços (como transporte, delivery e hospedagem) ampliaram a oferta e acessibilidade de serviços, mas também criaram relações mais complexas entre consumidores, plataformas e fornecedores

    Frequentemente, as plataformas  alegam atuar apenas como intermediárias na tentativa de se eximirem de responsabilidade, mas os consumidores muitas vezes não têm clareza sobre quem deve ser responsabilizado em casos de falhas.

    Para evitar tais alegações é importante que as normas vigentes reforcem a responsabilidade solidária entre plataformas e fornecedores, especialmente em setores como transporte e delivery.

    O uso de precificação dinâmica em aplicativos, como transporte e hospedagem, pode levar a práticas abusivas se não for devidamente regulado, e por isso deveria ter maior fiscalização.

    Quanto aos sistemas internos de resolução de conflitos, oferecidos pelas plataformas, muitas vezes carecem de transparência e imparcialidade e se tornam pouco efetivos. Para aprimorar estes mecanismos, seria necessário melhorar a transparência, imparcialidade e a garantia de acesso ao Poder Judiciário.

    Tendo este artigo se estendido nestas questões abordaremos o tema da IA e educação e letramento digital na 2ª parte deste artigo.

    2ª. parte do artigo

    Na 1ª parte do presente artigo debatemos acerca da expansão do comércio on line via e-commerces e aplicativos digitais, sugerindo algumas medidas para aprimorar as garantias dos consumidores.

    Nesta 2ª parte do artigo iremos discutir sobre uma novidade que tem potencial para causar uma verdadeira revolução em vários aspectos das relações sociais e de consumo, a IA. Como ela já está impactando o dia a dia dos consumidores e quais as medidas devemos adotar para mitigar os danos.

    Inteligência Artificial: Oportunidades e Riscos no Consumo

    Certo é que a inteligência artificial está transformando a experiência de consumo, permitindo personalização, automação e maior eficiência. Contudo, também apresenta riscos significativos. Entre os mais importantes estão os relacionados à discriminação algorítmica, a falta  de privacidade e responsabilidade por decisões automatizadas, como já vimos em casos que se espalham pelo mundo.

    Assim, o uso de IA pode gerar discriminação, mesmo que não intencional, prejudicando consumidores com base em perfis criados a partir de dados. Por isso é importante a implementação de auditorias obrigatórias para algoritmos utilizados em serviços de consumo, com foco na prevenção de discriminação e práticas abusivas. A criação de um órgão regulador especializado em IA no consumo, ou a ampliação da competência da ANPD, seria bastante salutar, visando estabelecer padrões éticos e técnicos para o uso de IA.

    E por falar na ANPD, a LGPD prevê o direito à revisão humana em decisões automatizadas que impactem os consumidores, mas a aplicação prática desse direito ainda é limitada.

    Portanto, é de grande importância que todas as plataformas que utilizem IA informem claramente ao consumidor quando suas decisões forem automatizadas, permitindo a solicitação de revisão humana de modo mais simples e prático.

    Em situações de danos causados por IA, a atribuição de responsabilidade ainda é um desafio que foge às regras do direito civil, e mesmo do direito do consumidor. Esta é uma realidade não prevista pelo legislador e merece uma análise e disciplina específica.

    Necessário se faz o estabelecimento de normas específicas sobre responsabilidade civil em casos de danos causados por IA garantindo que o fornecedor seja responsabilizado independentemente de culpa.

    Já em casos em que haja consumidores afetados por danos de larga escala causados por falhas de sistemas de IA, podemos avaliar a criação de fundos de compensação coletiva para indenização daqueles que forem prejudicados.

    As mudanças ocorridas nos últimos anos nos levam a repensar as relações de consumo com o padrão até hoje estabelecido, se a atual regulação atende aos novos desafios e quais as medidas e políticas públicas devem ser tomadas para trazer mais segurança e transparência para os consumidores.

    Neste sentido, propostas de longo prazo devem ser implementadas. Entre elas a promoção da educação financeira e para o consumo. Promover a conscientização sobre direitos e riscos no consumo digital também é essencial.

    Assim, seria importante o desenvolvimento de programas nacionais de educação digital, incluindo cursos e materiais educativos sobre segurança, privacidade e direitos do consumidor.

    Por outro lado, o poder público deve acompanhar continuamente o impacto das tecnologias e propor atualização das normas através dos órgãos de defesa do consumidor, com foco exclusivo em e-commerce, aplicativos e IA.

    O uso de tecnologia para monitorar práticas de mercado pode fortalecer a proteção ao consumidor, evitando e coibindo  práticas abusivas, identificando padrões de violação de direitos em larga escala.

    O avanço tecnológico pode e deve ser um aliado na construção de relações de consumo mais justas, transparentes e acessíveis. Contudo, a proteção do consumidor exige ações concretas por parte do legislador, do Judiciário, de órgãos de defesa e das próprias empresas. A implementação das medidas propostas neste artigo pode não apenas mitigar os riscos associados às novas tecnologias, mas também transformar o Brasil em referência global na proteção ao consumidor no ambiente digital.

  • Comércio eletrônico deve faturar R$ 23,33 bilhões no Natal de 2024

    Comércio eletrônico deve faturar R$ 23,33 bilhões no Natal de 2024

    O Natal é a data mais importante para o comércio, especialmente para o e-commerce. Neste ano, as vendas desse segmento devem alcançar R$ 23,33 bilhões, o que representa um aumento de 9,91% em relação aos R$ 21,23 bilhões registrados em 2023. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que considera o período que se estende desde o início da Black Friday até o dia 24 de dezembro.

    Neste ano, o ticket médio para as compras deve subir para R$ 639, com expectativa de 36,48 milhões de pedidos durante o período. Em 2023, o ticket médio foi de R$ 611, e o número de pedidos totalizou 34,74 milhões.

    Além das categorias principais, como celulares, eletrodomésticos, eletrônicos, brinquedos e moda, o segmento de cosméticos está entre os que mais cresceram em número de buscas nos últimos meses. Para potencializar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere que os varejistas utilizem canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras estratégias de divulgação e venda de produtos.

    É bom lembrar que o Natal, por ser uma época de muitas vendas, também levanta alertas sobre possíveis fraudes. A entidade, em colaboração com especialistas do mercado, enfatiza que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos e sempre priorizar sites confiáveis.

    “Estamos otimistas de que as vendas de Natal em 2024 irão superar nossas projeções, refletindo o crescente engajamento dos consumidores no comércio eletrônico. O segmento continua a conquistar espaço no mercado, especialmente em datas comemorativas, pela praticidade, economia e diversidade de opções que oferece. A facilidade de comparar preços, aproveitar promoções e realizar compras com poucos cliques tem sido o diferencial decisivo para o público”, destaca Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

  • Americanas vota que nem ela e nem seus controladores são responsável pelas fraudes

    Americanas vota que nem ela e nem seus controladores são responsável pelas fraudes

    Passados quase dois anos do anúncio da maior fraude contábil da história brasileira, a sensação de impunidade parece aumentar. Os minoritários reclamam da falta de transparência no processo de apuração e de medidas efetivas para que práticas deste tipo sejam coibidas no futuro e que os responsáveis sejam realmente punidos.

    Apesar da  suspensão das Americanas, desde novembro de 2023, do Novo Mercado – segmento destinado à negociação de ações de empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às da legislação –  a sanção é provisória. A Companhia descumpriu várias das exigências impostas pela B3. A bolsa brasileira, por sua vez, não determinou uma data para corrigir as irregularidades.

    Em setembro deste ano, o Instituto Empresa enviou à B3 o pedido de exclusão definitiva da Companhia. A solicitação se justifica pelo fato de a varejista não ter cumprido algumas das exigências da própria B3 para assegurar a transparência de sua gestão, necessárias para a continuidade no segmento em que se encontra suspensa.  

    “A B3 não estipulou um prazo para que a Americanas cumprisse as determinações. Porém, o artigo 59 do Regulamento dispõe que, em caso de descumprimento das obrigações regulamentares por um período superior a nove meses, deverá ser imposta sanção de saída compulsória do Novo Mercado, mediante realização de uma oferta pública de aquisição de ações”, explica o advogado Luís Fernando Guerrero, do Escritório Lobo de Rizzo, que representa o Instituto.

    A B3 também decidiu pela responsabilização de vários membros do Board das Americanas, incluindo sócios e familiares do Grupo 3 G. Mas as decisões definitivas, após recurso, ainda não foram tornadas públicas.

    Já a CVM acaba de anunciar que absolveu o ex-presidente da Americanas, Sergio Rial, das acusações relacionadas à divulgação de informações após descoberta de rombo contábil e que condenou João Guerra, que assumiu como CEO interino logo após a renúncia de Rial.

    A autarquia também concluiu o Inquérito Administrativo 19957.000946/2023-08, relacionado ao uso de informação privilegiada na negociação de ativos de emissão por diretores e funcionários da Americanas antes da divulgação das “inconsistências contábeis” por meio do Fato Relevante em 11/1/2023. A decisão é importante para que, posteriormente, o Ministério Público Federal (MPF) inicie a ação penal pelo crime de Insider trading.

    Outro evento importante foi a diluição dos acionistas minoritários pela própria ampliação do capital social. Com o ajuste que beneficiou apenas aos bancos, houve uma ainda maior concentração do poder de decisão dentro da Companhia. “As Americanas já eram controladas por um pequeno e conhecido grupo de pessoas que conduziram seu itinerário até aqui. Agora, eles são praticamente donos absolutos da Companhia”, afirma Eduardo Silva, Presidente do Instituto Empresa, que defende os minoritários, referindo-se a uma concentração de capital na ordem de 50% do capital votante.

    Com este montante de votos foi fácil aprovar que se processe alguns dos Ex-Diretores, supostamente isentando a Companhia e seus controladores,  ainda que a  fraude tenha sido sistêmica e se de desenvolvido por cerca de uma década, não tendo sido notada pelo Controle Interno, Conselho Fiscal, Conselho de Administração e Auditores Externos. 

    A votação das Americanas bate de frente com o que estabeleceu a B3 há cerca de um ano. Vários Conselheiros, Membros do Comitê de Auditoria e mesmo controladores e seus familiares foram responsabilizados pessoalmente por não exercerem o controle e a supervisão adequados sobre a Companhia. “A gestão dos recursos alheios impõe deveres fiduciários dos controladores em relação aos demais acionistas que devem zelar por estes valores, o que não aconteceu no caso”, afirma Silva.

    As decisões da CVM, da B3,  do Ministério Público Federal e mesmo da Assembleia das Americanas em processar alguns dos Ex-Diretores, não afetarão, contudo,  o pleito dos minoritários. Por força de cláusula do Estatuto, apenas por meio de  arbitragem pode-se pleitear indenização.

    O pedido dos minoritários não se refere a quaisquer direitos que possam se confundir com prejuízos da Companhia ou com a desvalorização das ações. “Em realidade – explica Silva – os investidores sequer teriam adquirido os papéis se soubessem do verdadeiro estado da Empresa. Toda a informação da Companhia ao mercado estava profundamente manipulada e distorcida, gerando decisões de compra viciadas que precisam ter sua nulidade reconhecida.”

  • Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

    Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

    Apesar de ser recém-chegada ao mercado brasileiro, a Temu protagonizou um crescimento impressionante na Black Friday deste ano, acirrando a disputa com Mercado Livre e Shopee pelo domínio do e-commerce via aplicativos.  

    Segundo dados da Appreach, agência  especializada em publicidade para  aplicativos, o Temu registrou um aumento de 3.100% nos downloads e 4.100% em usuários ativos mensais (MAU) em novembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa ascensão está diretamente ligada a uma campanha agressiva de promoções e marketing viral, que impulsionou a popularidade do aplicativo no Brasil.  

    Enquanto isso, o Mercado Livre manteve sua liderança, com um crescimento de 29,8% nos downloads e 23,2% no MAU no mesmo período. O desempenho consolida a força da plataforma em fidelização e recorrência, demonstrando que a base de usuários continua altamente engajada. Já o Shopee também apresentou resultados positivos, com um aumento de 23,5% nos downloads e 20,3% no MAU, destacando-se pelo equilíbrio entre aquisição e retenção de usuários.  

    O crescimento do Temu foi o mais expressivo entre os três apps, mas parte disso se deve à sua base inicial muito baixa, uma vez que o aplicativo começou suas operações no Brasil apenas em 2024. Em contraste, Mercado Livre e Shopee apresentaram curvas de crescimento mais estáveis, reforçando seu posicionamento como líderes consolidados.  

    “O mercado brasileiro está vivendo um momento de intensa competitividade no e-commerce. O Temu chegou com força, apostando em campanhas promocionais agressivas, mas o Mercado Livre e o Shopee seguem como referências em retenção e engajamento a longo prazo,” comenta André Sales, CMO da Appreach.  

    Estratégias de aquisição e retenção  

    As estratégias variaram entre os concorrentes. O Mercado Livre focou em sua base fiel, utilizando programas de fidelidade e engajamento para ampliar a recorrência. Já o Shopee reforçou sua presença com promoções sazonais e facilidade de uso. O Temu, por outro lado, apostou em sua entrada agressiva no mercado, oferecendo descontos massivos e investindo fortemente em marketing digital.  

    “O Temu trouxe uma abordagem disruptiva, mas precisa comprovar sua capacidade de retenção no longo prazo. Enquanto isso, o Mercado Livre segue liderando em MAU, evidenciando sua força como plataforma preferida pelos brasileiros,” conclui Sales.  

    Com a Black Friday marcando o início da alta temporada para o varejo, a disputa entre Shopee, Mercado Livre e Temu deve continuar a movimentar o mercado. A consolidação da liderança e a conquista de novos usuários serão cruciais nas próximas grandes datas promocionais.

  • Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

    Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

    Apesar de ser recém-chegada ao mercado brasileiro, a Temu protagonizou um crescimento impressionante na Black Friday deste ano, acirrando a disputa com Mercado Livre e Shopee pelo domínio do e-commerce via aplicativos.  

    Segundo dados da Appreach, agência  especializada em publicidade para  aplicativos, o Temu registrou um aumento de 3.100% nos downloads e 4.100% em usuários ativos mensais (MAU) em novembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa ascensão está diretamente ligada a uma campanha agressiva de promoções e marketing viral, que impulsionou a popularidade do aplicativo no Brasil.  

    Enquanto isso, o Mercado Livre manteve sua liderança, com um crescimento de 29,8% nos downloads e 23,2% no MAU no mesmo período. O desempenho consolida a força da plataforma em fidelização e recorrência, demonstrando que a base de usuários continua altamente engajada. Já o Shopee também apresentou resultados positivos, com um aumento de 23,5% nos downloads e 20,3% no MAU, destacando-se pelo equilíbrio entre aquisição e retenção de usuários.  

    O crescimento do Temu foi o mais expressivo entre os três apps, mas parte disso se deve à sua base inicial muito baixa, uma vez que o aplicativo começou suas operações no Brasil apenas em 2024. Em contraste, Mercado Livre e Shopee apresentaram curvas de crescimento mais estáveis, reforçando seu posicionamento como líderes consolidados.  

    “O mercado brasileiro está vivendo um momento de intensa competitividade no e-commerce. O Temu chegou com força, apostando em campanhas promocionais agressivas, mas o Mercado Livre e o Shopee seguem como referências em retenção e engajamento a longo prazo,” comenta André Sales, CMO da Appreach.  

    Estratégias de aquisição e retenção  

    As estratégias variaram entre os concorrentes. O Mercado Livre focou em sua base fiel, utilizando programas de fidelidade e engajamento para ampliar a recorrência. Já o Shopee reforçou sua presença com promoções sazonais e facilidade de uso. O Temu, por outro lado, apostou em sua entrada agressiva no mercado, oferecendo descontos massivos e investindo fortemente em marketing digital.  

    “O Temu trouxe uma abordagem disruptiva, mas precisa comprovar sua capacidade de retenção no longo prazo. Enquanto isso, o Mercado Livre segue liderando em MAU, evidenciando sua força como plataforma preferida pelos brasileiros,” conclui Sales.  

    Com a Black Friday marcando o início da alta temporada para o varejo, a disputa entre Shopee, Mercado Livre e Temu deve continuar a movimentar o mercado. A consolidação da liderança e a conquista de novos usuários serão cruciais nas próximas grandes datas promocionais.

  • O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras

    O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras

    O comércio digital, que já vinha crescendo em ritmo acelerado, ganhou um impulso significativo nos últimos anos, com consumidores cada vez mais adaptados ao consumo online. Esse crescimento tem desafiado as empresas a se reinventarem e adotarem soluções inovadoras para atender a um público mais exigente e diversificado. Neste cenário, surgem tendências e soluções que prometem transformar o futuro do comércio digital.

    Para se ter uma ideia o faturamento do e-commerce brasileiro alcançou a marca de R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, segundos dados divulgados pela NIQ. Isso mostra o quanto esse setor é forte e as tendências só levam para um caminho: crescer ainda mais. Por conta disso, as empresas precisam evoluir junto com o mercado e se manter competitivamente fortes.

    Tendências de CX

    Uma das tendências mais fortes que temos atualmente é a personalização. As empresas têm investido pesado em inteligência artificial (IA) e análise de dados para oferecer uma experiência de compra customizada. Ao coletar informações sobre as preferências e o comportamento de seus clientes, é possível recomendar produtos e ofertas específicas, alinhadas ao gosto e histórico de cada consumidor. Isso aumenta a probabilidade de compra e a satisfação do cliente. Além disso, o atendimento digital também se tornou mais sofisticado com o uso de assistentes virtuais inteligentes e chatbots que auxiliam os consumidores em tempo real.

    Outra inovação que está ganhando espaço é o uso de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (VR). Essas tecnologias permitem que os clientes visualizem os produtos em seus próprios espaços ou experimentem virtualmente itens como roupas e acessórios antes da compra. Esse tipo de interação ajuda a tornar o ambiente virtual mais próximo da experiência em loja física, o que é muito valioso em segmentos como moda e decoração.

    Outra tendência em destaque é o comércio conversacional. Esse conceito permite que as empresas interajam com os consumidores diretamente por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. Nessas plataformas, o cliente pode fazer perguntas e até mesmo finalizar a compra, sem precisar sair do aplicativo. Dessa forma, proporcionando agilidade ao processo de compra e tornando o atendimento mais pessoal e acessível. A automação dessa interação por meio de chatbots torna possível lidar com um grande número de solicitações, mantendo um atendimento eficiente e escalável.

    Métodos de pagamento

    No que diz respeito a métodos de pagamento, o comércio digital também está passando por uma transformação com a adoção de carteiras digitais e criptomoedas. Além dos cartões de crédito tradicionais, ferramentas de pagamento digitais têm agilizado o processo de pagamento, oferecendo mais opções e segurança para os consumidores. O uso de criptomoedas ainda está em fase inicial, mas já representa uma alternativa para quem busca transações mais rápidas e descentralizadas.

    Logística

    A demanda por entregas rápidas e eficientes levou a uma série de inovações que ainda estão em processo de implementação e testes. Empresas estão explorando a utilização de drones e veículos autônomos para entregas, especialmente em áreas urbanas, onde é crucial otimizar tempo e recursos. A tecnologia também permite o rastreamento em tempo real, o que melhora a experiência do consumidor ao possibilitar que ele acompanhe cada etapa da entrega do seu pedido.

    A IA também tem um papel importante na gestão de estoque e previsão de demanda, ajudando as empresas a estarem preparadas para atender à procura com mais precisão e evitando desperdícios.

    Essas inovações refletem o futuro do comércio digital cada vez mais ágil, interativo e sustentável. Para as empresas, a adaptação dessas tendências é essencial para se manterem competitivas e atenderem a um mercado em constante evolução. A digitalização e a tecnologia continuarão a definir o ritmo dessa transformação, criando novas oportunidades para empresas de todos os tamanhos no ambiente online, e ao mesmo tempo oferecendo aos consumidores experiências de compra mais práticas e personalizadas.

  • O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras

    O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras

    O comércio digital, que já vinha crescendo em ritmo acelerado, ganhou um impulso significativo nos últimos anos, com consumidores cada vez mais adaptados ao consumo online. Esse crescimento tem desafiado as empresas a se reinventarem e adotarem soluções inovadoras para atender a um público mais exigente e diversificado. Neste cenário, surgem tendências e soluções que prometem transformar o futuro do comércio digital.

    Para se ter uma ideia o faturamento do e-commerce brasileiro alcançou a marca de R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, segundos dados divulgados pela NIQ. Isso mostra o quanto esse setor é forte e as tendências só levam para um caminho: crescer ainda mais. Por conta disso, as empresas precisam evoluir junto com o mercado e se manter competitivamente fortes.

    Tendências de CX

    Uma das tendências mais fortes que temos atualmente é a personalização. As empresas têm investido pesado em inteligência artificial (IA) e análise de dados para oferecer uma experiência de compra customizada. Ao coletar informações sobre as preferências e o comportamento de seus clientes, é possível recomendar produtos e ofertas específicas, alinhadas ao gosto e histórico de cada consumidor. Isso aumenta a probabilidade de compra e a satisfação do cliente. Além disso, o atendimento digital também se tornou mais sofisticado com o uso de assistentes virtuais inteligentes e chatbots que auxiliam os consumidores em tempo real.

    Outra inovação que está ganhando espaço é o uso de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (VR). Essas tecnologias permitem que os clientes visualizem os produtos em seus próprios espaços ou experimentem virtualmente itens como roupas e acessórios antes da compra. Esse tipo de interação ajuda a tornar o ambiente virtual mais próximo da experiência em loja física, o que é muito valioso em segmentos como moda e decoração.

    Outra tendência em destaque é o comércio conversacional. Esse conceito permite que as empresas interajam com os consumidores diretamente por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. Nessas plataformas, o cliente pode fazer perguntas e até mesmo finalizar a compra, sem precisar sair do aplicativo. Dessa forma, proporcionando agilidade ao processo de compra e tornando o atendimento mais pessoal e acessível. A automação dessa interação por meio de chatbots torna possível lidar com um grande número de solicitações, mantendo um atendimento eficiente e escalável.

    Métodos de pagamento

    No que diz respeito a métodos de pagamento, o comércio digital também está passando por uma transformação com a adoção de carteiras digitais e criptomoedas. Além dos cartões de crédito tradicionais, ferramentas de pagamento digitais têm agilizado o processo de pagamento, oferecendo mais opções e segurança para os consumidores. O uso de criptomoedas ainda está em fase inicial, mas já representa uma alternativa para quem busca transações mais rápidas e descentralizadas.

    Logística

    A demanda por entregas rápidas e eficientes levou a uma série de inovações que ainda estão em processo de implementação e testes. Empresas estão explorando a utilização de drones e veículos autônomos para entregas, especialmente em áreas urbanas, onde é crucial otimizar tempo e recursos. A tecnologia também permite o rastreamento em tempo real, o que melhora a experiência do consumidor ao possibilitar que ele acompanhe cada etapa da entrega do seu pedido.

    A IA também tem um papel importante na gestão de estoque e previsão de demanda, ajudando as empresas a estarem preparadas para atender à procura com mais precisão e evitando desperdícios.

    Essas inovações refletem o futuro do comércio digital cada vez mais ágil, interativo e sustentável. Para as empresas, a adaptação dessas tendências é essencial para se manterem competitivas e atenderem a um mercado em constante evolução. A digitalização e a tecnologia continuarão a definir o ritmo dessa transformação, criando novas oportunidades para empresas de todos os tamanhos no ambiente online, e ao mesmo tempo oferecendo aos consumidores experiências de compra mais práticas e personalizadas.