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  • O futuro do e-commerce de pneus: desafios, tendências e oportunidades

    O futuro do e-commerce de pneus: desafios, tendências e oportunidades

    O e-commerce de pneus tem se consolidado como um setor estratégico para empresas automotivas, acompanhando a crescente demanda dos consumidores por conveniência e variedade. Com a evolução das plataformas digitais e o aumento da confiança do público nas compras online, a venda de pneus pela internet está em uma trajetória ascendente.

    É o que confirma a pesquisa recente da BigDataCorp, nomeada de “Perfil do E-commerce Brasileiro”,  que mostrou o aquecimento do setor de e-commerce no Brasil. O mercado de compras online, segundo a pesquisa, cresceu mais de 20% desde 2014 e o número de lojas virtuais aumentou de 1.640.076 em 2022 para 1.911.164 em 2023, levando em consideração também o impacto da pandemia no fator econômico e social. Outro dado relevante que a pesquisa aponta, é o aumento do número de e-commerce que não tem loja física, apenas on-line, que foi de 81,16% em 2022 para 83,46% em 2023.

    No entanto, esse mercado, apresenta desafios particulares em áreas como logística, atendimento ao cliente e inovação tecnológica. Para compreender o funcionamento desse processo, os principais obstáculos enfrentados e as tendências para os próximos anos, é fundamental analisar como o e-commerce de pneus se posiciona no cenário atual, e quais estratégias os lojistas devem adotar para se destacar em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada.

    Como funciona o processo de venda de pneus online

    O processo de venda de pneus pela internet segue um fluxo relativamente simples do ponto de vista do consumidor, mas bastante complexo nos bastidores, especialmente para as lojas especializadas e marketplaces. Ele envolve várias etapas cruciais que começam desde o momento em que o cliente pesquisa por pneus até o ponto de recebimento do produto.

    A jornada do cliente geralmente começa com uma pesquisa detalhada. O consumidor de pneus não apenas procura pelo melhor preço, mas também leva em consideração fatores como durabilidade, desempenho e segurança. Nesse sentido, a criação de conteúdo técnico e informativo é uma peça-chave para o sucesso de qualquer operação de e-commerce de pneus. O lojista precisa oferecer dados precisos sobre cada modelo, especificações para diferentes tipos de veículos e informações de compatibilidade.

    Além disso, investir em uma plataforma robusta que ofereça uma navegação ágil e um sistema de busca eficiente, capaz de filtrar os pneus por marca, tamanho, tipo de veículo e condições de uso, é fundamental. Esse tipo de interface reduz a frustração do cliente e facilita a decisão de compra.

    Logística e distribuição

    A logística é, sem dúvida, um dos grandes desafios do e-commerce de pneus. Como são produtos volumosos e pesados, os pneus exigem um cuidado especial. Transportadoras precisam garantir a integridade do produto durante o percurso, evitando avarias que poderiam comprometer a qualidade dos pneus. Além disso, é importante lembrar que muitos pneus têm um custo de frete elevado, o que pode ser um fator decisivo na escolha do cliente.

    Na Dunlop, por exemplo, trabalhamos para otimizar a logística em parceria com transportadoras especializadas, garantindo que os pneus cheguem ao destino com segurança e dentro do prazo estimado. Outro aspecto crucial é o gerenciamento de estoques, pois pneus para diferentes veículos, anos de fabricação e especificidades técnicas precisam estar sempre disponíveis para pronta entrega.

    Um exemplo prático de como superamos parte desses desafios, são nossas ações promocionais ao decorrer do ano, nas quais oferecemos frete grátis para a compra de pneus da marca. Essa iniciativa não só facilita o acesso dos clientes aos produtos, como também posiciona a Dunlop como uma empresa inovadora que busca o conforto e a satisfação do cliente em todos os aspectos da compra.

    Desafios do e-commerce de pneus

    Apesar de todas as vantagens que o comércio eletrônico oferece, há desafios específicos que precisam ser enfrentados pelos lojistas de pneus. Como mencionado anteriormente, a entrega de pneus envolve custos consideráveis devido ao tamanho e peso do produto. Lidar com essas particularidades sem repassar todo o custo para o consumidor final é uma tarefa complexa, que exige parcerias estratégicas com transportadoras e otimização dos processos logísticos.

    Além disso, a fragmentação de estoques, com pontos de distribuição mais próximos aos centros consumidores, é uma solução que pode reduzir prazos de entrega e minimizar os custos operacionais. Outra abordagem é o desenvolvimento de embalagens especializadas para pneus, que possam garantir a integridade do produto e facilitar o transporte.

    E em relação ao atendimento do cliente, muitas vezes, o consumidor de pneus é leigo quanto às especificações técnicas necessárias para o seu veículo. Isso significa que o atendimento precisa ser especializado, orientando o cliente sobre as melhores opções para sua necessidade. Além disso, o pós-venda precisa ser robusto, com políticas de devolução e trocas transparentes e eficientes.

    Tendências para o futuro do e-commerce de pneus

    À medida que a tecnologia evolui, o mercado de pneus online deve seguir algumas tendências que irão moldar o futuro do setor. Os lojistas que desejam se manter competitivos precisarão se adaptar rapidamente a essas mudanças.

    • Integração com plataformas omnichannel: a integração entre o ambiente físico e digital será cada vez mais comum. Lojas que operam tanto no ambiente físico quanto online precisam oferecer uma experiência de compra uniforme, onde o cliente possa adquirir seus pneus online e escolher retirar na loja física, ou optar pela entrega diretamente em casa.
    • Inteligência artificial e personalização: soluções de inteligência artificial (IA) estão transformando o e-commerce, permitindo uma personalização cada vez maior da experiência do cliente. Para o setor de pneus, isso significa oferecer recomendações precisas com base no comportamento de compra anterior, clima da região e tipo de uso do veículo. Ferramentas que utilizam IA para prever a necessidade de troca de pneus também podem se tornar uma realidade.
    • Sustentabilidade e pneus verdes: com o aumento da consciência ambiental, muitos consumidores estão buscando opções mais sustentáveis, como pneus ecológicos, que oferecem menor resistência ao rolamento e, consequentemente, menor consumo de combustível. As empresas que se posicionarem como líderes em práticas sustentáveis poderão capturar uma fatia importante desse novo público.

    O e-commerce de pneus está em constante transformação, exigindo que os lojistas se adaptem rapidamente às demandas dos consumidores e às inovações tecnológicas. Aqueles que souberem enfrentar os desafios logísticos, oferecer um atendimento de excelência e acompanhar as principais tendências terão sucesso neste mercado competitivo.

    Na Dunlop, acreditamos que o futuro do e-commerce de pneus reside na capacidade de inovar constantemente e atender as expectativas de um consumidor cada vez mais exigente, sem renunciar a qualidade e segurança. A nossa participação ativa no cenário digital, incluindo campanhas promocionais, demonstra nosso compromisso com o bem-estar dos clientes e nossa visão de longo prazo para o setor.

  • E-commerce brasileiro corresponde por 9% do varejo total no país

    E-commerce brasileiro corresponde por 9% do varejo total no país

     A edição brasileira do Relatório de varejo on-line de 2024, desenvolvido globalmente pela FTI Consulting sobre tendências em comércio eletrônico, destaca que o comércio eletrônico brasileiro tem grande potencial de expansão.

    Embora o pico das vendas online tenha ocorrido durante a pandemia de 2020, com um aumento de 30%, o setor continuou a crescer a um ritmo mais rápido do que o varejo offline desde 2019. No entanto, o aumento do endividamento das famílias, que atingiu 48% do rendimento anual, impactou o crescimento do varejo online e físico nos últimos anos.

    Apesar desses desafios, o mercado de comércio eletrônico no Brasil continua promissor, respondendo atualmente por 9% do total das vendas no varejo. Esse número, embora expressivo, ainda está abaixo de mercados mais maduros, como Estados Unidos, China e países europeus, além de vizinhos latino-americanos, como México (14%) e Chile (11%). Isto demonstra o espaço considerável para expansão à medida que mais consumidores preferem as compras online.

    Um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento é o uso de smartphones como meio preferencial de compras online no Brasil. Em 2023, 55% das compras online foram realizadas através de smartphones, consolidando este dispositivo como uma ferramenta essencial para o e-commerce.

    Empresas como o Magazine Luiza, que ampliou sua rede de distribuição para 22 centros e 206 unidades de cross-docking, mostram como grandes players estão investindo em logística para atender essa crescente demanda. Além disso, o Mercado Livre, que opera com 97% de seus vendedores sendo terceirizados, conquistou a maior participação de mercado (14,2%).

    Setores como a moda e a beleza têm registrado um crescimento significativo, acompanhando a popularidade dos eletrodomésticos e da tecnologia.

    Regionalmente, o Sudeste lidera em número de compradores online, favorecido por uma infraestrutura mais avançada e maior familiaridade tecnológica. Contudo, regiões como Norte e Nordeste têm apresentado grande potencial de crescimento. O desenvolvimento de infra-estruturas públicas e a melhoria das condições económicas nestas regiões podem acelerar a adoção do comércio electrónico, criando novas oportunidades para as empresas locais e para os principais players expandirem as suas operações.

    O comércio eletrônico brasileiro também se beneficia de uma população jovem e cada vez mais conectada. A classe com rendimentos mais baixos, que representa cerca de 13% dos consumidores online, ainda tem uma participação limitada, mas espera-se que esta tendência mude à medida que o poder de compra destas pessoas aumente e que mais gerações tecnológicas se tornam consumidores mais influentes. Atualmente, 34% dos consumidores online estão na faixa etária de 35 a 44 anos, o que sugere um futuro promissor para a indústria.

    Outro fator que fortalece o comércio eletrônico no Brasil é o uso crescente de soluções de pagamento digital. O Pix, criado pelo Banco Central, já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no comércio eletrônico, atrás apenas dos cartões de crédito e débito. Além de aumentar a inclusão financeira, permitindo que mais consumidores participem do comércio digital, o Pix tem se mostrado uma alternativa atrativa para quem não tem acesso ao crédito. Segundo o Instituto Locomotiva, 81% dos brasileiros possuem conta em banco.

    Vale destacar que o mercado de comércio eletrônico no Brasil ainda é bastante fragmentado se comparado a mercados como os Estados Unidos, o que abre oportunidades para fusões e aquisições que podem consolidar o setor nos próximos anos. Empresas como Mercado Livre e Magazine Luiza têm investido em parcerias estratégicas para se destacar. Um exemplo é a parceria entre Mercado Livre e Disney, que oferece aos assinantes do Mercado Livre Premium acesso ao serviço de streaming Disney Plus.

    O crescimento do comércio eletrônico também poderá ser impulsionado pelo uso de novas tecnologias, como inteligência artificial e automação logística, otimizando processos e melhorando a experiência de compra. Empresas líderes já estão implementando a automação para otimizar as entregas e personalizar a experiência de compra, consolidando o e-commerce como uma alternativa cada vez mais eficiente ao varejo tradicional.

    Com uma população jovem e conectada e melhorias contínuas na infraestrutura de logística e pagamentos, o Brasil está bem posicionado para um futuro de crescimento no comércio eletrônico, com oportunidades de expansão em diversas regiões e setores

  • Site e redes sociais das marcas são principais fontes de pesquisa de ofertas na Black Friday

    Site e redes sociais das marcas são principais fontes de pesquisa de ofertas na Black Friday

    A Pesquisa de Intenção de Compras para Black Friday 2024, realizada por Tray, Vindi, Bling e Melhor Envio, marcas da LWSA, que o investimento em marca e marketing é importante para as empresas terem um bom desempenho nas vendas.  Para 65% dos consumidores, os anúncios de internet, seguidos de redes sociais (59%) e influenciadores digitais (19%) influenciam em seu desejo de compra.

    O levantamento mostra que para 57% dos entrevistados os sites e redes sociais das empresas são a principal forma de se informar sobre os descontos.  Os perfis focados em promoções e descontos das redes sociais (24%), e-mails promocionais (37 %), sites de comparação de preços (25%), canais e/ou grupos no WhatsApp focados em descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos das lojas/marcas no WhatsApp (17%) são outros meios de pesquisa de promoções utilizados pelos consumidores.

    “Neste período pré-Black Friday, conhecer os hábitos do consumidor e onde estão as fontes em que ele confia para decidir a compra é um grande diferencial para os lojistas. E a grande novidade que chama a atenção neste ano em relação ao anterior é a consolidação dos canais de ofertas nos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Isso mostra que em pouco tempo essa opção já figura na preferência do brasileiro, inclusive superando outras bem estabelecidas, como os influenciadores, por exemplo”, disse Marcelo Navarini, diretor do Bling.

    A maior parte dos consumidores (75%) disse que pretende fazer compras para a Black Friday em  marketplaces, seguido por sites próprios das marcas. Os principais motivos apontados para a intenção de compra ser feita nos marketplaces foram o frete grátis (59%), melhores preços (55%) e possibilidade de comprar diferentes itens na mesma loja (38%).

    Para 60%, frete é fator decisório de compra 

    Com a Black Friday já presente há anos no calendário do varejo brasileiro, a pesquisa da LWSA aponta um amadurecimento no comportamento de consumo. Quase 60% dos entrevistados afirmam que o valor do frete é um fator muito importante e decisivo para as compras online. Quase 40% dos entrevistados não estariam dispostos a pagar um valor de envio mais caro para receber o seu produto com mais rapidez.

    Entre os pontos listados na pesquisa sobre o que faria o consumidor desistir de comprar mesmo diante de uma boa oferta na Black Friday foram citados como principais critérios:

    • Taxas de frete (57%)
    • Preços mais altos do que em períodos sem oferta (50%)
    • Não confiar na loja (45%)
    • Nota baixa em sites de reputação (43%)
    • Avaliações ruins nas redes sociais (42%)
    • O desconto/oferta não ser atrativo o bastante para a Black Friday (40%)

    “Com a consolidação da Black Friday no Brasil, os consumidores passaram a analisar de forma cada vez mais criteriosa as ofertas para o período, buscando comparar preços, conhecer a reputação da empresa em sites de venda, entre outros pontos antes de decidir pela compra. Isso ressalta a importância do lojista destacar claramente os diferenciais e benefícios que oferece, garantindo uma comunicação eficaz das vantagens associadas à compra para seu cliente. Além disso, a data demonstra a necessidade dos lojistas cultivarem bom relacionamento com seus clientes e boas avaliações ao longo do ano para que as suas ofertas sejam potencializadas pelo respeito adquirido pela sua marca.” analisa Thiago Mazeto, diretor da Tray.

    Outros destaques da pesquisa

    Aumento na intenção de compra: 96% dos consumidores planejam fazer compras online na Black Friday 2024. Deles, 87% realizaram compras no mesmo período em 2023.

    Gastos:

    • 54% esperam gastar mais de R$1.000,00 nas compras da Black Friday 2024.
    • 58% consideram a possibilidade de parcelamento como um fator decisivo na compra.
    • 44% se planeja financeiramente para Black Friday 

    Formas de Pagamento

    • 75% dos consumidores preferem pagar com cartão de crédito.
    • 81% planejam usar o cartão de crédito para compras online e 75% para compras em lojas físicas.

    “Na Black Friday, o parcelamento no cartão de crédito é preferido por consumidores devido à possibilidade de diluir pagamentos sem comprometer o orçamento, além de maximizar benefícios como milhas e cashback. A confiança no cartão de crédito e a popularidade crescente do PIX, que oferece conveniência e gratificação instantânea, são fatores que destacam um consumidor que busca flexibilidade e controle financeiro. Do lado dos lojistas, essas modalidades aumentam o ticket médio, eliminam objeções de compra e garantem liquidez imediata, especialmente útil em períodos de alta demanda”, avalia Monisi Costa, diretora de Payments da Vindi. 

    Categorias de Produtos mais desejadas

    • 51% planejam comprar eletrônicos
    • 46% pretendem comprar roupas
    • 45% querem comprar eletrodomésticos

    Fatores que influenciam o desejo da compra

    • 65% citaram anúncios de internet
    • 59% as redes sociais
    • 19% os influenciadores digitais

    Fatores de Desistência de Compra

    • 57% desistiram da compra devido às taxas de frete.
    • 50% não comprariam se os preços fossem mais altos do que em períodos sem oferta

    “Durante a Black Friday 2024, oferecer frete grátis para produtos específicos ou para compras acima de um determinado valor cria um incentivo irresistível para que os consumidores finalizem suas compras, aumentando o valor do carrinho. Destacar a rapidez da entrega como um diferencial competitivo, promovendo prazos de entrega curtos e cumprindo-os de forma consistente, é importante porque vai fazer aquele cliente criar uma impressão positiva e ficar propenso a comprar novamente na mesma loja”, afirma Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio. 

    *Para o estudo, a Opinion Box entrevistou 3087 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 12 e 23 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 1,7 pontos percentuais.

  • Mais de 60% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 3 mil na Black Friday

    Mais de 60% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 3 mil na Black Friday

    A Pesquisa de Intenção de Compras, realizada por Tray, Bling, Melhor Envio e Vindi, marcas da LWSA, com mais de 3 mil pessoas em todo país, mostra que o consumidor brasileiro tem se preparado cada vez mais cedo para a Black Friday. De acordo com o levantamento, 62% dos consumidores pretendem gastar até R$ 3 mil nas promoções, enquanto 64,3% planejam as compras, 44% têm guardado dinheiro nos últimos meses e 20,3% vão reservar parte do 13o salário para aproveitar as ofertas.

    Segundo o levantamento, 96% dos consumidores planejam fazer compras online na Black Friday 2024. Deles, 87% realizaram compras no mesmo período em 2023. Entre os produtos mais buscados, 51% afirmaram que devem comprar eletrônicos (Smartphone, computadores, TVs), 46% planejam a compra de roupas e 45% querem adquirir eletrodomésticos.

    A maior parte dos consumidores (75%) disse que pretende fazer compras para a Black Friday em  marketplaces, seguido por sites próprios das marcas e quanto a forma de pagamento, 75% dos consumidores preferem pagar com cartão de crédito, 23,2% com PIX e 83% pretendem parcelar as compras em até 12 vezes. “Na Black Friday, o parcelamento no cartão de crédito é preferido por consumidores devido à possibilidade de diluir pagamentos sem comprometer o orçamento, além de maximizar benefícios como milhas e cashback. A confiança no cartão de crédito e a popularidade crescente do PIX, que oferece conveniência e gratificação instantânea, são fatores que destacam um consumidor que busca flexibilidade e controle financeiro. Do lado dos lojistas, essas modalidades aumentam o ticket médio, eliminam objeções de compra e garantem liquidez imediata, especialmente útil em períodos de alta demanda”, avalia Monisi Costa, diretora de Payments da Vindi. 

    Redes sociais das marcas e anúncios são principal atrativo para consumidores

    A pesquisa de Intenção de Compra para Black Friday 2024 mostra que os consumidores começam a pesquisar produtos e preços com antecedência. Para  57%, sites e redes sociais das empresas são a principal forma de se informar sobre os descontos.  Os perfis focados em promoções e descontos das redes sociais (24%), e-mails promocionais (37 %), sites de comparação de preços (25%), canais e/ou grupos no WhatsApp focados em descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos das lojas/marcas no WhatsApp (17%) são outros meios de pesquisa de promoções utilizados pelos consumidores.

    Eles revelaram ainda os fatores que influenciam a compra: 65% citaram anúncios de internet,  59% as redes sociais e 19% os influenciadores digitais. “Neste período pré-Black Friday, conhecer os hábitos do consumidor e onde estão as fontes em que ele confia para decidir a compra é um grande diferencial para os lojistas. E a grande novidade que chama a atenção neste ano em relação ao anterior é a consolidação dos canais de ofertas nos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Isso mostra que em pouco tempo essa opção já figura na preferência do brasileiro, inclusive superando outras bem estabelecidas, como os influenciadores, por exemplo”, disse Marcelo Navarini, diretor do Bling.

    Frete é fator decisório de compra 

    Quase 60% dos entrevistados afirmam que o valor do frete é um fator muito importante e decisivo para as compras online. Quase 40% dos entrevistados não estariam dispostos a pagar um valor de envio mais caro para receber o seu produto com mais rapidez.

    Entre os pontos listados na pesquisa sobre o que faria o consumidor desistir de comprar mesmo diante de uma boa oferta na Black Friday foram taxas de frete (57%), preços mais altos do que em períodos sem oferta (50%), não confiar na loja (45%), nota baixa em sites de reputação (43%), avaliações ruins nas redes sociais (42%) e desconto/oferta não ser atrativo o bastante para a Black Friday (40%). 

    “Com a consolidação da Black Friday no Brasil, os consumidores passaram a analisar de forma cada vez mais criteriosa as ofertas para o período, buscando comparar preços, conhecer a reputação da empresa em sites de venda, entre outros pontos antes de decidir pela compra. Isso ressalta a importância do lojista destacar claramente os diferenciais e benefícios que oferece, garantindo uma comunicação eficaz das vantagens associadas à compra para seu cliente. Além disso, a data demonstra a necessidade dos lojistas cultivarem bom relacionamento com seus clientes e boas avaliações ao longo do ano para que as suas ofertas sejam potencializadas pelo respeito adquirido pela sua marca.” analisa Thiago Mazeto, diretor da Tray.

    Segundo o levantamento, 57% desistiram da compra devido às taxas de frete e 50% revelaram que não comprariam se os preços fossem mais altos do que em períodos sem oferta. “Durante a Black Friday 2024, oferecer frete grátis para produtos específicos ou para compras acima de um determinado valor cria um incentivo irresistível para que os consumidores finalizem suas compras, aumentando o valor do carrinho. Destacar a rapidez da entrega como um diferencial competitivo, promovendo prazos de entrega curtos e cumprindo-os de forma consistente, é importante porque vai fazer aquele cliente criar uma impressão positiva e ficar propenso a comprar novamente na mesma loja”, afirma Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio. 

    *Para o estudo, a pedido da LWSA, a Opinion Box entrevistou 3087 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 12 e 23 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 1,7 pontos percentuais.

  • Black Friday: consumidores brasileiros preferem comprar roupas e eletrônicos em marketplaces internacionais

    Black Friday: consumidores brasileiros preferem comprar roupas e eletrônicos em marketplaces internacionais

    Este ano, a Black Friday será no dia 29 de novembro. As empresas que quiserem se sobressair à concorrência devem se preparar para atender às expectativas de um público consumidor cada vez mais exigente. Uma pesquisa da Akamai Technologies, empresa especializada em serviços de computação em nuvem e segurança cibernética, revelou que 20% dos consumidores realizam compras online uma vez por semana, enquanto 31% fazem isso mensalmente, porém, essa frequência aumenta particularmente durante eventos com grande repercussão. 

    A pesquisa também mostra que a maioria dos consumidores prefere realizar compras em marketplaces internacionais, principalmente roupas (32%) e eletrônicos (32%). Essa preferência é justificada pela ampla variedade de produtos disponíveis, além da facilidade de comparação de preços, sendo a escolha favorita daqueles que buscam uma experiência de compra mais positiva e segura.

    “Estamos em um momento em que o tempo é extremamente valioso e a possibilidade de encontrar uma ampla variedade de produtos em um único lugar se torna altamente atraente. Na Black Friday, essa realidade fica ainda mais evidente, pois os consumidores desejam realizar compras de forma ágil, mas sem comprometer a segurança nas transações. Os marketplaces atendem bem a essa demanda ao oferecer não apenas diversidade de produtos, mas também uma experiência de compra que gera confiança”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. 

    Além da preferência por marketplaces, a pesquisa da Akamai também destaca a diversificação dos canais de compra que os consumidores utilizam. Os aplicativos para smartphones lideram em popularidade, especialmente em categorias como alimentação (27%) e roupas (16%). No entanto, em segmentos como eletrônicos, a preferência está equilibrada entre marketplaces internacionais, como Amazon e Mercado Livre (32%), e sites brasileiros, como Magazine Luiza e Casas Bahia (31%).  Já para eletrodomésticos, os sites nacionais, se destacam com 45% das preferências, mostrando que os consumidores estão dispostos a explorar diferentes plataformas dependendo de suas necessidades específicas. 

    Na hora de efetuar pagamentos, os consumidores priorizam métodos que sejam rápidos, seguros e práticos, mas costumam variar os meios de pagamento na hora de fazerem compras. O cartão de crédito continua sendo o favorito, utilizado por 71% dos brasileiros. O Pix, com 65%, vem ganhando popularidade como uma opção de pagamento instantâneo e sem taxas. Além disso, 31% dos entrevistados também optam pelo cartão de débito, enquanto 19% pagam via boleto e 18% utilizam pagamentos digitais, como PayPal e MercadoPago.

    A segurança das transações também se torna uma preocupação para os consumidores. 90% dos entrevistados acreditam que as empresas devem ser penalizadas por violações de dados que comprometam a privacidade dos utilizadores. Além disso, 54% valorizam garantias sobre a segurança dos dados do cartão de crédito durante a transação, e 52% consideram a facilidade e segurança do processo de pagamento como fatores decisivos na hora de realizar uma compra online.

    A preocupação com a segurança nas compras online, especialmente durante a Black Friday, exige que as empresas invistam em tecnologias que protejam as informações pessoais e financeiras dos consumidores. Helder enfatiza a importância dos varejistas adaptarem-se às necessidades do público. “A Black Friday é uma oportunidade única para aumentar vendas e fidelizar clientes, mas exige um planejamento cuidadoso. Empresas que oferecem uma experiência de compra integrada, navegação intuitiva e suporte ao cliente eficaz têm mais chances de se destacar.”

    Para os consumidores, essa data oferece a oportunidade de realizar compras significativas, mas é essencial estar atento às práticas de consumo consciente. A comparação de preços, a pesquisa sobre a reputação dos vendedores e a leitura de avaliações de produtos podem fazer diferença na hora de fechar a compra. Aproveitar as ofertas com sabedoria, estabelecendo um orçamento e evitando compras por impulso são medidas indispensáveis para uma experiência de compra satisfatória.

    Metodologia 

    A pesquisa “O panorama das compras online no Brasil: preferências dos consumidores e as vulnerabilidades no ambiente online” foi realizada com mais de 900 pessoas por meio de um painel online em abril de 2024. O estudo explora preferências de métodos de pagamento, receios e hábitos de compra no Brasil, trazendo novos insights no tema das vulnerabilidades e ataques que os consumidores enfrentam ao realizar compras online.

  • Black Friday 2024: dicas para se preparar no setor de papelaria

    Black Friday 2024: dicas para se preparar no setor de papelaria

    A Black Friday está se aproximando e promete causar um impacto significativo no varejo brasileiro, inclusive no segmento de papelaria. De acordo com a Confi.Neotrust, o e-commerce deve alcançar um faturamento de R$ 9,3 bilhões, representando um crescimento de 9,1% em relação a 2023. Para que as empresas possam realmente aproveitar esse potencial, um planejamento antecipado é fundamental.

    As marcas de nicho devem implementar estratégias que enfatizem a exclusividade de suas ofertas. Criar promoções relevantes para o público-alvo e desenvolver combos ou kits especiais para a Black Friday podem ser bons caminhos. Além disso, uma comunicação mais direcionada e próxima com o cliente, utilizando gatilhos de venda que transmitam urgência e escassez, pode aumentar a eficácia das ações promocionais.

    O atendimento ao cliente também é um grande diferencial competitivo. Por isso, oferecer suporte rápido e acessível durante o evento é determinante para garantir uma experiência positiva, resultando em mais vendas e maior satisfação do consumidor.

    Estratégias de vendas para o e-commerce

    Para vendas online, é necessário um bom planejamento de estoque. É importante identificar quais produtos se destacam, priorizando aqueles com maior margem e bom apelo de vendas. Outro ponto é a definição de ofertas e preços atrativos, como descontos significativos, benefícios no frete ou brindes para compras acima de um certo valor.

    No e-commerce, a experiência do usuário deve ser otimizada. O primeiro passo é facilitar a navegação para que o consumidor compre de maneira rápida e intuitiva, utilizando estratégias como landing pages e checkout simplificado. Além disso, é essencial garantir que a experiência seja totalmente mobile friendly, visto que muitos usuários realizam compras pelo celular.

    Preparar a logística para o aumento de demanda durante a Black Friday é crucial para evitar atrasos e reclamações, impactando diretamente na fidelização do cliente. Por último, mas não menos importante, é o atendimento por meio de um suporte ágil nas principais plataformas de contato e um FAQ atualizado que ajude a esclarecer as principais dúvidas.

    Experiência nas lojas físicas

    Nos pontos de venda, é importante explorar as fortalezas que oferecem experiências diferenciadas em comparação ao meio digital. Criar um ambiente temático de Black Friday com uma recepção personalizada, incluindo iluminação especial, música e vitrines atrativas, pode fazer a diferença. Investir no treinamento da equipe de vendas é imprescindível para que os colaboradores ofereçam um atendimento excepcional, informando os clientes sobre as oportunidades disponíveis.

    Ainda pensando na experiência do cliente, é importante manter uma fila de caixa organizada e contar com operadores eficientes. Para marcas com presença física e virtual, uma boa estratégia é a integração omnichannel, como a opção de “retirada em loja”, que pode transformar as visitas ao ponto de venda físico em mais vendas e conversões.

  • Transferências via Pix cresceram no primeiro semestre de 2024, segundo a Febraban

    Transferências via Pix cresceram no primeiro semestre de 2024, segundo a Febraban

    Dados da Febraban mostraram que as transações realizadas via Pix tiveram uma alta de 61% no primeiro semestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram R$ 29 bilhões transacionados no primeiro semestre deste ano. O número, inclusive, superou as outras formas de pagamento como cartões de crédito, débito, pré-pago, boleto, TED e cheque.

    “É um meio de pagamento que traz muita facilidade e rapidez para o dia a dia e de fato caiu no gosto dos brasileiros. Por isso, vemos cada vez mais o número de transações aumentando”, diz o especialista.

    Outra novidade referente ao Pix é que o Banco do Brasil já lançou o Pix por aproximação em parceria com a Cielo. Agora, quem é correntista do banco já pode fazer compras aproximando o celular da maquininha em estabelecimentos que já foram habilitados. Inicialmente, o serviço estará disponível apenas para um grupo selecionado de correntistas, em Brasília e São Paulo, como parte de um programa piloto. Oficialmente a funcionalidade deve ser inaugurada em todo o país a partir de fevereiro de 2025.

    A partir do dia 1º de novembro, novas regras e limites para Pix também passam a valer para aumentar a segurança das transações. Aparelhos em que nunca foi realizada uma transferência com a forma de pagamento terão limitação de R$ 200 por Pix e máximo diário de R$ 1 mil. 

    Com isso, a ideia é inibir que golpistas façam transações usando algum dispositivo novo de uma vítima. Será, portanto, necessário que, para fazer transações de valor alto, o usuário faça um cadastro prévio na instituição financeira. 

    Segundo o Banco Central, essa medida impede que, mesmo com login e senha da vítima, golpistas realizem transações de valores altos a partir de um celular ou computador novo de uma vítima. Dessa forma, quem decidir comprar um novo aparelho, mudar de número, ou usar uma nova chave Pix, precisará fazer um cadastro na instituição financeira que utiliza. A novidade só vale para dispositivos novos a serem acessados e não para smartphones e dispositivos que já são usados para transações de pix. 

    Para Idean Alves, planejador financeiro, as medidas são fundamentais para aumentar a segurança do usuário e a confiança em relação ao meio de pagamento. 

    “O principal objetivo das medidas é de fato aumentar a segurança para beneficiar o usuário. É assim que se reduz também o número de ações criminosas relacionadas ao pix. Então é uma grande vitória para o usuário, sem dúvidas”, afirma Idean.

  • Magalu e AliExpress iniciam vendas dos produtos em ambas plataformas

    Magalu e AliExpress iniciam vendas dos produtos em ambas plataformas

    O Magalu e o AliExpress, marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group, iniciaram neste domingo, 13, a operação de venda mútua de produtos em seus marketplaces. A parceria prevê que o AliExpress venda nos canais digitais do Magalu itens da sua linha Choice, serviço de compras premium que oferece uma curadoria de produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega. O Magalu, por sua vez, oferece produtos de estoque próprio (1P) na plataforma brasileira do AliExpress. É a primeira vez que o AliExpress vende itens em uma plataforma terceira no mundo, e que o Magalu assume o papel de seller em outro marketplace.

    Todos os produtos do Magalu no site do AliExpress serão identificados com um selo – são diversas marcas e categorias como eletrodomésticos, eletroportáteis, móveis, brinquedos, entre outros. A logística de entrega dos produtos será operacionalizada pelo Magalu. “Nossos produtos são complementares ao portfólio do AliExpress. Estamos muito animados com esse primeiro passo da nossa parceria, que ainda deve ter diversas novidades”, afirma Raul Jacob, diretor de marketplace do Magalu.

    No app da empresa, milhares de produtos do AliExpress – diversas categorias como eletrônicos, acessórios, casa e decoração, casa inteligente entre outros – serão encontrados facilmente no mundo “Compra Internacional”. Os itens seguem as regras do Remessa Conforme, programa instituído em 2023 pelo Governo Federal. Os clientes contarão com um diferencial nos canais digitais: poderão parcelar as compras em até 10 vezes sem juros. E, para celebrar a estreia, além de frete grátis, eles receberão um cupom surpresa de desconto, independentemente do valor da compra. Além disso, eles poderão ser oferecidos pelos vendedores das mais de 1.250 lojas físicas da companhia espalhadas por todo o Brasil. “Assim, todo o mundo vai ter a possibilidade de experimentar o mundo dos “achadinhos” do Magalu”, diz Jacob.

    A parceria fortalece também o compromisso do AliExpress com o mercado brasileiro, trazendo uma das maiores redes de varejo do país para junto do seu ecossistema. Para o lançamento, o cliente poderá encontrar uma seleção de itens Magalu com condições especiais de pagamento no AliExpress, como parcelamento em até 12 vezes sem juros e cupons exclusivos de desconto. ‘’A parceria com o Magalu representa um passo significativo para nossa estratégia local, oferecendo aos nossos clientes uma combinação imbatível de preços competitivos e uma ampla variedade de produtos das maiores marcas do mercado‘’, comenta Briza Bueno, diretora do AliExpress Latam. 

    Fundado há mais de 60 anos no interior de São Paulo, o Magalu é hoje uma das maiores plataformas digitais de varejo do Brasil, com cerca de 36 milhões de clientes ativos. Seu modelo de negócios único – baseado na multicanalidade – combina rentabilidade com um alto nível de serviço ao consumidor final. Em 2023, o Magalu registrou vendas totais de 63,1 bilhões de reais. Desse total, 43 bilhões de reais foram receitas geradas pelo e-commerce da companhia. Seu marketplace, criado há apenas sete anos, atingiu 18 bilhões de reais em vendas, com crescimento de 17% em relação a 2022.

    O AliExpress, marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group, foi criado em 2010. Tornou-se uma das plataformas de varejo mais populares do mundo, ao conectar diretamente vendedores e fabricantes de todo o mundo a consumidores localizados em mais de 100 países e regiões. Além da versão global em inglês, a plataforma também está disponível em outras 15 línguas. O AliExpress está no Brasil há quase 15 anos, sendo o país um dos poucos territórios onde a plataforma atua localmente, com a plataforma aberta a lojas nacionais. 

  • Os gigantes da web! Descubra quais são os 10 sites mais acessados no Brasil, segundo a Semrush

    Os gigantes da web! Descubra quais são os 10 sites mais acessados no Brasil, segundo a Semrush

    Você já parou para pensar quais são os sites mais visitados pelos brasileiros? Entre redes sociais, compras e buscas sem fim, a internet se tornou um verdadeiro parque de diversões digital. E agora, graças a um estudo da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online, temos a resposta. Será que os sites que você mais usa estão entre os campeões de audiência?

    De acordo com a ferramenta Open.Trends da Semrush, o Google liderou o ranking em agosto, acumulando 6,51 bilhões de visitas. Logo atrás, o YouTube conquistou a segunda posição com 3,18 bilhões de acessos. O portal de notícias Globo.com se destacou com 823,96 milhões de visitas, seguido de perto pelas redes sociais Instagram (548,14 milhões) e WhatsApp (537,67 milhões).

    Ranking dos 10 sites mais acessados pelos brasileiros em agosto de 2024

    1. Google – 6.15 bilhões
    2. Youtube – 3.18 bilhões
    3. Globo.com – 823.96 milhões
    4. Instagram – 548.14 milhões
    5. WhatsApp – 537.67 milhões
    6. XVídeos – 536.92 milhões
    7. UOL – 471.45 milhões
    8. Facebook – 425.86 milhões
    9. Google BR – 296.04 milhões
    10. X – 246.91 milhões 

    “Os dados mostram um panorama interessante do comportamento online dos brasileiros. Metade dos sites mais acessados são redes sociais, o que evidencia o quanto essas plataformas fazem parte do cotidiano digital das pessoas. Vale destacar que o levantamento considera apenas o acesso via web, sem incluir dados de aplicativos, que são extremamente populares, especialmente para redes como Instagram, WhatsApp e Facebook. Mesmo assim, o fato desses endereços figurarem entre os sites mais acessados confirma a força das redes como pontos de conexão, entretenimento e comunicação”, conta Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush BR. 

    O levantamento também apontou que cerca de 70,20% dos acessos aos principais sites do país foram realizados por dispositivos móveis, reforçando a predominância do uso mobile no consumo de conteúdo online. 

    “O fato da maioria dos acessos serem via dispositivos móveis reflete como o smartphone se tornou parte essencial da vida dos brasileiros. Hoje, fazemos tudo pelo celular: desde checar redes sociais e notícias até realizar compras online. Essa predominância do uso mobile mostra o quanto o acesso fácil e imediato à internet moldou nossos hábitos, tornando a navegação mais prática e acessível. Para o usuário, isso significa poder resolver suas necessidades a qualquer momento, de qualquer lugar, com a conveniência na palma da mão”, conclui Casagrande. 

    Para quem quiser conferir o restante do ranking ou explorar dados mais detalhados, como o desempenho dos sites em setores específicos, basta acessar o site da Semrush. Lá, você encontrará análises completas sobre as tendências de comportamento digital no Brasil e insights valiosos para otimizar sua estratégia online.

  • ABRAPEM firma parceria com a ABComm

    ABRAPEM firma parceria com a ABComm

    Após o evento “Desbravando Caminhos para o Comércio de Bens e Serviços sem Fraudes”, realizado pela ABRAPEM – Associação Brasileira dos Fabricantes de Balanças, Pesos e Medidas, Permissionários e Importadores em junho na Fiesp em parceria a Remesp, a ABRAPEM em contato com a ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, formalizou uma parceria para combater a venda de balanças e demais instrumentos metrológicos irregulares no e-commerce.

    O presidente da ABRAPEM, Carlos Amarante, explicou que o evento “Desbravando Caminhos” teve como objetivo encontrar soluções para o combate às fraudes na venda de instrumentos de medição irregulares e ficou demonstrado que temos ao menos dois grandes problemas: a entrada irregular no Brasil e a sua venda via canais de comércio eletrônico. Dessa forma, nada mais natural que buscar a associação mais representativa do segmento para um trabalho conjunto. E o resultado não poderia ser mais promissor. O presidente da ABComm, Mauricio Salvador, diz que há muito o que fazer para combater a venda de itens irregulares nas plataformas de e-commerce e propôs a formação de um comitê conjunto para buscar soluções para esse problema. “É nosso interesse contribuir para que o setor atue eticamente”, disse Mauricio.

    Amarante, por sua vez, reconhece que algumas empresas de e-commerce já restringem a oferta de instrumentos irregulares e deseja que outras atuem da mesma forma, filtrando com eficiência esses anúncios e punindo quem vende produtos irregulares. Conforme Amarante, “infelizmente, a presença de anúncios de instrumentos de metrologia irregulares, principalmente balanças, é enorme, na casa de milhares de unidades, e estamos certos de que com o apoio da ABComm poderemos chegar a uma solução que atenda às exigências legais, garanta uma concorrência leal e os direitos do consumidor e usuário desses instrumentos”.

    Conforme a ABRAPEM, os números do mercado regular e irregular de balanças no Brasil seriam os que seguem:

    Importações regulares e irregulares de balanças no Brasil:

     Inmetro20162017201820192020
    Não (ilegal)100.703117.11160.17040.14415.647
    Sim (legal)73.47496.17776.36064.03278.255
    Total174.177213.288136.530104.17693.902
    %Sem aprovação57,854,944,138,516,7
    %Com aprovação42,245,155,961,583,3
    Perda de receitas em impostos89.682.064104.294.37253.584.99535.750.64113.934.592

    Notas:

    1. Dados com base no Siscori, sistema da RFB interrompido em 2021
    2. Perdas com base em preços médios de mercado em R$.
    3. Apesar das quantidades decrescentes, tal não foi verificado no comércio, o que comprovaria que as importações irregulares se mantiveram em alta, mas não puderam ser identificadas.

    Amostra de ofertas no comércio eletrônico:

    201820192020202120222023
    Vendas sem Inmetro9.01820.79112.81915.75726.62017.272
    Vendas com Inmetro1.4651.6411.8842.5773.4873.160
    Total de vendas10.48322.43214.70318.33430.10720.432
    % Vendas sem Inmetro86,092,787,285,988,484,5
    Total Inmetro66.52668.52567.95178.98371.68875.648
    %Vendas vs. Inmetro13,630,318,919,937,122,8

    Notas:

    1. Dados com base no informado por uma plataforma de e-commerce para balanças acima de 50 kg.
    2. Com base nos dados acima, uma única plataforma teria vendido, no período, um total de balanças irregulares correspondente a 23,8% de todas as balanças com aprovação do Inmetro nessa categoria, ou seja, a cada quatro balanças legais no Brasil, uma balança irregular estaria sendo vendida apenas por uma plataforma de comércio eletrônico.

    Dos dados acima, podemos inferir que o mercado irregular de balanças é significativo, implicando em  milhões de R$ em perdas de arrecadação, em perda de renda para o setor produtivo que paga impostos e gera emprego, em perdas ao consumidor ao comprar por peso e receber menos em peso em relação ao que comprou e pagou e em perda de qualidade industrial ao se fabricar com o uso de balanças irregulares transmitindo falta de qualidade ao produto final podendo implicar em danos à imagem e perdas financeiras. A parceria entre a ABRAPEM e a ABComm visa combater essas distorções e tornar o mercado mais justo onde todos ganham.