Category: Destaque

  • Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    A tecnologia do free flow, ou fluxo livre, recentemente autorizada em território nacional pela Lei nº 14.157/2021, está revolucionando o transporte rodoviário de cargas e frotas no Brasil. Embora seja uma novidade por aqui, o free flow já é amplamente utilizado em outros países como China, Estados Unidos, Portugal e nosso vizinho Chile.

    O free flow é um sistema de pedágio sem cancelas, que permite que os veículos sejam identificados e tarifados por meio de pórticos instalados ao longo das rodovias. Esses pórticos fazem a leitura da placa ou do chip instalado nos veículos por meio de tags. Na prática, o motorista não precisa parar nem reduzir a velocidade ao passar pelo pedágio, o que resulta em economia, e traz diversos benefícios.

    O pagamento pode ser feito de forma automática, por meio da tag instalada no para-brisa do veículo, que se comunica com os pórticos localizados no trajeto. Neste caso, o motorista recebe a cobrança do pedágio na própria fatura da tag. Já o usuário que não tem a tecnologia, precisa fazer o pagamento de forma manual, por meio do aplicativo ou site da concessionária da rodovia.

    Além da facilidade de utilização e comodidade do pagamento na fatura, o uso da tag como meio de pagamento do free flow tem vantagens exclusivas, como o desconto de 5% sobre o valor do pedágio praticado, o Desconto Básico de Tarifa (DBT), destinado exclusivamente aos usuários da solução de pagamento automático.

    O projeto, que iniciou sua implantação no Brasil em janeiro de 2023, está sendo instituído de forma gradual, tendo sua primeira instalação no estado de São Paulo iniciada na última quarta-feira (04.09). Implantada no município de Itápolis, o pórtico está localizado no km 179 da Rodovia SP-333. De acordo com a EcoNoroeste, concessionária responsável pela rodovia, o valor de cobrança se mantém o mesmo do pedágio anterior, de R$ 8,90. Enquanto usuários de tag pagam R$ 8,45 – com o 5% de desconto do DBT.

    Além de São Paulo, ainda há em funcionamento quatro pórticos de free flow equipados com câmeras e sensores a laser, sendo um no Rio de Janeiro (Rio-Santos) e três no Rio Grande do Sul (ERS-122, ERS-240 e ERS-446), um marco importante dessa transformação. Segundo a Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade), já há pórticos instalados ou em processo de instalação em 27 rodovias federais e 58 estaduais.

    A principal promessa do free flow é promover uma cobrança mais justa, uma vez que os pórticos serão implantados em mais pontos, acarretando a cobrança de tarifas proporcionais ao trajeto percorrido. Para os motoristas, é um alívio significativo. O fim das filas nos pedágios traz um ganho de produtividade e diminui o estresse, com uma fluidez maior no tráfego, que também contribui para reduzir o consumo de combustível – o que impacta diretamente o bolso do motorista e ainda ajuda o meio ambiente.

    Já para os embarcadores, responsáveis pelo envio de mercadorias, o free flow contribui para uma melhor previsibilidade do tempo de trânsito, o que facilita o planejamento logístico. A redução de atrasos e a maior eficiência no transporte resultam em uma cadeia de suprimentos mais confiável e ágil, proporcionando uma resposta mais rápida das empresas às demandas do mercado.

    Na prática, a comparação entre as tradicionais cabines de pedágio e o sistema free flow é reveladora. Um caminhão pode reduzir os gastos de combustível em até R$ 5 por praça de pedágio, simplesmente por não precisar desacelerar, parar e reacelerar. Essa economia, que equivale a cerca de 800 mililitros de diesel por pedágio, representa uma redução considerável nos custos operacionais. Além disso, com menos frenagens frequentes há uma diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, beneficiando o meio ambiente.

    À medida que o sistema se expande pelo Brasil, seus benefícios se tornam cada vez mais evidentes, consolidando-se como uma peça-chave na modernização do transporte rodoviário. Cabe agora às empresas e gestores abraçarem essa inovação, otimizando suas operações e contribuindo para um trânsito mais fluido e menos poluente, e tornarem o setor logístico mais eficiente e sustentável.

  • Netshoes lança operação fulfillment e expande serviços para vendedores do marketplace

    Netshoes lança operação fulfillment e expande serviços para vendedores do marketplace

    A Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, anuncia o início da operação de fulfillment para sellers do seu marketplace. O serviço, no qual os produtos dos varejistas parceiros ficam estocados nos centros de distribuição da empresa, será operado pela estrutura da Netshoes e do Magalu, que realizará toda a gestão logística, desde o armazenamento, embalagem, até a entrega dos produtos em todo o Brasil. 

    Dentre as principais vantagens para os sellers estão o armazenamento dos produtos em diferentes centros de distribuição pelo Brasil – o que traz uma redução importante de prazos de entrega e frete grátis em muitos casos ou redução no valor. Para o cliente, será fácil identificar esses produtos no site ou no aplicativo com o selo  “NetsGo”. Essa combinação de fatores faz com que a conversão em vendas aumente.  

    “O serviço de fulfillment traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o seller, pois melhora a experiência de compra do cliente de uma forma muito relevante, reduz prazos, possibilita a oferta de frete grátis e simplifica a operação do seller já que a entrega final é feita pela nossa rede de logística otimizada”, afirma Gonzalo Gálvez, diretor de marketplace da Netshoes.  “O serviço é capaz de reduzir em até 75% o tempo de entrega, inclusive para grandes produtos como as bicicletas, por exemplo.”

    O seller, quando passa a contar com toda a estrutura e expertise da Netshoes para fazer gestão de estoque e despacho de pedidos, ganha mais tempo para focar na estratégia comercial e no relacionamento com o cliente. “A nossa experiência mostra que um seller que utiliza o fulfillment consegue aumentar suas vendas de maneira muito significativa”, afirma Gálvez. 

    O serviço já passou por um período de testes com sellers parceiros e  já está 100% disponível para contratação. “Olhamos para o nosso mercado e percebemos que este serviço será uma vantagem competitiva importante nas categorias de esportes e lifestyle, categorias que somos líderes e referência no mercado. Com esse lançamento, vamos gerar um impacto positivo imediato para os nossos parceiros e reforçar o nosso compromisso em levar o melhor serviço para os nossos clientes”, diz.

  • Netshoes lança operação fulfillment e expande serviços para vendedores do marketplace

    Netshoes lança operação fulfillment e expande serviços para vendedores do marketplace

    A Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, anuncia o início da operação de fulfillment para sellers do seu marketplace. O serviço, no qual os produtos dos varejistas parceiros ficam estocados nos centros de distribuição da empresa, será operado pela estrutura da Netshoes e do Magalu, que realizará toda a gestão logística, desde o armazenamento, embalagem, até a entrega dos produtos em todo o Brasil. 

    Dentre as principais vantagens para os sellers estão o armazenamento dos produtos em diferentes centros de distribuição pelo Brasil – o que traz uma redução importante de prazos de entrega e frete grátis em muitos casos ou redução no valor. Para o cliente, será fácil identificar esses produtos no site ou no aplicativo com o selo  “NetsGo”. Essa combinação de fatores faz com que a conversão em vendas aumente.  

    “O serviço de fulfillment traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o seller, pois melhora a experiência de compra do cliente de uma forma muito relevante, reduz prazos, possibilita a oferta de frete grátis e simplifica a operação do seller já que a entrega final é feita pela nossa rede de logística otimizada”, afirma Gonzalo Gálvez, diretor de marketplace da Netshoes.  “O serviço é capaz de reduzir em até 75% o tempo de entrega, inclusive para grandes produtos como as bicicletas, por exemplo.”

    O seller, quando passa a contar com toda a estrutura e expertise da Netshoes para fazer gestão de estoque e despacho de pedidos, ganha mais tempo para focar na estratégia comercial e no relacionamento com o cliente. “A nossa experiência mostra que um seller que utiliza o fulfillment consegue aumentar suas vendas de maneira muito significativa”, afirma Gálvez. 

    O serviço já passou por um período de testes com sellers parceiros e  já está 100% disponível para contratação. “Olhamos para o nosso mercado e percebemos que este serviço será uma vantagem competitiva importante nas categorias de esportes e lifestyle, categorias que somos líderes e referência no mercado. Com esse lançamento, vamos gerar um impacto positivo imediato para os nossos parceiros e reforçar o nosso compromisso em levar o melhor serviço para os nossos clientes”, diz.

  • Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    O recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmado pelo ministro Flávio Dino, ao manter a suspensão da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil, ilumina um aspecto crucial para as empresas estrangeiras que operam ou desejam operar no país: a nomeação de representantes legais. Esta exigência, frequentemente vista como uma formalidade, é na verdade um pilar estratégico essencial para a conformidade regulatória e a proteção dos interesses empresariais.

    O art. 1.134 do Código Civil, em conjunto com as instruções normativas do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), estipula que empresas estrangeiras devem passar por processos rigorosos de autorização e registro para operar no Brasil. A nomeação de um representante legal é um elemento central neste processo, atuando como intermediário em questões jurídicas e fiscais, e assumindo a responsabilidade de receber notificações e representar a empresa perante a justiça brasileira.

    A importância desse “porta-voz” transcende a mera burocracia, pois trata-se de uma obrigatoriedade para assegurar o funcionamento adequado e a segurança jurídica das operações de qualquer companhia estrangeira. Sem a presença de um representante legal devidamente nomeado, as corporações ficam expostas a uma série de riscos legais e regulatórios, o que pode comprometer seriamente a reputação, tanto no mercado local, quanto no cenário global como um todo.

    A recente situação da rede social X que, além de retirar a atuação no Brasil, anunciou o fechamento do escritório em resposta a ameaças judiciais, exemplifica as consequências de não se atentar a esse aspecto. O descumprimento das decisões judiciais levou a medidas preocupantes para a organização, incluindo a possibilidade de multas e prisão do responsável pelo escritório. É preciso entender que, quando se trata do universo dos negócios e operações fora do país de origem, o improvável sempre pode acontecer. 

    É melhor prevenir do que remediar. Em setores altamente regulamentados, como aviação, telecomunicações e tecnologia, o governo brasileiro tem intensificado o controle e a responsabilidade das empresas. A ausência de um representante local pode resultar em interrupções bruscas no funcionamento, o que se reflete nos resultados e, por consequência, na reputação da companhia. Para aqueles que querem ser bem sucedidos em outros territórios, entender a importância de um embaixador do negócio é sinônimo de garantir a sobrevivência. 

    A experiência recente da rede social X deve servir como um alerta. A conformidade com as exigências regulatórias locais e a manutenção de uma representação legal robusta são práticas essenciais para a estabilidade e continuidade da atuação no Brasil. Não se deve visualizar esse esforço como um entrave burocrático, mas uma salvaguarda indispensável para o sucesso.

  • Dicas para ter boa visibilidade nas buscas iFood

    Dicas para ter boa visibilidade nas buscas iFood

    A avaliação no iFood se tornou um verdadeiro barômetro do sucesso, já que pode impactar drasticamente o desempenho de um restaurante. Cada avaliação é uma janela para a percepção do cliente e uma oportunidade para captar insights sobre o que está funcionando e o que precisa ser ajustado nas operações.

    Os clientes confiam em avaliações online ao escolher onde comer. Uma média alta em avaliações iFood não apenas atrai novos clientes, mas também consolida a confiança e a lealdade dos clientes existentes. Além disso, boas avaliações elevam um restaurante nas buscas, aumentando a visibilidade e potencialmente o faturamento.

    Primeiramente, é fundamental selecionar a categoria correta no cadastro do iFood. Quanto mais preciso for o cadastro, mais relevante será a visibilidade. Informações detalhadas e precisas sobre cardápio, horários de funcionamento e localização também são importantes para quem está fazendo a busca. Escolher palavras-chave certas é outra tática essencial para direcionar o cliente.

    Outro ponto crucial são as imagens de alta qualidade. Invista em boas fotos dos pratos, pois 93% dos consumidores consideram as imagens decisivas na hora de fazer o pedido. Uma boa iluminação e um visual apetitoso podem transformar uma mera busca em um pedido certeiro.

    Todo estabelecimento tem receio de receber uma avaliação negativa, mas responder a comentários negativos é uma arte que exige empatia, profissionalismo e agilidade. Então, como transformar um feedback negativo em uma oportunidade de crescimento? Primeiro, mantendo a calma. Leia o comentário com atenção e tente entender o ponto de vista. O cliente teve uma expectativa que não foi atendida, e essa é a chance de mostrar que o quão importante ele é para o seu negócio. Outra dica relevante é sempre agradecer o feedback, uma vez que o cliente dedicou tempo para compartilhar sua experiência. Isso mostra que o estabelecimento valoriza a opinião dos clientes e está aberto a melhorias.

    Nestes casos a honestidade é a melhor ferramenta, ou seja, evite desculpas. É importante resolver o problema, portanto proponha uma solução concreta que demonstre disposição para corrigir a situação. Pode ser um desconto na próxima visita ou um prato especial como compensação, mas sempre de forma simpática, mostrando que está ali para ajudar. Se o cliente aceitou a proposta de resolução, acompanhe para garantir que ele teve uma nova experiência satisfatória. Isso pode converter um cliente insatisfeito em um promotor do restaurante.

    Incentivar avaliações positivas dos clientes no iFood pode parecer desafiador, mas com as estratégias certas, isso se torna uma tarefa simples e eficaz. Uma tática infalível é pedir diretamente pelo feedback. No final da refeição ou entrega, envie uma mensagem personalizada expressando gratidão pela compra e, sutilmente, incentive a avaliação. Algo como “Sua opinião é muito importante para nós. Poderia avaliar sua experiência no iFood?” pode fazer toda a diferença. Ofereça uma pequena recompensa como incentivo. Pode ser um desconto na próxima compra, uma sobremesa grátis, ou até mesmo cupons de fidelidade. Isso não só motiva o cliente a deixar uma avaliação, mas também garante que ele volte.

    Outro truque é investir em experiências memoráveis. Personalize pequenos detalhes que surpreendam o cliente, como bilhetes escritos à mão agradecendo a compra ou embalagens especiais e sustentáveis. Esses gestos fazem o cliente sentir-se valorizado e disposto a compartilhar sua experiência.

    Para Marcelo Politi, especialista em negócios gastronômicos e mentor da Politi Academy, uma boa avaliação iFood ajuda a atrair novos clientes, aumenta a visibilidade do restaurante na plataforma e serve como validação social da qualidade do serviço e da comida. “Por meio de das avaliações é possível melhorar o posicionamento no ranking do app e potencializar o número de pedidos, influenciando diretamente nos lucros do negócio”, explica.

  • Usabilidade da inteligência artificial como estratégia de diferenciação no varejo

    Usabilidade da inteligência artificial como estratégia de diferenciação no varejo

    A mudança na relação de consumo na sociedade, desde a pandemia, provocou uma reestruturação no mercado varejista. Desde 2022, serviços de delivery e e-commerces alavancam o setor ao mesmo tempo que impõem desafios relacionados à logística e à presença física do consumidor nos estabelecimentos.

    Uma pesquisa da Mintel mostra queda acentuada de 41% na presença de clientes em hipermercados em 2022, já que eles preferem realizar compras diárias em supermercados menores e pequenas lojas locais. O preço deixou de ser o fator que mais determina o momento da compra para essa parcela de consumidores. Mas, para atrair e reter esse público, os hipermercados apostam no desenvolvimento de marcas próprias e no uso de tecnologias como a inteligência artificial.

    Além de representar redução de custos e possibilidade de aumento na receita, a linha private label aproxima a marca do consumidor. E o uso de ferramentas de inteligência artificial permite a criação de produtos cada vez mais personalizados e direcionados. A usabilidade dessa tecnologia no mercado varejista é infinita.

    Por exemplo, é possível analisar tendências e realizar pesquisas na base de usuários, integrando esses dados ao projeto final de itens de marca própria. E mais: o gerenciamento de informações em sistemas de aprendizagem generativa de dados permite segmentar e compreender diversos públicos ao mesmo tempo.

    Além disso, a capacidade generativa de conhecimento da IA serve como uma ferramenta para criação de layouts e designs de embalagens. Nesse contexto, a eficiência da tecnologia pode ser resumida em mais assertividade e diferenciação no lançamento de produtos de marca própria e no aprimoramento de testes.

    A integração da IA pode permear praticamente toda a cadeia de desenvolvimento de artigos private label. Ela é capaz de gerenciar a seleção e classificação de fornecedores em um processo de validação de dados personalizado, com requisitos como qualidade, preço e benefícios fiscais.

    Por fim, ela também colabora para o aprimoramento contínuo. Ao analisar a experiência do consumidor, a hiperpersonalização realizada pela IA valida todo o processo de desenvolvimento de uma nova solução no mercado, também criada com uma tecnologia disruptiva e indispensável para manter o crescimento contínuo do segmento nos próximos anos.

  • Como está o cenário do e-commerce B2B em 2024

    Como está o cenário do e-commerce B2B em 2024

    O primeiro semestre de 2024 foi um período transformador para o e-commerce B2B, marcado por um crescimento significativo, tendências evolutivas e desafios emergentes. Dados recentes indicam que as vendas de sites B2B nos Estados Unidos devem atingir US$ 2,04 trilhões ainda em 2024, representando 22% das vendas eletrônicas totais. Em contraste, o mercado de comércio eletrônico B2B na América Latina, embora esteja em rápido crescimento, é consideravelmente menor, com estimativas de alcançar US$ 200 bilhões até 2025.

    Essa disparidade pode ser atribuída a diferenças na maturidade do mercado, na infraestrutura digital e nos níveis de investimento tecnológico entre as regiões. Enquanto os Estados Unidos desfrutam de infraestrutura robusta e alto nível de digitalização, a América Latina ainda está em processo de desenvolvimento dessas capacidades. No entanto, a taxa de crescimento anual composta na América Latina, cerca de 20%, indica um potencial catch-up, à medida que as empresas continuam a adotar e implementar tecnologias de e-commerce mais avançadas.

    De forma geral, o crescimento expressivo visto neste semestre tem sido impulsionado pelos avanços tecnológicos e pela necessidade de processos de compra mais eficientes. A dependência de canais digitais para transações B2B aumentou, com 60% dos compradores visitando sites de fornecedores e 55% participando de webinars hospedados pelos fornecedores, antes de tomar decisões de compra. Outro indicativo é a ampliação do ciclo de compras, com 75% dos executivos concordando que o tempo médio aumentou nos últimos dois anos.

    Entre as principais evoluções no período, destacam-se o aprimoramento da experiência do usuário, com novas interfaces e funcionalidades em sites proporcionando melhores experiências de compra; a adoção do comércio móvel em transações B2B, fomentada pela necessidade de conveniência e acesso em tempo real às informações; e o uso de blockchain para aumentar a transparência e a segurança na gestão da cadeia de suprimentos.

    Desafios emergentes

    Apesar do crescimento, o setor de e-commerce B2B ainda enfrenta diversos desafios, incluindo processos de compra prolongados, dificuldade em agregar novas plataformas a sistemas legados existentes e integração com os times de vendas, uma vez que todos os formatos de vendas devem atuar em sinergia. Além disso, visto que as transações se movem online, o risco de ameaças cibernéticas é maior, exigindo medidas de segurança robustas para garantir a integridade dos dados e manter a confiança dos compradores.

    Oportunidades no setor

    As empresas que estão de portas abertas para o e-commerce B2B podem aproveitar a análise de dados para adaptar as ofertas às necessidades individuais dos compradores, bem como utilizar inteligência artificial (IA) e automações para simplificar processos, reduzir custos e prever padrões de compra. Outras possibilidades envolvem a adoção de estratégias omnichannel para proporcionar uma experiência ainda melhor em todos os pontos de contato, além de estabelecer parcerias e colaborações estratégicas para ajudar a expandir suas ofertas e entrar em novos mercados.

    Os setores líderes no crescimento do comércio eletrônico são os de Manufatura, impulsionado pela necessidade de compras eficientes e gestão da cadeia de suprimentos; de Atacado e Distribuição, que está adotando cada vez mais o e-commerce para simplificar operações e alcançar mais clientes; e de Saúde, com foco na compra de suprimentos e equipamentos médicos.

    Mas nem só das grandes empresas vive o setor. As pequenas e médias empresas (PMEs) também demonstram um panorama positivo à medida que buscam se adaptar ao e-commerce B2B. Para isso, estão investindo em tecnologia — especialmente plataformas e ferramentas digitais para melhorar sua presença online —, em treinamentos de funcionários e em produtos e serviços especializados para mercados de nicho, buscando se diferenciar dos concorrentes maiores.

    O que o futuro reserva

    Surfando nessa onda, o futuro do setor se mostra promissor: as vendas de sites B2B devem crescer de forma constante, atingindo US$ 2,47 trilhões até 2026, o que representa 24,8% das vendas eletrônicas totais. De acordo com dados da Gartner, 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e compradores ocorrerão em canais digitais até 2025.

    Os avanços tecnológicos contínuos devem impulsionar a inovação e a eficiência nas transações B2B, e as empresas continuarão a se expandir globalmente, aproveitando plataformas digitais para alcançar novos mercados e clientes. Além disso, grande parte dos insights deve vir do novo perfil do comprador B2B, que tem mudado muito nos últimos anos em uma clara transição de gerações.

    Em resumo, a principal oportunidade é não perder o bonde quando se fala de comércio digital B2B. Os próximos 24 meses serão muito importantes para todas as empresas que possuem essa mesma visão.

  • Como está o cenário do e-commerce B2B em 2024

    Como está o cenário do e-commerce B2B em 2024

    O primeiro semestre de 2024 foi um período transformador para o e-commerce B2B, marcado por um crescimento significativo, tendências evolutivas e desafios emergentes. Dados recentes indicam que as vendas de sites B2B nos Estados Unidos devem atingir US$ 2,04 trilhões ainda em 2024, representando 22% das vendas eletrônicas totais. Em contraste, o mercado de comércio eletrônico B2B na América Latina, embora esteja em rápido crescimento, é consideravelmente menor, com estimativas de alcançar US$ 200 bilhões até 2025.

    Essa disparidade pode ser atribuída a diferenças na maturidade do mercado, na infraestrutura digital e nos níveis de investimento tecnológico entre as regiões. Enquanto os Estados Unidos desfrutam de infraestrutura robusta e alto nível de digitalização, a América Latina ainda está em processo de desenvolvimento dessas capacidades. No entanto, a taxa de crescimento anual composta na América Latina, cerca de 20%, indica um potencial catch-up, à medida que as empresas continuam a adotar e implementar tecnologias de e-commerce mais avançadas.

    De forma geral, o crescimento expressivo visto neste semestre tem sido impulsionado pelos avanços tecnológicos e pela necessidade de processos de compra mais eficientes. A dependência de canais digitais para transações B2B aumentou, com 60% dos compradores visitando sites de fornecedores e 55% participando de webinars hospedados pelos fornecedores, antes de tomar decisões de compra. Outro indicativo é a ampliação do ciclo de compras, com 75% dos executivos concordando que o tempo médio aumentou nos últimos dois anos.

    Entre as principais evoluções no período, destacam-se o aprimoramento da experiência do usuário, com novas interfaces e funcionalidades em sites proporcionando melhores experiências de compra; a adoção do comércio móvel em transações B2B, fomentada pela necessidade de conveniência e acesso em tempo real às informações; e o uso de blockchain para aumentar a transparência e a segurança na gestão da cadeia de suprimentos.

    Desafios emergentes

    Apesar do crescimento, o setor de e-commerce B2B ainda enfrenta diversos desafios, incluindo processos de compra prolongados, dificuldade em agregar novas plataformas a sistemas legados existentes e integração com os times de vendas, uma vez que todos os formatos de vendas devem atuar em sinergia. Além disso, visto que as transações se movem online, o risco de ameaças cibernéticas é maior, exigindo medidas de segurança robustas para garantir a integridade dos dados e manter a confiança dos compradores.

    Oportunidades no setor

    As empresas que estão de portas abertas para o e-commerce B2B podem aproveitar a análise de dados para adaptar as ofertas às necessidades individuais dos compradores, bem como utilizar inteligência artificial (IA) e automações para simplificar processos, reduzir custos e prever padrões de compra. Outras possibilidades envolvem a adoção de estratégias omnichannel para proporcionar uma experiência ainda melhor em todos os pontos de contato, além de estabelecer parcerias e colaborações estratégicas para ajudar a expandir suas ofertas e entrar em novos mercados.

    Os setores líderes no crescimento do comércio eletrônico são os de Manufatura, impulsionado pela necessidade de compras eficientes e gestão da cadeia de suprimentos; de Atacado e Distribuição, que está adotando cada vez mais o e-commerce para simplificar operações e alcançar mais clientes; e de Saúde, com foco na compra de suprimentos e equipamentos médicos.

    Mas nem só das grandes empresas vive o setor. As pequenas e médias empresas (PMEs) também demonstram um panorama positivo à medida que buscam se adaptar ao e-commerce B2B. Para isso, estão investindo em tecnologia — especialmente plataformas e ferramentas digitais para melhorar sua presença online —, em treinamentos de funcionários e em produtos e serviços especializados para mercados de nicho, buscando se diferenciar dos concorrentes maiores.

    O que o futuro reserva

    Surfando nessa onda, o futuro do setor se mostra promissor: as vendas de sites B2B devem crescer de forma constante, atingindo US$ 2,47 trilhões até 2026, o que representa 24,8% das vendas eletrônicas totais. De acordo com dados da Gartner, 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e compradores ocorrerão em canais digitais até 2025.

    Os avanços tecnológicos contínuos devem impulsionar a inovação e a eficiência nas transações B2B, e as empresas continuarão a se expandir globalmente, aproveitando plataformas digitais para alcançar novos mercados e clientes. Além disso, grande parte dos insights deve vir do novo perfil do comprador B2B, que tem mudado muito nos últimos anos em uma clara transição de gerações.

    Em resumo, a principal oportunidade é não perder o bonde quando se fala de comércio digital B2B. Os próximos 24 meses serão muito importantes para todas as empresas que possuem essa mesma visão.

  • Havan e Luciano Hang conquistam vitória inédita na Justiça contra golpes online

    Havan e Luciano Hang conquistam vitória inédita na Justiça contra golpes online

    A Havan e o empresário Luciano Hang tiveram uma importante vitória na Justiça de Santa Catarina contra os golpes online. Em uma decisão inédita, a Justiça determinou que a Meta Platforms, responsável pelo Instagram, bloqueie todos os anúncios pagos fraudulentos que utilizem o nome, imagem e marca da Havan e de Luciano Hang, especialmente aqueles que utilizam a inteligência artificial, conhecida também como Deep Fake. A rede social tem 48 horas para cumprir a ordem.

    Essa decisão é um marco na proteção dos direitos da varejista e do empresário, que há muito tempo vêm sendo prejudicados por golpes digitais. A juíza do caso comparou a situação com uma emissora de televisão veiculando uma propaganda falsa, onde alguém anuncia um produto da Havan sem qualquer comprovação de autorização legal.

    O dono da Havan, Luciano Hang, comemora a sentença. “Temos lutado, dia após dia, contra esses criminosos da internet. Mas, infelizmente, acabamos enxugando gelo. Essa vitória não apenas protegerá a minha imagem e da Havan, mas também dos nossos clientes, prevenindo que sejam enganados pelos golpes online e evitando os prejuízos financeiros”. 

    O advogado da Havan, Murilo Varasquim, da Leal & Varasquim Advogados, destacou que, com essa decisão, o Facebook e o Instagram não poderão mais exibir anúncios pagos envolvendo a Havan e Luciano Hang, a menos que sejam oficialmente autorizados pela empresa. Caso a Meta não cumpra a determinação, a multa poderá alcançar R$ 20 milhões.

  • Havan e Luciano Hang conquistam vitória inédita na Justiça contra golpes online

    Havan e Luciano Hang conquistam vitória inédita na Justiça contra golpes online

    A Havan e o empresário Luciano Hang tiveram uma importante vitória na Justiça de Santa Catarina contra os golpes online. Em uma decisão inédita, a Justiça determinou que a Meta Platforms, responsável pelo Instagram, bloqueie todos os anúncios pagos fraudulentos que utilizem o nome, imagem e marca da Havan e de Luciano Hang, especialmente aqueles que utilizam a inteligência artificial, conhecida também como Deep Fake. A rede social tem 48 horas para cumprir a ordem.

    Essa decisão é um marco na proteção dos direitos da varejista e do empresário, que há muito tempo vêm sendo prejudicados por golpes digitais. A juíza do caso comparou a situação com uma emissora de televisão veiculando uma propaganda falsa, onde alguém anuncia um produto da Havan sem qualquer comprovação de autorização legal.

    O dono da Havan, Luciano Hang, comemora a sentença. “Temos lutado, dia após dia, contra esses criminosos da internet. Mas, infelizmente, acabamos enxugando gelo. Essa vitória não apenas protegerá a minha imagem e da Havan, mas também dos nossos clientes, prevenindo que sejam enganados pelos golpes online e evitando os prejuízos financeiros”. 

    O advogado da Havan, Murilo Varasquim, da Leal & Varasquim Advogados, destacou que, com essa decisão, o Facebook e o Instagram não poderão mais exibir anúncios pagos envolvendo a Havan e Luciano Hang, a menos que sejam oficialmente autorizados pela empresa. Caso a Meta não cumpra a determinação, a multa poderá alcançar R$ 20 milhões.