Category: Notícias

  • Open Source empresarial: caminhos para democratizar o acesso à tecnologia

    Open Source empresarial: caminhos para democratizar o acesso à tecnologia

    O painel “Open Source & Business”, realizado recentemente na Zabbix LatAm Conference, foi palco para líderes da indústria de tecnologia discutirem a importância do open source no ambiente empresarial e como a mentalidade está democratizando o acesso à tecnologia no ambiente de negócios. O debate contou com a participação de Luciano Alves, CEO, Zabbix LatAm, Brasil, Alexei Vladishev, CEO & Founder, Zabbix, Letônia, Marlon Souza, Head of Cloud Services, T-Systems do Brasil, Thiago Araki, Senior Director, Technology Sales & GTM Latin America, Red Hat, Brasil e Ricardo Pinto, Director Comercial, Imagunet, Colômbia.

    A discussão teve início com a utilização de tecnologias open source, formato que oferece suporte, estabilidade e correção de bugs essenciais para as empresas. Segundo Thiago Araki, organizações devem adotar a filosofia aberta por diversas razões, especialmente, por ser a melhor maneira de escalar processos e preparar equipes.  “Essa inovação é possível graças à contribuição contínua de comunidades multiculturais, com pessoas de diferentes áreas, regiões e habilidades que se complementam e trazem ideias inovadoras”, afirma.

    Ele também ressaltou a importância da diversidade dentro dessas comunidades, afirmando que “a melhor ideia ganha e, mais do que isso, essa riqueza de pontos de vista e experiências de mundo são capitais para impulsionar a inovação contínua e produzir escalabilidade, algo que todas as empresas buscam em suas jornadas de tecnologia.”

    Marlon Souza destacou a maturidade do open source no Brasil e em outros países onde a T-Systems atua. “Temos uma grande abertura para o Open Source e isso amadureceu bastante. Essa segurança que o Open Source traz é algo que sempre buscamos e hoje estamos no caminho certo, com muitas oportunidades.”

    Durante o painel, também foi discutido o desafio de comunicação entre fabricantes e clientes. Marlon comentou que, embora o open source seja amplamente utilizado e valorizado por analistas e arquitetos de TI, há uma lacuna de entendimento e comunicação com os níveis de gestão nas empresas. “Nos cabe, como fabricantes, conseguir ter uma interlocução com esses gestores para transmitir informações sobre o modelo de negócio do Open Source, não apenas sobre a plataforma e ferramentas em si.”

    O evento também contou com a participação de outros especialistas que discutiram como transformar a percepção do open source, não apenas como uma plataforma tecnológica, mas também como um modelo de negócio robusto. Essa transformação é crucial para garantir que tomadores de decisão nas empresas liberem verbas, projetos de suporte, treinamentos e apoio contínuo para as iniciativas de Open Source.

    “Acredito que é fundamental distinguir entre o software open source e o negócio open source. Open source não se trata de gratuidade, mas sim da liberdade de uso. O Zabbix, por exemplo, é free e open source como plataforma, mas o negócio em torno dele não o é. É crucial que haja remuneração para sustentar o desenvolvimento contínuo e oferecer suporte de qualidade. Nosso papel é educar o mercado sobre esse modelo de negócio.”, disse Luciano Alves, CEO da Zabbix LatAm.

    Durante todo o evento foi destacada a importância do Open Source no ambiente empresarial e a necessidade de uma comunicação eficaz entre fabricantes e clientes para impulsionar a adoção e a inovação contínua. 

    “Quanto mais pessoas entenderem e participarem desse ecossistema (open source), mais robusto ele se tornará. Estamos comprometidos em expandir o diálogo e em fortalecer a comunidade em torno do Zabbix.”, finaliza, Alexei Vladishev, CEO & Founder, Zabbix.

  • E-commerce aposta em etiquetas inteligentes para ampliar eficiência operacional e segurança nas entregas

    E-commerce aposta em etiquetas inteligentes para ampliar eficiência operacional e segurança nas entregas

    O comércio eletrônico é um mercado cada vez mais competitivo, onde o preço, rapidez e precisão nas entregas são fatores decisivos para a escolha final dos consumidores. Com a crescente importância de investir em processos logísticos que agreguem também rastreabilidade, uma característica que faz toda a diferença em datas como o Natal e Black Friday, o uso de etiquetas inteligentes, como o RFID, têm permitido que diferentes negócios agreguem ainda mais eficiência operacional e segurança em seus processos de vendas online.

    É o que explica Alexsandro Franco, especialista de desenvolvimento de novos negócios para etiquetas inteligentes (RFID) da Avery Dennison. De acordo com o executivo da companhia, a rastreabilidade e a gestão precisa dos estoques estão entre os principais ganhos oferecidos pela adoção de tecnologias como RFID (identificação por radiofrequência).

    “A aplicação de RFID nas embalagens dos produtos, oferecidos pelos mais variados segmentos de e-commerce, permite que cada item tenha uma identidade digital exclusiva. Por meio dessa estratégia, é possível agregar transparência ao longo de todo o processo de compra e venda, desde o estoque e seu gerenciamento até o acompanhamento em tempo real e entrega do produto ao consumidor final. As compras se tornam mais seguras e os negócios mais eficientes”, destaca o executivo.

    Ainda de acordo com Franco, o uso de etiquetas inteligentes com RFID auxilia, sobretudo, nos processos de inventário realizados pelas empresas que efetuam vendas online, já que facilitam a automação e a precisão deste processo, reduzindo a necessidade de contagem manual e minimizando os erros humanos.

    “Com essas etiquetas reunindo informações únicas sobre cada produto, os leitores de RFID captam automaticamente esses dados e os transmitem para o sistema de gestão de estoque. A partir desse ponto, é possível fazer uma rápida comparação entre eles e os registros de movimentação do sistema, ajustar o que for necessário e obter os valores reais de contagem dos itens”, aponta.

    Soluções eficientes e sustentáveis para o e-commerce

    Alinhando eficiência e sustentabilidade às operações do e-commerce, Keyse Ramalho, gerente de desenvolvimento de negócios da Avery Dennison, destaca a demanda das empresas pela adesão de soluções eficientes e sustentáveis, que agilizam a identificação de produtos e que também tragam as premissas da economia circular.

    Nesse sentido, a nova solução autoadesiva Linerless, que dispensa o uso de liner – os protetores das etiquetas – se destaca por oferecer alta eficiência e produtividade, além de reduzir o desperdício e o descarte de materiais durante o processo de etiquetagem, em ambientes logísticos variados.

    “Nesse contexto em que o comércio eletrônico está em constante crescimento, os autoadesivos linerless são uma resposta à necessidade de reduzir os resíduos dessas operações. Com essas características, essas soluções também diminuem a pegada de carbono e de água, utilizada na produção das embalagens, e mitigam a sobrecarga dos aterros. O produto ainda garante a melhoria de produtividade a muitas indústrias que utilizam etiquetas com informação variável e que demandam nitidez para a leitura correta, especialmente o código de barras, algo bastante comum na vertente do e-commerce” conclui Keyse.

  • Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    A Inteligência Artificial é uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo a consultoria alemã Statista, o mercado global de IA deve crescer 28% ao ano e aumentar em 643 bilhões de dólares nos próximos seis anos. Aqui no Brasil, dados divulgados pelo Google apontam que, de abril de 2023 a abril de 2024, 46% dos usuários utilizaram algum recurso de IA, número 8% acima da média global no mesmo período.  

    A IA generativa, por exemplo, tem potencial para interferir diretamente na economia global. Segundo o Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, a tecnologia seria capaz de aumentar em US$7 trilhões o PIB global, além de ampliar a produtividade em 1,5%, em um período de 10 anos. Essas projeções demonstram que o Brasil, caso mantenha o ritmo atual, terá um crescimento de mais de 350% na próxima década.

    Estudos da Bain & Company, empresa americana de consultoria de gestão, demonstram também que a IA generativa está entre as principais prioridades de 48% das empresas brasileiras. Cenário que, inclusive, levou o governo a lançar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com perspectiva de 23 bilhões de reais de investimentos até 2028.

    No ramo das telecomunicações, o uso da IA é feito por meio de diversas frentes, aumentando as interações humanas, melhorando a experiência dos clientes e, consequentemente, trazendo mais agilidade na resolução de problemas. De acordo com o Gartner, empresa especializada em pesquisas e consultoria de TI, até 2026, 95% das empresas do setor implantarão iniciativas de análise de dados e IA para aprimorar a experiência do cliente e melhorar o planejamento de produtos.

    Para Kathia Alves, CEO e fundadora da VIP Solutions, empresa especializada em telefonia Voip, esse turbilhão de transformações que a indústria de telecomunicações atravessa incentiva as empresas do setor a serem mais eficientes e inovadoras. “Essa revolução tem contribuído com recursos valiosos para o nosso mercado. Estamos sempre buscando por mais vantagens competitivas e trabalhando para a descoberta de novas possibilidades na oferta de serviços”, afirma.

    Um desses serviços, segundo Kathia, é a transcrição precisa de chamadas, recurso que ajuda no atendimento ao cliente e também possibilita a análise de desempenho de atendentes. Além disso, a perspectiva é de que, num futuro não muito distante, seja possível detectar fraudes com o recurso da análise de voz, sendo a Inteligência Artificial uma importante aliada na resolução de falhas e na criação de alternativas para uma melhor experiência do cliente.

  • Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    A Inteligência Artificial é uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo a consultoria alemã Statista, o mercado global de IA deve crescer 28% ao ano e aumentar em 643 bilhões de dólares nos próximos seis anos. Aqui no Brasil, dados divulgados pelo Google apontam que, de abril de 2023 a abril de 2024, 46% dos usuários utilizaram algum recurso de IA, número 8% acima da média global no mesmo período.  

    A IA generativa, por exemplo, tem potencial para interferir diretamente na economia global. Segundo o Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, a tecnologia seria capaz de aumentar em US$7 trilhões o PIB global, além de ampliar a produtividade em 1,5%, em um período de 10 anos. Essas projeções demonstram que o Brasil, caso mantenha o ritmo atual, terá um crescimento de mais de 350% na próxima década.

    Estudos da Bain & Company, empresa americana de consultoria de gestão, demonstram também que a IA generativa está entre as principais prioridades de 48% das empresas brasileiras. Cenário que, inclusive, levou o governo a lançar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com perspectiva de 23 bilhões de reais de investimentos até 2028.

    No ramo das telecomunicações, o uso da IA é feito por meio de diversas frentes, aumentando as interações humanas, melhorando a experiência dos clientes e, consequentemente, trazendo mais agilidade na resolução de problemas. De acordo com o Gartner, empresa especializada em pesquisas e consultoria de TI, até 2026, 95% das empresas do setor implantarão iniciativas de análise de dados e IA para aprimorar a experiência do cliente e melhorar o planejamento de produtos.

    Para Kathia Alves, CEO e fundadora da VIP Solutions, empresa especializada em telefonia Voip, esse turbilhão de transformações que a indústria de telecomunicações atravessa incentiva as empresas do setor a serem mais eficientes e inovadoras. “Essa revolução tem contribuído com recursos valiosos para o nosso mercado. Estamos sempre buscando por mais vantagens competitivas e trabalhando para a descoberta de novas possibilidades na oferta de serviços”, afirma.

    Um desses serviços, segundo Kathia, é a transcrição precisa de chamadas, recurso que ajuda no atendimento ao cliente e também possibilita a análise de desempenho de atendentes. Além disso, a perspectiva é de que, num futuro não muito distante, seja possível detectar fraudes com o recurso da análise de voz, sendo a Inteligência Artificial uma importante aliada na resolução de falhas e na criação de alternativas para uma melhor experiência do cliente.

  • GV Angels e MB formam parceria para investimentos de R$ 50 milhões em startups por meio de tokens

    GV Angels e MB formam parceria para investimentos de R$ 50 milhões em startups por meio de tokens

    O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, e o GV Angels, primeira rede alumni de investidores-anjos do Brasil, formalizaram uma parceria inédita para viabilizar investimentos de até R$ 50 milhões em startups em diversos estágios. O valor é o mesmo já injetado pelos componentes do GV Angels em cerca de 50 empreendimentos desde sua inauguração, em 2017, e nove exits bem-sucedidos. 

    A forma de investir será tão inovadora quanto as startups que passaram pela curadoria do GV Angels: caberá ao MB estruturar e comercializar tokens, ao custo de R$ 50 mil a R$ 200 mil cada, exclusivamente à base da rede de alumini -. Os compradores, por sua vez, poderão distribuir o equivalente do valor de seus tokens entre as empresas selecionadas e curadas  pelo GV Angels – aproximadamente 150 empreendimentos poderão ser contemplados. A estruturação da tokenização será feita em diversas etapas a serem definidas em breve por MB e GV Angels. 

     “Acreditamos na tokenização como instrumento de desburocratização e aceleração de negócios, e não poderíamos estar mais satisfeitos em contribuir com o GV Angels no fomento ao empreendedorismo brasileiro”, afirma Roberto Dagnoni, CEO do grupo 2TM e presidente do Conselho do MB. 

    O token permite ao investidor-anjo diversificar seu portfólio de maneira mais simples e rápida, com custos mais baixos em relação aos processos tradicionais de investimento,  explica Mike Ajnsztajn, co-founder e presidente  do GV Angels. “A simplificação e o barateamento das operações permitem democratizar o acesso a quem deseja fazer parte do ecossistema de investimento anjo, sem onerar os interessados”. 

    O modelo criado por GV Angels e MB combina descentralização financeira  com o poder do capital intelectual de mais de 300 executivos c-level, que identificam oportunidades promissoras e proporcionam suporte estratégico e operacional para acelerar o crescimento das startups. Este modelo de capital intelectual descentralizado demonstra a eficácia de unir mentes brilhantes em um ecossistema colaborativo, promovendo inovação e sucesso empresarial de maneira impactante. “O mercado de venture capital no Brasil se ajustou, e o momento é extremamente favorável para investir e acelerar startups. Aproveitar essa janela de oportunidade permitirá colher excelentes resultados financeiros e contribuir para a construção de negócios disruptivos”, completa Ajnsztajn. 

    O aporte tokenizado oferece uma vantagem extra em relação aos processos convencionais de investimento anjo: a flexibilidade de ceder ou transferir, todo ou parte, do token entre os participantes do GV Angels. Todas as transações serão registradas na rede blockchain, eliminando o risco de fraudes e garantindo transparência às operações. 

    A parceria também prevê a conexão das empresas listadas no MB Startups (plataforma de equity crowdfunding do MB) com o GV Angels, ampliando a conexão das startups inovadoras com potenciais investidores.

  • GV Angels e MB formam parceria para investimentos de R$ 50 milhões em startups por meio de tokens

    GV Angels e MB formam parceria para investimentos de R$ 50 milhões em startups por meio de tokens

    O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, e o GV Angels, primeira rede alumni de investidores-anjos do Brasil, formalizaram uma parceria inédita para viabilizar investimentos de até R$ 50 milhões em startups em diversos estágios. O valor é o mesmo já injetado pelos componentes do GV Angels em cerca de 50 empreendimentos desde sua inauguração, em 2017, e nove exits bem-sucedidos. 

    A forma de investir será tão inovadora quanto as startups que passaram pela curadoria do GV Angels: caberá ao MB estruturar e comercializar tokens, ao custo de R$ 50 mil a R$ 200 mil cada, exclusivamente à base da rede de alumini -. Os compradores, por sua vez, poderão distribuir o equivalente do valor de seus tokens entre as empresas selecionadas e curadas  pelo GV Angels – aproximadamente 150 empreendimentos poderão ser contemplados. A estruturação da tokenização será feita em diversas etapas a serem definidas em breve por MB e GV Angels. 

     “Acreditamos na tokenização como instrumento de desburocratização e aceleração de negócios, e não poderíamos estar mais satisfeitos em contribuir com o GV Angels no fomento ao empreendedorismo brasileiro”, afirma Roberto Dagnoni, CEO do grupo 2TM e presidente do Conselho do MB. 

    O token permite ao investidor-anjo diversificar seu portfólio de maneira mais simples e rápida, com custos mais baixos em relação aos processos tradicionais de investimento,  explica Mike Ajnsztajn, co-founder e presidente  do GV Angels. “A simplificação e o barateamento das operações permitem democratizar o acesso a quem deseja fazer parte do ecossistema de investimento anjo, sem onerar os interessados”. 

    O modelo criado por GV Angels e MB combina descentralização financeira  com o poder do capital intelectual de mais de 300 executivos c-level, que identificam oportunidades promissoras e proporcionam suporte estratégico e operacional para acelerar o crescimento das startups. Este modelo de capital intelectual descentralizado demonstra a eficácia de unir mentes brilhantes em um ecossistema colaborativo, promovendo inovação e sucesso empresarial de maneira impactante. “O mercado de venture capital no Brasil se ajustou, e o momento é extremamente favorável para investir e acelerar startups. Aproveitar essa janela de oportunidade permitirá colher excelentes resultados financeiros e contribuir para a construção de negócios disruptivos”, completa Ajnsztajn. 

    O aporte tokenizado oferece uma vantagem extra em relação aos processos convencionais de investimento anjo: a flexibilidade de ceder ou transferir, todo ou parte, do token entre os participantes do GV Angels. Todas as transações serão registradas na rede blockchain, eliminando o risco de fraudes e garantindo transparência às operações. 

    A parceria também prevê a conexão das empresas listadas no MB Startups (plataforma de equity crowdfunding do MB) com o GV Angels, ampliando a conexão das startups inovadoras com potenciais investidores.

  • ZF Aftermarket adota nova tecnologia em seu Centro de Distribuição em Itu, SP, com foco na otimização logística

    ZF Aftermarket adota nova tecnologia em seu Centro de Distribuição em Itu, SP, com foco na otimização logística

    A fim de proporcionar mais agilidade nas entregas ao setor de reposição no Brasil, a ZF Aftermarket iniciou a instalação de uma nova esteira seletora, 100% automatizada, em seu Centro de Distribuição instalado em Itu, SP.  O equipamento, também chamado de “sorter”, é utilizado para classificar e separar produtos com base em critérios específicos, como destino, rota ou pedidos de clientes. A função principal da nova esteira seletora é agilizar e otimizar o fluxo de peças, garantindo que os produtos certos sejam direcionados para os destinos corretos de maneira mais eficiente e 30% mais rápida. “Essa tecnologia proporcionará uma melhoria significativa na velocidade e precisão do processo de distribuição de peças, contribuindo para uma operação mais eficiente aos nossos clientes”, afirma Bruno Silva, gerente sênior de operações da ZF Aftermarket.

    De acordo com o executivo, o novo recurso está em expansão gradual de capacidade e a previsão é que atinja seu potencial integral de operação até o final deste ano.

    O novo equipamento está instalado em uma área de 300 metros quadrados e sua aplicação se destina a 85% das peças armazenadas no CD – Centro de Distribuição, já que as peças de formatos maiores e acima de 11 quilos não são inseridas nesse processo, como por exemplo, transmissões e eixos. Atualmente o CD de Itu armazena um total de 23 mil itens das marcas ZF, Lemförder, Sachs, Varga e TRW. A empresa possui uma das maiores operações do mercado de reposição do Brasil, movimentando mensalmente cerca de cinco milhões de autopeças. É importante mencionar, que este número não inclui o volume movimentado pela marca WABCO, também pertencente à ZF Aftermarket, cujo CD de peças está instalado em Campinas, SP.

    O novo sorter foi inteiramente desenvolvido no Brasil após meses de pesquisa. Essas pesquisas tiveram como referência os maiores players de logística em atuação no País. Após a avaliação dos equipamentos em operação, a ZF decidiu importar parte do equipamento para evitar que as peças se acumulassem ao passar pela curva da esteira seletora, corrigindo imperfeições de esteiras já existentes no País e entregando ao processo ainda mais agilidade.  

    Para a operação, quatro rebocadores são utilizados para alimentar o sorter. Quando chegar a sua plena capacidade, a nova esteira seletora poderá classificar três mil volumes/hora, atendendo a uma necessidade diária de movimentação de 20 mil volumes em um turno, que seguirão na sua totalidade para o mercado de reposição de peças. Com isso, a operação será otimizada em mais de 30% para atender à crescente demanda de peças, tanto do mercado interno como externo.

    Toda a movimentação do sorter é guiada por códigos de barras dos produtos, garantindo eficiência e precisão. De acordo com Bruno, todos os colaboradores foram treinados para operar com o novo sistema. “A nova linha é flexível e permite ajustes para atender a diferentes requisitos de logística. Há total confiabilidade no novo processo, que inclui dois tipos de conferências automatizadas, além de estar integrado ao sistema RFID – Radio Frequency Identification”, explica o executivo. Com isso, as etiquetas fixadas nas embalagens permitem que os produtos sejam rastreados ao longo de toda a cadeia de reposição.

    “A digitalização vem transformando profundamente a operação logística da ZF Aftermarket e além de agilidade, trouxe inteligência, eficiência operacional e maior capacidade de responder rapidamente a desafios e mudanças no mercado”, conclui.

  • Foco em ES”G”: 5 funções do CRM que podem ajudar na governança em vendas

    Foco em ES”G”: 5 funções do CRM que podem ajudar na governança em vendas

    Um estudo da PwC com mais de 2.000 empresas globais revelou que aquelas com alta qualidade de governança corporativa tiveram um retorno total para acionistas (STR) 2,6 vezes maior do que as empresas com baixa qualidade de GC durante um período de 10 anos, evidenciando a importância da governança para o sucesso financeiro. Isso significa que investir em governança não é apenas uma questão de ética e responsabilidade, mas também uma decisão inteligente para impulsionar o crescimento e a lucratividade da empresa.

    A Ploomes, maior empresa de CRM da América Latina, tem expertise em oferecer recursos que promovem gestão eficiente de dados, tomada de decisões baseada em informações e automação de processos, contribuindo para a construção de empresas mais éticas, resilientes e alinhadas com as demandas do mercado. Inclusive, projeção do IDC Brasil prevê crescimento do setor de CRM para R$ 8,5 bilhões em 2024, o que aponta a crescente importância dessa ferramenta para impulsionar o sucesso das empresas e fortalecer a governança corporativa.

    “É fundamental ressaltar que somente usuários autorizados têm acesso para visualizar ou editar informações sensíveis. Essa medida protege os dados dos clientes e estabelece uma clara linha de responsabilidade, já que todas as ações realizadas no sistema são atribuídas a usuários específicos”, declara Matheus Pagani, CEO e cofundador da Ploomes.

    O especialista listou as cinco funcionalidades do CRM que suportam diretamente as práticas de governança:

    Centralização de informações: o CRM garante que todos os dados relevantes sobre clientes e vendas estejam acessíveis de forma consistente e segura. A ferramenta permite controlar quem pode acessar, visualizar e editar informações, além de registrar todo o histórico de interações com clientes, facilitando auditorias e garantindo a rastreabilidade de informações.

    Relatórios e análises: a ferramenta gera relatórios personalizados sobre o desempenho de vendas, o relacionamento com clientes e outros indicadores-chave (KPIs). Além disso, os painéis de análise em tempo real fornecem insights valiosos para a tomada de decisões ágeis e estratégicas.

    Automação de processos: garante que todas as etapas de vendas e atendimento sejam seguidas conforme as diretrizes corporativas, reduzindo a possibilidade de erros humanos e agilizando as operações.

    Gestão de documentos: permite a centralização e o gerenciamento de documentos importantes relacionados a clientes e vendas, com controle de versões e acesso, além de integração com ferramentas de assinatura eletrônica.

    Integração com outras ferramentas: a gestão de documentos e a integração com outras ferramentas, como sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) e BI (Business Intelligence), complementam as funcionalidades do CRM da Ploomes, proporcionando uma visão holística e integrada das operações empresariais. Essa integração facilita a troca de informações e a eficiência operacional, otimizando a gestão da empresa como um todo.

  • Pesquisa “Diversidade Conectada 45+” combate a invisibilidade etária com mapa dos influenciadores maduros e diversos

    Pesquisa “Diversidade Conectada 45+” combate a invisibilidade etária com mapa dos influenciadores maduros e diversos

    Silver Makers, agência especializada em marketing de influenciadores maduros, concluiu uma pesquisa inédita que revela o perfil de quase 900 influenciadores prateados e traz análises detalhadas sobre os conteúdos produzidos por eles. Uma das curiosidades do mapeamento – produzido a partir de uma chamada nacional feita no primeiro semestre de 2024 – é o propósito de trazer diversidade de vozes dos produtores e envolver grupos LGBTQIAPN+, negros, pardos, indígenas, orientais e pessoas com deficiência.

    A pesquisa será apresentada em 16 de agosto, às 17 horas, no MaturiFest 2024 – festival de trabalho e empreendedorismo para pessoas com mais de 50 anos. Em sua sétima edição, o evento deve receber 1.500 pessoas presencialmente, em São Paulo, e mais de 2 mil online para mais de 60 horas de conteúdos disseminados em palestras, painéis, oficinas práticas e sessões de mentoria individual focada em carreiras.

    Segundo Cléa Klouri, uma das coordenadoras da pesquisa Diversidade Conectada 45+, os dados obtidos traçam um panorama da diversidade madura no Brasil, representada por influenciadores que têm entre 45 e 75 anos. “Consideramos esse levantamento um marco não somente por lançar luz na diversidade dos influenciadores maduros, mas por proporcionar a eles maior visibilidade. É muito interessante ver o número significativo de perfis ativos nas redes sociais e enxergar que há uma alta demanda de socialização de um grupo que representa a população que mais cresce no país. A longevidade ativa pode ser dimensionada nesta chamada que revela, ainda, quais são os desafios e as oportunidades para as marcas dialogarem com esse consumidor diverso”, aponta Cléa, cofundadora do Silver Makers.

    Desde 2019, o Silver Makers pesquisa o mercado de influenciadores maduros no Brasil. Em 2020, a empresa lançou um mapeamento-base, levantando mais de 1.000 nomes de influenciadores 45+. No primeiro semestre de 2024, uma nova chamada aprofundou o conhecimento sobre esse público, partindo da premissa de investigar a diversidade dentro de uma profissão em franco crescimento, sobretudo entre os jovens. Dados da Nielsen (2022) apontam que o país tem mais influenciadores digitais do que médicos e dentistas, sendo o segundo do mundo com mais pessoas na atividade – o primeiro é os Estados Unidos. No Instagram, há 10,5 milhões de influenciadores, oito vezes o número de advogados e quase 20 vezes superior ao número de médicos.

  • Cultura organizacional vence estratégia nos dias mais desafiadores, diz executiva

    Cultura organizacional vence estratégia nos dias mais desafiadores, diz executiva

    Descrita como um conjunto de valores, crenças, normas, atitudes e práticas que caracterizam a forma como uma organização funciona, a cultura organizacional reflete a identidade de uma empresa e influencia como os colaboradores se comportam, tomam decisões e se relacionam uns com os outros e com os clientes.

    De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, a cultura organizacional é um ponto-chave no crescimento das empresas e precisa ser implementada com estratégia. “No próprio SERAC, o trabalho com a cultura organizacional foi uma ferramenta essencial para o nosso crescimento, pois nos possibilitou formar um time. Antes éramos apenas uma empresa que fazia um bom trabalho, mas depois formamos um time que passou a lutar pelos mesmos sonhos e abranger os mesmos valores”, conta.  

    De acordo com a executiva, foi a construção de uma cultura organizacional forte que permitiu ao SERAC passar por desafios grandes, inclusive na pandemia de covid-19. “A cultura vence a estratégia nos dias mais desafiadores, isso porque se houver um grande problema e todos estiverem engajados, esse problema será enfrentado mais facilmente. Durante a pandemia, conseguimos continuar atendendo com maestria mesmo remotamente”, exemplifica Carla. 

    A vice-presidente do SERAC ressalta que uma cultura organizacional forte tende a unir os membros da empresa em torno de objetivos comuns, enquanto uma cultura fraca pode levar à desunião e falta de direção. “Cultura é tudo que o colaborador faz enquanto o dono não está. Ela pode ser voltada ao cliente e ao bem estar, mas também pode permitir fofocas e falta de qualidade no trabalho, por isso é fundamental que os empresários estejam atentos para construir uma cultura organizacional que faça sentido”, explica. 

    Confira quatro passos para implantar uma cultura forte na empresa, segundo Carla Martins:

    1º) Definir a cultura desejada e trabalhar em sua modelagem – Para isso, vale buscar referências em empresas do seu segmento ou até de outros segmentos e listar quais os valores que deveriam fazer parte. “Muitas vezes será preciso fazer adaptações e avaliar se o segmento e os clientes combinam com aquilo que está sendo modelado. Você quer uma empresa igual à Apple, mas seus móveis são antiquados? Quer algo mais formal, mas seu segmento é super disruptivo? Será preciso buscar um equilíbrio”, orienta Carla.  

    2º) Treine as pessoas – Líderes e pessoas de confiança precisam ser treinadas o tempo todo para respirarem a cultura da empresa, pois uma vez que estejam treinados, repassarão a cultura aos liderados. “E se o time for pequeno, o próprio empresário pode ser o líder master e precisa se colocar como espelho. Por exemplo, se existe uma cultura de otimismo na empresa, ele precisa se mostrar otimista. Se estiver num dia não muito bom, é melhor sair de perto das pessoas do que refletir emoções contrárias às que deseja repassar para o time”, sugere a executiva. 

    3º) Comunique e respire cultura o tempo todo – Segundo a vice-presidente do SERAC, todos os elementos da comunicação da empresa podem ajudar a disseminar cultura, desde a imagem de tela do computador até o branding da marca. “Até mesmo os grupos no whatsapp podem compartilhar os valores da empresa e estimular tarefas que ajudem a promover cultura”, afirma Carla Martins. 

    4º) Avalie e reavalie – A executiva explica que  é preciso avaliar periodicamente se valores repassados estão de acordo com o que se quer na cultura da empresa. “Para isso, é importante ter ferramentas nos feedbacks, sempre considerando que uma cultura demora pelo menos alguns anos para ser implantada”, diz Carla. Ela ressalta que, quando uma empresa tem uma cultura forte, isso ajuda a atrair semelhantes e repelir os que não se encaixam, o que ajuda no enfrentamento dos desafios diários e estimula o crescimento.