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  • Pesquisa Revela Lacunas em Diversidade, Inclusão e ESG nas Empresas Brasileiras

    Pesquisa Revela Lacunas em Diversidade, Inclusão e ESG nas Empresas Brasileiras

    Uma pesquisa recente realizada pelo Pandapé, software de RH do Infojobs, em parceria com a Impulso, trouxe à tona dados preocupantes sobre a implementação de práticas de Diversidade, Inclusão e ESG (Environmental, Social, and Governance) nas empresas brasileiras. Realizada em maio de 2024, a pesquisa contou com a participação de profissionais de Recursos Humanos de diversos segmentos e mapeou as principais iniciativas e práticas relacionadas a esses temas, além de saúde mental nas organizações.

    Diversidade e Inclusão

    Os dados revelam que 39% das empresas ainda não possuem um foco específico em ações de diversidade e inclusão. Em contrapartida, 24% estão implementando políticas e programas específicos em todos os níveis da organização, 21% conduzem treinamentos e workshops sobre o tema, e 17% estabeleceram metas mensuráveis e monitoram seu progresso regularmente.

    Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, destacou a importância crescente do debate sobre diversidade e inclusão. “O debate sobre diversidade e inclusão está ganhando cada vez mais relevância não apenas entre candidatos e profissionais, mas também entre clientes e fornecedores, refletindo uma demanda crescente em toda a sociedade. No entanto, é alarmante que 39% das empresas ainda não tenham adotado um foco específico para incentivar essas práticas. Isso não apenas indica uma lacuna significativa na implementação de políticas inclusivas, mas também uma área crucial e urgente para melhorias e oportunidades.”

    Práticas de ESG

    Quando questionadas sobre práticas de ESG, a pesquisa mostrou que 36% das empresas não estão implementando ações específicas. Por outro lado, 25% das empresas estão focadas em melhorar a transparência e a prestação de contas em suas operações, 24% promovem a diversidade e inclusão em todos os níveis, e 15% estão empenhadas em reduzir a pegada de carbono e adotar práticas sustentáveis.

    Saúde Mental

    A promoção da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores também está se tornando uma prioridade crescente. De acordo com a pesquisa, 25% das empresas estão oferecendo programas de suporte psicológico e aconselhamento, 13% implementaram políticas de flexibilidade de horários e licenças de saúde mental, e 33% estão realizando campanhas de conscientização sobre saúde mental e redução do estigma. No entanto, 29% das empresas ainda não adotaram medidas específicas para promover a saúde mental no ambiente de trabalho.

    “A pesquisa revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais conscientes da necessidade de integrar os pilares de diversidade, sustentabilidade e saúde mental em suas estratégias de negócios”, afirma Hosana. “No entanto, os resultados também destacam um desafio significativo: apesar dessa conscientização, muitas organizações ainda não estão implementando ações efetivas para criar ambientes de trabalho inclusivos e saudáveis. Além de serem questões éticas e sociais fundamentais, esses temas estão se tornando critérios decisivos para as pessoas escolherem seus empregos. Eles são essenciais não apenas para atrair e reter talentos, mas também para impulsionar a inovação e criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo.”

    Hosana conclui enfatizando a necessidade de uma mudança contínua e colaborativa: “A mudança precisa ser contínua e colaborativa, envolvendo todos os níveis da organização e da sociedade, para que possamos ver uma transformação significativa no setor corporativo.”

  • Especialista Destaca Três Tendências em Publicidade que Devem Crescer no Brasil em 2024

    Especialista Destaca Três Tendências em Publicidade que Devem Crescer no Brasil em 2024

    O mercado publicitário brasileiro está em plena expansão, com um cenário mais otimista do que nunca. Segundo um relatório da Dentsu, o setor deve crescer 5% até o final do ano, atingindo US$754,4 bilhões globalmente, impulsionado pelo segmento digital que deve capturar 59,6% dos gastos. No Brasil, a expansão do online deve chegar a 8,1% em 2024, graças a movimentos importantes do mercado.

    Alessandra Bottini, CEO da 270B no Brasil, agência full service com expertise em soluções criativas e inovadoras, destaca que este panorama favorável abre espaço para a adoção de novas estratégias publicitárias, especialmente aquelas já testadas com sucesso nos Estados Unidos.

    Marketing de Influência

    Uma das principais tendências é o marketing de influência, com foco em micro e nano-influenciadores. Alessandra acredita que o prestígio desses influenciadores, aliado ao uso de vídeos curtos e conteúdos interativos em plataformas como TikTok e Instagram Reels, pode fortalecer a conexão entre o público e as marcas. “Essa vertente autêntica e próxima conquista a confiança e a atenção dos consumidores, tornando-se um canal crucial para as marcas”, afirma.

    Personalização

    Outra tendência é a personalização avançada dos conteúdos, impulsionada pelo uso crescente da inteligência artificial nas campanhas. A coleta e análise de dados permitem a criação de experiências segmentadas e mais assertivas para os clientes. “A inteligência artificial tem o potencial de transformar profundamente as estratégias de marketing, desde a segmentação de públicos e personalização de conteúdo, até a automação de campanhas e análise de dados em tempo real”, explica Alessandra.

    Sustentabilidade

    A crescente preocupação com sustentabilidade e responsabilidade social também deve influenciar os projetos de marcas no país. Alessandra observa que os consumidores estão se tornando mais exigentes e conscientes, demandando mais transparência e autenticidade das marcas. “As empresas que abraçarem essa causa serão recompensadas”, destaca.

    Desafios do Semestre

    Apesar do cenário promissor, Alessandra alerta que a simples aplicação de estratégias bem-sucedidas no exterior não é suficiente. O Brasil possui diferenças culturais significativas em relação aos EUA, o que exige adaptações. “O mercado americano tende a ser mais orientado por dados e tecnologia, com campanhas altamente segmentadas e personalizadas. Já no Brasil, há um foco maior na criatividade, na emoção e na conexão pessoal”, explica.

    Outro desafio é a infraestrutura tecnológica, que pode limitar a implementação de soluções avançadas no Brasil. “Melhorias no acesso à internet de alta velocidade e a adoção de ferramentas avançadas de análise de dados são essenciais. Além disso, é necessário um investimento significativo em treinamento e capacitação”, pontua Alessandra.

    Apesar dos desafios, Alessandra Bottini reforça que o Brasil possui enormes oportunidades. “A diversidade cultural e a criatividade do publicitário brasileiro são ativos inestimáveis e únicos globalmente. Combinados com práticas modernas e tecnologias recentes, a criação publicitária tem tudo para alcançar novos patamares já neste segundo semestre”, conclui.

  • Greentech Zaya Democratiza Acesso a Informações sobre Impacto Ambiental no Brasil

    Greentech Zaya Democratiza Acesso a Informações sobre Impacto Ambiental no Brasil

    De olho no crescente mercado de sustentabilidade no Brasil, a Zaya, uma greentech fundada em 2023, está revolucionando o acesso a informações sobre impacto ambiental para organizações de todos os tamanhos. A empresa simplifica o cálculo do impacto ambiental, auxiliando líderes empresariais na tomada de decisões mais sustentáveis.

    Um estudo do Ipea, que mapeou atividades voltadas para o meio ambiente entre 2000 e 2017, revelou que mais de 70% das corporações não realizam iniciativas de inovação focadas em sustentabilidade. A Zaya surge para mudar esse cenário, oferecendo soluções que descomplicam e democratizam o uso de dados ambientais.

    A fundadora da Zaya, Isabela Basso, trouxe sua experiência do time de sustentabilidade da Braskem para criar a startup. Após testes-piloto bem-sucedidos com parceiros comerciais, a Zaya recebeu investimento da Oxygea, tornando-se uma empresa independente com um produto próprio e já atendendo seus primeiros clientes, incluindo corporações, consultorias e indústrias.

    A Zaya desenvolveu um software que realiza cálculos ambientais nas empresas, fornecendo ferramentas que facilitam a avaliação do impacto das atividades. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas para que todas as empresas, independentemente do porte, possam acessar indicadores de impacto ambiental. Queremos mostrar como dados de sustentabilidade podem ser melhor aproveitados para gerar direcionamento estratégico e oportunidades financeiras”, explica Isabela Basso.

    Soluções Abrangentes

    A startup oferece três módulos principais: Inventário de Gases de Efeito Estufa, Pegada de Carbono de Produtos e Avaliação de Ciclo de Vida. O Inventário de Gases de Efeito Estufa calcula as emissões de gases da empresa, divididos nos escopos 1, 2 e 3. A Pegada de Carbono de Produtos avalia o impacto de cada produto desde a extração da matéria-prima até seu fim de vida. Já a Avaliação de Ciclo de Vida fornece uma pegada ambiental completa dos produtos, incluindo análises de consumo de água e uso de terra, além das emissões de gases de efeito estufa.

    Otávio Dutra, cofundador da Zaya, destaca a importância da usabilidade e experiência do usuário. “Todos os dados são apresentados em interfaces de fácil manuseio e com resultados de fácil entendimento. Nosso princípio é democratizar o entendimento da informação, simplificando as entregas para que gestores e tomadores de decisão possam compreender as análises sem necessitar de um conhecimento técnico aprofundado”, explica Dutra.

  • Edenred Investe €480 Milhões em Inovação Tecnológica em 2023

    Edenred Investe €480 Milhões em Inovação Tecnológica em 2023

    A Edenred, plataforma digital em serviços e meios de pagamento, anunciou um investimento de €480 milhões em inovação tecnológica em 2023, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior. Desde 2016, o grupo francês já investiu mais de €2,4 bilhões em tecnologia nos 45 países onde atua.

    Gilles Coccoli, presidente da Edenred Brasil, destaca a importância desses investimentos para a expansão dos serviços da empresa. “O investimento em tecnologia é fundamental para ampliarmos nossa gama de serviços focados no modelo B2B2C, integrando soluções de parceiros e ampliando nossos canais de distribuição”, afirma Coccoli.

    Em 2023, a Edenred geriu €41 milhões em volume de negócios, principalmente através de aplicações móveis, plataformas online e cartões. “Temos aproximadamente três mil profissionais dedicados ao desenvolvimento tecnológico no Grupo, incluindo internos e terceiros, com cerca de 200 deles especializados em dados”, revela o executivo.

    A Edenred também tem como objetivo aprimorar a experiência dos clientes por meio da tecnologia. Um exemplo é a EVA (Edenred Virtual Assistant), uma ferramenta baseada em inteligência artificial que oferece suporte personalizado a empregados, empresas-clientes e comerciantes. Desenvolvida pela operação brasileira, a EVA atende os públicos da Ticket, Edenred Ticket Log, Edenred Repom e Edenred Pay, além dos colaboradores da empresa em áreas como RH e jurídico. “As interações tornaram-se 35% mais ágeis em comparação com o desempenho da central de atendimento, e a EVA já realizou mais de 8,5 milhões de atendimentos ao público externo”, detalha Coccoli.

    A cibersegurança também é um foco significativo dos investimentos da Edenred. “A área de IT Security investe no controle de acesso dos usuários dos diferentes aplicativos do Grupo, com camadas adicionais na área de login”, comenta Coccoli. Para aumentar a eficiência dos processos internos, a Edenred desenvolveu o Projeto RPA (Automação Robótica de Processos), economizando mais de 100 mil horas de trabalho repetitivo no Brasil desde 2018. Em 2023, os 52 robôs ativos na operação brasileira realizaram 444 mil ações, economizando 23 mil horas de robô, o equivalente a mais de 48 mil horas de trabalho humano.

    Para garantir a segurança e eficiência de suas operações, a Edenred prioriza o uso de soluções de TI baseadas em nuvem privada, fornecidas por empresas reconhecidas pela qualidade e viabilidade de longo prazo. Desde 2020, o Grupo tem migrado suas funcionalidades para soluções de nuvem, um processo que continuará para melhorar a qualidade dos produtos e serviços. “Soluções baseadas em nuvem garantem um alto nível de disponibilidade e segurança de dados, tornando as transações dos nossos usuários finais muito mais eficientes”, conclui Coccoli.

  • KingHost Lança Ferramenta de Cibersegurança para Proteger Sites e Aplicativos

    KingHost Lança Ferramenta de Cibersegurança para Proteger Sites e Aplicativos

    A KingHost, empresa de Software as a Service (SaaS) pertencente à LWSA, anunciou o lançamento de uma nova ferramenta de cibersegurança projetada para proteger aplicativos e sites contra ataques cibernéticos. O Web Application Firewall (WAF) já está disponível para clientes de Hospedagem, Cloud e VPS da KingHost e será liberado em breve para o público em geral.

    Nos primeiros seis meses de 2024, a ferramenta bloqueou cerca de 7,5 milhões de eventos suspeitos e detectou aproximadamente 9,9 milhões de atividades suspeitas em sites e aplicações de clientes. Segundo o Relatório Sitelock de 2022, sites recebem 5,5 vezes mais tráfego de bots do que de usuários humanos, sendo 60% desse tráfego malicioso.

    “É uma ferramenta essencial para qualquer negócio com presença online, capaz de proteger sites e aplicativos contra invasões, roubo de dados, fraudes e outros crimes digitais comuns hoje em dia”, afirma Lívia Lampert, gerente executiva da KingHost.

    O WAF analisa o tráfego entre usuários e servidores web, identificando padrões suspeitos e comportamentos maliciosos para evitar a exposição não autorizada de dados. “82% das requisições que chegam aos sites são atividades suspeitas. Quando esses ataques ocorrem no servidor, a KingHost controla, protege e mitiga os impactos. Quando estão nos sites, aplicativos ou APIs, o WAF faz o bloqueio e evita os danos”, explica Lívia.

    A ferramenta pode ser personalizada de acordo com as necessidades específicas de cada aplicação, oferecendo benefícios como proteção contra ataques, mitigação de vulnerabilidades, detecção de ameaças em tempo real, personalização flexível, prevenção de perda de dados, melhoria dos padrões de segurança, resposta a ameaças emergentes, proteção contra botnets e ataques de raspagem de dados, além de melhorar o desempenho da aplicação.

  • IA Generativa: A Nova Aliada na Gestão de Dados

    IA Generativa: A Nova Aliada na Gestão de Dados

    A Inteligência Artificial Generativa está emergindo como uma ferramenta disruptiva no cenário empresarial, mas muitas empresas ainda não sabem como aproveitar ao máximo essa tecnologia. De acordo com o relatório “Startups & Inteligência Artificial Generativa: Destravando o seu potencial no Brasil”, conduzido pelo Google e Box1824, 63% das startups de IA no Brasil ainda não possuem uma estratégia clara para o uso da IA Generativa, e 22% não conseguem quantificar os resultados do seu uso.

    Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria de tecnologia especializada em dados e cibersegurança, destaca como a IA Generativa pode revolucionar a gestão de dados. “Este complemento tem impulsionado o mundo corporativo rumo a um futuro orientado por dados, abrindo novas fronteiras para análises e inovação em diversas frentes”, afirma.

    Para ajudar as empresas a utilizar a IA Generativa de forma mais eficaz, Brem elencou cinco mudanças de alto impacto que a sua adoção pode proporcionar:

    1. Geração Sintética de Dados
    A IA Generativa permite criar conjuntos de dados sintéticos realistas e de alta qualidade, ampliando data lakes com informações que representam cenários reais inexistentes. Isso é crucial para treinar modelos de machine learning mais robustos e precisos, suprindo a falta de dados reais e evitando vieses. “Os dados sintéticos podem replicar situações complexas, como fraudes ou comportamentos extremos de clientes, sem depender de dados reais. Isso eleva a acurácia dos modelos preditivos”, observa Brem.

    2. Enriquecimento e Análise Avançada de Dados
    A IA pode enriquecer dados existentes, gerando descrições detalhadas de produtos, traduzindo textos, identificando informações relevantes de documentos não estruturados e criando novos atributos. Isso possibilita análises mais profundas, revelando insights e padrões anteriormente invisíveis. “Com a IA, podemos transformar dados brutos em informações ricas e acionáveis, permitindo decisões mais estratégicas e fundamentadas”, destaca Brem.

    3. Automação de Tarefas Repetitivas
    A tecnologia permite automatizar tarefas repetitivas, como limpeza de dados e detecção de anomalias, liberando profissionais para se concentrarem em análises estratégicas e desenvolvimento de modelos de machine learning, aumentando a eficiência operacional. “A automação de processos rotineiros permite que a equipe de dados se concentre em atividades de maior valor agregado, o que impulsiona a inovação e a competitividade”, afirma.

    4. Desenvolvimento de Produtos e Serviços Inovadores
    A IA pode gerar ideias inovadoras para produtos e serviços, auxiliar na pesquisa e desenvolvimento de soluções sob medida, otimizar designs e gerar protótipos realistas, acelerando o processo de desenvolvimento. “A capacidade de gerar novos conceitos e protótipos rapidamente acelera o ciclo de inovação, mantendo as empresas na vanguarda do mercado”, comenta Brem.

    5. Ampliação do Conhecimento e da Expertise
    A IA pode criar materiais de treinamento sob medida e otimizar o aprendizado em diferentes funções e níveis de conhecimento. Chatbots, por exemplo, podem auxiliar funcionários em tarefas repetitivas, liberando tempo para atividades estratégicas. “A personalização do treinamento por meio da IA garante que os funcionários obtenham exatamente o conhecimento de que precisam, melhorando a eficiência e a produtividade”, conclui Brem.

    Com essas cinco estratégias, a adoção da IA Generativa pode transformar a gestão de dados, impulsionando a inovação e a competitividade das empresas.

  • Mercado Bitcoin Expande Internacionalmente e Lança Token On-Chain com Ganho de 9,2% ao Ano em Dólar

    Mercado Bitcoin Expande Internacionalmente e Lança Token On-Chain com Ganho de 9,2% ao Ano em Dólar

    O Mercado Bitcoin (MB), plataforma de ativos digitais, anunciou a realização de sua primeira venda on-chain de tokens de Renda Fixa Digital em parceria com a TradeFinex, sediada em Dubai e Singapura. Este marco representa o primeiro caso mundial de emissão de dívida brasileira on-chain no mercado internacional, solidificando a posição do MB no crescente mercado de Real World Assets (RWA), que deve movimentar US$ 16 trilhões até 2030, segundo o Boston Consulting Group.

    O novo produto é lastreado em um token da empresa de logística Ascensus e foi disponibilizado através da tecnologia da rede XDC Network, utilizada pela TradeFinex. Com vencimento em três meses, o token oferece um ganho em dólar com juros anuais de 9,2%, superando significativamente os títulos do tesouro americano, que oferecem taxas entre 5,25% e 5,5% ao ano.

    Roberto Dagnoni, CEO da 2TM, controladora do MB, destacou a importância da expansão: “A ideia é utilizar os serviços e produtos B2B que já oferecemos de maneira sólida no Brasil para conduzir esta frente de expansão em outros países”. Ele acrescentou que a distribuição de ativos de Renda Fixa Digital, na qual o MB é pioneiro, já é amplamente realizada para clientes brasileiros e está em aceleração em Portugal.

    Desde a aquisição do Mercado Bitcoin Portugal em 2022, a plataforma internacional já alcançou US$ 18 milhões emitidos em 23 produtos. A presença on-chain está impulsionando a expansão internacional do MB, que também possui representação na Alemanha, demonstrando o potencial de negócios globais.

    Henrique Pocai, diretor de vendas do MB, comentou sobre a estratégia de internacionalização: “Montamos uma equipe comercial internacional focada em buscar parceiros que distribuam RWA de dívidas de empresas brasileiras para o mundo todo. O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que atrai investidores estrangeiros para esses ativos”.

    Para a TradeFinex, a parceria com o MB é uma oportunidade de demonstrar a capacidade de tokenização de RWA da rede XDC. As vendas foram realizadas de forma automatizada, minimizando a necessidade de intervenção manual, o que sublinha a eficiência da tecnologia empregada.

    Diego Consimo, Diretor da LATAM na XDC Network e representante da TradeFinex no Brasil, ressaltou a importância do projeto: “O Brasil desempenha um papel crucial no financiamento do comércio, mas o acesso ao crédito internacional é um desafio, especialmente para as PMEs. Este projeto piloto oferece uma solução para esse problema”. Ele acrescentou que a XDC Network continua a se destacar como uma plataforma robusta para tokenização, proporcionando soluções de blockchain escaláveis e eficientes que facilitam o gerenciamento de ativos digitais e a conformidade com padrões regulatórios globais.

  • Mercado Bitcoin Expande Internacionalmente e Lança Token On-Chain com Ganho de 9,2% ao Ano em Dólar

    Mercado Bitcoin Expande Internacionalmente e Lança Token On-Chain com Ganho de 9,2% ao Ano em Dólar

    O Mercado Bitcoin (MB), plataforma de ativos digitais, anunciou a realização de sua primeira venda on-chain de tokens de Renda Fixa Digital em parceria com a TradeFinex, sediada em Dubai e Singapura. Este marco representa o primeiro caso mundial de emissão de dívida brasileira on-chain no mercado internacional, solidificando a posição do MB no crescente mercado de Real World Assets (RWA), que deve movimentar US$ 16 trilhões até 2030, segundo o Boston Consulting Group.

    O novo produto é lastreado em um token da empresa de logística Ascensus e foi disponibilizado através da tecnologia da rede XDC Network, utilizada pela TradeFinex. Com vencimento em três meses, o token oferece um ganho em dólar com juros anuais de 9,2%, superando significativamente os títulos do tesouro americano, que oferecem taxas entre 5,25% e 5,5% ao ano.

    Roberto Dagnoni, CEO da 2TM, controladora do MB, destacou a importância da expansão: “A ideia é utilizar os serviços e produtos B2B que já oferecemos de maneira sólida no Brasil para conduzir esta frente de expansão em outros países”. Ele acrescentou que a distribuição de ativos de Renda Fixa Digital, na qual o MB é pioneiro, já é amplamente realizada para clientes brasileiros e está em aceleração em Portugal.

    Desde a aquisição do Mercado Bitcoin Portugal em 2022, a plataforma internacional já alcançou US$ 18 milhões emitidos em 23 produtos. A presença on-chain está impulsionando a expansão internacional do MB, que também possui representação na Alemanha, demonstrando o potencial de negócios globais.

    Henrique Pocai, diretor de vendas do MB, comentou sobre a estratégia de internacionalização: “Montamos uma equipe comercial internacional focada em buscar parceiros que distribuam RWA de dívidas de empresas brasileiras para o mundo todo. O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que atrai investidores estrangeiros para esses ativos”.

    Para a TradeFinex, a parceria com o MB é uma oportunidade de demonstrar a capacidade de tokenização de RWA da rede XDC. As vendas foram realizadas de forma automatizada, minimizando a necessidade de intervenção manual, o que sublinha a eficiência da tecnologia empregada.

    Diego Consimo, Diretor da LATAM na XDC Network e representante da TradeFinex no Brasil, ressaltou a importância do projeto: “O Brasil desempenha um papel crucial no financiamento do comércio, mas o acesso ao crédito internacional é um desafio, especialmente para as PMEs. Este projeto piloto oferece uma solução para esse problema”. Ele acrescentou que a XDC Network continua a se destacar como uma plataforma robusta para tokenização, proporcionando soluções de blockchain escaláveis e eficientes que facilitam o gerenciamento de ativos digitais e a conformidade com padrões regulatórios globais.

  • LGPD: confira três soluções indispensáveis para garantir a proteção de dados de clientes e colaboradores

    LGPD: confira três soluções indispensáveis para garantir a proteção de dados de clientes e colaboradores

    Seis anos após a edição da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em agosto de 2018 e em vigor desde setembro de 2020, muitas empresas ainda desconhecem as obrigações que têm com o tratamento e sigilo das informações de seus clientes e colaboradores e acabam negligenciando a proteção de suas redes no ambiente virtual. O alerta é do especialista em cibersegurança Fábio Fukushima, diretor da L8 Security, empresa especializada em segurança da informação.

    “Quando se fala em cibersegurança temos um universo bastante diverso, com empresas em diferentes graus de maturidade e que apresentam demandas específicas para a proteção de dados. Por outro lado, a LGPD se aplica a todas as empresas, independentemente do porte ou ramo de atuação, e isso requer uma atenção especial dos gestores para que possam agir de modo preventivo para evitar que os vazamentos de dados ocorram”, destaca Fábio Fukushima.

    Ele explica que cada caso deve ser analisado de forma individual, a fim de identificar quais as tecnologias disponíveis no mercado que mais se adequam às necessidades da empresa. Porém, existem algumas soluções que podem garantir uma segurança mínima para a rede corporativa de um modo geral. Confira as três principais, na avaliação do especialista:

    1 – Firewall

    Este é o primeiro dispositivo que qualquer empresa deve ter para a proteção da rede. Por meio do firewall é possível monitorar e controlar o acesso dos usuários à rede e proteger os dados sensíveis de clientes e colaboradores. Além da proteção, o firewall também registra quem acessou cada informação, ajudando a identificar os responsáveis em casos de vazamentos de dados.

    2 – Cofre de Senhas

    Uma vez garantida a segurança da rede é preciso pensar na proteção das senhas de acesso dos colaboradores, principalmente para os casos de acessos remotos em dispositivos móveis. Com o cofre de senhas, todo o acesso à rede é mediado pelo programa que gera as senhas de modo aleatório informando o usuário a cada acesso. Assim, nem mesmo o proprietário da conta saberá qual a sua senha, garantindo a integridade das informações disponíveis na rede e controlando o acesso a informações privilegiadas da companhia.

    3 – Testes de vulnerabilidade

    Para acompanhar as mudanças no mundo cibernético é preciso testar periodicamente se as barreiras de proteção instaladas na rede estão funcionando adequadamente e uma das maneiras é testando a vulnerabilidade da rede, por meio de testes de penetração ou testes de intrusão. Para isso existem soluções específicas no mercado que rastreiam a rede e identificam possíveis vulnerabilidades que poderiam ser usadas por cibercriminosos e causar prejuízos à corporação.

    “A área de cibersegurança é muito dinâmica e a cada dia novas ameaças virtuais são criadas pelos criminosos, o que exige uma atualização constante dos profissionais do setor. Por mais que a empresa tenha ferramentas de segurança da informação é preciso estar sempre atento aos updates disponíveis para os softwares e acompanhando as novidades no mercado. Por isso, contar com uma equipe especializada em segurança da informação é fundamental, independentemente do tamanho da empresa”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8 Group.

    O Brasil é um dos países mais visados pelos cibercriminosos do mundo e somente no primeiro trimestre deste ano, o volume de ataques no ambiente digital cresceu 38% no país, segundo relatório divulgado pela Check Point Research. A Lei Geral de Proteção de Dados determina a responsabilização das empresas pelo tratamento, armazenamento e compartilhamento de informações sensíveis de pessoas físicas e jurídicas. As penalidades vão desde advertência e multas (que podem chegar a R$50 milhões), até a publicização da infração e suspensão parcial ou bloqueio da base de dados.

  • Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    A Akamai, empresa de serviços de nuvem que impulsiona e protege a vida online, lançou recentemente um relatório sobre e-commerce e as práticas online dos consumidores brasileiros. Entre outras informações relevantes está a de que a geração Z é a que mais relata ter sido vítima de golpes digitais. 

    Apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos, e 45,33% das pessoas entre 24 e 29 anos afirmam nunca ter sofrido um golpe. Essas são as únicas faixas de idade nas quais mais de metade das pessoas afirmam ter sido vítimas – na geração baby boomer (mais de 60), são 52,38%. Assim, entre os respondentes, o número de pessoas na geração Z sofrendo golpes é 17% maior que entre os baby boomers. 

    A geração Z, em sua definição mais comum, consiste nas pessoas nascidas entre 1996 e 2012 – tendo, assim, entre 11 e 28 anos. Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Ano passado, uma pesquisa similar nos Estados Unidos, realizada pela Deloitte, apontou que membros da Geração Z sofriam 3 vezes mais golpes que os da geração baby boomer. 

    “Isso pode soar contra-intuitivo para muitos, inclusive para os próprios jovens”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. “A geração Z, afinal, são os chamados nativos digitais, pessoas que não tiveram contato com o mundo pré-internet.”

    “Mas”, continua, “as coisas acabaram sendo mais complexas do que isso: houve recentemente uma leva de notícias sobre empregadores reclamando dos mais jovens, de que chegam ao mercado sem saber conceitos básicos de informática, como o que são arquivos e pastas. Por sua experiência ser com celulares e tablets, mas não computadores. Houve, de fato, um déficit no ensino de informática, mas os jovens são mais rápidos em aprender – assim como adotam novas tecnologias, adotam novos hábitos.”

    Um exemplo disso é a adoção de novas tecnologias pelos mais jovens: 75,52% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam usar Pix para suas compras online, um número que vai caindo progressivamente conforme a idade, até chegar a seu menor patamar, 47,62%, entre aqueles com mais de 60. 

    É esse gosto por inovação o que acaba expondo gente mais jovem a golpes. “O que realmente está acontecendo é que as gerações mais velhas confiam menos no celular. Pessoas com mais de 60 tendem a simplesmente não usar apps bancários porque não confiam na tecnologia.”

    “Se existe o golpista que faz de alvo o idoso”, conclui  Helder, “há também os especialistas em jovens. Esses golpes se baseiam em apps de namoro, apps de investimentos, apps para conseguir emprego. Os golpistas circulam anúncios pelas redes favoritas dos jovens, como o instagram e tiktok – uma hora esses apps e anúncios são tirados do ar, porque são contra as políticas das lojas de aplicativos, mas aí o estrago está feito.”

    Hábitos do consumidor 

    O golpe mais comum em qualquer faixa de idade foi comprar produtos e não receber, o que atingiu um em cada quatro brasileiros – e, curiosamente, aqui a geração Z e os baby boomers empatam como os mais atingidos, com quase 30% passando por essa situação. O segundo golpe mais comum é ter o cartão clonado após uma compra num site: 14% dos brasileiros, mas aqui a faixa entre 18 e 24 anos se sai melhor que qualquer outra: apenas 9% passaram por isso, versus 17% dos com mais de 60. Nesse golpe em particular, os baby boomers tem o dobro de chance de cair que os mais jovens. 

    Além de questões de segurança, a pesquisa da Akamai ainda trouxe diversas outras revelações sobre os hábitos de consumo online do brasileiro. A grande maioria – 74% – afirma fazer compras online no mínimo uma vez por mês, com 6% fazendo todos os dias. Apenas 2% disseram nunca comprar pela internet. A geração mais adepta de compras são os millennials: na faixa entre 30 e 39 anos, são 84% comprando no mínimo todo mês (o número é 74% entre 18 e 24 anos, 80% entre 25 e 29 e 58% para mais de 60). 

    Uma outra diferença de geração é a preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros. Quando se fala em eletrônicos, os mais jovens (18 a 24) preferem os marketplaces internacionais (33%) que os nacionais (30%), enquanto os com mais de 60 preferem os nacionais (33%) versus os estrangeiros (23%). “Aqui, também, você pode ver a confiança maior do jovem em novidades, como lojas sem tradição no Brasil”, comenta Helder. “Ainda que a briga de gerações sempre dê caldo para conversa, os jovens de hoje não são diferentes em tudo daqueles do passado. Estão sujeitos a fatores humanos, inclusive cair em golpes, como todo mundo.”

    O relatório completo, na forma de e-book, pode ser baixado aqui.