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  • Golpes de sextorsão se tornam mais ameaçadores em 2025

    Golpes de sextorsão se tornam mais ameaçadores em 2025

    Golpes de sextorsão estão se tornando mais ameaçadores, à medida que os cibercriminosos exploram a inteligência artificial (IA) e violações de dados em larga escala para desenvolvê-los de maneira altamente convincentes. Uma análise recente da Avast, líder em segurança digital e privacidade e parte da GenTM (NASDAQ: GEN), revelou que em 2025, até agora, embora cada vez mais sofisticados, houve uma redução de 26% no risco de ser alvo de golpes de sextorsão no Brasil. 

    Pesquisadores da Avast estão observando como países ao redor do mundo são impactados por esses golpes altamente manipuladores. Nos EUA, a probabilidade de ser alvo de golpistas de sextorsão aumentou 137% nos primeiros meses em 2025, enquanto o risco na Austrália aumentou 34%. A Avast também revelou os 10 principais países mais vulneráveis a esses golpes, com Japão, Cingapura, Hong Kong, África do Sul, Itália, Austrália, Emirados Árabes Unidos (UAE), Reino Unido, Suíça e República Tcheca enfrentando as maiores taxas de risco de sextorsão no último ano civil.

    Novas táticas ameaçadoras e intrusivas

    Os criminosos estão refinando suas táticas, graças à ajuda da IA e a uma riqueza de dados pessoais das vítimas disponíveis de recentes violações em larga escala. À medida que a sofisticação da IA aumenta, também se tornam mais ameaçadores os e-mails de extorsão explícita que os golpistas enviam. A IA está sendo usada por golpistas para criar imagens “deepfake“, fotos explícitas falsas criadas pela sobreposição do rosto de uma vítima em outro corpo, juntamente com mensagens ameaçadoras para distribuí-las.

    Michal Salat, Diretor de Inteligência de Ameaças da Avast destaca: “A nossa análise revela que vítimas de sextorsão frequentemente recebem mensagens ameaçadoras, alegando acesso a seus vídeos e imagens privadas. Esses golpes se tornam ainda mais convincentes com o uso de senhas roubadas de violações anteriores de dados, gerando uma alarmante sensação de credibilidade”.

    “O medo da exposição, especialmente quando detalhes pessoais parecem precisos, frequentemente pressiona as vítimas a cumprir com as exigências de resgate. No entanto, aconselhamos fortemente contra o envolvimento com esses golpistas, não importa quão reais as ameaças possam parecer”, conclui.

    Uso do Google Maps torna a abordagem mais invasiva e personalizada

    Uma das técnicas mais recentes usadas por cibercriminosos envolve o Google Maps e foi projetada para empregar uma abordagem mais invasiva e personalizada, que pode realmente chocar e intimidar suas vítimas a cumprir com as exigências.

    Os criminosos – utilizando nomes, endereços e e-mails prontamente disponíveis na Dark Web devido a violações de dados –, podem criar e-mails muito direcionados para as vítimas contendo filmagens produzidas, informações e imagens perturbadoras de suas casas reais. Os golpistas também alegam ter obtido acesso aos dispositivos das vítimas para extorqui-las, ameaçando compartilhar conteúdo sexual ou informações sobre elas. Especialistas em segurança cibernética da Avast identificaram mais de 15.000 carteiras Bitcoin exclusivas associadas ao golpe do Google Maps, embora o escopo da operação seja provavelmente muito maior.

    Os especialistas da Avast enfatizam a importância da proteção proativa contra golpes de sextorsão e pedem que as pessoas nunca se envolvam com mensagens que possam ser de golpistas. As seguintes ações ajudam a combater os esforços de sextorsão:

    • Não pague pedidos de resgate, nem responda a ameaças.
    • Não se envolva com esses e-mails, textos ou chamadas, nem abra anexos em PDF associados.
    • Sempre denuncie o fato às principais unidades de crimes cibernéticos. No Brasil, as vítimas podem entrar em contato com as autoridades locais e a Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil.
    • Use um gerenciador de senhas confiável, para garantir senhas exclusivas para todas as contas e prevenir o reuso.
    • Habilite a autenticação multifator (MFA) sempre que possível, para aumentar a segurança da conta.
    • Monitore os seus dados em busca de violações, usando serviços de monitoramento da dark web, por meio de produtos como o Avast Secure Identity, para ser alertado quando informações sigilosas forem expostas e possa agir rapidamente, ajudando a proteger suas contas.
    • Não entre em pânico – mantenha-se informado e tome medidas para proteger as suas contas.

    À medida que os golpes de sextorsão se tornam mais avançados, é crucial que as pessoas permaneçam cautelosas e tomem medidas para proteger a sua privacidade digital. A conscientização e a vigilância pública continuam sendo críticas no combate contra essas ameaças.

  • Arezzo aumenta conversão de frete em 20% com solução de cotação da Intelipost

    Arezzo aumenta conversão de frete em 20% com solução de cotação da Intelipost

    Arezzo, uma das maiores referências do varejo de moda no Brasil, aprimorou sua operação logística e a experiência de seus clientes por meio da implementação da cotação de Frete Inteligente da Intelipost, líder em gestão de fretes e entregas. A ação resultou em um aumento de quase 20% na conversão de frete, redução média de dois dias nos prazos de entrega e um impacto positivo na satisfação do consumidor.

    Antes da implementação da funcionalidade, a Arezzo enfrentava desafios no processo de leilão de frete, que priorizava exclusivamente o menor custo, sem considerar casos em que um pequeno investimento adicional poderia garantir um prazo de entrega significativamente melhor. 

    “Em janeiro de 2025, essa estratégia impactou 12 mil pedidos, reduzindo o prazo médio em dois dias e, em alguns casos, chegando a sete dias de redução com um investimento médio de apenas R$0,66 por pedido. Assumimos esse custo para garantir uma experiência de entrega superior, mantendo nosso SLA de excelência e melhorando nosso NPS”, comenta Pedro Abreu, Coordenador de Logística Web na Arezzo.

    O Centro de Distribuição da Arezzo é localizado em Cariacica (ES) e atende diferentes perfis de consumidores. A limitação do modelo anterior impactava tanto a conversão de vendas quanto a experiência do cliente.

    “A complexidade da malha logística no país demanda um olhar atento para as opções de frete, o que nem sempre significa que o menor valor seja a melhor decisão. A cotação do Frete Inteligente supre esse gargalo, pois contamos com uma base de dados construída ao longo de mais de 10 anos no mercado. Dessa forma, a análise dessas informações sempre apresenta a alternativa de entrega com maior eficiência e melhor custo-benefício”, comenta Ross Saario, CEO da Intelipost.

    Diante dos resultados expressivos da Cotação de Frete Inteligente, a Arezzo também estuda novas estratégias em parceria com a Intelipost para otimizar ainda mais a oferta de prazos reduzidos, equilibrando investimentos e ampliando o acesso a entregas mais rápidas.

  • Arezzo aumenta conversão de frete em 20% com solução de cotação da Intelipost

    Arezzo aumenta conversão de frete em 20% com solução de cotação da Intelipost

    Arezzo, uma das maiores referências do varejo de moda no Brasil, aprimorou sua operação logística e a experiência de seus clientes por meio da implementação da cotação de Frete Inteligente da Intelipost, líder em gestão de fretes e entregas. A ação resultou em um aumento de quase 20% na conversão de frete, redução média de dois dias nos prazos de entrega e um impacto positivo na satisfação do consumidor.

    Antes da implementação da funcionalidade, a Arezzo enfrentava desafios no processo de leilão de frete, que priorizava exclusivamente o menor custo, sem considerar casos em que um pequeno investimento adicional poderia garantir um prazo de entrega significativamente melhor. 

    “Em janeiro de 2025, essa estratégia impactou 12 mil pedidos, reduzindo o prazo médio em dois dias e, em alguns casos, chegando a sete dias de redução com um investimento médio de apenas R$0,66 por pedido. Assumimos esse custo para garantir uma experiência de entrega superior, mantendo nosso SLA de excelência e melhorando nosso NPS”, comenta Pedro Abreu, Coordenador de Logística Web na Arezzo.

    O Centro de Distribuição da Arezzo é localizado em Cariacica (ES) e atende diferentes perfis de consumidores. A limitação do modelo anterior impactava tanto a conversão de vendas quanto a experiência do cliente.

    “A complexidade da malha logística no país demanda um olhar atento para as opções de frete, o que nem sempre significa que o menor valor seja a melhor decisão. A cotação do Frete Inteligente supre esse gargalo, pois contamos com uma base de dados construída ao longo de mais de 10 anos no mercado. Dessa forma, a análise dessas informações sempre apresenta a alternativa de entrega com maior eficiência e melhor custo-benefício”, comenta Ross Saario, CEO da Intelipost.

    Diante dos resultados expressivos da Cotação de Frete Inteligente, a Arezzo também estuda novas estratégias em parceria com a Intelipost para otimizar ainda mais a oferta de prazos reduzidos, equilibrando investimentos e ampliando o acesso a entregas mais rápidas.

  • Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Se, por um lado, a busca por emprego pode ser complexa e demorada, por outro, muitas empresas têm encontrado dificuldades para preencher vagas. A mão de obra especializada em áreas como cibersegurança e engenharia de dados é escassa e bastante disputada.

    De acordo com a pesquisa “Escassez de Talentos 2025”, realizada pela Manpower Group, 81% das empresas brasileiras enfrentam obstáculos para contratar profissionais qualificados. O estudo ouviu mais de 40 mil companhias em 42 países e posiciona o Brasil entre os primeiros colocados no ranking de países com maior escassez de talentos. No setor de Tecnologia da Informação, o cenário é ainda mais crítico: 84% das organizações relatam carência de profissionais aptos.

    Para o coordenador da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo (UP), Kristian Capeline, áreas como cibersegurança e engenharia de dados estão em evidência devido à acelerada transformação digital das empresas. “Com o crescimento do uso da inteligência artificial e da computação em nuvem, proteger dados sensíveis e garantir a integridade dos sistemas tornou-se prioridade”, explica. Por isso, cursos voltados à formação nesses campos apresentam altos índices de empregabilidade. “A partir do segundo semestre, 92% dos alunos da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo já estão no mercado de trabalho”, relata.

    Além disso, novas regulamentações de proteção de dados entraram em vigor em diferentes partes do mundo – como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na Europa. Isso aumenta a demanda por profissionais especializados para assegurar conformidade e evitar riscos de vazamento de informações. “Na engenharia de dados, a explosão do volume de informações geradas diariamente exige profissionais capacitados para operar ferramentas que organizem, estruturem e tornem esses dados utilizáveis na tomada de decisões estratégicas”, complementa.

    Quanto ganham os profissionais de cibersegurança e engenharia de dados?

    Impulsionada pelas regulamentações voltadas à segurança da informação, a área de cibersegurança oferece salários atrativos, que variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil. No caso da engenharia de dados, a remuneração pode facilmente ultrapassar os R$ 13 mil. A variação depende do nível de especialização, do porte da empresa e dos planos de carreira.

    Por que é tão difícil encontrar mão-de-obra qualificada nessas áreas?

    “Profissionais capacitados são a linha de frente contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. No contexto atual, no qual ransomwarephishing e vulnerabilidades em IA estão em ascensão, a falta de competências especializadas pode levar a respostas inadequadas, aumentando os impactos de ataques”, explica Fábio Mostafe, especialista em Segurança da Informação da Tecnobank. 

    A empresa, que processa milhares de dados de contratos de financiamento de veículos em diversos estados, aposta na qualificação contínua e na contratação de profissionais especializados em segurança da informação, um dos pilares que a mantém na liderança no mercado. “Investir em formação constante e atrair talentos qualificados são passos essenciais para garantir a proteção de sistemas complexos, conduzir análises de vulnerabilidades e desenvolver políticas de segurança robustas. Em um cenário de escassez global de talentos, essa prioridade também fortalece a resiliência organizacional”, pontua Mostafe.

    Capeline observa que a formação acadêmica tradicional, que geralmente leva pelo menos três anos, não acompanha a velocidade com que novas tecnologias surgem. Apesar dos bons salários, o mercado ainda atrai poucos candidatos. “Cibersegurança e engenharia de dados exigem conhecimento técnico avançado, que combina matemática, programação e domínio de infraestrutura de TI, entre outros. Esses fatores costumam afastar uma parcela significativa de possíveis estudantes”, esclarece.

    O coordenador acrescenta que ainda se fala pouco sobre a grande quantidade de oportunidades disponíveis atualmente – e sobre a tendência de crescimento dessa demanda nos próximos anos. “Essas áreas exigem atualização constante, alto nível de autodidatismo e certificações específicas. Isso acaba gerando uma lacuna entre o que as empresas buscam e a disponibilidade de profissionais preparados”, justifica. 

    Por onde começar?

    Quem deseja ingressar em uma dessas áreas deve construir uma base sólida em tecnologia da informação, por meio de graduações como Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Software ou Engenharia da Computação. Para cibersegurança, especificamente, é fundamental ter conhecimentos sobre redes de computadores, sistemas operacionais e linguagens de programação básicas. Certificações complementares à graduação também são valorizadas. Já a engenharia de dados exige o domínio de bancos de dados SQL e NoSQL, além de familiaridade com ferramentas de processamento como Apache Spark e Hadoop e linguagens como Python e SQL.

    Como se destacar no mercado?

    Segundo Capeline, além do conhecimento técnico, é essencial desenvolver habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas complexos e aprendizagem contínua. “Soft skills como comunicação eficaz e trabalho em equipe são cada vez mais valorizadas, pois muitas soluções tecnológicas exigem colaboração entre diferentes áreas – e profissionais de TI com essas competências estão se tornando raros no mercado”, detalha. Outro diferencial é a vivência prática: participar de projetos reais, contribuir com comunidades open source ou enfrentar desafios técnicos demonstra um perfil mais atrativo para as empresas. Certificações reconhecidas também agregam valor ao currículo. Por fim, ter uma mentalidade voltada à inovação e curiosidade por novas tendências faz toda a diferença na construção de uma carreira de sucesso.

  • Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Se, por um lado, a busca por emprego pode ser complexa e demorada, por outro, muitas empresas têm encontrado dificuldades para preencher vagas. A mão de obra especializada em áreas como cibersegurança e engenharia de dados é escassa e bastante disputada.

    De acordo com a pesquisa “Escassez de Talentos 2025”, realizada pela Manpower Group, 81% das empresas brasileiras enfrentam obstáculos para contratar profissionais qualificados. O estudo ouviu mais de 40 mil companhias em 42 países e posiciona o Brasil entre os primeiros colocados no ranking de países com maior escassez de talentos. No setor de Tecnologia da Informação, o cenário é ainda mais crítico: 84% das organizações relatam carência de profissionais aptos.

    Para o coordenador da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo (UP), Kristian Capeline, áreas como cibersegurança e engenharia de dados estão em evidência devido à acelerada transformação digital das empresas. “Com o crescimento do uso da inteligência artificial e da computação em nuvem, proteger dados sensíveis e garantir a integridade dos sistemas tornou-se prioridade”, explica. Por isso, cursos voltados à formação nesses campos apresentam altos índices de empregabilidade. “A partir do segundo semestre, 92% dos alunos da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo já estão no mercado de trabalho”, relata.

    Além disso, novas regulamentações de proteção de dados entraram em vigor em diferentes partes do mundo – como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na Europa. Isso aumenta a demanda por profissionais especializados para assegurar conformidade e evitar riscos de vazamento de informações. “Na engenharia de dados, a explosão do volume de informações geradas diariamente exige profissionais capacitados para operar ferramentas que organizem, estruturem e tornem esses dados utilizáveis na tomada de decisões estratégicas”, complementa.

    Quanto ganham os profissionais de cibersegurança e engenharia de dados?

    Impulsionada pelas regulamentações voltadas à segurança da informação, a área de cibersegurança oferece salários atrativos, que variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil. No caso da engenharia de dados, a remuneração pode facilmente ultrapassar os R$ 13 mil. A variação depende do nível de especialização, do porte da empresa e dos planos de carreira.

    Por que é tão difícil encontrar mão-de-obra qualificada nessas áreas?

    “Profissionais capacitados são a linha de frente contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. No contexto atual, no qual ransomwarephishing e vulnerabilidades em IA estão em ascensão, a falta de competências especializadas pode levar a respostas inadequadas, aumentando os impactos de ataques”, explica Fábio Mostafe, especialista em Segurança da Informação da Tecnobank. 

    A empresa, que processa milhares de dados de contratos de financiamento de veículos em diversos estados, aposta na qualificação contínua e na contratação de profissionais especializados em segurança da informação, um dos pilares que a mantém na liderança no mercado. “Investir em formação constante e atrair talentos qualificados são passos essenciais para garantir a proteção de sistemas complexos, conduzir análises de vulnerabilidades e desenvolver políticas de segurança robustas. Em um cenário de escassez global de talentos, essa prioridade também fortalece a resiliência organizacional”, pontua Mostafe.

    Capeline observa que a formação acadêmica tradicional, que geralmente leva pelo menos três anos, não acompanha a velocidade com que novas tecnologias surgem. Apesar dos bons salários, o mercado ainda atrai poucos candidatos. “Cibersegurança e engenharia de dados exigem conhecimento técnico avançado, que combina matemática, programação e domínio de infraestrutura de TI, entre outros. Esses fatores costumam afastar uma parcela significativa de possíveis estudantes”, esclarece.

    O coordenador acrescenta que ainda se fala pouco sobre a grande quantidade de oportunidades disponíveis atualmente – e sobre a tendência de crescimento dessa demanda nos próximos anos. “Essas áreas exigem atualização constante, alto nível de autodidatismo e certificações específicas. Isso acaba gerando uma lacuna entre o que as empresas buscam e a disponibilidade de profissionais preparados”, justifica. 

    Por onde começar?

    Quem deseja ingressar em uma dessas áreas deve construir uma base sólida em tecnologia da informação, por meio de graduações como Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Software ou Engenharia da Computação. Para cibersegurança, especificamente, é fundamental ter conhecimentos sobre redes de computadores, sistemas operacionais e linguagens de programação básicas. Certificações complementares à graduação também são valorizadas. Já a engenharia de dados exige o domínio de bancos de dados SQL e NoSQL, além de familiaridade com ferramentas de processamento como Apache Spark e Hadoop e linguagens como Python e SQL.

    Como se destacar no mercado?

    Segundo Capeline, além do conhecimento técnico, é essencial desenvolver habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas complexos e aprendizagem contínua. “Soft skills como comunicação eficaz e trabalho em equipe são cada vez mais valorizadas, pois muitas soluções tecnológicas exigem colaboração entre diferentes áreas – e profissionais de TI com essas competências estão se tornando raros no mercado”, detalha. Outro diferencial é a vivência prática: participar de projetos reais, contribuir com comunidades open source ou enfrentar desafios técnicos demonstra um perfil mais atrativo para as empresas. Certificações reconhecidas também agregam valor ao currículo. Por fim, ter uma mentalidade voltada à inovação e curiosidade por novas tendências faz toda a diferença na construção de uma carreira de sucesso.

  • Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    No mundo digital altamente competitivo, onde cada clique pode representar uma oportunidade de venda, a presença de cliques falsos tem se tornado um problema crescente para anunciantes e empresas que dependem do tráfego online para impulsionar seus negócios. Essa escalada não apenas distorce métricas de desempenho, mas também resulta em perdas financeiras substanciais para empresas que investem em publicidade digital.

    consultoria Juniper Research estimou que, até 2028, fraudes online podem causar prejuízos perto de US$400 bilhões, evidenciando a magnitude do problema. E isso somente levando em consideração fraudes em pagamentos online.

    No cenário atual da publicidade digital, os cliques falsos emergem como uma ameaça significativa à integridade e eficácia das campanhas online. Estudos recentes da pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia CHEQ, revelam que aproximadamente 18% dos cliques na internet são fraudulentos, representando um aumento alarmante de 58% em relação ao ano anterior 

    Setores Mais Afetados

    O setor financeiro, por exemplo, enfrenta riscos elevados devido ao valor das transações envolvidas e à atratividade para fraudes organizadas. O marketing digital também é fortemente impactado, com campanhas sendo direcionadas a públicos inexistentes, comprometendo taxas de conversão e retorno sobre investimento. Além disso, setores como manufatura, e-commerce e educação têm sido alvos frequentes de atividades fraudulentas, dificultando a construção de estratégias digitais eficazes. No caso do e-commerce, os cliques falsos podem afetar desde pequenos anunciantes até grandes marketplaces, criando distorções de mercado e prejudicando a experiência do consumidor.

    Como Combater os Cliques Fraudulentos

    Para minimizar os danos causados pelos cliques de bots, empresas e anunciantes podem adotar diversas estratégias. O uso de ferramentas de detecção de fraudes, como Google Ads, ClickCease e White Ops, pode identificar padrões suspeitos de cliques e bloquear tráfego fraudulento. Monitorar métricas, como picos anormais de tráfego, altas taxas de cliques sem conversões e padrões de IPs suspeitos, ajuda a detectar atividades fraudulentas antes que causem danos significativos. A implementação de CAPTCHAs e outras formas de verificação humana reduz consideravelmente o impacto dos bots, garantindo que apenas usuários reais interajam com anúncios.

    Além disso, empresas podem bloquear endereços IP identificados como origem de cliques fraudulentos, diminuindo a incidência de tráfego indesejado. Tecnologias avançadas, como machine learning e inteligência artificial, também estão sendo empregadas para aprimorar a detecção de padrões fraudulentos e evitar que anunciantes sejam prejudicados. Plataformas como Facebook e Google têm investido pesadamente em soluções para mitigar a fraude digital, mas ainda há muito a ser feito para proteger o ecossistema publicitário.

    Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre os anunciantes. As plataformas digitais devem intensificar seus esforços para identificar e eliminar atividades fraudulentas, garantindo um ambiente mais seguro e transparente para anunciantes e usuários. A colaboração entre empresas, plataformas e órgãos reguladores é crucial para enfrentar eficazmente o desafio dos cliques falsos e preservar a confiança no ecossistema digital.

    O apocalipse dos cliques de bots é um desafio real e crescente no marketing digital, exigindo que empresas adotem estratégias proativas para mitigar seus impactos. O combate aos fake clicks é essencial para garantir que investimentos publicitários sejam direcionados a consumidores reais, protegendo a integridade das métricas e assegurando a eficiência das campanhas digitais. A conscientização e o uso de tecnologias avançadas são fundamentais para enfrentar essa ameaça e preservar a credibilidade do mercado digital. Somente através de uma abordagem coletiva e inovadora será possível minimizar os impactos dos cliques fraudulentos e garantir a sustentabilidade da publicidade online.

  • Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    No mundo digital altamente competitivo, onde cada clique pode representar uma oportunidade de venda, a presença de cliques falsos tem se tornado um problema crescente para anunciantes e empresas que dependem do tráfego online para impulsionar seus negócios. Essa escalada não apenas distorce métricas de desempenho, mas também resulta em perdas financeiras substanciais para empresas que investem em publicidade digital.

    consultoria Juniper Research estimou que, até 2028, fraudes online podem causar prejuízos perto de US$400 bilhões, evidenciando a magnitude do problema. E isso somente levando em consideração fraudes em pagamentos online.

    No cenário atual da publicidade digital, os cliques falsos emergem como uma ameaça significativa à integridade e eficácia das campanhas online. Estudos recentes da pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia CHEQ, revelam que aproximadamente 18% dos cliques na internet são fraudulentos, representando um aumento alarmante de 58% em relação ao ano anterior 

    Setores Mais Afetados

    O setor financeiro, por exemplo, enfrenta riscos elevados devido ao valor das transações envolvidas e à atratividade para fraudes organizadas. O marketing digital também é fortemente impactado, com campanhas sendo direcionadas a públicos inexistentes, comprometendo taxas de conversão e retorno sobre investimento. Além disso, setores como manufatura, e-commerce e educação têm sido alvos frequentes de atividades fraudulentas, dificultando a construção de estratégias digitais eficazes. No caso do e-commerce, os cliques falsos podem afetar desde pequenos anunciantes até grandes marketplaces, criando distorções de mercado e prejudicando a experiência do consumidor.

    Como Combater os Cliques Fraudulentos

    Para minimizar os danos causados pelos cliques de bots, empresas e anunciantes podem adotar diversas estratégias. O uso de ferramentas de detecção de fraudes, como Google Ads, ClickCease e White Ops, pode identificar padrões suspeitos de cliques e bloquear tráfego fraudulento. Monitorar métricas, como picos anormais de tráfego, altas taxas de cliques sem conversões e padrões de IPs suspeitos, ajuda a detectar atividades fraudulentas antes que causem danos significativos. A implementação de CAPTCHAs e outras formas de verificação humana reduz consideravelmente o impacto dos bots, garantindo que apenas usuários reais interajam com anúncios.

    Além disso, empresas podem bloquear endereços IP identificados como origem de cliques fraudulentos, diminuindo a incidência de tráfego indesejado. Tecnologias avançadas, como machine learning e inteligência artificial, também estão sendo empregadas para aprimorar a detecção de padrões fraudulentos e evitar que anunciantes sejam prejudicados. Plataformas como Facebook e Google têm investido pesadamente em soluções para mitigar a fraude digital, mas ainda há muito a ser feito para proteger o ecossistema publicitário.

    Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre os anunciantes. As plataformas digitais devem intensificar seus esforços para identificar e eliminar atividades fraudulentas, garantindo um ambiente mais seguro e transparente para anunciantes e usuários. A colaboração entre empresas, plataformas e órgãos reguladores é crucial para enfrentar eficazmente o desafio dos cliques falsos e preservar a confiança no ecossistema digital.

    O apocalipse dos cliques de bots é um desafio real e crescente no marketing digital, exigindo que empresas adotem estratégias proativas para mitigar seus impactos. O combate aos fake clicks é essencial para garantir que investimentos publicitários sejam direcionados a consumidores reais, protegendo a integridade das métricas e assegurando a eficiência das campanhas digitais. A conscientização e o uso de tecnologias avançadas são fundamentais para enfrentar essa ameaça e preservar a credibilidade do mercado digital. Somente através de uma abordagem coletiva e inovadora será possível minimizar os impactos dos cliques fraudulentos e garantir a sustentabilidade da publicidade online.

  • Pesquisa aponta que não há diferença entre homens e mulheres na liderança

    Pesquisa aponta que não há diferença entre homens e mulheres na liderança

    Não há diferença entre homens e mulheres quando o assunto é liderança corporativa. Essa é a principal constatação da pesquisa elaborada pela Hogan Assessments e publicada neste mês de março. O estudo teve por objetivo avaliar seis mitos sobre o comportamento de mulheres na gestão relacionados ao nível de ambição, apetite ao risco, capacidade de lidar com o estresse, visão estratégica e inovação.

    A pesquisa foi feita a partir da revisão de três grandes conjuntos de dados de mais de 25 mil executivos globais, incluindo pontuações de personalidade, classificações de desempenho e competências-chave. O estudo teve seu foco em entender se homens e mulheres diferem em suas características de personalidade, bem como identificar quaisquer diferenças de gênero nas características de personalidade que preveem a eficácia da liderança.

    “É incrível que ainda hoje a sociedade – inclusive a mídia – reverbere estereótipos de comportamento em relação às mulheres em posições de liderança, como relacionar a ansiedade como algo tipicamente feminino e que atrapalha a tomada de decisão. Recentemente ouvimos, inclusive, Mark Zuckerberg [CEO da Meta] dizer que empresas precisam de mais ‘energia masculina’, uma frase que foi replicada à exaustão em todo o mundo, e que não tem qualquer fundamento científico”, explica Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, consultoria pioneira no uso da metodologia Hogan no Brasil.

    No Brasil, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que apenas 39% de mulheres ocupavam cargos em posições gerenciais em 2022– embora a taxa de participação de mulheres no mercado de trabalho tenha alcançado 53,3% naquele mesmo ano. Em 2023, um estudo do Observatório Nacional da Indústria apontou que o número de mulheres na liderança continuava o mesmo, ainda que elas tenham um nível de escolaridade duas vezes superior à dos homens.

    De fato, no mundo todo uma discrepância semelhante acontece. Uma pesquisa realizada globalmente pela Grant Thornton International mostrou que, em 2023, as mulheres ocupavam 33,5% das posições de gestão sênior no mundo inteiro, embora elas representem 42% da força de trabalho global.

    Os mitos derrubados pela pesquisa

    “Em todos os mitos analisados, o estudo comprova que não existe diferenças de personalidade entre executivos homens e mulheres. Mas infelizmente, as mulheres continuam enfrentando enormes barreiras para ascender na carreira – e esses resultados são importantes porque reforçam a necessidade de abandonarmos crenças ultrapassadas e baseadas em preconceitos que impedem mulheres altamente capacitadas de alcançarem posições de liderança”, avalia Santos.

    O primeiro mito avaliado foi o da ambição feminina, frequentemente questionada como inferior à masculina. Ao contrário do que se imagina, as análises das pontuações de personalidade demonstraram que executivos homens e mulheres possuem níveis semelhantes de ambição, sem diferenças significativas entre os gêneros. A mensuração da ambição foi feita a partir da escala “Ambição”, presente no Inventário Hogan de Personalidade (HPI). Na prática, o resultado mostra que o desempenho no trabalho, no que tange a esse quesito é igual para homens e mulheres.

    Outro ponto analisado diz respeito à tomada de decisão e à propensão ao risco, frequentemente associados aos homens. A pesquisa da Hogan Assessments revelou que homens e mulheres são igualmente decisivos e propensos a assumir riscos, invalidando a ideia de que mulheres são mais cautelosas ou indecisas.

    Além disso, características como excesso de cautela que, dentro da metodologia Hogan, refere-se a uma preocupação excessiva com críticas, bem como ser obsequioso – definido como ser ansioso para agradar, e relutar em agir com autonomia – são igualmente prejudiciais para homens e mulheres.

    A crença amplamente difundida de que mulheres não seriam líderes naturais também foi contestada. Utilizando escalas relacionadas ao Modelo dos Cinco Fatores (Ajustamento, Ambição, Sociabilidade, Sensibilidade Interpessoal, Prudência, Inquisitivo e Abordagem de Aprendizagem), os dados indicaram que mulheres apresentam as mesmas características essenciais de liderança que homens.

    Outro mito bastante disseminado é que mulheres precisam adotar características tradicionalmente masculinas para serem eficazes como líderes. O estudo demonstrou que características consideradas masculinas, como dominância ou contundência, não conferem vantagem específica aos homens; ao contrário, o desempenho de líderes de ambos gêneros é afetado negativamente por esta característica.

    Por fim, o estudo analisou também a capacidade de homens e mulheres para lidar com situações de alto estresse e sua competência em inovação e estratégia. Os resultados revelaram que não há diferenças significativas entre os gêneros nessas habilidades, mostrando que tanto homens quanto mulheres têm desempenho semelhante em contextos de alta pressão e diante de demandas de estratégia e inovação.

    Desta forma, conclui Santos, as organizações devem descobrir as reais barreiras culturais internas que limitam o acesso de mulheres a posições executivas pois os mitos mais comuns relativos a diferenças de personalidade entre os gêneros são cientificamente contestados por estes e outros estudos.

  • Pesquisa aponta que não há diferença entre homens e mulheres na liderança

    Pesquisa aponta que não há diferença entre homens e mulheres na liderança

    Não há diferença entre homens e mulheres quando o assunto é liderança corporativa. Essa é a principal constatação da pesquisa elaborada pela Hogan Assessments e publicada neste mês de março. O estudo teve por objetivo avaliar seis mitos sobre o comportamento de mulheres na gestão relacionados ao nível de ambição, apetite ao risco, capacidade de lidar com o estresse, visão estratégica e inovação.

    A pesquisa foi feita a partir da revisão de três grandes conjuntos de dados de mais de 25 mil executivos globais, incluindo pontuações de personalidade, classificações de desempenho e competências-chave. O estudo teve seu foco em entender se homens e mulheres diferem em suas características de personalidade, bem como identificar quaisquer diferenças de gênero nas características de personalidade que preveem a eficácia da liderança.

    “É incrível que ainda hoje a sociedade – inclusive a mídia – reverbere estereótipos de comportamento em relação às mulheres em posições de liderança, como relacionar a ansiedade como algo tipicamente feminino e que atrapalha a tomada de decisão. Recentemente ouvimos, inclusive, Mark Zuckerberg [CEO da Meta] dizer que empresas precisam de mais ‘energia masculina’, uma frase que foi replicada à exaustão em todo o mundo, e que não tem qualquer fundamento científico”, explica Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, consultoria pioneira no uso da metodologia Hogan no Brasil.

    No Brasil, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que apenas 39% de mulheres ocupavam cargos em posições gerenciais em 2022– embora a taxa de participação de mulheres no mercado de trabalho tenha alcançado 53,3% naquele mesmo ano. Em 2023, um estudo do Observatório Nacional da Indústria apontou que o número de mulheres na liderança continuava o mesmo, ainda que elas tenham um nível de escolaridade duas vezes superior à dos homens.

    De fato, no mundo todo uma discrepância semelhante acontece. Uma pesquisa realizada globalmente pela Grant Thornton International mostrou que, em 2023, as mulheres ocupavam 33,5% das posições de gestão sênior no mundo inteiro, embora elas representem 42% da força de trabalho global.

    Os mitos derrubados pela pesquisa

    “Em todos os mitos analisados, o estudo comprova que não existe diferenças de personalidade entre executivos homens e mulheres. Mas infelizmente, as mulheres continuam enfrentando enormes barreiras para ascender na carreira – e esses resultados são importantes porque reforçam a necessidade de abandonarmos crenças ultrapassadas e baseadas em preconceitos que impedem mulheres altamente capacitadas de alcançarem posições de liderança”, avalia Santos.

    O primeiro mito avaliado foi o da ambição feminina, frequentemente questionada como inferior à masculina. Ao contrário do que se imagina, as análises das pontuações de personalidade demonstraram que executivos homens e mulheres possuem níveis semelhantes de ambição, sem diferenças significativas entre os gêneros. A mensuração da ambição foi feita a partir da escala “Ambição”, presente no Inventário Hogan de Personalidade (HPI). Na prática, o resultado mostra que o desempenho no trabalho, no que tange a esse quesito é igual para homens e mulheres.

    Outro ponto analisado diz respeito à tomada de decisão e à propensão ao risco, frequentemente associados aos homens. A pesquisa da Hogan Assessments revelou que homens e mulheres são igualmente decisivos e propensos a assumir riscos, invalidando a ideia de que mulheres são mais cautelosas ou indecisas.

    Além disso, características como excesso de cautela que, dentro da metodologia Hogan, refere-se a uma preocupação excessiva com críticas, bem como ser obsequioso – definido como ser ansioso para agradar, e relutar em agir com autonomia – são igualmente prejudiciais para homens e mulheres.

    A crença amplamente difundida de que mulheres não seriam líderes naturais também foi contestada. Utilizando escalas relacionadas ao Modelo dos Cinco Fatores (Ajustamento, Ambição, Sociabilidade, Sensibilidade Interpessoal, Prudência, Inquisitivo e Abordagem de Aprendizagem), os dados indicaram que mulheres apresentam as mesmas características essenciais de liderança que homens.

    Outro mito bastante disseminado é que mulheres precisam adotar características tradicionalmente masculinas para serem eficazes como líderes. O estudo demonstrou que características consideradas masculinas, como dominância ou contundência, não conferem vantagem específica aos homens; ao contrário, o desempenho de líderes de ambos gêneros é afetado negativamente por esta característica.

    Por fim, o estudo analisou também a capacidade de homens e mulheres para lidar com situações de alto estresse e sua competência em inovação e estratégia. Os resultados revelaram que não há diferenças significativas entre os gêneros nessas habilidades, mostrando que tanto homens quanto mulheres têm desempenho semelhante em contextos de alta pressão e diante de demandas de estratégia e inovação.

    Desta forma, conclui Santos, as organizações devem descobrir as reais barreiras culturais internas que limitam o acesso de mulheres a posições executivas pois os mitos mais comuns relativos a diferenças de personalidade entre os gêneros são cientificamente contestados por estes e outros estudos.

  • Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Para 54% dos consumidores, o conjunto de elementos identitários de uma marca, como mensagem, valores e identidade visual, é decisivo no momento da compra, como aponta estudo realizado pela plataforma Guia dos Melhores.

    Um reposicionamento de marca é uma ferramenta valiosa, mas precisa ser conduzido com cuidado e ancorado em um planejamento estratégico

    Mas por que e quando reposicionar uma marca? O processo acontece porque, enquanto crescem, marcas e empresas passam por diferentes momentos de reflexão sobre as diretrizes que formam a sua identidade. Dessas reflexões, não raro, nascem ações de reposicionamento – um movimento que requer uma boa dose de autoconhecimento e um mindset aberto para alterações operacionais, ideológicas e visuais significativas.

    Segundo estudos da neurociência de consumo, marcas estabelecidas ativam áreas do cérebro relacionadas à memória afetiva e ao senso de pertencimento.

    Quando se trata de um novo nome, a mudança precisa ser feita com um foco estratégico para sustentar a transição, às vezes, levando anos para que os consumidores entendam a mudança e a nova marca se consolide.