Category: Pesquisas

  • Winnin lança relatório exclusivo sobre tendências em proteção de dados para 2025

    Winnin lança relatório exclusivo sobre tendências em proteção de dados para 2025

    Winnin –  plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet – acaba de lançar o 2025 Data Protection Report, um relatório anual que guia marcas nas principais tendências e desafios que tendem a moldar o futuro da privacidade e segurança de dados. 

    A análise aponta um cenário repleto de evolução, desafios e oportunidades, e traz dicas de ferramentas essenciais para potencializar o trabalho. “Estamos levando insights responsáveis para que marcas e empresas possam explorar oportunidades, antecipar regulamentações e construir uma gestão de dados alinhada às demandas do ano”, afirma Natasha Melo, Diretora Jurídica da Winnin.

    Segundo os dados da Winnin, entre janeiro/2023 a novembro/2024, os termos “Privacidade e Proteção de Dados” tiveram uma ascensão relevante de interesse, totalizando em redes como TikTok, Youtube, Instagram e Facebook, mais de 3 bilhões de visualizações e mais de 149 milhões de engajamentos totais.

    A empresa também identificou um crescente interesse nos os termos “LGPD” e “Inteligência Artificial”, no mesmo período. O termo técnico “LGPD” teve um pico de engajamento entre maio e junho de 2024, totalizando mais de 70 mil visualizações. Já o termo “Inteligência Artificial” também ganha espaço em engajamento, somando mais de 140k vídeos relacionados ao assunto nesse mesmo período.

    O relatório destaca, ainda, projeções sobre novas regulamentações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e traz orientações práticas para que organizações fortaleçam sua conformidade e inovação.

    Para acessar o conteúdo completo e acompanhar a análise detalhada, acesse o relatório diretamente.

  • Winnin lança relatório exclusivo sobre tendências em proteção de dados para 2025

    Winnin lança relatório exclusivo sobre tendências em proteção de dados para 2025

    Winnin –  plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet – acaba de lançar o 2025 Data Protection Report, um relatório anual que guia marcas nas principais tendências e desafios que tendem a moldar o futuro da privacidade e segurança de dados. 

    A análise aponta um cenário repleto de evolução, desafios e oportunidades, e traz dicas de ferramentas essenciais para potencializar o trabalho. “Estamos levando insights responsáveis para que marcas e empresas possam explorar oportunidades, antecipar regulamentações e construir uma gestão de dados alinhada às demandas do ano”, afirma Natasha Melo, Diretora Jurídica da Winnin.

    Segundo os dados da Winnin, entre janeiro/2023 a novembro/2024, os termos “Privacidade e Proteção de Dados” tiveram uma ascensão relevante de interesse, totalizando em redes como TikTok, Youtube, Instagram e Facebook, mais de 3 bilhões de visualizações e mais de 149 milhões de engajamentos totais.

    A empresa também identificou um crescente interesse nos os termos “LGPD” e “Inteligência Artificial”, no mesmo período. O termo técnico “LGPD” teve um pico de engajamento entre maio e junho de 2024, totalizando mais de 70 mil visualizações. Já o termo “Inteligência Artificial” também ganha espaço em engajamento, somando mais de 140k vídeos relacionados ao assunto nesse mesmo período.

    O relatório destaca, ainda, projeções sobre novas regulamentações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e traz orientações práticas para que organizações fortaleçam sua conformidade e inovação.

    Para acessar o conteúdo completo e acompanhar a análise detalhada, acesse o relatório diretamente.

  • 4 em cada 10 empresas apontam falta de oportunidade de crescimento como principal motivo para perderem talentos

    4 em cada 10 empresas apontam falta de oportunidade de crescimento como principal motivo para perderem talentos

    A 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) trouxe detalhes sobre a taxa de rotatividade, conhecida como turnover voluntário, que as companhias brasileiras vivenciaram no último ano. A pesquisa revelou um aumento entre as empresas que perderam talentos pela falta de oportunidades de crescimento. Embora já ocupasse a segunda posição no ranking em 2023, a representatividade dessa alternativa subiu de 25% para 40% das respostas em 2024.

    As razões por trás das saídas voluntárias

    A sondagem contou com a participação de 387 profissionais responsáveis pelo recrutamento nas organizações e, na avaliação deles, os cinco aspectos que mais incentivaram colaboradores a pedirem demissão foram:

    • Melhores propostas em outros locais (71%)
    • Falta de oportunidades de crescimento (40%)
    • Salários abaixo da média do mercado (24%)
    • Benefícios pouco competitivos (22%)
    • Falta de reconhecimento e recompensas (22%)


    Mais empresas estão com turnover acima de 10%


    Em 2024, quase metade das companhias (44%) registrou uma taxa de rotatividade inferior a 5%. Já 21% das organizações apresentaram índices entre 5% e 10%, enquanto 28% reportaram turnover acima de 10%. Os 6% restantes não souberam responder.

    “Se, por um lado, houve um aumento na proporção de empresas com indicadores abaixo de 5%, por outro, também cresceu a quantidade de companhias com taxas superiores a 10%. Esses números indicam uma polarização maior: mais organizações com turnover baixo, mas também um avanço daquelas com rotatividade elevada”, analisa Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half.

    Altas taxas podem resultar na perda de conhecimento organizacional, impacto na qualidade das entregas e desperdício de investimentos em treinamento. No entanto, valores muito baixos podem indicar um cenário de acomodação, o que também não é positivo.

    Ações para amenizar o turnover
    As companhias estão adotando ou planejando estratégias com o intuito de aumentar a retenção de colaboradores. De acordo com os recrutadores entrevistados, as cinco principais iniciativas são:

    • Capacitação das lideranças (39%)
    • Oferta de treinamentos para a equipe (36%)
    • Programas de desenvolvimento de carreira (35%)
    • Melhoria nas condições de trabalho e no ambiente organizacional (35%)
    • Aprimoramento da gestão de desempenho (31%)


    “O turnover voluntário definitivamente é um indicador crítico para as empresas, mas o desafio mesmo está nos extremos. Um nível saudável de rotatividade promove a renovação da equipe e a diversidade de ideias, enquanto índices muito altos ou muito baixos podem ser sinais de alerta. Fato é: a retenção começa no processo de recrutamento, com o alinhamento de expectativas desde a sala de entrevista”, conclui o diretor regional da Robert Half.

  • 4 em cada 10 empresas apontam falta de oportunidade de crescimento como principal motivo para perderem talentos

    4 em cada 10 empresas apontam falta de oportunidade de crescimento como principal motivo para perderem talentos

    A 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) trouxe detalhes sobre a taxa de rotatividade, conhecida como turnover voluntário, que as companhias brasileiras vivenciaram no último ano. A pesquisa revelou um aumento entre as empresas que perderam talentos pela falta de oportunidades de crescimento. Embora já ocupasse a segunda posição no ranking em 2023, a representatividade dessa alternativa subiu de 25% para 40% das respostas em 2024.

    As razões por trás das saídas voluntárias

    A sondagem contou com a participação de 387 profissionais responsáveis pelo recrutamento nas organizações e, na avaliação deles, os cinco aspectos que mais incentivaram colaboradores a pedirem demissão foram:

    • Melhores propostas em outros locais (71%)
    • Falta de oportunidades de crescimento (40%)
    • Salários abaixo da média do mercado (24%)
    • Benefícios pouco competitivos (22%)
    • Falta de reconhecimento e recompensas (22%)


    Mais empresas estão com turnover acima de 10%


    Em 2024, quase metade das companhias (44%) registrou uma taxa de rotatividade inferior a 5%. Já 21% das organizações apresentaram índices entre 5% e 10%, enquanto 28% reportaram turnover acima de 10%. Os 6% restantes não souberam responder.

    “Se, por um lado, houve um aumento na proporção de empresas com indicadores abaixo de 5%, por outro, também cresceu a quantidade de companhias com taxas superiores a 10%. Esses números indicam uma polarização maior: mais organizações com turnover baixo, mas também um avanço daquelas com rotatividade elevada”, analisa Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half.

    Altas taxas podem resultar na perda de conhecimento organizacional, impacto na qualidade das entregas e desperdício de investimentos em treinamento. No entanto, valores muito baixos podem indicar um cenário de acomodação, o que também não é positivo.

    Ações para amenizar o turnover
    As companhias estão adotando ou planejando estratégias com o intuito de aumentar a retenção de colaboradores. De acordo com os recrutadores entrevistados, as cinco principais iniciativas são:

    • Capacitação das lideranças (39%)
    • Oferta de treinamentos para a equipe (36%)
    • Programas de desenvolvimento de carreira (35%)
    • Melhoria nas condições de trabalho e no ambiente organizacional (35%)
    • Aprimoramento da gestão de desempenho (31%)


    “O turnover voluntário definitivamente é um indicador crítico para as empresas, mas o desafio mesmo está nos extremos. Um nível saudável de rotatividade promove a renovação da equipe e a diversidade de ideias, enquanto índices muito altos ou muito baixos podem ser sinais de alerta. Fato é: a retenção começa no processo de recrutamento, com o alinhamento de expectativas desde a sala de entrevista”, conclui o diretor regional da Robert Half.

  • Um em cada cinco brasileiros usuários de apps de namoro relatam ter sido alvo de cibercriminosos, de acordo com Norton

    Um em cada cinco brasileiros usuários de apps de namoro relatam ter sido alvo de cibercriminosos, de acordo com Norton

    Com o aumento do número de usuários em plataformas de relacionamento, o cenário atual revela os riscos envolvidos, já que os golpistas também estão explorando a busca das pessoas por amor e companhia para aplicar golpes românticos sofisticados. 

    Uma nova pesquisa da Norton, a marca de cibersegurança da Gen™ (NASDAQ: GEN), realizada com brasileiros, traça um raio-x dos hábitos dos usuários e os riscos do amor digital. De acordo com o levantamento, quase quatro em cada dez (37%) dos brasileiros estão usando um aplicativo de namoro atualmente e muitos gastam em média quase 9 horas (8,69) por semana nesses apps. Dentre aqueles que usam aplicativos de namoro, um em cada cinco brasileiros (21%) afirmam ter sido alvo de um golpe.

    Iskander Sanchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton explica que os golpes românticos também são conhecidos como golpes de namoro online. “Este tipo de golpe acontece quando uma pessoa é enganada a acreditar que está em um relacionamento romântico com alguém que conheceu na internet, mas que na verdade a sua outra metade é um cibercriminoso. Neste caso, ele usa uma identidade falsa para ganhar a confiança suficiente da vítima e pedir suas informações pessoais ou dinheiro. Assim, o cibercriminoso pode aplicar golpes ou obter vantagens financeiras”, alerta.

    Dentre os brasileiros (21%) que relataram ter sido alvo dos cibercriminosos, 85% foram vítimas de um golpe, sendo os mais prevalentes:

    • 41% dos brasileiros já foram vítimas de golpes românticos. Um golpe romântico é quando a pessoa é enganada a pensar que está em um relacionamento com alguém que conheceu na internet, mas que, na verdade, trata-se de um golpista usando uma identidade falsa para ganhar a confiança da vítima e pedir dinheiro a ela.
    • 29% dos brasileiros foram vítimas de Catfishing. É o ato do golpista se passar por uma outra pessoa online, usando fotos e informações sobre ela ou uma identidade fictícia. Em alguns casos, os catfishers podem roubar a identidade de alguém, incluindo seu nome, fotos e dados de aniversário. 
    • 27% dos brasileiros foram vítimas de golpes de Sugar Daddy / Sugar Baby. Nesse tipo de golpe romântico, o golpista se passa por um indivíduo rico que deseja enviar dinheiro a uma pessoa mais jovem, em troca de companhia online. Depois de ganhar a sua confiança, o cibercriminoso pede uma taxa inicial ou informações pessoais antes de enviar sua mesada. 
    • 23% dos brasileiros foram vítimas de golpes de fotos. Os golpistas buscam convencer seu alvo a enviar informações pessoais, em troca de fotos íntimas.
    • 16% dos brasileiros foram vítimas de sites falsos de namoro. São sites de namoro fraudulentos que afirmam ser legítimos, mas na verdade estão cheios de golpistas. Esses sites são criados para minerar informações.
    • 15% dos brasileiros foram vítimas de golpes de romance militar. O golpista se passa por um militar, provavelmente destacado. Ele cria uma relação de confiança usando jargões e títulos militares e, em seguida, pede dinheiro para cobrir despesas, como voos de volta para casa, por exemplo.
    • 15% foram vítimas de golpes de sextorsão. Este tipo de golpe é particularmente insidioso, envolvendo ameaças de divulgação de informações privadas ou comprometedoras, a menos que um resgate seja pago, geralmente em criptomoedas. Esses golpes começam com e-mails de phishing e exploram emoções humanas como medo e vergonha. 
    • 13% dos brasileiros foram vítimas de golpes de malware. Nesse caso, o destinatário interage com um golpista que envia a ele um site que parece legítimo; no entanto, é uma página que inclui malware. 
    • 12% dos brasileiros foram vítimas de fraudes relacionadas a doenças ou golpes médicos. Esses golpes envolvem golpistas fingindo oferecer tratamentos ou alegando sofrer de doenças falsas, para roubar dinheiro ou informações pessoais. Isso pode incluir vender curas falsas, falsificar condições médicas para solicitar doações ou se passar por agentes de seguros de saúde para obter acesso a dados confidenciais.
    • 9% dos brasileiros foram vítimas de golpes de verificação de código. Os golpistas enviam um código de verificação falso por e-mail ou mensagem de texto, fingindo ser um aplicativo ou site de namoro. Depois de clicar nele, são solicitadas informações pessoais, incluindo número de cartões de crédito. 

    Além disso: 8% dos brasileiros foram vítimas de golpes de herança; 7% foram vítimas de golpes de visto ou imigração; e 7% também foram vítimas de golpes de criptomoeda ou investimento.

    A segurança dos aplicativos de namoro

    O levantamento da Norton também analisou o comportamento e percepções dos brasileiros em relação à segurança dos aplicativos, quando buscam um relacionamento no universo digital.

    Quase sete em cada dez (67%) dos entrevistados usuários de apps disseram ter encontrado perfis ou mensagens suspeitas ao menos uma vez por semana, o que leva muitos brasileiros a buscar garantir sua segurança antes de qualquer encontro presencial. 

    Mais de um terço dos atuais usuários de namoro online (36%) no Brasil conversam com alguém em um aplicativo de namoro por uma semana ou menos, antes de estarem dispostos a se encontrar pessoalmente. No entanto, a maior parte dos brasileiros (94%) toma as seguintes precauções, como:

    • Pesquisar a pessoa nas redes sociais ou na internet (57%)
    • Realizar uma videochamada com a pessoa (48%)
    • Mandar mensagem para a pessoa fora do aplicativo ou da plataforma de namoro (42%)
    • Contar para um amigo ou familiar sobre os planos do encontro, antes de realizá-lo (40%)
    • Compartilhar sua localização com um familiar ou amigo, antes do encontro (38%)
    • Fazer uma chamada telefônica com a pessoa (32%).
    Para evitar ser vítima de golpes, Iskander Sanchez-Rola recomenda que “os usuários de aplicativos de namoro permaneçam atentos a sinais de fraude e tomem medidas proativas para proteger suas informações pessoais. Além disso, é fundamental sempre manter um nível de ceticismo saudável, evitando compartilhar dados sensíveis e nunca enviar dinheiro para desconhecidos”.

    Metodologia da pesquisa

    O estudo foi conduzido online no Brasil pela Dynata em nome da Gen de 5 a 19 de dezembro de 2024, entre 1.002 adultos com 18 anos ou mais. 

  • Um em cada cinco brasileiros usuários de apps de namoro relatam ter sido alvo de cibercriminosos, de acordo com Norton

    Um em cada cinco brasileiros usuários de apps de namoro relatam ter sido alvo de cibercriminosos, de acordo com Norton

    Com o aumento do número de usuários em plataformas de relacionamento, o cenário atual revela os riscos envolvidos, já que os golpistas também estão explorando a busca das pessoas por amor e companhia para aplicar golpes românticos sofisticados. 

    Uma nova pesquisa da Norton, a marca de cibersegurança da Gen™ (NASDAQ: GEN), realizada com brasileiros, traça um raio-x dos hábitos dos usuários e os riscos do amor digital. De acordo com o levantamento, quase quatro em cada dez (37%) dos brasileiros estão usando um aplicativo de namoro atualmente e muitos gastam em média quase 9 horas (8,69) por semana nesses apps. Dentre aqueles que usam aplicativos de namoro, um em cada cinco brasileiros (21%) afirmam ter sido alvo de um golpe.

    Iskander Sanchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton explica que os golpes românticos também são conhecidos como golpes de namoro online. “Este tipo de golpe acontece quando uma pessoa é enganada a acreditar que está em um relacionamento romântico com alguém que conheceu na internet, mas que na verdade a sua outra metade é um cibercriminoso. Neste caso, ele usa uma identidade falsa para ganhar a confiança suficiente da vítima e pedir suas informações pessoais ou dinheiro. Assim, o cibercriminoso pode aplicar golpes ou obter vantagens financeiras”, alerta.

    Dentre os brasileiros (21%) que relataram ter sido alvo dos cibercriminosos, 85% foram vítimas de um golpe, sendo os mais prevalentes:

    • 41% dos brasileiros já foram vítimas de golpes românticos. Um golpe romântico é quando a pessoa é enganada a pensar que está em um relacionamento com alguém que conheceu na internet, mas que, na verdade, trata-se de um golpista usando uma identidade falsa para ganhar a confiança da vítima e pedir dinheiro a ela.
    • 29% dos brasileiros foram vítimas de Catfishing. É o ato do golpista se passar por uma outra pessoa online, usando fotos e informações sobre ela ou uma identidade fictícia. Em alguns casos, os catfishers podem roubar a identidade de alguém, incluindo seu nome, fotos e dados de aniversário. 
    • 27% dos brasileiros foram vítimas de golpes de Sugar Daddy / Sugar Baby. Nesse tipo de golpe romântico, o golpista se passa por um indivíduo rico que deseja enviar dinheiro a uma pessoa mais jovem, em troca de companhia online. Depois de ganhar a sua confiança, o cibercriminoso pede uma taxa inicial ou informações pessoais antes de enviar sua mesada. 
    • 23% dos brasileiros foram vítimas de golpes de fotos. Os golpistas buscam convencer seu alvo a enviar informações pessoais, em troca de fotos íntimas.
    • 16% dos brasileiros foram vítimas de sites falsos de namoro. São sites de namoro fraudulentos que afirmam ser legítimos, mas na verdade estão cheios de golpistas. Esses sites são criados para minerar informações.
    • 15% dos brasileiros foram vítimas de golpes de romance militar. O golpista se passa por um militar, provavelmente destacado. Ele cria uma relação de confiança usando jargões e títulos militares e, em seguida, pede dinheiro para cobrir despesas, como voos de volta para casa, por exemplo.
    • 15% foram vítimas de golpes de sextorsão. Este tipo de golpe é particularmente insidioso, envolvendo ameaças de divulgação de informações privadas ou comprometedoras, a menos que um resgate seja pago, geralmente em criptomoedas. Esses golpes começam com e-mails de phishing e exploram emoções humanas como medo e vergonha. 
    • 13% dos brasileiros foram vítimas de golpes de malware. Nesse caso, o destinatário interage com um golpista que envia a ele um site que parece legítimo; no entanto, é uma página que inclui malware. 
    • 12% dos brasileiros foram vítimas de fraudes relacionadas a doenças ou golpes médicos. Esses golpes envolvem golpistas fingindo oferecer tratamentos ou alegando sofrer de doenças falsas, para roubar dinheiro ou informações pessoais. Isso pode incluir vender curas falsas, falsificar condições médicas para solicitar doações ou se passar por agentes de seguros de saúde para obter acesso a dados confidenciais.
    • 9% dos brasileiros foram vítimas de golpes de verificação de código. Os golpistas enviam um código de verificação falso por e-mail ou mensagem de texto, fingindo ser um aplicativo ou site de namoro. Depois de clicar nele, são solicitadas informações pessoais, incluindo número de cartões de crédito. 

    Além disso: 8% dos brasileiros foram vítimas de golpes de herança; 7% foram vítimas de golpes de visto ou imigração; e 7% também foram vítimas de golpes de criptomoeda ou investimento.

    A segurança dos aplicativos de namoro

    O levantamento da Norton também analisou o comportamento e percepções dos brasileiros em relação à segurança dos aplicativos, quando buscam um relacionamento no universo digital.

    Quase sete em cada dez (67%) dos entrevistados usuários de apps disseram ter encontrado perfis ou mensagens suspeitas ao menos uma vez por semana, o que leva muitos brasileiros a buscar garantir sua segurança antes de qualquer encontro presencial. 

    Mais de um terço dos atuais usuários de namoro online (36%) no Brasil conversam com alguém em um aplicativo de namoro por uma semana ou menos, antes de estarem dispostos a se encontrar pessoalmente. No entanto, a maior parte dos brasileiros (94%) toma as seguintes precauções, como:

    • Pesquisar a pessoa nas redes sociais ou na internet (57%)
    • Realizar uma videochamada com a pessoa (48%)
    • Mandar mensagem para a pessoa fora do aplicativo ou da plataforma de namoro (42%)
    • Contar para um amigo ou familiar sobre os planos do encontro, antes de realizá-lo (40%)
    • Compartilhar sua localização com um familiar ou amigo, antes do encontro (38%)
    • Fazer uma chamada telefônica com a pessoa (32%).
    Para evitar ser vítima de golpes, Iskander Sanchez-Rola recomenda que “os usuários de aplicativos de namoro permaneçam atentos a sinais de fraude e tomem medidas proativas para proteger suas informações pessoais. Além disso, é fundamental sempre manter um nível de ceticismo saudável, evitando compartilhar dados sensíveis e nunca enviar dinheiro para desconhecidos”.

    Metodologia da pesquisa

    O estudo foi conduzido online no Brasil pela Dynata em nome da Gen de 5 a 19 de dezembro de 2024, entre 1.002 adultos com 18 anos ou mais. 

  • Twilio apresenta nova edição do relatório CDP para 2025

    Twilio apresenta nova edição do relatório CDP para 2025

    A forma como as empresas gerenciam os dados dos clientes está evoluindo – e rapidamente. Em uma era em que a personalização, a privacidade e a tomada de decisões em tempo real já não são opcionais, as empresas precisam de uma abordagem mais inteligente em relação aos dados. É por isso que a Twilio apresenta a edição de 2025 do relatório Customer Data Platform, seu mais recente estudo aprofundado sobre como as empresas estão aproveitando as plataformas de dados do cliente (CDPs) para desbloquear novas oportunidades.

    O relatório deste ano, baseado em insights de milhares de clientes da Twilio, revela as principais tendências que moldam o futuro do engajamento do cliente. Da ascensão dos sistemas de tecnologia combinados com a crescente sinergia entre data warehouses e CDPs, as descobertas deixam uma coisa clara: as empresas que aproveitarem os seus dados de forma eficaz definirão a próxima era da experiência do cliente.

    “Desde as mais simples às mais complexas interações, seja na busca por engajamento, personalização, escalabilidade ou melhor aproveitamento da tecnologia, sempre temos o mesmo ponto de partida, de onde tudo se origina: os dados. Basicamente, toda a árvore de ações, estratégias e tecnologias nasce dessa única semente, o que nos alerta para a qualidade, quantidade e refinamento desses dados”, afirma Vivian Jones, vice-presidente LATAM da Twilio.

    Abaixo estão quatro dos mais importantes insights do relatório deste ano:

    • Interoperabilidade é a chave para o sucesso da MarTech – As empresas estão abandonando plataformas rígidas e monolíticas em favor de sistemas de tecnologia combináveis – ecossistemas integrados onde as melhores ferramentas da categoria funcionam juntas perfeitamente. Esta flexibilidade promove a inovação e permite que as empresas se adaptem rapidamente às novas necessidades;
    • Data Warehouses e CDPs são melhores juntos – No ano passado, os clientes da Twilio sincronizaram quase 10 trilhões de linhas de dados com data warehouses em nuvem, como Snowflake e BigQuery. Embora os armazéns forneçam armazenamento de dados escalável, seu verdadeiro poder é liberado quando integrados a um CDP, permitindo que as empresas combinem dados históricos com insights em tempo real para experiências mais personalizadas do cliente;
    • A análise continua sendo uma potência – As ferramentas analíticas são a categoria mais conectada na plataforma Twilio, refletindo seu papel crítico na compreensão do comportamento do cliente. As empresas que integram análises com um CDP estão tomando decisões mais inteligentes e em tempo real que impulsionam um engajamento mais profundo.
    • O crescimento da IA preditiva – No ano passado, a Twilio lançou Predictive Traits, permitindo que as empresas antecipem o comportamento do cliente usando aprendizado de máquina. A adoção deste recurso aumentou 57% neste ano, sinalizando uma mudança da IA preditiva de uma vantagem de ponta para um impulsionador essencial para um engajamento mais inteligente e personalizado do cliente.

    Os principais destinos de dados de clientes de 2025

    O relatório também explora quais ferramentas as empresas estão priorizando em suas estratégias de dados de clientes. As categorias mais conectadas na plataforma Twilio incluem:

    • Analytics (Google Analytics, Amplitude, Mixpanel) – 89%;
    • Armazéns de dados (Snowflake, BigQuery) – 52%;
    • Publicidade (Meta Anúncios, LinkedIn, Google Ads) – 50%;
    • Armazenamento de dados brutos (Amazon S3) – 40%;
    • Marketing por e-mail (Customer.io, Mailchimp) – 35%;
    • Mapas de calor e gravação de sessão (Hotjar, FullStory) – 33%;
    • Plataformas de sucesso do cliente (Zendesk, Gainsight) – 25%;
    • Sistemas CRM (Intercom, HubSpot, Salesforce) – 14%.

    Essas categorias destacam como as empresas estão orquestrando os dados dos clientes em diversas plataformas para criar experiências contínuas e baseadas em dados.

    Por que isso é importante

    A explosão de ferramentas MarTech ao longo da última década criou um paradoxo: embora haja um impulso no sentido da consolidação, a realidade é que as empresas estão utilizando mais ferramentas do que nunca para satisfazer necessidades específicas e críticas. A integração tornou-se o tecido conjuntivo que mantém essas tecnologias unidas, permitindo que as empresas aproveitem ferramentas especializadas enquanto mantêm um fluxo contínuo de dados.

    MarTech é uma indústria vasta e crescente, com milhares de participantes, e algum nível de consolidação está sempre no ar. Agora, uma série recente de fusões e aquisições deixou todos atentos. A Uniphore adquiriu a ActionIQ, a Contentstack adquiriu a Lytics e a Rokt revelou sua fusão com a mParticle – todos os negócios foram anunciados com semanas de intervalo, todos centrados na aquisição de uma plataforma de dados do cliente.

    Estas medidas sinalizam um reconhecimento crescente de que os dados dos clientes estão no centro da moderna tecnologia de marketing. Mas a consolidação por si só não resolve a complexidade que as empresas enfrentam na gestão dos seus sistemas de tecnologia.

    O que essas recentes aquisições realmente fizeram foi apenas criar novas soluções pontuais, vinculando o CDP a uma aplicação ou canal específico, o que é limitante por definição. 

    Em vez disso, uma plataforma de dados do cliente deve fazer parte de uma arquitetura aberta, integrando perfeitamente canais de comunicação, fontes de dados e capacidades de IA, com flexibilidade para adicionar soluções personalizadas. O relatório deixa claro que é assim que as ampresas criam experiências de cliente unificadas e integradas em cada ponto de contato.

    A recente adesão da Twilio à MACH Alliance ressalta seu compromisso em permitir arquiteturas combináveis, abertas e preparadas para o futuro. A estrutura MACH (microsserviços, API-first, Cloud-native e Headless) representa o melhor padrão da categoria para a construção de sistemas de tecnologia modulares. Ao aderir à aliança, a Twilio sinaliza o seu alinhamento com os princípios de flexibilidade e interoperabilidade – valores que são críticos à medida que as empresas procuram adaptar-se ao cenário em evolução dos dados dos clientes.

    No entanto nem todas as integrações são criadas iguais. Muitos grandes pacotes de software prometem interoperabilidade, mas ficam aquém devido a modelos de dados fragmentados e documentação limitada, fazendo com que as empresas dependam de integrações personalizadas caras. Por outro lado, a plataforma da Twilio foi projetada com a abertura em sua essência, garantindo que as empresas possam conectar ferramentas sem atrito e desbloquear todo o potencial dos seus dados.

    Para saber mais, leia o relatório completo aqui.

  • 72% dos profissionais de RH no Brasil dizem que encontrar talentos está sendo mais desafiador, segundo pesquisa do LinkedIn

    72% dos profissionais de RH no Brasil dizem que encontrar talentos está sendo mais desafiador, segundo pesquisa do LinkedIn

    Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, uma nova pesquisa do LinkedIn, a maior rede profissional do mundo, mostrou que os recrutadores brasileiros estão enfrentando dificuldades para encontrar profissionais com as competências necessárias para preencher as vagas disponíveis. De acordo com o novo estudo, 72% dos profissionais de RH afirmam que contratar talentos se tornou mais desafiador no último ano.

    Entre os principais obstáculos apontados pelos especialistas estão a escassez de candidatos com as habilidades técnicas (65%) e comportamentais (58%) certas e o crescimento no volume de aplicações sem a qualificação adequada (55%). Essa realidade impõe um desafio duplo: enquanto os recrutadores precisam lidar com um processo mais trabalhoso e demorado, candidatos qualificados muitas vezes enfrentam maior concorrência e dificuldades para se destacar. Diante desse cenário, soluções inovadoras, como o uso da Inteligência Artificial e um modelo de recrutamento focado em habilidades, têm ganhado espaço como alternativas para otimizar as contratações e reduzir a lacuna de talentos no país.

    O estudo aponta que 89% dos profissionais de RH acreditam que a IA ajuda a reduzir tarefas operacionais e otimizar o tempo, permitindo que as equipes de recrutamento foquem em atividades mais estratégicas, como relacionamento com candidatos e negociações. Além disso, 89% também afirmam que a tecnologia acelerou a identificação de talentos, e 88% destacam que a IA auxilia na criação de descrições de vagas mais assertivas, tornando os anúncios mais atraentes para os candidatos certos.

    “O mercado de trabalho está passando por uma transformação acelerada e as empresas que não se adaptarem ficarão em grande desvantagem. Encontrar e reter talentos qualificados exige novas estratégias e a Inteligência Artificial já se consolidou como uma ferramenta indispensável nesse processo. Com a tecnologia certa, recrutadores conseguem reduzir gargalos, ampliar o acesso a candidatos e tomar decisões mais estratégicas, garantindo que as contratações sejam mais ágeis e assertivas“, afirma Ana Claudia Plihal, Executiva de Soluções de Talento do LinkedIn no Brasil.

    Da experiência para as habilidades: um novo modelo de contratação

    A pesquisa também revela um desalinhamento entre as exigências das empresas e as qualificações disponíveis no mercado, com 69% dos profissionais de RH no Brasil afirmando que há uma lacuna entre as habilidades que os candidatos possuem e as que as empresas realmente precisam.

    Para reduzir essa discrepância, 56% dos recrutadores apontam que o acesso a novas tecnologias de RH, como ferramentas de IA, ajudaria a tornar o processo mais eficiente, enquanto 44% acreditam que priorizar habilidades em vez de diplomas e experiências passadas pode ser a solução para preencher as vagas mais rapidamente.

    Estamos vendo uma mudança de paradigma no recrutamento. Empresas que adotam um olhar mais focado em habilidades, e não apenas em formação acadêmica ou experiência, têm mais sucesso na contratação e retenção de talentos. Esse novo modelo abre oportunidades para um número maior de candidatos e permite que as organizações ampliem seus horizontes na busca por profissionais qualificados“, complementa Ana Plihal.

    Neste sentido, a transição para um modelo de contratação focado em habilidades, com o apoio de tecnologias de recrutamento, surge como um caminho-chave para reduzir a lacuna do mercado de trabalho, ampliando o acesso a talentos qualificados e tornando as empresas mais competitivas e inclusivas.

    Metodologia

    A pesquisa foi conduzida pela Censuswide, com uma amostra de 500 profissionais de RH e líderes de aquisição de talentos no Brasil (18+). Os dados foram coletados entre 28 de novembro de 2024 e 13 de dezembro de 2024. A Censuswide segue e emprega membros da Market Research Society, aderindo ao seu código de conduta e aos princípios da ESOMAR. Além disso, a Censuswide é membro do British Polling Council.

  • Brasil registra uma tentativa de fraude a cada 2,5 segundos em novembro, revela Serasa Experian

    Brasil registra uma tentativa de fraude a cada 2,5 segundos em novembro, revela Serasa Experian

    Novembro marcou o quinto mês consecutivo de 2024 em que o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de diligências de golpes evitados, totalizando 1.020.304 casos — frequência de uma ocorrência a cada 2,5 segundos e um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados são do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil.

    “As fraudes digitais representam um risco crescente para consumidores e empresas, e nosso objetivo é fortalecer a segurança em cada etapa da jornada”, destaca Caio Rocha, Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian. “As tecnologias que utilizamos para identificar padrões fraudulentos e prevenir golpes tem sido essenciais para que as empresas possam identificar as tentativas antes que causem prejuízos”, completa.

    Mais da metade das tentativas de fraude é detectada por inconsistências nas informações cadastrais

    Na visão por modalidade das tentativas, mais da metade (56%) das ocorrências, foi identificada devido a inconsistências nas informações cadastrais, que incluem discrepâncias entre os dados fornecidos pelos usuários e as informações registradas em bases confiáveis ou oficiais, como CPF, endereço, data de nascimento ou histórico financeiro. Rocha explica que “essas inconsistências, muitas vezes, indicam tentativas de criar identidades falsas, manipular dados existentes ou utilizar informações de terceiros de forma fraudulenta”.

    Além disso, padrões fraudulentos relacionados à autenticidade de documentos e à validação biométrica corresponderam a 36,7% das ocorrências, enquanto a verificação de dispositivos contribuiu com 7,3%, reforçando a necessidade de soluções integradas para combater diferentes modalidades de fraude.

    Bancos e Cartões concentraram mais de 50% das tentativas de fraudes

    Do total de tentativas de fraude evitadas em novembro, o segmento de “Bancos e Cartões” liderou como o preferido dos criminosos (52,7%), enquanto o de “Varejo” apresentou a menor incidência (2,1%). Já em relação à faixa etária, os cidadãos entre 36 e 50 anos foram os mais visados para os golpes, representando 33,3% dos casos.

    Visão estadual: queda na variação mensal em todas as Unidades Federativas (UFs)

    Ainda em novembro de 2024, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian revelou que todas as Unidades Federativas (UF) registraram queda nas diligências quando comparado com o mês anterior. A maior foi em Santa Catarina (-4,1%). Ainda assim, a visão por volume indicou que os estados do Sul e Sudeste continuaram na mira dos golpistas.

    Distrito Federal: taxa de ocorrências a cada milhão de habitantes acima da média nacional

    Apesar da queda no volume total de fraudes em todas as Unidades Federativas (UFs), a taxa de tentativas por milhão de habitantes ainda preocupa, superando 4,7 mil registros por milhão. O Distrito Federal liderou o ranking com mais de 7 mil ocorrências por milhão de habitantes, seguido por São Paulo, Mato Grosso e outros cinco estados que também ultrapassaram a média nacional.

    “Combinar soluções antifraude, sem que impactem a experiência do usuário, e somá-las à conscientização dos consumidores, é primordial para que possamos cada vez mais inibir a ação de golpistas e proteger as identidades digitais de pessoas e operações das companhias”, destaca Rocha. Segundo o diretor, é necessário seguir investindo em tecnologia e conscientização para combater fraudes.

  • Mercado global de brinquedos se mantém estável em 2024 e reforça tendência para itens colecionáveis

    Mercado global de brinquedos se mantém estável em 2024 e reforça tendência para itens colecionáveis

    O mercado global de brinquedos mostrou resiliência em 2024, mesmo diante de um cenário econômico desafiador e o declínio da taxa de natalidade. As vendas nos 12 principais mercados globais (G12), que inclui Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, México, Holanda, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, registraram uma leve retração de apenas 0,6% em comparação a 2023, de acordo com dados do Retail Tracking Service da Circanaempresa global de data tech para análise do comportamento de consumo.

    Após quatro anos consecutivos de aumento, o preço médio dos brinquedos se manteve estável (-0,2%), refletindo um equilíbrio entre consumidores que buscam economia e aqueles dispostos a investir em produtos de maior valor agregado. Entre as 11 supercategorias monitoradas pela Circana, cinco registraram crescimento. Os conjuntos de construção lideraram pelo quinto ano consecutivo, com alta de 14%, seguidos por brinquedos exploratórios e outros (+5%), veículos (+3%), além de pelúcias, jogos e quebra-cabeças, que avançaram 1%.

    Ainda que, durante um ano com menos filmes de grande bilheteria, os brinquedos licenciados cresceram 8% e passaram a representar 34% do mercado global. Esse resultado demonstra o apelo contínuo de franquias clássicas e novas, além da força de produtos voltados ao público esportivo. Pokémon manteve sua posição como a propriedade de brinquedo mais vendida globalmente, enquanto Barbie, Marvel Universe, Hot Wheels e Star Wars seguiram no topo do ranking. Um dos destaques do ano foi a ascensão da linha LEGO Botanicals, que se tornou a propriedade com maior crescimento e reflete a tendência de brinquedos voltados para adultos, especialmente aqueles que promovem bem-estar e atenção plena.

    As vendas de colecionáveis cresceram quase 5%, representando 18% do volume total e 15% do faturamento do setor. Pequenos bonecos colecionáveis da moda, jogos de cartas e pelúcias impulsionaram esse crescimento, à medida que fabricantes atualizaram suas linhas para atrair fãs de todas as idades.

    Para Frédérique Tutt, consultora global da indústria de brinquedos da Circana, as vendas de brinquedos em 2024 refletem um forte contraste no comportamento do consumidor. “Enquanto alguns consumidores tomaram decisões muito racionais, comprando em promoções e conforme a necessidade, outros claramente se entregam a brinquedos que fazem bem para alimentar seu fandom ou para dar a si mesmos algum descanso. As vendas de brinquedos colecionáveis nunca foram tão altas quanto em 2024”, analisa.

    Nos Estados Unidos, que representam mais da metade das vendas globais do setor, o mercado apresentou um desempenho ainda mais estável, com queda de apenas 0,3% em relação a 2023, um resultado positivo considerando a forte retração de 7% registrada no ano anterior. Três das 11 supercategorias cresceram no país, lideradas pelos conjuntos de construção (+16%), impulsionados pela linha LEGO Botanicals. Brinquedos exploratórios e outros avançaram 10%, puxados pelo sucesso da NBA, enquanto os veículos cresceram 2%, com destaque para a linha Monster Jam.

    “As vendas de brinquedos experimentaram uma estabilização em 2024, à medida que a indústria passou de um estado de correção para a consistência”, afirma Juli Lennett, consultora da indústria de brinquedos da Circana nos EUA. “A estabilização dos ventos favoráveis, incluindo o crescimento no mercado de brinquedos para adultos, ajudou a equilibrar os ventos contrários, com preços mais altos de alimentos e aumento da dívida do consumidor. Em 2025, espero que vejamos a indústria de brinquedos passar da consistência para a criatividade. Temos uma programação mais forte de filmes, altamente esperados em 2025 e 2026, para estimular o crescimento da indústria”.

    “Este ano, esperamos que o mercado global de brinquedos seja impactado positivamente pelas bilheteiras e séries populares em plataformas de streaming, continuando a alimentar o apetite de consumidores jovens e maduros por brinquedos e mercadorias colecionáveis”, completa Tutt. “Esses fatores devem ajudar a compensar as taxas de natalidade em declínio na maioria das regiões e a incerteza econômica que impacta a mentalidade de gastos dos consumidores.”