Category: Pesquisas

  • X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

    X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

    As visitas do X (antigo Twitter) aumentaram 462,8% no último ano no Brasil, com média mensal de mais de 151 milhões de visitas em 2024, de acordo com um levantamento exclusivo da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online.

    “O aumento nas visitas do X no Brasil em 2024 ocorre, inclusive, pela própria polêmica que a rede passou durante o ano no Brasil. Isso trouxe mais atenção ao site e também revelou que outras redes não conseguem, ainda, entregar a mesma experiência que o X com debates e interações rápidas e polêmicas”, explica Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil.

    Além do X, em 2024, plataformas como o TikTok e o Reddit também se destacaram com crescimento ou estabilidade. O TikTok manteve uma média mensal de 150 milhões de visitas, devido ao seu constante aprimoramento de recursos interativos e relevância entre os jovens. Já o Reddit teve um aumento expressivo de 46,3%, passando de 77 milhões para mais de 110 milhões de visitas, impulsionado pelo engajamento em comunidades de nicho e discussões em tempo real. 

    “O Reddit pode se consolidar no Brasil como já ocorre em outras regiões, sendo uma das principais redes para debates e compartilhamento de informações sobre diversos tópicos em comunidade, com pouca ou nenhuma presença comercial de marcas”, conta Erich Casagrande.

    Em contrapartida, sites como Snapchat, Youtube, LinkedIn, Pinterest e Instagram tiveram quedas em suas visitas no último ano. “O que mais chama atenção aqui é a queda do YouTube, um dos mecanismos de pesquisa mais relevantes junto ao Google. Um dos possíveis fatores para essa redução é a crescente presença do TikTok entre as gerações mais jovens. No entanto, o volume e a relevância do YouTube ainda permanecem significativos”, completa Erich.

    Confira a lista com o Top 10 das redes sociais e volume de tráfego no Brasil: 

    1. YouTube – 3,27 bilhões de visitas mensais (-26,7%)
    2. Instagram – 558 milhões de visitas mensais (-6,1%)
    3. TikTok – 151 milhões de visitas mensais (+4,4%)
    4. X (antigo Twitter) – 131 milhões de visitas mensais (+462,8%)
    5. Reddit – 86 milhões de visitas mensais (+46,3%)
    6. LinkedIn – 75 milhões de visitas mensais (-26,7%)
    7. Pinterest – 72 milhões de visitas mensais (-16,5%)
    8. Bluesky (bsky.app / aplicativo chinês que veio para substituir o X) – 6,9 milhões de visitas mensais (+3.971,7%)
    9. Snapchat – 814 mil visitas mensais (-48,1%)
    10. Bilibili (maior comunidade de anime, quadrinhos e games do Sudeste Asiático)  – 351 mil visitas mensais (+8,4%)

    No começo de 2024, o Snapchat começou com mais de 1.2 milhões de visitas, mas terminou com menos de 650 mil, refletindo uma grande perda de usuários. Apesar de sua popularidade em países da América do Norte e Europa, no Brasil a plataforma enfrenta uma forte diminuição no engajamento. Essa queda se deve, principalmente, à concorrência do Instagram Stories, que conquistou grande parte do público, e possivelmente à falta de inovação na plataforma. Além disso, um redesign controverso afetou a experiência do usuário, enquanto outras redes sociais evoluíram para atender melhor ao público brasileiro.

  • X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

    X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

    As visitas do X (antigo Twitter) aumentaram 462,8% no último ano no Brasil, com média mensal de mais de 151 milhões de visitas em 2024, de acordo com um levantamento exclusivo da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online.

    “O aumento nas visitas do X no Brasil em 2024 ocorre, inclusive, pela própria polêmica que a rede passou durante o ano no Brasil. Isso trouxe mais atenção ao site e também revelou que outras redes não conseguem, ainda, entregar a mesma experiência que o X com debates e interações rápidas e polêmicas”, explica Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil.

    Além do X, em 2024, plataformas como o TikTok e o Reddit também se destacaram com crescimento ou estabilidade. O TikTok manteve uma média mensal de 150 milhões de visitas, devido ao seu constante aprimoramento de recursos interativos e relevância entre os jovens. Já o Reddit teve um aumento expressivo de 46,3%, passando de 77 milhões para mais de 110 milhões de visitas, impulsionado pelo engajamento em comunidades de nicho e discussões em tempo real. 

    “O Reddit pode se consolidar no Brasil como já ocorre em outras regiões, sendo uma das principais redes para debates e compartilhamento de informações sobre diversos tópicos em comunidade, com pouca ou nenhuma presença comercial de marcas”, conta Erich Casagrande.

    Em contrapartida, sites como Snapchat, Youtube, LinkedIn, Pinterest e Instagram tiveram quedas em suas visitas no último ano. “O que mais chama atenção aqui é a queda do YouTube, um dos mecanismos de pesquisa mais relevantes junto ao Google. Um dos possíveis fatores para essa redução é a crescente presença do TikTok entre as gerações mais jovens. No entanto, o volume e a relevância do YouTube ainda permanecem significativos”, completa Erich.

    Confira a lista com o Top 10 das redes sociais e volume de tráfego no Brasil: 

    1. YouTube – 3,27 bilhões de visitas mensais (-26,7%)
    2. Instagram – 558 milhões de visitas mensais (-6,1%)
    3. TikTok – 151 milhões de visitas mensais (+4,4%)
    4. X (antigo Twitter) – 131 milhões de visitas mensais (+462,8%)
    5. Reddit – 86 milhões de visitas mensais (+46,3%)
    6. LinkedIn – 75 milhões de visitas mensais (-26,7%)
    7. Pinterest – 72 milhões de visitas mensais (-16,5%)
    8. Bluesky (bsky.app / aplicativo chinês que veio para substituir o X) – 6,9 milhões de visitas mensais (+3.971,7%)
    9. Snapchat – 814 mil visitas mensais (-48,1%)
    10. Bilibili (maior comunidade de anime, quadrinhos e games do Sudeste Asiático)  – 351 mil visitas mensais (+8,4%)

    No começo de 2024, o Snapchat começou com mais de 1.2 milhões de visitas, mas terminou com menos de 650 mil, refletindo uma grande perda de usuários. Apesar de sua popularidade em países da América do Norte e Europa, no Brasil a plataforma enfrenta uma forte diminuição no engajamento. Essa queda se deve, principalmente, à concorrência do Instagram Stories, que conquistou grande parte do público, e possivelmente à falta de inovação na plataforma. Além disso, um redesign controverso afetou a experiência do usuário, enquanto outras redes sociais evoluíram para atender melhor ao público brasileiro.

  • Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

    Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

    A crescente digitalização do consumo tem revelado um paradoxo preocupante: enquanto o volume de compras online aumenta, a sensação de segurança dos consumidores diminui. De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, 48% dos respondentes já desistiram de uma compra por falta de confiança no site ou aplicativo. Mesmo assim, a atividade registrou um crescimento médio de 1,6 ponto percentual em 2024 na comparação com 2023. Quase metade (48%) declarou realizar entre 1 e 3 compras digitais todo mês. ​Entretanto, a crença de que as empresas adotam medidas eficazes para proteção caiu de 51% para 43%.

    Esse cenário indica que, apesar da conveniência da digitalização, os consumidores ainda não se sentem plenamente protegidos. “A crescente digitalização trouxe inúmeros benefícios, tanto para as empresas quanto para os consumidores, mas também expôs vulnerabilidades que precisam ser endereçadas. Com esses insights, surge a oportunidade de as empresas investirem em soluções robustas de autenticação e prevenção à fraude para garantir a confiança dos consumidores no ambiente online”, comenta o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

    O que o consumidor mais teme na hora de comprar online?

    Os medos mais citados pelos entrevistados ao realizarem uma compra online foram “eu comprar em um site falso” (41%), “alguém comprar algo usando meus dados” (41%) e “meus dados vazarem” (37%), situações que continuam impactando a experiência digital dos usuários.

    Biometria física como solução confiável de autenticação

    Cerca de 69% dos consumidores consideram essencial que as empresas consigam identificá-los com precisão no ambiente online. Esse fator se torna ainda mais crucial diante do aumento das tentativas de fraude, que, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian referente a novembro de 2024, ultrapassaram a marca de um milhão de incidências no mês, o equivalente a uma ocorrência a cada 2,5 segundos. Diante desse cenário, empresas precisam reforçar suas soluções de proteção sem comprometer a experiência do usuário.”

    A pesquisa revela que métodos de autenticação se tornam ainda mais essenciais para a segurança, como a biometria física, que engloba reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz: 7 em cada 10 consumidores (71,8%) afirmam se sentir seguros ao utilizar a tecnologia e seu uso cresceu significativamente no último ano, passando de 59% para 67%. Já a biometria comportamental – que analisa padrões como pressão na tela, forma de digitação e variações na voz – ainda é pouco conhecida pelos usuários.

    Com o avanço das tecnologias de autenticação, Rocha aponta que investir em segurança digital deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade imperativa para empresas que buscam garantir a confiança de seus clientes e mitigar riscos de fraudes. ““A biometria física é uma solução confiável por ser tangível e difícil de replicar, mas, diante do cenário dinâmico das fraudes no Brasil, a prevenção eficaz exige uma estratégia em camadas. Conhecer o consumidor além da identidade permite identificar padrões de comportamento, reduzir fricções e fortalecer a segurança. Na Serasa Experian, a inteligência atrelada às tecnologias é um diferencial, combinando biometria facial, análise de dispositivos, verificação documental e inteligência analítica para detectar fraudes e proteger transações. Assim, as empresas garantem segurança sem comprometer a experiência do usuário, equilibrando prevenção e conveniência”.

  • Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

    Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

    A crescente digitalização do consumo tem revelado um paradoxo preocupante: enquanto o volume de compras online aumenta, a sensação de segurança dos consumidores diminui. De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, 48% dos respondentes já desistiram de uma compra por falta de confiança no site ou aplicativo. Mesmo assim, a atividade registrou um crescimento médio de 1,6 ponto percentual em 2024 na comparação com 2023. Quase metade (48%) declarou realizar entre 1 e 3 compras digitais todo mês. ​Entretanto, a crença de que as empresas adotam medidas eficazes para proteção caiu de 51% para 43%.

    Esse cenário indica que, apesar da conveniência da digitalização, os consumidores ainda não se sentem plenamente protegidos. “A crescente digitalização trouxe inúmeros benefícios, tanto para as empresas quanto para os consumidores, mas também expôs vulnerabilidades que precisam ser endereçadas. Com esses insights, surge a oportunidade de as empresas investirem em soluções robustas de autenticação e prevenção à fraude para garantir a confiança dos consumidores no ambiente online”, comenta o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

    O que o consumidor mais teme na hora de comprar online?

    Os medos mais citados pelos entrevistados ao realizarem uma compra online foram “eu comprar em um site falso” (41%), “alguém comprar algo usando meus dados” (41%) e “meus dados vazarem” (37%), situações que continuam impactando a experiência digital dos usuários.

    Biometria física como solução confiável de autenticação

    Cerca de 69% dos consumidores consideram essencial que as empresas consigam identificá-los com precisão no ambiente online. Esse fator se torna ainda mais crucial diante do aumento das tentativas de fraude, que, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian referente a novembro de 2024, ultrapassaram a marca de um milhão de incidências no mês, o equivalente a uma ocorrência a cada 2,5 segundos. Diante desse cenário, empresas precisam reforçar suas soluções de proteção sem comprometer a experiência do usuário.”

    A pesquisa revela que métodos de autenticação se tornam ainda mais essenciais para a segurança, como a biometria física, que engloba reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz: 7 em cada 10 consumidores (71,8%) afirmam se sentir seguros ao utilizar a tecnologia e seu uso cresceu significativamente no último ano, passando de 59% para 67%. Já a biometria comportamental – que analisa padrões como pressão na tela, forma de digitação e variações na voz – ainda é pouco conhecida pelos usuários.

    Com o avanço das tecnologias de autenticação, Rocha aponta que investir em segurança digital deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade imperativa para empresas que buscam garantir a confiança de seus clientes e mitigar riscos de fraudes. ““A biometria física é uma solução confiável por ser tangível e difícil de replicar, mas, diante do cenário dinâmico das fraudes no Brasil, a prevenção eficaz exige uma estratégia em camadas. Conhecer o consumidor além da identidade permite identificar padrões de comportamento, reduzir fricções e fortalecer a segurança. Na Serasa Experian, a inteligência atrelada às tecnologias é um diferencial, combinando biometria facial, análise de dispositivos, verificação documental e inteligência analítica para detectar fraudes e proteger transações. Assim, as empresas garantem segurança sem comprometer a experiência do usuário, equilibrando prevenção e conveniência”.

  • NRF: Vendas influenciadas por IA já ultrapassaram 60%

    NRF: Vendas influenciadas por IA já ultrapassaram 60%

    No varejo, o conceito de futuro relacionado à implementação da inteligência artificial já deixou de ser uma realidade distante. A pesquisa “State of the AI Connected Customer”, realizada pela Salesforce, revela que grande parte dos consumidores brasileiros acredita que a IA melhora significativamente a experiência de compra: 44% da geração Z, 53% dos millennials e 43% dos baby boomers. Nesse sentido, os agentes de IA representam um potencial dentro das empresas e tiveram uma forte presença na edição da NRF 2025, o maior evento do segmento varejista, realizado em Nova York.   

    A feira abordou duas importantes tendências globais que impactam o varejo – a hipersonalização da experiência de compra e a integração estratégica de agentes inteligentes nos processos operacionais. Aliadas na intensa transformação do setor, as aplicações de IA permitem personalização de campanhas e interações de valor instantâneas entre lojistas e consumidores. A sofisticação dos agentes de IA foi apontada como uma capacidade veloz e precisa para a realização de tarefas complexas e análises empresariais minuciosas, aprimorando sistemas sobrecarregados e contornando eventuais desafios enfrentados pelas organizações.   

    Durante a NRF, em entrevista ao Times Brasil, Juliana Bonamin, VP de Vendas da Mondelez, disse que a inteligência artificial já está muito presente no Brasil, “a IA é utilizada para ganhos em eficiência logística e na captura de dados do consumidor, garantindo uma experiência melhor no varejo. A Mondelez tem investido muito em tecnologia nos últimos anos e vamos continuar apostando cada vez mais, além de adquirir e explorar outras estratégias para apoiar no ganho de eficiência e produtividade”.  

    Segundo a organização da NRF, estima-se que as vendas influenciadas digitalmente por IA já ultrapassaram 60% no início deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. O aumento é impulsionado pela hiperpersonalização, comunicação assertiva, rapidez na tomada de decisões e automação de tarefas essenciais, como atendimento ao cliente e reposição de estoques.  

    No Brasil, a Yalo, plataforma inteligente de vendas, anunciou recentemente agentes inteligentes que recriam vendedores humanos com inteligência artificial, projetados para ajudar empresas no desenvolvimento de uma força de trabalho virtual, capazes de personalizar interações, otimizar processos e melhorar a experiência de compra do cliente. Em breve, as empresas poderão contar com trabalhadores virtuais equipados com IA como parte de suas equipes, disponíveis 24/7.  

    A empresa atua na América Latina, atendendo grandes clientes B2B como Nestlé, Coca-Cola Femsa, Unilever e Mondelez. Com o objetivo de ajudar grandes marcas a impulsionar suas vendas de forma omnichannel, a Yalo desenvolve com seus clientes uma estratégia de vendas personalizada, além dos assistentes virtuais de IA fortemente treinados.  

    “Os agentes inteligentes proporcionam uma assistência personalizada, completa e específica, mesmo com alguns obstáculos, como diferenças culturais e econômicas em algumas regiões. Acreditamos que as vantagens da inteligência artificial aplicadas ao varejo farão com que os possíveis desafios sejam superados”, explica Manuel Centeno, co-fundador e General Manager Brasil da Yalo.  

    Em 2025, as cadeias de suprimento devem se tornar ainda mais adaptáveis, eficientes e resilientes. A adoção de IA está permitindo que as empresas não apenas rastreiem estoques de forma mais eficaz, mas também antecipem e se adaptem a possíveis interrupções antes que se tornem problemas.

  • NRF: Vendas influenciadas por IA já ultrapassaram 60%

    NRF: Vendas influenciadas por IA já ultrapassaram 60%

    No varejo, o conceito de futuro relacionado à implementação da inteligência artificial já deixou de ser uma realidade distante. A pesquisa “State of the AI Connected Customer”, realizada pela Salesforce, revela que grande parte dos consumidores brasileiros acredita que a IA melhora significativamente a experiência de compra: 44% da geração Z, 53% dos millennials e 43% dos baby boomers. Nesse sentido, os agentes de IA representam um potencial dentro das empresas e tiveram uma forte presença na edição da NRF 2025, o maior evento do segmento varejista, realizado em Nova York.   

    A feira abordou duas importantes tendências globais que impactam o varejo – a hipersonalização da experiência de compra e a integração estratégica de agentes inteligentes nos processos operacionais. Aliadas na intensa transformação do setor, as aplicações de IA permitem personalização de campanhas e interações de valor instantâneas entre lojistas e consumidores. A sofisticação dos agentes de IA foi apontada como uma capacidade veloz e precisa para a realização de tarefas complexas e análises empresariais minuciosas, aprimorando sistemas sobrecarregados e contornando eventuais desafios enfrentados pelas organizações.   

    Durante a NRF, em entrevista ao Times Brasil, Juliana Bonamin, VP de Vendas da Mondelez, disse que a inteligência artificial já está muito presente no Brasil, “a IA é utilizada para ganhos em eficiência logística e na captura de dados do consumidor, garantindo uma experiência melhor no varejo. A Mondelez tem investido muito em tecnologia nos últimos anos e vamos continuar apostando cada vez mais, além de adquirir e explorar outras estratégias para apoiar no ganho de eficiência e produtividade”.  

    Segundo a organização da NRF, estima-se que as vendas influenciadas digitalmente por IA já ultrapassaram 60% no início deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. O aumento é impulsionado pela hiperpersonalização, comunicação assertiva, rapidez na tomada de decisões e automação de tarefas essenciais, como atendimento ao cliente e reposição de estoques.  

    No Brasil, a Yalo, plataforma inteligente de vendas, anunciou recentemente agentes inteligentes que recriam vendedores humanos com inteligência artificial, projetados para ajudar empresas no desenvolvimento de uma força de trabalho virtual, capazes de personalizar interações, otimizar processos e melhorar a experiência de compra do cliente. Em breve, as empresas poderão contar com trabalhadores virtuais equipados com IA como parte de suas equipes, disponíveis 24/7.  

    A empresa atua na América Latina, atendendo grandes clientes B2B como Nestlé, Coca-Cola Femsa, Unilever e Mondelez. Com o objetivo de ajudar grandes marcas a impulsionar suas vendas de forma omnichannel, a Yalo desenvolve com seus clientes uma estratégia de vendas personalizada, além dos assistentes virtuais de IA fortemente treinados.  

    “Os agentes inteligentes proporcionam uma assistência personalizada, completa e específica, mesmo com alguns obstáculos, como diferenças culturais e econômicas em algumas regiões. Acreditamos que as vantagens da inteligência artificial aplicadas ao varejo farão com que os possíveis desafios sejam superados”, explica Manuel Centeno, co-fundador e General Manager Brasil da Yalo.  

    Em 2025, as cadeias de suprimento devem se tornar ainda mais adaptáveis, eficientes e resilientes. A adoção de IA está permitindo que as empresas não apenas rastreiem estoques de forma mais eficaz, mas também antecipem e se adaptem a possíveis interrupções antes que se tornem problemas.

  • E-commerce conquista 66% dos dentistas brasileiros

    E-commerce conquista 66% dos dentistas brasileiros

    Uma pesquisa inédita da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos) com o apoio do CFO (Conselho Federal de Odontologia) e executada pela consultoria italiana Key-Stone, destacou o protagonismo do e-commerce entre os dentistas no Brasil. O levantamento revelou que 70% dos profissionais utilizam regularmente plataformas online para a compra de produtos odontológicos, um índice superior ao observado em países europeus. 

    Além disso, 21% dos dentistas brasileiros recorrem ao e-commerce ocasionalmente, tornando o canal digital responsável por 66% das compras de produtos odontológicos – muito à frente dos 34% provenientes de canais tradicionais. 

    Essa preferência reflete não apenas a praticidade e a variedade oferecidas pelas plataformas online, mas também um movimento crescente de digitalização no setor odontológico brasileiro, consolidando o e-commerce como uma ferramenta indispensável no dia a dia dos consultórios.

  • Quase metade das empresas no RS são ’empreendedores solo’, segundo estudo

    Quase metade das empresas no RS são ’empreendedores solo’, segundo estudo

    Pouco mais de 45% dos empreendimentos em estágio inicial no Rio Grande do Sul pode ser caracterizada como pertencentes a “empreendedores solo”, já que a única ocupação gerada pelo negócio é a do próprio empreendedor. Por outro lado, cerca de 55% dos empreendedores iniciais no Estado estavam à frente de negócios que geraram pelo menos um posto de trabalho para outra pessoa. 

    Os números são da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) da Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe) e divulgada no fim de 2024. Ainda de acordo com dados do estudo, 60,5% da população do RS concorda que, nos próximos meses, haverá boas oportunidades para iniciar um negócio na cidade ou região onde reside. 

    Segundo o empresário e especialista em mudança comportamental, Italo Rickes, os dados mostram uma mudança de cultura e até uma mudança na matriz mental do brasileiro que começa a ver o empreendedorismo com clareza, desmestificando aquela questão de ter uma empresa, de gerar lucro. Todavia, conforme Rickes, muito desse movimento pelo empreendedorismo está baseado na necessidade.

    “Talvez isso nunca mude. Não está errado a pessoa sentir necessidade e buscar uma saída e o empreendedorismo ser uma delas. Todavia, é preciso dar o segundo passo e assumir isso como algo que vai alavancar sua vida e não o contrário. O que mais vejo nas consultorias e nas imersões que fazemos é o ‘eupresa’. É uma brincadeira que fazemos com o pessoal. Ou seja, o passo mais difícil, que é decidir empreender e começar do zero, formar uma estrutura, ainda que mínima, e ir para o mercado de peito aberto, já foi dado. Mas o empreendedor nem sempre possui todas as ferramentas e por isso precisa buscar conhecimento para ter como estruturar planejamento financeiro, vendas, fluxo de caixa e toda uma série de ferramentas que serão a base para aquele negócio crescer e ultrapassar fronteiras”, explica.

    Rickes integra o Gestão de Imapcto, programa de imersão voltado para empreendedores que reunirá mais de cem empresários em Gramado, na Serra Gaúcha, de 23 a 24 de Fevereiro, com o foco em impulsionar negócios e atingir alta performance através de estratégias e ferramentas de gestão.

    “O empreendedorismo de necessidade, pura e simplesmente, tem menores chances de prosperar. Todavia, a maioria dos empreendedores partem para esse caminho, pois vislumbraram uma oportunidade. Mas daí você olha o cenário com pandemia, alagamentos, a montanha-russa da economia e é inegável que é muito desafiador. Contudo, costumamos dizer que mares revoltos formam grandes marinheiros. Isto é, o empreendedor precisa perceber a importância de planejamento, fluxo de caixa, o que prepara para enfrentar esses períodos mais áridos e, acima de tudo, crescer”, explica.

  • Empresas inovadoras têm duas vezes mais chances de serem bem sucedidas, diz McKinsey

    Empresas inovadoras têm duas vezes mais chances de serem bem sucedidas, diz McKinsey

    Em um mercado dinâmico e altamente competitivo, a capacidade de inovar não é mais um diferencial, é uma necessidade estratégica. Empresas que incorporam a inovação em sua cultura interna têm 2,5 vezes mais chances de superar suas metas financeiras, segundo um estudo da McKinsey.

    Para Filipe Bento, CEO do Atomic Group, a inovação vai muito além da adoção de novas tecnologias. Ela nasce de um ambiente que estimula a criatividade, incentiva a colaboração e cria condições para que ideias se transformem em soluções concretas. “Empresas inovadoras não apenas reagem às mudanças, elas as antecipam e moldam o futuro dos seus mercados”, afirma.

    O Atomic Group, que reúne cinco empresas voltadas ao crescimento de startups e educação empresarial, tem a inovação como um de seus pilares fundamentais. Segundo Filipe Bento, a base dessa mentalidade foi moldada a partir da cultura organizacional da BR24, a primeira empresa do grupo.

    “A BR24 sempre valorizou a troca de conhecimento e a construção coletiva. Essa essência foi expandida para todo o grupo Atomic, criando um ambiente onde as pessoas têm autonomia para experimentar, errar e aprender rapidamente. Sonhar grande faz parte do nosso DNA”, explica.

    Para garantir que a inovação aconteça de forma estruturada e constante, o grupo adota iniciativas práticas e recorrentes. Entre elas, estão o Weekly e o Monthly — encontros que reúnem colaboradores de todas as empresas do grupo para compartilhar insights, acompanhar projetos e alinhar esforços estratégicos. “A inovação acontece na colaboração diária e na liberdade para testar novas abordagens. Criamos um ambiente onde cada profissional se sente parte da construção do futuro”, destaca Bento.

    Além de um ambiente propício, a liderança tem um papel fundamental na consolidação da cultura de inovação. Para Bento, não basta incentivar a criatividade — é preciso criar um espaço onde a inovação seja uma prática contínua.

    “O papel da liderança é demonstrar na prática como a colaboração pode ser uma ferramenta estratégica poderosa. Inovação não acontece no isolamento, mas no cruzamento de ideias, no desafio ao status quo e na disposição para testar novas soluções”, enfatiza o CEO do Atomic Group.

    O impacto dessa mentalidade já se reflete no crescimento do grupo. A BR24, por exemplo, registrou um faturamento de R$ 20 milhões em 2024 e desenvolveu soluções disruptivas como o Powerbot e o PowerZap.

    Como estruturar uma cultura de inovação dentro das empresas?

    Para Filipe Bento, implantar uma cultura de inovação exige ações concretas e diárias que envolvem todos os níveis da organização. Ele lista algumas estratégias essenciais para transformar o ambiente corporativo e fomentar a inovação:

     Criar um canal de ideias – Um espaço onde os colaboradores possam sugerir melhorias e inovações de forma estruturada. 

     Estabelecer reuniões de brainstorming – Criar encontros periódicos para discutir desafios e propor soluções, utilizando metodologias como Design Thinking para estimular a criatividade.

     Implementar programas de incentivo à inovação – Organizar desafios internos para motivar os times a propor melhorias e premiar ideias inovadoras.

     Investir em capacitação contínua – Oferecer treinamentos sobre novas metodologias e tecnologias para manter os colaboradores atualizados e preparados para inovar.

     Executar testes piloto – Validar novas ideias em pequena escala antes de aplicá-las amplamente, reduzindo riscos e otimizando a implementação de soluções inovadoras. 

    A cultura de inovação, segundo Bento, não se constrói do dia para a noite, mas sim com iniciativas consistentes que incentivam a experimentação e recompensam a criatividade. “Empresas que inovam continuamente se destacam porque criam um ambiente onde as ideias não apenas surgem, mas são desenvolvidas e implementadas com estratégia”, finaliza.

  • Mulheres são maioria entre influenciadores, mas ganham menos que os homens, aponta pesquisa

    Mulheres são maioria entre influenciadores, mas ganham menos que os homens, aponta pesquisa

    A quinta edição do relatório “Creators & Negócios”, realizado pela agência Brunch em parceria com a consultoria YOUPIX, evidenciou uma desigualdade de gênero no que se refere à remuneração no mercado de marketing de influência. De acordo com a pesquisa, mulheres são maioria na profissão de influenciador, representando 70,73% dos respondentes, enquanto os homens representam apenas 24,93%. Os outros 3,52% são compostos por pessoas trans, de gênero fluído, não binárias e as que preferiram não responder. 

    Apesar de ocuparem um largo coro, os maiores salários da profissão estão na mão deles, e os menores, na delas. Segundo o levantamento, a porcentagem entre as mulheres que ganham até R$ 2 mil renda mensal é de 21,46%, quase o dobro da média dos homens (12,60%). Na faixa dos que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, elas também são maioria, representando 31,42% do número, enquanto eles são 28,40%. 

    As fatias começam a se inverter a partir das rendas mensais maiores. Acima de R$ 5 mil, por exemplo, os homens ocupam a maior parte, com 33,70%, contra 27,59% das mulheres. Entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, eles também têm ligeira vantagem com 15,8%, em comparação com os 14,18% que as representam. Entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, elas voltam a ter vantagem, mas de maneira bem pequena, com 4,60% contra 4,20% deles. Acima de R$ 50 mil e acima de R$ 100 mil, as mulheres não chegam a representar nem 1% do número, enquanto os homens são 3,2% e 2,1%, respectivamente.

    Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, um dos motivos principais para essa desigualdade de gênero é que o segmento ainda é um reflexo do nosso mundo: “O mercado publicitário e de influência ainda reflete padrões históricos de valorização do trabalho masculino. Muitas marcas enxergam os homens como porta-vozes de autoridade em temas como finanças, tecnologia e negócios, áreas que costumam atrair campanhas com maior investimento. Enquanto isso, as mulheres, mesmo dominando a criação de conteúdo, são frequentemente associadas a nichos considerados ‘soft’, como moda e beleza, que, apesar de terem grande alcance, nem sempre recebem orçamentos tão altos quanto outras categorias. Em um mundo ideal, as pessoas deveriam considerar, além dos números, a qualidade do trabalho e outros fatores que compõem um perfil de influenciador competente, e não seu gênero”.

    Outro fator determinante que o profissional ressalta é a diferença nas tratativas das negociações. De acordo com ele, muitos influenciadores masculinos são incentivados a adotar uma postura mais assertiva ao precificar seus trabalhos, enquanto mulheres podem enfrentar resistência ao reivindicar valores mais altos. Além disso, Fabio diz que a falta de transparência na precificação do trabalho de influenciadores também contribui para essa desigualdade.

    “Como o mercado de influência não tem uma tabela fixa de valores, muitas criadoras de conteúdo acabam aceitando pagamentos menores por desconhecerem o quanto poderiam cobrar. Isso reforça um ciclo em que elas continuam sendo remuneradas abaixo dos homens, mesmo quando possuem engajamento e alcance semelhantes ou até superiores”, explica.

    Por fim, Gonçalves afirma, enquanto um agente do mercado, que talento, engajamento, impacto e conexão com o público são os verdadeiros diferenciais de um influenciador, independentemente do gênero. “Na Viral Nation, trabalhamos para garantir que as oportunidades e negociações sejam justas e baseadas na qualidade do conteúdo e na entrega de resultados. Nosso compromisso é quebrar barreiras e promover um mercado mais transparente e equitativo, onde todos os criadores de conteúdo tenham o devido reconhecimento e valorização pelo seu trabalho, e não pelo seu gênero”.

    METODOLOGIA

    A pesquisa, realizada pela agência Brunch e pela consultoria YOUPIX, contou com 369 respostas válidas de criadores de todo o país, em um questionário realizado do dia 13 de agosto até 23 de setembro de 2024.