Category: Pesquisas

  • Para metade dos brasileiros, IA pode ajudar a baratear produtos em supermercados

    Para metade dos brasileiros, IA pode ajudar a baratear produtos em supermercados

    A pesquisa realizada pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, em parceria com o Opinion Box, empresa referência em tecnologia para pesquisa de mercado e experiência do cliente, revela uma percepção positiva dos consumidores brasileiros em relação ao uso da inteligência artificial (IA). Os dados indicam que mais da metade dos entrevistados (51,5%) acreditam que a IA pode contribuir para a formação de preços mais justos nas prateleiras dos supermercados.

    De acordo com o levantamento intitulado “Hábitos de Compra no Varejo Alimentar”, 79,4% dos respondentes consideram os preços que pagam atualmente “injustos”. Nesse contexto, o estudo da Neogrid/Opinion Box chama a atenção para a oportunidade dos varejistas ampliarem a transparência na composição dos preços dos produtos. Isso porque a maioria dos entrevistados (95,8%) afirma que ficaria mais satisfeita se houvesse maior clareza sobre a formulação dos valores e soubesse a justificativa para cada um.

    IA pode sugerir redução de preço

    A pesquisa aponta também que a tecnologia é considerada uma aliada fundamental na colaboração entre indústrias, distribuidores e varejistas. Segundo a Predify, solução da Neogrid especializada em análise de pricing baseada em IA, os resultados do levantamento destacam a relevância de monitorar continuamente o comportamento dos consumidores e desenvolver estratégias para se manter competitivo no mercado.

    Uma análise da Predify mostra que a IA pode sugerir reduções de preços em até 15% dos produtos. Por exemplo: 1% de rebaixa no preço pode representar aumentos de até 27% na receita, de 25% na demanda e de 18% no lucro. Isso demonstra o impacto positivo que ajustes estratégicos de preços podem gerar quando suportados por tecnologias avançadas como a IA.

    “Empresas que não colaboram com seus parceiros correm o risco de ficar para trás. A IA é uma importante aliada que permite transformar dados precisos em decisões, nos ajudando a prever tendências”, contextualiza Bruno Maia, head de Dados e IA da Neogrid. “Quando indústria, varejo e distribuidores compartilham informações, todos se beneficiam com a melhoria do planejamento, otimização dos estoques e garantia de entregas mais eficientes.”

    Perfil dos entrevistados

    A pesquisa foi realizada de forma online, no Painel de Respondentes do Opinion Box, entre junho e julho de 2024, com mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil acima de 16 anos e de todas as classes sociais que são responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras da casa.

  • E-commerce do Turismo Atinge 239 Milhões de Visitantes em Dezembro, Aponta Ranking

    E-commerce do Turismo Atinge 239 Milhões de Visitantes em Dezembro, Aponta Ranking

    O comércio eletrônico do turismo no Brasil encerrou o ano de 2024 com números expressivos, segundo dados divulgados pela Conversion, empresa especializada em análise de dados do e-commerce. Em dezembro, o setor registrou um total de 239 milhões de visitantes únicos, representando um crescimento de 4,8% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

    O levantamento, que considera os principais players do mercado, como Decolar, Booking.com, CVC, Submarino Viagens e Hurb, evidencia a recuperação consistente do turismo após os impactos da pandemia de Covid-19. O número de visitantes únicos em dezembro de 2024 superou em 12,3% o registrado no mesmo período de 2022, ano em que o setor ainda enfrentava desafios relacionados às restrições sanitárias.

    Dentre as empresas analisadas, a Decolar manteve a liderança no ranking, com 49,2 milhões de visitantes únicos em dezembro, um crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior. Em seguida, aparecem Booking.com (45,7 milhões), CVC (38,4 milhões), Submarino Viagens (35,2 milhões) e Hurb (29,8 milhões).

    O estudo também revelou mudanças no comportamento dos consumidores, com um aumento na busca por destinos nacionais e viagens de curta distância. As categorias que apresentaram maior crescimento foram hospedagem e aluguel de carros, com altas de 8,3% e 7,1%, respectivamente, em comparação com dezembro de 2023.

    Para Mariana Souza, analista da Conversion, os números refletem a adaptação do setor às novas demandas dos viajantes. “As empresas têm investido em tecnologia e personalização, oferecendo experiências cada vez mais completas e convenientes para os usuários. Além disso, a valorização do turismo doméstico e das viagens de proximidade tem impulsionado o crescimento do e-commerce no setor”, afirma.

    A expectativa é de que o comércio eletrônico do turismo mantenha a tendência de crescimento ao longo de 2025, impulsionado pela retomada da confiança dos consumidores e pela consolidação de novos hábitos de consumo. Segundo projeções da Conversion, o setor deve movimentar cerca de R$ 62 bilhões este ano, um aumento de 15% em relação a 2024.

    O fortalecimento do e-commerce no turismo também tem atraído novos investidores e fomentado parcerias estratégicas entre empresas do setor. Recentemente, a CVC anunciou a aquisição da startup de viagens Guiando, com o objetivo de ampliar sua presença no mercado de viagens personalizadas e experiências locais.

    Diante desse cenário positivo, as empresas do setor seguem apostando em inovação e aprimoramento da experiência do usuário para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. A tendência é que o e-commerce se torne cada vez mais relevante para o turismo brasileiro, impulsionando a recuperação e o crescimento do setor nos próximos anos.

    Fonte: www.panrotas.com.br

  • 62% das buscas em smartphones são para resolver dúvidas do dia a dia, revela pesquisa

    62% das buscas em smartphones são para resolver dúvidas do dia a dia, revela pesquisa

    A pesquisa anual, State of Search Brasil 5 da Hedgehog Digital, agência especializada em SEO, revelou que 62% das buscas rápidas feitas em smartphones, são para resolver dúvidas do dia a dia.

    O estudo contou com resposta de mais de 4 mil pessoas e apresentou porcentagem similar ao visto na pesquisa do ano passado, que quando perguntado sobre a mesma questão, obteve 63% das respostas em “buscar dúvidas que aparecem no dia a dia”.

    Já com 21% das respostas, o levantamento mostrou que as pessoas utilizam o buscador do smartphone/tablet para aprender uma nova habilidade ou conhecimento. De forma geral os resultados apresentados para a pergunta “que tipo de pesquisa você realiza no smartphone/tablet”, foram:

    • Rápidas, de dúvidas que aparecem no dia a dia – 62%
    • Para aprender uma nova habilidade/conhecimento – 21%
    • Escolares/Académicas – 9%
    • Para aprender mais sobre determinado fenômeno – 6%
    • Outros – 2%

    Entre os entrevistados, as buscas feitas pelo smartphone/tablet por texto dominou com 88%, enquanto por imagem, seja anexando ou tirando uma foto com 13% e por voz, com queda, comparado ao estudo anterior, com 13%

    Além disso, os entrevistados da State of Search Brasil 5 apresentaram maior utilização de smartphones e tablets no dia a dia.

    Entre as pessoas com mais de 50 anos, 68% acreditam que houve um aumento no uso, enquanto os jovens que possuem entre 16 e 24 anos, contaram com um aumento de 50% na utilização do aparelho celular em seu cotidiano.

    O presente e o futuro das buscas

    A State of Search Brasil 5 também questionou os brasileiros sobre a quantidade, qualidade e facilidade das buscas que realizaram nos últimos 12 meses e como acreditam que vai ser no próximo ano.

    O resultado apresentou que 6 em cada 10 pessoas acreditam que farão pesquisas mais qualificadas e 67% que será mais fácil buscar pelo que precisam, acreditando em uma evolução geral nos resultados que os buscadores irão apresentar.

    Com isso, podemos prever que o público geral espera fazer ainda mais pesquisas pelos seus smartphones e acreditam que os buscadores seguirão evoluindo, trazendo respostas em conformidade com o que irão procurar.

  • 60% dos brasileiros acredita que a inteligência artificial aumentará o número de vagas de emprego

    60% dos brasileiros acredita que a inteligência artificial aumentará o número de vagas de emprego

    Com o avanço contínuo da tecnologia, 2025 promete ser um ano de grandes transformações no mundo digital, especialmente com o papel crescente da inteligência artificial (IA) na criação e gestão de sites. Uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Ipsos, revela que cerca de 60% dos brasileiros acreditam que a IA pode gerar benefícios, como o aumento do número de vagas no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que torna processos mais eficientes e acessíveis.

    Segundo Rafael Hertel, diretor de marketing da Hostinger, a inteligência artificial está se consolidando como uma aliada fundamental para empresas que buscam inovação e eficiência. “Com o avanço dessa tecnologia, empresas podem automatizar processos operacionais, otimizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots inteligentes, analisar grandes volumes de dados para previsões mais assertivas e criar experiências personalizadas, elevando a produtividade e a competitividade no mercado digital”, afirma.

    O impacto da IA vai além da automação de processos: ela está transformando a criação de sites, proporcionando soluções mais inteligentes, ágeis e personalizadas para empresas e usuários. Hoje, é possível que plataformas baseadas em IA criem automaticamente layouts de sites, ajustem o design conforme o comportamento dos visitantes e até ofereçam recomendações de conteúdo com base em dados coletados em tempo real.

    Rafael destaca que a tecnologia tem democratizado a criação de sites e softwares, permitindo que pequenos e médios empreendedores tenham acesso a funcionalidades antes restritas a grandes empresas. “A inteligência artificial tem facilitado a criação de sites de alta qualidade, com designs modernos e otimizados para SEO, sem exigir conhecimentos técnicos profundos. Isso torna o processo mais acessível e eficiente para quem deseja estabelecer uma presença digital”, explica.

    Em 2025, a IA deverá ser ainda mais relevante na personalização de sites, criando experiências únicas para os usuários, com base em suas preferências e comportamentos online. A integração com tecnologias emergentes, como a realidade aumentada (RA), promete revolucionar a interação do consumidor com as plataformas digitais, tornando a experiência mais envolvente e imersiva. Com isso, as empresas poderão fortalecer sua presença online e se destacar no mercado.

    Apesar das oportunidades, Rafael alerta para a necessidade de adaptação responsável a essas novas ferramentas. “Embora as tecnologias baseadas em IA tornem a criação e gestão de sites mais simples e eficaz, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem estratégica e ética. A transparência no uso de dados e a proteção da privacidade dos usuários são essenciais para garantir uma experiência digital segura e confiável”, conclui.

  • 60% dos brasileiros acredita que a inteligência artificial aumentará o número de vagas de emprego

    60% dos brasileiros acredita que a inteligência artificial aumentará o número de vagas de emprego

    Com o avanço contínuo da tecnologia, 2025 promete ser um ano de grandes transformações no mundo digital, especialmente com o papel crescente da inteligência artificial (IA) na criação e gestão de sites. Uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Ipsos, revela que cerca de 60% dos brasileiros acreditam que a IA pode gerar benefícios, como o aumento do número de vagas no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que torna processos mais eficientes e acessíveis.

    Segundo Rafael Hertel, diretor de marketing da Hostinger, a inteligência artificial está se consolidando como uma aliada fundamental para empresas que buscam inovação e eficiência. “Com o avanço dessa tecnologia, empresas podem automatizar processos operacionais, otimizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots inteligentes, analisar grandes volumes de dados para previsões mais assertivas e criar experiências personalizadas, elevando a produtividade e a competitividade no mercado digital”, afirma.

    O impacto da IA vai além da automação de processos: ela está transformando a criação de sites, proporcionando soluções mais inteligentes, ágeis e personalizadas para empresas e usuários. Hoje, é possível que plataformas baseadas em IA criem automaticamente layouts de sites, ajustem o design conforme o comportamento dos visitantes e até ofereçam recomendações de conteúdo com base em dados coletados em tempo real.

    Rafael destaca que a tecnologia tem democratizado a criação de sites e softwares, permitindo que pequenos e médios empreendedores tenham acesso a funcionalidades antes restritas a grandes empresas. “A inteligência artificial tem facilitado a criação de sites de alta qualidade, com designs modernos e otimizados para SEO, sem exigir conhecimentos técnicos profundos. Isso torna o processo mais acessível e eficiente para quem deseja estabelecer uma presença digital”, explica.

    Em 2025, a IA deverá ser ainda mais relevante na personalização de sites, criando experiências únicas para os usuários, com base em suas preferências e comportamentos online. A integração com tecnologias emergentes, como a realidade aumentada (RA), promete revolucionar a interação do consumidor com as plataformas digitais, tornando a experiência mais envolvente e imersiva. Com isso, as empresas poderão fortalecer sua presença online e se destacar no mercado.

    Apesar das oportunidades, Rafael alerta para a necessidade de adaptação responsável a essas novas ferramentas. “Embora as tecnologias baseadas em IA tornem a criação e gestão de sites mais simples e eficaz, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem estratégica e ética. A transparência no uso de dados e a proteção da privacidade dos usuários são essenciais para garantir uma experiência digital segura e confiável”, conclui.

  • Inteligência artificial já é adotada por 65% das empresas

    Inteligência artificial já é adotada por 65% das empresas

    Empresas de todos os tamanhos estão apostando em inteligência artificial (IA) para transformar seus processos internos e externos. De acordo com um estudo feito em 2024 pela McKinsey, 65% das empresas estão utilizando a IA regularmente em pelo menos uma função dos negócios. O porcentual revela um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando 40% das organizações tinham aderido à ferramenta.

    O levantamento também revelou que 50% das empresas que adotaram a inteligência artificial perceberam aumento na produtividade. O empresário Frederico Stockchneider, diretor de Tecnologia da InfoWorker, afirma que a IA vem remodelando a gestão e a rotina corporativa. “É um processo sem volta. As empresas que não se adequarem aos novos recursos vão perder competitividade para seus concorrentes, porque o que está em jogo é a agilidade de resolução das demandas e a redução nos custos”, comenta.

    Stockchneider explica que existem várias soluções de IA no mercado e a definição do melhor recurso depende de variantes como o perfil da empresa, área de atuação, volume de dados disponíveis, finalidade, entre outras. Ele cita, por exemplo, as ferramentas da Microsoft, que oferece para os seus clientes. “As demandas mudam, de acordo com a necessidade de cada organização”, pontua.

    PMEs

    Seja em um pequeno negócio ou em uma multinacional, a integração da IA à rotina corporativa é mais do que uma tendência: é uma necessidade. Stockchneider reforça que a revolução da IA não está restrita às grandes corporações. Soluções acessíveis e flexíveis permitem que pequenas e médias empresas também adotem a tecnologia. “Seja no atendimento ao cliente com chatbots inteligentes ou no gerenciamento de estoque, a IA está ajudando a nivelar o campo de competição”, ressalta.

    Entre os produtos mais procurados da Microsoft, segundo ele, estão o Power BI – que utiliza IA para fornecer análises de dados abrangentes, permitindo que as empresas visualizem dados de maneira intuitiva para orientar as decisões estratégicas – e o Azure Machine Learning, que é uma plataforma de aprendizado de máquina que permite construir, treinar e implantar modelos de IA em grande escala. “O Azure é indicado para organizações que desejam aproveitar o poder do aprendizado de máquina para resolver problemas complexos”, esclarece.

    De acordo com ele, a inteligência artificial já é uma ferramenta usada há vários anos, mas que se popularizou recentemente graças, principalmente, a soluções como o ChatGPT e o Microsoft Copilot, que ajudam a automatizar tarefas, fornecer insights e melhorar a colaboração entre as equipes. “São recursos indicados para automatizar tarefas repetitivas, analisar grandes volumes de dados e fornecer insights valiosos que ajudam na tomada de decisões”, afirma.

    VALOR AGREGADO

    Outra grande vantagem, destaca Stockchneider, é que a inteligência artificial ajuda a melhorar a eficiência operacional ao otimizar processos e reduzir erros humanos. A pesquisa da McKinsey apontou que a IA está sendo mais comumente adotada em funções onde pode agregar valor, como é o caso das áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produtos e serviços.

    No entanto, apesar dos avanços, a implementação da inteligência artificial não está isenta de desafios. A necessidade de treinamento de colaboradores, a integração com os sistemas existentes e as questões relacionadas à ética e à privacidade são alguns dos pontos que demandam atenção. “Mais do que tecnologia, é essencial que as empresas invistam em educação e criação de uma cultura organizacional adaptada a esse novo momento”, avalia.

    O diretor de Tecnologia da InfoWorker conta que, inclusive, esse é um nicho em que a IA vem sendo muito utilizada. O Copilot por exemplo, é um recurso que ajuda os colaboradores a trabalhar de forma mais inteligente e colaborativa, permitindo que se concentrem em atividades de maior valor agregado.

  • Inteligência artificial já é adotada por 65% das empresas

    Inteligência artificial já é adotada por 65% das empresas

    Empresas de todos os tamanhos estão apostando em inteligência artificial (IA) para transformar seus processos internos e externos. De acordo com um estudo feito em 2024 pela McKinsey, 65% das empresas estão utilizando a IA regularmente em pelo menos uma função dos negócios. O porcentual revela um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando 40% das organizações tinham aderido à ferramenta.

    O levantamento também revelou que 50% das empresas que adotaram a inteligência artificial perceberam aumento na produtividade. O empresário Frederico Stockchneider, diretor de Tecnologia da InfoWorker, afirma que a IA vem remodelando a gestão e a rotina corporativa. “É um processo sem volta. As empresas que não se adequarem aos novos recursos vão perder competitividade para seus concorrentes, porque o que está em jogo é a agilidade de resolução das demandas e a redução nos custos”, comenta.

    Stockchneider explica que existem várias soluções de IA no mercado e a definição do melhor recurso depende de variantes como o perfil da empresa, área de atuação, volume de dados disponíveis, finalidade, entre outras. Ele cita, por exemplo, as ferramentas da Microsoft, que oferece para os seus clientes. “As demandas mudam, de acordo com a necessidade de cada organização”, pontua.

    PMEs

    Seja em um pequeno negócio ou em uma multinacional, a integração da IA à rotina corporativa é mais do que uma tendência: é uma necessidade. Stockchneider reforça que a revolução da IA não está restrita às grandes corporações. Soluções acessíveis e flexíveis permitem que pequenas e médias empresas também adotem a tecnologia. “Seja no atendimento ao cliente com chatbots inteligentes ou no gerenciamento de estoque, a IA está ajudando a nivelar o campo de competição”, ressalta.

    Entre os produtos mais procurados da Microsoft, segundo ele, estão o Power BI – que utiliza IA para fornecer análises de dados abrangentes, permitindo que as empresas visualizem dados de maneira intuitiva para orientar as decisões estratégicas – e o Azure Machine Learning, que é uma plataforma de aprendizado de máquina que permite construir, treinar e implantar modelos de IA em grande escala. “O Azure é indicado para organizações que desejam aproveitar o poder do aprendizado de máquina para resolver problemas complexos”, esclarece.

    De acordo com ele, a inteligência artificial já é uma ferramenta usada há vários anos, mas que se popularizou recentemente graças, principalmente, a soluções como o ChatGPT e o Microsoft Copilot, que ajudam a automatizar tarefas, fornecer insights e melhorar a colaboração entre as equipes. “São recursos indicados para automatizar tarefas repetitivas, analisar grandes volumes de dados e fornecer insights valiosos que ajudam na tomada de decisões”, afirma.

    VALOR AGREGADO

    Outra grande vantagem, destaca Stockchneider, é que a inteligência artificial ajuda a melhorar a eficiência operacional ao otimizar processos e reduzir erros humanos. A pesquisa da McKinsey apontou que a IA está sendo mais comumente adotada em funções onde pode agregar valor, como é o caso das áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produtos e serviços.

    No entanto, apesar dos avanços, a implementação da inteligência artificial não está isenta de desafios. A necessidade de treinamento de colaboradores, a integração com os sistemas existentes e as questões relacionadas à ética e à privacidade são alguns dos pontos que demandam atenção. “Mais do que tecnologia, é essencial que as empresas invistam em educação e criação de uma cultura organizacional adaptada a esse novo momento”, avalia.

    O diretor de Tecnologia da InfoWorker conta que, inclusive, esse é um nicho em que a IA vem sendo muito utilizada. O Copilot por exemplo, é um recurso que ajuda os colaboradores a trabalhar de forma mais inteligente e colaborativa, permitindo que se concentrem em atividades de maior valor agregado.

  • Ebanx prevê Pix automático movimentando US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de operação

    Ebanx prevê Pix automático movimentando US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de operação

    O Banco Central do Brasil está prestes a lançar o Pix Automático, uma nova modalidade de pagamento que promete impulsionar ainda mais o crescimento do comércio eletrônico no país. Segundo um estudo divulgado pela Ebanx, empresa especializada em tecnologia para pagamentos, a nova funcionalidade deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões nos seus dois primeiros anos de funcionamento, considerando apenas o setor de e-commerce. As informações são da Reuters.

    O Pix, lançado em novembro de 2020, já se tornou um sucesso absoluto entre os brasileiros, movimentando mais de R$ 2 trilhões por mês em pagamentos e transferências. Com a chegada do Pix Automático, prevista para junho deste ano, a tendência é que esses números cresçam ainda mais, especialmente no comércio eletrônico.

    Eduardo de Abreu, vice-presidente de produto do Ebanx, ressalta a relevância do Pix Automático para segmentos do e-commerce que dependem de receitas recorrentes, como serviços de streaming e empresas de software as a service. “Ele (Pix Automático) tende a ser muito grande e muito relevante”, afirma Abreu.

    A nova modalidade permitirá o agendamento de pagamentos com recorrência semanal, mensal, trimestral ou anual, em um serviço gratuito para os clientes e ofertado pelas empresas. Isso difere do Pix Agendado Recorrente, já em funcionamento, que parte dos usuários.

    Embora o cartão de crédito seja visto como o principal concorrente do Pix Automático no e-commerce, Abreu acredita que a maior parte do crescimento da nova funcionalidade virá de novos clientes, atualmente sem acesso a cartões ou com limites insuficientes para contratar esses serviços.

    O estudo da Ebanx, baseado em dados internos e de outras empresas, aponta que o Pix Automático pode ganhar cerca de US$ 2 bilhões de mercado do cartão de crédito no primeiro ano de operação. Atualmente, o cartão de crédito movimenta aproximadamente US$ 50 bilhões em pagamentos recorrentes anualmente no e-commerce brasileiro.

    Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s Ratings, acredita que os bancos não serão significativamente afetados pelo Pix Automático, uma vez que possuem receitas diversificadas e têm oferecido benefícios para manter os clientes no cartão de crédito, como programas de cashback.

    Contudo, alguns bancos já estão se antecipando para ofertar pagamentos recorrentes via Pix, em uma aparente estratégia de fidelização e atração de empresas antes do lançamento oficial. O Santander Brasil, por exemplo, já possui um produto que permite agendar pagamentos recorrentes via Pix, enquanto Bradesco e Itaú Unibanco planejam lançamentos similares para as próximas semanas.

    O Pix Automático representa mais um passo na evolução dos pagamentos digitais no Brasil, oferecendo praticidade, segurança e acessibilidade tanto para consumidores quanto para empresas. Com seu potencial de movimentação bilionária, a nova modalidade deve impulsionar ainda mais o crescimento do e-commerce brasileiro nos próximos anos.

  • Soluções logísticas reduzem impactos das mudanças climáticas na Cadeia do Frio

    Soluções logísticas reduzem impactos das mudanças climáticas na Cadeia do Frio

    As mudanças climáticas e o aquecimento global têm imposto novos desafios logísticos à chamada Cadeia do Frio. De acordo com um relatório da Grand View Research, o mercado de produtos refrigerados ou frigorificados deve atingir US$ 892,27 bilhões até 2030, crescendo a uma taxa anual de 19,2% a partir de 2025. Ao mesmo tempo, as oscilações extremas de temperaturas podem comprometer a integridade de itens sensíveis, como alimentos, vacinas e insumos hospitalares.

    Esse contexto tem demandado novas soluções tecnológicas, como sensores de monitoramento de temperatura ao longo da cadeia logística, a fim de garantir o controle de qualidade e evitar perdas.

    Especialista em gestão de riscos logísticos, a AHM Solution tem parte de sua atuação voltada para a Cadeia do Frio. “Entre as soluções que oferecemos estão sensores que permitem o acompanhamento em tempo real das condições térmicas durante o transporte e o armazenamento, assegurando a conformidade com padrões regulatórios e a integridade dos produtos”, explica Afonso Moreira, CEO da empresa.

    Os sistemas fornecidos pela AHM Solution alertam automaticamente os embarcadores das cargas em caso de desvios da temperatura preconizada pelo fabricante, possibilitando ações rápidas para evitar perdas.

    “Além disso, os registradores fornecem dados sobre desempenho e histórico de temperatura durante todas as etapas da cadeia logística, auxiliando na tomada de decisões estratégicas, que inclusive podem impactar em mudanças na malha de transporte”, completa Moreira.

    Uma das atividades que exigem um rigoroso controle de temperaturas em tempo integral é a logística de doação de órgãos ou de sangue. No caso de órgãos, o transporte precisa ocorrer em uma caixa térmica que mantenha temperaturas entre 2 e 8°C. Se ficar abaixo ou acima disso, o item precisa ser descartado – algo que não é incomum. De acordo com um estudo do Ministério da Saúde e da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), dos 22.824 órgãos disponíveis entre 2014 e 2021, cerca de 60% não foram aproveitados por falta de condições adequadas.

    Já no caso das bolsas de sangue, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entre 10% e 20% são descartadas, principalmente por falhas de conservação e contaminação.

    No ano passado, um novo dispositivo indicador de temperatura recebeu certificação da FDA (Food and Drug Administration), agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos. O HemoTemp II conta com um sensor de temperatura irreversível que avisa o usuário quando a temperatura da bolsa de sangue fica acima dos 6°C. No Brasil, esta solução é representada pela AHM Solution.

    “O rigoroso controle da temperatura ao longo de toda a Cadeia do Frio não é apenas uma exigência regulatória, mas uma necessidade vital para preservar vidas e evitar desperdícios. Em tempos de aquecimento global, o uso de tecnologias avançadas se torna imprescindível para garantir a eficiência e a sustentabilidade dessas operações”, afirma o CEO da AHM Solution.

  • Estudo comprova que comércio de alimentos no Brasil está mais dinâmico e diversificado

    Estudo comprova que comércio de alimentos no Brasil está mais dinâmico e diversificado

    Poucos setores evoluíram tão rapidamente quanto o varejo de alimentos no Brasil. A combinação de pressão inflacionária, retomada do poder de compra e avanços tecnológicos transformou não apenas o perfil do consumidor, mas também as estratégias das empresas. O impacto é visível em formatos como atacarejos, lojas de conveniência e marketplaces digitais, que hoje moldam as compras de alimentos no país.

    De acordo com o estudo State of Grocery 2024 da McKinsey, a participação dos atacarejos no faturamento do setor saltou de 27% para 46% em seis anos. Enquanto isso, os hipermercados perderam espaço, representando apenas 11% do mercado atual. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, destaca o impacto dessas mudanças. “O varejo está em constante adaptação. A segmentação do consumo é uma resposta às necessidades emergentes: economizar no essencial e investir no que traz conveniência ou prazer”, explica.

    Expansão dos atacarejos e seu novo público

    Os atacarejos ganharam destaque por combinar preços acessíveis com uma experiência de compra voltada para economia. Hoje, estão também presentes em áreas urbanas, atraindo consumidores das classes média e alta. Redes regionais também têm migrado para esse formato, ampliando ainda mais a presença no mercado.

    Segundo Andrea Eboli, a permanência do modelo vai além dos preços. “O atacarejo conseguiu romper com o estigma de ser exclusivo para compras em grande escala. Muitos consumidores o utilizam para reposição, pela percepção de custo-benefício em produtos do dia a dia”, analisa.

    Em seu mais recente estudo, divulgado no final de 2024, a McKinsey aponta que a fidelização é o próximo desafio. Para manter o crescimento, as grandes redes estão investindo em programas de pontos, melhorias logísticas e na variedade de produtos.

    Redes regionais e gourmetização

    As cadeias regionais também mostram força, com um crescimento médio anual de 20% entre os 20 principais varejistas menores. Investindo em personalização, esses grupos têm conseguido atender nichos específicos, equilibrando produtos populares e premium.

    “Hoje em dia, os consumidores buscam experiências completas e estoques variados. As redes regionais entenderam a importância de alianças com fornecedores locais para ofertar frescor e exclusividade, o que fideliza os clientes e traz um senso de comunidade, de ajudar o comércio local”, destaca Eboli.

    Um exemplo é a crescente demanda por lojas gourmet, com foco em alimentos frescos e categorias premium. Esses espaços têm atraído clientes de perfil mais sofisticado, fortalecendo a participação desse segmento, que já representa 30% do mercado de supermercados.

    Conveniência como diferencial competitivo

    Outro ponto é o boom das lojas de conveniência, que somaram quase 1.000 novas unidades em 2024, especialmente em regiões metropolitanas. Além de estarem próximas do consumidor, elas se destacam pelo modelo omnichannel, que integra compras presenciais e digitais.

    Com a rotina acelerada, a conveniência virou prioridade. Se essa realidade já se fazia presente, ela se tornou ainda mais palpável no pós-pandemia, com os consumidores já acostumados a receber em casa uma gama cada vez maior de produtos. “Pequenas compras resolvem situações como pegar um lanche rápido ao lado do trabalho ou comprar um ingrediente faltante pelo aplicativo do mercado do bairro”, comenta Andrea Eboli. 

    Para as empresas, isso evidencia a importância de entender os pequenos intervalos do consumidor e de investir em integrações tecnológicas e geolocalização. “Esses comportamentos mostram que o consumidor valoriza tempo e praticidade, o que abre caminho para inovações em logística e em ofertas segmentadas. Essa é uma visão importante para os gestores que buscam se destacar no mercado”, complementa.

    A entrada das lojas em marketplaces e aplicativos de entrega fortalece essa tendência. Redes de supermercados, por exemplo, oferecem opções de retirada rápida ou entrega em minutos, atendendo às urgências do dia a dia. Essa fusão entre loja física e digital está criando experiências que reduzem o tempo gasto pelo consumidor, sem abrir mão de variedade e qualidade.

    Integração de canais e futuro do setor

    O e-commerce alimentar ainda é pequeno em participação, mas cresce rapidamente. Em 2024, mais de sete milhões de lares fizeram compras online no setor. Redes que investem na omnicanalidade, como ferramentas de pesquisa e entrega personalizadas, aumentam suas chances de liderar o mercado.

    Andrea Eboli resume a direção do varejo. “Já foi tempo em que o consumo de alimentos se resumia a compras presenciais. A estratégia vencedora é integrar conveniência, economia e experiência. Cada vez mais, os consumidores valorizam o acesso a diferentes canais, seja na loja, seja pelo celular. Quem investir em entender essas preferências estará preparado para o futuro”, conclui.