Category: Pesquisas

  • Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    A evolução do comportamento do consumidor está criando oportunidades para as empresas que sabem como se adaptar. O recente relatório da Euromonitor International, “Tendências Globais de Consumo em 2025”, destaca algumas das principais mudanças nos hábitos de compra, incluindo maior foco em sustentabilidade, bem-estar e estratégias digitais.

    De acordo com o estudo, 72% dos consumidores estavam preocupados com o aumento do custo de itens essenciais em 2024, enquanto apenas 18% relataram compras por impulso com frequência. Essa realidade demonstra uma transição para um consumo mais consciente e planejado, alinhado às necessidades financeiras e à busca por valor. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica como essa mudança está impactando as marcas. “O consumidor moderno está cada vez mais atento à relação custo-benefício, exigindo soluções que realmente atendam às suas necessidades. Esse movimento está forçando as empresas a repensarem desde os produtos até a maneira como se comunicam”, ela explica.

    Bem-estar como prioridade

    Uma das principais tendências identificadas é o aumento do interesse em produtos e serviços relacionados à saúde e à longevidade. Em 2025, espera-se que as vendas globais de vitaminas e suplementos alcancem US$139,9 bilhões. Esse dado reflete o desejo de consumidores por soluções preventivas que promovam uma vida mais saudável.

    Andrea Eboli ressalta que esse foco em bem-estar vai além da saúde física. “As pessoas estão buscando um equilíbrio geral, o que inclui saúde mental, produtividade e até mesmo maior conexão com a comunidade. Marcas que conseguirem entregar valor nessas áreas terão um diferencial importante”, analisa.

    As empresas podem atender a essa demanda por meio de produtos funcionais e serviços especializados, como apps de bem-estar que monitoram hábitos diários. Além disso, os consumidores também esperam transparência em relação à eficácia desses produtos, exigindo evidências científicas.

    Consumo sustentável ganha força

    A sustentabilidade também continua em destaque. Em 2024, 5 milhões de produtos online incluíram selos de sustentabilidade, indicando a importância de soluções ecológicas para os consumidores. Contudo, a acessibilidade financeira ainda é um desafio.

    Andrea aponta que esse é um ponto crítico para muitas empresas. “Oferecer produtos sustentáveis sem aumentar custos de forma significativa é um dos maiores desafios da atualidade. É preciso mostrar que a sustentabilidade pode estar ao alcance de todos, sem comprometer a qualidade ou o preço”, afirma.

    Para superar esse obstáculo, as marcas podem investir em soluções inovadoras que combinam sustentabilidade com outras vantagens, como durabilidade ou funcionalidade aprimorada. Produtos multifuncionais que aliam valor ecológico a benefícios diretos ao consumidor são exemplos claros dessa tendência.

    A revolução digital e a IA

    A digitalização também está transformando o mercado. Em 2024, mais de 23 mil novas marcas foram lançadas online em 54 categorias de bens de consumo. Além disso, 42% dos consumidores fizeram compras via livestreaming, motivados pela facilidade de compreender os produtos apresentados.

    A inteligência artificial também se tornou um recurso valioso. De acordo com a Euromonitor, 65% dos profissionais planejam investir em IA generativa nos próximos cinco anos. Não é exagero dizer que a capacidade de oferecer recomendações personalizadas está revolucionando a experiência de compra.

    Andrea destaca a importância da IA nesse contexto. “A personalização é uma tendência irreversível. Com a inteligência artificial, as marcas conseguem entregar soluções sob medida para diferentes perfis de consumidor, melhorando tanto a experiência quanto a fidelização”, conclui.

    O relatório da Euromonitor demonstra que compreender e atender às expectativas do consumidor será fundamental para o sucesso das empresas nos próximos anos. Marcas que investirem em bem-estar, sustentabilidade e tecnologia estarão melhor posicionadas para capturar essas oportunidades. “O futuro do consumo é guiado por escolhas conscientes e pela busca por valor real. Adaptar-se a isso é essencial para sobreviver e crescer”, finaliza Andrea.

  • Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    A evolução do comportamento do consumidor está criando oportunidades para as empresas que sabem como se adaptar. O recente relatório da Euromonitor International, “Tendências Globais de Consumo em 2025”, destaca algumas das principais mudanças nos hábitos de compra, incluindo maior foco em sustentabilidade, bem-estar e estratégias digitais.

    De acordo com o estudo, 72% dos consumidores estavam preocupados com o aumento do custo de itens essenciais em 2024, enquanto apenas 18% relataram compras por impulso com frequência. Essa realidade demonstra uma transição para um consumo mais consciente e planejado, alinhado às necessidades financeiras e à busca por valor. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica como essa mudança está impactando as marcas. “O consumidor moderno está cada vez mais atento à relação custo-benefício, exigindo soluções que realmente atendam às suas necessidades. Esse movimento está forçando as empresas a repensarem desde os produtos até a maneira como se comunicam”, ela explica.

    Bem-estar como prioridade

    Uma das principais tendências identificadas é o aumento do interesse em produtos e serviços relacionados à saúde e à longevidade. Em 2025, espera-se que as vendas globais de vitaminas e suplementos alcancem US$139,9 bilhões. Esse dado reflete o desejo de consumidores por soluções preventivas que promovam uma vida mais saudável.

    Andrea Eboli ressalta que esse foco em bem-estar vai além da saúde física. “As pessoas estão buscando um equilíbrio geral, o que inclui saúde mental, produtividade e até mesmo maior conexão com a comunidade. Marcas que conseguirem entregar valor nessas áreas terão um diferencial importante”, analisa.

    As empresas podem atender a essa demanda por meio de produtos funcionais e serviços especializados, como apps de bem-estar que monitoram hábitos diários. Além disso, os consumidores também esperam transparência em relação à eficácia desses produtos, exigindo evidências científicas.

    Consumo sustentável ganha força

    A sustentabilidade também continua em destaque. Em 2024, 5 milhões de produtos online incluíram selos de sustentabilidade, indicando a importância de soluções ecológicas para os consumidores. Contudo, a acessibilidade financeira ainda é um desafio.

    Andrea aponta que esse é um ponto crítico para muitas empresas. “Oferecer produtos sustentáveis sem aumentar custos de forma significativa é um dos maiores desafios da atualidade. É preciso mostrar que a sustentabilidade pode estar ao alcance de todos, sem comprometer a qualidade ou o preço”, afirma.

    Para superar esse obstáculo, as marcas podem investir em soluções inovadoras que combinam sustentabilidade com outras vantagens, como durabilidade ou funcionalidade aprimorada. Produtos multifuncionais que aliam valor ecológico a benefícios diretos ao consumidor são exemplos claros dessa tendência.

    A revolução digital e a IA

    A digitalização também está transformando o mercado. Em 2024, mais de 23 mil novas marcas foram lançadas online em 54 categorias de bens de consumo. Além disso, 42% dos consumidores fizeram compras via livestreaming, motivados pela facilidade de compreender os produtos apresentados.

    A inteligência artificial também se tornou um recurso valioso. De acordo com a Euromonitor, 65% dos profissionais planejam investir em IA generativa nos próximos cinco anos. Não é exagero dizer que a capacidade de oferecer recomendações personalizadas está revolucionando a experiência de compra.

    Andrea destaca a importância da IA nesse contexto. “A personalização é uma tendência irreversível. Com a inteligência artificial, as marcas conseguem entregar soluções sob medida para diferentes perfis de consumidor, melhorando tanto a experiência quanto a fidelização”, conclui.

    O relatório da Euromonitor demonstra que compreender e atender às expectativas do consumidor será fundamental para o sucesso das empresas nos próximos anos. Marcas que investirem em bem-estar, sustentabilidade e tecnologia estarão melhor posicionadas para capturar essas oportunidades. “O futuro do consumo é guiado por escolhas conscientes e pela busca por valor real. Adaptar-se a isso é essencial para sobreviver e crescer”, finaliza Andrea.

  • Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

    Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

    “O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

    A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

    Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

    As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

  • Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

    Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

    “O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

    A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

    Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

    As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

  • Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    FinOps, solução que une Finanças e Devops em uma prática envolvendo as equipes  de negócios e de engenharia da computação, é uma prática que analisa o uso de dados em nuvem para otimizar tanto a disponibilidade, quanto a redução de custos com armazenamento. Para se entender como esse tipo de implementação vem sendo cada vez mais procurada, a SGA, do grupo FCamara, observou um aumento de 21% na demanda de 2024.

    Em quatro anos, a empresa conseguiu gerar uma economia de R$ 72 milhões aos seus clientes por FinOps, principalmente nos setores financeiro, saúde e de varejo. “Até dezembro, vamos concluir, aproximadamente, 130 projetos, resultando em uma otimização significativa no uso de dados em nuvem”, salienta Sgorlon. Em um dos casos mais recentes da empresa, o cliente alcançou uma economia de R$2,6 milhões em um ano. No primeiro trimestre, a redução foi de R$ 660 mil, ou menos 20% nos custos com nuvem.

    A relevância desse valor pode ser vista analisando os dados do relatório da Tangoe, empresa especializada em gestão de custos de TI, que entrevistou mais de 500 profissionais. A pesquisa aponta que os custos de nuvem empresarial aumentaram, em média, 30% no último ano, sendo a IA uma das principais responsáveis por esse aumento. Portanto, ao mesmo tempo em que a adoção de nuvem trouxe facilidade de armazenamento nas organizações, surgiu um desafio na gestão de orçamento. 

    O FinOps responde a essa necessidade de equilibrar o uso e os custos, proporcionando soluções que alinham as áreas financeiras às operacionais – duas frentes que precisam, efetivamente, manter um bom diálogo para a saúde dos negócios. Segundo a Global Market Estimates, o mercado global de FinOps na nuvem deve avançar de US$ 832 milhões em 2023 para US$2.750 milhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18,8% no período.

    Pertencente ao ecossistema de tecnologia e inovação da multinacional brasileira FCamara, a SGA é especializada em desenvolver soluções em nuvem, incluindo FinOps, com o uso de ferramentas da IBM, como Apptio (Cloudability) e Turbonomic. “Temos observado resultados expressivos na otimização do consumo de cloud para empresas de médio e grande porte”, afirma Armindo Sgorlon, CEO da SGA. Toda essa economia que proporcionamos aos nossos clientes fez com que recursos fossem realocados em áreas estratégicas, como desenvolvimento de colaboradores, segurança e infraestrutura. “Esse sucesso possibilitou que as empresas expandissem seus workloads de forma sustentável e investissem em inovações cruciais que antes eram inviáveis”, acrescenta.

    Esses ganhos refletem diretamente na otimização de processos internos e externos, permitindo que recursos anteriormente mal aproveitados na nuvem sejam redirecionados para iniciativas estratégicas, como segurança, inteligência artificial e atendimento ao cliente, elevando a eficiência das operações empresariais.

  • Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    As  micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) dedicam 21,47 horas semanais à gestão de despesas — o equivalente ao trabalho de mais de 2 dias e meio de um funcionário, tendo como base uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Esses dados estão inseridos no “Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil – edição 2025“, pesquisa inédita realizada pela Conta Simples, principal plataforma de gestão de despesas corporativas do Brasil, e a Visa, líder global em tecnologia de pagamentos. O estudo oferece um olhar detalhado do estado atual sobre como as empresas gerem suas finanças e os obstáculos enfrentados por elas.  

    Em 46% dessas empresas, a tarefa recai sobre os donos ou sócios, limitando o tempo disponível para atividades estratégicas. Nas microempresas, esse número sobe para 59%.  Para o CEO e cofundador da Conta Simples, Rodrigo Tognini, esse número é ainda muito expressivo e evidencia o quanto as MPMEs brasileiras estão gerindo seu financeiro de forma tradicional e arcaica, principalmente porque em grande parte das empresas são os donos ou sócios que se dedicam a essa atividade, tempo que poderia ser destinado para outras funções mais estratégicas.   

    “Com o estudo, ficou evidente que, com a falta de organização, controle e condução adequadas da gestão de finanças, cria-se uma barreira e um gargalo para o crescimento e desenvolvimento das MPMEs. Isso tudo porque a forma como ela é feita ainda se parece com décadas atrás, sem as ferramentas certas, e soluções que alavanquem essas jornadas. Entendemos que com uma administração mais estruturada e otimizada, as empresas podem deixar que sua liderança fique livre para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio”, avalia Tognini.

    A diretora da Visa, Juliana Amoroso, reforça que hoje um dos bens mais preciosos das empresas é a gestão do tempo e essa é uma grande dor dos empreendedores das pequenas, médias e microempresas, que acabam acumulando funções e horas de trabalho. “Ao adotarem soluções inovadoras, esses empreendedores conseguem automatizar processos repetitivos, reduzir erros humanos e liberar tempo valioso que pode ser direcionado às atividades estratégicas essenciais para o desenvolvimento da companhia”, conta.

    Gestão de finanças na ponta do lápis – literalmente

    Uma gestão ágil e eficiente é aquela que promove mais controle, segurança e permite decisões mais assertivas na alocação de recursos, algo impossível para 39% das MPMEs, que ainda utilizam recursos manuais, como cadernos, para gerir suas despesas – aproximadamente 7,5 milhões das 21,8 milhões de empresas ativas. As microempresas (45%) são as que mais se valem de soluções inadequadas, seguidas pelas pequenas com 36% e as médias empresas com 28%. Esse método antiquado gera mais dores de cabeça do que soluções, já que consome tempo excessivo e aumenta a probabilidade de erro, o que compromete a eficiência operacional.  

    Ainda de acordo com o levantamento, as planilhas são o recurso mais utilizado pelas empresas brasileiras para a gestão das despesas (65%), com destaque também para utilização de aplicativos e extratos dos bancos (52%). Os principais motivos para a resistência à adoção de soluções especializadas são o hábito (45%), a percepção de custo alto (44%) e não acharem necessário (38%). 

    Entre as empresas no Norte e Nordeste o número de entrevistados que apontaram “achar mais fácil fazer a gestão da forma que estão acostumados” foi maior, 70% e 67% respectivamente. Já as empresas que afirmaram não acharem uma plataforma necessária foi maior no Sul, com 55%.  Quando questionadas sobre os fatores que poderiam incentivar a implementação de plataformas de gestão, as respostas apontaram para o custo-benefício (49%), seguido por linguagem simples (39%) e suporte acessível (36%).  

    “A tecnologia não é mais um luxo, é uma necessidade. Gerir despesas de forma eficiente é viabilizar o sucesso de qualquer estratégia. Os softwares de gestão financeira permitem categorizar automaticamente os gastos corporativos, analisar dados em tempo real, controlar o orçamento com precisão e gerar relatórios personalizados. Esses benefícios possibilitam não apenas agilizar os processos, mas também reduzir significativamente o risco de erros e trazer insights para uma tomada de decisão mais estratégica e ágil”, esclarece Taeli Klaumann, CFO da Conta Simples.

    Finanças pessoais e corporativas em um mesmo cartão impactam na gestão do negócios

    Outro costume que pode representar um fator limitante na eficiência das operações diárias é a utilização do cartão de crédito Pessoa Física para despesas do negócio. O levantamento aponta que 16% das MPMEs brasileiras (cerca de 3,5 milhões de empresas) ainda têm esse costume, uma prática que não apenas compromete a organização financeira, mas também prejudica a credibilidade da empresa junto a fornecedores e instituições financeiras, dificultando o acesso a crédito corporativo.

    As empresas que optam por cartões de crédito empresariais relataram benefícios como a eliminação de processos burocráticos, registro de notas fiscais, solicitações de reembolso e prestação de contas. A preferência pelo uso de cartões de crédito nas empresas é justificada por atributos como parcelamento e prazos de pagamento (52%), organização financeira (22%) e praticidade (16%).

    A diretora da Visa do Brasil comenta que os números refletem a importância de investir em uma gestão financeira mais profissional. “É fundamental que as empresas separem as finanças pessoais das corporativas para evitar complicações e garantir maior controle e transparência na gestão financeira. Com a adoção dos cartões empresariais, os empreendedores e colaboradores podem usufruir de benefícios como a simplificação de processos, a eficiência nas operações e a ampliação do controle financeiro. Isso transforma os fluxos de pagamento B2B, melhorando a eficiência e proporcionando uma experiência de pagamento mais fluida e segura para as MPMEs em todo o Brasil”.

    Ainda assim, o estudo aponta que há espaço para maior penetração de cartões empresariais no mercado, dado que 5 em cada 10 empresas que possuem cartões de crédito têm apenas 1 ou 2 unidades disponíveis para a equipe, o que pode ser um fator limitante na eficiência das operações diárias.

    O custo da desinformação

    Todos esses dados trazem um número ainda mais alarmante: 100% das empresas entrevistadas não compreendem integralmente o significado de “gestão de despesas”.  Enquanto setores como vendas e marketing têm plataformas para automação e análise, o setor financeiro muitas vezes fica dependente de soluções genéricas que não atendem às suas necessidades específicas. O resultado é uma gestão financeira que está anos-luz atrás das outras áreas da empresa. 

    O CEO da Conta Simples esclarece a dúvida: “Gestão de despesas é o processo de planejar, monitorar e controlar os gastos de, no caso, uma empresa para garantir que os recursos financeiros sejam usados de maneira eficiente e alinhada aos objetivos estabelecidos. É um movimento que envolve a identificação das despesas, categorização, análise de padrões de consumo, criação de orçamentos e implementação de ferramentas ou estratégias para otimizar os gastos e evitar desperdícios”, resume.

    Confira o estudo completo de Conta Simples e Visa aqui.

  • Quatro em cada cinco brasileiros caem em golpes ao planejar viagens na alta temporada, segundo Norton

    Quatro em cada cinco brasileiros caem em golpes ao planejar viagens na alta temporada, segundo Norton

    Com a chegada da alta temporada entre fim e início de ano, os riscos de segurança aos viajantes aumentam. Uma pesquisa recente realizada pela Norton, marca de cibersegurança da Gen™, revelou que quatro em cada cinco (83%) dos brasileiros foram alvo de um golpe ao reservar uma viagem nas férias. No total, 8% dos brasileiros entrevistados ​​relataram ter detectado esse tipo de golpe em algum momento.

    Entre as modalidades de golpe mais comuns estão: descontos e ofertas falsas de viagens (41%); agências falsas de viagem (33%); sites de reservas fraudulentos (29%);  o malvertising (14%); e o phishing (11%). O impacto econômico também é significativo: 90% das vítimas relataram ter perdido dinheiro. A perda média entre as vítimas foi de R$ 2.375,98, sendo a maior registrada de R$ 25.000,00.

    Os riscos não terminam ao chegar no destino. Durante a viagem, 8% dos entrevistados que caíram em golpes ao reservar viagens de férias enfrentaram problemas como: comprometimento de informações de cartões de crédito ou bancárias (37%); golpe de aluguel de carros (29%); golpes em plataformas como Airbnb e hotéis (27%); e acomodações inadequadas (17%). Além disso, 14% tiveram seus dispositivos hackeados ou comprometidos em redes Wi-Fi públicas.

    Outro fator que agrava esses riscos é o uso excessivo e descuidado das redes sociais durante as férias. De acordo com a pesquisa, 6 em cada 10 entrevistados (60%) compartilharam demasiadamente informações nas redes sociais durante as férias. Especificamente, 37% postaram fotos de seus destinos de viagem e 32% marcaram outras pessoas nas publicações de férias sem pedir permissão. Da mesma maneira, 3 em cada 10 (31%) marcaram sua localização atual, 20% revelaram seus planos de viagem nas redes sociais e 14% postou foto de sua passagem (avião, trem ou ônibus) sem remover nenhuma informação pessoal – como nome, data de nascimento, entre outras.

    Iskander Sanchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton, recomenda que os viajantes tomem precauções para evitar cair em golpes, durante altas temporadas. Entre as dicas do especialista estão:

    • Verificar a autenticidade de ofertas, serviços e vendedores antes de realizar transações.
    • Compartilhar experiências de férias nas redes sociais apenas após a viagem e evitar publicar informações em tempo real.
    • Não compartilhar dados pessoais de documentos de viagem.
    • Utilizar uma VPN para se proteger ao usar redes Wi-Fi públicas.

    Com essas medidas de segurança, a Norton busca conscientizar os usuários sobre os riscos associados às viagens durante altas temporadas, incentivando práticas responsáveis para desfrutar das férias com segurança.

    Metodologia

    O estudo foi realizado online no Brasil pela Dynata em nome da Gen, entre os dias 2 e 11 de setembro de 2024, com 1.000 adultos maiores de 18 anos.

  • Uma empresa é vítima de ataque por hackers a cada 39 segundos no mundo

    Uma empresa é vítima de ataque por hackers a cada 39 segundos no mundo

    Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados e eficientes. Com o uso da inteligência artificial, os harckers estão conseguindo atingir um número maior de vítimas e tendo melhores resultados. A informação é do relatório anual The Global Cibersecurity Outlook 2025, do Fórum Mundial de Economia, um dos mais importantes do setor, que mostra ainda como exemplo o aumento de ataques usando a inteligência artificial para disparos de e-mails em massa, com links, que levam ao roubo de dados.

    Além disso, dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que três em cada dez indústrias já sofreram algum tipo de ataque cibernético. Ainda de acordo com a pesquisa da Fiesp, no Brasil, 52,4% das empresas de manufatura não tratam a cibersegurança como prioridade,  44,2% delas têm uma estrutura dedicada à segurança, e 64% investem apenas 1% do faturamento na área.

    Para a cientista da computação Michele Nogueira, Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Sorbonne, professora da UFMG, que atua em pesquisas sobre o uso da Inteligência Artificial em Cibersegurança, o baixo investimento das empresas em segurança de dados se dá, muitas vezes, pela falta de conhecimento sobre a área. Muitos empresários acreditam que a instalação de um antivírus simples seja suficiente para a proteção contra ataques de hackers. “Usar antivírus é uma recomendação básica para qualquer empresa. Assim como ter um firewall, fazer backups e ter uma política de segurança. É também possível para as pequenas empresas ter uma estratégia de segurança. Mas, cada caso é um caso. É preciso conhecer as características da empresa, os seus ativos, sua infraestrutura digital, através de um inventário inicial, para que se possa criar a estratégia adequada por um profissional da área de segurança. Mesmo com recursos limitados, é possível implementar uma defesa eficaz e minimizar os riscos associados a essas ameaças”, analisa ela.

    Outros deixam de implementar projetos de segurança de dados por acreditarem que o investimento seja de alto custo. Michele Nogueira explica que o serviço pode começar com o básico e ir evoluindo com a implementação e instalação da infraestrutura de cibersegurança. “Também há a possibilidade de contratação de serviços terceirizados de segurança. As pequenas empresas podem se beneficiar de soluções de segurança fornecidas como serviço, que oferecem ferramentas e suporte a um custo acessível sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. Além de contratar consultorias especializadas para realizar avaliações de segurança, identificar vulnerabilidades e sugerir melhorias”, exemplifica a cientista da computação.

    Empresas automatizadas devem redobrar os cuidados

     A pesquisa “OTRS Spotlight: IT Service Management 2023” mostrou que 78% das empresas brasileiras já investiram em automação, sendo que 52% delas já adquiriram ferramentas e têm experiência em usá-las e outras 26% investiram em sistemas, mas ainda não possuem o conhecimento necessário para realizar o procedimento. Empresas com serviços automatizados estão mais suscetíveis a sofrer ataques cibernéticos em seus sistemas de produção. “Essa é uma das grandes preocupações, principalmente considerando sistemas críticos, ou seja, sistemas que dão apoio a serviços essenciais para a sociedade como energia, saúde, transporte, abastecimento de água. Muitas das empresas que prestam serviços como esses estão digitalizando cada vez mais sua infraestrutura para automatização, porém isso leva a maior superfície de ataques e risco”, alerta Michele Nogueira.

    Para evitar ataques, atém da adoção de ações e medidas de segurança cibernética pelas empresas, a contante atualização é primordial, já que com o uso de Inteligência Artificial pelos hackers, novos tipos de ameaças são criados constantemente. “É interessante fazer consultorias ou exames periódicos da sua infraestrutura digital em relação à cibersegurança. Comparo com exames médicos regulares que as pessoas fazem para verificar se tudo está em ordem. A ideia é similar e existem testes que podem ser feitos periodicamente e de forma proativa que permitem a partir do diagnóstico ajudar a empresa a sanar pontos de risco e reduzir a possibilidade de ataques”, finaliza a cientista da computação.

  • Uma empresa é vítima de ataque por hackers a cada 39 segundos no mundo

    Uma empresa é vítima de ataque por hackers a cada 39 segundos no mundo

    Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados e eficientes. Com o uso da inteligência artificial, os harckers estão conseguindo atingir um número maior de vítimas e tendo melhores resultados. A informação é do relatório anual The Global Cibersecurity Outlook 2025, do Fórum Mundial de Economia, um dos mais importantes do setor, que mostra ainda como exemplo o aumento de ataques usando a inteligência artificial para disparos de e-mails em massa, com links, que levam ao roubo de dados.

    Além disso, dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que três em cada dez indústrias já sofreram algum tipo de ataque cibernético. Ainda de acordo com a pesquisa da Fiesp, no Brasil, 52,4% das empresas de manufatura não tratam a cibersegurança como prioridade,  44,2% delas têm uma estrutura dedicada à segurança, e 64% investem apenas 1% do faturamento na área.

    Para a cientista da computação Michele Nogueira, Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Sorbonne, professora da UFMG, que atua em pesquisas sobre o uso da Inteligência Artificial em Cibersegurança, o baixo investimento das empresas em segurança de dados se dá, muitas vezes, pela falta de conhecimento sobre a área. Muitos empresários acreditam que a instalação de um antivírus simples seja suficiente para a proteção contra ataques de hackers. “Usar antivírus é uma recomendação básica para qualquer empresa. Assim como ter um firewall, fazer backups e ter uma política de segurança. É também possível para as pequenas empresas ter uma estratégia de segurança. Mas, cada caso é um caso. É preciso conhecer as características da empresa, os seus ativos, sua infraestrutura digital, através de um inventário inicial, para que se possa criar a estratégia adequada por um profissional da área de segurança. Mesmo com recursos limitados, é possível implementar uma defesa eficaz e minimizar os riscos associados a essas ameaças”, analisa ela.

    Outros deixam de implementar projetos de segurança de dados por acreditarem que o investimento seja de alto custo. Michele Nogueira explica que o serviço pode começar com o básico e ir evoluindo com a implementação e instalação da infraestrutura de cibersegurança. “Também há a possibilidade de contratação de serviços terceirizados de segurança. As pequenas empresas podem se beneficiar de soluções de segurança fornecidas como serviço, que oferecem ferramentas e suporte a um custo acessível sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. Além de contratar consultorias especializadas para realizar avaliações de segurança, identificar vulnerabilidades e sugerir melhorias”, exemplifica a cientista da computação.

    Empresas automatizadas devem redobrar os cuidados

     A pesquisa “OTRS Spotlight: IT Service Management 2023” mostrou que 78% das empresas brasileiras já investiram em automação, sendo que 52% delas já adquiriram ferramentas e têm experiência em usá-las e outras 26% investiram em sistemas, mas ainda não possuem o conhecimento necessário para realizar o procedimento. Empresas com serviços automatizados estão mais suscetíveis a sofrer ataques cibernéticos em seus sistemas de produção. “Essa é uma das grandes preocupações, principalmente considerando sistemas críticos, ou seja, sistemas que dão apoio a serviços essenciais para a sociedade como energia, saúde, transporte, abastecimento de água. Muitas das empresas que prestam serviços como esses estão digitalizando cada vez mais sua infraestrutura para automatização, porém isso leva a maior superfície de ataques e risco”, alerta Michele Nogueira.

    Para evitar ataques, atém da adoção de ações e medidas de segurança cibernética pelas empresas, a contante atualização é primordial, já que com o uso de Inteligência Artificial pelos hackers, novos tipos de ameaças são criados constantemente. “É interessante fazer consultorias ou exames periódicos da sua infraestrutura digital em relação à cibersegurança. Comparo com exames médicos regulares que as pessoas fazem para verificar se tudo está em ordem. A ideia é similar e existem testes que podem ser feitos periodicamente e de forma proativa que permitem a partir do diagnóstico ajudar a empresa a sanar pontos de risco e reduzir a possibilidade de ataques”, finaliza a cientista da computação.

  • Conquiste o emprego dos sonhos através do design: estudo do Canva revela como IA e conteúdos visuais transformaram a procura por emprego

    Conquiste o emprego dos sonhos através do design: estudo do Canva revela como IA e conteúdos visuais transformaram a procura por emprego

    No mercado de trabalho de 2025, obter destaque é mais importante e desafiador do que nunca. O Canva, a única plataforma de comunicação visual completa do mundo, apresentou a segunda edição de seu relatório anual New Year, New Job (“Ano Novo, Emprego Novo”, em português), oferecendo um olhar abrangente sobre como a inteligência artificial, redes sociais e ferramentas acessíveis de design estão impactando o processo de contratação. O veredito? Aqueles que adotam ferramentas e mídias visuais em crescimento e criam uma marca profissional forte têm mais chances de se destacar.

    No Brasil, país que lidera o uso de redes sociais para avançar em carreiras e procurar empregos, 91% dos candidatos fizeram posts sobre suas trajetórias profissionais para se estabelecerem como especialistas do setor em que atuam, superando a média global (87%). Além disso, 91% utilizam plataformas como Facebook e Instagram para procurar oportunidades de emprego, também acima da média global (80%), refletindo uma tendência impulsionada por profissionais da Geração Z.

    O relatório do Canva também mostra que mais da metade (53%) dos candidatos no Brasil utilizam as redes sociais para promover seu emprego atual, enquanto 54% debatem tendências de negócios de forma ativa. Isso coloca os profissionais brasileiros à frente na criação de conteúdo relacionado à carreira em comparação com outros países pesquisados. Refletindo esse comportamento, 91% dos gerentes de recrutamento no país analisam os perfis dos candidatos nas redes sociais ao menos algumas vezes, enquanto 64% fazem isso na maior parte do tempo. Também chama a atenção que 83% dos gerentes de contratação brasileiros verificam perfis no LinkedIn, deixando claro o papel fundamental dessa rede social na avaliação dos candidatos.

    Em apenas um ano, de 2023 a 2024, os brasileiros criaram mais de 300 milhões de apresentações no Canva, enquanto o modelo de stories do Instagram foi o produto mais utilizado, ultrapassando a marca de 319 milhões de usos. O Brasil também está entre os três principais países em uso de documentos, apresentações, vídeos e sites do Canva.

    Esses candidatos colocam suas habilidades em ação, o que inclui o uso da IA, também com currículos e portfólios interativos, o que vem sendo notado pelos gerentes de contratação. No Brasil, 62% dos candidatos usaram a IA para atualizar seus currículos, bem acima de outros países (41% na Espanha, 50% na França, 54% na Alemanha e 49% no México).

    Em um nível global, em que 68% dos gerentes de contratação analisam os perfis dos candidatos nas redes sociais na maioria das vezes, os candidatos estão agora usando isso a seu favor. No Brasil, 65% dos candidatos e 54% dos gerentes de recrutamento concordam fortemente que uma marca profissional digital é algo que influencia no processo de contratação.

    “Enquanto os processos de candidatura online podem, às vezes, parecer um labirinto sem saída, adotar mídias visuais e ferramentas como a IA representam uma nova oportunidade, permitindo que as pessoas demonstrem suas habilidades de maneiras não tradicionais. Cada vez mais essas ferramentas se tornam aliadas que ajudam a melhorar sua procura por emprego, receber mais convites para entrevistas e fazer com que sua candidatura tenha destaque”, disse Lorraine Dooley, Talent Acquisition Lead no Canva.

    Mais de 390 milhões de designs de currículo foram publicados com o Canva em 2024, à medida que profissionais do mundo todo buscam inserir mais criatividade em suas candidaturas a empregos. A pesquisa New Year, New Job do Canva, realizada com 4.200 gerentes de contratação e 6.000 candidatos a emprego, mostra como as tendências de criatividade impactam milhões de pessoas que hoje atuam no mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada pela Sago no Brasil, EUA, Reino Unido, Austrália, Índia, Alemanha, Espanha, França, México e Japão.

    A IA veio para ficar — para quem procura emprego e para os que contratam

    A IA encontrou seu lugar na busca por empregos e seus usuários têm bons motivos para se sentirem confiantes: no Brasil, 98% dos candidatos que usaram IA para otimizar suas candidaturas receberam convites para entrevistas, sendo que para 48% desse grupo isso aconteceu para todos os cargos aos quais se candidataram. Indo além da criação de conteúdo, a IA também está agregando mais velocidade e inspiração em todo o processo seletivo, já que 57% dos candidatos a emprego em todo o mundo usaram a IA para criar seu currículo — um aumento de 12% em relação ao ano passado. No Canva, o Texto Mágico foi usado 13,7 milhões de vezes em designs de currículos em 2024. 

    No Brasil, 77% dos gerentes de contratação acreditam que os candidatos devem informar o uso da IA generativa nos materiais de candidatura, destacando o forte compromisso do país com a importância da transparência. 

    Também em nível global, a IA é usada por 38% dos candidatos a emprego para procurar vagas, 37% para encontrar recursos visuais para currículos e 37% para se preparar para entrevistas e pesquisar empresas. Entre os gerentes de contratação, 90% usam a IA em alguma parte do processo seletivo, 37% para resumir currículos e 35% para elaborar descrições de vagas.

    Do “sem graça” ao brilhante: os gerentes de contratação querem ver candidaturas coloridas e interativas

    Em uma força de trabalho impulsionada por interações virtuais e por uma geração Z apegada ao visual, as regras de candidatura a empregos estão seguindo essa mesma tendência: 65% dos gerentes de contratação preferem currículos com recursos interativos, um aumento de 10% em relação a 2023. No Brasil, essa porcentagem é semelhante (64%), indicando uma forte mudança em direção a materiais de candidatura mais dinâmicos. 

    Todos os gerentes de contratação pesquisados que estão “muito satisfeitos” com os currículos que veem os descrevem como modernos (55%) e interessantes (47%), enquanto 62% preferem cores em vez de preto e branco. Além disso, 72% desses recrutadores preferem candidatos que apresentem um portfólio mostrando seu trabalho (por meio de um site ou apresentação), mas apenas 35% dos candidatos a emprego usam esses materiais, indicando que muitos podem estar perdendo uma oportunidade de se destacar. Além disso, 50% dos gerentes de contratação são a favor de cartas de apresentação em vídeo. 

    A ênfase na criação de materiais atraentes parece aumentar quando se inicia o trabalho em uma nova função, já que 68% dos candidatos a emprego no Brasil consideram as habilidades de design muito importantes para se destacar.

    O processo de integração ganha nova forma na era da IA

    À medida que a IA continua a transformar o local de trabalho, as equipes de RH e os gerentes de contratação estão encontrando maneiras de agilizar o processo de integração, enquanto os novos contratados a utilizam para se apresentar com vigor no primeiro dia. No Brasil, 92% dos gerentes de contratação acreditam que a IA facilita a integração, e a mesma porcentagem (contra 91% globalmente) concorda que os materiais visuais melhoram essa experiência. Além disso, 84% (acima da média global de 77%) usam a IA para criar materiais visuais que ajudam na integração de novos contratados.

    O Kit de Criação Visual do Canva simplifica para 220 milhões de pessoas em todo o mundo a realização de suas metas criativas e profissionais, com tecnologia de IA. Com milhares de modelos de currículos, cartas de apresentação, redes sociais e portfólios, um produto de documentos visuais e ferramentas de IA generativas como Texto Mágico e Edição Mágica, centenas de milhões de pessoas recorreram ao Canva no último ano para dar um brilho a suas candidaturas a empregos.

    Para ajudar os candidatos a emprego a dar o pontapé inicial em suas metas de carreira, o Canva selecionou recursos essenciais para os candidatos em um só lugar na página New Year, New Job. Para obter mais informações e explorar esses recursos, acesse canva.me/new-year-new-job-2025.