Category: Pesquisas

  • Devoluções de itens de baixo valor após as festas de fim de ano ameaçam as margens do varejo, revela pesquisa da Qlik

    Devoluções de itens de baixo valor após as festas de fim de ano ameaçam as margens do varejo, revela pesquisa da Qlik

    Qlik®, empresa global em integração de dados, qualidade de dados, analytics e inteligência artificial (IA), revelou os resultados de uma pesquisa sobre os hábitos de devolução de itens pós-festas dos consumidores americanos. Os resultados destacam um grande desafio para os varejistas: lidar com um aumento nas devoluções que sobrecarrega as cadeias de suprimentos e afeta a lucratividade, enquanto equilibram as expectativas dos consumidores por processos ágeis e sem custos.

    A pesquisa revela comportamentos chave dos consumidores durante a temporada de pico de devoluções, destacando tanto os desafios operacionais quanto as oportunidades para os varejistas adotarem estratégias mais inteligentes. As devoluções de itens de baixo valor são particularmente predominantes, intensificando a carga nas operações de varejo.

    Principais Resultados da Pesquisa:

    • Os consumidores agem rapidamente: 68% dos compradores devolvem os presentes dentro de uma semana após as festas.
    • Devoluções nas lojas aumentam a fidelidade: 91% dos consumidores têm mais chances de comprar online com varejistas que oferecem opções de devolução nas lojas, como os pontos de devolução nas lojas Whole Foods da Amazon.
    • Compras por impulso agregam valor: 20% dos consumidores normalmente gastam mais do que o valor do item que devolvem, criando oportunidades para lojas físicas que possuem pontos de devolução de e-commerce.
    • Taxas de envio geram frustração: 54% dos consumidores citam taxas de envio ou reposição como sua maior frustração com as devoluções, um número que sobe para 60% entre consumidores de alta renda que ganham mais de 100 mil dólares por ano.
    • Devoluções de baixo valor predominam: 55% dos compradores devolvem itens no valor inferior a 100 dólares, enquanto 87% reportam ter devolvido mercadorias no valor de 500 dólares ou menos.

    A temporada de devoluções de janeiro destaca a necessidade urgente de os varejistas repensarem suas estratégias. Lidar com as devoluções pós-festas envolve desafios logísticos e financeiros significativos, mas também representa uma oportunidade de fortalecer a lealdade do cliente e descobrir novas fluxos de receita.

    “A temporada de festas de fim de ano expõe um problema crescente para os varejistas: uma grande quantidade de devoluções de itens de baixo valor que afeta profundamente após as celebrações,” diz Mike Capone, CEO da Qlik. “Com os insights corretos, os varejistas podem transformar as devoluções de janeiro, que são uma dor de cabeça cara, em uma oportunidade para proteger as margens e gerenciar recursos de maneira mais eficaz. A onda de devoluções não vai parar, mas estratégias mais inteligentes, baseadas em dados, podem ajudar os varejistas a reverterem essa situação.”

    Os resultados da pesquisa apontam para o potencial de análises preditivas e ferramentas baseadas em dados para ajudar os varejistas a otimizarem suas operações. Insights que vão desde identificar os períodos de pico de devoluções até os itens devolvidos com mais frequência, podem capacitar as empresas a gerenciar recursos de maneira mais eficiente e planejar para o período de vendas de janeiro.

    Metodologia da Pesquisa:

    A pesquisa da Qlik foi conduzida pela Wakefield Research com 1.000 adultos dos Estados Unidos com 18 anos ou mais, entre 11 e 15 de dezembro de 2024, utilizando um convite por e-mail e uma pesquisa online. Os dados foram ponderados para garantir a precisão.

  • Levantamento da Recovery aponta que metade das dívidas corresponde a cartão de crédito 

    Levantamento da Recovery aponta que metade das dívidas corresponde a cartão de crédito 

    A Recovery, empresa do Grupo Itaú e referência nacional na compra e gestão de créditos inadimplentes, gerencia atualmente um total de R$ 134 bilhões de créditos inadimplidos. Esse montante inclui dívidas de pessoas físicas (CPF) e jurídicas (CNPJ). No caso de pessoas físicas, metade das pendências está ligada ao uso de cartões de crédito. Já entre as empresas, esse tipo de dívida representa apenas 9% do total.

    “Hoje em dia, há mais facilidade de acesso ao crédito graças ao grande volume de bancos e fintechs no mercado – o que movimenta a economia, mas também pode levar muitos brasileiros ao descontrole financeiro. Quanto antes as dívidas forem resolvidas, melhor, assim a pessoa ou empresa pode negociar melhores condições de pagamento e até reduzir o valor total da dívida. Isso é especialmente importante no caso do cartão de crédito, que tem juros altos”, diz Camila Poltronieri Flaquer, head de Cobrança Digital da Recovery.

    De acordo com o levantamento, a dívida média dos brasileiros em cartão de crédito é de R$ 4.309,00. A distribuição regional revela que 46% das pessoas endividadas nessa categoria estão no Sudeste, 30% no Nordeste, 11% no Sul, 6% no Norte e 7% no Centro-Oeste, evidenciando uma concentração significativa nas regiões mais populosas do país.

    A segunda principal categoria de dívidas na base da Recovery inclui produtos bancários como empréstimos, crédito consignado e crédito pessoal, representando 29% das pendências de pessoas físicas e 34% das de empresas. O restante envolve dívidas relacionadas ao varejo, educação e telecomunicações. “Esses dados refletem débitos vendidos ao mercado e atualmente sob gestão da Recovery”, explica Camila.

    A segunda modalidade de pendências financeiras entre os dados da base da Recovery, que corresponde a 29% das dívidas de pessoas físicas e 34% das empresas, engloba outros tipos de produtos bancários como empréstimos, crédito consignado, crédito pessoal, entre outros. O restante corresponde a produtos bancários vinculados ao varejo e setores como educação e serviços de telecomunicação. “Todos esses dados são de dívidas que foram vendidas ao mercado e hoje estão sob gestão da Recovery”, conclui Camila.

    Para facilitar que as pessoas possam realizar a renegociação de dívidas, entre elas, as de cartão de crédito, a dica é o consumidor aproveitar o Mega Feirão do Nome Limpo Recovery. A campanha, que acontece até 20/12, oferece descontos de até 99% e parcelamentos de até 48 vezes, com valor mínimo de R$ 50,00 por parcela.

    Os interessados na renegociação devem fazer uma consulta do número do CPF pelo site https://renegocie.gruporecovery.com, pelo WhatsApp (11) 4765-8402 ou por meio de chamada gratuita pelo telefone 0800 772 3331. O time de atendimento da empresa também entrará em contato ativamente com os clientes através de atendimento telefônico.

  • ANBIMA: Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo

    ANBIMA: Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo

    Embora representem uma minoria no universo dos influenciadores financeiros, as mulheres estão conquistando a atenção e a confiança do público com conteúdo voltado para a educação financeira, de acordo com a 7ª edição do Finfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, estudo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados).

    +Confira o relatório na íntegra

    Dos 571 influenciadores monitorados no primeiro semestre deste ano, apenas 65 (11,5%) são mulheres, contra 376 homens e 130 perfis corporativos. Apesar da desvantagem numérica, os conteúdos publicados por elas no X, Instagram, YouTube e Facebook geram 21% mais engajamento do que os dos seus colegas homens: 3.686 interações médias contra 3.041. Quando comparados aos dados do FInfluence 6, que analisou o segundo semestre de 2023, o engajamento médio nas postagens das influenciadoras teve alta de 85,4%, enquanto os conteúdos dos homens engajaram 26,1% mais no mesmo período. As influenciadoras também aumentaram sua base de seguidores em 5% no primeiro semestre de 2024 e contam com uma audiência média 29% maior em comparação aos homens.

    “As mulheres têm um papel muito importante na disseminação de conhecimento financeiro nas redes sociais, especialmente no campo educativo. Elas abordam questões práticas, explicam conceitos de forma acessível e atraem um público interessado em aprender e aplicar esse conhecimento em sua vida cotidiana”, analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

    Palavras como “investimento”, “dinheiro”, “renda”, “mercado”, “aula” e “aprenda” aparecem com mais frequência nas postagens das influenciadoras, sugerindo um foco mais educativo. Quando elas citam produtos financeiros específicos, falam principalmente sobre ações (1.648 menções) e criptomoedas (765). Ambos os produtos também se destacam nas citações dos influenciadores, mas em quantidade bem maior: 32.224 e 17.187, respectivamente.

    “O olhar feminino sobre os temas de finanças é essencial, especialmente em um país como o Brasil, onde muitas famílias têm mulheres como chefes de família e responsáveis pela gestão do orçamento doméstico. As influenciadoras têm um papel transformador ao trazer conteúdos educativos que conectam o público a uma visão prática e acessível de planejamento e investimento. Essa representatividade fortalece a autonomia financeira das mulheres e inspira uma nova geração a lidar com suas finanças de forma mais consciente”, completa Amanda.

  • ANBIMA: Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo

    ANBIMA: Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo

    Embora representem uma minoria no universo dos influenciadores financeiros, as mulheres estão conquistando a atenção e a confiança do público com conteúdo voltado para a educação financeira, de acordo com a 7ª edição do Finfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, estudo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados).

    +Confira o relatório na íntegra

    Dos 571 influenciadores monitorados no primeiro semestre deste ano, apenas 65 (11,5%) são mulheres, contra 376 homens e 130 perfis corporativos. Apesar da desvantagem numérica, os conteúdos publicados por elas no X, Instagram, YouTube e Facebook geram 21% mais engajamento do que os dos seus colegas homens: 3.686 interações médias contra 3.041. Quando comparados aos dados do FInfluence 6, que analisou o segundo semestre de 2023, o engajamento médio nas postagens das influenciadoras teve alta de 85,4%, enquanto os conteúdos dos homens engajaram 26,1% mais no mesmo período. As influenciadoras também aumentaram sua base de seguidores em 5% no primeiro semestre de 2024 e contam com uma audiência média 29% maior em comparação aos homens.

    “As mulheres têm um papel muito importante na disseminação de conhecimento financeiro nas redes sociais, especialmente no campo educativo. Elas abordam questões práticas, explicam conceitos de forma acessível e atraem um público interessado em aprender e aplicar esse conhecimento em sua vida cotidiana”, analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

    Palavras como “investimento”, “dinheiro”, “renda”, “mercado”, “aula” e “aprenda” aparecem com mais frequência nas postagens das influenciadoras, sugerindo um foco mais educativo. Quando elas citam produtos financeiros específicos, falam principalmente sobre ações (1.648 menções) e criptomoedas (765). Ambos os produtos também se destacam nas citações dos influenciadores, mas em quantidade bem maior: 32.224 e 17.187, respectivamente.

    “O olhar feminino sobre os temas de finanças é essencial, especialmente em um país como o Brasil, onde muitas famílias têm mulheres como chefes de família e responsáveis pela gestão do orçamento doméstico. As influenciadoras têm um papel transformador ao trazer conteúdos educativos que conectam o público a uma visão prática e acessível de planejamento e investimento. Essa representatividade fortalece a autonomia financeira das mulheres e inspira uma nova geração a lidar com suas finanças de forma mais consciente”, completa Amanda.

  • Mulheres e homens têm impactos diferentes no trabalho após se tornarem pais

    Mulheres e homens têm impactos diferentes no trabalho após se tornarem pais

    O nascimento de um filho representa um divisor de águas na vida pessoal e profissional dos pais, mas homens e mulheres experimentam essa transição de forma desigual no ambiente de trabalho. As legislações de licença-maternidade e paternidade, apesar de terem evoluído ao longo dos anos, ainda reforçam disparidades que impactam diretamente a carreira das mulheres. 

    Enquanto a licença-maternidade no Brasil pode durar até seis meses, a licença-paternidade é bem menor, com apenas cinco dias úteis garantidos por lei, o que amplia o desafio da equidade de gênero no retorno ao trabalho. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda mostram que, em 2021, a taxa de participação feminina na força de trabalho foi de 51,6%, bem abaixo dos 71,6% dos homens. Essa diferença se agrava após a maternidade, com um aumento de até 50% no gap de participação entre mulheres e homens que têm filhos em comparação àqueles sem filhos. 

    De acordo com Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, ao longo dos últimos 30 anos, o mercado de trabalho passou por avanços importantes, mas as mulheres ainda enfrentam barreiras de todo o tipo após o nascimento dos filhos. “A maternidade continua a ser um dos maiores desafios na trajetória profissional feminina. As consequências são especialmente evidentes durante os primeiros cinco anos de vida da criança, período em que a dedicação ao cuidado infantil é mais intensiva”, conta.

    Redução de jornada, horários flexíveis, ampliação de licenças, horário livre e pago para lidar com questões como consultas médicas e adaptação escolar, entre outros tópicos, ainda são temas com discussões bastante embrionárias no país. “Além disso, quando esses assuntos são conversados, foca-se em torná-los direitos femininos, quando deveriam ser estendidos a qualquer cuidador, justamente para sobrecarregar menos as mulheres quando o tema é cuidar da carreira e dos filhos”, explica. 

    Nesse contexto, essas profissionais ainda enfrentam a difícil tarefa de equilibrar a vida profissional com responsabilidades domésticas em geral – vistas como responsabilidades femininas, e os efeitos desse desequilíbrio são amplificados pela falta de políticas de apoio adequadas, como a oferta de creches e escolas de tempo integral. É importante também ressaltar que mães solo são a segunda maior formação familiar no Brasil, o que leva para a mão delas ainda mais responsabilidades e desafios. 

    Um mercado de trabalho nada equitativo

    Além das questões de participação no mercado de trabalho, também existe uma disparidade considerável em termos salariais. Estudos mostram que, em 2021, as mães ganhavam cerca de 22,8% menos que os pais em funções similares. Isso reflete tanto uma desvalorização do trabalho feminino quanto a pressão cultural que coloca as mulheres como principais cuidadoras.

    Para promover um ambiente corporativo mais inclusivo e equitativo, especialistas sugerem que as empresas adotem medidas como a flexibilização das jornadas de trabalho, ampliação da licença-paternidade e implementação de políticas de licença parental compartilhada. “É necessário criar uma cultura organizacional que apoie tanto homens quanto mulheres no equilíbrio entre vida profissional e familiar, para que a equidade vá além das vagas de escritório oferecidas em pé de igualdade a todos os gêneros”, defende a especialista. 

    Os desafios enfrentados pelas mulheres após o nascimento de um filho são, em grande parte, reflexo de normas sociais enraizadas. No entanto, com a implementação de políticas públicas e empresariais focadas nesse assunto, o impacto dessas desigualdades pode ser reduzido. Iniciativas como creches acessíveis e a conscientização de que investir no apoio à primeira infância é também cuidar de uma comunidade futura mais saudável, com acesso a melhores condições de educação e trabalho, são passos fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade que valorize e apoie a diversidade.

  • Mulheres e homens têm impactos diferentes no trabalho após se tornarem pais

    Mulheres e homens têm impactos diferentes no trabalho após se tornarem pais

    O nascimento de um filho representa um divisor de águas na vida pessoal e profissional dos pais, mas homens e mulheres experimentam essa transição de forma desigual no ambiente de trabalho. As legislações de licença-maternidade e paternidade, apesar de terem evoluído ao longo dos anos, ainda reforçam disparidades que impactam diretamente a carreira das mulheres. 

    Enquanto a licença-maternidade no Brasil pode durar até seis meses, a licença-paternidade é bem menor, com apenas cinco dias úteis garantidos por lei, o que amplia o desafio da equidade de gênero no retorno ao trabalho. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda mostram que, em 2021, a taxa de participação feminina na força de trabalho foi de 51,6%, bem abaixo dos 71,6% dos homens. Essa diferença se agrava após a maternidade, com um aumento de até 50% no gap de participação entre mulheres e homens que têm filhos em comparação àqueles sem filhos. 

    De acordo com Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, ao longo dos últimos 30 anos, o mercado de trabalho passou por avanços importantes, mas as mulheres ainda enfrentam barreiras de todo o tipo após o nascimento dos filhos. “A maternidade continua a ser um dos maiores desafios na trajetória profissional feminina. As consequências são especialmente evidentes durante os primeiros cinco anos de vida da criança, período em que a dedicação ao cuidado infantil é mais intensiva”, conta.

    Redução de jornada, horários flexíveis, ampliação de licenças, horário livre e pago para lidar com questões como consultas médicas e adaptação escolar, entre outros tópicos, ainda são temas com discussões bastante embrionárias no país. “Além disso, quando esses assuntos são conversados, foca-se em torná-los direitos femininos, quando deveriam ser estendidos a qualquer cuidador, justamente para sobrecarregar menos as mulheres quando o tema é cuidar da carreira e dos filhos”, explica. 

    Nesse contexto, essas profissionais ainda enfrentam a difícil tarefa de equilibrar a vida profissional com responsabilidades domésticas em geral – vistas como responsabilidades femininas, e os efeitos desse desequilíbrio são amplificados pela falta de políticas de apoio adequadas, como a oferta de creches e escolas de tempo integral. É importante também ressaltar que mães solo são a segunda maior formação familiar no Brasil, o que leva para a mão delas ainda mais responsabilidades e desafios. 

    Um mercado de trabalho nada equitativo

    Além das questões de participação no mercado de trabalho, também existe uma disparidade considerável em termos salariais. Estudos mostram que, em 2021, as mães ganhavam cerca de 22,8% menos que os pais em funções similares. Isso reflete tanto uma desvalorização do trabalho feminino quanto a pressão cultural que coloca as mulheres como principais cuidadoras.

    Para promover um ambiente corporativo mais inclusivo e equitativo, especialistas sugerem que as empresas adotem medidas como a flexibilização das jornadas de trabalho, ampliação da licença-paternidade e implementação de políticas de licença parental compartilhada. “É necessário criar uma cultura organizacional que apoie tanto homens quanto mulheres no equilíbrio entre vida profissional e familiar, para que a equidade vá além das vagas de escritório oferecidas em pé de igualdade a todos os gêneros”, defende a especialista. 

    Os desafios enfrentados pelas mulheres após o nascimento de um filho são, em grande parte, reflexo de normas sociais enraizadas. No entanto, com a implementação de políticas públicas e empresariais focadas nesse assunto, o impacto dessas desigualdades pode ser reduzido. Iniciativas como creches acessíveis e a conscientização de que investir no apoio à primeira infância é também cuidar de uma comunidade futura mais saudável, com acesso a melhores condições de educação e trabalho, são passos fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade que valorize e apoie a diversidade.

  • Pesquisa aponta rádio como líder absoluto no ambiente de trabalho

    Pesquisa aponta rádio como líder absoluto no ambiente de trabalho

    Uma recente pesquisa da Edison Research mostrou o rádio AM/FM como a principal escolha de entretenimento e informação no ambiente de trabalho. Segundo o estudo, 64% das pessoas preferem o rádio para acompanhar o dia a dia profissional, destacando-se pela sua praticidade e diversidade de conteúdo. Em segundo lugar, aparecem os podcasts, escolhidos por 23% dos entrevistados.

    Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio, o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul, esses números reforçam a relevância do rádio em diferentes contextos. “O rádio continua desempenhando um papel fundamental na rotina dos brasileiros, especialmente no ambiente de trabalho, onde as pessoas buscam informações atualizadas e uma programação que os mantenha conectados e produtivos. Essa liderança é fruto da capacidade do rádio de se reinventar e oferecer conteúdo acessível e de qualidade.”

    O levantamento também evidencia o rádio como um meio de comunicação confiável e de fácil acesso, adaptado às necessidades de quem busca informação, entretenimento e companhia durante o expediente.

    O SindiRádio destaca que o desempenho do rádio é fruto de um esforço contínuo para manter sua relevância, integrando-se a novos formatos e plataformas digitais sem perder a essência que cativa os ouvintes. “O rádio é plural, democrático e está sempre ao alcance de todos. É essa conexão que mantém sua liderança e importância no dia a dia das pessoas“, completa Melão.

  • Pesquisa aponta rádio como líder absoluto no ambiente de trabalho

    Pesquisa aponta rádio como líder absoluto no ambiente de trabalho

    Uma recente pesquisa da Edison Research mostrou o rádio AM/FM como a principal escolha de entretenimento e informação no ambiente de trabalho. Segundo o estudo, 64% das pessoas preferem o rádio para acompanhar o dia a dia profissional, destacando-se pela sua praticidade e diversidade de conteúdo. Em segundo lugar, aparecem os podcasts, escolhidos por 23% dos entrevistados.

    Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio, o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul, esses números reforçam a relevância do rádio em diferentes contextos. “O rádio continua desempenhando um papel fundamental na rotina dos brasileiros, especialmente no ambiente de trabalho, onde as pessoas buscam informações atualizadas e uma programação que os mantenha conectados e produtivos. Essa liderança é fruto da capacidade do rádio de se reinventar e oferecer conteúdo acessível e de qualidade.”

    O levantamento também evidencia o rádio como um meio de comunicação confiável e de fácil acesso, adaptado às necessidades de quem busca informação, entretenimento e companhia durante o expediente.

    O SindiRádio destaca que o desempenho do rádio é fruto de um esforço contínuo para manter sua relevância, integrando-se a novos formatos e plataformas digitais sem perder a essência que cativa os ouvintes. “O rádio é plural, democrático e está sempre ao alcance de todos. É essa conexão que mantém sua liderança e importância no dia a dia das pessoas“, completa Melão.

  • Evoluções em sustentabilidade impactam e alteram entrega de serviços de supply chain no Brasil

    Evoluções em sustentabilidade impactam e alteram entrega de serviços de supply chain no Brasil

    A nova edição do relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, destaca que fornecedores de serviços de supply chain têm se destacado em economia circular, uma vez que as empresas estão preocupadas em garantir rastreabilidade, como nos mercados alimentício e de exportação. 

    Para apoiar essas iniciativas, empresas estão adotando tecnologias como blockchain, IoT e Big Data, garantindo maior transparência e alinhamento às práticas sustentáveis. Entre os principais pontos discutidos no relatório, a integração da cadeia de valor utilizando tecnologias como inteligência artificial padrão e generativa foi um dos destaques. A AI, especialmente a generativa, vem sendo aplicada em diversas áreas, como indústria, logística e torres de controle, promovendo maior automação, eficiência e produtividade nos processos.

    De acordo com o relatório da TGT ISG, os fornecedores de serviços em supply chain no Brasil, incluindo consultoria, tecnologia e BPO, têm adotado estratégias como aquisição de empresas, investimento em centros de excelência, desenvolvimento de novas ofertas e treinamento de talentos. Essas iniciativas refletem a ampla atuação desse setor, que é crucial para a agenda nos serviços de Supply Chain .

    As áreas de impacto incluem projetos de logística que avaliam emissões de carbono, compras sustentáveis com critérios claros para fornecedores, gestão de resíduos e uso responsável de água e recursos naturais na manufatura, entre outros. Esse foco foi reforçado por eventos globais, como a COP27, realizada em Sharm El Sheikh, Egito, em 2022, e pelo Inflation Reduction Act dos EUA, que destinou recursos significativos para a transição energética do país.

    “No Brasil, observamos o tema na agenda dos conselhos e nas discussões do C-level. No entanto, segundo os fornecedores de serviços de supply chain, as demandas das empresas ainda são tímidas ou limitadas, pois ainda persistem dúvidas sobre o retorno econômico desse tipo de investimento. A COP30, que será realizada em 2025 em Belém, no Pará, pode trazer mudanças nesse cenário”, comenta Sidney Nobre, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo.

    A centralidade no cliente, os desafios da omnicanalidade e as opções de conveniência, como comprar na loja e receber em casa ou comprar online e retirar na loja, além de estoques mais próximos dos consumidores e o crescimento dos marketplaces, aumentaram significativamente a complexidade do supply chain.  

    “Os processos e sistemas precisaram ser evoluídos e, principalmente, as operações, os operadores logísticos, as transportadoras e os profissionais da economia GIG, que desempenham um papel crescente nesse cenário”, revela Sidney. O autor destaca que a economia GIG, baseada no trabalho autônomo e por demanda, tem sido essencial para atender às necessidades flexíveis do supply chain moderno. Nesse contexto, o termo ‘cadeia’ tornou-se, provavelmente, inadequado, sendo mais apropriado falar em ‘rede’. “Redes de operações ou ecossistemas representam a nova realidade para estruturar e gerenciar as cadeias de abastecimento, a fim de atender às demandas dos clientes e superar suas expectativas. Somente com novas tecnologias e evolução da maturidade das empresas através de fornecedores sólidos será possível alcançar ganhos significativos de produtividade e lidar com tamanha complexidade”, finaliza.

    O relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services de 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em quatro quadrantes: Supply Chain Advisory and Consulting Services, Supply Chain IT Operations Services, Supply Chain BPO Services e Circular Supply Chain Services.

    O relatório nomeia a Accenture como Líder em todos os quatro quadrantes. Ele nomeia a EY como Líder em três quadrantes e a IBM e a Tech Mahindra como Líderes em dois quadrantes cada. Deloitte, ILOS, McKinsey, Stefanini, TCS e Xcelis Solutions são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

    Além disso, a Alvarez & Marsal é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em dois quadrantes. A BRQ e a PwC são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

    Uma versão personalizada do relatório está disponível na Accenture.

  • 72% dos líderes de marketing planejam usar IA para criar anúncios mais assertivos, revela estudo

    72% dos líderes de marketing planejam usar IA para criar anúncios mais assertivos, revela estudo

    Os criativos publicitários de alta qualidade impulsionam o retorno sobre o investimento em publicidade (ROAS). No entanto, os métodos convencionais para prever e medir a eficácia criativa são demorados, caros para as marcas e oferecem insights limitados. Para entender a fundo esse cenário, um estudo da Forrester Opportunity Snapshot, encomendado pela Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA, traz a percepção de líderes sobre a importância da qualidade e medição criativa para maximizar a eficácia da publicidade.

    Para isso, foram entrevistados 323 líderes corporativos de empresas, responsáveis por tomar decisões de software e tecnologia para impulsionar a eficácia criativa. São executivos dos setores de bebidas, beleza, bens de consumo embalados, serviços financeiros, empresas farmacêuticas e viagens.

    Confira abaixo as principais descobertas:

    • 71% dos entrevistados argumentam que melhorar a qualidade criativa é fundamental para impulsionar o crescimento da marca.
    • 63% concordam que o criativo é crucial para a eficácia da publicidade. 
    • 64% afirmam que melhorar a eficácia do criativo é uma de suas principais prioridades de negócios nos próximos 12 meses.
    • 76% dos entrevistados apontam que a falta de eficácia criativa e/ou a dificuldade em medi-la são os principais desafios para aprimorar o desempenho de suas campanhas publicitárias.
    • 45% dizem que seus métodos de teste atuais são demorados e/ou caros.
    • 32% afirmam que só podem medir a eficácia criativa após o flight da mídia.
    • 70% dos entrevistados dizem que o pré-teste criativo e a análise criativa orientados por Inteligência Artificial (IA) podem ajudar a atingir seus objetivos.
    • 69% dos entrevistados desejam usar a IA para atribuir índices de qualidade de criativos a seus anúncios antes de serem exibidos.
    • 72% planejam usar IA para entender se um anúncio está em conformidade com as práticas recomendadas específicas da plataforma antes de ser veiculado.
    • 58% dos entrevistados dizem que criar um centro de excelência (CoE) é fundamental para a adoção bem-sucedida de ferramentas criativas de teste e análise orientadas por IA.
    • 65% esperam que essas ferramentas ajudem a melhorar a qualidade criativa.
    • 64% dos entrevistados esperam que essas ferramentas ajudem a melhorar a eficiência. 
    • 60% afirmam que esperam que as ferramentas tragam aumento de receita.

    “A pesquisa confirmou que os ativos criativos de uma marca representam uma das oportunidades mais significativas para melhorar a eficácia do marketing, e os dados criativos são a chave para desbloquear essa oportunidade”, diz Alex Collmer, CEO da Vidmob. “As descobertas revelaram ainda que a eficácia da publicidade está sendo prejudicada à medida que os líderes lutam com criativos ineficazes.”

    Para o Head Latam da Vidmob, Miguel Caeiro, é essencial que os profissionais de marketing assegurem que suas organizações estejam familiarizadas e habilitadas com as tecnologias impulsionadas por IA. “Ao capacitar as equipes internas, asseguramos que todas as campanhas publicitárias sejam estrategicamente alinhadas com os objetivos da empresa, maximizando o retorno sobre o investimento das campanhas”, afirma. “Gerar capacidade para escalar resultados por meio dos dados criativos é a transformação que a Vidmob trouxe para o ecossistema das campanhas, assegurando aos gestores uma tomada de decisão mais eficaz, baseada em dados que tiveram origem em análises robustas de IA e intenso processo de machine learning”.