Category: Pesquisas

  • Apenas 51% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal, revela pesquisa

    O Natal 2024 reflete as mudanças no comportamento e nas prioridades dos brasileiros. De acordo com a pesquisa inédita da Hibou,empresa especializada em monitoramento e insights de consumo, realizada com mais de 1200 brasileiros, apenas 51% dos entrevistados planejam comprar presentes neste ano, um indicativo dos desafios econômicos enfrentados por muitas famílias. Paralelamente, o levantamento revelou que 14% dos brasileiros passarão a data sozinhos, um aumento de 3 p.p. em relação a 2023. Apesar disso, 40% ainda enxergam o Natal como uma oportunidade de renovar a esperança para o futuro.

    “Estamos acompanhando um movimento que combina adaptação e resiliência. O aumento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas e a menor intenção de presentear refletem tanto restrições financeiras quanto mudanças emocionais. Mesmo assim, o brasileiro mantém a essência do Natal, como um momento de esperança e significado,” analisa Ligia Mello, CSO da Hibou e coordenadora da pesquisa.

    Cortes nos presentes e mudanças nas listas

    Com a intenção de presentear menor em relação a anos anteriores, o orçamento se destaca como um fator decisivo: Dos 51% que pretendem comprar presentes, 28% planejam gastar entre R$250 e R$500, já 20% entre R$150 e R$250, enquanto outros 20% pretendem investir entre R$500 e R$1000. Uma pequena parcela de 12% apenas pretende gastar mais de R$1000. 

    Mesmo para quem dará presentes, o perfil dos agraciados mudou. Os filhos ganharam prioridade, subindo 4 p.p. (54%), enquanto os pais (47%) e cônjuges (48%) tiveram quedas expressivas, de 15 p.p. e 7 p.p., respectivamente. A escolha reflete um foco maior na próxima geração e em quem está mais próximo no núcleo familiar.

    Entre os 31% que não comprarão presentes este ano, os principais motivos são a falta de dinheiro (32%), endividamento (14%), economia (18%) e não se sentir em clima de natal (12%).

    Saúde sai do topo: roupas e perfumes dominam os desejos

    Se em 2023 a saúde foi o presente mais desejado pelos brasileiros, em 2024, o desejo por itens tangíveis voltou com força: Roupas (22%) e perfumes (10%) lideram a lista de presentes mais esperados, seguidos por eletrônicos (11%). Viagens ficam com 7% do desejo.

    A saúde que era um desejo para 32% em 2023 caiu para 9%, indicando um deslocamento das prioridades emocionais para necessidades práticas e materiais.

    Ranking das compras de natal

    Para os 51% que irão presentear, itens utilitários ganham força total na lista de compras. 64% vão investir em vestuário e acessórios; 35% em perfumes e cosméticos; 34% em brinquedos; 22% calçados e 13% livros.

    As compras também mostram tendências consolidadas. 56% optarão por fazer compras online, enquanto as aquisições em shoppings (49%) caíram 9 p.p., reforçando a confiança no e-commerce e na logística de entrega. Ao mesmo tempo, 43% preferem ainda lojas de rua.

    Solidão e esperança coexistem

    O crescimento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas, que atingiu 14%, reflete uma realidade complexa, com aumento de 3 p.p. em relação ao ano passado. Houve também, fortalecimento do sentimento de esperança: 40% dos brasileiros enxergam o Natal como um momento de renovação, enquanto 47% consideram a data uma oportunidade para reunir a família.

    Esse cenário revela uma dualidade: enquanto alguns enfrentam a introspecção e a solidão, outros encontram na data uma chance de reconexão e otimismo.

    Tradições natalinas resistem às mudanças

    Na mesa, os clássicos seguem como protagonistas: Peru (18%), chester (11%) e pernil (9%) continuam entre os pratos mais apreciados. A ceia em família permanece como uma das marcas do Natal brasileiro, sendo a escolha de 27% dos entrevistados.

    Consumo com pé no freio

    O comportamento do consumidor reflete a busca por equilíbrio financeiro: 44% financiarão os gastos de Natal com o salário do mês, já 2 em cada 10 brasileiros usarão a segunda parcela do 13o, outros 10% vão utilizar a primeira parcela do 13o,  enquanto 7% contarão com rendimentos extras ou bicos. Para muitos, a Black Friday foi uma oportunidade estratégica, com 33% tendo comprado presentes durante as promoções.

    “A pesquisa nos revela o quanto o Natal se ajusta às condições sociais e econômicas. Mesmo em meio a restrições e mudanças de comportamento, o brasileiro ainda valoriza a data como um momento de renovação e conexão. É um reflexo da nossa capacidade de adaptação e do valor emocional que o Natal carrega,” conclui Ligia Mello.

  • Apenas 51% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal, revela pesquisa

    Apenas 51% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal, revela pesquisa

    O Natal 2024 reflete as mudanças no comportamento e nas prioridades dos brasileiros. De acordo com a pesquisa inédita da Hibou,empresa especializada em monitoramento e insights de consumo, realizada com mais de 1200 brasileiros, apenas 51% dos entrevistados planejam comprar presentes neste ano, um indicativo dos desafios econômicos enfrentados por muitas famílias. Paralelamente, o levantamento revelou que 14% dos brasileiros passarão a data sozinhos, um aumento de 3 p.p. em relação a 2023. Apesar disso, 40% ainda enxergam o Natal como uma oportunidade de renovar a esperança para o futuro.

    “Estamos acompanhando um movimento que combina adaptação e resiliência. O aumento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas e a menor intenção de presentear refletem tanto restrições financeiras quanto mudanças emocionais. Mesmo assim, o brasileiro mantém a essência do Natal, como um momento de esperança e significado,” analisa Ligia Mello, CSO da Hibou e coordenadora da pesquisa.

    Cortes nos presentes e mudanças nas listas

    Com a intenção de presentear menor em relação a anos anteriores, o orçamento se destaca como um fator decisivo: Dos 51% que pretendem comprar presentes, 28% planejam gastar entre R$250 e R$500, já 20% entre R$150 e R$250, enquanto outros 20% pretendem investir entre R$500 e R$1000. Uma pequena parcela de 12% apenas pretende gastar mais de R$1000. 

    Mesmo para quem dará presentes, o perfil dos agraciados mudou. Os filhos ganharam prioridade, subindo 4 p.p. (54%), enquanto os pais (47%) e cônjuges (48%) tiveram quedas expressivas, de 15 p.p. e 7 p.p., respectivamente. A escolha reflete um foco maior na próxima geração e em quem está mais próximo no núcleo familiar.

    Entre os 31% que não comprarão presentes este ano, os principais motivos são a falta de dinheiro (32%), endividamento (14%), economia (18%) e não se sentir em clima de natal (12%).

    Saúde sai do topo: roupas e perfumes dominam os desejos

    Se em 2023 a saúde foi o presente mais desejado pelos brasileiros, em 2024, o desejo por itens tangíveis voltou com força: Roupas (22%) e perfumes (10%) lideram a lista de presentes mais esperados, seguidos por eletrônicos (11%). Viagens ficam com 7% do desejo.

    A saúde que era um desejo para 32% em 2023 caiu para 9%, indicando um deslocamento das prioridades emocionais para necessidades práticas e materiais.

    Ranking das compras de natal

    Para os 51% que irão presentear, itens utilitários ganham força total na lista de compras. 64% vão investir em vestuário e acessórios; 35% em perfumes e cosméticos; 34% em brinquedos; 22% calçados e 13% livros.

    As compras também mostram tendências consolidadas. 56% optarão por fazer compras online, enquanto as aquisições em shoppings (49%) caíram 9 p.p., reforçando a confiança no e-commerce e na logística de entrega. Ao mesmo tempo, 43% preferem ainda lojas de rua.

    Solidão e esperança coexistem

    O crescimento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas, que atingiu 14%, reflete uma realidade complexa, com aumento de 3 p.p. em relação ao ano passado. Houve também, fortalecimento do sentimento de esperança: 40% dos brasileiros enxergam o Natal como um momento de renovação, enquanto 47% consideram a data uma oportunidade para reunir a família.

    Esse cenário revela uma dualidade: enquanto alguns enfrentam a introspecção e a solidão, outros encontram na data uma chance de reconexão e otimismo.

    Tradições natalinas resistem às mudanças

    Na mesa, os clássicos seguem como protagonistas: Peru (18%), chester (11%) e pernil (9%) continuam entre os pratos mais apreciados. A ceia em família permanece como uma das marcas do Natal brasileiro, sendo a escolha de 27% dos entrevistados.

    Consumo com pé no freio

    O comportamento do consumidor reflete a busca por equilíbrio financeiro: 44% financiarão os gastos de Natal com o salário do mês, já 2 em cada 10 brasileiros usarão a segunda parcela do 13o, outros 10% vão utilizar a primeira parcela do 13o,  enquanto 7% contarão com rendimentos extras ou bicos. Para muitos, a Black Friday foi uma oportunidade estratégica, com 33% tendo comprado presentes durante as promoções.

    “A pesquisa nos revela o quanto o Natal se ajusta às condições sociais e econômicas. Mesmo em meio a restrições e mudanças de comportamento, o brasileiro ainda valoriza a data como um momento de renovação e conexão. É um reflexo da nossa capacidade de adaptação e do valor emocional que o Natal carrega,” conclui Ligia Mello.

  • Com 78 milhões de minutos consumidos apenas com audiobooks em 2024, Skeelo se consolida como um dos maiores players do mercado

    Com 78 milhões de minutos consumidos apenas com audiobooks em 2024, Skeelo se consolida como um dos maiores players do mercado

    Segundo o primeiro “Mapa da Indústria de Áudio em Língua Portuguesa”, da Dosdoce.com, o Brasil é o responsável por mais de 95% das vendas de audiobooks nos países de língua portuguesa. Esse número se deve, principalmente, à diversificação das fontes de receitas da indústria de áudio por meio de parcerias estratégicas e novos modelos de negócio, como o B2B2C. Dentro desse âmbito, o Skeelo, plataforma e comunidade de leitura, vem se destacando ao registrar, só em 2024, 78 milhões de minutos consumidos no formato em seu aplicativo apenas em 2024.

    No total, o acervo da empresa ultrapassa a marca de 5 mil títulos em áudio, que estão distribuídos na Loja Skeelo, no clube de assinatura Leer+ e a todos que possuem o benefício oferecido por mais de 120 empresas, incluindo Vivo, Claro, UOL, Sem Parar, que disponibiliza uma sugestão de um livro digital ou audiobook por mês aos usuários, que pode ser aceita ou trocada por outra sem custos adicionais.  Hoje, a categoria representa 30% do consumo no app, que soma mais de 14,3 milhões de instalações e quase 1 milhão de acessos mensais.

    “Queremos democratizar o acesso e o consumo do livro como outros players fizeram com formatos como a música e o vídeo”, diz André Palme, Diretor de Marketing e Conteúdo do Skeelo. “O audiobook é um formato que se adapta muito bem à rotina mobile e digital, podendo entregar as melhores histórias de uma forma que se encaixa no dia a dia dos usuários”, completa.

    Coproduções com editorasO estudo da Dosdoce.com também revela que a indústria de áudio em língua portuguesa gera cerca de 30 milhões de euros por ano, movimentados principalmente a partir de cinco atividades: editoras (59%), estúdios que produzem conteúdos sonoros em português (26,5%), meios de comunicação (7,5%), empresas que oferecem serviços relacionados ao áudio (4%) e plataformas que comercializam conteúdos neste formato no Brasil (3%), como o Skeelo.

    Apesar de parecer um percentual pequeno, essa última categoria acaba sendo uma das maiores promotoras do setor por investir na produção de audiobooks via editoras. O próprio Skeelo é um exemplo disso, já que realiza coproduções com os maiores nomes do mercado editorial do país para publicar audiobooks. Além disso, todos os minibooks do acervo são disponibilizados tanto em texto quanto em áudio. 

    Dentre essas produções conjuntas, há destaques como: “Viver como uma campeã”, narrado por Kyra Gracie e publicado junto com a Ediouro; “Flores para Algernon”, escrito por Daniel Keyes, narrado por Ciro Sales e publicado ao lado da Aleph; e “O Alquimista”, produzido por Paulo Coelho, narrado por Beth Goulart e publicado com a Sant Jordi.

    Projeções para o mercadoPara os próximos anos, as perspectivas para os audiobooks são ainda mais otimistas. Essa tendência é reforçada pelo relatório “Audiobook Global Growth Report”, publicado pela Feira do Livro de Frankfurt, que projeta um crescimento de 10% para a indústria do entretenimento sonoro em todo o mundo até ao final desta década.

    “Acreditamos que o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores mercados globais de audiobooks”, afirma Palme. “O formato vem se tornando relevante para os brasileiros e tem o potencial de brigar pelos fones de ouvido junto com a música e os podcasts, por isso queremos contribuir para democratizá-lo e ampliar o seu alcance”, conclui.

  • Cresce para 84% a porcentagem de empresas com dificuldades para contratar

    Cresce para 84% a porcentagem de empresas com dificuldades para contratar

    A última edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) em 2024 revelou que 84% das empresas enfrentam dificuldades para contratar, um aumento de três pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Entre os profissionais responsáveis pelo recrutamento, 67% acreditam que o cenário permanecerá inalterado nos próximos seis meses, enquanto 28% projetam desafios ainda maiores.

    O ICRH, desenvolvido para monitorar a percepção de profissionais qualificados sobre o mercado de trabalho e a economia, registrou recuperação após dois trimestres de queda. Na 30ª edição, o indicador de confiança no cenário atual subiu 1,9 pontos. As expectativas para o futuro também melhoraram, embora o índice ainda permaneça na zona de pessimismo (abaixo de 50 pontos).

    “Esse avanço modesto reflete um cenário econômico que, embora apresente sinais de recuperação, ainda enfrenta desafios como instabilidade fiscal, juros altos e valorização do dólar. Nesse contexto, as empresas devem adotar critérios rigorosos para garantir que os novos talentos possuam as competências e a visão necessárias para o negócio decolar”, avalia Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    Confiança no mercado de trabalho – consolidado (em pontos)

    MomentoDezembro 2023Março2024Junho2024Setembro2024Dezembro2024
    Situação atual38,239,438,938,039,9
    Próximos seis meses46,446,845,944,745,4

     
    O estudo também apresenta indicadores para as três categorias entrevistadas: profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas, profissionais com emprego e profissionais sem emprego. A percepção do cenário atual melhorou na perspectiva dos três grupos, com destaque para recrutadores, cujo índice subiu 1,4 pontos. Em relação aos próximos seis meses, a redução do pessimismo se manteve entre recrutadores e profissionais empregados.

    Comparado ao mesmo período de 2023, todos os grupos demonstraram mais confiança no cenário presente. Porém, as expectativas para o futuro ficaram ligeiramente menos otimistas.

    Desemprego atinge novo patamar histórico

    Entre os fatores que impulsionam o indicador está a queda na taxa de desemprego, que atingiu o menor nível da série histórica no terceiro trimestre de 2024: 6,4% para a população geral e 3% entre profissionais qualificados (ambas com redução de 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior).

    Conforme análise da Robert Half, o mercado de trabalho qualificado vive uma situação próxima ao pleno emprego. Profissionais com competências alinhadas às demandas do mercado tendem a permanecer pouco tempo desempregados, ou sequer na mesma companhia. 

    Esse cenário favorece a criação de novas vagas. O Guia Salarial Robert Half 2025 aponta que 44% das empresas brasileiras planejam abrir posições permanentes no próximo ano, enquanto 32% pretendem aumentar contratações temporárias para projetos de até seis meses.

    “Para atrair e reter talentos em um cenário competitivo, as empresas devem oferecer pacotes de remuneração e benefícios atrativos, investir em desenvolvimento profissional, criar ambientes psicologicamente seguros e atender, dentro do possível, às demandas por flexibilidade”, orienta Mantovani.

    Esses fatores, inclusive, foram indicados no ICRH 30 como motivos de preocupação para recrutadores ao pensar em 2025. Os cinco principais, segundo o estudo, são:

    • Imprevisibilidade econômica (56%)
    • Dificuldade para preencher as posições em aberto (37%)
    • Receio de perder profissionais-chave para outras empresas (35%)
    • Salários estagnados (35%)
    • Resultados aquém do esperado em 2024 (21%)


    Profissionais empregados ganham protagonismo

    As baixas taxas de desemprego aumentaram o protagonismo de profissionais empregados, especialmente aqueles focados no desenvolvimento contínuo em áreas de alta demanda. Os principais objetivos para 2025, segundo os entrevistados, incluem:

    • Desenvolvimento de habilidades (59%)
    • Crescimento financeiro e estabilidade (50%)
    • Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (45%)
    • Avanço na carreira e promoções (34%)
    • Exploração de novas oportunidades de carreira (29%)


    Além disso, 61% dos empregados se sentem mais seguros quanto à estabilidade de seus postos, um aumento de cinco pontos percentuais. Sobre os próximos seis meses, 70% esperam manutenção do cenário atual, enquanto 24% acreditam em maior segurança no emprego.

    Desempregados sinalizam desafios

    Entre os desempregados, 34% acreditam que as chances de recolocação aumentarão nos próximos seis meses. Contudo, 31% permanecem pouco otimistas, citando dificuldades relacionadas à idade, preconceito ou discriminação, concorrência acirrada e falta de oportunidades em suas áreas de especialização como os principais desafios.

    “Para esses profissionais, o foco deve estar na educação continuada e no desenvolvimento de adaptabilidade. Buscar oportunidades de qualificação em linha com as tendências do mercado, manter uma rede de contatos ativa e estar aberto a novas experiências é extremamente importante. Ficar parado não é uma opção”, aconselha o diretor-geral da Robert Half.

  • Cresce para 84% a porcentagem de empresas com dificuldades para contratar

    Cresce para 84% a porcentagem de empresas com dificuldades para contratar

    A última edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) em 2024 revelou que 84% das empresas enfrentam dificuldades para contratar, um aumento de três pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Entre os profissionais responsáveis pelo recrutamento, 67% acreditam que o cenário permanecerá inalterado nos próximos seis meses, enquanto 28% projetam desafios ainda maiores.

    O ICRH, desenvolvido para monitorar a percepção de profissionais qualificados sobre o mercado de trabalho e a economia, registrou recuperação após dois trimestres de queda. Na 30ª edição, o indicador de confiança no cenário atual subiu 1,9 pontos. As expectativas para o futuro também melhoraram, embora o índice ainda permaneça na zona de pessimismo (abaixo de 50 pontos).

    “Esse avanço modesto reflete um cenário econômico que, embora apresente sinais de recuperação, ainda enfrenta desafios como instabilidade fiscal, juros altos e valorização do dólar. Nesse contexto, as empresas devem adotar critérios rigorosos para garantir que os novos talentos possuam as competências e a visão necessárias para o negócio decolar”, avalia Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    Confiança no mercado de trabalho – consolidado (em pontos)

    MomentoDezembro 2023Março2024Junho2024Setembro2024Dezembro2024
    Situação atual38,239,438,938,039,9
    Próximos seis meses46,446,845,944,745,4

     
    O estudo também apresenta indicadores para as três categorias entrevistadas: profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas, profissionais com emprego e profissionais sem emprego. A percepção do cenário atual melhorou na perspectiva dos três grupos, com destaque para recrutadores, cujo índice subiu 1,4 pontos. Em relação aos próximos seis meses, a redução do pessimismo se manteve entre recrutadores e profissionais empregados.

    Comparado ao mesmo período de 2023, todos os grupos demonstraram mais confiança no cenário presente. Porém, as expectativas para o futuro ficaram ligeiramente menos otimistas.

    Desemprego atinge novo patamar histórico

    Entre os fatores que impulsionam o indicador está a queda na taxa de desemprego, que atingiu o menor nível da série histórica no terceiro trimestre de 2024: 6,4% para a população geral e 3% entre profissionais qualificados (ambas com redução de 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior).

    Conforme análise da Robert Half, o mercado de trabalho qualificado vive uma situação próxima ao pleno emprego. Profissionais com competências alinhadas às demandas do mercado tendem a permanecer pouco tempo desempregados, ou sequer na mesma companhia. 

    Esse cenário favorece a criação de novas vagas. O Guia Salarial Robert Half 2025 aponta que 44% das empresas brasileiras planejam abrir posições permanentes no próximo ano, enquanto 32% pretendem aumentar contratações temporárias para projetos de até seis meses.

    “Para atrair e reter talentos em um cenário competitivo, as empresas devem oferecer pacotes de remuneração e benefícios atrativos, investir em desenvolvimento profissional, criar ambientes psicologicamente seguros e atender, dentro do possível, às demandas por flexibilidade”, orienta Mantovani.

    Esses fatores, inclusive, foram indicados no ICRH 30 como motivos de preocupação para recrutadores ao pensar em 2025. Os cinco principais, segundo o estudo, são:

    • Imprevisibilidade econômica (56%)
    • Dificuldade para preencher as posições em aberto (37%)
    • Receio de perder profissionais-chave para outras empresas (35%)
    • Salários estagnados (35%)
    • Resultados aquém do esperado em 2024 (21%)


    Profissionais empregados ganham protagonismo

    As baixas taxas de desemprego aumentaram o protagonismo de profissionais empregados, especialmente aqueles focados no desenvolvimento contínuo em áreas de alta demanda. Os principais objetivos para 2025, segundo os entrevistados, incluem:

    • Desenvolvimento de habilidades (59%)
    • Crescimento financeiro e estabilidade (50%)
    • Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (45%)
    • Avanço na carreira e promoções (34%)
    • Exploração de novas oportunidades de carreira (29%)


    Além disso, 61% dos empregados se sentem mais seguros quanto à estabilidade de seus postos, um aumento de cinco pontos percentuais. Sobre os próximos seis meses, 70% esperam manutenção do cenário atual, enquanto 24% acreditam em maior segurança no emprego.

    Desempregados sinalizam desafios

    Entre os desempregados, 34% acreditam que as chances de recolocação aumentarão nos próximos seis meses. Contudo, 31% permanecem pouco otimistas, citando dificuldades relacionadas à idade, preconceito ou discriminação, concorrência acirrada e falta de oportunidades em suas áreas de especialização como os principais desafios.

    “Para esses profissionais, o foco deve estar na educação continuada e no desenvolvimento de adaptabilidade. Buscar oportunidades de qualificação em linha com as tendências do mercado, manter uma rede de contatos ativa e estar aberto a novas experiências é extremamente importante. Ficar parado não é uma opção”, aconselha o diretor-geral da Robert Half.

  • Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    TEC Institute, em parceria com a MIT Technology Review Brasil e a Bendita Imagem, agência de Relações Públicas, lançaram nesta segunda-feira (16), o estudo Radar de Influência Digital. A pesquisa analisou quais são as marcas com maior influência digital, segundo os consumidores, destacando os métodos de interação mais utilizados e a frequência com que esses contatos ocorrem.

    As cinco empresas mais citadas pelos entrevistados foram: Mercado Livre (1026 pontos), em primeiro lugar. Seguido por Nubank (747), Google (702), Amazon (696) e Netflix (639). Os motivos para essas marcas serem as mais escolhidas foram: conteúdo relevante e atrativo, respostas rápidas e eficientes, comunicação personalizada e variedade de produtos e serviços. 

    Ao todo, mais de 350 marcas foram citadas e nenhuma atingiu 70% das escolhas, o que segundo o CEO da MIT Technology Review, Andre Miceli, significa que: “O mercado é muito competitivo e existem múltiplas opções relevantes na mente dos consumidores. Esse número expressivo, além de refletir a grande diversidade e fragmentação do mercado digital no Brasil, também indica que os consumidores têm percepções e preferências variadas. Abrangendo desde grandes players reconhecidos nacionalmente até marcas de nicho ou regionais que se destacam em contextos específicos”, analisa o executivo.

    A pesquisa também mostrou qual é a forma mais utilizada pelos consumidores para interagirem com as empresas. A mais comum foi “usando os produtos diariamente”; seguida por “comprando os produtos/serviços online”; “através das redes sociais” ficou em terceiro, “visitando o site da marca”, em penúltimo; e “via aplicativo” na última posição.  Quanto à frequência de contato com a empresa, a maioria fala “ocasionalmente (1-3 vezes por semana)”.  “Raramente (1 vez por semana)” vem na segunda posição.  “Muito frequentemente (mais de um dia)” em terceiro; “frequentemente (uma vez ao dia)” em quarto e “nunca”, em último lugar. 

    “O consumidor brasileiro interage com as marcas de forma ocasional, mas relevante, seja por meio de compras online, uso de aplicativos ou redes sociais. Essa frequência moderada, mas constante, demonstra a importância do digital como um canal de relacionamento direto”, explica Augusto Pigini, Diretor de Operações da Bendita Imagem.

    Recorte regional difere do nacional

    Olhando o recorte regional, é possível observar que as percepções dos brasileiros diferem de um lugar para o outro.  A Amazon, que é a quarta colocada no ranking nacional, aparece em primeiro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte. No Nordeste e Sul, a liderança é do Mercado Livre.

    Outro ponto que difere é a aparição de marcas como Nike (2º), Apple (4º) e iFood (5º) no top 5 da região Centro-Oeste. 

    Confira as cinco marcas mais citadas nas regiões do Brasil:

    Centro Oeste: Amazon (1º), Nike, Nubank, Apple e iFood.

    Nordeste: Mercado Livre (1º), Google, Amazon, Nubank e Netflix

    Norte: Amazon (1º), Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sudeste: Amazon (1º) Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sul: Mercado Livre (1º), Nubank, Amazon, Google e Netflix

    “Analisando o estudo, percebemos que o mercado digital é altamente fragmentado, competitivo, dinâmico e com diversas marcas disputando a preferência dos consumidores e espaço para inovação e diferenciação em todas as regiões do país”, analisa Miceli, que completa:  “Não há uma marca que domine o cenário digital completamente, entretanto, um fator nos chamou atenção. O Mercado Livre mostrou uma força digital consistente, sendo lembrado por consumidores de diferentes regiões e faixas etárias. Isso reflete não apenas sua abrangência, mas também sua relevância no dia a dia dos brasileiros”.

    Veja aqui outros insights sobre a pesquisa Radar de Influência Digital:

    • Lembrança do consumidor não tem a ver com capacidade de inovação

    Estar entre as 10 marcas mais lembradas, não há uma correlação direta entre influência digital e inovação. A percepção de inovação entre as marcas mais lembradas não é dominante, sugerindo que há espaço para trabalhar este atributo como diferencial competitivo. 

    • Destaque consistente

    Marcas como Mercado Livre aparecem em todas as posições (primeira, segunda e terceira), o que indica que elas têm um reconhecimento generalizado e não estão limitadas a uma posição específica. Isso sugere força de marca consistente.

    • Liderança em primeira posição

    Algumas marcas, como Nubank e Google, têm uma presença mais destacada na primeira posição do que em outras. Isso pode significar que são lembradas como líderes ou pioneiras em sua área, especialmente por características marcantes como inovação ou proximidade com o consumidor.

    • Força em posições secundárias

    Amazon se destaca mais na segunda posição do que na primeira, o que pode indicar que é lembrada como uma forte concorrente, mas talvez não como a principal marca para muitos.

    • Flexibilidade das marcas

    Netflix aparece de forma equilibrada entre as posições, o que pode indicar que é lembrada tanto como líder (primeira posição) quanto como uma alternativa relevante (segunda e terceira posições).

    • Estratégias diferenciadas

    A análise pode revelar a necessidade de ajustar estratégias de marca. Por exemplo:

    • Marcas mais fortes na primeira posição (como Google) podem trabalhar para fortalecer sua presença em posições secundárias, aumentando o alcance.
    • Marcas que aparecem mais em posições secundárias (como Amazon) podem focar em diferenciais que as tornem lembradas como líderes.
    • Contexto de liderança por categoria

    Mercado Livre lidera em todas as posições, mas seu equilíbrio sugere que não domina de forma absoluta. Essa presença diversificada indica um reconhecimento geral como “top of mind” em diferentes contextos, talvez mais pela abrangência do que por inovação em si.

    Marcas como Nubank e Google, que têm mais força na primeira posição, são vistas como líderes diferenciadas e podem estar ligadas a atributos específicos, como inovação tecnológica (Google) ou proximidade com o consumidor (Nubank).

    • Posicionamento competitivo

    Amazon aparece mais na segunda posição, indicando que é competitiva, mas talvez ainda esteja superada por outra marca na percepção inicial dos consumidores. Pode ser uma oportunidade de estratégia para aumentar sua lembrança principal (primeira posição).

    •  Relevância de marcas de nicho

    Netflix aparece equilibrada em todas as posições, o que sugere uma força constante, mas não dominância. Essa presença pode ser ligada à sua atuação como uma marca de nicho (entretenimento), o que a mantém relevante, mas não necessariamente a coloca no topo de todas as listas.

    • Oportunidade para novas estratégias

    Algumas marcas que aparecem mais em posições secundárias e terciárias podem ter espaço para crescer, especialmente se focarem em estratégias que as posicionem como líderes:

    • Melhorar sua percepção de inovação.
    • Investir em campanhas de “awareness” que as associem ao topo da mente dos consumidores.

    Metodologia aplicada

    O Radar de Influência Digital das empresas, que ouviu mais de 400 pessoas no Brasil inteiro, durante o mês de novembro de 2024, utilizou um sistema de pontuação (5, 3 e 1 ponto) para classificar as marcas de acordo com sua posição na lembrança dos participantes. Os consumidores foram convidados a citar até três marcas que consideram ter uma forte presença digital em um formulário online. Na hora de responder a perguntas sobre o porquê da escolha da empresa e sobre a sua frequência de interação, a escala Likert (de 1 a 5) foi usada para obter os resultados. 

    O objetivo do levantamento foi compreender os fatores que levam ao destaque digital das marcas, a percepção de inovação e o comportamento de interação dos consumidores. Além disso, os entrevistados justificaram suas escolhas, informaram seus métodos e frequência de interação com as marcas e avaliaram sua percepção de inovação.

  • Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    Meli e NU lideram influência digital, revela pesquisa do TEC Institute e MIT Tech Review

    TEC Institute, em parceria com a MIT Technology Review Brasil e a Bendita Imagem, agência de Relações Públicas, lançaram nesta segunda-feira (16), o estudo Radar de Influência Digital. A pesquisa analisou quais são as marcas com maior influência digital, segundo os consumidores, destacando os métodos de interação mais utilizados e a frequência com que esses contatos ocorrem.

    As cinco empresas mais citadas pelos entrevistados foram: Mercado Livre (1026 pontos), em primeiro lugar. Seguido por Nubank (747), Google (702), Amazon (696) e Netflix (639). Os motivos para essas marcas serem as mais escolhidas foram: conteúdo relevante e atrativo, respostas rápidas e eficientes, comunicação personalizada e variedade de produtos e serviços. 

    Ao todo, mais de 350 marcas foram citadas e nenhuma atingiu 70% das escolhas, o que segundo o CEO da MIT Technology Review, Andre Miceli, significa que: “O mercado é muito competitivo e existem múltiplas opções relevantes na mente dos consumidores. Esse número expressivo, além de refletir a grande diversidade e fragmentação do mercado digital no Brasil, também indica que os consumidores têm percepções e preferências variadas. Abrangendo desde grandes players reconhecidos nacionalmente até marcas de nicho ou regionais que se destacam em contextos específicos”, analisa o executivo.

    A pesquisa também mostrou qual é a forma mais utilizada pelos consumidores para interagirem com as empresas. A mais comum foi “usando os produtos diariamente”; seguida por “comprando os produtos/serviços online”; “através das redes sociais” ficou em terceiro, “visitando o site da marca”, em penúltimo; e “via aplicativo” na última posição.  Quanto à frequência de contato com a empresa, a maioria fala “ocasionalmente (1-3 vezes por semana)”.  “Raramente (1 vez por semana)” vem na segunda posição.  “Muito frequentemente (mais de um dia)” em terceiro; “frequentemente (uma vez ao dia)” em quarto e “nunca”, em último lugar. 

    “O consumidor brasileiro interage com as marcas de forma ocasional, mas relevante, seja por meio de compras online, uso de aplicativos ou redes sociais. Essa frequência moderada, mas constante, demonstra a importância do digital como um canal de relacionamento direto”, explica Augusto Pigini, Diretor de Operações da Bendita Imagem.

    Recorte regional difere do nacional

    Olhando o recorte regional, é possível observar que as percepções dos brasileiros diferem de um lugar para o outro.  A Amazon, que é a quarta colocada no ranking nacional, aparece em primeiro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte. No Nordeste e Sul, a liderança é do Mercado Livre.

    Outro ponto que difere é a aparição de marcas como Nike (2º), Apple (4º) e iFood (5º) no top 5 da região Centro-Oeste. 

    Confira as cinco marcas mais citadas nas regiões do Brasil:

    Centro Oeste: Amazon (1º), Nike, Nubank, Apple e iFood.

    Nordeste: Mercado Livre (1º), Google, Amazon, Nubank e Netflix

    Norte: Amazon (1º), Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sudeste: Amazon (1º) Mercado Livre, Google, Nubank e Netflix

    Sul: Mercado Livre (1º), Nubank, Amazon, Google e Netflix

    “Analisando o estudo, percebemos que o mercado digital é altamente fragmentado, competitivo, dinâmico e com diversas marcas disputando a preferência dos consumidores e espaço para inovação e diferenciação em todas as regiões do país”, analisa Miceli, que completa:  “Não há uma marca que domine o cenário digital completamente, entretanto, um fator nos chamou atenção. O Mercado Livre mostrou uma força digital consistente, sendo lembrado por consumidores de diferentes regiões e faixas etárias. Isso reflete não apenas sua abrangência, mas também sua relevância no dia a dia dos brasileiros”.

    Veja aqui outros insights sobre a pesquisa Radar de Influência Digital:

    • Lembrança do consumidor não tem a ver com capacidade de inovação

    Estar entre as 10 marcas mais lembradas, não há uma correlação direta entre influência digital e inovação. A percepção de inovação entre as marcas mais lembradas não é dominante, sugerindo que há espaço para trabalhar este atributo como diferencial competitivo. 

    • Destaque consistente

    Marcas como Mercado Livre aparecem em todas as posições (primeira, segunda e terceira), o que indica que elas têm um reconhecimento generalizado e não estão limitadas a uma posição específica. Isso sugere força de marca consistente.

    • Liderança em primeira posição

    Algumas marcas, como Nubank e Google, têm uma presença mais destacada na primeira posição do que em outras. Isso pode significar que são lembradas como líderes ou pioneiras em sua área, especialmente por características marcantes como inovação ou proximidade com o consumidor.

    • Força em posições secundárias

    Amazon se destaca mais na segunda posição do que na primeira, o que pode indicar que é lembrada como uma forte concorrente, mas talvez não como a principal marca para muitos.

    • Flexibilidade das marcas

    Netflix aparece de forma equilibrada entre as posições, o que pode indicar que é lembrada tanto como líder (primeira posição) quanto como uma alternativa relevante (segunda e terceira posições).

    • Estratégias diferenciadas

    A análise pode revelar a necessidade de ajustar estratégias de marca. Por exemplo:

    • Marcas mais fortes na primeira posição (como Google) podem trabalhar para fortalecer sua presença em posições secundárias, aumentando o alcance.
    • Marcas que aparecem mais em posições secundárias (como Amazon) podem focar em diferenciais que as tornem lembradas como líderes.
    • Contexto de liderança por categoria

    Mercado Livre lidera em todas as posições, mas seu equilíbrio sugere que não domina de forma absoluta. Essa presença diversificada indica um reconhecimento geral como “top of mind” em diferentes contextos, talvez mais pela abrangência do que por inovação em si.

    Marcas como Nubank e Google, que têm mais força na primeira posição, são vistas como líderes diferenciadas e podem estar ligadas a atributos específicos, como inovação tecnológica (Google) ou proximidade com o consumidor (Nubank).

    • Posicionamento competitivo

    Amazon aparece mais na segunda posição, indicando que é competitiva, mas talvez ainda esteja superada por outra marca na percepção inicial dos consumidores. Pode ser uma oportunidade de estratégia para aumentar sua lembrança principal (primeira posição).

    •  Relevância de marcas de nicho

    Netflix aparece equilibrada em todas as posições, o que sugere uma força constante, mas não dominância. Essa presença pode ser ligada à sua atuação como uma marca de nicho (entretenimento), o que a mantém relevante, mas não necessariamente a coloca no topo de todas as listas.

    • Oportunidade para novas estratégias

    Algumas marcas que aparecem mais em posições secundárias e terciárias podem ter espaço para crescer, especialmente se focarem em estratégias que as posicionem como líderes:

    • Melhorar sua percepção de inovação.
    • Investir em campanhas de “awareness” que as associem ao topo da mente dos consumidores.

    Metodologia aplicada

    O Radar de Influência Digital das empresas, que ouviu mais de 400 pessoas no Brasil inteiro, durante o mês de novembro de 2024, utilizou um sistema de pontuação (5, 3 e 1 ponto) para classificar as marcas de acordo com sua posição na lembrança dos participantes. Os consumidores foram convidados a citar até três marcas que consideram ter uma forte presença digital em um formulário online. Na hora de responder a perguntas sobre o porquê da escolha da empresa e sobre a sua frequência de interação, a escala Likert (de 1 a 5) foi usada para obter os resultados. 

    O objetivo do levantamento foi compreender os fatores que levam ao destaque digital das marcas, a percepção de inovação e o comportamento de interação dos consumidores. Além disso, os entrevistados justificaram suas escolhas, informaram seus métodos e frequência de interação com as marcas e avaliaram sua percepção de inovação.

  • Investimento em marketing de influência deve atingir US$ 35 bilhões até o fim de 2024

    Investimento em marketing de influência deve atingir US$ 35 bilhões até o fim de 2024

    Que o marketing de influência veio para ficar e se tornar uma das estratégias mais eficazes da publicidade não é mais uma novidade. Não à toa, o investimento neste mercado promete atingir a casa dos US$ 35 bilhões até o fim de 2024 e US$ 56 bilhões até 2029, representando um crescimento de 60% em gastos por parte das marcas, de acordo com a Statista, plataforma alemã especializada em coleta e visualização de dados. 

    Com influenciadores ocupando um papel cada vez mais fundamental nas estratégias de marketing, as apostas das marcas se tornam maiores e mais arriscadas. Por isso, muitas delas buscam se proteger ao máximo para não acabar se envolvendo em um negócio com creators que não estejam alinhados com os valores e padrões da empresa. De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation, em um mercado tão dinâmico como o atual, escolher o influencer certo é essencial não apenas para o sucesso de uma campanha, mas também para a proteção da reputação da empresa.

    “Mais do que números, as marcas precisam de autenticidade e conexão real com seus públicos. Um influenciador alinhado aos princípios e à visão da empresa ajuda a construir um relacionamento de confiança com os consumidores, reduzindo riscos e ampliando o impacto positivo da campanha. É essa sinergia que transforma parcerias em resultados sólidos e sustentáveis no longo prazo”, explica. 

    Há mais de uma década no ramo de marketing de influenciadores, o agente ressalta a importância do surgimento de ferramentas brand safety – conjunto de medidas que visam proteger a imagem da marca no mundo virtual: “Nós na Viral Nation, por exemplo, criamos em 2022 o Viral Nation Secure, que foi desenvolvido para atender às necessidades de empresas de médio e grande porte a escolherem influenciadores de forma mais segura e eficiente. Ele é capaz de analisar todo o histórico público dos criadores de conteúdo, com base em critérios de risco ajustados às necessidades de cada marca. Isso torna o processo de seleção mais rápido, seguro e alinhado aos valores da empresa”.

    Há alguns meses, o Viral Nation Secure ganhou uma versão 2.0 com algumas melhorias: “O Secure agora conta com ferramentas avançadas que tornam mais rápido e seguro o processo de escolha de influenciadores pelas marcas. Com a ajuda da inteligência artificial, ele analisa não apenas textos, mas também vídeos, imagens, áudios e documentos digitalizados, garantindo uma triagem detalhada e contínua. Além disso, permite personalizar os níveis de tolerância ao risco, ajudando a identificar possíveis problemas, como discurso de ódio ou conteúdos sensíveis, e garantindo que os criadores estejam alinhados aos valores e padrões da empresa”.

    “O software também oferece recursos para conectar marcas com influenciadores que tenham maior afinidade e impacto. Ele analisa temas, estilo, classificação etária e até parcerias anteriores dos criadores, criando colaborações mais autênticas. Com suporte multilíngue e detecção de logotipos, o Secure ajuda a identificar influenciadores em mercados internacionais, mantendo a segurança e os valores da marca. Além disso, é capaz de escanear até 15 anos de conteúdo nas principais plataformas e entregar relatórios rápidos e precisos, economizando tempo e reduzindo riscos”, finaliza.

    A agência canadense Viral Nation é uma referência global em tecnologia voltada para o universo das redes sociais e criadores de conteúdo. A empresa se destaca por oferecer uma plataforma completa que atende de forma segura e eficiente às necessidades das marcas que querem se destacar nas redes sociais. Suas soluções já receberam prêmios importantes, como o SXSW Innovation Awards 2024, o Martech Breakthrough Awards 2024 e o Merit Awards 2023.

  • Internet impulsiona food service no Brasil: consumidores pesquisam online para decisão de conhecer restaurantes

    Internet impulsiona food service no Brasil: consumidores pesquisam online para decisão de conhecer restaurantes

    Seja pelo cardápio disponibilizado online, avaliações, solução de dúvidas ou possibilidade de reservas, a relação entre consumidores e restaurantes nunca foi tão digital quanto hoje. Segundo pesquisa realizada entre o site Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 63% do público só opta por um estabelecimento após conferir reputação e avaliação de outros clientes. Outros 23% seguem indicação de amigos em grupos de mensagens, enquanto 4% consideram dicas de influencers. 

    Os perfis no Instagram e TikTok são outros canais bastante visitados e acompanhados pelos consumidores. Mesmo quem nunca foi a um restaurante, ou mesmo mora longe, pode seguir determinado estabelecimento e planejar conhecê-lo um dia. Portanto, além de garantir qualidade no atendimento diariamente e contar com divulgação ‘boca a boca’, os gigantes do setor vem apostando nas mídias sociais para cativar o público. 

    No Johnny Rockets, rede californiana de hamburguerias ambientadas na década de 50, a personalidade forte da marca já contava com as carismáticas coreografias dos garçons muito antes da internet. Atualmente, a rede voltou a surfar fortemente esta onda, aproximando-se ainda mais das crianças e jovens. “Os clientes mais ativos já sabem os horários das ‘dancinhas’ e se programam para estar na loja, gravando ou até participando da coreografia”, explica o diretor do Johnny Rockets no Brasil, Álan Torres. “Outros, são surpreendidos pelo movimento e para nós é incrível assistir o encanto deles ao presenciar nossa apresentação”. 

    No Instagram, o Johnny Rockets Brasil soma 171 mil followers, enquanto o perfil americano da marca conta com 98 mil. “Encontramos um tom de voz que conversa diretamente com os nossos seguidores, incluindo conteúdos divertidos, carismáticos e memes inteligentes, de um jeito bem brasileiro”, explica Torres. 

    Expansão nacional 

    Em todo o país, o Johnny Rockets já ultrapassa 40 pontos de venda, segunda maior rede no mundo, atrás apenas da matriz americana. No Brasil, o público encontra lojas em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará, Paraíba, Amazonas, Goiás e Distrito Federal. Até o fim de 2025, a estimativa é aumentar 20% o volume de unidades. “As lojas só nascem quando enxergamos relação com o público em determinado local, porque o centro de tudo é a experiência do cliente: proporcionar um espaço de lazer, entretenimento, boa gastronomia e vivências únicas entre amigos e família”, explica o CEO Antônio Augusto Ribeiro de Souza. 

    Já como empreendimento, o diferencial se dá na ampla infraestrutura ao franqueado, desde a orientação na escolha do ponto comercial, à assistência no treinamento da equipe, logística junto a fornecedores e muito mais. “Devido a todo este sistema e muito estudo de mercado, conseguimos crescer de maneira orgânica e estratégica”, finaliza. 

  • IA deve gerar mais de 1,3 trilhão de empregos até 2030 segundo Coursera

    IA deve gerar mais de 1,3 trilhão de empregos até 2030 segundo Coursera

    Novos dados divulgados hoje pela Coursera, uma das maiores plataformas de aprendizado online do mundo, revelam as habilidades profissionais de maior crescimento até 2025, com base em insights de cinco milhões de alunos. Os aprendizes estão adotando habilidades em IA a uma taxa acelerada para acompanhar as demandas do mercado de trabalho em evolução. Atualmente, a IA é a habilidade de maior crescimento entre empregados, candidatos a emprego e estudantes, com matrículas em cursos nessa área aumentando 866% ano a ano.

    Estes são os achados do quarto relatório anual de Habilidades Profissionais da Coursera, baseado em insights de mais de cinco milhões de alunos que acessaram a plataforma por meio de mais de 7.000 clientes institucionais em 2024. Os principais destaques do relatório incluem:

    • Enquanto as habilidades em IA crescem globalmente, apenas 28% dos cursos foram feitos por mulheres em 2024, ressaltando a necessidade urgente de abordar disparidades de gênero na força de trabalho de IA.
    • Seis das dez habilidades tecnológicas de maior crescimento este ano estão relacionadas à cibersegurança e gestão de riscos, em meio a um aumento de 71% em ataques cibernéticos no ano anterior.
    • Habilidades humanas também estão entre as que mais crescem, à medida que os alunos buscam construir um perfil de habilidades equilibrado. Assertividade e Comunicação estiveram entre as 10 principais habilidades em 2024.
    • Três das 10 habilidades mais procuradas por estudantes estavam focadas em sustentabilidade, já que o Fórum Econômico Mundial classifica a sustentabilidade como a segunda função de trabalho de maior crescimento de 2023 a 2027.
    • Inteligência Artificial Generativa, Tecnologias no Local de Trabalho e Análises foram as principais habilidades entre candidatos a emprego.

    Aprendizado em IA Generativa Cresce, mas Brasil Fica Atrás de Mercados Emergentes

    A IA generativa é agora a habilidade de maior crescimento entre empregados, estudantes e candidatos a emprego globalmente. Mais da metade (54%) das matrículas em cursos de IA generativa da Coursera vem de alunos em mercados emergentes como Índia, Colômbia e México. No entanto, a participação do Brasil nessa rápida adoção permanece limitada, ficando atrás desses mercados.

    Os alunos brasileiros ainda estão focados principalmente em construir habilidades fundamentais, com cursos como Foundations: Data, Data, EverywhereGoogle AI Essentials e Foundations of Project Management sendo os mais populares, representando 6,3 milhões dos 162 milhões de alunos da Coursera. O Brasil tem um longo caminho a percorrer para aproveitar plenamente o potencial transformador da IA e de outras tecnologias de alta demanda. Em 2025, a corrida global pela alfabetização em IA deverá se intensificar, ressaltando ainda mais a urgência de o Brasil começar a reduzir essa lacuna.

    Apenas 28% das Matrículas em IA são de Mulheres

    Embora as habilidades em IA estejam crescendo globalmente, apenas 28% das matrículas em cursos de IA generativa da Coursera foram feitas por mulheres. Isso é particularmente preocupante, considerando que 79% das mulheres trabalhadoras—em comparação com 58% dos homens—estão empregadas em ocupações suscetíveis a impactos da IA generativa.

    Marni Baker-Stein, Diretora de Conteúdo da Coursera, destacou:

    “Quando olhamos para o cenário tecnológico atual, é claro que a lacuna de gênero permanece pronunciada. A desigualdade de gênero em STEM tem sido um problema antigo e agora está se tornando evidente no campo da IA. Apenas 22% dos profissionais de IA e ciência de dados são mulheres, o que cria barreiras significativas para a equidade social e para a eficácia da tecnologia. Incentivar as mulheres a buscarem habilidades em IA por meio de iniciativas educacionais e políticas no local de trabalho será crucial para reduzir a lacuna e garantir que os benefícios da IA sejam acessíveis a todos.”

    Cibersegurança: Uma Prioridade Crescente no Brasil em Meio ao Aumento de Ataques

    O relatório 2024 Threat Landscape da Kaspersky revelou que o Brasil liderou a América Latina em ataques de ransomware, com 1,2 milhão de incidentes bloqueados na região entre junho de 2023 e julho de 2024—uma média alarmante de 3.200 ataques diários.

    Apesar desses desafios, o Brasil tem o potencial de se tornar líder regional em cibersegurança ao investir em habilidades de alta demanda, como gestão de riscos cibernéticos, modelagem de ameaças e Gerenciamento de Eventos e Informações de Segurança (SIEM). Adotar ferramentas avançadas, como IA generativa, para defesa cibernética pode impulsionar a inovação e o crescimento econômico no ambiente digital brasileiro.

    Evolução do Marketing: Adotando Tecnologia para Engajar Clientes

    No Brasil, as empresas estão migrando de abordagens tradicionais de marketing para o uso de novas tecnologias, como chatbots impulsionados por IA e análises personalizadas, exigindo que os profissionais de marketing dominem essas ferramentas para engajar os clientes de forma eficaz. Ao desenvolver habilidades em Email MarketingEngajamento e Retenção de Clientes e Gerenciamento de Publicidade e Campanhas, os aprendizes se capacitam com conhecimentos altamente demandados, prontos para aproveitar as crescentes oportunidades em marketing e gestão de marcas. Essas capacidades avançadas permitem que as empresas se conectem com o público de maneira mais eficaz, otimizem campanhas e entreguem estratégias baseadas em dados que atendam às expectativas em constante evolução dos consumidores.

    Engenharia de Prompt: Uma Habilidade Essencial

    Com 22% dos profissionais de recrutamento globalmente atualizando descrições de cargos para incluir o uso de IA Generativa, cursos como Engenharia de Prompt para ChatGPT e IA Generativa: Fundamentos de Engenharia de Prompt estão entre os 5 mais procurados por estudantes e candidatos a emprego. Essas habilidades são essenciais para o uso eficaz de ferramentas de IA em diversos contextos profissionais, tornando a engenharia de prompt uma competência crucial para permanecer competitivo em um mercado de trabalho cada vez mais impulsionado pela IA.

    Christian Hernandez, Head da Coursera Enterprise na América Latina, afirmou: “A IA generativa está pronta para transformar empregos e indústrias no Brasil em um ritmo sem precedentes. Para liberar todo o seu potencial, as tecnologias digitais poderiam gerar mais de US$ 1,3 trilhão em impacto anual até 2030 em toda a América Latina. Para que o Brasil capitalize essa oportunidade, é crucial priorizar investimentos em capacitação e alfabetização em IA. À medida que 2025 se aproxima, equipar os indivíduos com as habilidades necessárias para aproveitar essa tecnologia será essencial para impulsionar a inovação e sustentar o crescimento econômico.”

    Metodologia

    As habilidades de maior crescimento para 2025 foram identificadas por meio de uma avaliação comparativa das matrículas de alunos corporativos da Coursera ao longo de 2024. Das mais de 1.000 habilidades detalhadas no catálogo da Coursera, as habilidades de maior crescimento são aquelas que apresentaram os maiores aumentos em seu ranking geral de matrículas durante esse período e que devem continuar crescendo ou permanecendo populares em 2025.