Category: Pesquisas

  • Após a Black Friday, consumidores mantém o foco para as compras de Natal, aponta pesquisa

    Após a Black Friday, consumidores mantém o foco para as compras de Natal, aponta pesquisa

    Com a Black Friday já no retrovisor, a atenção dos consumidores brasileiros se volta para as compras de Natal. Dados da Do Follow, agência de link building, apontam que muitos consumidores aproveitaram as promoções de novembro para adiantar presentes natalinos, enquanto outros mantêm o foco no planejamento para as festas de fim de ano. 

    De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), houve um aumento de 17,1% nas vendas do comércio físico e de 8,9% no e-commerce – comparando as vendas realizadas sexta-feira (29) com a Black Friday de 2023. 

    Black Friday como ponte para o Natal

    O interesse pela Black Friday, tradicionalmente concentrado em novembro, mostrou um aquecimento já em outubro, registrando 66 pontos de interesse na escala do Google Trends. No auge, no início de novembro, atingiu o pico máximo de 100 pontos. Segundo a Do Follow, os consumidores viram na data uma oportunidade estratégica para economizar e antecipar compras de Natal.

    Porém, nem todos conseguiram finalizar suas listas de presentes durante a Black Friday. Essa lacuna abre espaço para um novo ciclo de consumo, voltado exclusivamente ao Natal.

    De acordo com a agência, esse movimento representa um comportamento estratégico dos consumidores, que enxergaram na Black Friday uma ponte direta para o Natal. Com os preços mais atrativos, houve uma forte tendência de antecipação das compras, especialmente para o termo “presentes de natal”. As buscas no Google de agosto a outubro apontavam os indícios da antecipação, enquanto a análise de setembro a novembro demonstra mais firmeza e consistência nas buscas, com o final do ano se aproximando. 

    (Fonte: Do Follow com dados de Google Trends – análise de agosto a outubro)

    (Fonte: Do Follow com dados de Google Trends – análise de setembro a novembro)

    Ainda no Google Trends, expressões como “presentes de Natal para funcionários”, “brinquedos”, “presentes criativos” e “presentes personalizados” mostram uma alta constante, reforçando que o planejamento financeiro continua sendo uma prioridade.

    Além disso, assuntos relacionados também tiveram aumento repentino, como “decoração de natal”, “Natura Cosméticos”  e “Cacau Show” – apontando as duas marcas com força nas vendas de presentes para a data – e “caixa para presente”.

    “Os consumidores estão mais conscientes, utilizando a Black Friday como uma ferramenta para organizar as compras de Natal. Mesmo assim, muitos mantêm parte do orçamento para aquisições específicas em dezembro”, afirma Wellington Glogovchan, cofundador da Do Follow.

    Empresas ajustam estratégias para o Natal

    Com o foco do consumidor voltado para as festas, as empresas estão adaptando suas estratégias para atender à demanda. “É essencial que os varejistas se mantenham atentos às necessidades específicas dos clientes neste período, garantindo estoques bem gerenciados, ofertas personalizadas e uma experiência de compra otimizada”, destaca Glogovchan.

    Investir em estratégias de marketing direcionadas, otimização de sites e treinamento de equipes são passos indispensáveis para manter a competitividade nesta temporada. Além disso, a personalização das promoções para o público-alvo é um diferencial que pode fidelizar clientes neste momento de alta concorrência.

    Um final de ano estratégico para consumidores e empresas

    Passada a Black Friday, o período natalino consolida a jornada de compras de fim de ano. A sinergia entre as duas datas beneficia tanto consumidores quanto marcas, que aproveitam o contexto para otimizar investimentos e garantir a qualidade dos presentes.

    Com o aumento das buscas e o crescimento do interesse por presentes natalinos, o desafio para as empresas é continuar surpreendendo seus clientes, entregando não apenas produtos, mas experiências que tornem as festas ainda mais especiais.

  • IA mapeia gostos e hábitos e envia notificações via celular para convencer consumidores de compra

    IA mapeia gostos e hábitos e envia notificações via celular para convencer consumidores de compra

    Push notification – ou notificações push – são aqueles avisos que recebemos por meio de aplicativos ou sites em nossos smartphones. Os tipos de push notifications podem variar amplamente, desde lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, lembretes de pagamento até atualizações de status de serviços, criando oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

    Segundo o especialista Victor Okuma, country manager da Indigitall no Brasil, essa tecnologia passa por evolução, sendo possível identificar tendências desse recurso para 2025. A Indigitall é uma plataforma espanhola que chegou ao mercado brasileiro recentemente. Entre outras soluções de automação de canais de contato e relacionamento, a empresa é referência no desenvolvimento e fornecimento de push notifications no mercado mundial, inclusive integrada à inteligência artificial. “A IA, por exemplo, pode ser utilizada nas notificações push para mapear gostos e hábitos do consumidor, garantindo que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado”, explica. 

    De acordo com o especialista, as cinco principais tendências do Push Notification para o próximo ano são:

    01 – Uso de mídias (gifs, imagens e vídeos): As notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como gifs, imagens e vídeos, o que proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário. Isso não só destaca o produto ou serviço comunicado, mas também torna a notificação mais interativa e visualmente atraente, aumentando em até 45% as chances de ser acessada comparando com uma notificação push normal e se consolidando, assim, como um canal poderoso de engajamento.

    02 – Botões interativos: Com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo whatsapp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas necessárias para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como gifs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

    03 – Inteligência artificial: A integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA é capaz de identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, e-mail ou site, e pode otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de engajamento. “Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou ao site da empresa”, explica Okuma. “Isso potencializa a eficácia das campanhas”, completa

    04 – Segmentação por grupos: Ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa e eficiente dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar os usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications respeitam o contexto certo e o momento mais oportuno para a interação com a marca, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

    05 – Criptografia: como tendência, chegam as push notifications criptografadas, ou seja, aqueles que preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Com esse recurso, as empresas oferecem um ambiente mais seguro e confiável, aumentando a confiança dos clientes ao interagir com a marca por meio de push notifications e outras formas de comunicação digital, essa tecnologia é muito utilizada pelos bancos e empresas do segmento financeiro, trocando muitas vezes, canais como SMS por Pushs criptografadas.

    06 – Centralização da comunicação através de uma “Customer Journey”: O especialista da Indigitall observa que, tão importante quanto os itens mencionados, é a automação, a integração e a centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso informações privilegiadas, cruzamento de dados e, a partir disso, a adoção de práticas e estratégias de grande proximidade com o cliente, o que, mais adiante, vai significar uma maior adesão às mensagens promocionais notificadas via push. O executivo da Indigitall descreve: “Por exemplo, depois de um checkout no site, o cliente pode receber, em seu WhatsApp ou e-mail, uma mensagem da empresa – até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. É o tipo de solução que o manager define como um fluxo completo de toda a jornada do cliente, automatizado e integrado em uma única plataforma, “um dos diferenciais da Indigitall”, como sublinha.

    Segundo o executivo da Indigitall, essas inovações demonstram o impacto cada vez maior da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas. A startup, por exemplo, está presente em 14 países, atendendo mais de 200 clientes, incluindo grandes marcas como Claro, Movistar, Televisa, Starbucks, Carrefour, Bankinter, entre outras. Dois dos maiores clubes de futebol da Espanha e do mundo, situados na capital espanhola (cidade-sede da Indigitall), também são clientes: o Real Madrid e o Atlético de Madrid.

    Com sede na Espanha, a empresa aposta, neste ano, especialmente em sua atuação no Brasil e nos Estados Unidos, depois de, em abril, ter captado 6 milhões de euros em uma rodada de investimentos em seu país de origem. “Estamos começando agora. Mas já em 2025 pretendemos dobrar nossa operação no Brasil”, informa Okuma. A Indigitall é parceira oficial da Meta (WhatsApp, Instagram e Facebook) e, no Brasil, já atende às operações nacionais do McDonald’s e da Verisure.

  • Varejistas podem gerar até R$ 200 milhões em faturamento a partir da gestão da própria carteira de clientes, segundo Serasa Experian

    Varejistas podem gerar até R$ 200 milhões em faturamento a partir da gestão da própria carteira de clientes, segundo Serasa Experian

    Um estudo inédito realizado pela Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, mostrou que é possível que varejistas ampliem de forma segura, por meio da gestão inteligente e análise periódica da carteira, sua oferta de crédito em até R$ 200 milhões para clientes de sua base que possuem cartão de crédito. O estudo foi realizado a partir de uma análise customizada da carteira de quatro players do varejo, unindo dados exclusivos e de mercado com a inteligência analítica da Serasa Experian.

    Em termos financeiros, o estudo mostrou que os limites de cartão dos clientes das carteiras analisadas têm potencial para crescer 60%, uma ampliação da oferta de crédito que equivale a R$ 200 milhões.

    “Entender o perfil, o potencial de compra e o risco de cada cliente é fundamental para uma gestão de carteira customizada e uma readequação do limite de cartão de crédito para cada CPF. Isso permite uma avaliação de risco mais acurada dividindo os clientes em três grupos: os que precisam ter o limite reduzido, pois apresentam risco de inadimplência, os que podem ter o crédito aumentado, pois tem potencial de compra com baixo risco, e os que estão com o limite adequado. Com isso, é possível aumentar receita trabalhando com clientes que já estão dentro de casa – o que é muito mais barato, menos complexo e mais atrativo do que ir em busca de novos clientes no mercado. Ao mesmo tempo, tem-se visibilidade sobre os CPFs que apresentam maior risco e precisam de adequação da oferta ou uma estratégia de acompanhamento mais próximo para não se tornarem inadimplentes”, explica o diretor de Decisioning e Advanced Analytics da Serasa Experian, Pedro Braga.

    O estudo identificou também a parcela da base dos clientes com limites que trazem potenciais riscos de inadimplência. Para esse grupo, a análise sugere uma redução de 25% do limite, o que reduziria a concessão total de R$ 235 milhões para R$ 175 milhões, com uma redução total de R$ 60 milhões.

    Tipos de cartões no varejo

    O segmento costuma ofertar dois tipos de cartões de crédito: bandeirados e private label. A primeira modalidade é um cartão de crédito convencional, aceito em todos os estabelecimentos que operam com a bandeira emissora e emitido, normalmente, por meio de uma parceria entre a loja e a bandeira. Já o private label é um modelo que pode ser usado apenas nas lojas do varejista emissor. E para ambos a gestão de risco periódica da carteira não somente é aplicável, como também recomendável.

    Para o primeiro grupo, de cartões bandeirados, os dados mostram que é possível ampliar o crédito em 63%, saindo de R$ 179 milhões para R$ 292 milhões, um aumento de R$ 113 milhões. O mesmo raciocínio se apresenta para o risco de inadimplência. Para esse grupo, a redução dos limites seria em cerca de 25%, o equivalente a R$ 16 milhões. Com isso, o novo limite concedido cairia de R$ 65 milhões para R$ 49 milhões, aproximadamente.

    Para os varejistas que comercializam o cartão private label, o incremento no valor seria de R$ 73 milhões, ou 46%, elevando os limites de R$ 159 milhões para R$ 232 milhões. Entre os clientes com risco de inadimplência, a redução dos limites seria de 25%, ou R$ 43 milhões, levando o total de R$ 170 milhões para R$ 126 milhões.

    “Definir uma política robusta não apenas na concessão, mas também na manutenção de crédito, aplicada ao perfil da carteira e baseada na união do histórico do cliente com a loja, com dados de mercado sobre aquele CPF, é um dos pontos mais importantes na jornada das empresas que oferecem cartões. Isso é ainda mais crucial para o varejo, uma vez que o histórico e comportamento financeiro dos consumidores não está centralizado com eles. Nosso objetivo é apoiar nossos clientes com inteligência analítica e automação ponta a ponta dos processos de análise para reduzir seus riscos, ampliar suas oportunidades e trazer agilidade e eficiência para as decisões de negócio. E, é possível ainda por exemplo, realizar ofertas personalizadas para novas vendas e vendas cruzadas para os consumidores que já fazem parte da base de clientes, reduzindo o custo operacional das empresas”, finaliza Pedro.

    Metodologia

    Os números são resultado de um estudo feito com base em resultados obtidos com a solução integrada Gestão de Clientes usando como ponto de partida cases de quatro empresas do setor de varejo adeptas da solução.

    A análise é feita por meio de uma avaliação estratégica e individualizada da base fornecida, unindo dados exclusivos e de mercado com a capacidade de inteligência analítica, possibilitando imprimir uma visão ampla do potencial de seus clientes por CPF e/ou CNPJ. Na solução é possível identificar o público com maior potencial de elegibilidade a produtos de crédito, tanto na visão de risco como de propensão, e um valor de limite é indicado de acordo com o comportamento financeiro do cliente no mercado. Outros segmentos como bancos e seguradoras, por exemplo, também já são adeptos da solução Gestão de Clientes. 

  • Jovens hoje, profissionais no futuro: quais competências digitais eles precisam dominar?

    Jovens hoje, profissionais no futuro: quais competências digitais eles precisam dominar?

    Ainda que sejam nativos digitais, há jovens que enfrentam dificuldades em mexer com computadores, segundo relatam pais, professores e recrutadores nas redes sociais. Mas, com a evolução do mercado tecnológico — a expectativa é um crescimento anual de 27,6% entre 2024 e 2030, segundo estudo da Grand Review Research —, crianças e adolescentes precisam aprender essa e muitas outras competências digitais que impactarão seu futuro.

    Para irem além da introdução no mercado tecnológico, elas podem contar com aulas de programação e robótica, que vão ajudar a desenvolver habilidades de pensamento lógico, raciocínio e comunicação; competências úteis para toda a vida, seja na rotina pessoal ou corporativa. 

    “A aceleração do mercado de TI está resultando no surgimento de novas carreiras, que, por sua vez, criam a demanda por profissionais que têm competências digitais diferenciadas. Os jovens que aprenderem isso o mais cedo possível conseguirão, além de circular no mundo adulto digital, se destacar nas funções no mercado de trabalho”, comenta Henrique Nóbrega, CEO e fundador da Ctrl+Play, rede de franquias de tecnologia e inovação. 

    Com as habilidades adquiridas em aulas de tecnologia, crianças e adolescentes poderão aprimorar, por tabela, diversas competências digitais, sendo a base de todas a comunicação digital. Ela possibilita um relacionamento descomplicado e eficiente por todos os canais digitais. Dominá-la envolve saber se expressar adequadamente e lidar com diferentes linguagens, públicos e contextos, o que possibilitará o desempenho de outras competências.

    pensamento computacional também é um ponto-chave do futuro profissional, e pode ser adquirido em aulas de programação e robótica. Ele envolve a habilidade de resolver problemas complexos de forma lógica, utilizando princípios fundamentais da computação. Comumente presente na área de TI, os profissionais que seguirem essa carreira se verão capazes de formular problemas, criar soluções, organizar dados, analisar informações e representar conceitos de maneira algorítmica.

    Por fim, também é necessária para esses futuros profissionais a análise de dados, aplicável em diversas carreiras.. Trata-se da capacidade de coletar, interpretar, organizar e extrair informações de conjuntos de dados por meio de ferramentas e plataformas digitais. Essa competência acaba exercitando a interpretação, o pensamento crítico, a comunicação eficaz e a tomada de decisão embasada em dados, habilidades que são cultivadas constantemente em atividades de programação. 

    Como adquirir as competências?

    O aprendizado pode começar em casa, com uma educação digital ainda cedo. Desde o ensino sobre privacidade nas redes até o estímulo ao uso de jogos educativos e aplicativos interativos, os responsáveis podem explorar caminhos para despertar nos jovens o interesse pelo mundo digital de uma forma saudável. 

    “É comum pessoas acharem que a tecnologia não consegue proporcionar melhorias cognitivas. Tudo depende do uso consciente e não passivo das ferramentas, que ensinarão habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, lógica, matemática, comunicação e leitura. Cursos de tecnologia, como programação e robótica, são um exemplo desse aprendizado e podem ser a chave para qualificar as novas gerações para o futuro”, comenta Henrique. 

  • Jovens hoje, profissionais no futuro: quais competências digitais eles precisam dominar?

    Jovens hoje, profissionais no futuro: quais competências digitais eles precisam dominar?

    Ainda que sejam nativos digitais, há jovens que enfrentam dificuldades em mexer com computadores, segundo relatam pais, professores e recrutadores nas redes sociais. Mas, com a evolução do mercado tecnológico — a expectativa é um crescimento anual de 27,6% entre 2024 e 2030, segundo estudo da Grand Review Research —, crianças e adolescentes precisam aprender essa e muitas outras competências digitais que impactarão seu futuro.

    Para irem além da introdução no mercado tecnológico, elas podem contar com aulas de programação e robótica, que vão ajudar a desenvolver habilidades de pensamento lógico, raciocínio e comunicação; competências úteis para toda a vida, seja na rotina pessoal ou corporativa. 

    “A aceleração do mercado de TI está resultando no surgimento de novas carreiras, que, por sua vez, criam a demanda por profissionais que têm competências digitais diferenciadas. Os jovens que aprenderem isso o mais cedo possível conseguirão, além de circular no mundo adulto digital, se destacar nas funções no mercado de trabalho”, comenta Henrique Nóbrega, CEO e fundador da Ctrl+Play, rede de franquias de tecnologia e inovação. 

    Com as habilidades adquiridas em aulas de tecnologia, crianças e adolescentes poderão aprimorar, por tabela, diversas competências digitais, sendo a base de todas a comunicação digital. Ela possibilita um relacionamento descomplicado e eficiente por todos os canais digitais. Dominá-la envolve saber se expressar adequadamente e lidar com diferentes linguagens, públicos e contextos, o que possibilitará o desempenho de outras competências.

    pensamento computacional também é um ponto-chave do futuro profissional, e pode ser adquirido em aulas de programação e robótica. Ele envolve a habilidade de resolver problemas complexos de forma lógica, utilizando princípios fundamentais da computação. Comumente presente na área de TI, os profissionais que seguirem essa carreira se verão capazes de formular problemas, criar soluções, organizar dados, analisar informações e representar conceitos de maneira algorítmica.

    Por fim, também é necessária para esses futuros profissionais a análise de dados, aplicável em diversas carreiras.. Trata-se da capacidade de coletar, interpretar, organizar e extrair informações de conjuntos de dados por meio de ferramentas e plataformas digitais. Essa competência acaba exercitando a interpretação, o pensamento crítico, a comunicação eficaz e a tomada de decisão embasada em dados, habilidades que são cultivadas constantemente em atividades de programação. 

    Como adquirir as competências?

    O aprendizado pode começar em casa, com uma educação digital ainda cedo. Desde o ensino sobre privacidade nas redes até o estímulo ao uso de jogos educativos e aplicativos interativos, os responsáveis podem explorar caminhos para despertar nos jovens o interesse pelo mundo digital de uma forma saudável. 

    “É comum pessoas acharem que a tecnologia não consegue proporcionar melhorias cognitivas. Tudo depende do uso consciente e não passivo das ferramentas, que ensinarão habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, lógica, matemática, comunicação e leitura. Cursos de tecnologia, como programação e robótica, são um exemplo desse aprendizado e podem ser a chave para qualificar as novas gerações para o futuro”, comenta Henrique. 

  • Maioria dos profissionais brasileiros de Marketing já adota a IA no dia a dia

    Maioria dos profissionais brasileiros de Marketing já adota a IA no dia a dia

    Ao menos 64% dos profissionais brasileiros de Marketing que atuam em áreas B2B já utilizam ferramentas de IA generativa no dia a dia. Nos países latinos, a adoção da IA chega a 49% – o mecanismo mais utilizado é o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, adotado por 88% dos profissionais no Brasil, e 66% nos países latino-americanos.

    No Brasil, apenas 6% adotaram o Copilot – a solução oferecida pela Microsoft para empresas. Outros 4% utilizam o Gemini, da Google, e 2% usam a IA Claude, desenvolvida pela Anthropic. Nos países latinos, Gemini e Copilot são usados por 10% dos profissionais, e Adobe Firefly, 3%.

    Os dados foram apurados pela nova edição da pesquisa “O Status do Marketing B2B”, desenvolvido pela Intelligenzia e que, neste ano, expandiu sua análise para incluir países latino-americanos. Ao todo, 958 profissionais que estão em áreas de Marketing de empresas B2B responderam ao questionário, sendo 437 do Brasil, 239 da Colômbia, 126 do Chile, 82 do México, 56 do Peru e 18 profissionais da Argentina. Ao menos 67% estão em cargos de gerência e supervisão, outros 6% em cargos C-Level e 27% atuam como analistas.

    “Os números mostram um dado interessante: as pessoas estão usando IA no trabalho – mas isso não é algo adotado pelas empresas. Existe uma ideia de que a IA irá tirar os empregos, mas em nível corporativo, essas ferramentas têm tido uma adoção muito mais tímida. O ChatGPT é muito popular, mas pouco utilizado corporativamente, por questões como a segurança da informação. Já o Copilot, que foi desenvolvido pela Microsoft para uso corporativo, teve uma evolução mais lenta, provavelmente por conta do custo”, explica Gabrielly Abrantes, gerente de Estratégias Digitais da Intelligenzia.

    Verba e estratégias de Marketing para 2025

    Este ano, no Brasil, 55% das empresas tiveram uma verba de marketing superior em relação ao número de 2023 – o que aponta uma ligeira desaceleração dos investimentos em relação ao ano passado – quando 61% das empresas tiveram seus orçamentos aumentados. Nos países latinos, apenas 38% dos respondentes tiveram um aumento de verba neste ano – entretanto, 71% deles esperam ter um orçamento maior em 2025, contra 64% dos brasileiros.

    Além disso, o ano de 2024 marcou a volta dos eventos ao planejamento de marketing na América Latina: 65% dos brasileiros e 60% dos latinos alocaram a maior parte do orçamento em feiras e outros eventos físicos. A geração de conteúdo foi a segunda prioridade do Marketing para 59% dos profissionais no Brasil, e 53% dos latinos, enquanto a mídia paga ficou em terceiro lugar, adotada por 51% dos brasileiros e 43% dos latinos.

    Quanto à estrutura, a maior parte das equipes latinas de marketing (58%) contam apenas com uma equipe interna para operacionalizar a estratégia. Já no Brasil, 58% das empresas têm também o apoio de agências. Em toda América Latina, o modelo de preferência foi, em 2024, a contratação de agências separadas – contrariando a tendência que a pesquisa apontava, nos últimos anos, para a contratação de agências integradas.

    Orgânico x pago

    No Brasil, ao menos 73% dos profissionais de Marketing declararam que a maior fonte de geração de leads foi o Google Ads em 2024 – em segundo lugar ficou o conteúdo orgânico (51%), seguido do LinkedIn Ads (37%). Já nos países latinos, o primeiro motor para geração de leads é o conteúdo orgânico (60%), seguido do Google Ads (57%), e do LinkedIn Ads (43%). Em toda a América Latina, o Instagram aparece em quarto lugar – com 32%.

    Além disso, há diferenças em relação à maturidade do marketing. Nos países latinos, 60% avaliaram seu nível de maturidade em relação ao marketing digital como ainda em desenvolvimento; 31% enxergam a área mais madura em relação ao tema, e apenas 8% declararam que a área está em um nível sofisticado de atuação em relação às estratégias digitais.

    Já no Brasil, 32% enxergam a área com um nível de amadurecimento médio em relação às estratégias digitais, e 47% ainda estão em um estágio de desenvolvimento; 20% se consideram já em um nível sofisticado de atuação em digital.  

    O estudo integral pode ser baixado em: https://intelligenzia.com.br/status-do-marketing-b2b-no-brasil-edicao-2025/

  • Maioria dos profissionais brasileiros de Marketing já adota a IA no dia a dia

    Maioria dos profissionais brasileiros de Marketing já adota a IA no dia a dia

    Ao menos 64% dos profissionais brasileiros de Marketing que atuam em áreas B2B já utilizam ferramentas de IA generativa no dia a dia. Nos países latinos, a adoção da IA chega a 49% – o mecanismo mais utilizado é o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, adotado por 88% dos profissionais no Brasil, e 66% nos países latino-americanos.

    No Brasil, apenas 6% adotaram o Copilot – a solução oferecida pela Microsoft para empresas. Outros 4% utilizam o Gemini, da Google, e 2% usam a IA Claude, desenvolvida pela Anthropic. Nos países latinos, Gemini e Copilot são usados por 10% dos profissionais, e Adobe Firefly, 3%.

    Os dados foram apurados pela nova edição da pesquisa “O Status do Marketing B2B”, desenvolvido pela Intelligenzia e que, neste ano, expandiu sua análise para incluir países latino-americanos. Ao todo, 958 profissionais que estão em áreas de Marketing de empresas B2B responderam ao questionário, sendo 437 do Brasil, 239 da Colômbia, 126 do Chile, 82 do México, 56 do Peru e 18 profissionais da Argentina. Ao menos 67% estão em cargos de gerência e supervisão, outros 6% em cargos C-Level e 27% atuam como analistas.

    “Os números mostram um dado interessante: as pessoas estão usando IA no trabalho – mas isso não é algo adotado pelas empresas. Existe uma ideia de que a IA irá tirar os empregos, mas em nível corporativo, essas ferramentas têm tido uma adoção muito mais tímida. O ChatGPT é muito popular, mas pouco utilizado corporativamente, por questões como a segurança da informação. Já o Copilot, que foi desenvolvido pela Microsoft para uso corporativo, teve uma evolução mais lenta, provavelmente por conta do custo”, explica Gabrielly Abrantes, gerente de Estratégias Digitais da Intelligenzia.

    Verba e estratégias de Marketing para 2025

    Este ano, no Brasil, 55% das empresas tiveram uma verba de marketing superior em relação ao número de 2023 – o que aponta uma ligeira desaceleração dos investimentos em relação ao ano passado – quando 61% das empresas tiveram seus orçamentos aumentados. Nos países latinos, apenas 38% dos respondentes tiveram um aumento de verba neste ano – entretanto, 71% deles esperam ter um orçamento maior em 2025, contra 64% dos brasileiros.

    Além disso, o ano de 2024 marcou a volta dos eventos ao planejamento de marketing na América Latina: 65% dos brasileiros e 60% dos latinos alocaram a maior parte do orçamento em feiras e outros eventos físicos. A geração de conteúdo foi a segunda prioridade do Marketing para 59% dos profissionais no Brasil, e 53% dos latinos, enquanto a mídia paga ficou em terceiro lugar, adotada por 51% dos brasileiros e 43% dos latinos.

    Quanto à estrutura, a maior parte das equipes latinas de marketing (58%) contam apenas com uma equipe interna para operacionalizar a estratégia. Já no Brasil, 58% das empresas têm também o apoio de agências. Em toda América Latina, o modelo de preferência foi, em 2024, a contratação de agências separadas – contrariando a tendência que a pesquisa apontava, nos últimos anos, para a contratação de agências integradas.

    Orgânico x pago

    No Brasil, ao menos 73% dos profissionais de Marketing declararam que a maior fonte de geração de leads foi o Google Ads em 2024 – em segundo lugar ficou o conteúdo orgânico (51%), seguido do LinkedIn Ads (37%). Já nos países latinos, o primeiro motor para geração de leads é o conteúdo orgânico (60%), seguido do Google Ads (57%), e do LinkedIn Ads (43%). Em toda a América Latina, o Instagram aparece em quarto lugar – com 32%.

    Além disso, há diferenças em relação à maturidade do marketing. Nos países latinos, 60% avaliaram seu nível de maturidade em relação ao marketing digital como ainda em desenvolvimento; 31% enxergam a área mais madura em relação ao tema, e apenas 8% declararam que a área está em um nível sofisticado de atuação em relação às estratégias digitais.

    Já no Brasil, 32% enxergam a área com um nível de amadurecimento médio em relação às estratégias digitais, e 47% ainda estão em um estágio de desenvolvimento; 20% se consideram já em um nível sofisticado de atuação em digital.  

    O estudo integral pode ser baixado em: https://intelligenzia.com.br/status-do-marketing-b2b-no-brasil-edicao-2025/

  • Baby boomer, X ou millennial? Pouco importa: por que as marcas erram ao tentar separar consumidores por gerações

    Baby boomer, X ou millennial? Pouco importa: por que as marcas erram ao tentar separar consumidores por gerações

    A geração a que uma pessoa pertence pode mostrar diferenças de comportamento, mas está longe de ser um fator que determine os anseios dos consumidores. Não por acaso, as marcas com quem as pessoas se identificam mais devido a seus valores são as mesmas  — O Boticário, Nestlé, Natura, Nike e Samsung —,  sejam elas “baby boomers” ou das gerações X, Y e Z. Essas são as principais conclusões do estudo “O Fim das Gerações”, realizado pelas consultorias TroianoBranding e Dezon. 

    Para descobrir fatores que aproximam e distanciam grupos geracionais, o levantamento ouviu mil pessoas, entre homens e mulheres, das classes A, B e C, nas cinco regiões do país. A amostra foi dividida em quatro grupos de 250 participantes, pertencentes às gerações identificadas como baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964); X (1965 a 1980); Y, ou millennials (1981 a 1996) e Z (1997 a 2010).  

    “Há muito mais pontos de encontro entre gerações do que de desencontros, por mais que análises superficiais aparentem o contrário. Vivemos na era da fluidez. As gerações, no entanto, nos colocam em caixinhas que vão na contramão dessa realidade”, afirma Cecília Troiano, CEO da TroianoBranding. 

    Prova disso é que as mesmas empresas aparecem, com percentuais parecidos, nas respostas de todas as gerações no estudo, quando os participantes foram questionados sobre as marcas com as quais mais se identificam:

    • O Boticário foi mencionada por 19% dos pertencentes às gerações Z e millenials, 12% dos baby boomers e 9% da geração X;
    • Nestlé foi mencionada por 13% dos millenials, 12% dos baby boomers, 10% da geração X e 9% da Z;
    • Natura foi mencionada por 14% da geração X, 12% das gerações Z, millenials e baby boomers;
    • Nike foi mencionada por 14% da geração Z, 12% dos millenials, e 7% da geração X e baby boomers;
    • Samsung foi mencionada por 14% dos millenials e geração X, 13% da geração Z e 12% dos baby boomers.

    Também foi adotada a metodologia qualitativa ZMET. Patenteada em Harvard, ela permite identificar sentimentos que os entrevistados não conseguem manifestar racionalmente por meio de técnicas tradicionais. Apenas dez empresas no mundo podem aplicá-la e a TroianoBranding é a única com a licença no Brasil. Foram 20 sessões ZMET com representantes de todas as gerações, mergulho esse que complementou o levantamento quantitativo.  

    Com base nas duas técnicas de pesquisa, o estudo aponta cinco aspectos valorizados por todas as gerações, chamados de “temas estruturantes”: identidade, laços afetivos, comunidade, crescimento e bem-estar. Segundo o estudo, todas as pessoas buscam se conectar a marcas que reforçam esses valores, não importa a qual geração pertençam. E, de acordo com as respostas dos participantes, cinco marcas são as mais associadas a cada um deles:  

    • O Boticário – reforça identidade; 
    • Nestlé – reforça laços afetivos; 
    • Natura – reforça bem-estar; 
    • Nike – reforça crescimento; 
    • Samsung – reforça comunidade. 

    Uma vez detectados os temas estruturantes, o estudo faz uma análise de tendências a fim de projetar comportamentos de consumo que impactarão os próximos dois a cinco anos. O intuito é tornar o relatório uma fonte de inovação e desenvolvimento de novos produtos e comunicação para empresas de diferentes setores – por exemplo, bens de consumo, saúde, beleza, bem-estar, moda, decoração, serviços e mobilidade.

    Além de detectar mais pontos em comum do que disparidades entre os grupos geracionais, a pesquisa é uma ferramenta de negócios que aponta caminhos estratégicos para que as empresas possam estar à frente dos concorrentes, explica Iza Dezon, CEO da consultoria Dezon. Segundo Iza, fatores como identidade, relações afetivas, preocupações com o planeta e a saúde ganham mais relevância na ótica do Marketing de Estilo de Vida, algo que deveria estar no radar das marcas. “Isso conversa muito mais com nossas identidades contemporâneas do que os modelos antigos que enfatizam um recorte de idade”.

    Na era da liberdade e da fluidez, a pesquisa conclui que não se pautar por marcadores de idade seria uma decisão estratégica de inclusão, a ser levada em conta pelos profissionais de RH, desenvolvimento de produto, marketing e comunicação. “Precisamos romper com os marcadores temporais e nos aproximarmos dos verdadeiros desejos das pessoas, principalmente na era das gerações sem fim”, afirmam as duas executivas responsáveis pelo relatório.  

    Segue aqui o link para a versão compacta da pesquisa: https://www.troianobranding.com.br/o-fim-das-geracoes

  • Baby boomer, X ou millennial? Pouco importa: por que as marcas erram ao tentar separar consumidores por gerações

    Baby boomer, X ou millennial? Pouco importa: por que as marcas erram ao tentar separar consumidores por gerações

    A geração a que uma pessoa pertence pode mostrar diferenças de comportamento, mas está longe de ser um fator que determine os anseios dos consumidores. Não por acaso, as marcas com quem as pessoas se identificam mais devido a seus valores são as mesmas  — O Boticário, Nestlé, Natura, Nike e Samsung —,  sejam elas “baby boomers” ou das gerações X, Y e Z. Essas são as principais conclusões do estudo “O Fim das Gerações”, realizado pelas consultorias TroianoBranding e Dezon. 

    Para descobrir fatores que aproximam e distanciam grupos geracionais, o levantamento ouviu mil pessoas, entre homens e mulheres, das classes A, B e C, nas cinco regiões do país. A amostra foi dividida em quatro grupos de 250 participantes, pertencentes às gerações identificadas como baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964); X (1965 a 1980); Y, ou millennials (1981 a 1996) e Z (1997 a 2010).  

    “Há muito mais pontos de encontro entre gerações do que de desencontros, por mais que análises superficiais aparentem o contrário. Vivemos na era da fluidez. As gerações, no entanto, nos colocam em caixinhas que vão na contramão dessa realidade”, afirma Cecília Troiano, CEO da TroianoBranding. 

    Prova disso é que as mesmas empresas aparecem, com percentuais parecidos, nas respostas de todas as gerações no estudo, quando os participantes foram questionados sobre as marcas com as quais mais se identificam:

    • O Boticário foi mencionada por 19% dos pertencentes às gerações Z e millenials, 12% dos baby boomers e 9% da geração X;
    • Nestlé foi mencionada por 13% dos millenials, 12% dos baby boomers, 10% da geração X e 9% da Z;
    • Natura foi mencionada por 14% da geração X, 12% das gerações Z, millenials e baby boomers;
    • Nike foi mencionada por 14% da geração Z, 12% dos millenials, e 7% da geração X e baby boomers;
    • Samsung foi mencionada por 14% dos millenials e geração X, 13% da geração Z e 12% dos baby boomers.

    Também foi adotada a metodologia qualitativa ZMET. Patenteada em Harvard, ela permite identificar sentimentos que os entrevistados não conseguem manifestar racionalmente por meio de técnicas tradicionais. Apenas dez empresas no mundo podem aplicá-la e a TroianoBranding é a única com a licença no Brasil. Foram 20 sessões ZMET com representantes de todas as gerações, mergulho esse que complementou o levantamento quantitativo.  

    Com base nas duas técnicas de pesquisa, o estudo aponta cinco aspectos valorizados por todas as gerações, chamados de “temas estruturantes”: identidade, laços afetivos, comunidade, crescimento e bem-estar. Segundo o estudo, todas as pessoas buscam se conectar a marcas que reforçam esses valores, não importa a qual geração pertençam. E, de acordo com as respostas dos participantes, cinco marcas são as mais associadas a cada um deles:  

    • O Boticário – reforça identidade; 
    • Nestlé – reforça laços afetivos; 
    • Natura – reforça bem-estar; 
    • Nike – reforça crescimento; 
    • Samsung – reforça comunidade. 

    Uma vez detectados os temas estruturantes, o estudo faz uma análise de tendências a fim de projetar comportamentos de consumo que impactarão os próximos dois a cinco anos. O intuito é tornar o relatório uma fonte de inovação e desenvolvimento de novos produtos e comunicação para empresas de diferentes setores – por exemplo, bens de consumo, saúde, beleza, bem-estar, moda, decoração, serviços e mobilidade.

    Além de detectar mais pontos em comum do que disparidades entre os grupos geracionais, a pesquisa é uma ferramenta de negócios que aponta caminhos estratégicos para que as empresas possam estar à frente dos concorrentes, explica Iza Dezon, CEO da consultoria Dezon. Segundo Iza, fatores como identidade, relações afetivas, preocupações com o planeta e a saúde ganham mais relevância na ótica do Marketing de Estilo de Vida, algo que deveria estar no radar das marcas. “Isso conversa muito mais com nossas identidades contemporâneas do que os modelos antigos que enfatizam um recorte de idade”.

    Na era da liberdade e da fluidez, a pesquisa conclui que não se pautar por marcadores de idade seria uma decisão estratégica de inclusão, a ser levada em conta pelos profissionais de RH, desenvolvimento de produto, marketing e comunicação. “Precisamos romper com os marcadores temporais e nos aproximarmos dos verdadeiros desejos das pessoas, principalmente na era das gerações sem fim”, afirmam as duas executivas responsáveis pelo relatório.  

    Segue aqui o link para a versão compacta da pesquisa: https://www.troianobranding.com.br/o-fim-das-geracoes

  • 65% das pequenas empresas preveem impactos da Reforma Tributária

    65% das pequenas empresas preveem impactos da Reforma Tributária

    As pequenas empresas brasileiras estão se preparando para mudanças significativas com a Reforma Tributária. De acordo com a Sondagem Omie das Pequenas Empresas, pesquisa da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, realizada recentemente com 285 líderes de CNPJs optantes pelo Simples Nacional, 65% dos ouvidos, entre CEOs, diretores, sócios, gerentes e empresários acreditam que as novas regras afetarão diretamente os seus negócios.

    Enquanto 26% dos entrevistados não sabem avaliar o impacto da reforma, apenas 9% acreditam que a mesma não terá influência no seu dia a dia. Para o economista Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, as mudanças trazem oportunidades, mas também desafios. Especialmente no entendimento das alterações e dos prazos para adaptação.

    “A pesquisa mostrou que 59% dos empresários sabem que a principal mudança será a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e a eliminação da cumulatividade de impostos”, explica Beraldi. O IVA visa unificar cinco tributos – ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins – em uma cobrança única, contribuindo para maior transparência e simplificação do recolhimento.

    Apesar da expectativa de simplificação, Beraldi alerta que o processo será complexo. “As empresas precisam começar a preparação e adaptação às mudanças. Quanto antes compreenderem as novas regras da Reforma, mais fácil será reavaliar o fluxo de caixa, capital de giro, regime tributário, cadeia de fornecimento e preços”, afirma. 

    A transição para o novo sistema tributário será gradual. A implementação começa em 2026 e segue até 2033, quando a Reforma Tributária estará plenamente em vigor. Durante esse período, haverá um regime de convivência entre o sistema atual e o novo, o que exigirá atenção dos gestores e dos seus contadores. 

    “Embora a reforma tenha a promessa de simplificar a gestão tributária a longo prazo e reduzir distorções, no curto prazo, é certo que essa duplicidade irá gerar um grande aumento da complexidade, o que irá demandar mudanças significativas nos processos internos de qualquer negócio, especialmente das pequenas empresas”, afirma Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie.

    Além dos desafios, a reforma pode representar uma grande oportunidade para os profissionais contábeis, cujos papéis se tornam ainda mais estratégicos durante a implementação das novas regras. Não por acaso, a pesquisa revelou que 75% das pequenas empresas consideram que o contador será essencial nesse momento. A pesquisa também reforça a necessidade de uma comunicação mais eficaz, para garantir que as atualizações da reforma cheguem aos empresários de forma clara e rápida.

    Com a Reforma Tributária em vigor, as pequenas empresas, que representam 99% das companhias brasileiras e são responsáveis por mais de 27% do PIB e mais de 70% dos empregos formais, enfrentarão um período de adaptação desafiador. O sucesso desta transição dependerá, em grande parte, da capacidade das PMEs se ajustarem às regras e da orientação estratégica dos contadores.

    65% das pequenas empresas preveem impactos da Reforma Tributária