Category: Pesquisas

  • Varejo brasileiro ainda ignora acessibilidade digital

    Varejo brasileiro ainda ignora acessibilidade digital

    O setor varejista no Brasil está desperdiçando uma importante fatia consumidora por não elevar os níveis de acessibilidade, pelo menos entre os portais mais usados para a realização de compras pela Internet. A constatação é de um estudo feito pelo Instituto Bimob, especializado em soluções de acessibilidade e consultoria para projetos sociais de inclusão, diversidade e equidade. 

    A entidade avaliou a condição dos principais marketplaces brasileiros frente aos padrões estabelecidos pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.1), um guia criado pelo Consórcio World Wide Web (W3C), para orientar os sites a estarem de acordo com padrões mínimos de acessibilidade digital. O resultado foi uma média 6 com as marcas ficando num intervalo entre 4.5 e 9.7.

    A pesquisa avaliou os portais Magazine Luiza, OLX, Netshoes – Carrefour, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Americanas e Mercado Livre. Entre eles, o nível de acessibilidade mais elevado foi apresentado pelo OLX, que ficou com 9,7. De acordo com o trabalho, o site OLX apresentou um total de 31 práticas de acessibilidade identificadas. Destas, 24 foram classificadas como aceitáveis, 6 requerem verificação manual adicional e apenas uma foi considerada não aceitável, sendo ela de nível AA. 

    Por outro lado, a pontuação mais encontrada foi também a mais baixa, que corresponde a 4,5 aplicada ao Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e ao Mercado Livre. O site das Lojas Americanas ficou com o segundo melhor resultado (7,5), seguido de perto pelo Magazine Luiza (7,0), Netshoes (6,7) e, finalmente, Carrefour (5,4).

    MarketplacePontuação
    OLX9.7
    Americanas7.5
    Magazine Luiza7.0
    Netshoes6.7
    Carrefour5.4
    Ponto Frio4.5
    Casas Bahia4.5
    Extra4.5
    Mercado Livre4.5

     
    De acordo com o COO do Biomob, Valmir de Souza, a melhor notícia apresentada pelo estudo foi a constatação de que, apesar de estarem em níveis diferentes de execução, foi possível encontrar em todos os marketplaces a preocupação de assegurar acessibilidade em seus ambientes de compras. “Alguns erros ainda impedem uma navegabilidade adequada para todos os públicos, mas é fato que encontramos esforços sendo feitos no sentido de alcançar este objetivo”, diz.

    Entre os portais que receberam as menores pontuações, o especialista aponta problemas como o fato de que apesar de contarem com uma aba dedicada ao atendimento em Libras e oferecerem funções como Tradutor para Libras e recursos assistivos, essas funcionalidades estavam inativas durante a pesquisa, exibindo mensagens de erro. Por outro lado, mesmo entre estes sites com pontuação inferior, foi possível constatar que todos eles seguem boas práticas de acessibilidade em relação ao uso de navegação tabeada, textos alternativos e padrões de programação.

    Já na avaliação dos portais com melhores ranqueamento, foram detectados pontos positivos como o fato de todas as imagens da página terem o necessário equivalente alternativo em texto. Outro aspecto positivo foi a exposição dos elementos com a semântica de banner não estarem contidos dentro de nenhum elemento com outras semânticas.

    Para o COO do Biomob, o fato de os sites de ecommerce ainda não estarem totalmente adaptados às melhores práticas de acessibilidade acarreta um ciclo de perdas que atinge a todos os envolvidos. Ele cita números como os de uma recente pesquisa feita pelo PROCON-SP. O órgão detectou que 69% dos consumidores com algum tipo de deficiência física já enfrentaram barreiras para fazer compras virtuais, com 17% afirmando que sempre enfrentam dificuldades e 52% às vezes. “Essas pessoas se frustraram ao não conseguirem fazer as transações que gostariam, mas os sites, portais e marketplaces também deixaram de faturar com essas operações.  Qual será o tamanho do prejuízo para essas empresas se esta relação se confirmar em uma mega promoção como a Black Friday?” conclui.

  • WhatsApp: 54% dos consumidores preferem o aplicativo para conversar com empresas

    WhatsApp: 54% dos consumidores preferem o aplicativo para conversar com empresas

    De acordo com a pesquisa CX Trends 2024, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 54% dos consumidores escolheram o aplicativo como seu canal preferido para conversar com empresas. Esse comportamento revela não apenas uma preferência, mas também uma necessidade.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk, afirma que investir no WhatsApp como canal de atendimento é, antes de tudo, se conectar com o consumidor moderno. “O cliente atual busca soluções rápidas, e quem oferece esse canal de atendimento se torna a escolha óbvia. Hoje não se trata mais apenas de uma ferramenta, mas sim de uma revolução no relacionamento entre marcas e clientes. Aqueles que não se adaptam a essa nova realidade correm o risco de ficar para trás”, alerta o especialista.

    Rodrigo destaca que a integração de diferentes canais de comunicação é importante para atender às expectativas do consumidor atual, que busca flexibilidade na hora de interagir com marcas. “Empresas que oferecem uma abordagem omnichannel — onde o cliente pode iniciar a conversa em um canal e continuar em outro, sem perder o contexto — tendem a criar uma experiência mais fluida e personalizada”. Segundo a pesquisa, ferramentas como e-mail (49%) e chat no site (45%) ainda desempenham um papel relevante, mas o WhatsApp se destaca pela sua acessibilidade e pelo uso massivo entre os brasileiros.

    Outro ponto importante é o impacto que o uso do aplicativo da Meta pode ter depois da venda ou da contratação de um serviço, transformando o atendimento em uma vantagem competitiva. Ricco destaca que um atendimento de qualidade vai além da venda inicial: ele cria um relacionamento contínuo, garantindo que o cliente volte e, mais importante, recomende a marca para outras pessoas. “O WhatsApp, nesse contexto, é uma ferramenta poderosa para nutrir esse relacionamento, oferecendo respostas rápidas, personalização e, principalmente, uma comunicação mais humana e próxima”, finaliza.

    Para conferir a pesquisa completa, acesse: https://europadigital.com.br/cx2024/ 

  • Cerca de 80% dos consumidores escolhem marcas pela autenticidade, afirma pesquisa

    Cerca de 80% dos consumidores escolhem marcas pela autenticidade, afirma pesquisa

    Uma pesquisa da Deloitte revela que 80% dos consumidores consideram a autenticidade um fator decisivo na escolha de compra, enquanto 57% se mantêm mais leais a marcas que demonstram compromisso com causas sociais ou ambientais. Esse dado é reforçado por um estudo da Accenture, que aponta que 62% dos consumidores esperam que as empresas assumam posições em questões sociais e 52% mudaram hábitos de compra com base nos valores das marcas.

    A autenticidade se tornou um dos fatores mais valorizados pelo público, impulsionando os negócios a revisarem estratégias de branding para se manterem relevantes e competitivos. Segundo André Carvalho, CEO e fundador da Tempus Inova, agência de design e inovação: “O branding vai além do visual; é sobre criar uma conexão genuína e relevante com o público. Uma marca forte precisa refletir valores de forma consistente, única e transparente”.

    Fundada em 2020, a Tempus Inova oferece soluções e estratégias centradas na autenticidade para a estabilização das marcas. Os serviços oferecidos pela corporação são variados: planejamento estratégico, Social Media, Website, Endomarketing e Marketing de Conteúdo para organizações de diversos segmentos. André Carvalho, fundador do negócio, possui mais de 15 anos de experiência no setor de marketing.

    De acordo com ele, considerar as preferências e necessidades do consumidor pode ser algo decisivo para a criação de um branding eficaz. “A compreensão das expectativas e desejos do consumidor é o ponto de partida para qualquer estratégia ligada à identidade da marca”, afirma.

    Ainda, o executivo ressalta que a responsabilidade social e ambiental deixaram de ser apenas escolhas para negócios do mercado atual. De acordo com a Descarbonize Soluções, 70% dos brasileiros preferem comprar produtos de marcas com comprometimento ambiental: “As empresas que desejam reter e conquistar a lealdade dos clientes precisam visualizar os fatores sociais como decisivos no processo de expansão. O consumidor de hoje é ainda mais existente e isso se aplica a diversos aspectos, inclusive no branding da marca”, ressalta Carvalho.

  • 59% dos usuários de redes sociais adquiriram produtos após vê-los sendo promovidos por influenciadores

    59% dos usuários de redes sociais adquiriram produtos após vê-los sendo promovidos por influenciadores

    Com a Black Friday se aproximando, plataformas como Instagram, TikTok e YouTube se transformam em palcos estratégicos para as empresas que buscam aumentar suas vendas e reforçar sua presença digital. Ao combinar promoções atraentes com colaborações com influenciadores, essas empresas encontram uma forma de competir com grandes varejistas e engajar consumidores de maneira mais autêntica e personalizada.

    Pesquisas recentes sobre o impacto de criadores de conteúdo na decisão de compra dos consumidores revelam dados significativos. Um estudo da IZEA aponta que 59% dos usuários de redes sociais adquiriram produtos após vê-los sendo promovidos por influenciadores, com 94% dessas compras realizadas na Amazon. Esses números evidenciam o poder das recomendações de influenciadores na motivação de vendas online.

    Brenda Lezie, fundadora da Branding Digital e especialista em marketing digital, comenta sobre a relevância dos creators nesse contexto: “Os consumidores buscam autenticidade e conexão, e os criadores oferecem essa ponte, tanto para PMEs quanto para multinacionais. Durante a Black Friday, a parceria com influenciadores amplifica a voz da marca e estabelece um relacionamento que vai além do mero desconto”.

    Outro estudo do Influencer Marketing Factory revela que 79% dos consumidores confiam mais em conteúdo gerado por usuários (UGC) do que em postagens de influenciadores, sugerindo que essa forma de conteúdo, considerada mais autêntica, deve ser integrada às estratégias de marketing das marcas. Além disso, 84% dos consumidores afirmam que o UGC é “extremamente útil” na hora de decidir uma compra.

    Além disso, uma pesquisa acadêmica analisou como as atitudes dos consumidores em relação aos influenciadores impactam suas intenções de compra. Os resultados mostram que o comportamento dos influenciadores e sua comunicação com o público são cruciais para moldar a percepção dos consumidores, enfatizando que recomendações personalizadas podem criar conexões mais profundas entre consumidores e marcas.

    Conforme uma pesquisa recente da Nielsen, divulgada pela All In e OpinionBox, 76% dos consumidores utilizam redes sociais para descobrir e avaliar produtos, e 68% preferem marcas que oferecem uma experiência de compra personalizada. Para as PMEs, frequentemente com menos infraestrutura do que os grandes e-commerces, essa é uma oportunidade valiosa para se conectar com consumidores em busca de opções mais exclusivas.

    Redes Sociais: a vitrine da Black Friday

    Segundo o levantamento, o Instagram se destaca como a principal plataforma para descobertas de produtos e promoções durante a Black Friday, com 63% dos consumidores preferindo buscar recomendações nessa rede. Além disso, 58% são diretamente influenciados por postagens de criadores ao considerar uma compra. TikTok e YouTube também figuram entre as principais fontes de inspiração, com usuários cada vez mais abertos a experimentar novas marcas recomendadas por influenciadores em quem confiam.

    Brenda Lezie ressalta: “As redes sociais funcionam como uma vitrine ativa, atraindo o consumidor não apenas pela promoção, mas pela história e valores da marca. As PMEs têm a chance de se destacar ao contar suas histórias com o apoio de criadores que compartilham essa autenticidade”.

    Vantagens do Social Commerce durante a Black Friday

    Um dos principais atrativos das redes sociais é a possibilidade de realizar vendas diretamente por elas, permitindo que os consumidores finalizem a compra sem sair da plataforma. Essa modalidade, popularizada por Instagram e WhatsApp, facilita a jornada de compra e atende a 72% dos consumidores que preferem um ambiente de navegação fácil e interativo.

    “Essa nova realidade do social commerce representa uma revolução para as PMEs”, afirma Lezie. “Permitir que o cliente descubra, se engaje e compre no mesmo ambiente reduz atritos e aumenta conversões. Com o auxílio de creators que entendem a linguagem e o público de cada marca, é possível oferecer uma experiência única em meio a tantas ofertas”.

    Influência dos Creators na Jornada de Compra

    O papel dos criadores na decisão de compra durante a Black Friday é essencial para as PMEs, que enxergam nos influenciadores digitais um suporte fundamental para atrair e converter novos públicos. A pesquisa mostra que 61% dos consumidores já compraram produtos com desconto indicados por influenciadores, sendo que 45% deles preferem recomendações de microinfluenciadores, cuja autenticidade é vista como mais confiável.

    Ao investir em criadores para potencializar suas vendas, as PMEs buscam estabelecer uma relação de confiança com o consumidor. Lezie conclui: “Influenciadores digitais são a voz de marcas menores, permitindo que atinjam públicos segmentados e construam uma conexão direta. Durante a Black Friday, essa confiança é o que transforma seguidores em compradores”.

    Redes Sociais e o Crescimento das Compras Online

    Dados recentes da Adyen indicam que 65% dos brasileiros utilizam redes sociais para fazer compras online, mas apenas 29% dos varejistas adotaram o social commerce. Isso destaca o potencial de crescimento dessa abordagem, especialmente entre as gerações mais jovens.

    O Relatório Varejo 2024 da Adyen revela que a Geração Z (16-26 anos) e os Millennials (27-42 anos) estão na vanguarda do social commerce, com 72% de utilização, apresentando um imenso potencial para PMEs focadas nesse público.

    O Instagram lidera as preferências para transações sociais com 61%, seguido pelo Facebook (52%) e TikTok (19%). Além disso, o aumento do uso das redes sociais para compras online tem impulsionado as receitas, com 84% dos varejistas que implementaram o social commerce reportando crescimento. Setores como eletrônicos, beleza e saúde, e produtos variados estão entre os mais beneficiados.

    “Com a expectativa de uma Black Friday intensa nas redes sociais e o apoio estratégico de influenciadores, as empresas têm a chance de se destacar, fidelizar novos clientes e demonstrar que estão prontas para competir em um cenário digital cada vez mais dinâmico e acessível”, finaliza a especialista.

  • Norte e Nordeste lideram inclusão racial no mercado de trabalho, mas desafios persistem no Brasil

    Norte e Nordeste lideram inclusão racial no mercado de trabalho, mas desafios persistem no Brasil

    A luta pela igualdade racial no mercado de trabalho brasileiro é um desafio histórico, que persiste mesmo diante de avanços nas políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) nas organizações.  Neste contexto, o Relatório de Tendências de Empregabilidade para 2025 da Gupy lança luz sobre a realidade das contratações e ascensão profissional de pessoas pretas no Brasil. Os dados analisados tem como base os dados de contratações feitas por empresas que usam a plataforma de Recrutamento & Seleção, considerando  o período entre 2021 e 2024.Os números revelam uma realidade preocupante: a representatividade de pessoas pretas no mercado de trabalho brasileiro estagnou em 13%, sem qualquer crescimento significativo ao longo desses anos. Em contraste, pessoas brancas continuam dominando as contratações, representando entre 45% e 47% do total.  Guilherme Dias, cofundador da Gupy, ressalta que apesar dos esforços de muitas empresas para promover a diversidade racial, “o crescimento tímido nas contratações de pessoas pretas reflete um desafio estrutural que ainda precisa ser superado”.

    O grupo de pessoas pardas, por outro lado, tem mostrado um crescimento anual de 1%, sinalizando um pequeno avanço, embora ainda distante de uma representatividade proporcional à população brasileira.

    No Brasil, onde a população negra representa 55,7% dos indivíduos em idade ativa, a exclusão histórica reflete-se em desigualdades gritantes. Conforme dados do Dieese, trabalhadores negros recebem, em média, 32,9% menos que seus colegas não negros, mesmo em funções semelhantes e com níveis equivalentes de qualificação. Além disso, a taxa de desemprego entre pessoas negras é alarmante, com elas compondo 65,1% da população desocupada, segundo o Estadão Summits.

    Regiões e suas contratações

    O estudo revela que a diversidade racial nas contratações no Brasil varia significativamente de acordo com a região. Nas regiões Norte e Nordeste, a contratação de pessoas pardas é predominante, representando 50% e 46%, respectivamente. No entanto, a representatividade de pessoas pretas nas contratações permanece baixa em todas as regiões, variando entre 6% e 15%. Já a participação de pessoas indígenas é ainda menor, oscilando entre 2% e 3% em todo o país.

    Os dados mostram que, enquanto as regiões Norte e Nordeste têm se destacado pela inclusão racial, outras regiões ainda enfrentam desafios significativos. O Norte e Nordeste são, atualmente, as regiões mais inclusivas do país em termos de contratações de pessoas pardas, indicando um cenário mais diverso no mercado de trabalho local.

    Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste ainda precisam avançar consideravelmente. Essas áreas, que concentram uma grande parte das oportunidades de emprego no Brasil, apresentam um nível de inclusão racial inferior, especialmente em comparação com o Norte e Nordeste.

    Quais setores mais contratam pessoas pretas e pardas?

    O setor de Serviços se destaca pela maior diversidade racial em comparação com outros segmentos, contando com 36% de trabalhadores pardos e 14% de pretos. Em contraste, o Comércio — um setor dinâmico e focado no atendimento ao público — ainda precisa aumentar sua representatividade. A inclusão racial é essencial não apenas para refletir a demografia do país, mas também para que empresas possam se conectar de forma mais eficaz com um público consumidor diverso.

    No entanto, a presença indígena permanece quase inexistente no mercado formal, com apenas 1% de participação nos setores de Indústria e Comércio, e nenhuma representatividade em outros segmentos. Isso é alarmante, especialmente considerando que a população indígena no Brasil ultrapassa 1,6 milhão de pessoas, segundo o Censo de 2022. Esses dados ressaltam a urgência de ações voltadas para a inclusão dessas comunidades.

    O que vem por aí?

    Apesar de o tema sempre ficar mais latente com a aproximação do Dia da Consciência Negra, é importante sempre olharmos e refletirmos sobre o progresso feito e próximos passos que ainda precisam ser dados para alcançar uma verdadeira igualdade racial no mercado de trabalho. A luta pela inclusão não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente de negócios que beneficia empresas e sociedade como um todo.

    Segundo o Relatório de Empregabilidade da Gupy, há uma expectativa de crescimento nas contratações de grupos sub-representados, especialmente se as empresas continuarem comprometidas com metas claras de inclusão. “Estamos vendo um movimento crescente de corporações que estão adotando ferramentas tecnológicas para promover um recrutamento mais justo e inclusivo, o que é um bom presságio para o futuro,” conclui Dias.

  • Black Friday de 2024 pode ser a maior da história para os pequenos empreendedores

    Black Friday de 2024 pode ser a maior da história para os pequenos empreendedores

    Os consumidores brasileiros estão no clima para dar presentes este ano. E não são apenas os amigos e familiares que vão ganhar com a época mais importante para comércio, mas também para as pequenas empresas. De acordo com uma nova pesquisa da GoDaddy, 67% dos compradores brasileiros estão dispostos a pagar mais para apoiar as pequenas empresas durante a Black Friday e a temporada de festas deste ano (um pouco abaixo da média global que é de 72%). E 23% dos pesquisados estão dispostos a gastar até 10% a mais com os presentes para garantir o apoio às PMEs.

    Embora a inflação possa algum impacto sobre os gastos do consumidor, o brasileiro continua otimista. De acordo com a pesquisa da GoDaddy, 29% dos consumidores brasileiros afirmam que a inflação não afetará suas compras de fim de ano, e outros 32% afirmam que, embora a inflação afete a forma como comprar seus presentes, eles planejam gastar, em média o mesmo que no ano passado.

    Black Friday cada vez mais forte

    O período próximo à Black Friday provou ser um momento importante para as compras de fim de ano dos consumidores brasileiros. De acordo com os resultados da pesquisa, 57% dos brasileiros planejam fazer a maior parte de suas compras de fim de ano antes de dezembro. O último mês do ano segue popular, com 39% dos brasileiros fazendo compras durante esse período. Apenas 3% relataram esperar até as últimas 24 horas para fazer suas compras de fim de ano, um número difícil de acreditar face ao corre-corre se observa todos os anos na véspera do Natal.

    Para as pequenas empresas, esses insights confirmam que a Black Friday é uma oportunidade crítica em que vale a pena dar atenção extra aos seus esforços de marketing. “A GoDaddy tem o compromisso de fornecer às pequenas empresas as ferramentas certas para implementar rapidamente suas estratégias de marketing, alcançando os clientes durante a temporada de festas. Nossos produtos, como o Marketing Digital e o Construtor de Sites, ajudam a lançar campanhas de mídia social e e-mail marketing com facilidade, permitindo que os empresários aproveitem totalmente o potencial dos canais digitais para fazer desta a maior Black Friday para os pequenos de todos os tempos”, disse Luiz D’Elboux, Country Manager da GoDaddy no Brasil.

    A pesquisa da GoDaddy também mostra que os consumidores estão com o espírito afiado para presentear. O estudo aponta que 74% dos consumidores brasileiros compram presentes para até cinco pessoas, e outros 13% estendem suas listas de compras para até 10 pessoas.

    Consumidor digital

    A pesquisa da GoDaddy também revela que os canais digitais estão desempenhando um papel cada vez mais importante no comportamento de compras dos consumidores brasileiros. Dos entrevistados, 68% disseram que preferem receber ofertas por meio de anúncios nas mídias sociais (em comparação com a média global de 50%), sendo que essa continua sendo a preferência de todos os consumidores brasileiros, independentemente da idade. Esse insight ressalta a necessidade de as pequenas empresas adaptarem sua presença digital e sua estratégia de marketing para alcançar os consumidores de forma eficaz onde eles passam o maior tempo fazendo compras. 

    Ferramentas e recursos

    As pequenas empresas que buscam orientação sobre como maximizar suas vendas sazonais devem visitar o Guia Prático de Vendas na Black Friday da GoDaddy. Além dessas dicas valiosas, a biblioteca de recursos da GoDaddy inclui orientações e insights adicionais para empreendedores, abrangendo tópicos como criação de sites, marketing digital, gerenciamento de lojas on-line e dicas para o crescimento de pequenas empresas.

    Metodologia

    Esta pesquisa da GoDaddy sobre os hábitos de compras de fim de ano dos consumidores brasileiros foi realizada pela YouGov, a pedido da GoDaddy, em outubro de 2024. A pesquisa foi realizada em 10 países – Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Alemanha, Índia, México, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos – com um total de 12.740 participantes.

  • Black Friday: cresce 35% o número de acesso a lojas falsas, alerta pesquisa da NordVPN

    Black Friday: cresce 35% o número de acesso a lojas falsas, alerta pesquisa da NordVPN

    A Black Friday se aproxima e o cenário digital se torna mais arriscado. Segundo pesquisa da NordVPN, as tentativas de acesso a lojas falsas na web aumentaram 35% em outubro, na comparação com setembro, e o número deve crescer ainda mais durante a Black Friday e a Cyber Monday.

    Em plataformas clandestinas, o comércio de kits de phishing e layouts de lojas falsas está em alta. Dados da NordVPN revelam que, entre 1º de setembro e 31 de outubro, a ferramenta Threat Protection Pro™ bloqueou 13,4 milhões de tentativas de acesso a lojas falsas, um salto significativo em relação aos 9,9 milhões registrados em setembro.

    Adrianus Warmenhoven, especialista em cibersegurança da NordVPN, destaca: “Os cibercriminosos estão usando ferramentas de IA para criar lojas falsas rapidamente e de maneira mais eficiente. Estes sites fraudulentos não apenas coletam dados pessoais e de pagamento dos consumidores, mas, em alguns casos, resultam em perdas financeiras diretas, onde o cliente paga por produtos que nunca recebe”.

    Sites com aparência profissional, criados para parecerem lojas legítimas, são projetados para enganar até os consumidores mais cautelosos. Alguns falsificam a identidade visual de grandes marcas, utilizando truques como URLs ligeiramente alterados (por exemplo, “Arnason” em vez de “Amazon”), e encurtadores de links para mascarar sites de phishing. A prática faz com que sites fraudulentos pareçam mais confiáveis, iludindo os consumidores.

    Além disso, é fácil para os hackers encontrarem kits prontos para a criação de sites fraudulentos, disponíveis amplamente na internet. Existem até cursos e fóruns onde é possível aprender como utilizar essas ferramentas, facilitando a atuação de pessoas com poucos conhecimentos técnicos.

    A dark web também hospeda serviços de malware-as-a-service baseado em assinatura por apenas US$ 100-150 por mês, enquanto kits de phishing geralmente estão disponíveis gratuitamente.

    O especialista da NordVPN explica que criminosos podem encontrar kits de phishing gratuitos, layouts de sites falsos a partir de US$50 (cerca de R$ 289), e até serviços de malware sob assinatura por cerca de US$150 (R$ 866) mensais. Itens mais avançados, como cookie grabbers, chegam a custar US$400 (R$ 2.310) ou mais e permitem o roubo de cookies ativos dos usuários, facilitando invasões de contas sem a necessidade de senhas.

    Os golpistas se fazem passar por grandes plataformas, como PayPal, Amazon, Shopify, bancos e até mesmo Netflix para atingir seus clientes. Os recursos utilizados para criar essas páginas falsas de loja incluem incluem personalização – devido ao uso de codificação HTML – e prometem fácil configuração. Essas páginas apresentam detalhes de verificação de cartão e fortes sistemas anti-bot. Além disso, eles são projetados para bloquear a verificação de sites e têm a capacidade de contornar sistemas OTP (senha de uso único) e 2FA, ao mesmo tempo em que são projetados para evitar a detecção”, diz Warmenhoven.

    Como resultado, os cibercriminosos contam com uma ampla gama de ferramentas para criar golpes e obter suporte por meio de canais e fóruns do Telegram de fácil acesso, como destacado nos anúncios abaixo.

    Ofertas da dark web: malware e capturadores de cookies

    As páginas de captura de cookies estão entre os kits de golpes online mais caros encontrados na dark web. Essas páginas são criadas especificamente para capturar cookies do navegador do usuário ou de plataformas de mídia social, como o Facebook, que os hackers podem usar para fins nefastos.

    “A pesquisa da NordVPN revelou que mais de 54 bilhões de cookies foram encontrados à venda na dark web, destacando a escala deste problema. Você pode não perceber que, se um hacker obtiver seus cookies ativos, ele realmente não precisará de credenciais de login, senhas ou mesmo autenticação multifator para fazer login e assumir o controle de suas contas. As informações pessoais mais comumente roubadas de cookies incluem nomes, endereços de e-mail, cidades, senhas e endereços”, diz Warmenhoven.

    Para se proteger, Warmenhoven sugere uma abordagem crítica: “Se a oferta parece boa demais para ser verdade, desconfie. Além disso, detalhes como erros gramaticais, imagens de baixa qualidade e links quebrados geralmente indicam site fraudulento”. Ele oferece mais dicas para identificar sites confiáveis:

    • Verifique as informações de contato: Sites legítimos apresentam endereço físico, telefone e e-mail geralmente visíveis no cabeçalho, rodapé ou na seção “Sobre”.
    • Leia políticas de privacidade e termos de uso: Sites legítimos contam com políticas claras para devoluções e reembolsos.
    • Evite métodos de pagamento incomuns: Sites que insistem em transferências bancárias, cartões-presente ou criptomoedas devem ser vistos com cautela.
    • Pesquise a reputação do vendedor: Busque o nome da loja em combinação com termos como “avaliações” ou “fraude” e evite sites com avaliações negativas.

    Estratégias para evitar golpes durante a Black Friday

    Apesar da crescente ameaça digital, existem estratégias que podem ajudar a mitigar os riscos. O uso do Threat Protection Pro™ da NordVPN bloqueia sites maliciosos, analisa downloads em busca de malware e bloqueia rastreadores, melhorando a segurança dos dados dos usuários. Warmenhoven também sugere:

    • Detecte phishing: E-mails e mensagens de SMS maliciosas são uma das principais causas de infecção por malware.
    • Evite downloads de fontes desconhecidas: Opte por lojas oficiais ou sites verificados para baixar aplicativos e atualizações.
    • Exclua cookies regularmente: Isso minimiza os dados disponíveis para invasores.
    • Ative a autenticação multifatorial (MFA): Isso adiciona uma camada extra de segurança, útil caso um hacker consiga acesso a suas credenciais.
    • Use ferramentas de monitoramento da dark web: O Dark Web Monitor da NordVPN rastreia vazamentos e alerta se o e-mail do usuário for encontrado em bases de dados comprometidas.
  • Black Friday: cresce 35% o número de acesso a lojas falsas, alerta pesquisa da NordVPN

    Black Friday: cresce 35% o número de acesso a lojas falsas, alerta pesquisa da NordVPN

    A Black Friday se aproxima e o cenário digital se torna mais arriscado. Segundo pesquisa da NordVPN, as tentativas de acesso a lojas falsas na web aumentaram 35% em outubro, na comparação com setembro, e o número deve crescer ainda mais durante a Black Friday e a Cyber Monday.

    Em plataformas clandestinas, o comércio de kits de phishing e layouts de lojas falsas está em alta. Dados da NordVPN revelam que, entre 1º de setembro e 31 de outubro, a ferramenta Threat Protection Pro™ bloqueou 13,4 milhões de tentativas de acesso a lojas falsas, um salto significativo em relação aos 9,9 milhões registrados em setembro.

    Adrianus Warmenhoven, especialista em cibersegurança da NordVPN, destaca: “Os cibercriminosos estão usando ferramentas de IA para criar lojas falsas rapidamente e de maneira mais eficiente. Estes sites fraudulentos não apenas coletam dados pessoais e de pagamento dos consumidores, mas, em alguns casos, resultam em perdas financeiras diretas, onde o cliente paga por produtos que nunca recebe”.

    Sites com aparência profissional, criados para parecerem lojas legítimas, são projetados para enganar até os consumidores mais cautelosos. Alguns falsificam a identidade visual de grandes marcas, utilizando truques como URLs ligeiramente alterados (por exemplo, “Arnason” em vez de “Amazon”), e encurtadores de links para mascarar sites de phishing. A prática faz com que sites fraudulentos pareçam mais confiáveis, iludindo os consumidores.

    Além disso, é fácil para os hackers encontrarem kits prontos para a criação de sites fraudulentos, disponíveis amplamente na internet. Existem até cursos e fóruns onde é possível aprender como utilizar essas ferramentas, facilitando a atuação de pessoas com poucos conhecimentos técnicos.

    A dark web também hospeda serviços de malware-as-a-service baseado em assinatura por apenas US$ 100-150 por mês, enquanto kits de phishing geralmente estão disponíveis gratuitamente.

    O especialista da NordVPN explica que criminosos podem encontrar kits de phishing gratuitos, layouts de sites falsos a partir de US$50 (cerca de R$ 289), e até serviços de malware sob assinatura por cerca de US$150 (R$ 866) mensais. Itens mais avançados, como cookie grabbers, chegam a custar US$400 (R$ 2.310) ou mais e permitem o roubo de cookies ativos dos usuários, facilitando invasões de contas sem a necessidade de senhas.

    Os golpistas se fazem passar por grandes plataformas, como PayPal, Amazon, Shopify, bancos e até mesmo Netflix para atingir seus clientes. Os recursos utilizados para criar essas páginas falsas de loja incluem incluem personalização – devido ao uso de codificação HTML – e prometem fácil configuração. Essas páginas apresentam detalhes de verificação de cartão e fortes sistemas anti-bot. Além disso, eles são projetados para bloquear a verificação de sites e têm a capacidade de contornar sistemas OTP (senha de uso único) e 2FA, ao mesmo tempo em que são projetados para evitar a detecção”, diz Warmenhoven.

    Como resultado, os cibercriminosos contam com uma ampla gama de ferramentas para criar golpes e obter suporte por meio de canais e fóruns do Telegram de fácil acesso, como destacado nos anúncios abaixo.

    Ofertas da dark web: malware e capturadores de cookies

    As páginas de captura de cookies estão entre os kits de golpes online mais caros encontrados na dark web. Essas páginas são criadas especificamente para capturar cookies do navegador do usuário ou de plataformas de mídia social, como o Facebook, que os hackers podem usar para fins nefastos.

    “A pesquisa da NordVPN revelou que mais de 54 bilhões de cookies foram encontrados à venda na dark web, destacando a escala deste problema. Você pode não perceber que, se um hacker obtiver seus cookies ativos, ele realmente não precisará de credenciais de login, senhas ou mesmo autenticação multifator para fazer login e assumir o controle de suas contas. As informações pessoais mais comumente roubadas de cookies incluem nomes, endereços de e-mail, cidades, senhas e endereços”, diz Warmenhoven.

    Para se proteger, Warmenhoven sugere uma abordagem crítica: “Se a oferta parece boa demais para ser verdade, desconfie. Além disso, detalhes como erros gramaticais, imagens de baixa qualidade e links quebrados geralmente indicam site fraudulento”. Ele oferece mais dicas para identificar sites confiáveis:

    • Verifique as informações de contato: Sites legítimos apresentam endereço físico, telefone e e-mail geralmente visíveis no cabeçalho, rodapé ou na seção “Sobre”.
    • Leia políticas de privacidade e termos de uso: Sites legítimos contam com políticas claras para devoluções e reembolsos.
    • Evite métodos de pagamento incomuns: Sites que insistem em transferências bancárias, cartões-presente ou criptomoedas devem ser vistos com cautela.
    • Pesquise a reputação do vendedor: Busque o nome da loja em combinação com termos como “avaliações” ou “fraude” e evite sites com avaliações negativas.

    Estratégias para evitar golpes durante a Black Friday

    Apesar da crescente ameaça digital, existem estratégias que podem ajudar a mitigar os riscos. O uso do Threat Protection Pro™ da NordVPN bloqueia sites maliciosos, analisa downloads em busca de malware e bloqueia rastreadores, melhorando a segurança dos dados dos usuários. Warmenhoven também sugere:

    • Detecte phishing: E-mails e mensagens de SMS maliciosas são uma das principais causas de infecção por malware.
    • Evite downloads de fontes desconhecidas: Opte por lojas oficiais ou sites verificados para baixar aplicativos e atualizações.
    • Exclua cookies regularmente: Isso minimiza os dados disponíveis para invasores.
    • Ative a autenticação multifatorial (MFA): Isso adiciona uma camada extra de segurança, útil caso um hacker consiga acesso a suas credenciais.
    • Use ferramentas de monitoramento da dark web: O Dark Web Monitor da NordVPN rastreia vazamentos e alerta se o e-mail do usuário for encontrado em bases de dados comprometidas.
  • Cliente vindo por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%

    Cliente vindo por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%

    O Marketing de Indicação é uma das estratégias mais poderosas para conquistar clientes! Mas, afinal, o que é essa estratégia, como ela pode transformar o negócio e aumentar as vendas de forma exponencial?

    Em suma, o Marketing de Indicação, por definição, é um método que utiliza os clientes atuais para gerar vendas. Nesse aspecto, em primeiro lugar, é importante salientar que, quando um cliente recomenda uma marca, ele traz confiança e credibilidade. E, na era das redes sociais e com o advento da inteligência artificial (IA), uma simples recomendação pode alcançar centenas e até milhares de potenciais clientes.

    Quem explica melhor é Leandro Martins, especialista em Marketing de Indicação e CEO da Buzzlead, que ajuda empresas a conquistar novos clientes por meio dos que já estão na carteira.

    “Estamos diante de um novo oceano azul do Marketing, mas, infelizmente, essa estratégia ainda é ignorada. As empresas e os profissionais de Marketing foram programados para investir em tráfego pago e outras técnicas, o que fez com que as pessoas do setor deixassem de lado o marketing raiz, também conhecido como Marketing Boca a Boca”, comentou Leandro durante a live “O Poder do Marketing de Indicação para Conquistar Clientes”, promovida pela startup goiana Poli Digital, especializada na gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

    Mas, afinal, como transformar os clientes nos melhores vendedores a partir da indicação deles próprios?

    Para responder a essa pergunta, Leandro primeiro vai à raiz do tema, tratando da questão do conceito de Marketing de Indicação. Esse canal é voltado para a aquisição de novos clientes, mas, ao invés de explorar anúncios, eventos ou tráfego pago, foca exclusivamente em como deixar o cliente satisfeito. “E isso é uma das coisas que a maioria das empresas ignora e que, ao mesmo tempo, é o principal ativo de marketing.”

    Resumindo, o Marketing de Indicação é uma estratégia a ser construída nas empresas para que elas conquistem mais clientes através de indicações. “Além dos próprios clientes na carteira, a ação abrange parceiros estratégicos que conhecem bem o meu produto e, melhor ainda, vendem para o mesmo público que eu.”

    Diferenças entre o cliente do Marketing de Indicação e outras ações de marketing

    Você já parou para pensar nas diferenças entre o cliente obtido por Marketing de Indicação e os clientes que chegam por outros meios?

    “Quando a empresa utiliza o Marketing de Indicação, é como se ela premiasse com vários benefícios através dessa estratégia de acesso ao mercado. São seis vantagens ao todo”, explica Leandro, citando:

    1. Acesso a leads (potenciais clientes) muito mais qualificados.
    2. Redução significativa do custo de aquisição de clientes.
    3. Redução do ciclo de vendas, ou seja, do tempo para fechar a venda.
    4. Credibilidade: quem chega por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%.
    5. Lealdade: quem chega por indicação tende a ser 13% mais fiel.
    6. Geração de mais indicações: o cliente de indicação, em efeito dominó, tende a indicar mais do que aquele que não foi recomendado. “Isso é o que eu mais gosto, porque o ser humano segue padrões de comportamento; o que recebemos, queremos compartilhar.”

    Como começar do zero?

    Para implantar o Marketing de Indicação, as empresas precisam entender que dar prêmios em troca de indicações não é suficiente. “É uma iniciativa melhor que nada, mas não levará muito longe”, alerta Leandro. “As ações de marketing precisam gerar recorrência e volume. Ter apenas algumas vendas pingadas não vai ajudar a cumprir as metas.”

    Tanto a recorrência quanto o volume são essenciais para gerar a tão desejada previsibilidade. Em outras palavras, começar o mês sabendo quantos leads entrarão e quantas vendas serão feitas.

    As empresas devem focar em criar um programa bem estruturado que incentive a indicação de forma autêntica. Para isso, é fundamental proporcionar uma experiência memorável aos clientes, o que os encorajará naturalmente a recomendar a marca. Também é crucial segmentar o público-alvo, garantindo que os clientes indicados estejam alinhados com o perfil desejado.

    Outro ponto importante é o acompanhamento das indicações. Ferramentas de análise devem ser usadas para medir quantas indicações resultam em vendas, identificar os canais mais eficazes e ajustar as estratégias conforme necessário. Isso não só ajuda a entender o comportamento dos clientes, mas também otimiza o investimento em marketing.

    Finalmente, a comunicação é fundamental. “Manter contato regular com os clientes, lembrá-los do programa de indicações e compartilhar histórias de sucesso pode motivá-los a participar. Uma abordagem transparente, com incentivos claros, pode transformar os clientes em verdadeiros embaixadores da marca, contribuindo para o crescimento sustentável da empresa”, destaca Alberto Filho, CEO da Poli Digital, que oferece soluções práticas para a gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

    A live também contou com a participação de Timóteo Luís, COO da empresa.

    Assista ao programa sobre Marketing de Indicação na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=qxQN5mkRNMc

  • 50% dos brasileiros planejam investir em eletrodomésticos na Black Friday

    50% dos brasileiros planejam investir em eletrodomésticos na Black Friday

    Um novo levantamento da Koin, fintech especializada na modalidade “Buy Now, Pay Later” (BNPL), revela que (48,6%) dos consumidores brasileiros pretendem adquirir eletrodomésticos na Black Friday de 2024.

    Os eletrônicos aparecem na segunda posição entre as intenções de compra, com (41,2%), enquanto as viagens também se destacam, sendo a escolha de (45,9%) dos entrevistados, o que demonstra um interesse significativo em experiências além de produtos físicos.

    O setor de moda e acessórios representa (26,1%) das intenções de compra, seguido pelos produtos para casa, com (21%), indicando uma demanda tanto por itens de uso pessoal quanto por artigos para o lar. Beleza e cosméticos correspondem a (17,9%), enquanto móveis e decoração somam (22,6%), refletindo uma procura mais moderada para esses setores.

    Outros segmentos, como alimentos e bebidas, produtos infantis, produtos de saúde e jogos e consoles somam juntos (24,5%) e mostram um interesse mais nichado. Produtos de pet shop registram (5,1%) das intenções, e serviços de assinaturas e streaming aparecem com (4,0%), sinalizando uma demanda específica para essas categorias.

    O levantamento da Koin ouviu mais de 300 pessoas em todas as regiões do Brasil, na primeira semana de novembro.