Category: Pesquisas

  • PMEs crescem 8,6% no terceiro trimestre e mantém economia brasileira aquecida

    PMEs crescem 8,6% no terceiro trimestre e mantém economia brasileira aquecida

    O faturamento de pequenas e médias empresas (PMEs) apresentou alta de 8,6% no terceiro trimestre de 2024 na comparação anual, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O resultado representa aceleração frente ao desempenho do mercado no primeiro semestre do ano (+4,3% YoY) e, com isso, o avanço soma 5,8% frente ao mesmo período do ano anterior.

    O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, divididas em 701 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

    Figura 1: IODE-PMEs
    (Número índice – base: média 2021=100)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que a expansão do mercado de PMEs reflete o momento favorável da atividade econômica no país, impulsionado pela manutenção do forte consumo das famílias. O mercado de trabalho aquecido – com desemprego abaixo do patamar de 7% e rendimentos reais em níveis mais elevados –, além da política fiscal expansionista, especialmente com a ampliação dos programas de transferência de renda, tem produzido efeitos significativos no consumo doméstico. “Adicionalmente, ainda que o BCB tenha voltado a elevar as taxas de juros diante das maiores preocupações com a inflação, o ciclo modesto de quedas entre agosto de 2023 e maio de 2024 pode ter beneficiado alguns segmentos do mercado, mesmo que marginalmente”, completa.

    As PMEs do Comércio foram as principais contribuintes à melhora geral do mercado, tendo avançado 15,7% YoY no terceiro trimestre do ano, consolidando o movimento de retomada iniciado no trimestre anterior (+4,6% YoY). Os resultados foram positivos tanto nas PMEs varejistas (+10,9% YoY) quanto no atacado (+17,4% YoY), com destaque para ‘Embalagens’, ‘Alimentos’ e ‘Máquinas e equipamentos para uso industrial’. Dentre as atividades com melhor performance no varejo, estão ‘Produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas’, ‘Tintas e materiais para pintura’ e ‘Material elétrico’.

    As PMEs da indústria seguem a tendência positiva do decorrer do primeiro semestre do ano (+11,5% YoY), com evolução adicional de 9% neste terceiro trimestre na comparação anual. “Em linhas gerais, a expansão do setor continua disseminada entre a maioria das atividades, considerando que, dos 22 subsetores da indústria de transformação acompanhados pelo IODE-PMEs, 16 mostraram progresso no período”, comenta Beraldi. As atividades de maior relevância foram ‘Equipamentos de transporte’, ‘Móveis’, ‘Impressão e reprodução de gravações’ e ‘Máquinas, aparelhos e materiais elétricos’.

    Já no setor de Serviços, após certa perda de fôlego no segundo trimestre (alta de apenas 0,6% YoY), os pequenos e médios negócios voltaram a mostrar resultados positivos no terceiro trimestre (+4,0% YoY). O economista explica que, apesar do aumento das expectativas inflacionárias e do retorno da subida das taxas de juros, o avanço da renda das famílias garante o dinamismo de diversas atividades do setor. ‘Transporte e armazenagem’, ‘Atividades administrativas e serviços complementares’ e ‘Serviços para edifícios e atividades paisagísticas’ foram as atividades de maior desenvolvimento. 

    As PMEs de Infraestrutura, por sua vez, após dois trimestres de queda, voltaram a mostrar expansão no terceiro trimestre de 2024 (+6,5% YoY). O resultado reflete o avanço observado em segmentos como ‘Coleta, tratamento e disposição de resíduos’, ‘Eletricidade’ e ‘Serviços especializados para construção’. Por outro lado, restringiram resultados mais positivos do setor nos últimos meses a manutenção do fraco desempenho em alguns segmentos da construção civil, como ‘Obras de infraestrutura’ e ‘Construção de edifícios’.

    O IODE-PMEs também permite a análise regional. No período, PMEs nas regiões Sudeste e Nordeste tiveram alta de 7,9% em relação ao 3T2023. A região Sul avançou +8,8%. Em contrapartida, as regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram retração no período (-3,1% e -1,6% ante o 3T2023, respectivamente).

    PMEs devem manter bom desempenho no curto prazo

    As PMEs mantêm uma trajetória de evolução robusta, refletindo a continuidade da recuperação econômica no curto prazo. Com base nos resultados recentes, a expectativa de crescimento dos pequenos e médios negócios é de +6,4%, em relação ao ano anterior. Para o último trimestre do ano, espera-se que as datas comerciais, como Black Friday e festividades de final de ano, impulsionem ainda mais o setor.

    Para 2025, a projeção é de um crescimento mais moderado (+2,2% YoY), alinhado à expectativa de desaceleração do PIB brasileiro (+1,9%). Segundo Beraldi, o aumento da inflação e a retomada da alta dos juros podem frear o consumo e os investimentos, com impacto especialmente nas PMEs a partir do segundo trimestre de 2025. A estabilização do mercado de trabalho e a redução de estímulos fiscais também devem contribuir para um ritmo mais lento de expansão.

    “Setorialmente, espera-se que a alta das PMEs continue concentrada em setores de Serviços e Comércio, impulsionados pelo consumo familiar. Já os setores de Indústria e Infraestrutura, mais dependentes de crédito, tendem a ser afetados pelos juros elevados no curto prazo”, finaliza o economista.

  • Geração Z chega para definir o futuro do trabalho

    Geração Z chega para definir o futuro do trabalho

    Muito se fala e se escreve sobre a Geração Z. Nascida a partir de 1997, crescida com a popularização da internet, adepta da diversidade e da inclusão, comprometida com a sustentabilidade social e ambiental, esta parcela da população, que acrescenta inúmeras outras peculiaridades na forma de viver e se relacionar, chega ao próximo ano representando 27% da força de trabalho mundial. Em algumas empresas, já supera numericamente os baby boomers, nascidos entre 1945 e 1964. Para entender a atuação da Geração Z, que aspira por cargos de liderança nas organizações, o Top Employers Institute, autoridade global na excelência das práticas de Recursos Humanos, divulga o relatório “Geração Z: Redefinindo o futuro do trabalho”.

    O Top Employers Institute reúne mais de 2.300 empresas certificadas em 121 países, incluindo o Brasil. O levantamento inédito, que ouviu 1.700 pessoas de 18 a 27 anos em 9 países e 4 continentes, revela comportamentos, aspirações e perspectivas de uma geração de profissionais em questões como liderança, bem-estar, cultura organizacional e inteligência artificial.

    “As organizações Top Employers no Brasil têm muitos pontos de identificação com a realidade apresentada pelo relatório. A certificação contribui muito para isso, pois é uma referência na implementação dessas práticas, consideradas tendências”, afirma Raphael Henrique, gerente regional para a América Latina do Top Employers Institute.

    Os resultados do levantamento revelam que a Geração Z valoriza o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o emprego com propósito e oportunidades de crescimento, assim como empresas financeiramente estáveis. A partir destes três indicadores, Raphael Henrique observa que as organizações que adotam estas prioridades estão mais bem posicionadas não só para atrair e reter talentos mais jovens, mas também garantir a melhor experiência ao colaborador.

    Mais que qualquer outra geração, a Z quer chegar ao cargo de CEO. Na América, já são mais de 6 mil profissionais com até 27 anos de idade em posições de alta liderança. Mas enquanto a promoção tão almejada não chega, o levantamento global Top Employers revela particularidades que são norteadoras também para as organizações brasileiras.

    Entre os principais insights, a pesquisa mostra que a Geração Z, prioritariamente, quer ser ouvida nas organizações. Ao serem questionados se aceitariam um salário melhor se isso significasse equilíbrio entre vida pessoal e profissional, 62% dos participantes responderam que sim. Dos 1.700 respondentes, 82% consideram importante ter flexibilidade para gerenciar suas horas de trabalho, da mesma forma que confirmam a relevância de escolher as ofertas de bem-estar oferecidas pela empresa. A maioria (80%) afirma que os empregadores são responsáveis pela qualificação contínua dos funcionários. Enquanto 81% disseram que os empregadores devem apoiar o bem-estar físico, 83% acrescentam que a responsabilidade também é pelo equilíbrio psicológico dos funcionários.

    Sobre “conexão e liderança”, 78% dos entrevistados acreditam que o trabalho é um lugar para construir comunidades, conexões sociais e pertencimento. A qualidade mais apreciada em um líder, segundo a pesquisa, é a inteligência emocional. Ainda sobre liderança, a Geração Z considera que um líder deve, necessariamente, ser motivador, inspirador e empático.

    Para uma geração hiperconectada, a inteligência artificial tem benefícios imediatos, como o aprendizado de novas habilidades. No entanto, os entrevistados também demonstram ansiedade sobre como a IA impactaria suas vidas pessoais e profissionais a longo prazo.

    A Geração Z, na visão de Raphael Henrique, traz perspectivas novas e desafiadoras. “Mas independentemente da geração de profissionais, um realinhamento de valores já se faz necessário. À medida que abraçamos as transformações tão desejadas pela Geração Z avançamos para construir corporações mais inclusivas, diversas, capacitadas e sustentáveis”, conclui o gerente regional para a América Latina do Top Employers Institute.

    Acesse o relatório “Geração Z: Redefinindo o futuro do trabalho” em https://bit.ly/prgenzreport .

  • E-commerce brasileiro corresponde por 9% do varejo total no país

    E-commerce brasileiro corresponde por 9% do varejo total no país

     A edição brasileira do Relatório de varejo on-line de 2024, desenvolvido globalmente pela FTI Consulting sobre tendências em comércio eletrônico, destaca que o comércio eletrônico brasileiro tem grande potencial de expansão.

    Embora o pico das vendas online tenha ocorrido durante a pandemia de 2020, com um aumento de 30%, o setor continuou a crescer a um ritmo mais rápido do que o varejo offline desde 2019. No entanto, o aumento do endividamento das famílias, que atingiu 48% do rendimento anual, impactou o crescimento do varejo online e físico nos últimos anos.

    Apesar desses desafios, o mercado de comércio eletrônico no Brasil continua promissor, respondendo atualmente por 9% do total das vendas no varejo. Esse número, embora expressivo, ainda está abaixo de mercados mais maduros, como Estados Unidos, China e países europeus, além de vizinhos latino-americanos, como México (14%) e Chile (11%). Isto demonstra o espaço considerável para expansão à medida que mais consumidores preferem as compras online.

    Um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento é o uso de smartphones como meio preferencial de compras online no Brasil. Em 2023, 55% das compras online foram realizadas através de smartphones, consolidando este dispositivo como uma ferramenta essencial para o e-commerce.

    Empresas como o Magazine Luiza, que ampliou sua rede de distribuição para 22 centros e 206 unidades de cross-docking, mostram como grandes players estão investindo em logística para atender essa crescente demanda. Além disso, o Mercado Livre, que opera com 97% de seus vendedores sendo terceirizados, conquistou a maior participação de mercado (14,2%).

    Setores como a moda e a beleza têm registrado um crescimento significativo, acompanhando a popularidade dos eletrodomésticos e da tecnologia.

    Regionalmente, o Sudeste lidera em número de compradores online, favorecido por uma infraestrutura mais avançada e maior familiaridade tecnológica. Contudo, regiões como Norte e Nordeste têm apresentado grande potencial de crescimento. O desenvolvimento de infra-estruturas públicas e a melhoria das condições económicas nestas regiões podem acelerar a adoção do comércio electrónico, criando novas oportunidades para as empresas locais e para os principais players expandirem as suas operações.

    O comércio eletrônico brasileiro também se beneficia de uma população jovem e cada vez mais conectada. A classe com rendimentos mais baixos, que representa cerca de 13% dos consumidores online, ainda tem uma participação limitada, mas espera-se que esta tendência mude à medida que o poder de compra destas pessoas aumente e que mais gerações tecnológicas se tornam consumidores mais influentes. Atualmente, 34% dos consumidores online estão na faixa etária de 35 a 44 anos, o que sugere um futuro promissor para a indústria.

    Outro fator que fortalece o comércio eletrônico no Brasil é o uso crescente de soluções de pagamento digital. O Pix, criado pelo Banco Central, já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no comércio eletrônico, atrás apenas dos cartões de crédito e débito. Além de aumentar a inclusão financeira, permitindo que mais consumidores participem do comércio digital, o Pix tem se mostrado uma alternativa atrativa para quem não tem acesso ao crédito. Segundo o Instituto Locomotiva, 81% dos brasileiros possuem conta em banco.

    Vale destacar que o mercado de comércio eletrônico no Brasil ainda é bastante fragmentado se comparado a mercados como os Estados Unidos, o que abre oportunidades para fusões e aquisições que podem consolidar o setor nos próximos anos. Empresas como Mercado Livre e Magazine Luiza têm investido em parcerias estratégicas para se destacar. Um exemplo é a parceria entre Mercado Livre e Disney, que oferece aos assinantes do Mercado Livre Premium acesso ao serviço de streaming Disney Plus.

    O crescimento do comércio eletrônico também poderá ser impulsionado pelo uso de novas tecnologias, como inteligência artificial e automação logística, otimizando processos e melhorando a experiência de compra. Empresas líderes já estão implementando a automação para otimizar as entregas e personalizar a experiência de compra, consolidando o e-commerce como uma alternativa cada vez mais eficiente ao varejo tradicional.

    Com uma população jovem e conectada e melhorias contínuas na infraestrutura de logística e pagamentos, o Brasil está bem posicionado para um futuro de crescimento no comércio eletrônico, com oportunidades de expansão em diversas regiões e setores

  • Site e redes sociais das marcas são principais fontes de pesquisa de ofertas na Black Friday

    Site e redes sociais das marcas são principais fontes de pesquisa de ofertas na Black Friday

    A Pesquisa de Intenção de Compras para Black Friday 2024, realizada por Tray, Vindi, Bling e Melhor Envio, marcas da LWSA, que o investimento em marca e marketing é importante para as empresas terem um bom desempenho nas vendas.  Para 65% dos consumidores, os anúncios de internet, seguidos de redes sociais (59%) e influenciadores digitais (19%) influenciam em seu desejo de compra.

    O levantamento mostra que para 57% dos entrevistados os sites e redes sociais das empresas são a principal forma de se informar sobre os descontos.  Os perfis focados em promoções e descontos das redes sociais (24%), e-mails promocionais (37 %), sites de comparação de preços (25%), canais e/ou grupos no WhatsApp focados em descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos das lojas/marcas no WhatsApp (17%) são outros meios de pesquisa de promoções utilizados pelos consumidores.

    “Neste período pré-Black Friday, conhecer os hábitos do consumidor e onde estão as fontes em que ele confia para decidir a compra é um grande diferencial para os lojistas. E a grande novidade que chama a atenção neste ano em relação ao anterior é a consolidação dos canais de ofertas nos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Isso mostra que em pouco tempo essa opção já figura na preferência do brasileiro, inclusive superando outras bem estabelecidas, como os influenciadores, por exemplo”, disse Marcelo Navarini, diretor do Bling.

    A maior parte dos consumidores (75%) disse que pretende fazer compras para a Black Friday em  marketplaces, seguido por sites próprios das marcas. Os principais motivos apontados para a intenção de compra ser feita nos marketplaces foram o frete grátis (59%), melhores preços (55%) e possibilidade de comprar diferentes itens na mesma loja (38%).

    Para 60%, frete é fator decisório de compra 

    Com a Black Friday já presente há anos no calendário do varejo brasileiro, a pesquisa da LWSA aponta um amadurecimento no comportamento de consumo. Quase 60% dos entrevistados afirmam que o valor do frete é um fator muito importante e decisivo para as compras online. Quase 40% dos entrevistados não estariam dispostos a pagar um valor de envio mais caro para receber o seu produto com mais rapidez.

    Entre os pontos listados na pesquisa sobre o que faria o consumidor desistir de comprar mesmo diante de uma boa oferta na Black Friday foram citados como principais critérios:

    • Taxas de frete (57%)
    • Preços mais altos do que em períodos sem oferta (50%)
    • Não confiar na loja (45%)
    • Nota baixa em sites de reputação (43%)
    • Avaliações ruins nas redes sociais (42%)
    • O desconto/oferta não ser atrativo o bastante para a Black Friday (40%)

    “Com a consolidação da Black Friday no Brasil, os consumidores passaram a analisar de forma cada vez mais criteriosa as ofertas para o período, buscando comparar preços, conhecer a reputação da empresa em sites de venda, entre outros pontos antes de decidir pela compra. Isso ressalta a importância do lojista destacar claramente os diferenciais e benefícios que oferece, garantindo uma comunicação eficaz das vantagens associadas à compra para seu cliente. Além disso, a data demonstra a necessidade dos lojistas cultivarem bom relacionamento com seus clientes e boas avaliações ao longo do ano para que as suas ofertas sejam potencializadas pelo respeito adquirido pela sua marca.” analisa Thiago Mazeto, diretor da Tray.

    Outros destaques da pesquisa

    Aumento na intenção de compra: 96% dos consumidores planejam fazer compras online na Black Friday 2024. Deles, 87% realizaram compras no mesmo período em 2023.

    Gastos:

    • 54% esperam gastar mais de R$1.000,00 nas compras da Black Friday 2024.
    • 58% consideram a possibilidade de parcelamento como um fator decisivo na compra.
    • 44% se planeja financeiramente para Black Friday 

    Formas de Pagamento

    • 75% dos consumidores preferem pagar com cartão de crédito.
    • 81% planejam usar o cartão de crédito para compras online e 75% para compras em lojas físicas.

    “Na Black Friday, o parcelamento no cartão de crédito é preferido por consumidores devido à possibilidade de diluir pagamentos sem comprometer o orçamento, além de maximizar benefícios como milhas e cashback. A confiança no cartão de crédito e a popularidade crescente do PIX, que oferece conveniência e gratificação instantânea, são fatores que destacam um consumidor que busca flexibilidade e controle financeiro. Do lado dos lojistas, essas modalidades aumentam o ticket médio, eliminam objeções de compra e garantem liquidez imediata, especialmente útil em períodos de alta demanda”, avalia Monisi Costa, diretora de Payments da Vindi. 

    Categorias de Produtos mais desejadas

    • 51% planejam comprar eletrônicos
    • 46% pretendem comprar roupas
    • 45% querem comprar eletrodomésticos

    Fatores que influenciam o desejo da compra

    • 65% citaram anúncios de internet
    • 59% as redes sociais
    • 19% os influenciadores digitais

    Fatores de Desistência de Compra

    • 57% desistiram da compra devido às taxas de frete.
    • 50% não comprariam se os preços fossem mais altos do que em períodos sem oferta

    “Durante a Black Friday 2024, oferecer frete grátis para produtos específicos ou para compras acima de um determinado valor cria um incentivo irresistível para que os consumidores finalizem suas compras, aumentando o valor do carrinho. Destacar a rapidez da entrega como um diferencial competitivo, promovendo prazos de entrega curtos e cumprindo-os de forma consistente, é importante porque vai fazer aquele cliente criar uma impressão positiva e ficar propenso a comprar novamente na mesma loja”, afirma Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio. 

    *Para o estudo, a Opinion Box entrevistou 3087 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 12 e 23 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 1,7 pontos percentuais.

  • 4 em cada dez apostadores têm forte preocupação com golpes de identidade em sites de apostas, indica Serasa Experian

    4 em cada dez apostadores têm forte preocupação com golpes de identidade em sites de apostas, indica Serasa Experian

    Um estudo da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revela uma grande preocupação dos apostadores brasileiros com a proteção de suas identidades em sites de apostas esportivas, as “bets”.

    De acordo com o levantamento, 43% dos participantes se mostram muito preocupados (notas 9 e 10) com fraudes, especialmente com golpes envolvendo uso indevido de identidade e o vazamento de dados financeiros e cadastrais. Isso justifica o comportamento cauteloso de 85% dos respondentes, que afirmam optar sempre ou frequentemente por plataformas de que consideram seguras.

    A pesquisa, conduzida com mais de 2 mil participantes, também mostrou que 13% dos apostadores afirmam que já sofreram golpes nas plataformas, e este número salta para 31% entre os que apostam diariamente. Entre quem já foi vítima, 65% tiveram perdas financeiras associadas – a maioria delas (81%) perdeu até R$ 1.000. Ao serem perguntados sobre os tipos mais comuns de golpes, os mais citados foram: vazamento de dados pessoais (28%); invasão de contas (21%); e vazamento de dados financeiros (20%). Embora 88% dos entrevistados tenham afirmado que nunca foram vítimas de golpes, 39% deles dizem conhecer alguém que foi. Confira no gráfico abaixo mais detalhes sobre os tipos de golpes:

    “O Brasil é um dos países que mais apostam no mundo e um dos mercados mais suscetíveis à ação de fraudadores, o que justifica a grande preocupação dos apostadores com a sua segurança nessas plataformas. Nesse cenário, a missão da Serasa Experian de fornecer soluções robustas de autenticação e prevenção a fraudes também contribui para o aumento da proteção de pessoas e empresas, especialmente diante da nova regulamentação das “bets”, que exige que isso seja feito de forma célere e estruturada”, afirma o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

    Na opinião do apostador, tecnologia é chave para a proteção de identidade

    Para 95% dos apostadores, o uso de tecnologias de validação de identidade é fundamental para proteger os usuários. A biometria facial já foi utilizada por 68% dos participantes, e 80% consideram importante que sites de apostas adotem essa tecnologia para aumentar a segurança. A verificação de documentos também é vista como uma medida eficaz, com 77% dos entrevistados destacando sua relevância para a proteção contra os golpes.

    Apesar dessas iniciativas de segurança, há uma expectativa dos usuários de que as plataformas adotem medidas mais robustas. Quase metade da amostra (49%) ainda não confia totalmente que as casas de apostas implementam medidas de prevenção a fraudes, evidenciando a necessidade de investimento tecnológico e conscientização sobre o tema no setor. Veja no gráfico abaixo mais dados sobre a percepção do usuário:

    O estudo completo com todos os dados sobre a visão do apostador a respeito da segurança das operações das “bets” pode ser acessado gratuitamente no site da Serasa Experian.

    Para acompanhar os esforços do Governo brasileiro que, desde dezembro do ano passado, toma medidas para regulamentar a atuação das “bets” no país, a Serasa Experian – que apoia toda e qualquer iniciativa que vise aumentar a segurança e a integridade nas transações entre empresas e consumidores – atua nesse contexto como fornecedora estratégica de tecnologias antifraude. O objetivo é poder auxiliar essas empresas a se adequarem às novas normas ao mesmo tempo em que contribui para a segurança dos apostadores.

    Metodologia 

    A pesquisa quantitativa “Apostas Esportivas”, feita pela Serasa Experian foi realizada com 2.008 entrevistados, sendo que todos fizeram apostas esportivas em sites ou aplicativos nos últimos 12 meses. Com margem de erro de 2,2% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel online entre os dias 09 e 22 de agosto de 2024. A amostra foi equilibrada entre os gêneros feminino e masculino, com idades de 18 a 27 anos (15%), 28 a 43 anos (49%), 44 a 59 anos (29%) e 60+ (7%). 

  • Podcast o lado i revela insights inéditos sobre o Open Talent

    Podcast o lado i revela insights inéditos sobre o Open Talent

    Na edição de outubro de o lado i, podcast de empreendedorismo, inovação e negócios, Karina Rehavia, CEO da Ollo – que atua no mercado de curadoria e contratação de talentos -, abordou o atual cenário do modelo de contratação sob demanda: chamado Open Talent.

    Recentemente, a Ollo lançou um relatório inédito sobre a economia Open Talent, incluindo uma pesquisa exclusiva feita em parceria com a Orbit Data Science na qual foram coletados mais de 11 mil comentários, obtidos a partir de declarações feitas no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X (antigo Twitter), por pessoas que emitiram opiniões sobre o trabalho como freelancer. 

    Dentre os dados apurados, o relatório aponta que o setor deve crescer 11,7% ao ano até 2032 no mundo, alcançando o patamar de US$ 1,1 bilhão, sendo que no Brasil, estima-se cerca de 1,5 milhões de pessoas atuando de alguma forma nesse segmento.

    Durante a conversa, que traz importantes observações sobre o futuro do trabalho, liderado pelos apresentadores Alexandre Waclawovsky e Eduardo Bendzius, são levantados os avanços, perspectivas e desafios deste mercado no Brasil.

    “É muito interessante o crescimento do universo freelancer. Sempre acreditei que os talentos externos foram muito mal aproveitados pelas empresas e que haveria enormes oportunidades para as pessoas exercerem suas atividades de formas diferentes.”, afirma Karina Rehavia, CEO da Ollo. “Os números estão aí para provar o fato de que as empresas cada vez mais estão considerando a utilização de talentos externos nas suas estratégias de talentos”, afirma.

    “Desde o início da minha jornada no mercado de talentos sob demanda, sempre acreditei no potencial transformador que ele traz, tanto para as empresas, quanto para os profissionais. O desenvolvimento deste formato de contratação representa uma mudança significativa na forma como trabalhamos e nos relacionamos com o emprego”, comenta Alexandre Waclawovsky. “Este modelo permite que as empresas acessem habilidades especializadas de maneira ágil e flexível, enquanto os talentos têm a liberdade de explorar diversas e se desenvolver em diferentes áreas”, conclui.

    O episódio já está no ar nas plataformas: YouTubeSpotifyDeezer e Apple Podcasts.

    Karina Rehavia é fundadora e CEO da Ollo e da Social Talent, empreendedora e líder empresarial, com mais de 20 anos de carreira contribuindo para o desenvolvimento e crescimento de iniciativas empresariais de organizações nas áreas de desenvolvimento de negócios internacionais e gestão e liderança de projetos de grande escala. Além do Brasil, já atuou profissionalmente nos EUA, Inglaterra, China e Emirados Árabes Unidos.

  • Podcast o lado i revela insights inéditos sobre o Open Talent

    Podcast o lado i revela insights inéditos sobre o Open Talent

    Na edição de outubro de o lado i, podcast de empreendedorismo, inovação e negócios, Karina Rehavia, CEO da Ollo – que atua no mercado de curadoria e contratação de talentos -, abordou o atual cenário do modelo de contratação sob demanda: chamado Open Talent.

    Recentemente, a Ollo lançou um relatório inédito sobre a economia Open Talent, incluindo uma pesquisa exclusiva feita em parceria com a Orbit Data Science na qual foram coletados mais de 11 mil comentários, obtidos a partir de declarações feitas no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X (antigo Twitter), por pessoas que emitiram opiniões sobre o trabalho como freelancer. 

    Dentre os dados apurados, o relatório aponta que o setor deve crescer 11,7% ao ano até 2032 no mundo, alcançando o patamar de US$ 1,1 bilhão, sendo que no Brasil, estima-se cerca de 1,5 milhões de pessoas atuando de alguma forma nesse segmento.

    Durante a conversa, que traz importantes observações sobre o futuro do trabalho, liderado pelos apresentadores Alexandre Waclawovsky e Eduardo Bendzius, são levantados os avanços, perspectivas e desafios deste mercado no Brasil.

    “É muito interessante o crescimento do universo freelancer. Sempre acreditei que os talentos externos foram muito mal aproveitados pelas empresas e que haveria enormes oportunidades para as pessoas exercerem suas atividades de formas diferentes.”, afirma Karina Rehavia, CEO da Ollo. “Os números estão aí para provar o fato de que as empresas cada vez mais estão considerando a utilização de talentos externos nas suas estratégias de talentos”, afirma.

    “Desde o início da minha jornada no mercado de talentos sob demanda, sempre acreditei no potencial transformador que ele traz, tanto para as empresas, quanto para os profissionais. O desenvolvimento deste formato de contratação representa uma mudança significativa na forma como trabalhamos e nos relacionamos com o emprego”, comenta Alexandre Waclawovsky. “Este modelo permite que as empresas acessem habilidades especializadas de maneira ágil e flexível, enquanto os talentos têm a liberdade de explorar diversas e se desenvolver em diferentes áreas”, conclui.

    O episódio já está no ar nas plataformas: YouTubeSpotifyDeezer e Apple Podcasts.

    Karina Rehavia é fundadora e CEO da Ollo e da Social Talent, empreendedora e líder empresarial, com mais de 20 anos de carreira contribuindo para o desenvolvimento e crescimento de iniciativas empresariais de organizações nas áreas de desenvolvimento de negócios internacionais e gestão e liderança de projetos de grande escala. Além do Brasil, já atuou profissionalmente nos EUA, Inglaterra, China e Emirados Árabes Unidos.

  • Enquanto 56% profissionais da Geração Z prioriza a vida pessoal, muitos jovens escolhem empreender no Brasil

    Enquanto 56% profissionais da Geração Z prioriza a vida pessoal, muitos jovens escolhem empreender no Brasil

    ma pesquisa recente da plataforma Caju revela que 56% da Geração Z consideraria pedir demissão para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, o número de jovens empreendedores no Brasil aumentou 23% na última década, de acordo com o Sebrae. O estudo, que analisou o período entre o último trimestre de 2013 e os últimos três meses de 2023, aponta o crescimento da participação de jovens na criação e gestão de negócios. Ao final de 2023, jovens entre 18 e 29 anos representavam 16,5% dos cerca de 30 milhões de empreendedores no país.

    Também segundo o levantamento da Caju, os jovens nascidos entre 1996 e 2010 têm uma crescente presença no mercado de trabalho e devem representar 27% da força de trabalho até 2025. Além de priorizarem a estabilidade financeira (84%) e o impacto positivo nas comunidades (81%). 

    Nesse contexto, muitos jovens se envolvem em iniciativas como as empresas juniores, que oferecem experiência prática e oportunidades de crescimento profissional, ao mesmo tempo em que optam por ser seus próprios chefes. Organizações como a Brasil Júnior são exemplos desse movimento, no qual universitários aplicam seus conhecimentos acadêmicos para criar negócios e apoiar o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.

    Segundo Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), as empresas juniores oferecem aos estudantes a oportunidade de aplicar seus conhecimentos teóricos em projetos reais e prestar serviços de qualidade a preços acessíveis.

    A seguir, ele explica como esse modelo beneficia tanto os estudantes quanto os pequenos negócios.

    O que é uma empresa júnior e qual é o seu papel?

    Uma empresa júnior é uma organização sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes universitários. O objetivo é proporcionar experiência prática em suas áreas de estudo, além de fornecer serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos para empresas e a sociedade em geral.

    Como as empresas juniores são regulamentadas no Brasil?

    No Brasil, as empresas juniores são regulamentadas pela Lei nº 13.267, conhecida como Lei da Empresa Júnior, sancionada em 2016. Essa legislação formaliza a participação das universidades e garante o suporte necessário para o funcionamento das EJs.

    Como as empresas juniores funcionam na prática?

    Essas empresas são organizadas em três níveis: núcleos (regionais), federações (estaduais) e confederações (nacionais). Cada nível apoia e orienta as empresas juniores a ele vinculadas, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a formação contínua dos membros.

    Como um estudante pode participar de uma empresa júnior?

    O estudante precisa estar matriculado em uma universidade cadastrada no movimento de empresas juniores, que é coordenado pela Brasil Júnior. Isso garante o suporte acadêmico e prático para que ele atue em projetos reais.

    Como essa experiência impacta a carreira dos estudantes?

    Participar de uma empresa júnior permite que os estudantes apliquem o que aprendem na universidade diretamente no mercado. Eles desenvolvem habilidades de gestão, trabalho em equipe e liderança, que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho.

    Por que os pequenos negócios devem contratar uma empresa júnior?

    As empresas juniores oferecem serviços de alta qualidade com preços reduzidos, já que o foco está no aprendizado dos estudantes. Com o suporte de professores e o acesso a laboratórios universitários, esses projetos mantêm um padrão elevado.

    Quem pode contratar os serviços de uma empresa júnior?

    Qualquer pessoa, empresa ou entidade pode contratar uma empresa júnior. Pequenos e médios empreendedores costumam encontrar uma excelente relação custo-benefício nesses serviços, com projetos inovadores e eficientes.

    Quais são os principais benefícios para quem contrata? 

    As empresas juniores oferecem serviços de qualidade a um custo reduzido, já que não visam lucro. Além disso, trazem inovação, com soluções atualizadas e eficientes, e contribuem para a formação de futuros profissionais. Muitos projetos também têm impacto social, ajudando a resolver desafios comunitários.

  • Mais de 60% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 3 mil na Black Friday

    Mais de 60% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 3 mil na Black Friday

    A Pesquisa de Intenção de Compras, realizada por Tray, Bling, Melhor Envio e Vindi, marcas da LWSA, com mais de 3 mil pessoas em todo país, mostra que o consumidor brasileiro tem se preparado cada vez mais cedo para a Black Friday. De acordo com o levantamento, 62% dos consumidores pretendem gastar até R$ 3 mil nas promoções, enquanto 64,3% planejam as compras, 44% têm guardado dinheiro nos últimos meses e 20,3% vão reservar parte do 13o salário para aproveitar as ofertas.

    Segundo o levantamento, 96% dos consumidores planejam fazer compras online na Black Friday 2024. Deles, 87% realizaram compras no mesmo período em 2023. Entre os produtos mais buscados, 51% afirmaram que devem comprar eletrônicos (Smartphone, computadores, TVs), 46% planejam a compra de roupas e 45% querem adquirir eletrodomésticos.

    A maior parte dos consumidores (75%) disse que pretende fazer compras para a Black Friday em  marketplaces, seguido por sites próprios das marcas e quanto a forma de pagamento, 75% dos consumidores preferem pagar com cartão de crédito, 23,2% com PIX e 83% pretendem parcelar as compras em até 12 vezes. “Na Black Friday, o parcelamento no cartão de crédito é preferido por consumidores devido à possibilidade de diluir pagamentos sem comprometer o orçamento, além de maximizar benefícios como milhas e cashback. A confiança no cartão de crédito e a popularidade crescente do PIX, que oferece conveniência e gratificação instantânea, são fatores que destacam um consumidor que busca flexibilidade e controle financeiro. Do lado dos lojistas, essas modalidades aumentam o ticket médio, eliminam objeções de compra e garantem liquidez imediata, especialmente útil em períodos de alta demanda”, avalia Monisi Costa, diretora de Payments da Vindi. 

    Redes sociais das marcas e anúncios são principal atrativo para consumidores

    A pesquisa de Intenção de Compra para Black Friday 2024 mostra que os consumidores começam a pesquisar produtos e preços com antecedência. Para  57%, sites e redes sociais das empresas são a principal forma de se informar sobre os descontos.  Os perfis focados em promoções e descontos das redes sociais (24%), e-mails promocionais (37 %), sites de comparação de preços (25%), canais e/ou grupos no WhatsApp focados em descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos das lojas/marcas no WhatsApp (17%) são outros meios de pesquisa de promoções utilizados pelos consumidores.

    Eles revelaram ainda os fatores que influenciam a compra: 65% citaram anúncios de internet,  59% as redes sociais e 19% os influenciadores digitais. “Neste período pré-Black Friday, conhecer os hábitos do consumidor e onde estão as fontes em que ele confia para decidir a compra é um grande diferencial para os lojistas. E a grande novidade que chama a atenção neste ano em relação ao anterior é a consolidação dos canais de ofertas nos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Isso mostra que em pouco tempo essa opção já figura na preferência do brasileiro, inclusive superando outras bem estabelecidas, como os influenciadores, por exemplo”, disse Marcelo Navarini, diretor do Bling.

    Frete é fator decisório de compra 

    Quase 60% dos entrevistados afirmam que o valor do frete é um fator muito importante e decisivo para as compras online. Quase 40% dos entrevistados não estariam dispostos a pagar um valor de envio mais caro para receber o seu produto com mais rapidez.

    Entre os pontos listados na pesquisa sobre o que faria o consumidor desistir de comprar mesmo diante de uma boa oferta na Black Friday foram taxas de frete (57%), preços mais altos do que em períodos sem oferta (50%), não confiar na loja (45%), nota baixa em sites de reputação (43%), avaliações ruins nas redes sociais (42%) e desconto/oferta não ser atrativo o bastante para a Black Friday (40%). 

    “Com a consolidação da Black Friday no Brasil, os consumidores passaram a analisar de forma cada vez mais criteriosa as ofertas para o período, buscando comparar preços, conhecer a reputação da empresa em sites de venda, entre outros pontos antes de decidir pela compra. Isso ressalta a importância do lojista destacar claramente os diferenciais e benefícios que oferece, garantindo uma comunicação eficaz das vantagens associadas à compra para seu cliente. Além disso, a data demonstra a necessidade dos lojistas cultivarem bom relacionamento com seus clientes e boas avaliações ao longo do ano para que as suas ofertas sejam potencializadas pelo respeito adquirido pela sua marca.” analisa Thiago Mazeto, diretor da Tray.

    Segundo o levantamento, 57% desistiram da compra devido às taxas de frete e 50% revelaram que não comprariam se os preços fossem mais altos do que em períodos sem oferta. “Durante a Black Friday 2024, oferecer frete grátis para produtos específicos ou para compras acima de um determinado valor cria um incentivo irresistível para que os consumidores finalizem suas compras, aumentando o valor do carrinho. Destacar a rapidez da entrega como um diferencial competitivo, promovendo prazos de entrega curtos e cumprindo-os de forma consistente, é importante porque vai fazer aquele cliente criar uma impressão positiva e ficar propenso a comprar novamente na mesma loja”, afirma Vanessa Bianculli, gerente de marketing do Melhor Envio. 

    *Para o estudo, a pedido da LWSA, a Opinion Box entrevistou 3087 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, entre 12 e 23 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 1,7 pontos percentuais.

  • 8 em 10 brasileiros já compraram produtos recomendados por influenciadores e se sentiram satisfeitos com a indicação

    8 em 10 brasileiros já compraram produtos recomendados por influenciadores e se sentiram satisfeitos com a indicação

    Pesquisa do IAB Brasil revela que a decisão de compra é impactada positivamente pelos influenciadores, especialmente via anúncios: 8 em 10 brasileiros já compraram algum produto recomendado por um. Desses, 8 em cada 10 também se dizem satisfeitos com a indicação. O levantamento foi feito em abril de 2024 com 1.500 pessoas e identificou o impacto dos criadores de conteúdo na vida das pessoas – que cresce a cada ano –, as motivações para seguir um influenciador, a opinião sobre as “publis” e a experiência com compras após ser influenciado.

    Esta é a segunda edição da pesquisa que, além de trazer comparativos com os dados de 2023, apresenta de forma inédita o comportamento de diferentes gerações. Os resultados do estudo “#Publi 2024: O impacto da creator economy entre gerações no Brasil”, feito em parceria com a Offerwise, mostram que os criadores de conteúdo são, entre outras coisas, fontes de informação para aprender coisas novas, oferecer dicas e conselhos úteis sobre determinados temas e apresentar conteúdo relevante para interesses diversos.

    Na prática, 9 em 10 brasileiros seguem recomendações de influenciadores. Desses, 9 em cada 10 dizem estar satisfeitos com as dicas. Entre os grupos que mais aplicam os conselhos de influenciadores, destacam-se a classe A e os mais jovens. Quanto ao formato de conteúdo preferido, todas as gerações e classes são unânimes: o vídeo. Mais especificamente, os curtos (de 30 segundos a 1 minuto) e médios (de 1 a 15 minutos).

    Essas informações são essenciais para influenciadores e marcas gerarem impacto e ganharem relevância entre os seguidores, especialmente via anúncios. A pesquisa aponta que apenas 3 em cada 10 pessoas não gostam ou são indiferentes em relação às publis. Pelo contrário, 84% dizem ter descoberto novos produtos e buscado informações nesse tipo de ação.

    “A creator economy tem revolucionado a forma como marcas e consumidores interagem, e a publicidade digital tem um papel fundamental nesse novo cenário. Conforme o setor amadurece, mais oportunidades surgem para marcas e influenciadores. Esse é um mercado que só tende a crescer e a pesquisa aponta práticas para aproveitar ao máximo o seu potencial”, diz Denise Porto Hruby, CEO do IAB Brasil.

    Segundo o estudo, as “publis” impactam na jornada desde a fase de descoberta e consideração até, efetivamente, a compra. Os formatos que costumam gerar mais impacto nos entrevistados são avaliações detalhadas, unboxing e depoimentos de clientes satisfeitos. Diariamente, 6 em cada 10 brasileiros conectados consomem conteúdo de influenciadores, numa média de 1h40 – que tem uma variação entre faixas etárias e classes sociais. 

    Alguns destaques da creator economy por geração:

    – Geração Z: a mais impactada pelo estilo e personalidade do influencer;

    – Millenials: a mais afeita às publis e a importância delas para descobrir novos produtos;

    – Geração X: a que mais prefere avaliações de especialistas e clientes satisfeitos;

    – Boomers: a que mais segue influenciadores para apoiar o trabalho e conteúdo produzido;