Category: Pesquisas

  • Mercado de influência deve movimentar mais de US$ 450 bilhões até 2027

    Mercado de influência deve movimentar mais de US$ 450 bilhões até 2027

    Os influenciadores digitais ganharam notoriedade nos últimos anos, fazendo a chamada creator economy ganhar evidência no Brasil e no mundo. Dados da Goldman Sachs Research mostram que esse mercado movimenta cerca de US$ 250 bilhões e tem potencial para crescer mais de 90% até 2027, resultando em um faturamento de US$ 470 bilhões. 

    No time do mercado de influência estão criadores de conteúdo, blogueiros, ativistas, designers, podcasters, artistas, músicos e até atletas. Nas redes sociais, eles produzem conteúdos voltados para o seu nicho de atuação e influenciam o público de diferentes maneiras. 

    O crescimento do mercado de influência se dá não só pelo aumento da audiência, mas também pelo maior interesse das marcas em investir em estratégias de marketing com a participação desses influenciadores. 

    Pesquisa conduzida pela Influency.me revela que 54% das marcas entrevistadas investiram em marketing de influência em 2023. Destas, 68% pretendem aumentar os investimentos em 2024, enquanto 29% desejam manter o mesmo patamar do ano passado e apenas 3% informaram a intenção de reduzir os recursos.  

    Para analisar o resultado da parceria entre marca e influenciadores digitais, ambos usam ferramentas que possibilitam visualizar as principais métricas das redes sociais, como o dashboard. Os dados permitem entender se o público-alvo está sendo alcançado e se a estratégia está, de fato, rendendo bons frutos. 

    Parceria entre marcas e influenciadores no Brasil

    O crescimento do acesso à internet no Brasil aumentou a visibilidade dos influenciadores digitais. De acordo com dados da Hotmart, os brasileiros ficam o dobro do tempo nas redes sociais, em comparação com o restante do mundo. 

    Além de pesquisar e interagir nas redes sociais, a internet é utilizada para as compras. Só no ano passado, 80 milhões de brasileiros adquiriram algum produto pela internet, conforme aponta a pesquisa TIC Domicílios. 

    Nesse contexto, os influenciadores digitais também marcam presença. Há pessoas que utilizam as redes sociais dos criadores de conteúdo como fonte de informação sobre produtos e serviços. Atentas a isso, as empresas têm investido em parcerias com esses profissionais. 

    A estratégia realmente tem efeito no Brasil. Estudo da PQ Media mostra que os influenciadores digitais são fundamentais nas decisões de compra dos brasileiros e, por isso, 70% das grandes marcas investem na estratégia de marketing de influência para ganhar mais audiência. 

    Fonte de renda para criadores de conteúdo

    A movimentação econômica das atividades de influenciadores digitais fez dela uma profissão popular, sobretudo, entre os mais jovens. Dados da Youpix mostram que já são mais de 300 milhões de criadores de conteúdo no mundo. Deste total, 30 milhões são brasileiros que ocupam o Instagram, Facebook, YouTube, TikTok e outras redes.

    Mas para fazer sucesso e gerar influência, o conteúdo precisa ser autêntico. Há aqueles que investem em vídeos rápidos, informações sobre o nicho de atuação, trends e dicas para prender a audiência e conquistar mais seguidores. 

    Para esses profissionais, a renda vem de visualizações nas redes, acordos diretos de branding para lançamento de produtos, receitas de publicidade, assinaturas e, até mesmo, por doações diretas dos seguidores. 

    Segundo a Goldman Sachs Research, a maior parte do faturamento dos influenciadores é oriunda de contratos feitos com marcas (68,8%). Em seguida, estão o valor recebido diretamente pelas plataformas (7,3%) e os rendimentos das próprias marcas (4,8%).

  • Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Segundo dados da Overhaul, o roubo de carga continua sendo um dos principais problemas do setor de transportes no Brasil. Nesse sentido, de janeiro a março de 2024 foram registradas 3.639 ocorrências no País. Ou seja, em média, foram 1.213 por mês. Dessas, em 94% há relatos de violência.

    O aumento desse tipo de crime no Brasil fez com que marcas que oferecem soluções tecnológicas contra roubos de cargas registrassem crescimento, como é o caso da T4S Tecnologia. A startup de São Paulo, que iniciou suas operações em 2017, surgiu após os idealizadores da empresa, os empresários Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, sentirem na pele o que era sofrer com os prejuízos de roubo de cargas.

    Antes de fundar a T4S, eles tinham uma empresa de logística em 2003, a Direct Express/Directlog, maior operador logístico de e-commerce no Brasil, e passavam por essa situação direto.

    Atuando nessa área de transporte, eles constataram como é difícil ter de enfrentar os danos em decorrência do roubo de cargas, então decidiram que o próximo projeto seria algo relacionado ao setor de segurança de transporte.

    Com a experiência adquirida nos tempos em que ambos trabalhavam com logística, eles desenvolveram um sistema batizado de Bloqueador Independente.

    “Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, O Bloqueador T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tentar desativá-lo.” – explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia.

    O risco para o bandido assim aumenta e, junto com ele, a tendência de abandono do veículo e motorista com a carga intacta. O bloqueador imobiliza o veículo na hora quando o ladrão tenta efetuar o roubo com um “jammer”, conhecido popularmente como “chupa-cabra.

    A T4S também oferece serviços inusitados para evitar o roubo de cargas nas estradas, como é o caso do Choque Elétrico Anti-Invasão, que no caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, o criminoso recebe um choque de alto impacto de 20 mil volts, porém não letal.

    Por meio de sensores espalhados nos painéis que revestem todas as faces do baú dos caminhões, qualquer tentativa de perfuração ou corte dispara um alerta para uma central de atendimento, além de uma sirene e um choque elétrico. 

    Não oferece nenhum risco aos motoristas. É como uma cerca elétrica em um condomínio ou casa: o risco é zero de choque caso não tente invadir o espaço. A tecnologia do imobilizador já foi patenteada em outros países, como Estados Unidos, México e Rússia. 

    O faturamento da empresa no ano passado foi de R$59 milhões, e a expectativa é encerrar 2024 com faturamento de R$84 milhões.

    Além do Choque Elétrico Anti-Invasão, a empresa ainda oferece outras soluções, como é o caso do Anjos da Carga, uma solução que conta com câmeras com inteligência artificial de 360 graus que ficam no topo do caminhão e conseguem detectar armas, pessoas através do reconhecimento facial e movimentos suspeitos. Atualmente a empresa possui em sua lista de clientes diversas empresas como a FedEx, DHL, Amazon, JSL e a P&G.

  • Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Segundo dados da Overhaul, o roubo de carga continua sendo um dos principais problemas do setor de transportes no Brasil. Nesse sentido, de janeiro a março de 2024 foram registradas 3.639 ocorrências no País. Ou seja, em média, foram 1.213 por mês. Dessas, em 94% há relatos de violência.

    O aumento desse tipo de crime no Brasil fez com que marcas que oferecem soluções tecnológicas contra roubos de cargas registrassem crescimento, como é o caso da T4S Tecnologia. A startup de São Paulo, que iniciou suas operações em 2017, surgiu após os idealizadores da empresa, os empresários Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, sentirem na pele o que era sofrer com os prejuízos de roubo de cargas.

    Antes de fundar a T4S, eles tinham uma empresa de logística em 2003, a Direct Express/Directlog, maior operador logístico de e-commerce no Brasil, e passavam por essa situação direto.

    Atuando nessa área de transporte, eles constataram como é difícil ter de enfrentar os danos em decorrência do roubo de cargas, então decidiram que o próximo projeto seria algo relacionado ao setor de segurança de transporte.

    Com a experiência adquirida nos tempos em que ambos trabalhavam com logística, eles desenvolveram um sistema batizado de Bloqueador Independente.

    “Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, O Bloqueador T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tentar desativá-lo.” – explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia.

    O risco para o bandido assim aumenta e, junto com ele, a tendência de abandono do veículo e motorista com a carga intacta. O bloqueador imobiliza o veículo na hora quando o ladrão tenta efetuar o roubo com um “jammer”, conhecido popularmente como “chupa-cabra.

    A T4S também oferece serviços inusitados para evitar o roubo de cargas nas estradas, como é o caso do Choque Elétrico Anti-Invasão, que no caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, o criminoso recebe um choque de alto impacto de 20 mil volts, porém não letal.

    Por meio de sensores espalhados nos painéis que revestem todas as faces do baú dos caminhões, qualquer tentativa de perfuração ou corte dispara um alerta para uma central de atendimento, além de uma sirene e um choque elétrico. 

    Não oferece nenhum risco aos motoristas. É como uma cerca elétrica em um condomínio ou casa: o risco é zero de choque caso não tente invadir o espaço. A tecnologia do imobilizador já foi patenteada em outros países, como Estados Unidos, México e Rússia. 

    O faturamento da empresa no ano passado foi de R$59 milhões, e a expectativa é encerrar 2024 com faturamento de R$84 milhões.

    Além do Choque Elétrico Anti-Invasão, a empresa ainda oferece outras soluções, como é o caso do Anjos da Carga, uma solução que conta com câmeras com inteligência artificial de 360 graus que ficam no topo do caminhão e conseguem detectar armas, pessoas através do reconhecimento facial e movimentos suspeitos. Atualmente a empresa possui em sua lista de clientes diversas empresas como a FedEx, DHL, Amazon, JSL e a P&G.

  • Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    De acordo com a pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, a oferta do serviço delivery por parte dos mais de 4,5 mil restaurantes entrevistados nas cinco regiões do País cresceu quatro pontos percentuais, de 44% em 2023 para 48% este ano. A retomada aconteceu após uma queda de 16 p.p. entre 2022 e 2023 (de 60% para 44%).

    A média nacional foi impulsionada pelas regiões que se destacaram no levantamento. No Norte, a fatia de restaurantes que oferecem o serviço de entrega saltou de 28% para 64%. Na sequência, aparece o Centro-Oeste, que foi de 43% para 59% no mesmo período. Já o Sul cresceu de 42% para 50%. Com um incremento mais estável, de 47% para 48%, a Região Sudeste ficou em quarto lugar. Já o Nordeste foi o único que apresentou recuo, de 37% para 36%.

    O levantamento também mostrou que 56% dos restaurantes utilizam canais próprios para receber pedidos. “Os dados contribuem para que os estabelecimentos e empresas relacionadas ao setor de delivery tenham uma melhor compreensão das tendências do mercado e possam tomar decisões mais embasadas em relação aos seus negócios”, comenta Nathália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

    Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery 

    Outro levantamento feito pela Ticket, com quase dez mil pessoas, revelou que 40% dos brasileiros têm o hábito de pedir comida via delivery e que 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.

    De acordo com a marca, o “fast food” é a categoria mais pedida na modalidade de entrega, seguida por “comida brasileira”, “lanchonete”, “pizzaria” e “carnes”. 

  • Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    De acordo com a pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, a oferta do serviço delivery por parte dos mais de 4,5 mil restaurantes entrevistados nas cinco regiões do País cresceu quatro pontos percentuais, de 44% em 2023 para 48% este ano. A retomada aconteceu após uma queda de 16 p.p. entre 2022 e 2023 (de 60% para 44%).

    A média nacional foi impulsionada pelas regiões que se destacaram no levantamento. No Norte, a fatia de restaurantes que oferecem o serviço de entrega saltou de 28% para 64%. Na sequência, aparece o Centro-Oeste, que foi de 43% para 59% no mesmo período. Já o Sul cresceu de 42% para 50%. Com um incremento mais estável, de 47% para 48%, a Região Sudeste ficou em quarto lugar. Já o Nordeste foi o único que apresentou recuo, de 37% para 36%.

    O levantamento também mostrou que 56% dos restaurantes utilizam canais próprios para receber pedidos. “Os dados contribuem para que os estabelecimentos e empresas relacionadas ao setor de delivery tenham uma melhor compreensão das tendências do mercado e possam tomar decisões mais embasadas em relação aos seus negócios”, comenta Nathália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

    Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery 

    Outro levantamento feito pela Ticket, com quase dez mil pessoas, revelou que 40% dos brasileiros têm o hábito de pedir comida via delivery e que 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.

    De acordo com a marca, o “fast food” é a categoria mais pedida na modalidade de entrega, seguida por “comida brasileira”, “lanchonete”, “pizzaria” e “carnes”. 

  • Após reajuste, preço do frete por quilômetro rodado encerra agosto a R$ 6,36, aponta Edenred Repom

    Após reajuste, preço do frete por quilômetro rodado encerra agosto a R$ 6,36, aponta Edenred Repom

    De acordo com o Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o mês de agosto a R$ 6,36, com aumento de 0,47% ante julho. A variação aparece após atualização dos valores dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas, realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na metade de julho. “O reajuste da tabela não impactou muito o preço médio do frete no mês fechado de julho – que variou 0,31% -, mas em agosto já vemos uma variação maior, apesar de o aumento ainda ter sido moderado, diferentemente do previsto”, destaca Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Repom. 

    Entre os motivos para a alta no acumulado do mês está o aumento do preço médio do diesel no País, já que ele representa cerca de 40% do custo do frete. Segundo dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o tipo comum do combustível foi comercializado em agosto a um preço médio de R$6,10, após alta de 1%, enquanto o diesel S-10 foi encontrado a R$6,18, depois de aumento de 0,16% ante julho. 

    Ainda, com a crise hídrica, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos em 2023/24 está estimada para 298,6 milhões, um recuo de 21,2 milhões de toneladas, ou 6,6%, quando comparada ao volume do ciclo anterior (2022/23). E, a previsão do mês de agosto mostrou uma variação negativa de 0,2% em relação com a pesquisa do mês anterior, conforme a Conab, esse decréscimo se deve ao avanço ou encerramento das operações de colheita das principais culturas. “A alta no preço do frete vem sendo registrada desde maio deste ano e pode se manter nos próximos meses. A redução de grãos produzidos pode resultar em uma menor quantidade de carga a ser transportada, mudança na eficiência de veículos e rotas, que potencialmente, não irão operar em capacidade máxima e afetar a cadeia de suprimentos relacionados aos setores ligados à produção de grãos, que podem refletir no preço do frete”, conclui Fernandes.  

    O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

  • Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Embora o aumento nos afastamentos por problemas mentais tenha sido de 38% em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, um estudo realizado pela Betterfly, em parceria com a Criteria, detectou que o Brasil é o país menos estressado da América Latina. O Better Work,  que já na sua segunda edição, tem a proposta de analisar o nível de engajamento dos colaboradores na América Latina. A amostra considera mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

    No Brasil, foram 805 participantes – 417 mulheres e 383 homens, sendo que 526 das gerações Z e X e 278 das X e Baby Boomers. Entre os países da América Latina, o país marcou 34% de taxa de estresse, abaixo da média de 38%, com Colômbia com 41%; México e Perú com 42%; Equador com 43%; e Chile com o nível mais alto, com 46%. 

    O estudo mostrou que o Nordeste do Brasil é 38% mais estressado do que as demais regiões, seguido de Centro-Oeste (35%), Sul (34%) e Sudeste (32%). “Fizemos um recorte específico de São Paulo, que também representa 32% do nível de stress, o nível mais baixo apresentado no Sudeste. Entendemos que isso pode ocorrer por uma questão de característica econômica, já que São Paulo é um polo mais avançado no país – com empresas que aplicam flexibilidade, inclusive com modelos de trabalho que envolvem home office ou híbrido”, comenta Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly. 

    Neste sentido, os mais jovens são os mais afetados: as gerações Y e Z representam 37%, enquanto os Baby Boomers e Geração X representam 29%. A pesquisa evidenciou que homens são mais estressados que as mulheres, com 36%. 

     Estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios

    Para a executiva, é óbvio que um bom clima organizacional desempenha um papel fundamental no aumento do engajamento dos funcionários, com respeito mútuo, comunicação aberta e uma cultura de valorização, cria uma base sólida para que os colaboradores se sintam motivados e comprometidos com suas responsabilidades. 

    “Quando os colaboradores se sentem valorizados, são mais propensos a investir seu tempo e esforço no sucesso da organização. Também há influência pela oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional”, explica. Em complemento a isso, ela destaca que a pesquisa mostrou que o estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios (58%). 

    Transtornos mentais estão entre as três principais causas de afastamento do trabalho, conforme dados da Justiça do Trabalho. Portanto, o grande desafio do RH tornou-se não apenas atrair talentos, mas retê-los e promover engajamento. O estudo mostrou que 87% das pessoas engajadas não sofrem com estresse, o que evidencia a importância  da promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores. 

    Vale lembrar que, hoje, há o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, de acordo com a Lei 14.831, aprovada em 28 de fevereiro de 2024, que concede o reconhecimento/honraria, pelo governo federal, a empresas que adotem diretrizes, como  implementação de programas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e o combate à discriminação e ao assédio em todas as suas formas.

    Pessoas com um bom ambiente de trabalho relatam níveis mais baixos de estresse: 39% dos que não têm um bom ambiente de trabalho declaram estresse no trabalho, 27% desses têm um ambiente de trabalho muito bom.

  • Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Embora o aumento nos afastamentos por problemas mentais tenha sido de 38% em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, um estudo realizado pela Betterfly, em parceria com a Criteria, detectou que o Brasil é o país menos estressado da América Latina. O Better Work,  que já na sua segunda edição, tem a proposta de analisar o nível de engajamento dos colaboradores na América Latina. A amostra considera mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

    No Brasil, foram 805 participantes – 417 mulheres e 383 homens, sendo que 526 das gerações Z e X e 278 das X e Baby Boomers. Entre os países da América Latina, o país marcou 34% de taxa de estresse, abaixo da média de 38%, com Colômbia com 41%; México e Perú com 42%; Equador com 43%; e Chile com o nível mais alto, com 46%. 

    O estudo mostrou que o Nordeste do Brasil é 38% mais estressado do que as demais regiões, seguido de Centro-Oeste (35%), Sul (34%) e Sudeste (32%). “Fizemos um recorte específico de São Paulo, que também representa 32% do nível de stress, o nível mais baixo apresentado no Sudeste. Entendemos que isso pode ocorrer por uma questão de característica econômica, já que São Paulo é um polo mais avançado no país – com empresas que aplicam flexibilidade, inclusive com modelos de trabalho que envolvem home office ou híbrido”, comenta Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly. 

    Neste sentido, os mais jovens são os mais afetados: as gerações Y e Z representam 37%, enquanto os Baby Boomers e Geração X representam 29%. A pesquisa evidenciou que homens são mais estressados que as mulheres, com 36%. 

     Estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios

    Para a executiva, é óbvio que um bom clima organizacional desempenha um papel fundamental no aumento do engajamento dos funcionários, com respeito mútuo, comunicação aberta e uma cultura de valorização, cria uma base sólida para que os colaboradores se sintam motivados e comprometidos com suas responsabilidades. 

    “Quando os colaboradores se sentem valorizados, são mais propensos a investir seu tempo e esforço no sucesso da organização. Também há influência pela oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional”, explica. Em complemento a isso, ela destaca que a pesquisa mostrou que o estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios (58%). 

    Transtornos mentais estão entre as três principais causas de afastamento do trabalho, conforme dados da Justiça do Trabalho. Portanto, o grande desafio do RH tornou-se não apenas atrair talentos, mas retê-los e promover engajamento. O estudo mostrou que 87% das pessoas engajadas não sofrem com estresse, o que evidencia a importância  da promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores. 

    Vale lembrar que, hoje, há o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, de acordo com a Lei 14.831, aprovada em 28 de fevereiro de 2024, que concede o reconhecimento/honraria, pelo governo federal, a empresas que adotem diretrizes, como  implementação de programas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e o combate à discriminação e ao assédio em todas as suas formas.

    Pessoas com um bom ambiente de trabalho relatam níveis mais baixos de estresse: 39% dos que não têm um bom ambiente de trabalho declaram estresse no trabalho, 27% desses têm um ambiente de trabalho muito bom.

  • Pesquisa revela os principais potenciais e medos sobre o uso de Inteligência Artificial

    Pesquisa revela os principais potenciais e medos sobre o uso de Inteligência Artificial

    A era digital trouxe a Inteligência Artificial (IA) para o centro das atenções, transformando-a em uma das tecnologias mais influentes no cotidiano de empresas, governos e pessoas. No entanto, o quanto realmente entendemos seu potencial e os riscos envolvidos? Uma pesquisa global recente conduzida pela The Cynefin Company revela as percepções da sociedade sobre os maiores benefícios e preocupações em relação ao uso da IA. 

    O relatório “Perspectives on AI – Sensemaker Open Collection”, resultado de um estudo global realizado entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, aponta os cinco pontos mais promissores, bem como os cinco grandes medos sobre a aplicação da IA.

    Entre os maiores potenciais identificados no estudo, destaca-se o poder da IA de:

    1. Permitir investigações profundas, que superam as capacidades dos motores de busca tradicionais;
    2. Fomentar competências transdisciplinares nos humanos, incentivando um desenvolvimento holístico em resposta aos desafios globais;
    3. Identificar padrões, ajudando a revelar insights valiosos em grandes volumes de dados;
    4. Eliminar preconceitos humanos, utilizando algoritmos para decisões mais imparciais e baseadas em dados;
    5. Apoiar a tomada de decisões, tornando a vida das pessoas mais saudável, produtiva e menos estressante.

    Por outro lado, os medos que rondam a IA também são significativos. Entre eles, destacam-se, principalmente:

    1. Abusos no uso da tecnologia, onde o fator humano pode ser o elo mais fraco ou perigoso;
    2. O declínio das indústrias criativas, com a automação substituindo a inovação humana;
    3. Propagandas manipulativas, que podem influenciar decisões de forma extrema;
    4. Decisões tendenciosas ocultas, onde os vieses incorporados nos algoritmos podem causar grandes prejuízos;
    5. Riscos à democracia e estabilidade social, com o uso indevido da IA para fins políticos e de manipulação.

    Além desses pontos, a pesquisa revelou outras considerações importantes. A IA foi vista como uma aliada na colaboração eficaz, na promoção da criatividade e na destilação de grandes volumes de dados. Por outro lado, o mau uso da tecnologia, a incapacidade de distinguir o trabalho humano do automatizado e o risco de exclusão digital são questões que despertam preocupação.

    Segundo Alexandre Magno, CEO da operação The Cynefin Co Brazil, o estudo revela que muitas lideranças ainda subestimam o verdadeiro potencial da IA. “Os líderes superestimam a capacidade de fazer melhor ou mais rápido o que já sabemos fazer, utilizando a IA com foco, apenas, na produtividade. Eles subestimam seu poder transformador, que pode nos permitir realizar coisas que nunca imaginamos fazer antes”, comenta Magno.

    Agora, a companhia iniciou este mesmo estudo com um olhar direcionado somente aos brasileiros. Aqueles que desejarem participar podem acessar o link do SenseMaker e preencher o  formulário. Os dados coletados serão compilados e apresentados a cada seis meses, criando, assim, uma base rica em níveis evolutivos e comparativos.

    Com essa pesquisa, a The Cynefin Co busca promover um diálogo mais profundo sobre a aplicação da IA em diferentes setores, desde o impacto transformacional na tecnologia até o seu papel na gestão da complexidade em organizações e governos.

    “A discussão sobre o equilíbrio entre os benefícios e os riscos da IA é cada vez mais necessária, à medida que a sociedade navega em uma era de inovação sem precedentes. A maioria das pesquisas disponíveis ouve principalmente os especialistas no assunto enquanto a nossa abre espaço para aprendermos sobre como a sociedade está percebendo o avanço da tecnologia, o que é essencial”, finaliza Alexandre Magno.

  • Processos seletivos gamificados prometem revolucionar a atração da Geração Z

    Processos seletivos gamificados prometem revolucionar a atração da Geração Z

    A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, é a primeira geração verdadeiramente digital, com experiências moldadas por videogames e plataformas interativas. Segundo a pesquisa PGB 2024, 73,9% da população nacional declarou que pratica algum jogo digital, independentemente da frequência ou da plataforma utilizada. E, de acordo com um levantamento exclusivo da Ng.Cash, conta digital com foco nos jovens, o setor de games liderou em transações financeiras da Gen Z, somando um total de 48,15% dos gastos. Esses dados revelam como o mundo dos jogos não só influencia o entretenimento, mas também define as expectativas dessa geração em relação a vários aspectos da vida, incluindo o mercado de trabalho. 

    Um estudo da Deloitte aponta que 80% dos profissionais da Geração Z preferem processos de recrutamento que ofereçam alguma forma de interatividade digital. Com isso em mente, muitas empresas têm investido em processos seletivos gamificados, que utilizam elementos de jogos para criar uma experiência de recrutamento que vai além do tradicional. Essa mudança de paradigma não é apenas uma tendência passageira, mas uma resposta à necessidade de tornar o recrutamento mais alinhado com os hábitos e expectativas de uma geração que valoriza a inovação, o imediatismo e a relevância.

    Os processos seletivos gamificados incorporam desafios interativos, sistemas de pontuação e recompensas, que simulam situações reais de trabalho. Esses métodos não apenas engajam os candidatos, mas também fornecem às empresas uma ferramenta mais precisa para avaliar competências críticas. De acordo com um relatório da PwC, empresas que implementaram gamificação no recrutamento relataram uma redução de 30% no tempo de contratação e um aumento de 25% na retenção dos candidatos contratados.

    Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, software de RH do Infojobs da marca, explica: “A Geração Z está acostumada com interfaces digitais intuitivas e busca feedback imediato. A gamificação no recrutamento alinha-se com essas expectativas e pode tornar o processo de seleção mais dinâmico e relevante. Utilizar esse novo formato é aproveitar essa familiaridade e criar uma experiência de recrutamento mais envolvente.”

    Esse método permite avaliar competências de forma prática e contextualizada, diferentemente dos métodos tradicionais de entrevista. Jogos e desafios projetados para simular tarefas do cotidiano profissional ajudam a identificar habilidades como resolução de problemas, tomada de decisão e colaboração. “Por meio de simulações realistas, conseguimos observar o desempenho dos candidatos em situações que refletem o ambiente de trabalho. Isso oferece uma visão mais concreta de como eles podem se adaptar e contribuir para a empresa”, observa Hosana. Além disso, essas plataformas permitem que as empresas identifiquem habilidades emergentes, como a capacidade de adaptação rápida e a aptidão para lidar com tecnologias digitais avançadas, características frequentemente encontradas em candidatos da Geração Z.

    Além disso, a gamificação pode reduzir o estresse e a ansiedade associados aos processos seletivos convencionais. “A experiência interativa tende a criar um ambiente mais descontraído, permitindo que os candidatos se apresentem de maneira mais autêntica. A redução da ansiedade pode levar a uma melhor performance, proporcionando uma avaliação mais precisa de suas habilidades e compatibilidade cultural,” acrescenta Hosana.

    Em um mercado onde o talento certo pode fazer toda a diferença, a gamificação é mais do que uma moda — é uma evolução natural. Empresas que entendem e adotam essa abordagem, estão não apenas atraindo os melhores candidatos da Geração Z, mas também construindo uma cultura de inovação que ressoa com o futuro do trabalho. A pergunta não é se a gamificação impactará o recrutamento, mas sim quem estará à frente quando essa mudança se consolidar.