Category: Pesquisas

  • Brasil é o segundo país das américas em maturidade de cibersegurança

    Brasil é o segundo país das américas em maturidade de cibersegurança

    A União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicou, nessa quinta-feira (12/9), a quinta edição do  Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (Global Cybersecurity Index – GCIv5), demonstrando a continuidade do avanço brasileiro no desenvolvimento das suas capacidades na matéria. Em 2018 o Brasil foi classificado como o sexto país na Américas, em 2021 como terceiro e nesta edição mais recente, o segundo país mais comprometido com a Agenda Global de Segurança Cibernética da UIT que abarca as capacidades desenvolvidas no tocante às medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

    Cabe ressaltar que a Anatel, como representante do Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, foi novamente responsável pela coordenação e submissão da resposta do Brasil à quinta edição do Índice, contando com a colaboração de vários órgãos e entidades essenciais ao processo nesta edição, especialmente, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR); do Ministério das Relações Exteriores; e  do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

    A quinta edição do GCI inova ao eliminar a classificação por ranking, com base em decisão dos Estados Membros adotada na última Conferência Mundial de Desenvolvimentos das Telecomunicações realizada em 2022, e passar a classificar os países em grupos, sendo o Brasil classificado no Grupo 1 como modelo. A íntegra do relatório pode ser consultada em: https://www.itu.int/en/ITU-D/Cybersecurity/Documents/GCIv5/2401416_1b_Global-Cybersecurity-Index-E.pdf .

    Confira na figura abaixo a classificação dos países das américas:

    Adicionalmente, salienta-se a contribuição brasileira ao processo e aprimoramento do GCIv5, visto que a Anatel liderou o Grupo de Correspondência e o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) liderou a elaboração da metodologia para alteração de ranking para classificação em grupos.

    Em relação ao GCIv4, publicado em 2021, os principais destaques que justificam a posição brasileira são a edição da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e  a criação do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), pelo Decreto nº 11.856, de 26 de dezembro de 2023; a adesão do Brasil à Convenção de Budapeste, promulgada no Brasil pelo Decreto nº 11.419, de 12 de abril de 2013; o Programa Hackers do Bem; os Atos de Certificação da Anatel com requisitos mínimos de segurança cibernética (Atos 77/2011 e 2436/2023 da Anatel; a edição do Guia Orientativo de Segurança Cibernética para Prestadoras de Serviços de Telecomunicações – Nível Básico; dentre outras  ações referentes aos 5 pilares avaliados – medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

    A Anatel vem desenvolvendo diversos esforços nessa seara e recentemente atualizou o seu Regulamento de Segurança Cibernética da Anatel (R-Ciber – Resolução nº 740/2020). O R-Ciber, o qual criou o Grupo Técnico de Segurança Cibernética e Gestão de Riscos de Infraestruturas Críticas (GT-Ciber) da Anatel, com o objetivo de fortalecer as estruturas organizacionais da sociedade brasileira e colaborar com o desenvolvimento das ações ligadas à segurança cibernética.  Além disso, Anatel criou em seu portal um espaço dedicado à segurança cibernética com as políticas públicas vigentes, regulamentação disponível, atos de certificação, decisões do GT-Ciber e repositório de decisões, estudos e materiais de conscientização.

  • Pesquisa da Freshworks Revela Adoção Crescente de IA entre Profissionais de Atendimento ao Cliente

    Pesquisa da Freshworks Revela Adoção Crescente de IA entre Profissionais de Atendimento ao Cliente

    Uma pesquisa global realizada pela Freshworks, empresa de softwares de gerenciamento empresarial impulsionados por inteligência artificial (IA), revelou que a maioria dos profissionais de atendimento ao cliente (CX) já utiliza IA em suas rotinas de trabalho. O relatório aponta que o uso da tecnologia pode economizar até 20 dias úteis de trabalho para agentes de suporte ao longo de um ano.

    De acordo com o levantamento, 64% dos profissionais de CX utilizam ferramentas aprimoradas por IA pelo menos uma vez por mês, e 57% as utilizam semanalmente. No entanto, outros departamentos estão à frente na adoção da tecnologia: TI (89%), Marketing (86%), RH (77%) e Vendas (74%).

    O estudo foi conduzido com mais de 7.000 profissionais, incluindo tomadores de decisão e gestores seniores de 12 países, abrangendo 1.500 participantes do Brasil, México e Colômbia. A pesquisa explora a percepção, utilização e valor das ferramentas de IA no ambiente de trabalho.

    As principais tarefas realizadas com o auxílio de ferramentas de IA, como o Freddy da Freshworks, incluem análise de texto (38%), criação de conteúdo (37%) e análise de dados (35%). Os principais motivos para adotar a tecnologia são o aumento da qualidade do trabalho (59%) e a produtividade (50%).

    Apesar dos benefícios, ainda há desconfiança em relação à IA: 48% dos profissionais de CX acreditam que falta segurança, e 41% apontam a imprevisibilidade da tecnologia como uma preocupação.

    Os profissionais de CX entrevistados indicaram que o uso de IA economiza, em média, 3 horas e 18 minutos por semana, simplificando e automatizando processos repetitivos. Isso equivale a uma economia de até 20 dias úteis em um ano, considerando uma jornada de trabalho tradicional de 8 horas diárias.

    Apesar do rápido avanço da IA, 66% dos profissionais de CX acreditam que a tecnologia não substituirá completamente os trabalhadores humanos. A IA é vista como uma ferramenta complementar, capaz de simplificar tarefas repetitivas e complexas.

    A pesquisa também revelou que 30% dos profissionais consideram necessário ter experiência em IA para ser contratado no setor de atendimento ao cliente. No entanto, 39% afirmam que suas empresas ainda não possuem planos para implementar IA em seus departamentos de suporte.

  • Pesquisa da Betterfly Revela que Salário é o Fator que Menos Impacta o Engajamento de Profissionais nas Empresas

    Pesquisa da Betterfly Revela que Salário é o Fator que Menos Impacta o Engajamento de Profissionais nas Empresas

    Um estudo recente realizado pela Betterfly em parceria com a Critéria revela que, embora o salário seja um componente relevante, ele é o fator que menos influencia o engajamento dos colaboradores nas empresas. A pesquisa destaca a importância de outros elementos, como clima organizacional e benefícios, no engajamento dos profissionais.

    No Brasil, o clima organizacional e os benefícios são os principais fatores que explicam o engajamento dos colaboradores, representando 24% e 23% respectivamente. Propósito e cultura seguem de perto, com 22% e 18%. O bem-estar econômico, apesar de ser um atrativo, aparece como o último no ranking de motivação, com apenas 13%.

    O estudo também posiciona o Brasil como o país latino-americano com maior tendência a oferecer benefícios aos seus colaboradores. Enquanto a média de benefícios na América Latina é de 76 pontos, o Brasil se destaca com 86 pontos. A pesquisa ainda revela uma disparidade de gênero, onde homens recebem mais benefícios do que as mulheres (87 x 85).

    A análise por faixa etária mostra que as gerações Y e Z têm 89 pontos em benefícios, enquanto a geração X e os baby boomers têm 82. Regionalmente, o Sudeste lidera com 91 pontos, seguido pelo Sul (89), Centro-Oeste (86) e Nordeste (83).

    Os tipos de benefícios mais comuns incluem:

    • Proteção (50%): Seguro de vida, plano de saúde, etc.
    • Desenvolvimento profissional (44%): Cursos e incentivos para pós-graduação e especializações.
    • Flexibilidade (42%): Equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
    • Reconhecimento (38%): Prêmios e bonificações.
    • Bem-estar físico (32%): Acesso a academias.
    • Bem-estar mental (30%): Auxílio para terapia.
    • Remuneração adequada (23%).

    A pesquisa também identificou os benefícios que os colaboradores gostariam de receber:

    • 26% desejam melhor remuneração.
    • 19% preferem benefícios de proteção (seguros).
    • 16% valorizam flexibilidade, sendo 18% mais importante para mulheres.
    • 14% querem incentivos para saúde mental.
    • 10% buscam reconhecimento no ambiente de trabalho.
    • 9% desejam desenvolvimento profissional.
    • 6% preferem benefícios relacionados à saúde física.

    Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly, enfatiza a importância de equilibrar esses indicadores: “A segurança financeira e a flexibilidade são cruciais para impulsionar o engajamento e são atraentes para os colaboradores. No entanto, a maioria ainda deseja receber um salário justo pelo trabalho que desempenham.”

    A pesquisa deixa claro que, embora os benefícios sejam essenciais para o engajamento dos colaboradores, a remuneração justa continua sendo um desejo predominante. Compreender e equilibrar esses fatores é fundamental para atrair e reter talentos nas empresas, transformando a maneira como os Recursos Humanos elaboram suas estratégias.

    Esta pesquisa da Betterfly oferece insights valiosos para as empresas que buscam melhorar o engajamento e a satisfação de seus colaboradores, destacando a necessidade de uma abordagem holística e equilibrada.

  • 70% dos Aplicativos Utilizarão Tecnologia No-Code até o Fim de 2025, Aponta Estudo

    70% dos Aplicativos Utilizarão Tecnologia No-Code até o Fim de 2025, Aponta Estudo

    A democratização do desenvolvimento de software está cada vez mais consolidada no mercado. Um estudo recente da empresa de tecnologia Gartner prevê que, até o final de 2025, 70% das novas aplicações desenvolvidas por empresas serão criadas utilizando tecnologias no-code e low-code.

    “Essas tecnologias ganharam destaque devido à sua capacidade de democratizar o desenvolvimento de software, permitindo que usuários com pouca ou nenhuma experiência em programação criem aplicações robustas ou colaborem independentemente de sua área de atuação dentro das empresas”, explica Matheus Castelo Branco, fundador da NoCode StartUp.

    A NoCode StartUp, uma organização dedicada a capacitar pessoas sem conhecimento prévio em programação a criar plataformas, realizou um estudo que revelou que os setores de educação, serviços financeiros e saúde são os líderes na adoção do método, representando juntos mais de 60% do mercado.

    “A possibilidade de criar e customizar soluções sem conhecimentos avançados em programação, somada ao aumento da demanda e à busca por agilidade na aquisição de produtos digitais, justifica esses dados”, destaca Branco.

    Além dos segmentos mencionados, a pesquisa da NoCode StartUp indicou que a adoção de ferramentas no-code está crescendo em diversas outras áreas da economia. Setores como o imobiliário e o jurídico também foram identificados como frequentadores do uso dessa estratégia, com o objetivo de oferecer uma melhor experiência aos seus respectivos clientes.

    Com a crescente adoção do no-code e low-code, espera-se que a barreira de entrada para o desenvolvimento de software continue a diminuir, permitindo que um número cada vez maior de profissionais de diferentes áreas contribuam para a inovação tecnológica.

  • 57% dos consumidores querem experiência presencial ao fazer compras, mesmo com as facilidades do e-commerce

    57% dos consumidores querem experiência presencial ao fazer compras, mesmo com as facilidades do e-commerce

    Mesmo com o sucesso indiscutível das vendas online e o crescimento da tecnologia nos últimos anos — inclusive com chatbots e outros modelos de inteligência artificial aplicada durante a jornada de compra — algumas experiências simplesmente não podem ser simuladas em uma tela. As sensações físicas são o maior exemplo, conforme indica o relatório mais recente do EY Future Consumer. Com mais de 23 mil respondentes em 30 países, a pesquisa descobriu que 57% dos consumidores querem ver e sentir os produtos antes de levá-los para casa.

    Além disso, 32% deles também indicam que desejam o atendimento pessoal que só acontece nas lojas físicas. Quando se trata de compras de alto valor, isso ganha ainda mais peso: 68% buscam conselhos especializados durante o processo para ter certeza de que estão tomando decisões acertadas. De toda forma, os sinais apontam para a preferência do presencial sobre o virtual em muitas situações.

    “É importante percebermos que o foco no bom atendimento e na boa experiência presencial não deve ser abandonado. Muito pelo contrário, é isso que faz com que os consumidores retornem”, aponta Maurício Romiti, diretor administrativo da Nassau Empreendimentos, que administra um dos principais shoppings de São Paulo, o Center 3. “Além disso, a criação de valor no âmbito presencial pode passar por muitas possibilidades. No shopping, há uma oferta não só de lojas, mas também de lazer, alimentação e cultura. Cada um desses aspectos retroalimenta o outro, fazendo com que o cliente sinta prazer em sair de casa para comprar”.

    O especialista também indica que as empresas precisam continuar trabalhando sua presença digital, e que uma coisa não exclui a outra. “Há muitos dados coletados via e-commerce, pelo site ou redes sociais da marca, que podem se transformar em decisões que afetam a loja física. Usar a tecnologia ainda é imprescindível, uma vez que vivemos um período multiconectado e multicanal. Muita gente descobre o produto pela internet e decide comprar pessoalmente”, explica.

    A dica, então, é aproveitar os diferentes canais de maneiras únicas e complementares. Algumas promoções podem ser específicas em cada espaço, assim como pode existir integração da jornada de compra para que cada pessoa consiga começar e finalizar o processo onde quiser, através de cadastros, por exemplo.

    “O consumidor está de olho em tudo. Se ele achar que determinada compra vale mais a pena online, essa é a escolha que ele fará. Contudo, quando a experiência presencial atende ao que ele deseja, as chances de retorno crescem. Já que as pessoas estão buscando as vantagens do atendimento pessoal, das sensações físicas e das demais possibilidades que só o presencial permite, é preciso garantir que elas saiam da loja completamente satisfeitas”, finaliza Romiti.

  • Censo registra aumento de 39,8% no número de idosos no país e números incentivam investimentos no setor

    Censo registra aumento de 39,8% no número de idosos no país e números incentivam investimentos no setor

    O Censo 2022, recentemente divulgado, revelou um crescimento significativo na população idosa brasileira. De acordo com os dados, o grupo atingiu 31,2 milhões de indivíduos, representando 14,7% do total. Este aumento expressivo, de 39,8% entre 2012 e 2021, destaca uma mudança demográfica importante, com implicações amplas para diversas áreas, incluindo a economia, a saúde e as políticas públicas.

    O crescimento da faixa etária idosa impulsiona a chamada “economia prateada”, que se refere ao mercado voltado para atender as suas necessidades. Com aumento do público em questão, setores como saúde, lazer, serviços e tecnologia voltada para a terceira idade têm apresentado ascensão. Este fenômeno não só gera novas oportunidades de negócios, como também demanda um planejamento estratégico para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida desta crescente parcela da população.

    Para Jéssica Ramalho, cofundadora da Acuidar, rede de cuidadores especializados, o aumento de idosos no país exige um cuidado ainda mais atento e qualificado. “A demanda por cuidadores cresce na mesma proporção que a população idosa. Nosso objetivo é proporcionar uma assistência que vai além do básico, focando na qualidade de vida e no bem-estar dos nossos pacientes”, afirma. Ela destaca a importância de um atendimento humanizado e personalizado: “Cada idoso tem suas próprias necessidades e preferências. Nossos cuidadores são treinados para respeitar a individualidade de cada um, oferecendo suporte que promove tanto o conforto físico quanto o fortalecimento emocional e cognitivo.”

    Jéssica observa que a tendência que identificou em 2016 continua se replicando. Naquela época, ela percebeu uma carência significativa no serviço de cuidados em João Pessoa, sua terra natal, o que a motivou a se unir ao seu marido, o geriatra Vitor Hugo de Oliveira, para abrir uma empresa de atendimentos domiciliares. Hoje, a rede que criaram é a maior franquia de cuidadores especializados da América Latina, com mais de 160 unidades atendendo a demanda em todo o país e acumulando uma receita superior a 86 milhões de reais.

    Projeções futuras

    Com o constante aumento no número de idosos no país, as expectativas econômicas para o setor de cuidados especializados são promissoras. Diante do cenário atual, em que a população sênior dilata em um ritmo acelerado, a economia prateada deve expandir ainda mais, trazendo novas oportunidades para empreendedores. “A demanda por serviços voltados para a terceira idade continuará a aumentar, necessitando de investimentos contínuos em infraestrutura, treinamento e inovação para atender a essa clientela”, pontua Ramalho.

    O nicho de serviços para é um dos destaques, vivendo um momento de plena ascensão e refletindo uma mudança significativa nas necessidades do mercado. Segundo dados do IBGE, o setor avançou 2,3% em 2023, indicando um fortalecimento contínuo que beneficia diretamente os negócios voltados para a terceira idade. Essa expansão é sustentada por uma variedade de atendimentos, desde cuidados domiciliares e assistência médica especializada até atividades de lazer e bem-estar, todos projetados para melhorar a qualidade de vida do grupo em questão.

    Empresas que se especializam em atender essa faixa etária estão bem-posicionadas para aproveitar essa tendência. Com uma população idosa cada vez mais numerosa e ativa, há um potencial significativo para a expansão de serviços personalizados que atendam às suas necessidades específicas. Esse cenário favorável não só contribui para a criação de empregos no setor, mas também para o desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras que podem transformar a experiência de envelhecer no Brasil, consolidando a economia prateada como um dos pilares da economia nacional.

  • Pesquisa da Daryus Revela Estágios de Maturidade em Cibersegurança nas Empresas Brasileiras

    Pesquisa da Daryus Revela Estágios de Maturidade em Cibersegurança nas Empresas Brasileiras

    A Daryus, consultoria e instituição educacional especializada em segurança da informação, cibersegurança, resiliência e riscos, divulgou os resultados da sua primeira Pesquisa Nacional “Cyber 360º”. O estudo oferece uma análise detalhada das ameaças emergentes e das medidas de proteção adotadas pelas empresas brasileiras, destacando tanto os avanços quanto os desafios enfrentados.

    A pesquisa, que contou com a participação de 200 profissionais de TI e cibersegurança de empresas de diversos setores e portes, revela que as organizações estão em diferentes estágios de maturidade em cibersegurança. Enquanto 80% dos entrevistados classificam o nível de maturidade de suas empresas como alto, 20% ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento de seus programas de segurança.

    Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, enfatiza a importância de uma abordagem abrangente: “Um alto nível de maturidade em cibersegurança vai além da implementação de tecnologias e políticas. Trata-se de criar uma mentalidade e uma cultura de transformação digital segura.”

    A pesquisa também destaca que 84% dos respondentes consideram os colaboradores como uma das principais portas de entrada para ameaças cibernéticas, como golpes e phishing. Além disso, 56% apontam terceiros contratados e 43% mencionam fornecedores como fontes de vulnerabilidades.

    O cenário é especialmente preocupante em um momento de trabalho descentralizado, com muitos profissionais em home office. “A falta de proteção adequada cria uma falsa sensação de segurança que pode custar caro em caso de um incidente. Apenas palestras anuais e campanhas de phishing não são suficientes”, alerta D’Addario.

    Outro dado relevante é que 90% das empresas possuem equipes dedicadas exclusivamente à cibersegurança. No entanto, essa estrutura varia significativamente: 55% têm equipes robustas, com cinco ou mais profissionais, enquanto 35% contam com menos de cinco. Preocupantemente, 10% das empresas ainda não possuem nenhum profissional dedicado ao tema.

    A preparação para responder a crimes cibernéticos também é um ponto de atenção. Embora 72% das empresas se considerem preparadas, a prevalência de ataques como phishing (66%) e ransomware (61%) sugere que a preparação não significa imunidade. “Preparação envolve capacidade de detecção e resposta efetiva a incidentes, além de gestão de crises”, explica D’Addario.

    A pesquisa revela ainda que 64% das empresas oferecem simulações de ataques, 57% fornecem treinamentos periódicos de atualização e 67% propõem treinamentos iniciais para novos funcionários. “A resiliência cibernética é uma questão de liderança e estratégia de negócios”, completa D’Addario.

    Na gestão de riscos, 13% das empresas ainda não possuem um plano de gestão de riscos, e 20% não revisam seus planos regularmente. A rápida evolução das ameaças cibernéticas (58%), a transformação digital (52%) e a proteção de dados e privacidade (50%) são os principais fatores considerados na implementação de planos de gestão de riscos.

    A pandemia da COVID-19 acelerou a transformação digital, aumentando a necessidade de um programa de cibersegurança robusto. Segundo a pesquisa, 49% das empresas afirmaram que investir em cibersegurança nos próximos 12 meses é uma prioridade alta ou muito alta. “A tecnologia sozinha não é a resposta; é necessário também uma gestão da mentalidade e cultura para gerir melhor os riscos”, conclui D’Addario.

    O estudo foi realizado pela Daryus sob a liderança de sua unidade de educação, o IDESP – Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista, com o apoio da AIQON, Netwrix, Syxsense, Security First e o Grupo Becker, entre maio e agosto de 2024.

  • Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Segundo a pesquisa Pulsos 2023 da Ipsos, 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para poupar dinheiro. Um fato que exemplifica essa questão é em relação a alguns países desenvolvidos, que possuem índices de poupança familiar mais altos, enquanto o Brasil está bem abaixo da média global.

    Este cenário é agravado pela inflação e pela instabilidade econômica, que aumentam a dificuldade da população de manter uma reserva financeira. No entanto, a falta de informação e disciplina sobre gestão de finanças pessoais são fatores críticos, e ainda mais urgentes, que contribuem para essa situação.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth, que entrega expertise, capital e experiência para startups, as fintechs voltadas para a economia pessoal têm oferecido novas soluções para enfrentar esse desafio. A fintech Smart Save, uma recente investida da empresa, é um exemplo notável de como a inovação pode ajudar a resolver problemas financeiros comuns. “A solução permite aos usuários economizar e investir dinheiro automaticamente com base em suas compras diárias, funcionando como um ‘cofre digital’ moderno”, explica.

    Cofre digital

    Para a investidora, a Smart Save traz uma revolução no modo de economizar do brasileiro porque atinge diretamente uma das principais fragilidades da população com relação aos gastos: a falta de controle do extrato bancário e do limite do cartão de crédito.

    A proposta da Smart Save é simples, mas promete ser eficaz: a cada compra realizada com o cartão de crédito, débito ou pix, um valor adicional (previamente parametrizado) é guardado como investimento, através do arredondamento do troco. “Eles oferecem o nosso cofre do passado, mas em formato digital. É uma fintech B2C que processa de forma que até agora não havíamos visto”, ressalta.                                                                

    Desafios e oportunidades para a educação financeira

    A falta de conhecimento financeiro da maior parte da população é um obstáculo significativo para a capacidade de poupança no país. Porém, segundo a especialista, o investimento em soluções inovadoras que as ajudem a superar esses desafios pode ser um caminho para que comecem a se interessar pelas possibilidades de investimentos. “Elas podem atingir tanto públicos que têm dificuldade em guardar dinheiro, quanto aqueles que desejam aprender a investir e não sabem por onde começar”, reforça Marilucia.

  • Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Segundo a pesquisa Pulsos 2023 da Ipsos, 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para poupar dinheiro. Um fato que exemplifica essa questão é em relação a alguns países desenvolvidos, que possuem índices de poupança familiar mais altos, enquanto o Brasil está bem abaixo da média global.

    Este cenário é agravado pela inflação e pela instabilidade econômica, que aumentam a dificuldade da população de manter uma reserva financeira. No entanto, a falta de informação e disciplina sobre gestão de finanças pessoais são fatores críticos, e ainda mais urgentes, que contribuem para essa situação.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth, que entrega expertise, capital e experiência para startups, as fintechs voltadas para a economia pessoal têm oferecido novas soluções para enfrentar esse desafio. A fintech Smart Save, uma recente investida da empresa, é um exemplo notável de como a inovação pode ajudar a resolver problemas financeiros comuns. “A solução permite aos usuários economizar e investir dinheiro automaticamente com base em suas compras diárias, funcionando como um ‘cofre digital’ moderno”, explica.

    Cofre digital

    Para a investidora, a Smart Save traz uma revolução no modo de economizar do brasileiro porque atinge diretamente uma das principais fragilidades da população com relação aos gastos: a falta de controle do extrato bancário e do limite do cartão de crédito.

    A proposta da Smart Save é simples, mas promete ser eficaz: a cada compra realizada com o cartão de crédito, débito ou pix, um valor adicional (previamente parametrizado) é guardado como investimento, através do arredondamento do troco. “Eles oferecem o nosso cofre do passado, mas em formato digital. É uma fintech B2C que processa de forma que até agora não havíamos visto”, ressalta.                                                                

    Desafios e oportunidades para a educação financeira

    A falta de conhecimento financeiro da maior parte da população é um obstáculo significativo para a capacidade de poupança no país. Porém, segundo a especialista, o investimento em soluções inovadoras que as ajudem a superar esses desafios pode ser um caminho para que comecem a se interessar pelas possibilidades de investimentos. “Elas podem atingir tanto públicos que têm dificuldade em guardar dinheiro, quanto aqueles que desejam aprender a investir e não sabem por onde começar”, reforça Marilucia.

  • Pesquisa Revela Crescimento Exponencial do RCS no Varejo e Outros Setores

    Pesquisa Revela Crescimento Exponencial do RCS no Varejo e Outros Setores

    Uma recente pesquisa conduzida pela Infobip, especializada em soluções de comunicação em nuvem, aponta para um crescimento significativo do uso de RCS (Rich Communication Services) no setor varejista e em outras indústrias. O relatório “Messaging Trends 2024” revela um aumento global de 358% no uso do RCS no último ano, com um impressionante crescimento de 16 vezes no Brasil.

    Caio Borges, country manager da Infobip, destaca que a recente integração do RCS em dispositivos iOS, além dos já compatíveis Android, deve impulsionar ainda mais sua adoção. “O RCS permite que as empresas enriqueçam suas mensagens com recursos multimídia, tornando-as mais atrativas para os consumidores”, explica Borges.

    O estudo, baseado em mais de 470 bilhões de interações móveis, indica que 67% dos usuários preferem mensagens de texto a chamadas de voz para comunicação com empresas. Borges ressalta que o RCS oferece maior segurança devido à verificação das mensagens, além de proporcionar conteúdo mais visual e interativo.

    Além do varejo, setores como publicidade, marketing, saúde e bancário devem se beneficiar significativamente da tecnologia RCS. No setor de saúde, por exemplo, a ferramenta pode ser utilizada para lembretes de consultas, pesquisas de satisfação e campanhas de prevenção. Já no setor financeiro, o RCS promete maior segurança nas comunicações, reduzindo riscos de fraudes e phishing.

    Uma pesquisa paralela da Digital Third Coast revela que 47% dos consumidores estão dispostos a gastar mais nos próximos meses se receberem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência de compra online.

    Borges conclui que as empresas que adotarem o RCS para campanhas sazonais, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, poderão dobrar suas taxas de retorno com os clientes. Com sua capacidade de oferecer comunicações mais ricas, personalizadas e seguras, o RCS está se posicionando como uma ferramenta essencial para empresas que buscam melhorar seu engajamento com os consumidores.