Category: Pesquisas

  • 67% dos Brasileiros planejam gastar até R$250 no Dia dos Pais, aponta pesquisa

    67% dos Brasileiros planejam gastar até R$250 no Dia dos Pais, aponta pesquisa

    Com o Dia dos Pais deste ano coincidindo com o encerramento das Olimpíadas, o cenário para as comemorações ganha uma nova dimensão. Em meio a essa confluência de eventos, quais são as expectativas e tendências para a data? A Hibou, especializada em pesquisa e insights de consumo, traz dados de recente pesquisa sobre como os brasileiros estão se preparando para o próximo domingo, dia 11 de agosto.

    Realizada entre 25 e 27 de julho, a pesquisa, que entrevistou mais de 1.241 brasileiros, explora o panorama de comportamento do brasileiro,probabilidade de encontros familiares, disposição dos consumidores para gastar em presentes e como a situação econômica atual está moldando essas decisões. 

    Uma data comercial ou emocional? 

    Para 27% da população, a ocasião é puramente uma data de varejo. Enquanto apenas 5% dos brasileiros não comemoraram o Dia das Mães este ano, 2 em cada 10 não pretendem celebrar o Dia dos Pais. Porém, o lado emocional impacta 24% que associam o dia a uma “saudade imensa” e outros 24% que aproveitam o momento familiar para reconhecer e agradecer o papel dos pais.

    Praticidade na hora de presentear

    Alimentos e bebidas são considerados boas opções de presente por quase dois terços dos entrevistados (72%), refletindo uma tendência de escolhas mais práticas e utilitárias, que geralmente agradam a todos, ou seja, uma escolha bem assertiva.

    Além disso, 67% das pessoas preferem dar roupas como presente, seguido por calçados (39%) e perfumes (25%). Quando se trata de destinatários dos presentes, 48% planejam presentear seus pais, enquanto 31% pretendem comprar algo para seus maridos. Apenas 7% vão comprar presentes para seus filhos que já são pais. 

    Consumo consciente 

    Em meio a um cenário econômico desafiador, 45% dos entrevistados afirmam que gastarão menos em 2024 em relação aos anos anteriores. Ainda assim, 67% planejam gastar até R$250 para comemorar o Dia dos Pais, destacando a importância da data mesmo em tempos de contenção de despesas. Já 23% das pessoas planejam gastar entre R$250 e R$500 reais. Apenas 1 em cada 10 brasileiros indicou a intenção de gastar mais de quinhentos reais.

    Churrasco em família

    A pesquisa também revela que para muitos brasileiros, o Dia dos Pais é uma oportunidade de fortalecer os laços familiares. Um almoço em família é considerado essencial por 42% dos entrevistados. A comemoração com churrasco em casa, escolha de 49% dos entrevistados, subiu 10 pontos percentuais em relação ao ano passado.

    “A pesquisa deste ano reflete um consumidor mais consciente, e que valoriza a conexão familiar. Mesmo com a economia pressionando os orçamentos, os brasileiros continuam a encontrar maneiras de celebrar e honrar os pais, o que é um indicador positivo da resiliência e adaptabilidade das famílias.” diz Ligia Mello, CEO da Hibou.

    Domingo com TV ligada 

    Para grande parte das pessoas (57%) o momento entretenimento, com televisão ligada e família reunida acontecerá no Dia dos Pais. Dentre os principais destaques do tipo de canal que serão escolhidos: 33% planejam deixar a TV no  streaming,Netflix; Já 29% preferem assistir ao canal aberto da Globo.Outros 25% preferem programas de canais fechados. Lembrando que este ano, o Dia dos Pais coincidiu com o encerramento das Olimpíadas. O conteúdo esportivo será amplamente divulgado na data.

  • 7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais

    7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais

    Em meio às discussões sobre tributações, os sites internacionais seguem ganhando espaço na preferência dos consumidores e 7 em cada 10 brasileiros já realizam compras em e-commerces estrangeiros. Entre os favoritos despontam a Shopee (52%), Shein (43%) e Aliexpress (39%). Os dados estão presentes no estudo E-commerce Trends 2025*, realizada pela Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box, que antecipa as tendências do setor para o próximo ano.  Clique aqui para baixar o estudo.

    Para 60% dos consumidores, o ritmo de compras nessas lojas deve se manter o mesmo nos próximos 12 meses, enquanto 25% têm intenção de aumentar e 15% querem comprar menos. “O consumidor busca cada vez mais facilidades e conveniência. Preços, diversidade de produtos e qualidade acabam influenciando sua decisão de compra nos e-commerces internacionais. Essa situação gera desafios de competitividade, mas também oportunidades para o empreendedor nacional”, afirma Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk. 

    88% compram online pelo menos uma vez por mês 

    O E-commerce Trends 2025 também mostra que o consumidor continua propenso a comprar online. Do total de entrevistados, 88% afirmaram comprar online ao menos uma vez por mês, um aumento de 3% em relação ao ano passado. As lojas virtuais (65%) e os marketplaces (60%) são os canais preferidos, seguidos pelos aplicativos das próprias lojas (54%). 

    O frete grátis, para 72% dos entrevistados, é o principal fator levado em consideração na hora de escolher onde comprar, seguido de promoções (61%) e do prazo de entrega (48%).  Além disso, os preços mais baixos (53%), praticidade (58%), promoções (51%) e a  facilidade para comparar preços (50%) são os motivos pela preferência pelo e-commerce. 

    “Para 73% dos consumidores, o smartphone é o meio preferido para realizar as compras. Isso mostra, juntamente com os demais dados da pesquisa como fretes, facilidade de comparação de preços, uma mudança estrutural nos hábitos de consumo, gerada pela conveniência e pela conectividade, facilidades que o consumidor tem buscado cada vez mais”, destaca Ricco. 

    Novas tecnologias impulsionam venda de roupas e sapatos

    Com o crescimento das novas tecnologias, como provadores virtuais e filtros de realidade aumentada, juntamente com a mudança de hábitos, tem feito os consumidores adquirirem cada vez mais roupas e acessórios, em compras online. De acordo com o levantamento, 57% afirmaram já terem adquirido itens de vestuário em compras virtuais, enquanto 42% compraram calçados, 40%, artigos de higiene e beleza, e 39% adquiriram eletrônicos. 

    O poder dos influenciadores na decisão de compra

    De acordo com o estudo, 45% dos consumidores já compraram produtos recomendados por influenciadores digitais. O maior público influenciado é formado por mulheres (52%). No estrato por idade, a influência é ainda maior, 55% das jovens entre 16 e 29 anos afirmaram realizar comprar influenciadas pelos produtores de conteúdo. O percentual cai para 45% na faixa dos 30 aos 49 anos e de 34% para 50 anos ou mais. Entre os homens, apenas 36% afirmaram ser influenciados, enquanto 54% disseram não adquirir produtos por recomendação de influenciadores e outros 10% não tinham certeza. 

    Pix cresce, mas cartão de crédito é principal forma de pagamento

    O Pix segue popular entre os consumidores e 88% afirmaram já terem usado o sistema de pagamentos para realizar compras online. No entanto, o cartão de crédito com parcelamento segue como o principal meio de pagamento, com 52% das transações, seguido do Pix com 24% das transações, 2 pontos percentuais a mais em comparação com 2022. O cartão de crédito à vista é usado por 14%, o débito, 4%, e boletos, 2%. 

    *O estudo entrevistou 2055 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em maio de 2024. Todos os entrevistados realizaram pelo menos uma compra online nos últimos seis meses. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

  • Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    As carteiras digitais são a principal escolha de pagamento das pessoas no e-commerce, e no último ano, representaram 50% dos gastos globais (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em pontos de venda (> US$ 10,8 trilhões). Ainda como o método de pagamento que mais cresce no mundo, até 2027 as carteiras digitais deverão representar mais de 25 trilhões de dólares em valor transacionado globalmente (49%) no e-commerce e nos PDVs. As informações são do novo estudo realizado pela Worldpay, LLC ®, líder global em soluções de meios de pagamento, o “The Global Payments Report 2024”.

    O relatório está em sua 9ª edição e traz um mapeamento de 40 mercados que representam 88% do PIB (Produto Interno Bruto) global. Desenvolvido em 5 regiões do mundo, o estudo destaca não apenas o atual cenário dos meios de pagamentos em todo o mundo, mas também aborda projeções para os próximos quatro anos.

    “Com um crescimento exponencial, as carteiras digitais já se tornaram o meio de pagamento preferido na Ásia, Europa e América do Norte. Até 2027, esse método deverá liderar os pagamentos em e-commerce em todas as regiões do mundo”, afirma Juan Pablo D’Antiochia, Vice-presidente Sênior da Worldpay para a América Latina.

    • E-commerce: US$ 3,1 trilhões
    • Ponto de Venda: US$ 10,8 trilhões
    • Total de US$14 trilhões

    Previsão de crescimento para as carteiras digitais entre 2023-2027:

    • E-commerce: 15% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)
    • Ponto de venda: 16% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)

    Mas o que são as carteiras digitais?

    As carteiras digitais são aplicativos que armazenam com segurança as credenciais de pagamento, permitindo que os consumidores paguem por bens e serviços no e-commerce e nas lojas físicas de forma simples, rápida e segura. A classificação da Worldpay inclui amplamente carteiras digitais de passagem que facilitam transações com cartão, carteiras de valor armazenado e carteiras de dinheiro móvel, e inclui marcas globais como Alipay, Apple Pay, Google Pay,M-Pesa e PayPal, bem como carteiras digitais locais e regionais. Em 2023, as carteiras digitais representaram 50% dos gastos globais em e-com (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em PDVs (> US$ 10,8 trilhões).

    América Latina – Destaques em meios de pagamento:

    · A Argentina lidera a região em pagamentos de comércio eletrônico com as carteiras digitais – quase o dobro de transações do Brasil; e o dinheiro físico é o método mais usado nos pontos de venda. No último ano, 31% das transações de e-cmmerce foram realizadas por este meio na Argentina. No Brasil, o número é de 16%.

    · O Chile tem um dos menores índices de desbancarizados na América Latina, com o Banco Mundial relatando que 87% dos consumidores chilenos pesquisados (2021) que tinham algum tipo de conta financeira. Esta forte inclusão financeira ajuda a diferenciar o país no uso de cartões de débito – hoje, o principal método de pagamento online (31%) e em PDVs (37%).

    · Já na Colômbia, os pagamentos “A2A” (Conta a Conta) representaram 25% do valor do e-commerce em 2023, e devem crescer 20% CAGR entre 2023-2027.

    · No México, a previsão de crescimento do A2A, de 19% CAGR de 2023-27, veria a participação deste meio de pagamento aumentar de 6% para 8% dos gastos online, dependendo da escolha do consumidor em um mercado historicamente muito estável.

    · O Banco Central do México, Banxico, está tentando pela segunda vez criar um sistema de pagamentos em tempo real bem-sucedido, voltado para o consumidor.

    · Em março/2023, o Banxico lançou o DiMo (Dinero Móvil), um serviço de A2A que funciona no SPEI, o sistema de liquidação bruta em tempo real do México. DiMo tem uma experiência de usuário aprimorada e, embora a participação dos bancos não seja obrigatória, os principais bancos e prestadores de serviços financeiros do país parecem entusiasmados com o novo esquema. Enquanto o CoDi usava QR codes, o DiMo é baseado em números de telefone.

    Global – Destaques

    · As carteiras digitais lideram o e-commerce na Europa em geral, e em cinco mercados (Dinamarca, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido). Representando 30% do valor transacionado no e-commerce em 2023, deverão crescer 17% CAGR até 2027, quando representarão cerca de 40% do valor do e-commerce.

    · A adoção de carteiras digitais está acelerando nos PDVs na Europa.

    · Os cartões de débito são esmagadoramente preferidos pelos europeus no PDV e representam 41% do valor transacionado nos PDVs em toda a Europa em 2023 – mais de 2,7 trilhões de dólares (quase o dobro da participação dos cartões de crédito, 21%).

  • Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    As carteiras digitais são a principal escolha de pagamento das pessoas no e-commerce, e no último ano, representaram 50% dos gastos globais (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em pontos de venda (> US$ 10,8 trilhões). Ainda como o método de pagamento que mais cresce no mundo, até 2027 as carteiras digitais deverão representar mais de 25 trilhões de dólares em valor transacionado globalmente (49%) no e-commerce e nos PDVs. As informações são do novo estudo realizado pela Worldpay, LLC ®, líder global em soluções de meios de pagamento, o “The Global Payments Report 2024”.

    O relatório está em sua 9ª edição e traz um mapeamento de 40 mercados que representam 88% do PIB (Produto Interno Bruto) global. Desenvolvido em 5 regiões do mundo, o estudo destaca não apenas o atual cenário dos meios de pagamentos em todo o mundo, mas também aborda projeções para os próximos quatro anos.

    “Com um crescimento exponencial, as carteiras digitais já se tornaram o meio de pagamento preferido na Ásia, Europa e América do Norte. Até 2027, esse método deverá liderar os pagamentos em e-commerce em todas as regiões do mundo”, afirma Juan Pablo D’Antiochia, Vice-presidente Sênior da Worldpay para a América Latina.

    • E-commerce: US$ 3,1 trilhões
    • Ponto de Venda: US$ 10,8 trilhões
    • Total de US$14 trilhões

    Previsão de crescimento para as carteiras digitais entre 2023-2027:

    • E-commerce: 15% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)
    • Ponto de venda: 16% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)

    Mas o que são as carteiras digitais?

    As carteiras digitais são aplicativos que armazenam com segurança as credenciais de pagamento, permitindo que os consumidores paguem por bens e serviços no e-commerce e nas lojas físicas de forma simples, rápida e segura. A classificação da Worldpay inclui amplamente carteiras digitais de passagem que facilitam transações com cartão, carteiras de valor armazenado e carteiras de dinheiro móvel, e inclui marcas globais como Alipay, Apple Pay, Google Pay,M-Pesa e PayPal, bem como carteiras digitais locais e regionais. Em 2023, as carteiras digitais representaram 50% dos gastos globais em e-com (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em PDVs (> US$ 10,8 trilhões).

    América Latina – Destaques em meios de pagamento:

    · A Argentina lidera a região em pagamentos de comércio eletrônico com as carteiras digitais – quase o dobro de transações do Brasil; e o dinheiro físico é o método mais usado nos pontos de venda. No último ano, 31% das transações de e-cmmerce foram realizadas por este meio na Argentina. No Brasil, o número é de 16%.

    · O Chile tem um dos menores índices de desbancarizados na América Latina, com o Banco Mundial relatando que 87% dos consumidores chilenos pesquisados (2021) que tinham algum tipo de conta financeira. Esta forte inclusão financeira ajuda a diferenciar o país no uso de cartões de débito – hoje, o principal método de pagamento online (31%) e em PDVs (37%).

    · Já na Colômbia, os pagamentos “A2A” (Conta a Conta) representaram 25% do valor do e-commerce em 2023, e devem crescer 20% CAGR entre 2023-2027.

    · No México, a previsão de crescimento do A2A, de 19% CAGR de 2023-27, veria a participação deste meio de pagamento aumentar de 6% para 8% dos gastos online, dependendo da escolha do consumidor em um mercado historicamente muito estável.

    · O Banco Central do México, Banxico, está tentando pela segunda vez criar um sistema de pagamentos em tempo real bem-sucedido, voltado para o consumidor.

    · Em março/2023, o Banxico lançou o DiMo (Dinero Móvil), um serviço de A2A que funciona no SPEI, o sistema de liquidação bruta em tempo real do México. DiMo tem uma experiência de usuário aprimorada e, embora a participação dos bancos não seja obrigatória, os principais bancos e prestadores de serviços financeiros do país parecem entusiasmados com o novo esquema. Enquanto o CoDi usava QR codes, o DiMo é baseado em números de telefone.

    Global – Destaques

    · As carteiras digitais lideram o e-commerce na Europa em geral, e em cinco mercados (Dinamarca, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido). Representando 30% do valor transacionado no e-commerce em 2023, deverão crescer 17% CAGR até 2027, quando representarão cerca de 40% do valor do e-commerce.

    · A adoção de carteiras digitais está acelerando nos PDVs na Europa.

    · Os cartões de débito são esmagadoramente preferidos pelos europeus no PDV e representam 41% do valor transacionado nos PDVs em toda a Europa em 2023 – mais de 2,7 trilhões de dólares (quase o dobro da participação dos cartões de crédito, 21%).

  • Kearney e Rimini Street divulgam panorama de uso de ERP no mercado brasileiro

    Kearney e Rimini Street divulgam panorama de uso de ERP no mercado brasileiro

    A Kearney, uma das maiores consultorias globais de gestão de Negócios, e a Rimini Street, fornecedora global de produtos e serviços de software corporativo, acabam de divulgar os resultados do Benchmark Nacional de ERPs. Realizado entre os meses de abril e maio de 2024, a primeira edição do estudo ouviu mais de 60 empresas brasileiras, criando um panorama da relação destas com seus sistemas de gestão, das principais dores enfrentadas aos obstáculos enfrentados durante os processos de implementação.

    As dores, aliás, se mantêm similares ao que o mercado se acostumou a ver nos últimos anos. Entre as três principais questões apontadas pelos executivos ouvidos, estão o excesso de customizações, com difícil manutenção (64%); o alto volume de sistemas satélite integrados aos ERPs (43%); e a dificuldade de gestão do grande número de integrações existentes (26%). A lista inclui ainda versões desatualizadas sem suporte, módulos básicos que não atendem às necessidades, insatisfação das áreas de negócio com o sistema de gestão e o alto número de ocorrências em produção.

    “Mesmo assim, 47% das empresas ouvidas consideram que seus sistemas de gestão são estratégicos e críticos para seus negócios”, afirma Guilherme Silberstein, diretor especialista da Kearney, lembrando ainda que, mesmo convivendo com as dores, a maioria das empresas considera seus sistemas de gestão estáveis: 80% delas consideram o nível de estabilidade alto; 18%, médio; e apenas 2% o consideram baixo. 

    Em relação ao suporte AMS (Application Management Services), o estudo constatou que, independentemente do tamanho, a maioria das empresas prefere o suporte terceirizado. Aqui, o percentual entre as grandes empresas foi de 64%, caindo para 58% entre pequenas e médias. Do mesmo modo, as pequenas são as que mais apostam em suporte com equipes próprias (42%), seguidas pelas médias (33%) e grandes empresas (29%).

    A infraestrutura utilizada por estas empresas foi outro ponto de interesse da pesquisa, que constatou que a grande maioria delas (63%) ainda mantêm seus sistemas fora da nuvem pública (AWS, Azure ou GCP) e em infraestrutura on-premise ou dedicada/nuvem privada. “Deste total, no entanto, apenas 8% não têm intenção de movimentar seus sistemas para nuvem”, explica Edenize Marondiretora-presidente da Rimini Street na América Latina. Ainda sobre a infraestrutura, 27% utilizam a nuvem no modelo “Bring Your Own License” e apenas 10% utilizam nuvem no modelo SaaS (Software as a Service). Entre estas, os principais critérios apontados para a escolha do hyperscaler foram localização (46%); aceleradores (46%); valor oferecido como crédito (42%); negociação de outros serviços (38%); e percentual de uso (19%).

    Dificuldades na implementação

    O estudo também procurou traçar uma visão histórica dos projetos de implementação de ERPs no Brasil e, nesse sentido, constatou que 72% dos sistemas de gestão em operação foram implementados antes de 2017. Seguindo a linha do tempo, 12% foram implementados entre 2017 e 2019; 6% entre 2020 e 2022; 8% em 2023; e somente 2% em 2024. Na média, estas implementações duram entre 18 e 24 meses, com custo médio de mais de R$25 milhões, resultando em um nível de padronização que varia de 50% a 75%; e respectiva customização entre 25 e 50%. 

    Nestes projetos, foram identificados obstáculos com impacto direto no custo e na qualidade da entrega. No primeiro caso, os principais foram grande quantidade de pedidos de mudança (38%); atrasos no cronograma (27%); e alterações no escopo ao longo do projeto (21%). Já em relação à qualidade, os principais obstáculos apontados foram usuários chave pouco preparados (46%) e difícil gestão da mudança organizacional (40%). Nestes casos, as principais estratégias utilizadas para mitigar estes obstáculos foram desenho e implementação de governança estruturada, contratação do PMO global à parte do implementador e a escolha de representantes para acompanhar as atividades do PMO do programa.

    Diante do cenário apresentado pelas empresas, a Kearney e a Rimini Street sugerem cinco pontos de atenção nos quais o mercado de ERP deve se concentrar no futuro próximo:

    • Endereçar os principais desafios do dia a dia – é necessário avaliar quais são os desafios enfrentados e posicionar quais opções mais alinhadas ao objetivo do negócio. Aqui, novas contratações e migrações podem ser opções ideais para algumas empresas, mas outras estratégias podem estar mais alinhadas aos objetivos de outros negócios; 
    • Mitigação de riscos de implementação – com base em lições aprendidas, é importante preparar-se para novos projetos com atenção para uma governança forte e objetivos de negócio claros;
    • Migração do SAP ECC para o S/4HANA – o fim do suporte da SAP para o ECC em 2027 é um fator para tomada de decisão sobre migração para S/4HANA ou outro ERP não SAP que deve impactar o mercado nos próximos anos;
    • Escolha do ERP – existe grande consolidação no mercado e nos players convidados para novos processos, daí a importância de realizar estudos detalhados das opções de sistemas disponíveis, com destaque para fornecedores nacionais;
    • Ecossistema de implementadores – é altamente complexo e por isso são necessárias análises e qualificações criteriosas para decisão antes de processos de concorrência. Apesar de uma significativa consolidação em grandes fornecedores, é preciso um alinhamento entre o implementador e a cultura da empresa para uma relação de sucesso. 
  • Brasil passou por alta ameaça de malware no primeiro semestre de 2024, afirma levantamento

    Brasil passou por alta ameaça de malware no primeiro semestre de 2024, afirma levantamento

    A Acronis, empresa de cibersegurança, divulgou o mais recente Relatório de Ameaças Cibernéticas para o primeiro semestre de 2024, que revelou um aumento significativo nas ameaças de malware no Brasil. De acordo com o documento semestral, o país registrou consistentemente altas porcentagens de detecções normalizadas de malware.

    Tal crescimento tornou o país o segundo maior alvo dos criminosos que utilizam este tipo de ameaça cibernética, atrás apenas dos EUA.

    • Janeiro 2024: 22,6%
    • Fevereiro 2024: 23,3%
    • Março 2024: 31,1%
    • Abril 2024: 31,7%
    • Maio 2024: 28,0%

    O Brasil também ficou em 4º lugar entre os 15 principais países – onde a Acronis está presente – em termos de URLs bloqueadas, com 21,8% delas impedidas apenas em abril de 2024.

    “As crescentes taxas de detecção de malware no Brasil são um sinal claro de que as organizações precisam fortalecer suas defesas de cibersegurança”, disse Gaidar Magdanurov, presidente da Acronis. “O relatório enfatiza a importância do treinamento de conscientização em segurança e da consolidação de soluções para uma resiliência cibernética eficaz. Educar os funcionários sobre as melhores práticas de cibersegurança e investir em medidas de segurança integradas, como o Acronis XDR, pode aumentar significativamente a proteção e reduzir custos”, completou.

    Baseado em dados coletados de mais de 1.000.000 de endpoints únicos globalmente, o relatório deixou claro que as altas taxas de detecção de malware no Brasil são uma indicação que há um déficit na cibersegurança do país e que urge a necessidade de criar barreiras e medidas mais eficazes para enfrentar estes ataques.

    Visão detalhada das tendências de ameaças cibernéticas

    • Aumento do ransomware: Com aumento de 23% nos casos, o ransomware continua uma grande ameaça para pequenas e médias empresas, incluindo setores críticos como governo e saúde.
    • Ataques por e-mail: Em comparação com o primeiro semestre de 2023, os ataques por e-mail aumentaram incríveis 293%. Tal fato aponta a necessidade de soluções avançadas de segurança de e-mail para proteger contra phishing e malware.
    • Uso de IA em ataques cibernéticos: Embora a inteligência artificial não tenha assumido toda a cadeia de ataques cibernéticos, seu uso na criação de malware sofisticado e personalizado cresce cada vez mais.
    • Malware de curta duração: A vida média de um sample de malware até junho de 2024 foi de apenas 2,3 dias, o que enfatiza a natureza de rápida evolução das ameaças cibernéticas.
  • Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

    A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

    Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

    Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

    Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

    Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

    A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

  • Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

    A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

    Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

    Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

    Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

    Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

    A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

  • PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    O Dia dos Pais abre o calendário de datas especiais do comércio no segundo semestre com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. No ecossistema de soluções digitais, LWSA, que reúne empresas com soluções para e-commerce, os lojistas chegaram a movimentar quase R$ 1 bilhão, entre os meses de julho e agosto de 2023.

    O total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022 corresponde ao GMV em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy, que oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para operação de um e-commerce ou loja virtual. 

    O desempenho é maior que o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023 que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2%. Para este ano, a estimativa da CNC é de que as vendas no período cresçam 4,7%. 

    Entre as categorias de produtos mais vendidas no período estão artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos.  Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, plataforma que oferece soluções de e-commerce como criação de lojas virtuais, marketing e integração com marketplaces, o Dia dos Pais é uma data importante porque mede a temperatura de como serão as vendas e desempenho do setor no segundo semestre.

    Além disso, é uma grande oportunidade para os empreendedores apostarem em promoções, criações de kits, entre outras iniciativas, para aquecerem suas vendas. “É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirma. 

    Demanda logística aumenta

    As vendas maiores também impactam no crescimento da demanda por serviços logísticos pelas PMEs. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, quando foram enviadas 130 milhões de encomendas, por intermédio da plataforma. 

    “Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio. 

    Cartão de crédito e Pix são mais utilizados

    O cartão de crédito segue sendo o meio de pagamento mais utilizado, por permitir parcelamento, mas há um crescimento das operações com Pix. “O consumidor sempre busca conveniência e facilidade e, ao se deparar com formas de pagamentos confusas ou que o transferem para outras páginas, ele pode acabar desistindo da compra”, explica Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi. De acordo com ela, oferecer uma ampla gama de opções de pagamento que atenda às diversas preferências dos clientes reduz a taxa de abandono, quando o produto é deixado no carrinho virtual, sem que a compra seja concluída.

  • Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Cerca de 57% de mulheres dizem ser a única liderança negra feminina onde trabalham. É o que aponta a 4ª edição da pesquisa Mulheres Negras na Liderança, desenvolvida pela 99jobs, em parceria com o Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

    A pesquisa também revelou que mulheres continuam sendo lideradas predominantemente por homens sem muitos sinais de evolução em comparação aos resultados das outras edições da pesquisa. Entre as entrevistadas, 70% dizem ser chefiadas por homens 60% afirmam trabalhar em uma empresa presidida por homens. Ao tratar sobre a trajetória de carreira, 72% apontaram ter tido mais líderes homens versus 28% líderes mulheres.

    Atitudes incisivas para mais aceitação

    Das respondentes, 73% disseram ter passado a falar mais alto, serem mais incisivas, em busca de mais credibilidade ou aceitação no mercado. Já 48% contam ter aberto mão de algum sonho ou valor para se tornarem líderes.

    Quase a totalidade, 96%, destaca que ainda existe preconceito em colocar mulheres em posições de liderança, sendo o racismo estrutural e o machismo institucional os principais pontos de dificuldade percebidos.

    Entre elas, 43% se sentem mais à vontade e com mais abertura quando lideradas por outras mulheres; 94% acreditam que a presença de uma mulher negra na liderança abre portas e incentiva outras mulheres a chegarem nessa posição, e 80% contam que as mulheres que as criaram foram inspirações para que se tornassem uma líder.

    Dificuldades na trajetória para a liderança

    Segundo as entrevistadas, as principais dificuldades encontradas no caminho até o cargo de liderança são:

    • 52% Racismo estrutural
    • 48% Machismo institucional
    • 43% Conciliar objetivos com atividades pessoais
    • 34% Acesso à experiências 
    • 30% Conciliar objetivos com atividades familiares
    • Outros itens da lista de opções: Xenofobia, Capacitismo, LGBTQIA+fobia, acesso a experiências, acesso à educação, questões de saúde pessoal.

    Fatores que ajudaram a chegar ao cargo de liderança?

    • 50% Muito tempo de experiência no mercado
    • 47% Qualificação acadêmica
    • 30% Indicação profissional
    • 28% Mentoras ou mentores
    • 11% Universidade de primeira linha
    • Outros itens da lista de opções: estudo ou trabalho no exterior, influência familiar, cara de pau, apoio de pessoas brancas, mudança de empresa, ter diretora mulher, conhecimentos de diversidade e inclusão, autodidatismo, apoio de colegas e aliados, resultados e competência.

    “As mulheres negras são uma representação minoritária em cadeiras de liderança. Há diversos atravessamentos estruturais que impedem esse crescimento e a conquista de postos ocupados, até então, majoritariamente por homens. Os resultados da pesquisa são cruciais para a construção de iniciativas efetivas que promovam a ruptura desse cenário”, destaca Priscila Salgado, diretora de Diversidade e Inclusão da 99jobs e responsável pelo levantamento.

    “A pesquisa nos traz dados alarmantes, mas que, infelizmente, também não são surpreendentes. O cenário entre as lideranças negras no mundo corporativo ainda precisa de muita atenção, iniciativas dedicadas e de longo prazo, para que possamos revertes esses números. Ouvir essas líderes para mapear as ausências, as dores, a solidão delas, é o primeiro passo que está sendo dado quando nos propusemos a escutá-las. Mas a caminhada é longa mesmo”, explica Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão no Pacto Global da ONU – Rede Brasil, que apoia a realização da pesquisa.

    Amostra: a pesquisa foi realizada com 331 mulheres negras, entre 25 e 44 anos, que ocupam cargos de Coordenadora (28%), Gerente (28%), Supervisão (12%); 9% (Diretora); 7% (Líder); 2% (C-Level); e 1% (Conselheira). Das respondentes, 13% são fundadoras de sua própria empresa. Grau de escolaridade entre pós-graduação/MBA (41%), Mestrado (10%) e Doutorado completos (2%). Principais setores assinalados: Terceiro setor 12%, Varejo e Comércio 12%, Sociais e Educação 9%, Serviços 8% e Saúde 8%.