Category: Pesquisas

  • 6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

    6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

    Uma pesquisa dedicada a compreender as preferências dos consumidores em meio digital revelou que 86% dos entrevistados afirmam que sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras e 62% são propensos a pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança on-line e reduzam o risco de fraudes. O levantamento foi realizado pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

    A preferência por marcas mais seguras é uma reação a outro fato: a preocupação com fraudes, realidade de 71% dos entrevistados. “Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra. Além disso, destaca a importância de uma infraestrutura robusta de segurança on-line. As empresas devem investir em tecnologias de proteção em camadas avançadas e práticas transparentes de privacidade para atender às expectativas dos consumidores e fortalecer sua posição no mercado”, analisa o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha.

    “Isso mostra uma maior conscientização sobre segurança digital e indica que a confiança é essencial na hora de comprar. A presença de uma sólida segurança on-line também é crucial. Para alinhar-se às expectativas do consumidor e reforçar sua competitividade, as empresas precisam de medidas de segurança cibernética eficazes e de políticas claras de privacidade”, comenta Caio Rocha, Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude.

    Comportamento on-line

    O estudo indicou, ainda, que existem 13 atividades mais comuns em ambientes on-line, das quais nove envolvem transações financeiras. E os métodos mais utilizados para os pagamentos são cartão de crédito (79%) e Pix (69%). Confira os dados completos nos gráficos a seguir:

    Segurança de dados pessoais, documentos digitais e físicos

    A pesquisa também registrou um dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, abrir uma conta em banco ou conseguir empréstimo. Outro dado mostra que 14% dos respondentes declararam que já tiveram seus documentos físicos roubados ou perdidos, dos quais 4% foram usados em fraudes.

    “Emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes”, alerta Caio.

    Como os consumidores se protegem?

    Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” foram as opções mais escolhidas pelos respondentes. Veja o ranking completo das medidas mais comuns para evitar cair em golpes em ambientes digitais:

    Mais dados: golpes mais comuns

    Outras informações da pesquisa mostram que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas:

    Metodologia

    Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

    O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

    A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

  • Pesquisa Revela Lacunas em Diversidade, Inclusão e ESG nas Empresas Brasileiras

    Pesquisa Revela Lacunas em Diversidade, Inclusão e ESG nas Empresas Brasileiras

    Uma pesquisa recente realizada pelo Pandapé, software de RH do Infojobs, em parceria com a Impulso, trouxe à tona dados preocupantes sobre a implementação de práticas de Diversidade, Inclusão e ESG (Environmental, Social, and Governance) nas empresas brasileiras. Realizada em maio de 2024, a pesquisa contou com a participação de profissionais de Recursos Humanos de diversos segmentos e mapeou as principais iniciativas e práticas relacionadas a esses temas, além de saúde mental nas organizações.

    Diversidade e Inclusão

    Os dados revelam que 39% das empresas ainda não possuem um foco específico em ações de diversidade e inclusão. Em contrapartida, 24% estão implementando políticas e programas específicos em todos os níveis da organização, 21% conduzem treinamentos e workshops sobre o tema, e 17% estabeleceram metas mensuráveis e monitoram seu progresso regularmente.

    Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, destacou a importância crescente do debate sobre diversidade e inclusão. “O debate sobre diversidade e inclusão está ganhando cada vez mais relevância não apenas entre candidatos e profissionais, mas também entre clientes e fornecedores, refletindo uma demanda crescente em toda a sociedade. No entanto, é alarmante que 39% das empresas ainda não tenham adotado um foco específico para incentivar essas práticas. Isso não apenas indica uma lacuna significativa na implementação de políticas inclusivas, mas também uma área crucial e urgente para melhorias e oportunidades.”

    Práticas de ESG

    Quando questionadas sobre práticas de ESG, a pesquisa mostrou que 36% das empresas não estão implementando ações específicas. Por outro lado, 25% das empresas estão focadas em melhorar a transparência e a prestação de contas em suas operações, 24% promovem a diversidade e inclusão em todos os níveis, e 15% estão empenhadas em reduzir a pegada de carbono e adotar práticas sustentáveis.

    Saúde Mental

    A promoção da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores também está se tornando uma prioridade crescente. De acordo com a pesquisa, 25% das empresas estão oferecendo programas de suporte psicológico e aconselhamento, 13% implementaram políticas de flexibilidade de horários e licenças de saúde mental, e 33% estão realizando campanhas de conscientização sobre saúde mental e redução do estigma. No entanto, 29% das empresas ainda não adotaram medidas específicas para promover a saúde mental no ambiente de trabalho.

    “A pesquisa revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais conscientes da necessidade de integrar os pilares de diversidade, sustentabilidade e saúde mental em suas estratégias de negócios”, afirma Hosana. “No entanto, os resultados também destacam um desafio significativo: apesar dessa conscientização, muitas organizações ainda não estão implementando ações efetivas para criar ambientes de trabalho inclusivos e saudáveis. Além de serem questões éticas e sociais fundamentais, esses temas estão se tornando critérios decisivos para as pessoas escolherem seus empregos. Eles são essenciais não apenas para atrair e reter talentos, mas também para impulsionar a inovação e criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo.”

    Hosana conclui enfatizando a necessidade de uma mudança contínua e colaborativa: “A mudança precisa ser contínua e colaborativa, envolvendo todos os níveis da organização e da sociedade, para que possamos ver uma transformação significativa no setor corporativo.”

  • Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    A Akamai, empresa de serviços de nuvem que impulsiona e protege a vida online, lançou recentemente um relatório sobre e-commerce e as práticas online dos consumidores brasileiros. Entre outras informações relevantes está a de que a geração Z é a que mais relata ter sido vítima de golpes digitais. 

    Apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos, e 45,33% das pessoas entre 24 e 29 anos afirmam nunca ter sofrido um golpe. Essas são as únicas faixas de idade nas quais mais de metade das pessoas afirmam ter sido vítimas – na geração baby boomer (mais de 60), são 52,38%. Assim, entre os respondentes, o número de pessoas na geração Z sofrendo golpes é 17% maior que entre os baby boomers. 

    A geração Z, em sua definição mais comum, consiste nas pessoas nascidas entre 1996 e 2012 – tendo, assim, entre 11 e 28 anos. Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Ano passado, uma pesquisa similar nos Estados Unidos, realizada pela Deloitte, apontou que membros da Geração Z sofriam 3 vezes mais golpes que os da geração baby boomer. 

    “Isso pode soar contra-intuitivo para muitos, inclusive para os próprios jovens”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. “A geração Z, afinal, são os chamados nativos digitais, pessoas que não tiveram contato com o mundo pré-internet.”

    “Mas”, continua, “as coisas acabaram sendo mais complexas do que isso: houve recentemente uma leva de notícias sobre empregadores reclamando dos mais jovens, de que chegam ao mercado sem saber conceitos básicos de informática, como o que são arquivos e pastas. Por sua experiência ser com celulares e tablets, mas não computadores. Houve, de fato, um déficit no ensino de informática, mas os jovens são mais rápidos em aprender – assim como adotam novas tecnologias, adotam novos hábitos.”

    Um exemplo disso é a adoção de novas tecnologias pelos mais jovens: 75,52% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam usar Pix para suas compras online, um número que vai caindo progressivamente conforme a idade, até chegar a seu menor patamar, 47,62%, entre aqueles com mais de 60. 

    É esse gosto por inovação o que acaba expondo gente mais jovem a golpes. “O que realmente está acontecendo é que as gerações mais velhas confiam menos no celular. Pessoas com mais de 60 tendem a simplesmente não usar apps bancários porque não confiam na tecnologia.”

    “Se existe o golpista que faz de alvo o idoso”, conclui  Helder, “há também os especialistas em jovens. Esses golpes se baseiam em apps de namoro, apps de investimentos, apps para conseguir emprego. Os golpistas circulam anúncios pelas redes favoritas dos jovens, como o instagram e tiktok – uma hora esses apps e anúncios são tirados do ar, porque são contra as políticas das lojas de aplicativos, mas aí o estrago está feito.”

    Hábitos do consumidor 

    O golpe mais comum em qualquer faixa de idade foi comprar produtos e não receber, o que atingiu um em cada quatro brasileiros – e, curiosamente, aqui a geração Z e os baby boomers empatam como os mais atingidos, com quase 30% passando por essa situação. O segundo golpe mais comum é ter o cartão clonado após uma compra num site: 14% dos brasileiros, mas aqui a faixa entre 18 e 24 anos se sai melhor que qualquer outra: apenas 9% passaram por isso, versus 17% dos com mais de 60. Nesse golpe em particular, os baby boomers tem o dobro de chance de cair que os mais jovens. 

    Além de questões de segurança, a pesquisa da Akamai ainda trouxe diversas outras revelações sobre os hábitos de consumo online do brasileiro. A grande maioria – 74% – afirma fazer compras online no mínimo uma vez por mês, com 6% fazendo todos os dias. Apenas 2% disseram nunca comprar pela internet. A geração mais adepta de compras são os millennials: na faixa entre 30 e 39 anos, são 84% comprando no mínimo todo mês (o número é 74% entre 18 e 24 anos, 80% entre 25 e 29 e 58% para mais de 60). 

    Uma outra diferença de geração é a preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros. Quando se fala em eletrônicos, os mais jovens (18 a 24) preferem os marketplaces internacionais (33%) que os nacionais (30%), enquanto os com mais de 60 preferem os nacionais (33%) versus os estrangeiros (23%). “Aqui, também, você pode ver a confiança maior do jovem em novidades, como lojas sem tradição no Brasil”, comenta Helder. “Ainda que a briga de gerações sempre dê caldo para conversa, os jovens de hoje não são diferentes em tudo daqueles do passado. Estão sujeitos a fatores humanos, inclusive cair em golpes, como todo mundo.”

    O relatório completo, na forma de e-book, pode ser baixado aqui.

  • Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Uma nova pesquisa lança luz sobre as atitudes dos consumidores em relação ao atendimento ao cliente automatizado. O estudo CX Trends 2024, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que 59% dos consumidores acreditam que o uso de chatbots e inteligência artificial melhora o atendimento ao cliente.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk, enfatiza a importância dessas tecnologias: “Os consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas e rápidas. Chatbots e IA oferecem respostas imediatas e eficazes 24/7, atendendo às expectativas do cliente moderno.”

    No entanto, a pesquisa também aponta desafios. 36% dos consumidores relataram experiências negativas com chatbots, enquanto 35% as classificaram como neutras. Isso ressalta a necessidade de uma implementação cuidadosa e monitoramento constante dessas tecnologias.

    Os consumidores indicaram que um bom atendimento por chatbot inclui a opção de falar com um humano quando necessário (51%) e receber opções relevantes para seus problemas (50%).

    O estudo também abordou as expectativas de tempo de resposta dos consumidores. Para e-mails, a maioria espera uma resposta em até uma hora. Em redes sociais e aplicativos de mensagens, o tempo máximo de espera é de cinco minutos. Para chat online e ligações telefônicas, a expectativa é de atendimento em até um minuto.

    Ricco conclui: “Não basta apenas oferecer qualidade; é essencial otimizar toda a experiência e atender às expectativas do cliente onde e como ele preferir.”

  • Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Uma nova pesquisa lança luz sobre as atitudes dos consumidores em relação ao atendimento ao cliente automatizado. O estudo CX Trends 2024, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que 59% dos consumidores acreditam que o uso de chatbots e inteligência artificial melhora o atendimento ao cliente.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk, enfatiza a importância dessas tecnologias: “Os consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas e rápidas. Chatbots e IA oferecem respostas imediatas e eficazes 24/7, atendendo às expectativas do cliente moderno.”

    No entanto, a pesquisa também aponta desafios. 36% dos consumidores relataram experiências negativas com chatbots, enquanto 35% as classificaram como neutras. Isso ressalta a necessidade de uma implementação cuidadosa e monitoramento constante dessas tecnologias.

    Os consumidores indicaram que um bom atendimento por chatbot inclui a opção de falar com um humano quando necessário (51%) e receber opções relevantes para seus problemas (50%).

    O estudo também abordou as expectativas de tempo de resposta dos consumidores. Para e-mails, a maioria espera uma resposta em até uma hora. Em redes sociais e aplicativos de mensagens, o tempo máximo de espera é de cinco minutos. Para chat online e ligações telefônicas, a expectativa é de atendimento em até um minuto.

    Ricco conclui: “Não basta apenas oferecer qualidade; é essencial otimizar toda a experiência e atender às expectativas do cliente onde e como ele preferir.”

  • Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental e a implementação de novas regulamentações, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

    Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

    Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, empresa de soluções logísticas especializadas no segmento de telecomunicações, destaca a importância dessas mudanças. “A implementação de políticas mais rigorosas tem sido essencial para o avanço da logística reversa. As empresas e os consumidores estão mais conscientes de suas responsabilidades e a tecnologia tem facilitado o processo”, afirma.

    Avanços tecnológicos e novas regulamentações

    Com a evolução da tecnologia, a logística reversa também sai ganhando com inovações que tornam o processo mais eficiente. Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

    Além disso, há a expectativa de novas regulamentações rigorosas, que impactam positivamente o futuro da logística reversa no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por exemplo, estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

    Tendências futuras e o papel da tecnologia

    A tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

    Outro aspecto importante é o aumento das demandas sustentáveis por parte dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes da necessidade de destinar corretamente seus resíduos. A prática de separar e devolver produtos para reciclagem, comum em muitas partes do mundo, está se tornando mais frequente no Brasil. Programas de incentivo e educação ambiental estão contribuindo para essa mudança de comportamento.

    A PostalGow, alinhada com essas tendências, está investindo em tecnologias avançadas para aprimorar suas operações e atender às novas exigências do mercado. Ela desenvolveu a plataforma DevolvaFacil, que promete inovar o mercado de Logística Reversa no Brasil. “A expectativa é que a combinação de avanços tecnológicos, novas regulamentações e a crescente conscientização ambiental impulsione o setor de logística reversa no país. Estamos apenas no começo de uma revolução sustentável. As empresas que abraçarem essa mudança estarão liderando um futuro mais verde e eficiente”, conclui Tanaka.

  • Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental e a implementação de novas regulamentações, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

    Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

    Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, empresa de soluções logísticas especializadas no segmento de telecomunicações, destaca a importância dessas mudanças. “A implementação de políticas mais rigorosas tem sido essencial para o avanço da logística reversa. As empresas e os consumidores estão mais conscientes de suas responsabilidades e a tecnologia tem facilitado o processo”, afirma.

    Avanços tecnológicos e novas regulamentações

    Com a evolução da tecnologia, a logística reversa também sai ganhando com inovações que tornam o processo mais eficiente. Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

    Além disso, há a expectativa de novas regulamentações rigorosas, que impactam positivamente o futuro da logística reversa no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por exemplo, estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

    Tendências futuras e o papel da tecnologia

    A tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

    Outro aspecto importante é o aumento das demandas sustentáveis por parte dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes da necessidade de destinar corretamente seus resíduos. A prática de separar e devolver produtos para reciclagem, comum em muitas partes do mundo, está se tornando mais frequente no Brasil. Programas de incentivo e educação ambiental estão contribuindo para essa mudança de comportamento.

    A PostalGow, alinhada com essas tendências, está investindo em tecnologias avançadas para aprimorar suas operações e atender às novas exigências do mercado. Ela desenvolveu a plataforma DevolvaFacil, que promete inovar o mercado de Logística Reversa no Brasil. “A expectativa é que a combinação de avanços tecnológicos, novas regulamentações e a crescente conscientização ambiental impulsione o setor de logística reversa no país. Estamos apenas no começo de uma revolução sustentável. As empresas que abraçarem essa mudança estarão liderando um futuro mais verde e eficiente”, conclui Tanaka.

  • Mercado de luxo ultrapassa US$ 1,5 bilhão e segue estável

    Mercado de luxo ultrapassa US$ 1,5 bilhão e segue estável

    Com a retomada do turismo e a busca por experiências exclusivas, o mercado global de luxo apresentou significativa estabilidade e ultrapassou a marca de 1,5 trilhão de euros em 2023, mesmo diante das turbulências econômicas e geopolíticas do período. O novo Relatório Global de Luxo da Bain & Company, elaborado em parceria com a Altagamma, a associação italiana da indústria de fabricantes de bens de luxo, mostra que, mesmo assim, o ritmo em 2024 indica uma leve desaceleração.

    A pesquisa destaca a tendência de demanda por experiências de luxo, em detrimento de bens tangíveis. A busca por comida gourmet e gastronomia requintada tem sido impulsionada pela recuperação da indústria do turismo e pela crescente busca por atividades imersivas, como cruzeiros de luxo mais intimistas. Além disso, o mercado tem visto um crescimento consistente em jatos particulares e iates, ao passo que acompanha leve retração nos segmentos de leilões de artes plásticas e de itens pessoais de luxo.

    “Para manter sua relevância e resiliência, as marcas de luxo devem repensar a forma como sua proposta de valor é construída e precisam priorizar a confiança e a conexão com seus consumidores”, explica Gabriele Zucarelli, sócio da Bain e líder da prática de Varejo na América do Sul. “Para se distanciar da instabilidade, o melhor caminho é criar uma ligação mais pessoal entre marcas e clientes. O posicionamento das companhias quanto a seus propósitos e a atenção dispensada aos consumidores serão os diferenciais para destacar as empresas de sucesso em um cenário cada vez mais competitivo.”

    Impulsionados pelos fluxos de turismo no primeiro trimestre de 2024, a Europa e o Japão demonstraram maior resiliência. Um número crescente de pessoas de todo o mundo tem buscado as cidades do arquipélago japonês e os fluxos turísticos no país ultrapassaram os níveis pré-pandemia, apoiados por taxas de câmbio favoráveis.

    Em contrapartida, o mercado chinês segue sob pressão, com o renascimento do turismo emissor e o enfraquecimento da procura local causado por incertezas econômicas. Especialmente entre os consumidores da classe média, tem crescido o comportamento de “vergonha do luxo”, semelhante ao que ocorreu nos EUA durante a crise financeira de 2008-09. Da mesma forma, os norte-americanos continuam a enfrentar pressões macroeconômicas, apesar dos sinais de melhoria gradual do PIB e da confiança dos consumidores.

    Em todo o mundo, as gerações mais jovens têm adiado gastos em bens de luxo devido a níveis crescentes de desemprego e perspectivas futuras enfraquecidas. Já a geração X e os Baby Boomers seguem desfrutando o patrimônio acumulado, enquanto despertam a atenção das marcas de luxo. Esse posicionamento alimenta o crescimento contínuo do número de consumidores de alto padrão. 

    Para expandir, muitas marcas têm adotado uma abordagem dicotômica, com foco nos principais clientes e eventos em grande escala, ao mesmo tempo em que buscam ampliar seu alcance, entrando em novos territórios, como o esporte. Este segmento, visto como uma oportunidade de branding para bens de luxo há muito tempo, agora é alvo das marcas que desejam investir em novos esportes. Com o destaque que os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris devem ganhar, as oportunidades de branding para alcançar novos públicos e envolver os clientes existentes de novas maneiras prometem resultados expressivos para 2024. 

  • Brasil registra o maior número de novas empresas em abril, indica Serasa Experian

    Brasil registra o maior número de novas empresas em abril, indica Serasa Experian

    Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, em abril, foram criados 396.802 novos negócios. Além de ser o maior número registrado desde o início da série histórica do índice, que começou em janeiro de 2010, o volume representa uma alta de 32,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. Confira, a seguir, os dados dos últimos 12 meses: 

    “O ambiente de negócios dinâmico e as políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo têm estimulado a abertura de novas empresas. A aceleração da transformação digital também permite que muitos empreendedores iniciem suas atividades com menos necessidade de capital inicial e enfrentem barreiras de entrada reduzidas. Para manter a saúde financeira dos negócios, é essencial ter acesso a recursos adequados, orientação assertiva e infraestrutura sólida para sustentar o crescimento a longo prazo e evitar riscos de insolvência”, analisa o vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero.

    O segmento de “Serviços” representou a maior parcela de empresas criadas em abril (73,4%), seguido pelo “Comércio” (19,4%). Quanto ao tipo de negócio, “Microempreendedor Individual” (MEI) destacou-se como a opção preferida (70,9%). Veja o detalhamento das informações de setor e natureza jurídica na tabela e no gráfico a seguir:

    São Paulo criou mais de 120 mil negócios em abril

    Ainda segundo o levantamento, em abril, o estado de São Paulo concentrou a abertura de 120.044 empresas, uma tendência que se dá pelo seu dinamismo econômico, de acordo com Cleber Genero. Em segundo lugar ficou Minas Gerais (41.593) e Rio de Janeiro (30.954) em terceiro. Nas últimas posições, ficaram Roraima (821), Acre (807) e Amapá (768). Confira o levantamento completo por Unidades Federativas (UFs) abaixo:

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

    Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

    Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

    Metodologia

    Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

  • Estudo da Integral Ad Science (IAS) sobre o desempenho de anúncios digitais é disponibilizado em português do Brasil

    Estudo da Integral Ad Science (IAS) sobre o desempenho de anúncios digitais é disponibilizado em português do Brasil

    A Integral Ad Science (IAS), plataforma global em mensuração e otimização de mídia, disponibilizou uma versão em português do Brasil do seu 19º Relatório de Qualidade de Mídia, estudo anual produzido pela companhia para avaliar os benchmarks globais e de cada país (incluindo o Brasil)  sobre a qualidade de anúncios digitais na open web, incluindo indicadores de Brand Risk (risco de marca), métricas de Viewability (visibilidade de mídia), Time-in-View (tempo de reprodução de vídeos) além de incidências de Ad Fraud (fraudes de anúncios, que são atividades deliberadas na web com o objetivo de desviar anúncios digitais para sites fraudulentos, impedindo-os de serem exibidos a pessoas reais). 

    O relatório informa os reultados semestrais e os dados consolidados do ano de 2023. Para baixar o documento da IAS em português, clique aqui A IAS analisa mais de 280 bilhões de interações digitais diárias no mundo para fornecer referências e insights acionáveis para  otimizar o desempenho das campanhas e valorizar o investimento das marcas. 

    CENÁRIO DE BRAND RISK 

    Em geral, o risco de associação a conteúdos nocivos para as marcas no mundo, em todas as categorias e formatos de mídia, manteve a estabilidade ante o ano anterior, a uma taxa de 1,7% (valor semelhante ao do Brasil). Este cenário pode ser explicado, em parte, pela priorização dada à proteção de marca pelo setor do marketing –segundo a IAS, 80% dos publicitários disseram incluir a mitigação de riscos entre as maiores prioridades de 2024. 

    E embora a média global de Brand Risk venha caindo desde 2018 (quando a taxa foi 6,5%), nota-se uma desaceleração desse recuo, explicado pela iminente ameaça de conteúdos de deep fake gerados com IA, e desinformações no período pré-eleitoral.   

    BRASIL:  CONTEÚDOS ADULTOS E DOWNLOADS ILEGAIS

    No recorte de Brand Risk por categoria, ao longo do ano de 2023, a maior recorrência no Brasil foram conteúdos de violência, ou 41,5% dos casos (considerando os formatos em desktop e em mobile web) –cenário pouco melhor que a média global, 47,5%. As categorias seguintes com maior recorrência no país têm discrepância maior com o cenário global –são elas a de conteúdos adultos, representando 39% do total (acima da média mundial, de 20%) e de downloads ilegais, com 13,1% dos casos no país (ante 4,5% em média, no mundo). 

    Na direção contrária, o Brasil registrou incidências bem menores que as médias globais para os temas de discurso de ódio –com 1,3% (ante 8,1% no mundo), e consumo de bebidas alcoólicas –com 0,85% (ante 9% no valor global). 

    FRAUDE DE ANÚNCIOS 

    As fraudes de anúncios evidenciaram o contraste no desempenho entre as campanhas otimizadas (protegidas com ferramenta anti-fraude) e as não otimizadas. O relatório detectou uma taxa  recorde no segundo semestre de 2023 para as campanhas otimizadas, com uma incidência de fraudes de apenas 0,6% –o menor índice desde 2020. 

    Todos os formatos de mídia registraram quedas, sendo que os formatos de anúncio para desktop e de vídeo tiveram redução mais expressiva. Por outro lado, campanhas desprotegidas registraram aumento de violações de até 14 vezes maior (8,4%) no período. 

    TEMPO EM EXIBIÇÃO  

    O tempo em exibição atingiu um novo valor mínimo no segundo semestre de 2023, com uma média de 15,78 segundos, considerando todas as regiões e ambientes online. Embora essa redução não seja o ideal, a pesquisa da IAS constatou que a exibição de um anúncio por entre 3 e 10 segundos é tempo o suficiente para impulsionar o aumento das vendas. 

    VISIBILIDADE

    Ao mesmo tempo, a taxa de visibilidade de anúncio atingiu níveis recordes no período, com uma taxa média geral de 76,1%. O parâmetro de visibilidade significa que uma mídia teve no mínimo 50% de seus pixels mostrados na tela por pelo menos 1 segundo –para os anúncios em formato display, ou por ao menos 2 segundos –para os formatos de vídeo. , com uma taxa média geral de 76,1%. O parâmetro de visibilidade significa que uma mídia teve no mínimo 50% de seus pixels mostrados na tela por pelo menos 1 segundo –para os anúncios em formato display, ou por ao menos 2 segundos –para os formatos de vídeo.