Category: Pesquisas

  • Datas comemorativas impulsionam mercado de brinquedos no Brasil

    Datas comemorativas impulsionam mercado de brinquedos no Brasil

    A Páscoa e o Dia dos Namorados se consolidam como momentos estratégicos para o mercado de brinquedos no Brasil, impulsionando significativamente as vendas de pelúcias durante o primeiro semestre, conforme dados da Circana, empresa global de data tech para análise do comportamento de consumo. Segundo o levantamento, as vendas unitárias de pelúcias cresceram 19% durante a semana da Páscoa em 2024 – entre dos dias 25 e 31 de março – em comparação ao mesmo período de 2023.

    Os dados indicam que as pelúcias com mecanismo, foram as que mais se destacaram, com um crescimento 92% em relação ao ano anterior. As pelúcias sem licenças também apresentaram um aumento notável de 79%, sendo que a licença da Turma da Mônica liderou o aumento na categoria, registrando 122% a mais de vendas no período.

    Já na semana do Dia dos Namorados de 2024, o faturamento das pelúcias registrou um aumento de 32%, em comparação com a mesma semana de 2023, e uma elevação de 26% em relação à semana anterior à data. O segmento de pelúcias tradicionais (sem mecanismos) teve um crescimento de faturamento de 28%, sendo o maior destaque para as pelúcias com mecanismo, que apresentaram um grande crescimento de 94%.

    Ainda de acordo com a Circana, na semana da Páscoa, o preço médio das pelúcias foi de R$ 32, enquanto na semana do Dia dos Namorados alcançou R$ 76. Apesar da diferença nos preços médios, a semana da Páscoa se destacou ainda mais em termos de faturamento, alcançando três vezes mais vendas do que a semana do Dia dos Namorados. Em termos de unidades vendidas, a diferença é ainda mais expressiva, com seis vezes mais pelúcias sendo comercializadas durante a Páscoa em comparação ao Dia dos Namorados.

    “A Páscoa e o Dia dos Namorados continuam sendo momentos cruciais para o mercado de brinquedos no Brasil, especialmente para o segmento de pelúcias”, comenta Nicole Neves, analista de contas da Circana. “Os dados de vendas deste ano refletem não apenas um aumento significativo no volume de vendas, mas também uma forte demanda por pelúcias com características especiais, como mecanismos e licenças específicas, como a Turma da Mônica.”

  • E-commerce no Brasil conquista usuários, mas ainda enfrenta desafios

    E-commerce no Brasil conquista usuários, mas ainda enfrenta desafios

    No último ano, o faturamento do e-commerce brasileiro foi de R$ 185,7 bilhões, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor representa um crescimento de mais de 10% comparado a 2022. Os segmentos que se destacaram foram eletroeletrônicos, eletrônicos, telefonia, casa e decoração e moda e acessórios.

    A projeção para 2024 é que os ganhos sejam ainda maiores e alcancem a marca de R$ 204 bilhões, com um ticket médio de R$ 500. O número de compradores virtuais deve ultrapassar os 90 milhões, conforme da ABComm. Apesar da expansão acelerada, o setor ainda enfrenta desafios.

    Entre os principais obstáculos para aproveitar as perspectivas promissoras desse modelo de negócio está a dificuldade de acesso em algumas regiões do país, conforme informações da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Subsecretaria de Ambiente de Negócios e Competitividade (SANC) e o Ministério da Economia.

    Os entraves para realizar entregas em zonas rurais, regiões com dificuldades de acesso, favelas e localidades sem CEP podem impactar a expansão do setor. O modelo de transporte rodoviário é o mais adotado, porém as limitações e restrições influenciam no preço final do pedido, acarretando valores altos de frete.

    Golpes na internet causam desconfiança nos consumidores

    Entre os desafios enfrentados pelo comércio digital também estão os golpes, que aumentam a desconfiança dos consumidores, como informa o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

    Investir em tecnologias de pagamento seguro e disponibilizar no site informações como nome da empresa, endereço, CNPJ e feedback dos clientes são medidas que devem ser adotadas pelas lojas para mostrar ao consumidor o bom funcionamento.

    A Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, revela que, só no final de 2023, foram mais de 837 mil tentativas de fraude no país. Por isso, a preocupação com esse tipo de crime cresceu para 58% entre as empresas, em 12 meses. No caso das grandes organizações, 68% declaram estar mais atentas sobre o assunto.

    A situação também causa receio dos consumidores. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), três em cada dez pessoas no país já foram vítimas de algum tipo de golpe. Mas é possível reforçar a segurança a partir de medidas como não clicar em links desconhecidos, dar preferência às compras em empresas onde já foi feito negócio e reforçar os cuidados com senhas e cartões.

    Entre as estratégias para evitar fraudes na internet, a Serasa indica, ainda, conferir os dados comerciais da empresa e checar selos de segurança e certificação digital. Endereços de sites de comércio eletrônico devem sempre começar com “https”, e não “http”. 

    Avaliar a qualidade de comunicação, como erros de português e fotos de má qualidade, e usar dispositivos seguros, evitando computadores de outras pessoas e redes públicas de Wi-fi, também reduzem as chances de o consumidor ser vítima de fraudes on-line.

    Exclusão digital cria barreiras de acesso

    Levantamento realizado em 2023, pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), indica que as principais opções de pagamento digital oferecidas pelas empresas no varejo on-line são o cartão de crédito à vista (100%), o Pix (85%) e o cartão de crédito parcelado (85%). 

    Em compras feitas pelo computador, o cartão de crédito parcelado é a preferência do consumidor. Já naquelas realizadas pelo celular, o Pix se consolida como o meio de pagamento mais utilizado. A digitalização dos métodos de pagamento traz praticidade ao cliente, mas essa realidade ainda não alcança todo o país. 

    São mais de 36 milhões de pessoas offline no Brasil e, nas áreas rurais, o índice chega a 53,3%. Os dados são da TIC Domicílios, divulgada em 2023 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e evidenciam que o comércio digital ainda não é acessível para todos.

    E-commerce cresceu, mas a concorrência também

    Em 2023, o número de lojas virtuais aumentou 17% quando comparado ao ano anterior, chegando a mais de 1,9 milhão. O resultado da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pela BigDataCorp, demonstra que o cenário é favorável para o crescimento dos negócios on-line.

    Com o surgimento de novas empresas, a concorrência se intensifica. Para se manterem competitivas, elas precisam mostrar o diferencial para o público-alvo e desenvolverem estratégias para se posicionarem nos mecanismos de busca, como investir em marketing e SEO.

    Segundo o Sebrae, um dos problemas mais comuns de navegação são os sites e aplicativos pesados que, muitas vezes, demoram para carregar ou apresentam erros, influenciando na desistência da compra. O comércio eletrônico precisa ser acessível, com plataformas que apresentem boa usabilidade e favoreçam a experiência do usuário.

  • Brasileiro está deixando de lado o dinheiro físico

    Brasileiro está deixando de lado o dinheiro físico

    O pagamento em dinheiro físico tem sido cada vez mais deixado de lado pelos brasileiros. De acordo com a pesquisa The Global Payments Report, realizada pela Wordplay, o dinheiro em espécie representava 48% dos pagamentos em 2019. Entretanto, em 2023, o número caiu para 22%, e a projeção é que, em 2027, seja ainda menor: apenas 12%. 

    O estudo revelou que o Brasil está mais avançado do que o Japão e a Alemanha na digitalização de pagamentos. Entre cartões de crédito e débito, carteira digital, Pix e QR Code, são várias as formas de pagamento disponíveis que não exigem a troca de cédulas e moedas. 

    O Pix, sistema de pagamento instantâneos do Banco Central do Brasil (Bacen), foi lançado em 2020 e se popularizou com rapidez. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o meio foi o mais utilizado no país em 2023, correspondendo, aproximadamente, R$ 42 bilhões em transações.

    Diante do novo cenário, a Febraban confirmou a extinção do sistema de transferência de Documento de Ordem de Crédito (DOC) e da Transferência Especial de Crédito (TEC). Nenhum banco processa mais essas operações.

    Já a emissão de boleto online segue como uma alternativa para os consumidores, que podem escolher entre concluir a transação de forma digital ou imprimir o documento e realizar o pagamento por meios não digitais. A Wordplay constatou que a forma de pagamento foi responsável por 2,9% dos pagamentos para e-commerce em 2023. 

    Quando bem usado, cartão de crédito oferece vantagens

    Segundo o Bacen, o ano de 2023 encerrou com mais de 212,305 milhões de cartões de crédito ativos no país. O número representa o crescimento de 3,3% com relação ao ano anterior. 

    De acordo com a Serasa, nove entre cada dez brasileiros usam mais de um cartão de crédito para fazer compras. Muitas bandeiras e instituições incentivam o uso por meio da oferta de prêmios e vantagens, como a soma de pontos ao realizar compras no cartão de crédito que podem ser trocados por passagens aéreas, produtos, entre outros benefícios.

    Entretanto, a Serasa alerta que, apesar das vantagens, como facilidade de parcelamento de compras, cashback e milhas, os juros por atraso de pagamento são altos e, por isso, é necessário estabelecer limites para ficar longe de dívidas 

    O levantamento da Wordplay registrou que 35% dos pagamentos das compras online na América Latina são realizados com cartões de crédito, seguidos das carteiras digitais (21%). Entretanto, muitas dessas carteiras são atreladas a um cartão cadastrado e oferecem a possibilidade de utilizá-lo para pagar boletos e fazer transferências.

    Pagamento digital não é uma realidade para todos

    Em alguns países, como a Suécia e a Holanda, é permitido que as lojas recusem o pagamento em dinheiro físico. A realidade já está sendo discutida no Brasil e, em 2023, ao menos quatro projetos de lei para acabar com a circulação de dinheiro em espécie estavam em andamento na Câmara dos Deputados. 

    Um deles é o PL 4068/20, proposto pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que visa tornar obrigatório o uso de meios digitais para pagamentos, abolindo o uso de dinheiro em espécie em todas as transações financeiras do país. 

    A digitalização dos meios de pagamento apresenta vantagens, como a praticidade e a diminuição dos custos de produção. Porém, garantir que o processo aconteça sem excluir uma parcela da sociedade ainda é um desafio.

    A pesquisa TIC Domicílios, divulgada em 2023 ,pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), relata que há cerca de 36 milhões de pessoas offline no país. O índice de brasileiros sem internet chega a 53,3% em áreas rurais. Para essas pessoas, o pagamento por meios físicos é uma necessidade.

    Estudo do Instituto Locomotiva mostrou, ainda, que os brasileiros de baixa renda, das classes D e E, são os que mais usam dinheiro físico. Para 65% das pessoas nessa faixa, ele é a principal forma de fazer compras.

  • Flexibilidade de horários é primordial para 30% dos profissionais brasileiros

    Flexibilidade de horários é primordial para 30% dos profissionais brasileiros

    A disponibilidade de acordos flexíveis de horário e a evolução dos modelos de trabalho (remoto, presencial e híbrido) foram algumas das  maiores mudanças globais do mercado corporativo nos últimos quatro anos. Essa possibilidade ganhou destaque durante a pandemia, mas desde então vem perdendo a relevância.

    Segundo o relatório People at Work 2024: A Global Workforce View, produzido pelo ADP Research Institute, ter flexibilidade nos horários é um aspecto muito importante para 30% dos profissionais brasileiros e o modelo de trabalho é um critério significativo para cerca de 16% deles. Globalmente, os horários alternativos são valiosos para 25% dos colaboradores, enquanto 15% valorizam formatos flexíveis.

    No Brasil, 57% dos profissionais estão em regime híbrido, 41% precisam ter uma presença integral no escritório (todos os dias da semana) e apenas 2% atuam remotamente. O estudo também mostra que a porcentagem da força de trabalho global que atua em modelos 100% presenciais cresceu de 52% em 2022 para quase 55% no último ano, com uma redução de dois pontos na porcentagem de trabalhadores híbridos. Com 12%, a parcela de profissionais no mundo que trabalham remotamente praticamente não se alterou.

    Globalmente, entre os itens mais valorizados pelos trabalhadores, o modelo de trabalho e a flexibilidade de horários já perdem para salário, segurança no trabalho, prazer nas atividades e progressão na carreira.

    Os profissionais remotos também se sentem mais ameaçados, com 24% deles percebendo insegurança no trabalho. No regime híbrido, 20% sentem-se inseguros, e 19% têm o mesmo sentimento no presencial.

    “A busca por acordos de trabalho flexíveis não vai desaparecer, mas já não é mais prioridade entre outras características do mercado de trabalho que os profissionais valorizam, como a progressão na carreira e o prazer no trabalho”, afirma a Dra. Nela Richardson, economista-chefe da ADP. “Nossa pesquisa oferece uma lição importante para os empregadores. Embora os funcionários gostem da autonomia que os formatos de trabalho flexíveis oferecem, também sentem que os seus empregadores os monitoram mais. As empresas devem estabelecer padrões claros para o trabalho externo e comunicá-los com transparência para fomentar a confiança”, completa.

    Abordagem multigeracional

    Com a presença de uma força de trabalho mais madura ao lado de uma nova geração que entra no mercado, as empresas precisarão abordar as diferentes prioridades de profissionais com idades variadas. No futuro, equilibrar as iniciativas corporativas que apoiam múltiplas gerações será fundamental para promover um ambiente de trabalho positivo.

    Existem alguns fatores-chave de diferenciação entre profissionais mais velhos e mais jovens no momento:

    • Adultos com idades entre 25 e 34 anos são menos propensos do que qualquer outro grupo a fazer do prazer diário no trabalho uma prioridade máxima (26%);
    • 17% dos adultos entre 18 e 24 anos valorizam a liberdade de escolher onde trabalhar, em comparação com 13% dos funcionários a partir dos 55 anos;
    • A maioria dos empregados entre 45 e 54 anos classifica o salário como prioridade máxima (62%). A remuneração é priorizada por 56% dos profissionais com idade entre 25 e 34 anos e por apenas 44% dos colaboradores entre 18 e 24 anos;
    • Para os profissionais com idade acima de 55 anos, a flexibilidade de horário ainda é bastante importante. Nesta faixa, 31% colocam os horários flexíveis entre as suas principais prioridades, em comparação com menos de 24% daqueles entre 18 e 24 anos.

    Trabalhadores se sentem monitorados

    A maior parte da força de trabalho acredita que seus empregadores monitoram seu tempo e presença, independentemente de onde estejam, mas essa crença é mais prevalente entre os remotos (68%). Os colaboradores híbridos (65%) também têm maior probabilidade do que seus colegas presenciais (60%) de sentir que estão sendo observados

    A percepção é a mesma entre gestores: eles também sentem o olhar atento das suas empresas. Mais de 77% deles dizem que os seus empregadores os observam mais de perto, em comparação com 46% dos liderados.

    A crença de que os empregadores estão observando seus funcionários mais do que nunca não prevalece em todos os setores. Em comunicação social, marketing, TI e telecomunicações – segmentos que tendem a ser mais remotos – as suspeitas dos profissionais se intensificam. Paradoxalmente, o segmento de Saúde, no qual muitas funções devem ser desempenhadas pessoalmente, tem a maior percentagem de trabalhadores (73%) que afirmam estar se sentindo mais monitorados do que nunca.

    Já nos segmentos de viagens, transportes, varejo, refeições e lazer – onde os profissionais têm maior probabilidade de estar em contato com clientes e de trabalhar presencialmente – menos colaboradores sentem que o tempo e presença estão sendo monitorados mais de perto.

    Para obter mais informações, leia o relatório “People at Work 2024: A Global Workforce View”.

  • Flexibilidade de horários é primordial para 30% dos profissionais brasileiros

    Flexibilidade de horários é primordial para 30% dos profissionais brasileiros

    A disponibilidade de acordos flexíveis de horário e a evolução dos modelos de trabalho (remoto, presencial e híbrido) foram algumas das  maiores mudanças globais do mercado corporativo nos últimos quatro anos. Essa possibilidade ganhou destaque durante a pandemia, mas desde então vem perdendo a relevância.

    Segundo o relatório People at Work 2024: A Global Workforce View, produzido pelo ADP Research Institute, ter flexibilidade nos horários é um aspecto muito importante para 30% dos profissionais brasileiros e o modelo de trabalho é um critério significativo para cerca de 16% deles. Globalmente, os horários alternativos são valiosos para 25% dos colaboradores, enquanto 15% valorizam formatos flexíveis.

    No Brasil, 57% dos profissionais estão em regime híbrido, 41% precisam ter uma presença integral no escritório (todos os dias da semana) e apenas 2% atuam remotamente. O estudo também mostra que a porcentagem da força de trabalho global que atua em modelos 100% presenciais cresceu de 52% em 2022 para quase 55% no último ano, com uma redução de dois pontos na porcentagem de trabalhadores híbridos. Com 12%, a parcela de profissionais no mundo que trabalham remotamente praticamente não se alterou.

    Globalmente, entre os itens mais valorizados pelos trabalhadores, o modelo de trabalho e a flexibilidade de horários já perdem para salário, segurança no trabalho, prazer nas atividades e progressão na carreira.

    Os profissionais remotos também se sentem mais ameaçados, com 24% deles percebendo insegurança no trabalho. No regime híbrido, 20% sentem-se inseguros, e 19% têm o mesmo sentimento no presencial.

    “A busca por acordos de trabalho flexíveis não vai desaparecer, mas já não é mais prioridade entre outras características do mercado de trabalho que os profissionais valorizam, como a progressão na carreira e o prazer no trabalho”, afirma a Dra. Nela Richardson, economista-chefe da ADP. “Nossa pesquisa oferece uma lição importante para os empregadores. Embora os funcionários gostem da autonomia que os formatos de trabalho flexíveis oferecem, também sentem que os seus empregadores os monitoram mais. As empresas devem estabelecer padrões claros para o trabalho externo e comunicá-los com transparência para fomentar a confiança”, completa.

    Abordagem multigeracional

    Com a presença de uma força de trabalho mais madura ao lado de uma nova geração que entra no mercado, as empresas precisarão abordar as diferentes prioridades de profissionais com idades variadas. No futuro, equilibrar as iniciativas corporativas que apoiam múltiplas gerações será fundamental para promover um ambiente de trabalho positivo.

    Existem alguns fatores-chave de diferenciação entre profissionais mais velhos e mais jovens no momento:

    • Adultos com idades entre 25 e 34 anos são menos propensos do que qualquer outro grupo a fazer do prazer diário no trabalho uma prioridade máxima (26%);
    • 17% dos adultos entre 18 e 24 anos valorizam a liberdade de escolher onde trabalhar, em comparação com 13% dos funcionários a partir dos 55 anos;
    • A maioria dos empregados entre 45 e 54 anos classifica o salário como prioridade máxima (62%). A remuneração é priorizada por 56% dos profissionais com idade entre 25 e 34 anos e por apenas 44% dos colaboradores entre 18 e 24 anos;
    • Para os profissionais com idade acima de 55 anos, a flexibilidade de horário ainda é bastante importante. Nesta faixa, 31% colocam os horários flexíveis entre as suas principais prioridades, em comparação com menos de 24% daqueles entre 18 e 24 anos.

    Trabalhadores se sentem monitorados

    A maior parte da força de trabalho acredita que seus empregadores monitoram seu tempo e presença, independentemente de onde estejam, mas essa crença é mais prevalente entre os remotos (68%). Os colaboradores híbridos (65%) também têm maior probabilidade do que seus colegas presenciais (60%) de sentir que estão sendo observados

    A percepção é a mesma entre gestores: eles também sentem o olhar atento das suas empresas. Mais de 77% deles dizem que os seus empregadores os observam mais de perto, em comparação com 46% dos liderados.

    A crença de que os empregadores estão observando seus funcionários mais do que nunca não prevalece em todos os setores. Em comunicação social, marketing, TI e telecomunicações – segmentos que tendem a ser mais remotos – as suspeitas dos profissionais se intensificam. Paradoxalmente, o segmento de Saúde, no qual muitas funções devem ser desempenhadas pessoalmente, tem a maior percentagem de trabalhadores (73%) que afirmam estar se sentindo mais monitorados do que nunca.

    Já nos segmentos de viagens, transportes, varejo, refeições e lazer – onde os profissionais têm maior probabilidade de estar em contato com clientes e de trabalhar presencialmente – menos colaboradores sentem que o tempo e presença estão sendo monitorados mais de perto.

    Para obter mais informações, leia o relatório “People at Work 2024: A Global Workforce View”.

  • Gasto médio em pedidos no delivery é 12% maior que consumo nos restaurantes, aponta a Ticket

    Gasto médio em pedidos no delivery é 12% maior que consumo nos restaurantes, aponta a Ticket

    De acordo com um levantamento da Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, o gasto médio dos consumidores em pedidos de comida via delivery é 12% superior se comparado ao valor desembolsado no consumo nos restaurantes. Enquanto entre janeiro e maio deste ano a conta média por refeição dos pedidos em casa foi de R$66,21, nos estabelecimentos o gasto médio foi de R$ 58,86. 

    O estudo da marca de benefícios e engajamento também constatou uma diferença entre os tipos de culinária mais consumidos nas duas modalidades. Enquanto nos pedidos online a preferência é pelo fast food, seguido por comida brasileira e de lanchonete, no consumo direto nos estabelecimentos a comida brasileira é a mais consumida, com padaria e lanchonete vindo logo atrás na lista de preferências das pessoas. 

    Em relação aos maiores gastos por pedido: frutos do mar (R$ 87,77) se destacam no delivery. Nos restaurantes físicos, a média mais cara foi constatada nas refeições de comida japonesa (R$ 104,68). Já entre as médias mais baixas, a comida mineira ocupa a liderança no delivery (R$ 49,54), enquanto no presencial esse posto é da culinária de padaria (R$ 29,89).

    Gasto médio – Janeiro a Maio 2024

    Delivery Consumo no local
    R$66,21R$ 58,86

    Gastos médios mais elevados – Janeiro a Maio 2024

    DeliveryConsumo no local
    Frutos do mar (R$ 87,77)Comida japonesa (R$ 104,68)
    Comida japonesa (R$ 84,80)Comida latina (R$ 88,86)
    Comida latina (R$ R$ 84,44)Frutos do mar (R$ 80,80)

    Gastos médios mais baixos – Janeiro a Maio 2024

    Delivery  Consumo no local
    Comida mineira (R$ 49,59)Padaria (R$ 29,89)
    Pastel (R$ 50,35)Pastel (R$ 32,88)
    Padaria (R$ 51,05)Cafés e Doces (R$ 35,95)
  • Estudo revela novas tendências em fidelização de clientes para 2024

    Estudo revela novas tendências em fidelização de clientes para 2024

    Um recente estudo intitulado “Tendências de fidelização e engajamento 2024”, elaborado pela plataforma Tudo Sobre Investimentos (TSI), revela que os consumidores estão mais exigentes e buscam benefícios tanto pessoais quanto coletivos para se fidelizarem a uma marca.

    O levantamento identificou quatro principais tendências para 2024:

    1. Alinhamento a valores ESG (environmental, social and governance)
    2. Ações de micro-segmentação e interações personalizadas
    3. Moedas alternativas e diferenciais da marca
    4. Ecossistemas de fidelização

    De acordo com o estudo, os consumidores estão cada vez mais interessados em empresas que promovem iniciativas em prol da sociedade e do planeta. Além disso, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas, segundo dados da McKinsey & Company citados no relatório.

    O CEO da Alloyal, Aluísio Cirino, especialista em loyalty tech, comenta sobre as tendências: “Além de pontos e descontos, o consumidor quer experiências, benefícios personalizados, que atendam suas necessidades, anseios e desejos”. Ele ressalta que 84,3% dos brasileiros não se opõem a compartilhar seus dados com empresas, desde que isso resulte em programas personalizados.

    O estudo também destaca a importância de “moedas alternativas” na construção de relacionamentos mais profundos com os clientes, citando o relatório The Loyalty Report 2023 da Bond Brand Loyalty/Visa.

    Por fim, o documento da McKinsey & Company menciona o “consumidor zero”, aquele preocupado com questões socioambientais. Cirino observa que “produtos com selos ESG não só vendem mais do que concorrentes sem certificação, como suas marcas tendem a ser mais fidelizadas pelo cliente”.

    Essas tendências indicam uma mudança significativa no mercado de fidelização, com empresas precisando se adaptar para atender às novas demandas dos consumidores em 2024 e além.

  • Estudo revela novas tendências em fidelização de clientes para 2024

    Estudo revela novas tendências em fidelização de clientes para 2024

    Um recente estudo intitulado “Tendências de fidelização e engajamento 2024”, elaborado pela plataforma Tudo Sobre Investimentos (TSI), revela que os consumidores estão mais exigentes e buscam benefícios tanto pessoais quanto coletivos para se fidelizarem a uma marca.

    O levantamento identificou quatro principais tendências para 2024:

    1. Alinhamento a valores ESG (environmental, social and governance)
    2. Ações de micro-segmentação e interações personalizadas
    3. Moedas alternativas e diferenciais da marca
    4. Ecossistemas de fidelização

    De acordo com o estudo, os consumidores estão cada vez mais interessados em empresas que promovem iniciativas em prol da sociedade e do planeta. Além disso, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas, segundo dados da McKinsey & Company citados no relatório.

    O CEO da Alloyal, Aluísio Cirino, especialista em loyalty tech, comenta sobre as tendências: “Além de pontos e descontos, o consumidor quer experiências, benefícios personalizados, que atendam suas necessidades, anseios e desejos”. Ele ressalta que 84,3% dos brasileiros não se opõem a compartilhar seus dados com empresas, desde que isso resulte em programas personalizados.

    O estudo também destaca a importância de “moedas alternativas” na construção de relacionamentos mais profundos com os clientes, citando o relatório The Loyalty Report 2023 da Bond Brand Loyalty/Visa.

    Por fim, o documento da McKinsey & Company menciona o “consumidor zero”, aquele preocupado com questões socioambientais. Cirino observa que “produtos com selos ESG não só vendem mais do que concorrentes sem certificação, como suas marcas tendem a ser mais fidelizadas pelo cliente”.

    Essas tendências indicam uma mudança significativa no mercado de fidelização, com empresas precisando se adaptar para atender às novas demandas dos consumidores em 2024 e além.

  • Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

    Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

    O mercado de viagens gerou R$189,5 bilhões de receita em 2023, no Brasil, segundo a FecomercioSP. Um aumento de 7,8% em relação a 2022. De acordo com um levantamento também da FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente as viagens corporativas movimentaram só em janeiro de 2024 cerca de R$7,3 bilhões – um aumento de 5,5% em relação a 2023. Os dados apontam que o segmento de turismo se prepara para retornar aos níveis pré pandemia.

    Neste contexto, as travel techs, como são chamadas as startups que oferecem soluções tecnológicas para a indústria de viagem e turismo, são responsáveis por ajudar a alavancar o setor e transformar digitalmente a experiência de viajar, seja a lazer ou trabalho. Com o objetivo de compreender o perfil destas empresas, a Onfly acaba de concluir a segunda edição do Mapa das Travel Techs Brasileiras.  

    Segundo o levantamento, atualmente o Brasil possui 205 travel techs em atividade, classificadas em um total de onze categorias. São elas: Tecnologia para outros players (24,4%), Mobilidade (17,6%), Experiências (13,2%), Agenciamento e reservas online (12,2%), Eventos (8,8%), Gestão de Viagens Corporativas (6,8%), Despesas corporativas (5,4%), Serviços para viajantes (4,4%), Hospedagem (3,4%), Programa de fidelidade (2,4%) e Benefício corporativo (1,5%).

    No que diz respeito ao tamanho e grau de maturidade das travel techs, mais de 70% do setor é composto por empresas com até 50 funcionários – dessas, 36,1% têm até 10 funcionários, muitas delas com uma operação liderada pelos fundadores. Empresas com 100 ou mais colaboradores representam apenas 14,2% dos negócios hoje em operação.

    “Temos um setor ativo, digitalizado e apto para escalar. Entre as empresas do país, as que oferecem soluções com tecnologia para o segmento de viagens ainda são poucas e, em sua maioria, jovens e tocadas por times mais enxutos. Dado o tamanho do mercado de turismo brasileiro e seu potencial de expansão, não seria exagero dizer que estamos diante de uma grande oportunidade de mercado”, destaca Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina que oferece uma completa gestão de viagens e despesas corporativas. 

    Recorte regional

    Ainda de acordo com o Mapa das Travel Techs Brasileiras, o Sudeste é a região que concentra mais empresas e startups do setor, 72,2%, com o estado de São Paulo reunindo mais da metade (109) delas. Em segundo lugar, aparece o estado de Minas Gerais, com 24 travel techs. A região Sul vem na sequência, concentrando 16,6% das startups de turismo, com destaque para Santa Catarina (17), o terceiro estado com mais travel techs do país.

    “É essencial que adotemos tecnologias inovadoras em nossas operações, demonstrando aos investidores um compromisso com a modernização desse mercado”, completa Linhares. 

    Aportes em travel techs

    Segundo o Crunchbase, principal plataforma de dados sobre inovação do mundo, 2021 foi o ano que concentrou a maior parte dos investimentos em travel techs na América Latina. Só neste ano, as startups de turismo arrecadaram US$154,7 milhões. Entre 2019 e 2023, este dado chegou a um volume de US$290 milhões. No Brasil, entre 2019 e 2023, o setor recebeu US$185 milhões e cerca de 75% dos aportes ocorreram só em 2021.

  • Uso de IA no trabalho libera 24 dias úteis por ano, estima Freshworks

    Uso de IA no trabalho libera 24 dias úteis por ano, estima Freshworks

    Uma pesquisa global da Freshworks, companhia de softwares empresariais impulsionados por Inteligência Artificial (IA), revelou que o uso de IA no trabalho pode poupar até 24 dias úteis em um ano.

    De acordo com o levantamento, a utilização de ferramentas de IA pode economizar aproximadamente 3 horas e 47 minutos em uma semana típica de trabalho, o que ao longo de 1 ano, daria 24 dias de trabalho, considerando a jornada de 8 horas. 

    O estudo revela que as principais tarefas desempenhadas pelos profissionais com auxílio de IA são: criação de conteúdo (48%), análise de dados (45%) e análise ou tradução de texto e áudio (45%). 

    O relatório foi produzido baseado na rotina de trabalho de mais de 7.000 profissionais de 12 países diferentes (Alemanha, Austrália, Brasil, Colômbia, EUA, Emirados Árabes, França, Índia, México, Nova Zelândia, Reino Unido, Singapura), sendo 1.500 profissionais do Brasil, México e Colômbia, de diferentes setores corporativos, e explora os sentimentos, o uso e o valor percebido pelos trabalhadores quanto às ferramentas de IA no local de trabalho. Confira a seguir outras principais descobertas.

    TI é o departamento que mais utiliza IA; Marketing é o segundo

    89% dos profissionais de TI usam IA ao menos uma vez por mês, segundo a pesquisa global da Freshworks. Marketing aparece como o segundo departamento que mais utiliza a tecnologia, com 86% dos profissionais utilizando ao menos uma vez por mês. 

    A relação de uso da IA nos outros departamentos é menor: Jurídico (53%), Atendimento ao Cliente (64%), Contabilidade (74%), Vendas (74%) e RH (77%). Globalmente, e considerando todos os departamentos, o estudo revela que 3 a cada 4 profissionais (76%) já utilizam IA no trabalho. 

    FOMO: empresas usam IA por medo de perder oportunidades

    Outra revelação surpreendente da pesquisa da Freshworks é que mais de ⅓ dos trabalhadores (37%) afirmam que as organizações adotam softwares de IA devido ao medo de perder o próximo grande sucesso (“fear of missing out” em inglês) ou para evitar perder inovações que os concorrentes poderiam obter com a IA antes deles. Além disso, 47% dos profissionais de TI afirmam que os outros trabalhadores de suas organizações utilizam IA no dia a dia do trabalho, mas ainda não percebem que a estão usando.

    Profissionais enxergam o potencial da IA nos negócios, porém destacam a necessidade de validação humana

    Segundo dados da pesquisa, 72% dos trabalhadores mundiais confiam que a IA traz valor para os negócios. Profissionais de TI (84%) e Marketing (80%) são quem mais confiam no lado positivo da tecnologia. As principais razões são: qualidade do trabalho é boa (59%), aumento de produtividade (57%) e faz exatamente o que pedimos pra fazer (49%). 

    Por outro lado, mais de ⅔ dos profissinais (69%) confiaria mais na IA no local de trabalho se a revisão humana dos seus resultados fosse obrigatória. A mesma quantidade de trabalhadores (69%) acredita ainda que a IA nunca será capaz de substituir completamente os trabalhadores humanos.

    Para conferir o relatório completo, acesse aqui.