Category: Pesquisas

  • Carnaval 2025: como o maior festival do Brasil transformou o uso de Apps nos setores de entretenimento, finanças, alimentação e outros

    Carnaval 2025: como o maior festival do Brasil transformou o uso de Apps nos setores de entretenimento, finanças, alimentação e outros

    O Carnaval no Brasil não acontece apenas nas ruas—ele também domina o mundo digital. Um estudo inédito da AppsFlyer, plataforma global de mensuração e atribuição de aplicativos, analisou o mercado de apps no Brasil entre 22 de fevereiro e 11 de março, abrangendo mais de 170 aplicativos das categorias Entretenimento, Finanças, Alimentação & Bebidas, Compras e Viagens. O estudo examinou 120 milhões de instalações e 280 milhões de conversões de remarketing, segmentadas em três fases: Pré-Carnaval (22 a 28 de fevereiro), Durante o Carnaval (28 de fevereiro a 5 de março) e Pós-Carnaval (5 a 11 de março). Os dados revelam como o comportamento dos usuários foi impactado antes, durante e depois da folia.

    Entretenimento em alta: a festa não foi só offline

    Com o aumento da busca por diversão durante o Carnaval, os aplicativos de entretenimento se destacaram: as instalações cresceram 8% durante a festa em comparação com o período anterior e 15% em relação ao pós-Carnaval. O investimento em anúncios aumentou 4% durante o Carnaval em relação ao pré-Carnaval e subiu mais 5% no pós-Carnaval. As compras dentro dos aplicativos dispararam: +20% versus pré-Carnaval e +23% versus pós-Carnaval, evidenciando o alto consumo de conteúdo digital nesse período. Plataformas de streaming e redes sociais tiveram um papel essencial, mostrando que o Carnaval digital é tão vibrante quanto o físico.

    Fintechs no vermelho: carnaval distrai usuários de apps financeiros

    Enquanto a diversão aumentava, o engajamento com apps financeiros caiu: as instalações diminuíram 14% no Carnaval em comparação com o período pré carnaval, indicando um maior interesse antes da festa, e o volume de instalações no carnaval foi  8%  menor que no período pós-Carnaval. O investimento em anúncios no pré-Carnaval foi 16% maior do que durante as festividades, mas ainda assim, os gastos com anúncios no Carnaval foram 2% superiores aos do período pós-Carnaval. As compras dentro dos apps financeiros caíram 19% em relação ao pré-Carnaval e 21% comparado ao pós-Carnaval, refletindo um foco maior em gastos imediatos do que na gestão financeira. A queda acentuada sugere que as fintechs poderiam aproveitar melhor o Carnaval promovendo incentivos como cashback e campanhas de controle financeiro.

    Apps de alimentação & bebidas dispararam: delivery dominou a folia!

    Se Carnaval é sinônimo de festa, a fome vem logo em seguida! O setor de Alimentação & Bebidas foi um dos grandes beneficiados: as instalações cresceram 26% durante o Carnaval em comparação com o pré-Carnaval e 14% em relação ao pós-Carnaval. As compras dentro dos aplicativos aumentaram 24% durante o Carnaval versus pré-Carnaval e 4% no Carnaval versus pós-Carnaval, indicando uma demanda contínua por conveniência e delivery.
    Conclusão: O crescimento confirma que aplicativos de delivery e fast food foram aliados essenciais dos foliões, consolidando um hábito digital cada vez mais forte.

    Compras em queda: e-commerce perde espaço durante o carnaval

    As compras online não foram prioridade para os brasileiros durante a folia: as instalações caíram 5% no Carnaval em comparação ao pré-Carnaval e 10% em relação ao pós-Carnaval. O investimento em anúncios despencou 29% durante o evento em comparação com o mesmo período pós-Carnaval, sugerindo um comportamento mais cauteloso financeiramente após a festa. As compras dentro dos apps caíram 9% no Carnaval versus pré-Carnaval e 22% se comparadas ao pós-Carnaval, reforçando que o foco do consumidor estava em outros aspectos. Para manter o interesse dos usuários em eventos festivos, apps de e-commerce precisam desenvolver estratégias sazonais mais robustas.

    O que isso significa para o mercado de apps?

    Eventos como o Carnaval impactam diretamente o comportamento digital dos brasileiros, criando oportunidades estratégicas para marcas e desenvolvedores:

    • Apps de Entretenimento e Alimentação & Bebidas devem intensificar campanhas durante o Carnaval para capturar a crescente demanda.
    • Fintechs e e-commerce precisam repensar estratégias de engajamento para reter usuários em períodos de alta distração.
    • O setor de viagens pode aproveitar o aumento do interesse dos usuários em experiências para converter um público mais engajado.

    “O Carnaval não é apenas um fenômeno cultural—é um disruptor digital. Nossos dados mostram que o comportamento dos usuários muda drasticamente entre diferentes setores, criando tanto desafios quanto oportunidades para os profissionais de marketing de aplicativos. Marcas que antecipam essas tendências podem transformar picos sazonais em engajamento de longo prazo”, afirma Renata Altemari, Country Manager da AppsFlyer no Brasil.

  • Carnaval 2025: como o maior festival do Brasil transformou o uso de Apps nos setores de entretenimento, finanças, alimentação e outros

    Carnaval 2025: como o maior festival do Brasil transformou o uso de Apps nos setores de entretenimento, finanças, alimentação e outros

    O Carnaval no Brasil não acontece apenas nas ruas—ele também domina o mundo digital. Um estudo inédito da AppsFlyer, plataforma global de mensuração e atribuição de aplicativos, analisou o mercado de apps no Brasil entre 22 de fevereiro e 11 de março, abrangendo mais de 170 aplicativos das categorias Entretenimento, Finanças, Alimentação & Bebidas, Compras e Viagens. O estudo examinou 120 milhões de instalações e 280 milhões de conversões de remarketing, segmentadas em três fases: Pré-Carnaval (22 a 28 de fevereiro), Durante o Carnaval (28 de fevereiro a 5 de março) e Pós-Carnaval (5 a 11 de março). Os dados revelam como o comportamento dos usuários foi impactado antes, durante e depois da folia.

    Entretenimento em alta: a festa não foi só offline

    Com o aumento da busca por diversão durante o Carnaval, os aplicativos de entretenimento se destacaram: as instalações cresceram 8% durante a festa em comparação com o período anterior e 15% em relação ao pós-Carnaval. O investimento em anúncios aumentou 4% durante o Carnaval em relação ao pré-Carnaval e subiu mais 5% no pós-Carnaval. As compras dentro dos aplicativos dispararam: +20% versus pré-Carnaval e +23% versus pós-Carnaval, evidenciando o alto consumo de conteúdo digital nesse período. Plataformas de streaming e redes sociais tiveram um papel essencial, mostrando que o Carnaval digital é tão vibrante quanto o físico.

    Fintechs no vermelho: carnaval distrai usuários de apps financeiros

    Enquanto a diversão aumentava, o engajamento com apps financeiros caiu: as instalações diminuíram 14% no Carnaval em comparação com o período pré carnaval, indicando um maior interesse antes da festa, e o volume de instalações no carnaval foi  8%  menor que no período pós-Carnaval. O investimento em anúncios no pré-Carnaval foi 16% maior do que durante as festividades, mas ainda assim, os gastos com anúncios no Carnaval foram 2% superiores aos do período pós-Carnaval. As compras dentro dos apps financeiros caíram 19% em relação ao pré-Carnaval e 21% comparado ao pós-Carnaval, refletindo um foco maior em gastos imediatos do que na gestão financeira. A queda acentuada sugere que as fintechs poderiam aproveitar melhor o Carnaval promovendo incentivos como cashback e campanhas de controle financeiro.

    Apps de alimentação & bebidas dispararam: delivery dominou a folia!

    Se Carnaval é sinônimo de festa, a fome vem logo em seguida! O setor de Alimentação & Bebidas foi um dos grandes beneficiados: as instalações cresceram 26% durante o Carnaval em comparação com o pré-Carnaval e 14% em relação ao pós-Carnaval. As compras dentro dos aplicativos aumentaram 24% durante o Carnaval versus pré-Carnaval e 4% no Carnaval versus pós-Carnaval, indicando uma demanda contínua por conveniência e delivery.
    Conclusão: O crescimento confirma que aplicativos de delivery e fast food foram aliados essenciais dos foliões, consolidando um hábito digital cada vez mais forte.

    Compras em queda: e-commerce perde espaço durante o carnaval

    As compras online não foram prioridade para os brasileiros durante a folia: as instalações caíram 5% no Carnaval em comparação ao pré-Carnaval e 10% em relação ao pós-Carnaval. O investimento em anúncios despencou 29% durante o evento em comparação com o mesmo período pós-Carnaval, sugerindo um comportamento mais cauteloso financeiramente após a festa. As compras dentro dos apps caíram 9% no Carnaval versus pré-Carnaval e 22% se comparadas ao pós-Carnaval, reforçando que o foco do consumidor estava em outros aspectos. Para manter o interesse dos usuários em eventos festivos, apps de e-commerce precisam desenvolver estratégias sazonais mais robustas.

    O que isso significa para o mercado de apps?

    Eventos como o Carnaval impactam diretamente o comportamento digital dos brasileiros, criando oportunidades estratégicas para marcas e desenvolvedores:

    • Apps de Entretenimento e Alimentação & Bebidas devem intensificar campanhas durante o Carnaval para capturar a crescente demanda.
    • Fintechs e e-commerce precisam repensar estratégias de engajamento para reter usuários em períodos de alta distração.
    • O setor de viagens pode aproveitar o aumento do interesse dos usuários em experiências para converter um público mais engajado.

    “O Carnaval não é apenas um fenômeno cultural—é um disruptor digital. Nossos dados mostram que o comportamento dos usuários muda drasticamente entre diferentes setores, criando tanto desafios quanto oportunidades para os profissionais de marketing de aplicativos. Marcas que antecipam essas tendências podem transformar picos sazonais em engajamento de longo prazo”, afirma Renata Altemari, Country Manager da AppsFlyer no Brasil.

  • 64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200mil aplicativos em geral, incluindo aplicativos de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência. 

    Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%). 

    Pontos fortes e fracos dos apps 

    Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.  

    Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce

    O que os usuários mais valorizam? 

    Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto. 

    A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é  valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada. 

    “Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 

  • Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

    “Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

    “Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nas bases de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e pouco flexíveis, também torna a inserção da IA demorada, complexa e cara”, continua Vera.

    Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

    Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

    “Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

  • ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    No universo da inteligência artificial, uma nova onda se aproxima rapidamente. Trata-se dos agentes de IA, que executam tarefas cada vez mais complexas e tomam decisões de forma autônoma. No atendimento ao cliente, essa evolução é vista com bons olhos. Até 2029, essa tecnologia resolverá 80% dos problemas comuns de atendimento sem intervenção humana, de acordo com uma projeção recente da consultoria Gartner. 

    Enquanto chatbots tradicionais, por exemplo, são mecânicos e seguem roteiros predefinidos, o agente de IA consegue agir de maneira autônoma, para realizar compras online por conta própria a partir do comando humano, por exemplo. 

    Para o setor de atendimento ao cliente, isso significa uma nova forma de engajamento, facilitando o serviço dos atendentes com produtividade e automação das interações, e redução de custos operacionais para as empresas. Porém, também mudará a comunicação feita pelos consumidores. 

    “Essa transição impactará a forma que o próprio cliente se comunica com a empresa, pois ele também poderá ter acesso ao agente de inteligência artificial. Os consumidores poderão usá-la para sanar dúvidas, solicitar trocas e devoluções e fazer reclamações em seu nome. Esse cenário demanda uma adaptação estratégica de ambos os lados, para que o relacionamento não seja afetado e a resolução de problemas seja prática”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel e detentora da inteligência artificial Núb.ia.

    Assim, o estudo da Gartner também aborda que, a partir desse novo comportamento, será necessário adaptar o atendimento não só para clientes humanos, mas também para “clientes máquina”. Isso implica diretamente em priorizar a automação, dado que o volume de interações poderá mudar. Esse pode ser o início de uma grande mudança na IA conversacional, que está deixando de ser apenas um recurso para o suporte ao cliente e permeando outros níveis operacionais e de relacionamento.

    “A aposta do mercado é que o agente de IA seja a próxima evolução da tecnologia, e a previsão para daqui a quatro anos é que já seja possível sentir os resultados do seu uso. Até lá, nossa missão é preparar o terreno para entregar a melhor experiência aos clientes, eles usando ou não a IA durante suas jornadas de compra”, complementa o CEO da NeoAssist.

    Inovação e IA marcam palestras do Web Summit Rio

    Os próximos passos da IA têm sido destaque em eventos de peso. Entre os dias 27 e 30 de abril, será realizado o Web Summit Rio e, entre as palestras, não faltam temas envolvendo inteligência artificial. Desde finanças e ESG até design, além do papel dos agentes de IA.

    De olho no que há de mais novo em tecnologia, customer experience e inteligência artificial, a NeoAssist é uma das empresas que estará presente no evento. Os visitantes poderão conversar com a equipe e os executivos da marca para realizar networking, debater a importância da visão omnichannel no atendimento e conhecer a Núb.ia — IA proprietária que sugere, resume e analisa sentimentos de consumidores no atendimento.

    Web Summit Rio

    Data: 27 a 30 de abril

    Local: Riocentro Convention & Events Center – Rio de Janeiro (RJ)

    Site: Link

  • ZenoX investiga maior vazamento financeiro de 2025, com 3.4 milhões de cartões comprometidos

    ZenoX investiga maior vazamento financeiro de 2025, com 3.4 milhões de cartões comprometidos

    ZenoX, startup de cibersegurança do Grupo Dfense especializada em inteligência artificial contra ameaças digitais, conduziu uma investigação detalhada sobre o vazamento de 3,4 milhões de cartões de crédito, denominado “JOKER”. O incidente, que foi classificado como o maior vazamento de dados financeiros até agora em 2025, foi atribuído ao grupo cibercriminoso B1ACK’S STASH, conhecido por comercializar dados financeiros na dark web. A análise revelou que atores maliciosos estão elevando seu jogo ao combinar phishing avançado, comprometimento de e-commerce e geração artificial de dados para maximizar impacto e retorno financeiro.

    Estratégia e métodos do vazamento
    As campanhas identificadas não parecem ter sido direcionadas a bancos específicos, mas sim voltadas à captação massiva de dados de cartões de crédito por diferentes métodos, como:

    • Gateways de pagamento falsos;
    • Websites fraudulentos;
    • Phishing por e-mail;
    • Scripts Man-in-the-Middle em lojas online legítimas.

    “O padrão de atuação evidencia que B1ack busca maximizar seus ganhos revendendo ou utilizando os dados roubados. Para isso, explora mercados da dark web, fóruns de carding e transações diretas, fortalecendo sua influência por meio de uma estratégia de marketing eficaz no submundo cibercriminal”, afirma Ana Cerqueira, CRO da ZenoX

    Impacto e riscos identificados
    Embora o total divulgado inicialmente fosse de 3,4 milhões de cartões, a apuração da ZenoX sugere que entre 1,4 e 2 milhões de registros são autênticos. Desse total, 93,96% permaneciam ativos no momento da investigação, representando um risco significativo para consumidores e instituições financeiras, especialmente na região do Sudeste Asiático.

    É apontado, também, que um parcela significativa dos 3,4 milhões de registros de cartões divulgados por B1ack pode ter sido gerada artificialmente, e não obtida exclusivamente por meio de comprometimentos legítimos. Foram identificadas anomalias de códigos CVVs, datas de expiração e dados demográficos, indicando  geração artificial significativa de parte dos dados.

    “Estimamos que entre 40% e 60% dos registros podem ter sido criados artificialmente. Esse artifício busca ampliar o impacto do vazamento, aumentando a reputação do grupo criminoso no mercado clandestino”, destaca Cerqueira.

    As implicações deste vazamento transcendem o impacto econômico imediato e evidenciam mudanças estruturais na forma como dados comprometidos são coletados, manipulados e explorados comercialmente. Dessa forma, são exigidas ações ágeis de mitigação

    Exposição do Brasil no vazamento
    O Brasil ocupa a 40ª posição entre os países mais afetados, com 3.367 cartões comprometidos, representando 0,10% do total. Apesar da exposição moderada, a presença de registros brasileiros é a maior da América Latina, superando Argentina (712), Chile (459), Colômbia (139) e México (2.791).

    A análise de endereços IP vinculados a cartões nacionais revela um padrão diversificado, indicando múltiplas campanhas de phishing e possíveis comprometimentos de e-commerces, e não por um ataque centralizado. São Paulo lidera em volume de dados vazados, refletindo sua relevância como centro financeiro. 

    A exposição relativamente menor do Brasil, em contraste com a alta concentração no Sudeste Asiático, pode ser atribuída a fatores como diferenças nas tecnologias de segurança das instituições financeiras locais, menor foco do atacante na região ou a distância geográfica das operações principais do B1ack. “Embora não seja um dos países mais impactados, a presença de mais de 3.000 cartões comprometidos no Brasil destaca vulnerabilidades específicas que demandam atenção de instituições financeiras e órgãos reguladores”, conclui Cerqueira. 

    A íntegra do estudo realizado pela ZenoX pode ser acessada aqui.

  • Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Visualize uma competição acirrada em um circuito automobilístico, onde cada carro é uma empresa disputando a atenção do consumidor. No centro dessa corrida, o tráfego pago é como um turbo que impulsiona os veículos para a frente, proporcionando a velocidade necessária para superar os concorrentes. Sem essa injeção de energia, as chances de destaque diminuem, e a meta de conquistar o público-alvo se torna uma tarefa mais desafiadora. No universo do marketing digital, aqueles que utilizam, de maneira estratégica, a mídia paga não apenas aceleram sua presença no mercado, mas também se posicionam como líderes, alcançando rapidamente os clientes ideais.

    E os números não mentem: 51,7% das empresas planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025, segundo uma pesquisa da Conversion. O motivo? O retorno sobre investimento (ROI) que esse canal proporciona. De acordo com um levantamento da HubSpot, empresas que investem em tráfego pago veem um crescimento médio de 40% na geração de leads qualificados. Além disso, o Google Ads, sozinho, gera um ROI médio de 200% para anunciantes, segundo dados da WordStream. Esse crescimento não é à toa. Em um cenário digital saturado, não basta apenas estar presente; é preciso ser visto.

    Para João Paulo Sebben de Jesus, proprietário da PeakX, assessoria de marketing digital especializada em soluções personalizadas, já se foi o tempo em que bastava publicar um post e torcer para que ele alcançasse o público certo organicamente. “Hoje, o tráfego pago é a bússola que direciona a mensagem ao usuário ideal, no momento perfeito e com a oferta mais relevante. Seja no Google Ads, onde captamos a intenção de compra, ou no Instagram e TikTok, onde o conteúdo gera desejo, cada plataforma tem seu papel estratégico”.

    João Paulo explica que o Google Ads é ideal para conversões diretas, captando consumidores que já estão buscando um produto ou serviço específico, normalmente de necessidade, já que o nível de consciência é alto a respeito da solução que buscam. “O Meta Ads (Facebook e Instagram) é excelente para construção de marca, engajamento e para trabalhar produtos que despertam desejo, nos dando a oportunidade de segmentar nosso público para despertar esse desejo. Até para produtos de necessidade é interessante, já que conseguimos trabalhar conteúdos persuasivos, evidenciando um problema, sua implicação e a necessidade de solução. O TikTok Ads é poderoso para alcançar um público segmentado, gerar viralização e vendas, e o LinkedIn Ads é a melhor opção para empresas B2B que querem alcançar tomadores de decisão.”

    Assim, a escolha da plataforma é decisiva para os resultados das campanhas. “Buscamos sempre um equilíbrio entre alcance e engajamento para fortalecer a marca, custo-benefício e retorno sobre investimento. Unir as plataformas estrategicamente como Meta Ads (Facebook e Instagram), TikTok Ads e Google Ads é ideal para criar um ecossistema que se alimenta, cercando o possível cliente de várias formas, respeitando as características dessas frentes e criando comunicações complementares para levar a pessoa do topo ao fundo do funil, transformando-a em um lead extremamente qualificado.”

    Cada uma dessas ferramentas permite que empresas segmentem seus anúncios de forma extremamente precisa, considerando idade, localização, interesses, intenção de compra e até mesmo comportamento online.

    Um exemplo prático: imagine uma loja de roupas esportivas que quer vender mais tênis de corrida. Com o tráfego pago, ela pode segmentar anúncios para: pessoas que pesquisam por “melhor tênis para corrida” no Google; impactar no Instagram usuários que demonstraram interesse no tipo de produto; e pessoas que interagiram recentemente com conteúdos sobre esportes no TikTok.

    Essa precisão aumenta drasticamente as chances de conversão, garantindo que cada real investido gere retorno real.

    Com o mercado de publicidade digital projetado para atingir US$ 870 bilhões até 2027, segundo a Statista, a pressão para que as empresas se adaptem e adotem estratégias de tráfego pago só tende a aumentar.

    Mas não se engane: não é só sobre gastar mais, é sobre investir melhor. As empresas que saem na frente não são necessariamente as que têm os maiores orçamentos, mas sim aquelas que usam dados, testes A/B e inteligência artificial para refinar campanhas continuamente.

    A segmentação bem aplicada permite que as empresas compreendam melhor seu público-alvo, identificando suas dores, desejos e gatilhos de decisão. Isso resulta em uma comunicação mais eficaz e persuasiva, aumentando a conversão de clientes. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, 70% das lojas virtuais já utilizam IA para análise de dados e automação de processos.

    O uso da IA permite otimizações avançadas, como testes A/B inteligentes, ajuste dinâmico de orçamentos e reconhecimento de público. “Aplicamos tecnologia em diversas etapas, desde a criação de landing pages otimizadas até a análise preditiva de comportamento. Isso garante que cada mensagem seja entregue ao público certo no momento ideal”, destaca.

    A PeakX vê essa tecnologia como uma grande oportunidade para otimizar campanhas. “O futuro do tráfego pago está na fusão entre dados e criatividade. De um lado, algoritmos analisam comportamentos, otimizam lances e ajustam anúncios em tempo real. Do outro, estratégias criativas garantem que cada visual, cada copy e cada chamada para ação sejam irresistíveis”, explica João Paulo.

    “No fim das contas, o que realmente importa não é apenas quantos cliques foram gerados, mas sim quantas conversões, quantos novos clientes e, acima de tudo, quanto crescimento real foi alcançado”, finaliza.

  • Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    A ausência de investimentos em tecnologias de Internet das Coisas (IoT) tem causado perdas significativas em diversos setores da economia brasileira. No varejo, por exemplo, a falta de automação e monitoramento inteligente resulta em um prejuízo bilionário. De acordo com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em parceria com a KPMG, o índice médio de perdas no varejo cresceu de 1,21% em 2021 para 1,48% em 2022, totalizando um impacto financeiro de R$ 31,7 bilhões ao ano.

    Essas perdas são atribuídas a quebras operacionais e erros de inventário. A falta de adoção de tecnologias avançadas, como sensores de rastreamento, identificação por radiofrequência (RFID) e inteligência artificial, dificulta o monitoramento do estoque e a identificação de riscos operacionais, reduzindo a eficiência e aumentando os custos das empresas. No entanto, empresas que já adotaram soluções tecnológicas para prevenção de perdas registraram reduções expressivas nos prejuízos operacionais.


    Mas o varejo não é o único setor impactado pela baixa adoção de IoT. Além do comércio, outras áreas da economia deixam de obter ganhos expressivos devido à falta de digitalização e automação.


    ● Administração Pública: A maioria dos prédios governamentais e órgãos públicos ainda opera com manutenção corretiva, sem sensores para controle de climatização e consumo energético, o que resulta em desperdício de recursos e custos elevados de operação.


    ● Indústria e Manufatura: Apesar dos avanços da Indústria 4.0 em linhas de produção, a gestão de facilities dentro das fábricas ainda é defasada. Muitas plantas industriais não utilizam sensores para manutenção preditiva de equipamentos prediais, monitoramento ambiental ou gestão automatizada de climatização, impactando a produtividade e a segurança do ambiente de trabalho.


    ● Transporte e Mobilidade: Estações de metrô, trem e terminais rodoviários enfrentam desafios na adoção de tecnologias para otimizar a higienização e manutenção, o que compromete a experiência dos usuários e gera custos operacionais desnecessários.


    A pesquisa da Associação Brasileira de Facility Management, Property e Workplace (ABRAFAC) destaca o avanço da digitalização no setor hospitalar, onde 52,7% das instituições já possuem sistemas de alertas e alarmes para monitoramento de processos e equipamentos em tempo real, e 57,1% utilizam paineis de visualização para gestão operacional. Esse progresso tem garantido maior segurança e previsibilidade na infraestrutura hospitalar, reduzindo desperdícios e melhorando a experiência dos pacientes.


    A EVOLV, especializada em soluções de IoT, tem sido uma das empresas responsáveis por essa transformação no Brasil. Com cases em hospitais, indústrias, estatais e mais de 25 aeroportos, a empresa desenvolve tecnologias que auxiliam na digitalização e automação da gestão predial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional. No varejo, a adoção dessas soluções pode representar uma economia expressiva de 40% e um aumento na competitividade do setor.

  • Levantamento exclusivo da Daki aponta que delivery de mercado pode devolver até 60 horas anuais aos consumidores

    Levantamento exclusivo da Daki aponta que delivery de mercado pode devolver até 60 horas anuais aos consumidores

    Um levantamento exclusivo realizado pela Daki, aplicativo de mercado online especializado em entregas ultrarrápidas, aponta que os brasileiros podem economizar até 60 horas por ano ao optarem pelo delivery de supermercado. Os dados corroboram a busca por conveniência e soluções mais práticas de uma população que já gasta, em média, mais de uma hora por dia em deslocamentos, e tem impulsionado a adoção de compras online como uma solução prática para otimizar o tempo e equilibrar a rotina.

    Para se ter uma ideia da preferência, de acordo com dados da Statista, plataforma especializada em coleta e visualização de dados,  mais da metade dos consumidores (58%) preferem pedir entrega de supermercado online principalmente para economizar tempo, enquanto 35% optam por essa opção por ser uma solução menos estressante. Além disso, 53% dos brasileiros valorizam a praticidade de não precisar sair de casa para fazer suas compras, enquanto 33% escolhem essa modalidade para evitar o incômodo de carregar as sacolas.

    “O tempo é um dos recursos mais valiosos para o consumidor moderno, e o delivery de mercado pode ajudar a otimizar esse tempo de forma significativa. Com a rotina cada vez mais acelerada, as compras online se consolidam como uma alternativa eficiente para quem busca praticidade sem abrir mão da qualidade e variedade. Nosso compromisso na Daki é oferecer uma experiência de compra ágil e positiva, permitindo que as pessoas usem esse tempo ganho para o que realmente importa em suas vidas, comenta Rafael Vasto, CEO da empresa.

    Delivery: uma forma de recuperar o tempo do engarrafamento

    O tempo gasto em deslocamentos diários também é significativo. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 36% dos trabalhadores brasileiros passam mais de uma hora por dia no trânsito, sendo que 8% gastam mais de três horas. Esse cenário impacta diretamente na qualidade de vida e na disponibilidade de tempo para outras atividades. 

    Nesse contexto, as compras online em supermercados com entregas ultrarrápidas surgem como uma alternativa eficaz para otimizar o tempo dos consumidores. Ao evitar deslocamentos e filas, os usuários podem direcionar as horas economizadas para outras atividades, como lazer, descanso e até mesmo trabalho.

    “O modelo é vantajoso, pois proporciona praticidade e eficiência aos consumidores. Sabemos que o tempo é um recurso valioso e oferecer uma experiência que permita realizar as compras do dia a dia de forma rápida e segura auxilia não só  a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, mas também coloca o cliente no controle do seu próprio tempo”, destaca Vasto.

    Com a crescente adoção de soluções digitais, a tendência é que cada vez mais consumidores optem por plataformas online para suas compras, beneficiando-se da conveniência e eficiência que elas oferecem. Para se ter uma ideia, dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que o consumo nos lares brasileiros fechou o último ano com alta de 3,09%, refletindo um aumento na frequência de compras de supermercado. 

    “À medida que os consumidores buscam otimizar seu tempo e simplificar suas rotinas, o delivery de mercado ultrarrápido se consolida como uma solução indispensável. Receber as compras em casa sem enfrentar trânsito ou filas não é apenas uma comodidade, mas uma nova forma de viver o dia a dia com mais qualidade e controle sobre o próprio tempo,” conclui ele.

  • 2025 será um ano de ouro para o e-commerce brasileiro e impulsionará empresas de tecnologia

    2025 será um ano de ouro para o e-commerce brasileiro e impulsionará empresas de tecnologia

    O ano de 2025 desponta como um cenário promissor para o e-commerce brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a projeção de crescimento para o setor é de 10% em relação a 2024, conquistando um faturamento de R$ 224,7 bilhões este ano. Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, primeira franquia brasileira de armários inteligentes, a mudança nos hábitos de consumo, com mais brasileiros aderindo às compras online, surge um leque de oportunidades para empresas que buscam expandir suas operações. 

    “À medida que o consumo digital cresce, a necessidade de investir em soluções inovadoras para resolver os desafios logísticos também aumentam, especialmente no que se refere às entregas de produtos. A possibilidade do entregador aparecer em um horário em que não há ninguém para receber ou deixar a encomenda em um local inseguro, são preocupações cada vez mais frequentes entre os consumidores”, revela o CEO.

    Segundo pesquisa realizada pela Octadesk e Opinion Box, 77% dos mais de 2 mil entrevistados afirmaram que compraram online ao longo de 2024. Considerando o potencial do contexto, empresas que atuam com alternativas que tragam mais segurança e praticidade para o dia a dia dos consumidores estão bem posicionadas para se destacar como uma tendência promissora no mercado, como é o caso dos armários inteligentes. Esses dispositivos, cada vez mais comuns em áreas urbanas, oferecem um meio eficiente e conveniente para que as entregas sejam feitas de maneira mais segura, permitindo que os consumidores retirem suas encomendas em horários flexíveis, além de proporcionarem maior controle sobre a compra e resolver problemas logísticos.

    O empresário afirma que a tecnologia deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser um elemento essencial na rotina diária da população. “A Airlocker é um reflexo dos novos hábitos de consumo, atuando na etapa final da cadeia logística, no que chamamos de ‘last mile’, uma espécie de intermediário entre os centros de distribuição e o consumidor final. Nos últimos dois anos, crescemos 200% e, atualmente, são cerca de três mil mercadorias entregues através dos nossos ‘smart lockers’”, conta Elton.