Category: Pesquisas

  • Número de usuários de delivery no Brasil deve chegar a 90,5 milhões até 2029

    Número de usuários de delivery no Brasil deve chegar a 90,5 milhões até 2029

    O Brasil é um dos principais mercados globais de delivery de comida, e a tendência é de crescimento contínuo. As plataformas de entrega vêm investindo em variedade e qualidade, ampliando as opções disponíveis aos consumidores.

    Nesse contexto, a estimativa é de que o país tenha 90,5 milhões de usuários de delivery até o final de 2029, segundo dados da Statista. Ou seja, o número vai se aproximar da metade da população brasileira.

    Com esse crescimento, as empresas do setor buscam atender novos públicos de maneira mais eficiente, o que também aumenta a demanda.

    Delivery de alimentos segue em expansão entre os brasileiros

    Atualmente, cerca de 40% dos brasileiros utilizam plataformas de delivery, conforme levantamento da Ticket. Após o crescimento causado pela pandemia, o segmento manteve sua trajetória de alta devido à busca por praticidade e rapidez no dia a dia.

    Globalmente, o setor deve movimentar US$ 1,4 trilhão em 2025, de acordo com a Statista. Além disso, o número de consumidores vai continuar em alta, podendo corresponder a cerca de um terço da população mundial até o final de 2029.

    No Brasil, o iFood lidera o mercado, mas um número cada vez maior de restaurantes tem investido em plataformas próprias de entrega. Além disso, incertezas econômicas tornam o delivery uma alternativa atrativa, pois permite otimizar custos operacionais.

    Perfil do consumidor de delivery no Brasil

    O crescimento da demanda por delivery está diretamente ligado às mudanças nos hábitos de consumo. A pesquisa da Ticket divulgou dados relevantes sobre o perfil dos brasileiros que utilizam esses serviços.

    A Geração Z, composta por pessoas entre 15 e 28 anos, é o principal público do delivery, com 51% desse grupo utilizando plataformas do tipo. Essa faixa etária, mais digitalizada e conectada às inovações tecnológicas, tem maior familiaridade com serviços online.

    Os pedidos mais frequentes incluem fast food, como hambúrgueres e pizzas, além de pratos tradicionais da culinária brasileira e carnes. Ao mesmo tempo, o consumo de alimentos saudáveis cresceu 98% nos últimos anos, segundo o Sebrae.

    Além disso, o aumento da demanda por opções naturais e veganas tem levado plataformas a diversificarem suas ofertas nesse segmento.

    Desafios e oportunidades para o setor

    Apesar do crescimento, o mercado de delivery apresenta desafios, principalmente para novas empresas, uma vez que o iFood detém 80% dos pedidos. No entanto, a adoção de plataformas próprias por restaurantes e supermercados vem ganhando espaço.

    Uma tendência consolidada é o modelo de dark kitchens, que funcionam como cozinhas para delivery, sem atendimento presencial. A Statista projeta que, até 2030, esse formato vai responder por metade dos serviços globais de entrega.

    A inteligência artificial também tem sido incorporada ao setor para personalizar o atendimento com base no comportamento dos consumidores. A análise de dados permite oferecer refeições e promoções de forma mais eficiente.

    A logística segue como um desafio, seja para entregas rápidas em grandes centros urbanos ou para alcançar regiões mais afastadas. Por isso, soluções como rotas automatizadas e o uso de veículos autônomos estão sendo testadas por empresas do setor.

    O aumento da demanda também reforça a necessidade de variedade nos cardápios. Empresas que priorizam dietas específicas e restrições alimentares podem se destacar em meio à concorrência.

    Tendência de crescimento deve se manter no futuro

    No Brasil, o mercado de delivery de comida deve atingir US$ 21,18 bilhões em receita em 2025. A expectativa é de um crescimento anual de 7,05% até 2029, alcançando US$ 27,81 bilhões.

    Com a expansão das dark kitchens e o avanço das inovações tecnológicas, o delivery tende a se tornar ainda mais acessível, ampliando sua atuação para outros segmentos da indústria alimentícia.

  • Consumo impulsiona o crescimento do varejo alimentar

    Consumo impulsiona o crescimento do varejo alimentar

    O varejo alimentar segue em alta e segundo dados do Radar Scanntech em parceria com a McKinsey, o setor cresceu 3,3% no faturamento em fevereiro de 2024, impulsionado pelo aumento do consumo e estratégias promocionais.

    Além disso, os produtos que registraram maior aumento nas vendas em valor foram:

    • Café: 61,3%
    • Ovos: 21,1%
    • Hidratante corporal: 19,8%
    • Água: 18,8%
    • Kit capilar: 18,7%
    • Frango in natura: 17,3%
    • Óleo: 16,6%

    Além disso, outra pesquisa recente da MindMiners destacou que os principais fatores que influenciam as escolhas dos consumidores no setor de alimentos, e que reflete um consumidor cada vez mais consciente e exigente, são: o preço, chegando a 68%, e sabor, em 64%. Além disso, uma Pesquisa da consultoria Capterra revelou que 49% dos consumidores consideram a rapidez o fator mais importante nas entregas. 

    É nesse cenário que a Daki, aplicativo de mercado online e referência em entregas ultrarrápidas, tem sido peça-chave na transformação do setor, investindo fortemente em tecnologia, malha logística e um modelo baseado em dark stores para garantir eficiência na última milha. Como reflexo dessa estratégia, a empresa registrou um crescimento de 66% nos pedidos de supermercado na plataforma em 2024.

    Outro ponto de destaque é o forte crescimento do mercado de delivery de supermercados. De acordo com um estudo da Ticket, 40% dos brasileiros pedem comida por delivery, e 11% fazem de um a dois pedidos semanais.

    A Daki fez um levantamento recente sobre os campeões de vendas no aplicativo, e isso ajuda a entender certos padrões de comportamento dos consumidores. A pesquisa foi separada pelas principais categorias:

    • Não Alimentar: Lava roupas lavagem perfeita Omo 3l; Papel higiênico folha dupla Daki 8 unidades; Papel higiênico Neve Supreme folha tripla 20m com 12 rolos; Papel higiênico Neve Toque de Seda 2p 5×12 20m; Papel higiênico Personal folha dupla  30m 12 unidades.
    • MerceariaLeite integral Piracanjuba 1l; Leite UHT integral Italac 1l; Azeite extra virgem Gallo 500ml; Leite condensado Moça 395g; Arroz branco 5kg tipo 1 Camil.
    • Líquido: Refrigerante Coca-Cola sem açúcar 2l; Cerveja Heineken sleek 350ml; Refrigerante Coca-Cola original 2l; Cerveja puro malte Spaten 350ml (gelada); Refrigerante Coca-Cola sem açúcar 1,5l.
    • Fresh: Ovo extra branco Hortmix 20 unidades; Carne moída de primeira Centroeste 500g (resfriada); Picanha em peça Centroeste 1kg (congelada); Filé de peito de frango congelado Sadia 1kg; Banana prata Hortmix 500g.
    • Perecíveis: Queijo mussarela fatiado Président 150g; Pão de queijo tradicional Daki 400g; Bebida láctea sabor chocolate YoPRO 15g high protein Danone 250ml; Pão bisnaguinha Panco originais pacote 300g; Requeijão cremoso tradicional Vigor copo 200g.
  • Geração Z é mais ambiciosa que Millenials, aponta pesquisa

    Geração Z é mais ambiciosa que Millenials, aponta pesquisa

    Jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 até o início de dos anos 2010) apresentam traços mais elevados de ambição, e são mais curiosos em relação à geração Millenial (nascidos entre 1981 e 1996). Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pela Hogan Assessments, em parceria com a consultoria brasileira Ateliê RH, distribuidora pioneira dos testes no país.

    “O problema é que se criou uma imagem de que os jovens da Geração Z não são tão ambiciosos quanto as gerações anteriores, e que preferem ter mais qualidade de vida”, aponta Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH. “Na verdade, a Geração Z desromantizou a relação com o trabalho. Eles estão mais interessados em ganhar dinheiro”, afirma o especialista.

    Uma pesquisa elaborada pela YouGov em 2024 sobre as diferenças geracionais na América Latina aponta que, na realidade, a maior diferença da Geração Z com as outras gerações é o fato de que esses jovens têm uma relação totalmente diferente com a sua trajetória profissional: apenas 43,5% declararam amar o seu trabalho – menor número entre todas as gerações comparadas pelo estudo (Millenials, X e Baby Boomers). Além disso, 47,4% dos jovens latinos estão muito mais focados em ganhar dinheiro do que em progredir em suas carreiras, de acordo com o instituto de pesquisa.

    “Outro ponto que difere a Geração Z é a abordagem à aprendizagem – os jovens preferem a aprendizagem formal, em detrimento de uma abordagem mais prática”, pontua Santos. Mensagens, posts, livros: a leitura é valorizada entre jovens Gen Z, que leem mais (59%) do que seus antecessores Millenials (53%). O hábito já se reflete, por exemplo, nas bibliotecas, que ganharam uma sobrevida: seus frequentadores mais assíduos têm entre 16 e 24 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope/Instituto Pró-Livro no ano passado.

    “Em contrapartida, os Gen Z podem se entediar mais facilmente que seus antecessores. E essa diferença acontece, em grande parte, porque esses jovens são nativos digitais – para eles, a experiência da tela é parte do cotidiano desde cedo – quando o iPhone 3G chegou no Brasil, em 2008, as crianças da Geração Z mais velhas tinham 11 anos. A instantaneidade na obtenção de informações e nas relações é algo normal, impensável para as gerações anteriores”, destaca Santos.

    A arrogância é um problema dessa geração?

    O senso comum e pesquisas realizadas por revistas e consultorias apontam a arrogância como um grande “calcanhar de Aquiles” desses jovens por terem uma expectativa desproporcional em relação ao seu progresso na carreira, superestimando a sua própria competência. Também se relata que o jovens têm menos abertura a críticas e feedbacks – o quê tem abalado sua evolução nos empregos. 

    Por outro lado, o estudo da Hogan Assessments, considerando a população brasileira, não aponta a escala de “Arrogante” do Inventário Hogan de Desafios diferenciando as gerações Millenials e X, talvez um pouco em relação aos Baby Boomers. Porém, digo de nota é que na amostra global para todas gerações, o índice desta escala é significativamente mais baixo mas segue o mesmo padrão de que não é uma tendência típica da Geração Z.

    Resta a indagação se particularmente no Brasil a tendência de mostrar atitudes arrogantes também está ligada à desilusão com o ambiente de trabalho, e a uma perspectiva negativa em relação ao mercado de uma maneira geral, e a uma postura de desconfiança em relação às promessas do mundo corporativo.

    Altruístas e ligados nos negócios

    Apesar de serem frequentemente retratados como desapegados ou desinteressados em suas carreiras, os jovens da Geração Z demonstram uma grande preocupação com o impacto social e a ética dos negócios. A pesquisa da Hogan Assessments apontou que eles têm pontuações significativamente mais altas na escala de Altruísmo, o que indica um forte desejo de contribuir para o bem-estar da sociedade e fazer parte de empresas que tenham propósito e impacto positivo.

    Isso se reflete na forma como eles escolhem seus empregadores e marcas com as quais se relacionam. Empresas que demonstram compromisso genuíno com diversidade, sustentabilidade e responsabilidade social têm mais chances de atrair e reter talentos da Geração Z. Essa característica pode representar um desafio para organizações que não possuem um alinhamento claro com esses valores, pois essa geração tende a evitar marcas que consideram incoerentes ou envolvidas em práticas questionáveis.

    Ao mesmo tempo, os jovens da Geração Z apresentam um interesse significativo por questões financeiras e estratégias de negócios. A pesquisa revelou que, comparados aos Millennials, eles possuem uma motivação menor para valores científicos e acadêmicos e uma motivação maior para ganhos financeiros e comércio. Esse dado reforça a ideia de que, para essa geração, o sucesso profissional está diretamente ligado à remuneração e à estabilidade financeira, e não necessariamente ao prestígio ou à ascensão hierárquica.

    O estudo da Hogan utilizou como base os testes respondidos por 23 mil pessoas no Brasil, entre os anos de 2001 e 2022. A análise foi conduzida a partir da comparação dos três principais instrumentos de avaliação Hogan: o HPI, que descreve a personalidade normal, ou o lado “brilhante” da personalidade, o HDS, que avalia o “lado sombra”, que se manifesta em comportamentos que aparecem em momentos de estresse, e o MVPI – que mensura os motivos, valores e preferências de uma pessoa, ajudando a entender o que a impulsiona. As avaliações Hogan foram criadas a partir de uma metodologia específica para o mundo corporativo.

  • Tecnologias antifraudes podem evitar perdas de até R$ 1,5 bilhão em datas como Dia do Consumidor, segundo projeção da Serasa Experian

    Tecnologias antifraudes podem evitar perdas de até R$ 1,5 bilhão em datas como Dia do Consumidor, segundo projeção da Serasa Experian

    Com datas comerciais como Dia do Consumidor, cresce a movimentação no comércio on-line e físico, tornando o período um dos alvos preferidos dos golpistas. Em março de 2025, o Brasil pode registrar 36 mil tentativas de fraude por dia que, se efetivados, são capazes de gerar prejuízos superiores a R$ 220 milhões. O total para a semana da data promocional seria de 250 mil ocorrências malsucedidas e R$ 1,5 bilhão em perdas financeiras. 

    Os dados são uma projeção baseada no Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, que registra as ocorrências evitadas por tecnologias de autenticação e prevenção. O diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Caio Rocha, destaca que datas promocionais atraem não apenas consumidores, mas também criminosos, que aproveitam o aumento das compras para aplicar golpes como clonagem de cartões, roubo de dados e falsificação de anúncios e lojas virtuais. 

    “Muitos consumidores são atraídos por ofertas falsas, por exemplo, e caem no golpe por impulso. Para evitar prejuízos, é essencial desconfiar de descontos excessivos, verificar a credibilidade dos sites e adotar práticas seguras nas transações. Com golpes cada vez mais sofisticados, informação e prevenção são indispensáveis para garantir compras seguras e aproveitar as promoções sem riscos”, alerta Caio Rocha.

    Para evitar prejuízos no Dia do Consumidor, tanto em compras on-line como presenciais, confira as recomendações essenciais da Serasa Experian:

    Como evitar fraudes em compras on-line:

    • A reputação da loja deve ser pesquisada em sites de avaliação e redes sociais antes de realizar qualquer pagamento; é importante desconfiar de promoções muito abaixo do preço de mercado, pois podem esconder fraudes;

    • Não se deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp. O ideal é sempre acessar sites digitando o endereço diretamente no navegador;

    • Recomenda-se utilizar cartões virtuais para compras na internet e evitar salvar dados de pagamento em sites desconhecidos;

    • Deve-se ativar a autenticação em duas etapas em aplicativos financeiros para evitar acessos indevidos;

    • Cartões e documentos precisam ser mantidos protegidos, evitando deixá-los expostos ou entregá-los a terceiros;

    • O cartão não deve ser perdido de vista ao realizar pagamentos em lojas, restaurantes ou ambulantes, pois a troca e o roubo de senhas ainda é um golpe comum;

    • Após a transação, é essencial conferir o cartão e cobrir o teclado ao digitar a senha;

    • Senhas ou códigos de autenticação não devem ser compartilhados, mesmo que a solicitação pareça vir do banco;

    • Antes de realizar um Pix ou transferência, é fundamental confirmar a identidade do destinatário pessoalmente ou por ligação para evitar golpes de clonagem.

    Recomendações para as empresas:

    • Investir em tecnologias de prevenção à fraude para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa;

    • Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente a prevenção à fraude em camadas não é apenas uma boa prática, mas uma necessidade estratégica;

    • Garantir a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

    • Entender profundamente o perfil do usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança;

    • Utilizar a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduzindo perdas e permitindo uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente.

  • Conversa humanizada com agilidade de IA: tecnologia reduz tempo de resposta em 40%, mostra levantamento

    Conversa humanizada com agilidade de IA: tecnologia reduz tempo de resposta em 40%, mostra levantamento

    Em 2025, a IA deve assumir o controle de 95% das interações no atendimento ao cliente, de acordo com uma projeção da Servion Global Solutions. Uma das razões para esse movimento é o ganho de eficiência que a automação gera para o atendente, que consegue poupar pelo menos duas horas por dia e ainda aumentar a produtividade em 14%, segundo a pesquisa “The State of AI”, da Hubspot.

    Assim como acontece com um operador humano, o chatbot recebe as informações do cliente, “raciocina” em busca da melhor solução e oferece uma resposta ao consumidor. A diferença é que a tecnologia proporciona ao atendente uma redução de 75% no tempo de leitura e de 40% no tempo de resposta, segundo dados da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel e uma das primeiras empresas brasileiras a pensar em uma jornada completa de conversação omnichannel.

    O diferencial competitivo das empresas que utilizam IA no atendimento aos clientes é garantir a responsabilidade colaborativa entre a Inteligência Artificial e o operador humano. “IA agrega velocidade e eficiência, além de trazer insights que podem ser usados na estratégia corporativa. Enquanto isso, os atendentes ficam responsáveis pelas interações e resolução de problemas mais complexos, além de garantirem o toque humano, fundamental para a construção da confiança com os clientes”, explica William Dantas, Diretor de Dados da NeoAssist.

    Atendendo grandes marcas, como Malwee e Usaflex, que ganharam o Prêmio Reclame Aqui 2024, a empresa desenvolveu a Núb.ia, sua IA multifuncional. Ela resume conversas, sugere respostas com base nas interações entre o cliente e o atendente, e ainda analisa o sentimento do consumidor. Para fazer essa análise em tempo real, a Núb.ia estuda o tom de voz, o ritmo, a entonação, a escolha de palavras e até as pausas na fala para entender o estado emocional do cliente e auxiliar o operador. 

    “A Núb.ia foi pensada por brasileiros para resolver os problemas dos brasileiros. A solução já ajudou times de CX a reduzirem em até 47% o tempo de resolução de um atendimento, o que é um grande avanço no mercado nacional”, revela Dantas, da NeoAssist. O especialista aponta que, do mesmo jeito que é importante treinar pessoas, é igualmente necessário “treinar” a inteligência artificial considerando contextos sociais, culturais e linguísticos, que podem garantir respostas mais adequadas para cada cliente, seja por voz ou por mensagens de texto. 

    Assim, a vantagem dos sistemas baseados em IA é que, a cada nova interação, eles podem aprender, se adaptar e evoluir progressivamente, garantindo um “atendimento humano” sem o contato direto com pessoas de verdade. Isso é resultado do Processamento de Linguagem Natural (PLN), da Compreensão de Linguagem Natural (NLU) e da Geração de Linguagem Natural (NLG), recursos que proporcionam interações semelhantes às humanas.

    Outro progresso notável da IA no atendimento ao cliente é justamente a análise preditiva com base em dados, padrões de comportamento e feedbacks, que possibilita às empresas antecipar problemas e encontrar soluções antes mesmo de a demanda aparecer. O resultado é um serviço proativo, personalizado e altamente resolutivo, capaz também de classificar e transferir atendimentos que exijam ajuda extra, considerando o grau de urgência do contato.

  • Conversa humanizada com agilidade de IA: tecnologia reduz tempo de resposta em 40%, mostra levantamento

    Conversa humanizada com agilidade de IA: tecnologia reduz tempo de resposta em 40%, mostra levantamento

    Em 2025, a IA deve assumir o controle de 95% das interações no atendimento ao cliente, de acordo com uma projeção da Servion Global Solutions. Uma das razões para esse movimento é o ganho de eficiência que a automação gera para o atendente, que consegue poupar pelo menos duas horas por dia e ainda aumentar a produtividade em 14%, segundo a pesquisa “The State of AI”, da Hubspot.

    Assim como acontece com um operador humano, o chatbot recebe as informações do cliente, “raciocina” em busca da melhor solução e oferece uma resposta ao consumidor. A diferença é que a tecnologia proporciona ao atendente uma redução de 75% no tempo de leitura e de 40% no tempo de resposta, segundo dados da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel e uma das primeiras empresas brasileiras a pensar em uma jornada completa de conversação omnichannel.

    O diferencial competitivo das empresas que utilizam IA no atendimento aos clientes é garantir a responsabilidade colaborativa entre a Inteligência Artificial e o operador humano. “IA agrega velocidade e eficiência, além de trazer insights que podem ser usados na estratégia corporativa. Enquanto isso, os atendentes ficam responsáveis pelas interações e resolução de problemas mais complexos, além de garantirem o toque humano, fundamental para a construção da confiança com os clientes”, explica William Dantas, Diretor de Dados da NeoAssist.

    Atendendo grandes marcas, como Malwee e Usaflex, que ganharam o Prêmio Reclame Aqui 2024, a empresa desenvolveu a Núb.ia, sua IA multifuncional. Ela resume conversas, sugere respostas com base nas interações entre o cliente e o atendente, e ainda analisa o sentimento do consumidor. Para fazer essa análise em tempo real, a Núb.ia estuda o tom de voz, o ritmo, a entonação, a escolha de palavras e até as pausas na fala para entender o estado emocional do cliente e auxiliar o operador. 

    “A Núb.ia foi pensada por brasileiros para resolver os problemas dos brasileiros. A solução já ajudou times de CX a reduzirem em até 47% o tempo de resolução de um atendimento, o que é um grande avanço no mercado nacional”, revela Dantas, da NeoAssist. O especialista aponta que, do mesmo jeito que é importante treinar pessoas, é igualmente necessário “treinar” a inteligência artificial considerando contextos sociais, culturais e linguísticos, que podem garantir respostas mais adequadas para cada cliente, seja por voz ou por mensagens de texto. 

    Assim, a vantagem dos sistemas baseados em IA é que, a cada nova interação, eles podem aprender, se adaptar e evoluir progressivamente, garantindo um “atendimento humano” sem o contato direto com pessoas de verdade. Isso é resultado do Processamento de Linguagem Natural (PLN), da Compreensão de Linguagem Natural (NLU) e da Geração de Linguagem Natural (NLG), recursos que proporcionam interações semelhantes às humanas.

    Outro progresso notável da IA no atendimento ao cliente é justamente a análise preditiva com base em dados, padrões de comportamento e feedbacks, que possibilita às empresas antecipar problemas e encontrar soluções antes mesmo de a demanda aparecer. O resultado é um serviço proativo, personalizado e altamente resolutivo, capaz também de classificar e transferir atendimentos que exijam ajuda extra, considerando o grau de urgência do contato.

  • As marcas que mais engajaram no Carnaval 2025, na indústria de Perfumaria e Cosméticos

    As marcas que mais engajaram no Carnaval 2025, na indústria de Perfumaria e Cosméticos

    A Winnin, plataforma que utiliza IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, acaba de lançar um ranking com as marcas de Perfumaria e Cosméticos que mais capturaram a atenção durante o Carnaval 2025. A pesquisa revela como elas conseguiram conquistar relevância na conversa pública.

    Com base nos dados, Natura, Avon e O Boticário dominaram o pódio entre as marcas de Perfumaria & Cosméticos no Carnaval deste ano.

    Conteúdos Owned, Earned, e Paid sobre o tema Carnaval no Instagram, TikTok, Facebook e YouTube de 01/03 a 09/03. Brasil. Todos os gêneros e idades. 

    Patrocinadora de alguns dos principais camarotes em São Paulo, Salvador e Olinda, a Natura reuniu um time estrelado por Milton Cunha, Taís Araújo e Isabelle Nogueira, fazendo uma grande aposta nos vídeos – e a estratégia funcionou. A marca foi a que mais capturou atenção no digital e se destacou como a mais lembrada entre os foliões.

    Olhando exclusivamente para User Generated Content (UGC), três marcas tiveram destaque no ranking, Natura (289K), O Boticário (78K) e L’Oréal Paris (49K).

    Esses dados mostram como o poder das comunidades potencializa o alcance das marcas de beleza. Quem Disse, Berenice e O Boticário se destacaram também com um desempenho expressivo: o engajamento dos conteúdos gerados por usuários foi quase 17x maior do que o dos vídeos publicados pelas próprias marcas, reforçando a relevância da participação do público na amplificação das mensagens.

    Vale destacar ainda, que sem um único vídeo próprio, a L’Oréal Paris conquistou o 4º lugar em engajamento total no Carnaval, apostando 100% no poder do UGC e de influenciadores como Lore Improta, Laura Britto, Luisa Perisse e Kenya Borges.

    O estudo também ressalta as principais abordagens que impulsionaram o sucesso dessas campanhas. Além disso, indica de que forma essas tendências podem orientar futuras ações de marca, destacando a necessidade de desenvolver campanhas que combinem entretenimento, vínculo emocional e relevância cultural.

  • As marcas que mais engajaram no Carnaval 2025, na indústria de Perfumaria e Cosméticos

    As marcas que mais engajaram no Carnaval 2025, na indústria de Perfumaria e Cosméticos

    A Winnin, plataforma que utiliza IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, acaba de lançar um ranking com as marcas de Perfumaria e Cosméticos que mais capturaram a atenção durante o Carnaval 2025. A pesquisa revela como elas conseguiram conquistar relevância na conversa pública.

    Com base nos dados, Natura, Avon e O Boticário dominaram o pódio entre as marcas de Perfumaria & Cosméticos no Carnaval deste ano.

    Conteúdos Owned, Earned, e Paid sobre o tema Carnaval no Instagram, TikTok, Facebook e YouTube de 01/03 a 09/03. Brasil. Todos os gêneros e idades. 

    Patrocinadora de alguns dos principais camarotes em São Paulo, Salvador e Olinda, a Natura reuniu um time estrelado por Milton Cunha, Taís Araújo e Isabelle Nogueira, fazendo uma grande aposta nos vídeos – e a estratégia funcionou. A marca foi a que mais capturou atenção no digital e se destacou como a mais lembrada entre os foliões.

    Olhando exclusivamente para User Generated Content (UGC), três marcas tiveram destaque no ranking, Natura (289K), O Boticário (78K) e L’Oréal Paris (49K).

    Esses dados mostram como o poder das comunidades potencializa o alcance das marcas de beleza. Quem Disse, Berenice e O Boticário se destacaram também com um desempenho expressivo: o engajamento dos conteúdos gerados por usuários foi quase 17x maior do que o dos vídeos publicados pelas próprias marcas, reforçando a relevância da participação do público na amplificação das mensagens.

    Vale destacar ainda, que sem um único vídeo próprio, a L’Oréal Paris conquistou o 4º lugar em engajamento total no Carnaval, apostando 100% no poder do UGC e de influenciadores como Lore Improta, Laura Britto, Luisa Perisse e Kenya Borges.

    O estudo também ressalta as principais abordagens que impulsionaram o sucesso dessas campanhas. Além disso, indica de que forma essas tendências podem orientar futuras ações de marca, destacando a necessidade de desenvolver campanhas que combinem entretenimento, vínculo emocional e relevância cultural.

  • Automação financeira não é uma realidade em 98% das empresas brasileiras, diz estudo

    Automação financeira não é uma realidade em 98% das empresas brasileiras, diz estudo

    Quase a totalidade das grandes e médias empresas brasileiras (98%) ainda não utiliza automação na área financeira, segundo um levantamento divulgado pelo LeverPro no final de 2024. Isso significa que elas fazem suas operações manualmente, muitas vezes a partir de planilhas. Essa dinâmica destoa do contexto competitivo atual, em que as empresas precisam gerir seus recursos com estratégia, tomar decisões assertivas e reduzir o espaço para erros.

    “O número é alarmante, porque automatizar as operações financeiras deixou de ser uma vantagem competitiva há muitos anos. Hoje, é uma necessidade para qualquer empresa que queira garantir confiabilidade aos seus dados, suas análises e decisões”, analisa Wilder Gouveia, Diretor Financeiro da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Uma pesquisa recente realizada pelo McKinsey & Company revelou que as empresas que implementam a automação financeira reduzem os custos operacionais em até 25% e aumentam a precisão dos relatórios em mais de 30%. Isso pode ser feito por meio de sistemas especializados, de ERPs (Enterprise Resource Planning) a RPAs (Robotic Process Automation), que executam, monitoram e gerenciam as operações. A ideia é promover a segurança das informações e possibilitar que os profissionais da área priorizem outras atividades.

    Além de analisar um grande volume de dados e gerar relatórios precisos, essas ferramentas podem executar tarefas específicas em diferentes áreas do departamento financeiro. No setor de contas a pagar, possibilitam o agendamento de pagamentos, a conferência automática de documentos e o controle e análise de despesas recorrentes; em contas a receber, facilitam o envio de cobranças, o monitoramento de recebimentos em tempo real e a elaboração de relatórios de receitas.

    Já na gestão de notas, a automação permite validar XMLs, emitir notas fiscais eletrônicas e cuidar das devoluções e dos ajustes. Quanto ao gerenciamento de fornecedores, as ferramentas fazem a atualização contínua de dados cadastrais, garantem a conformidade fiscal e regulatória, e realizam gestão integrada de contratos. Por fim, no âmbito dos relatórios, proporcionam análises em tempo real, consolidação e integração de dados financeiros, além da previsão de cenários.

    Assim, o departamento financeiro pode evoluir para se tornar um centro estratégico — tanto que, conforme o relatório Global Digital Operations Study, realizado pela PwC, 72% das empresas que fazem a automação das operações financeiras observam melhorias significativas na capacidade de responder às demandas do mercado.

    Já o Sebrae mostra que empresas que automatizam processos financeiros reduzem em até 70% o tempo dedicado a essas tarefas, demonstrando que a automação não resolve apenas os desafios atuais, mas também pode fazer parte de uma tática de crescimento a longo prazo, quando bem implementada.

    “É um desafio escolher o sistema adequado, mas ele existe. Para tomar uma decisão assertiva, é preciso pensar na tecnologia sob o ponto de vista estratégico, avaliando as necessidades da sua empresa e escolhendo a solução mais compatível com o perfil do negócio”, finaliza Gouveia.

  • Automação financeira não é uma realidade em 98% das empresas brasileiras, diz estudo

    Automação financeira não é uma realidade em 98% das empresas brasileiras, diz estudo

    Quase a totalidade das grandes e médias empresas brasileiras (98%) ainda não utiliza automação na área financeira, segundo um levantamento divulgado pelo LeverPro no final de 2024. Isso significa que elas fazem suas operações manualmente, muitas vezes a partir de planilhas. Essa dinâmica destoa do contexto competitivo atual, em que as empresas precisam gerir seus recursos com estratégia, tomar decisões assertivas e reduzir o espaço para erros.

    “O número é alarmante, porque automatizar as operações financeiras deixou de ser uma vantagem competitiva há muitos anos. Hoje, é uma necessidade para qualquer empresa que queira garantir confiabilidade aos seus dados, suas análises e decisões”, analisa Wilder Gouveia, Diretor Financeiro da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Uma pesquisa recente realizada pelo McKinsey & Company revelou que as empresas que implementam a automação financeira reduzem os custos operacionais em até 25% e aumentam a precisão dos relatórios em mais de 30%. Isso pode ser feito por meio de sistemas especializados, de ERPs (Enterprise Resource Planning) a RPAs (Robotic Process Automation), que executam, monitoram e gerenciam as operações. A ideia é promover a segurança das informações e possibilitar que os profissionais da área priorizem outras atividades.

    Além de analisar um grande volume de dados e gerar relatórios precisos, essas ferramentas podem executar tarefas específicas em diferentes áreas do departamento financeiro. No setor de contas a pagar, possibilitam o agendamento de pagamentos, a conferência automática de documentos e o controle e análise de despesas recorrentes; em contas a receber, facilitam o envio de cobranças, o monitoramento de recebimentos em tempo real e a elaboração de relatórios de receitas.

    Já na gestão de notas, a automação permite validar XMLs, emitir notas fiscais eletrônicas e cuidar das devoluções e dos ajustes. Quanto ao gerenciamento de fornecedores, as ferramentas fazem a atualização contínua de dados cadastrais, garantem a conformidade fiscal e regulatória, e realizam gestão integrada de contratos. Por fim, no âmbito dos relatórios, proporcionam análises em tempo real, consolidação e integração de dados financeiros, além da previsão de cenários.

    Assim, o departamento financeiro pode evoluir para se tornar um centro estratégico — tanto que, conforme o relatório Global Digital Operations Study, realizado pela PwC, 72% das empresas que fazem a automação das operações financeiras observam melhorias significativas na capacidade de responder às demandas do mercado.

    Já o Sebrae mostra que empresas que automatizam processos financeiros reduzem em até 70% o tempo dedicado a essas tarefas, demonstrando que a automação não resolve apenas os desafios atuais, mas também pode fazer parte de uma tática de crescimento a longo prazo, quando bem implementada.

    “É um desafio escolher o sistema adequado, mas ele existe. Para tomar uma decisão assertiva, é preciso pensar na tecnologia sob o ponto de vista estratégico, avaliando as necessidades da sua empresa e escolhendo a solução mais compatível com o perfil do negócio”, finaliza Gouveia.