Category: Tendência

  • Inteligência Artificial e experiência do cliente são destaques no varejo para 2025

    Inteligência Artificial e experiência do cliente são destaques no varejo para 2025

    A NRF Retail’s Big Show 2025, maior evento global do setor varejista, ocorreu em janeiro, em Nova Iorque, reunindo especialistas para discutir as principais tendências do mercado. Entre os participantes estavam os empresários paranaenses Emilio Silva, CEO da Datasoul, e Eduardo Córdova, CEO do market4u, que trouxeram suas análises e experiências diretamente para os membros do Masterboard Club, em Curitiba.

    Durante o evento, Emilio Silva e Eduardo Córdova destacaram os principais aprendizados da NRF 2025 e como essas tendências devem impactar o mercado brasileiro.

    A Datasoul atua na transformação digital de empresas de médio e grande porte, já tendo implementado mais de 300 projetos em 14 países ao longo de 15 anos. Para Emilio Silva, CEO da empresa, o varejo de 2025 será baseado no equilíbrio entre tecnologia, personalização e responsabilidade ambiental.

    “Os consumidores buscarão conexões autênticas com as marcas, valorizando empresas que promovem um senso de comunidade. Além disso, a inteligência artificial substituirá aplicativos individuais, tornando a experiência de compra mais fluida. Outro ponto essencial será a liderança das marcas em iniciativas ambientais, com produtos mais duráveis e sustentáveis”, explica Emilio, que alerta, no entanto, para o risco de uma fadiga digital no varejo. “O excesso de tendências virais fará com que os consumidores valorizem cada vez mais a nostalgia e o storytelling como diferenciais competitivos”, ressalta.

    Cinco tendências que vão transformar o varejo em 2025

    O market4u é a maior microfranquia do Brasil, com mais de 2.185 lojas e 600 franqueados pelo país, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Eduardo Córdova, CEO da marca, compartilhou cinco tendências fundamentais para o setor varejista em 2025:

    1-Inteligência Artificial (IA) e automação – Agentes de IA irão revolucionar a organização dos centros de distribuição e a experiência de compra, aumentando a eficiência e reduzindo custos.

    2-A evolução das lojas físicas –  Apesar do crescimento do e-commerce, 80% das compras ainda acontecem presencialmente. Para atrair consumidores, as lojas precisarão se tornar espaços de experiência e entretenimento.

    3-Uso estratégico de dados – A capacidade de coletar e interpretar dados será decisiva para oferecer ações personalizadas e eficazes.

    4-Propósito como fator de competitividade – Empresas com missões claras e consistentes terão vantagem competitiva, pois isso fortalece o engajamento de consumidores, colaboradores e parceiros.

    5-Novas tecnologias para otimização do varejo – Inovações como pulseiras inteligentes, self-checkouts automatizados e robôs de entrega já são realidade em alguns países e devem ganhar espaço no Brasil nos próximos anos.

    Segundo Eduardo Córdova, antes de adotar essas tecnologias, os varejistas precisam garantir que seus processos internos estejam organizados. “O primeiro passo é estruturar a base do negócio. Não adianta investir em IA se a empresa não coleta e organiza bem seus dados”, alerta o CEO do market4u.

    O encontro foi promovido pelo Masterboard Club, uma comunidade criada em 2017 que fomenta a troca de experiências, aprendizado e conexões estratégicas entre empresários.

  • Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

    Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

    Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

    As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

    Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

    Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

    Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

    “Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

  • Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

    Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

    Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

    As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

    Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

    Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

    Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

    “Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

  • Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    O avanço do e-commerce e o crescimento da Geração Z como força dominante de consumo tem transformado o mercado logístico no Brasil. Essa geração, formada por jovens nascidos entre 1995 e 2010, que até 2030 representará 58% da força de trabalho global, tem hábitos de compra altamente digitais e imediatistas, o que tem impulsionado a necessidade de centros de distribuição mais eficientes e bem localizados. Esse movimento tem elevado a demanda por galpões logísticos e acelerado a valorização desses ativos. Em 2024, o setor de e-commerce no Brasil faturou R$ 205 bilhões, aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, com mais de 418,6 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 490. Para 2025, a projeção é que as vendas online ultrapassem R$ 234 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

    A Geração Z é a mais conectada da história, o que reforça seu impacto no crescimento do comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa da Kantar IBOPE Media, 98% dos indivíduos dessa geração acessam a internet regularmente, passando em média 6 horas e 45 minutos online por dia. Esse comportamento reflete diretamente nos hábitos de consumo, com compras cada vez mais frequentes e imediatas, acelerando a demanda por uma logística ágil e sofisticada. Por conta disto, a valorização desses ativos segue em ritmo acelerado, com projeção de crescimento de quase 20% até o final de 2025. 

    “A Geração Z está redefinindo o mercado de consumo e, consequentemente, o setor logístico. Esse público exige rapidez e conveniência, o que tem impulsionado o crescimento do e-commerce e aumentado a demanda por operações logísticas mais ágeis e eficientes. Como resultado, a procura por galpões modernos e bem localizados disparou, tornando esses ativos estratégicos para grandes varejistas e operadores logísticos. Esse movimento não apenas impulsiona a valorização do setor, mas também atrai investidores que enxergam nos galpões logísticos uma oportunidade segura e altamente rentável, especialmente em regiões próximas a centros urbanos e corredores de transporte”, destaca Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos.

    Atualmente, o preço do metro quadrado já ultrapassa R$ 5.500, mas pode chegar a R$ 6.500 até o final do ano,  devido ao aumento da procura por espaços logísticos de alto padrão, também chamados de Triple A, que são construções modernas que garantem eficiência e segurança para armazenagem e distribuição. Esse tipo de galpão possui pé-direito acima de 12 metros, pisos nivelados que suportam mais de 5 toneladas por metro quadrado, sistemas avançados de combate a incêndio (sprinklers J4) e localização estratégica próxima a rodovias, portos e aeroportos.

    A taxa de vacância dos galpões logísticos sob administração da Sort Investimentos caiu para 0,5% em 2024, com negociações que somaram mais de R$ 100 milhões, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. “Com a ascensão da Geração Z e o avanço das tecnologias de automação, os galpões logísticos se consolidam como um dos investimentos mais estratégicos do mercado imobiliário, garantindo alta rentabilidade e valorização contínua nos próximos anos”, conclui Renato.

  • Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou diversos setores da sociedade, incluindo o tributário, contábil e financeiro. No entanto, especialistas apontam que, em 2025, o grande diferencial para o mercado será a simplificação dos processos. Se há uma década a prioridade era a digitalização, hoje, o foco das empresas está em tornar as rotinas tributárias mais ágeis e menos burocráticas.

    Neste contexto, cresce a adoção de soluções que integram a automação com a inteligência de dados, reduzindo tarefas manuais e melhorando a tomada de decisão. A previsão é de que até 2026, 30% das empresas irão automatizar mais da metade de suas atividades de rede, segundo estudo da Gartner.

    Regina Calil, vice-presidente da Bravo, empresa pioneira em Digital Tax Transformation há cinco anos, defende que a complexidade das operações deve ser o principal ponto a ser reformulado pelas empresas. “A tecnologia por si só não resolve problemas se os processos continuarem complexos e ineficientes. O desafio agora é simplificar e otimizar a gestão financeira e tributária”, afirma a VP.

    Estratégias de otimização e o futuro das operações empresariais

    A adoção do modelo Business Process Outsourcing (BPO) tem sido uma alternativa eficiente para reduzir custos e garantir conformidade regulatória. De acordo com levantamento da Information Services Group (ISG), 30% das empresas alegaram que planejam contratar ou ampliar os serviços de terceirização de processos de negócios nos próximos dois anos. 

    “Ao delegar áreas como contabilidade e tributação para empresas especializadas, os negócios podem focar no que realmente importa: estratégia e crescimento”, explica Gimenez.

    Diante desse cenário, empresas vêm adotando mudanças estratégicas para alinhar suas operações à necessidade de simplificação. O reposicionamento de marcas e a ampliação de serviços voltados à automação e otimização de processos são algumas das respostas ao novo momento do mercado.

    Um exemplo dessa tendência é a recente reestruturação da Bravo, que, além de ampliar seu escopo de atuação para oferecer suporte mais abrangente em áreas financeira, contábil, folha de pagamentos, alocações, implementação e sustentação de sistemas, também passou por um reposicionamento de marca.

    A empresa divulgou a sua nova identidade visual, que incluiu dois tons de azul — o azul petróleo e o azul royal —, e apresenta uma versão mais minimalista do logotipo. Transmitindo leveza e expertise, a nova estratégia reflete o compromisso da empresa com a inovação e a acessibilidade. “A busca pela simplificação já está no nosso DNA. Esse movimento reflete nossa missão de tornar processos mais intuitivos e menos burocráticos para nossos clientes”, ressalta o CEO.

    Além disso, a nova tagline da Bravo, ‘Simplify Everything’, sintetiza essa proposta de valor, prometendo simplificar todos os processos, desde alocações até automação e personalização de sistemas. 

    Danielle Guerra, Gerente de Marketing e Comunicação da Bravo, reforça que o reposicionamento vai além da estética. “A Bravo é uma parceira que simplifica a jornada dos clientes, conectando-os a soluções tecnológicas e garantindo agilidade e eficiência em suas operações” explica Guerra. Segundo a gerente, o conceito de simplificação surge a partir do desejo de facilitar as atividades operacionais para que as empresas foquem no que realmente importa: o crescimento de seus negócios. “A simplificação não é algo novo para nós, mas agora estamos externalizando isso de forma mais clara e inspiradora”, explica.

    Reforma tributária e a simplificação de processos corporativos

    A própria Reforma Tributária, prevista para ser implementada em etapas a partir de 2025, reforça a necessidade de simplificação no ambiente corporativo. A proposta visa reduzir a complexidade do sistema atual, unificando tributos e tornando a apuração mais eficiente.

    Para a vice-presidente, as empresas que adotarem um modelo mais simplificado e automatizado sairão na frente nesse novo contexto. “A Reforma Tributária representa um grande avanço na desburocratização do sistema fiscal. Empresas que já estiverem alinhadas com essa lógica de simplificação terão uma transição mais fluida e menos onerosa”, afirma o especialista.

    Se antes o objetivo das empresas era apenas migrar processos para o ambiente digital, agora a meta é torná-los mais intuitivos e acessíveis. Por isso, a terceirização de serviços ganha força como solução para simplificar operações empresariais.

    Diante dessas mudanças, a mensagem para o mercado é clara: digitalizar já não basta. “O futuro das operações tributárias e financeiras passa pela simplificação, e empresas que souberem integrar tecnologia, estratégia e otimização de processos terão vantagem competitiva nos próximos anos”, finaliza Calil.

  • Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou diversos setores da sociedade, incluindo o tributário, contábil e financeiro. No entanto, especialistas apontam que, em 2025, o grande diferencial para o mercado será a simplificação dos processos. Se há uma década a prioridade era a digitalização, hoje, o foco das empresas está em tornar as rotinas tributárias mais ágeis e menos burocráticas.

    Neste contexto, cresce a adoção de soluções que integram a automação com a inteligência de dados, reduzindo tarefas manuais e melhorando a tomada de decisão. A previsão é de que até 2026, 30% das empresas irão automatizar mais da metade de suas atividades de rede, segundo estudo da Gartner.

    Regina Calil, vice-presidente da Bravo, empresa pioneira em Digital Tax Transformation há cinco anos, defende que a complexidade das operações deve ser o principal ponto a ser reformulado pelas empresas. “A tecnologia por si só não resolve problemas se os processos continuarem complexos e ineficientes. O desafio agora é simplificar e otimizar a gestão financeira e tributária”, afirma a VP.

    Estratégias de otimização e o futuro das operações empresariais

    A adoção do modelo Business Process Outsourcing (BPO) tem sido uma alternativa eficiente para reduzir custos e garantir conformidade regulatória. De acordo com levantamento da Information Services Group (ISG), 30% das empresas alegaram que planejam contratar ou ampliar os serviços de terceirização de processos de negócios nos próximos dois anos. 

    “Ao delegar áreas como contabilidade e tributação para empresas especializadas, os negócios podem focar no que realmente importa: estratégia e crescimento”, explica Gimenez.

    Diante desse cenário, empresas vêm adotando mudanças estratégicas para alinhar suas operações à necessidade de simplificação. O reposicionamento de marcas e a ampliação de serviços voltados à automação e otimização de processos são algumas das respostas ao novo momento do mercado.

    Um exemplo dessa tendência é a recente reestruturação da Bravo, que, além de ampliar seu escopo de atuação para oferecer suporte mais abrangente em áreas financeira, contábil, folha de pagamentos, alocações, implementação e sustentação de sistemas, também passou por um reposicionamento de marca.

    A empresa divulgou a sua nova identidade visual, que incluiu dois tons de azul — o azul petróleo e o azul royal —, e apresenta uma versão mais minimalista do logotipo. Transmitindo leveza e expertise, a nova estratégia reflete o compromisso da empresa com a inovação e a acessibilidade. “A busca pela simplificação já está no nosso DNA. Esse movimento reflete nossa missão de tornar processos mais intuitivos e menos burocráticos para nossos clientes”, ressalta o CEO.

    Além disso, a nova tagline da Bravo, ‘Simplify Everything’, sintetiza essa proposta de valor, prometendo simplificar todos os processos, desde alocações até automação e personalização de sistemas. 

    Danielle Guerra, Gerente de Marketing e Comunicação da Bravo, reforça que o reposicionamento vai além da estética. “A Bravo é uma parceira que simplifica a jornada dos clientes, conectando-os a soluções tecnológicas e garantindo agilidade e eficiência em suas operações” explica Guerra. Segundo a gerente, o conceito de simplificação surge a partir do desejo de facilitar as atividades operacionais para que as empresas foquem no que realmente importa: o crescimento de seus negócios. “A simplificação não é algo novo para nós, mas agora estamos externalizando isso de forma mais clara e inspiradora”, explica.

    Reforma tributária e a simplificação de processos corporativos

    A própria Reforma Tributária, prevista para ser implementada em etapas a partir de 2025, reforça a necessidade de simplificação no ambiente corporativo. A proposta visa reduzir a complexidade do sistema atual, unificando tributos e tornando a apuração mais eficiente.

    Para a vice-presidente, as empresas que adotarem um modelo mais simplificado e automatizado sairão na frente nesse novo contexto. “A Reforma Tributária representa um grande avanço na desburocratização do sistema fiscal. Empresas que já estiverem alinhadas com essa lógica de simplificação terão uma transição mais fluida e menos onerosa”, afirma o especialista.

    Se antes o objetivo das empresas era apenas migrar processos para o ambiente digital, agora a meta é torná-los mais intuitivos e acessíveis. Por isso, a terceirização de serviços ganha força como solução para simplificar operações empresariais.

    Diante dessas mudanças, a mensagem para o mercado é clara: digitalizar já não basta. “O futuro das operações tributárias e financeiras passa pela simplificação, e empresas que souberem integrar tecnologia, estratégia e otimização de processos terão vantagem competitiva nos próximos anos”, finaliza Calil.

  • Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    A central de atendimento é uma área fundamental, especialmente em negócios os quais lidam diretamente com o cliente. Essa etapa de contato vale muitos pontos na experiência proporcionada por uma empresa. Logo, para auxiliar os gestores a monitorarem a qualidade das ligações, a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma ferramenta essencial. 

    O uso de inteligência artificial nos negócios 

    Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, 72% das organizações adotaram a IA em seus processos, em 2024. Isso demonstra um avanço significativo quando comparado com os 55% de adesão em 2023. A IA generativa também se mostra uma tendência em crescimento, aplicada por 65% das companhias este ano. 

    Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, explica a adesão dessa ferramenta entre as empresas. “A IA proporciona automação em inúmeras tarefas obrigatórias do dia a dia empresarial. Quando as atividades repetitivas são retiradas da rotina de um colaborador, o potencial pode ser aplicado em outra demanda, a produtividade aumenta e a satisfação, tanto do profissional quanto do usuário”, explica. 

    A inteligência artificial na central de atendimento

    A tecnologia é aplicada para aprimorar as tarefas e ampliar a produtividade de determinada área. Segundo Oliveira, o suporte às pessoas, especialmente pelo telefone, precisa desse apoio para potencializar a assistência humana. Conforme uma análise da Capterra, 81% dos consumidores ainda preferem atendimentos via ligação telefônica, pela possibilidade de conseguirem se explicar melhor ou de fazer mais perguntas.

    Nas centrais, o volume de chamas é alto e, apesar disso, devem manter um ótimo padrão. Assim, a gestão e a monitoria das ligações é uma ação indispensável para compreender o desempenho desse espaço nas empresas. “É preciso observar os colaboradores para traçar uma estratégia de feedback e treinamento. Porém, ouvir centenas de ligações diariamente, interfere na capacidade de avaliação íntegra da liderança”, diz o representante da Total IP.

    Assim, para ele, nessas situações cotidianas, a IA deve passar a ser parte da equipe. “Por meio da IA, desenvolvida pela Total IP, os gestores desse segmento conseguem transcrever as conversas para mensagem, no formato de chat. Além disso, a ferramenta atribui nota para o desempenho do atendente. Só essas funções já mudam a rotina de quem lidera grandes times” ressalta o especialista em tech. 

    A parceria entre a IA e os humanos deve ser recorrente para converter o tempo gasto em atividades repetitivas para tarefas análiticas e complexas. “Com a triagem da IA, o gestor consegue voltar apenas nas falas de com necessidade de atenção, dedicar-se a reverter as notas baixas e resolver o problema do mau atendimento com foco”, finaliza Oliveira. 

  • Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    A central de atendimento é uma área fundamental, especialmente em negócios os quais lidam diretamente com o cliente. Essa etapa de contato vale muitos pontos na experiência proporcionada por uma empresa. Logo, para auxiliar os gestores a monitorarem a qualidade das ligações, a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma ferramenta essencial. 

    O uso de inteligência artificial nos negócios 

    Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, 72% das organizações adotaram a IA em seus processos, em 2024. Isso demonstra um avanço significativo quando comparado com os 55% de adesão em 2023. A IA generativa também se mostra uma tendência em crescimento, aplicada por 65% das companhias este ano. 

    Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, explica a adesão dessa ferramenta entre as empresas. “A IA proporciona automação em inúmeras tarefas obrigatórias do dia a dia empresarial. Quando as atividades repetitivas são retiradas da rotina de um colaborador, o potencial pode ser aplicado em outra demanda, a produtividade aumenta e a satisfação, tanto do profissional quanto do usuário”, explica. 

    A inteligência artificial na central de atendimento

    A tecnologia é aplicada para aprimorar as tarefas e ampliar a produtividade de determinada área. Segundo Oliveira, o suporte às pessoas, especialmente pelo telefone, precisa desse apoio para potencializar a assistência humana. Conforme uma análise da Capterra, 81% dos consumidores ainda preferem atendimentos via ligação telefônica, pela possibilidade de conseguirem se explicar melhor ou de fazer mais perguntas.

    Nas centrais, o volume de chamas é alto e, apesar disso, devem manter um ótimo padrão. Assim, a gestão e a monitoria das ligações é uma ação indispensável para compreender o desempenho desse espaço nas empresas. “É preciso observar os colaboradores para traçar uma estratégia de feedback e treinamento. Porém, ouvir centenas de ligações diariamente, interfere na capacidade de avaliação íntegra da liderança”, diz o representante da Total IP.

    Assim, para ele, nessas situações cotidianas, a IA deve passar a ser parte da equipe. “Por meio da IA, desenvolvida pela Total IP, os gestores desse segmento conseguem transcrever as conversas para mensagem, no formato de chat. Além disso, a ferramenta atribui nota para o desempenho do atendente. Só essas funções já mudam a rotina de quem lidera grandes times” ressalta o especialista em tech. 

    A parceria entre a IA e os humanos deve ser recorrente para converter o tempo gasto em atividades repetitivas para tarefas análiticas e complexas. “Com a triagem da IA, o gestor consegue voltar apenas nas falas de com necessidade de atenção, dedicar-se a reverter as notas baixas e resolver o problema do mau atendimento com foco”, finaliza Oliveira. 

  • Cobrança humanizada: como a IA está ajudando na recuperação de crédito

    Cobrança humanizada: como a IA está ajudando na recuperação de crédito

    O avanço da inteligência artificial tem transformado diversos setores, e o mercado de cobrança não é uma exceção. Com o crescente número de brasileiros endividados – 73,51 milhões de pessoas, segundo o último levantamento do Serasa –, as empresas do setor têm buscado soluções para otimizar a recuperação de crédito sem comprometer a experiência do consumidor. Neste cenário, a IA surge como uma ferramenta para automação dos processos, aliada a um atendimento mais empático e personalizado. 

    “A digitalização do setor de cobrança é fundamental para que possamos atuar de forma mais assertiva e empática com os consumidores. A tecnologia não apenas otimiza processos, mas também permite um atendimento personalizado, respeitando o momento financeiro de cada cliente”, afirma Thiago Oliveira, CEO do Grupo Ótima Digital, um dos maiores distribuidores de mensageria do Brasil, telecomunicações, CPaaS e IA proprietária. 

    Por meio da estratégia de cobrança humanizada, combinada com multicanalidade, é possível reduzir a inadimplência e melhorar a relação entre empresas e consumidores. O uso de chatbots, agentes virtuais e plataformas inteligentes permite que os clientes escolham o canal de atendimento mais conveniente, como WhatsApp, SMS, e-mail ou telefone, garantindo um processo menos invasivo e mais acessível.

    “A multicanalidade é fundamental para empresas que desejam melhorar seus índices de recuperação de crédito sem comprometer a relação com os clientes. Nosso objetivo é transformar a cobrança em um processo mais eficiente e amigável, permitindo que os consumidores regularizem suas finanças de maneira acessível e justa”, destaca o executivo.

    Entre os canais utilizados, o WhatsApp tem se consolidado como uma ferramenta eficaz dentro da estratégia de multicanalidade. Com mais de 200 milhões de usuários ativos no Brasil, o aplicativo ficou no TOP 10 dos mais baixados em janeiro de 2025, segundo a AppMagic – que somou estimativas das lojas App Store e Google Play.

    Diante disso, a plataforma facilita a comunicação direta entre empresas e consumidores no mercado de cobrança, permitindo o envio de lembretes sobre dívidas e vencimentos, oferta de opções de renegociação em tempo real e o compartilhamento de boletos e informações de pagamento. Esse formato agiliza o processo e torna a experiência do cliente mais acessível e menos invasiva.

    “A inteligência artificial integrada a canais como o WhatsApp torna o atendimento mais rápido, eficiente e humanizado. A ideia é que a cobrança deixe de ser vista como um processo negativo e passe a ser uma solução acessível para que o consumidor regularize sua situação financeira com tranquilidade”, conclui Silva.

  • Geração Z empreende e impulsiona a economia digital

    Geração Z empreende e impulsiona a economia digital

    O empreendedorismo entre os jovens da Geração Z está em ascensão no Brasil, conforme apontam os dados do relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2023 e da pesquisa da ZenBusiness. A busca por independência financeira, a facilidade de acesso à tecnologia e o impacto das redes sociais são alguns dos principais fatores que têm levado jovens a iniciar seus próprios negócios.

    De acordo com o GEM 2023, cerca de 50% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil possuem ou pretendem abrir um empreendimento, percentual que tem crescido nos últimos anos. A digitalização dos processos, o aumento do e-commerce e o avanço da economia criativa possibilitam que novos empreendedores lancem e expandam seus negócios com investimentos iniciais reduzidos.

    Para Marlon Freitas, cofundador da Agilize Contabilidade, esse movimento reflete uma mudança no mercado de trabalho. “A Geração Z busca mais autonomia e flexibilidade. Muitos jovens preferem empreender a seguir uma carreira tradicional, pois desejam mais liberdade na tomada de decisão e impacto social em seus negócios”, explica.

    Setores em crescimento

    Os setores mais procurados por esses jovens empreendedores incluem e-commerce, tecnologia e sustentabilidade. O mercado digital tem sido um dos maiores impulsionadores desse crescimento, pois permite que produtos e serviços sejam ofertados com baixo custo operacional e grande alcance de público.

    Além disso, iniciativas voltadas à economia verde, como startups sustentáveis e negócios sociais, estão cada vez mais em evidência, refletindo o comprometimento dessa geração com causas ambientais e sociais.

    Habilidades essenciais para o sucesso

    A Geração Z se destaca por sua facilidade em lidar com tecnologia e por seu perfil inovador. Marlon Freitas ressalta que algumas habilidades são fundamentais para obter sucesso ao empreender: “Ter uma mentalidade digital, compreender estratégias de marketing e gestão financeira, e estar atento às mudanças do mercado são aspectos cruciais. O acesso a cursos, mentorias e comunidades de empreendedores pode acelerar esse processo”.

    O especialista também destaca que a educação financeira é um dos principais desafios enfrentados pelos jovens empreendedores. “Saber administrar o fluxo de caixa, precificar corretamente produtos e serviços e investir no crescimento da empresa de forma planejada fazem toda a diferença”, acrescenta.

    O futuro do empreendedorismo jovem

    Com a crescente valorização do empreendedorismo jovem, a expectativa é que o número de empresas fundadas por pessoas da Geração Z continue aumentando nos próximos anos. O impacto desse movimento pode ser visto na inovação dos setores tradicionais, na geração de empregos e na transformação da economia brasileira.

    “O momento é propício para quem deseja empreender. Nunca houve tantas ferramentas e oportunidades para lançar um negócio. No entanto, é essencial buscar capacitação, entender o mercado e desenvolver um bom planejamento para garantir um crescimento sustentável”, conclui Marlon Freitas.