Category: Tendência

  • NRF 2025 traz personalização e IA como tendências para o Food Service

    NRF 2025 traz personalização e IA como tendências para o Food Service

    A NRF 2025, realizado na primeira quinzena de janeiro, em Nova York, trouxe um panorama de como o setor está se transformando para atender às expectativas de um consumidor cada vez mais exigente, conectado e consciente. Foi um convite para refletir sobre como o varejo pode ser mais relevante, humano e visionário.

    Considerado o maior e mais influente evento do setor, organizado pela National Retail Federation, associação que agrega os varejistas dos Estados Unidos, reuniu gigantes do mercado, startups inovadoras e mentes brilhantes da tecnologia para explorar tendências que estão redesenhando o futuro do varejo e discutir estratégias para reimaginar lojas, integrar tecnologia e, acima de tudo, colocar o cliente no centro de cada decisão.

    Para o setor de food service, o recado foi claro: personalização e inovação tecnológica já não são diferenciais, mas sim determinantes.

    Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas, empresa de tecnologia  desenvolvedora de softwares de gestão para o setor  de food service, participou da feira e afirma que, “o evento revelou um panorama onde a personalização em escala e a integração de tecnologia, como a IA, irão redefinir a experiência do consumidor”. 

    Ele explica que a  tecnologia vem sendo utilizada para criar jornadas de compra mais fluidas e personalizadas, ampliando não apenas a eficiência operacional, mas também a conexão emocional com os clientes.

    “A tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um facilitador de experiências que cativam e fidelizam”, enfatizou Eduardo Ferreira. No contexto brasileiro, onde o mercado de food service está em crescimento, a adoção de tecnologias como carrinhos inteligentes e avatares digitais podem ser importantes para atender às expectativas dos consumidores locais, cada vez mais conectados e exigentes.

    Com a IA cada vez mais presente na gastronomia mundial, a tecnologia chega como aliada estratégica. Ferreira conta que “um restaurante, por meio da inteligência artificial, pode analisar os hábitos do cliente, sugerir pratos sob medida e ajustar o cardápio em tempo real”. E isso tudo já é uma realidade, em 28% dos estabelecimentos que vem adotando a IA em sua operação, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

    “Por meio de algoritmos avançados, a IA tem sido utilizada para prever demandas com maior precisão, reduzindo custos e otimizando o fluxo de produtos. Além de evitar desperdícios e garantir a disponibilidade de itens mais procurados, essa prática aumenta a eficiência operacional, um diferencial competitivo num mercado cada vez mais dinâmico”, complementa o CCO da ACOM.

    Especialistas apontam que essa transformação tecnológica não apenas melhora processos internos, mas também redefine a forma como as empresas se posicionam no mercado, promovendo um varejo mais ágil e inteligente.

    “O futuro do varejo de alimentos exige adaptação constante. A integração de IA com estratégias tradicionais reflete o futuro da inovação no setor, oferecendo soluções que combinam tecnologia e humanização. As marcas que conseguirem atender a essas demandas estarão mais bem preparadas para prosperar em um mercado em transformação”, destaca Ferreira.

    Durante as discussões na NRF, o e-commerce ganhou destaque, impulsionado pelo aumento nas compras de alimentos realizadas online. Segundo a pesquisa E-commerce Trends 2025, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 88% dos brasileiros fizeram compras online ao menos uma vez por mês em 2024.

    Michelle Evans, da Euromonitor International, destacou durante o evento como a inflação e o avanço do e-commerce estão mudando os hábitos de consumo e remodelando o mercado de alimentos. “O conceito de omnichannel evoluiu: não se trata mais apenas de integrar canais, mas de criar uma jornada fluida e personalizada entre lojas físicas, aplicativos e redes sociais. A inteligência artificial não só otimiza a logística, mas também propõe sugestões personalizadas com base em compras anteriores e feedback do cliente”, sublinhou Evans.

    Deb Hall Lefevre, CTO da Starbucks, em sua palestra durante o evento, compartilhou a estratégia por trás da transformação digital da marca e como grandes empresas estão aproveitando a tecnologia e dados para revolucionar suas operações e melhorar a experiência do cliente.

    Com baristas empoderados por inteligência artificial e operações otimizadas, a Starbucks provou que é possível adotar tecnologia sem perder o toque humano. A lição? O equilíbrio entre inovação e autenticidade é o segredo para conquistar corações e mentes.

    “A experiência da Starbucks na transformação digital mostra que o verdadeiro sucesso está em alinhar tecnologia com propósito da empresa. Adotar inovação tecnológica, como inteligência artificial e personalização em massa, só traz resultados quando usada para resolver problemas reais e melhorar a experiência do cliente”, explica Eduardo Ferreira.

    Na sessão sobre food service, Peter Hall (Kraft Heinz) e Dennis Hogan (Compass Group) revelaram o papel transformador dos micro-mercados. Esses espaços, localizados em escritórios, universidades e estádios, aliam conveniência e qualidade, atendendo às demandas por experiências rápidas e customizadas. A sessão destacou o papel do Foodservice como um motor de crescimento e inovação para o setor alimentício.

    O uso estratégico da tecnologia, combinado com uma abordagem centrada no ser humano, é a chave para enfrentar os desafios do mercado. Eduardo finaliza: “Para as marcas, o aprendizado é evidente: inovação, cultura e personalização não são apenas tendências; são os pilares de um futuro no qual o consumidor é o verdadeiro protagonista”. 

  • NRF 2025 traz personalização e IA como tendências para o Food Service

    NRF 2025 traz personalização e IA como tendências para o Food Service

    A NRF 2025, realizado na primeira quinzena de janeiro, em Nova York, trouxe um panorama de como o setor está se transformando para atender às expectativas de um consumidor cada vez mais exigente, conectado e consciente. Foi um convite para refletir sobre como o varejo pode ser mais relevante, humano e visionário.

    Considerado o maior e mais influente evento do setor, organizado pela National Retail Federation, associação que agrega os varejistas dos Estados Unidos, reuniu gigantes do mercado, startups inovadoras e mentes brilhantes da tecnologia para explorar tendências que estão redesenhando o futuro do varejo e discutir estratégias para reimaginar lojas, integrar tecnologia e, acima de tudo, colocar o cliente no centro de cada decisão.

    Para o setor de food service, o recado foi claro: personalização e inovação tecnológica já não são diferenciais, mas sim determinantes.

    Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas, empresa de tecnologia  desenvolvedora de softwares de gestão para o setor  de food service, participou da feira e afirma que, “o evento revelou um panorama onde a personalização em escala e a integração de tecnologia, como a IA, irão redefinir a experiência do consumidor”. 

    Ele explica que a  tecnologia vem sendo utilizada para criar jornadas de compra mais fluidas e personalizadas, ampliando não apenas a eficiência operacional, mas também a conexão emocional com os clientes.

    “A tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um facilitador de experiências que cativam e fidelizam”, enfatizou Eduardo Ferreira. No contexto brasileiro, onde o mercado de food service está em crescimento, a adoção de tecnologias como carrinhos inteligentes e avatares digitais podem ser importantes para atender às expectativas dos consumidores locais, cada vez mais conectados e exigentes.

    Com a IA cada vez mais presente na gastronomia mundial, a tecnologia chega como aliada estratégica. Ferreira conta que “um restaurante, por meio da inteligência artificial, pode analisar os hábitos do cliente, sugerir pratos sob medida e ajustar o cardápio em tempo real”. E isso tudo já é uma realidade, em 28% dos estabelecimentos que vem adotando a IA em sua operação, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

    “Por meio de algoritmos avançados, a IA tem sido utilizada para prever demandas com maior precisão, reduzindo custos e otimizando o fluxo de produtos. Além de evitar desperdícios e garantir a disponibilidade de itens mais procurados, essa prática aumenta a eficiência operacional, um diferencial competitivo num mercado cada vez mais dinâmico”, complementa o CCO da ACOM.

    Especialistas apontam que essa transformação tecnológica não apenas melhora processos internos, mas também redefine a forma como as empresas se posicionam no mercado, promovendo um varejo mais ágil e inteligente.

    “O futuro do varejo de alimentos exige adaptação constante. A integração de IA com estratégias tradicionais reflete o futuro da inovação no setor, oferecendo soluções que combinam tecnologia e humanização. As marcas que conseguirem atender a essas demandas estarão mais bem preparadas para prosperar em um mercado em transformação”, destaca Ferreira.

    Durante as discussões na NRF, o e-commerce ganhou destaque, impulsionado pelo aumento nas compras de alimentos realizadas online. Segundo a pesquisa E-commerce Trends 2025, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 88% dos brasileiros fizeram compras online ao menos uma vez por mês em 2024.

    Michelle Evans, da Euromonitor International, destacou durante o evento como a inflação e o avanço do e-commerce estão mudando os hábitos de consumo e remodelando o mercado de alimentos. “O conceito de omnichannel evoluiu: não se trata mais apenas de integrar canais, mas de criar uma jornada fluida e personalizada entre lojas físicas, aplicativos e redes sociais. A inteligência artificial não só otimiza a logística, mas também propõe sugestões personalizadas com base em compras anteriores e feedback do cliente”, sublinhou Evans.

    Deb Hall Lefevre, CTO da Starbucks, em sua palestra durante o evento, compartilhou a estratégia por trás da transformação digital da marca e como grandes empresas estão aproveitando a tecnologia e dados para revolucionar suas operações e melhorar a experiência do cliente.

    Com baristas empoderados por inteligência artificial e operações otimizadas, a Starbucks provou que é possível adotar tecnologia sem perder o toque humano. A lição? O equilíbrio entre inovação e autenticidade é o segredo para conquistar corações e mentes.

    “A experiência da Starbucks na transformação digital mostra que o verdadeiro sucesso está em alinhar tecnologia com propósito da empresa. Adotar inovação tecnológica, como inteligência artificial e personalização em massa, só traz resultados quando usada para resolver problemas reais e melhorar a experiência do cliente”, explica Eduardo Ferreira.

    Na sessão sobre food service, Peter Hall (Kraft Heinz) e Dennis Hogan (Compass Group) revelaram o papel transformador dos micro-mercados. Esses espaços, localizados em escritórios, universidades e estádios, aliam conveniência e qualidade, atendendo às demandas por experiências rápidas e customizadas. A sessão destacou o papel do Foodservice como um motor de crescimento e inovação para o setor alimentício.

    O uso estratégico da tecnologia, combinado com uma abordagem centrada no ser humano, é a chave para enfrentar os desafios do mercado. Eduardo finaliza: “Para as marcas, o aprendizado é evidente: inovação, cultura e personalização não são apenas tendências; são os pilares de um futuro no qual o consumidor é o verdadeiro protagonista”. 

  • Tendência do varejo hiperlocal: proximidade e conectividade para atrair os clientes

    Tendência do varejo hiperlocal: proximidade e conectividade para atrair os clientes

    O brasileiro tem vivido mudanças significativas em seu estilo de vida nos últimos anos, entre elas o “êxodo urbano”, que é a troca das grandes capitais por cidades menores em busca, principalmente, de qualidade de vida. Esse movimento tem remodelado o mercado do varejo, criando uma demanda crescente por soluções que sejam próximas, ágeis e acessíveis. Tudo alinhado ao estilo e às expectativas desse novo público.

    O varejo hiperlocal, como foi intitulado esse fenômeno, parte da premissa de que tanto consumidores quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente.

    Exemplos não faltam. Grandes redes como o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour já estão investindo em formatos menores e mais próximos das comunidades, como o Minuto Pão de Açúcar e o Carrefour Express. Já startups como a sueca Lifvs, com lojas autônomas e disponíveis 24 horas, ou a brasileira Ame Go, que automatiza compras com IA e wi-fi, mostram como a conveniência está transformando o varejo.

    “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim ágeis, convenientes e adaptadas às necessidades locais”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

    Além das grandes redes que têm investido nos comércios locais, o varejo hiperlocal também está alinhado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Em setembro de 2024, foram registrados 349,5 mil novos pequenos negócios, 96% do total de CNPJ s criados no período, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal. No acumulado do ano, 3,3 milhões de novas empresas foram abertas, sendo aproximadamente 3,2 milhões, compostas por MEIs, micro e pequenas empresas.

    Segundo Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, segundo a Accenture. 

    “O futuro do varejo está em ser próximo, ágil e, acima de tudo, conectado”, afirma ele, ressaltando que a tecnologia deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico para quem busca se destacar nesse novo formato de mercado.

    E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado, e, apesar de mais propício a comprar do que está próximo, enfrenta uma concorrência muitas vezes esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, diz o CEO da IRRAH. Ele cita exemplos emblemáticos, como o caso da varejista sueca Lifvs, por exemplo, que, escolheu a zona rural como destino de suas lojas automatizadas, oferecendo mais opções a comunidades sem acesso a supermercados. A rede abriu 19 em formato de contêiner são transportadas até o local de funcionamento, sendo destravadas via um aplicativo.

    Mas, os negócios locais não precisam lançar mão de estratégias tão ousadas para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico. Segundo Baleco, existem ferramentas acessíveis hoje no meerado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos e, que, com um pouco de criatividade, podem fazer a diferença e garantir uma experiência inesquecível aos clientes.

    “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos para que essas pessoas venham até o seu estabelecimento, criando uma oportunidade de conquistá-las. Para os clientes que já frequentam o local, a campanha pode incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes. As possibilidades para aumentar o engajamento e as vendas são inúmeras!”, explica.

    Baleco conta que o Grupo IRRAH está presente em mais de 70 países, impulsionando o conceito de varejo hiperlocal. A empresa tem ajudado negócios a automatizar o atendimento e a conectar consumidores a empresas. Entre as soluções inovadoras estão o GTP Maker, que utiliza IA para criar assistentes virtuais; a Dispara Aí, que desenvolve campanhas que impulsionam as vendas; o E-vendi, um e-commerce otimizado para WhatsApp, e o KIGI, um ERP estratégico que transforma a gestão varejista em um ecossistema totalmente integrado.

    “Essas tecnologias não só otimizam as operações, como também tornaram o varejo mais dinâmico e competitivo. A integração entre inovação e proximidade é, sem dúvida, a chave para o sucesso neste novo cenário”, conclui César Baleco.

  • DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek AI provou que pode incomodar gigantes do setor, como OpenAI, Anthropic e Google com o lançamento dos modelos DeepSeek R1 e v3, que combinam alto desempenho com um custo muito abaixo do padrão de mercado. O movimento gerou uma reação em cadeia, com a Alibaba lançando um modelo baseado no DeepSeek poucos dias depois, e debates sobre sanções dos EUA à exportação de chips para a China se intensificando. Segundo Fabrício Carraro, especialista em IA e Program Manager na Alura, essa mudança no cenário pode redefinir o futuro do desenvolvimento de IA:

    “O DeepSeek R1 surpreende pelo equilíbrio entre qualidade e custo. Enquanto modelos como o OpenAI o1 têm um desempenho excelente, o DeepSeek conseguiu atingir resultados comparáveis por um orçamento muito menor e ainda liberou o modelo como open-source, permitindo que qualquer empresa ou desenvolvedor faça testes, retreinamentos e implante a tecnologia conforme suas necessidades”, explica o Program Manager da Alura.

    Além disso, Carraro destaca como a dependência da China de chips estrangeiros ainda representa um desafio, mas que o investimento massivo de empresas como Meta (US$ 65 bilhões só em 2025) e do projeto Stargate nos EUA (US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA) podem ampliar essa disputa geopolítica e tecnológica.

    Diante desse cenário, o que podemos esperar para o futuro da IA generativa? Como o avanço da DeepSeek impacta empresas, desenvolvedores e o próprio modelo de negócios das gigantes do setor?

    Para explorar essas questões, sugiro uma conversa com Fabrício Carraro, que acompanha de perto essas tendências e pode trazer insights estratégicos sobre o impacto do DeepSeek AI, a guerra dos modelos open-source e os próximos passos da OpenAI, Anthropic e Google nesta corrida pela supremacia em IA.

  • DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek AI provou que pode incomodar gigantes do setor, como OpenAI, Anthropic e Google com o lançamento dos modelos DeepSeek R1 e v3, que combinam alto desempenho com um custo muito abaixo do padrão de mercado. O movimento gerou uma reação em cadeia, com a Alibaba lançando um modelo baseado no DeepSeek poucos dias depois, e debates sobre sanções dos EUA à exportação de chips para a China se intensificando. Segundo Fabrício Carraro, especialista em IA e Program Manager na Alura, essa mudança no cenário pode redefinir o futuro do desenvolvimento de IA:

    “O DeepSeek R1 surpreende pelo equilíbrio entre qualidade e custo. Enquanto modelos como o OpenAI o1 têm um desempenho excelente, o DeepSeek conseguiu atingir resultados comparáveis por um orçamento muito menor e ainda liberou o modelo como open-source, permitindo que qualquer empresa ou desenvolvedor faça testes, retreinamentos e implante a tecnologia conforme suas necessidades”, explica o Program Manager da Alura.

    Além disso, Carraro destaca como a dependência da China de chips estrangeiros ainda representa um desafio, mas que o investimento massivo de empresas como Meta (US$ 65 bilhões só em 2025) e do projeto Stargate nos EUA (US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA) podem ampliar essa disputa geopolítica e tecnológica.

    Diante desse cenário, o que podemos esperar para o futuro da IA generativa? Como o avanço da DeepSeek impacta empresas, desenvolvedores e o próprio modelo de negócios das gigantes do setor?

    Para explorar essas questões, sugiro uma conversa com Fabrício Carraro, que acompanha de perto essas tendências e pode trazer insights estratégicos sobre o impacto do DeepSeek AI, a guerra dos modelos open-source e os próximos passos da OpenAI, Anthropic e Google nesta corrida pela supremacia em IA.

  • Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

    O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

    Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

    Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

    “O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

    Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

    A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

    A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

  • Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

    O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

    Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

    Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

    “O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

    Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

    A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

    A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

  • Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Com o comércio eletrônico movimentando mais de US$5,8 trilhões globalmente em 2023, segundo a Industry Growth Trends, o número de devoluções também cresceu, representando até 30% das compras online no Brasil. 

    Esse volume acentuado destacou a necessidade de processos mais rápidos e confiáveis. Empresas que investem em automação e padronização estão liderando o papel da logística de devoluções, melhorando a eficiência operacional e promovendo a sustentabilidade.

    Importância da padronização no varejo

    Gerenciar devoluções em larga escala é um desafio que exige precisão e consistência. A falta de padronização, como prazos desiguais e tratamento inconsistente dos produtos devolvidos, pode levar a custos elevados, perdas de estoque e insatisfação do cliente.

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica como a padronização transformou esse cenário. “Criar fluxos consistentes de devolução permite que as empresas reduzam erros, acelerem processos e melhorem a experiência do cliente. Na PostalGow, cada etapa, da coleta ao recondicionamento, segue protocolos claros e automatizados.”

    A PostalGow utiliza uma rede integrada de mais de 9 mil pontos de coleta e Centros de Distribuição equipados com sistemas avançados de triagem. Esse modelo padronizado garante que cada devolução seja processada de forma rápida e eficiente, independentemente do volume ou da localização geográfica.

    A automação é outro pilar na modernização da logística de devoluções. Ferramentas como inteligência artificial e sistemas de rastreamento em tempo real ajudam a reduzir o tempo de processamento e aumentam a confiabilidade.

    A plataforma DevolvaFácil, desenvolvida pela PostalGow, integra-se aos sistemas ERP das empresas contratantes para monitorar todo o ciclo de devoluções, desde a emissão do voucher até o recondicionamento ou reciclagem dos produtos. “A tecnologia nos permite acompanhar cada etapa do processo e identificar rapidamente gargalos operacionais, corrigindo-os de forma proativa”, explica Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição, a automação vai além do rastreamento. Processos inteligentes identificam automaticamente as condições dos produtos devolvidos, separando-os para reuso ou descarte. Essa triagem automatizada reduz erros humanos e acelera o fluxo de devoluções, permitindo que os produtos recondicionados voltem ao mercado com agilidade.

    Eficiência e sustentabilidade

    A padronização e a automação impactam diretamente na sustentabilidade. Recondicionar equipamentos reduz a necessidade de fabricar novos produtos, diminuindo a extração de recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa.

    Além disso, processos padronizados garantem que materiais recicláveis sejam adequadamente separados e enviados para reaproveitamento. A PostalGow recondiciona até 70 mil equipamentos por mês e recicla componentes que não podem ser reutilizados, promovendo a economia circular.

    Para o varejo, esses avanços também representam economia significativa. Estudos apontam que a automação pode reduzir os custos operacionais em até 30%, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente. “Transformamos um processo que muitas vezes é visto como custo em uma oportunidade de criar valor, tanto para as empresas quanto para o consumidor”, destaca Tanaka.

    Experiência do cliente 

    Uma logística de devoluções bem estruturada também fortalece a relação com o cliente. A facilidade em devolver um produto e a agilidade no processamento de reembolsos ou trocas são fatores decisivos para a fidelização.

    A PostalGow, por exemplo, investe em conveniência ao disponibilizar milhares de pontos de devolução em conjunto com os Correios e outros parceiros credenciados. Os consumidores podem devolver produtos com facilidade e rastrear o andamento da devolução em tempo real, garantindo transparência em cada etapa.

  • Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Com o comércio eletrônico movimentando mais de US$5,8 trilhões globalmente em 2023, segundo a Industry Growth Trends, o número de devoluções também cresceu, representando até 30% das compras online no Brasil. 

    Esse volume acentuado destacou a necessidade de processos mais rápidos e confiáveis. Empresas que investem em automação e padronização estão liderando o papel da logística de devoluções, melhorando a eficiência operacional e promovendo a sustentabilidade.

    Importância da padronização no varejo

    Gerenciar devoluções em larga escala é um desafio que exige precisão e consistência. A falta de padronização, como prazos desiguais e tratamento inconsistente dos produtos devolvidos, pode levar a custos elevados, perdas de estoque e insatisfação do cliente.

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica como a padronização transformou esse cenário. “Criar fluxos consistentes de devolução permite que as empresas reduzam erros, acelerem processos e melhorem a experiência do cliente. Na PostalGow, cada etapa, da coleta ao recondicionamento, segue protocolos claros e automatizados.”

    A PostalGow utiliza uma rede integrada de mais de 9 mil pontos de coleta e Centros de Distribuição equipados com sistemas avançados de triagem. Esse modelo padronizado garante que cada devolução seja processada de forma rápida e eficiente, independentemente do volume ou da localização geográfica.

    A automação é outro pilar na modernização da logística de devoluções. Ferramentas como inteligência artificial e sistemas de rastreamento em tempo real ajudam a reduzir o tempo de processamento e aumentam a confiabilidade.

    A plataforma DevolvaFácil, desenvolvida pela PostalGow, integra-se aos sistemas ERP das empresas contratantes para monitorar todo o ciclo de devoluções, desde a emissão do voucher até o recondicionamento ou reciclagem dos produtos. “A tecnologia nos permite acompanhar cada etapa do processo e identificar rapidamente gargalos operacionais, corrigindo-os de forma proativa”, explica Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição, a automação vai além do rastreamento. Processos inteligentes identificam automaticamente as condições dos produtos devolvidos, separando-os para reuso ou descarte. Essa triagem automatizada reduz erros humanos e acelera o fluxo de devoluções, permitindo que os produtos recondicionados voltem ao mercado com agilidade.

    Eficiência e sustentabilidade

    A padronização e a automação impactam diretamente na sustentabilidade. Recondicionar equipamentos reduz a necessidade de fabricar novos produtos, diminuindo a extração de recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa.

    Além disso, processos padronizados garantem que materiais recicláveis sejam adequadamente separados e enviados para reaproveitamento. A PostalGow recondiciona até 70 mil equipamentos por mês e recicla componentes que não podem ser reutilizados, promovendo a economia circular.

    Para o varejo, esses avanços também representam economia significativa. Estudos apontam que a automação pode reduzir os custos operacionais em até 30%, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente. “Transformamos um processo que muitas vezes é visto como custo em uma oportunidade de criar valor, tanto para as empresas quanto para o consumidor”, destaca Tanaka.

    Experiência do cliente 

    Uma logística de devoluções bem estruturada também fortalece a relação com o cliente. A facilidade em devolver um produto e a agilidade no processamento de reembolsos ou trocas são fatores decisivos para a fidelização.

    A PostalGow, por exemplo, investe em conveniência ao disponibilizar milhares de pontos de devolução em conjunto com os Correios e outros parceiros credenciados. Os consumidores podem devolver produtos com facilidade e rastrear o andamento da devolução em tempo real, garantindo transparência em cada etapa.

  • Lending as a Service: crédito personalizado deve se consolidar como tendência em 2025

    Lending as a Service: crédito personalizado deve se consolidar como tendência em 2025

    Oferecer empréstimos personalizados aos clientes, integrado na jornada de consumo de forma ágil, automática, escalável e sem burocracia, parece algo do futuro, mas o serviço já existe e é chamado de Lending As a Service (LaaS). O serviço digital de crédito é uma das tendências para o próximo ano nas fintechs e no comércio eletrônico. A fundadora e CEO da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance do Brasil, Ticiana Amorim, fala sobre essa e outras ferramentas que serão destaque em 2025.

    A análise e a aprovação de crédito personalizado já são uma realidade, mas somadas ao Open Finance e à Inteligência Artificial, deverão ser ampliadas e agilizadas. Não será mais necessário que um analista autorize um empréstimo para alguém que está comprando uma geladeira pela internet, por exemplo. Com o Open Finance, o compartilhamento de dados e histórico deste cliente pode ser analisado por uma IA, que pode conceder ou não o crédito de forma quase instantânea, sem o cliente sequer sair da página.

    “A oferta de crédito no varejo é bastante conhecida, mas agora ele migrou para o digital. Ele permite a obtenção de empréstimo sem sair da loja online. O uso de APIs, com Inteligência Artificial e conectados com o histórico do cliente para análise de crédito, será um grande facilitador desse processo, oferecendo aos consumidores uma experiência mais completa”, afirma a CEO.

    As APIs são ferramentas que fazem a ponte entre diferentes sistemas e softwares, permitindo a automação e a troca eficiente de dados entre eles. É por meio delas que se destacam os super apps, aplicativos que reúnem múltiplas funções e serviços no mesmo lugar. Mas essa crescente integração faz com que a segurança fique em foco, especialmente nas soluções financeiras; tecnologias como IA e autenticação multifatorial serão integradas diretamente nas APIs de pagamento para proteger os consumidores e empresas. 

    “Para os consumidores, o Embedded Finance, ou as Finanças Embarcadas, vão aprimorar e personalizar a experiência de compra com diversos serviços financeiros e não financeiros em uma única plataforma. E isso será a norma. Esses super apps consolidarão as finanças dos consumidores, oferecendo serviços como pagamentos, crédito, seguros e investimentos, tudo em um só lugar”, destaca a CEO.

    Regulação e Segurança: mais tendências para 2025

    O Brasil se prepara para novas inovações regulatórias em 2025. O foco estará na regulamentação do Banking as a Service (BaaS), da Inteligência Artificial (IA) e da tokenização de ativos. Essas iniciativas buscarão equilibrar a inovação com a proteção do consumidor, promovendo mais transparência e segurança nos serviços financeiros.

    blockchain, já presente nas finanças desde 2019, deve ganhar mais destaque, especialmente em áreas como mercado imobiliário e seguros. Com o avanço das regulamentações, seu uso se expandirá, tornando as transações mais seguras e rastreáveis, além de eliminar intermediários e reduzir custos.

    Em 2025, o sistema de pagamentos Pix será ampliado com novas funcionalidades, como o Pix Offline e o Pix Internacional, permitindo transações sem conexão à internet e pagamentos internacionais de forma rápida e eficiente. Essa inovação será especialmente vantajosa para pequenas empresas e consumidores em áreas com baixa conectividade.

    No que diz respeito à segurança, embora a digitalização traga um aumento nas tentativas de fraude, inovações como autenticação biométrica e Machine Learning ajudarão a prevenir e detectar fraudes em tempo real, proporcionando mais proteção para consumidores e empresas. O processo de Know Your Customer (KYC) também será fundamental na redução de fraudes. 

    “A inovação, junto com o avanço das regulamentações e a crescente digitalização, será a chave para o sucesso dessa nova era financeira”, destaca Ticiana.