Category: Tendência

  • Impulsionado pelo setor de serviços e pelas mudanças nos hábitos do consumidor, varejo alimentício está mais heterogêneo, detalha NRF 2025

    Impulsionado pelo setor de serviços e pelas mudanças nos hábitos do consumidor, varejo alimentício está mais heterogêneo, detalha NRF 2025

    O varejo alimentício vem apresentando transformações profundas na maneira de existir se considerarmos os últimos dez anos. Devido às mudanças de hábitos dos consumidores e aos avanços tecnológicos, a divisão antes nítida sobre compras em restaurantes e compras em supermercado tem se perdido, deixando o setor mais heterogêneo. De acordo com a pesquisa “Retail Reinvention: A Framework for Future Growth”, elaborada pela Euromonitor em parceria com a National Retail Federation (NRF) e apresentada com exclusividade na NRF Retail’s Big Show 2025, apesar de, em 2023, 72% das vendas globais de alimentos terem vindo de supermercados, mercearias e hipermercados locais, esses setores têm compartilhado espaço com atacadistas de desconto, clubes de compra, e-commerces de alimentos e serviços de alimentação por entrega, retirada ou drive-thru.  

    “Os drive-thrus estão se expandindo para além de redes tradicionais de fast food e agora são adotados por cafeterias, padarias e até restaurantes casuais. Outra tendência importante é a fusão do varejo com serviços de alimentação. Isso inclui o aumento de estações de refeições prontas em supermercados e a integração de cozinhas ‘ghost kitchens’ em grandes redes de supermercados. Essas são operações culinárias que preparam refeições exclusivamente para entrega ou retirada, muitas vezes compartilhando espaço com outras marcas para reduzir custos”, explica Michelle Evans, Global Lead, Retail and Digital Consumer Insights na Euromonitor International e autora do estudo, que dedicou uma palestra no evento sobre a pesquisa.  

    Segundo ela, a busca dos consumidores por conveniência, custo-benefício, saúde e sustentabilidade, especialmente na América do Norte, está transformando a maneira como eles compram e consomem alimentos. Um exemplo disso é o fato de que, no mundo, 60% dos clientes dizem que preferem marcas que demonstram compromisso com práticas sustentáveis. Eles também estão dispostos a pagar mais por produtos mais nutritivos e que tenham sabor superior, assim como preferem alimentos produzidos localmente. Neste cenário, o desafio para os varejistas é garantir conveniência para o consumidor em tudo o que ele deseja e precisa e, neste ponto, a digitalização ocupa posição central.   

    Michelle sugere que a tecnologia será essencial para o crescimento contínuo do varejo alimentar, seja no espaço físico ou digital, pois ela ajuda a melhorar a experiência do cliente. O estudo conduzido por ela mostra que 58% dos consumidores já fazem pesquisas pelo celular antes de realizar compras relacionadas à alimentação, o que há dez anos atrás não acontecia. Além disso, para 2025, há um crescimento esperado de 5% nas compras de alimentos online. “Isso já está acontecendo nas lojas maiores, que é: a compra começa no digital, mas termina na loja física. O cliente pesquisa pelo site ou aplicativo do restaurante, mas vai até a loja ver o produto e ter a experiência de estar lá, sentar ali e passar um tempo. O espaço físico vira então um hub de experiências, que dá a oportunidade de experimentar produtos e ter alguém para atender e garantir um serviço personalizado, assistido”, comenta Pedro Albuquerque, co-fundador e Diretor de Novos Negócios da RPE – Retail Payment Ecosystem, empresa especializada em soluções de meios de pagamento. 

    Esse movimento sugere uma nova dinâmica no varejo, que está investindo em marcas próprias, enquanto as marcas estão agindo mais como varejistas, estratégia utilizada para fidelizar clientes e criar mais identidade, além de oferecer mais margem de lucro quando bem aplicada. Além de ser possível praticá-la em todas as partes da jornada de compra, ela tem papel especial na etapa de pagamento. “Uma jornada de pagamento fluida, sem atrito, pode ser a cereja do bolo para um processo de compra positivo. O varejista também pode oferecer cartões próprios que garantam descontos ou mais facilidade de pagamento, como um parcelamento maior. A depender da necessidade do cliente, também é possível garantir linhas de crédito ou empréstimos”, explica Albuquerque. 

    Para o especialista, o mais interessante para o varejista é criar um plano de negócios de acordo com a realidade dele para garantir estruturação financeira, mitigação de riscos e uma estratégia que leve em consideração as especificidades do mercado de varejo alimentício. “A RPE consegue auxiliar o varejista na elaboração de um plano de negócios para a estruturação financeira e oferecer uma plataforma de tecnologia de ponta a ponta para que ele possa operar um produto no varejo. Além disso, damos todo o suporte para que ele faça a gestão da operação. A plataforma é white label, então consegue operar em supermercados, hipermercados… Isso vai garantir eficiência operacional, tecnologia e uma jornada de consumo mais fluida e facilitada para o cliente, sem atritos”.  

  • 5 fatos sobre a Gen Z no mercado de trabalho que você deve saber

    5 fatos sobre a Gen Z no mercado de trabalho que você deve saber

    Diante de um mercado dinâmico e em constante mudança, a geração Z (nascidos entre 1995 e 2021) cultiva expectativas e enfrenta desafios muito diferentes de seus líderes millennials e boomers.  “Boa parte dessa ‘galerinha’ já ingressou ou  está se preparando para ingressar no mercado de trabalho”, comenta Mari Galindo, fundadora da Nice House, plataforma de entretenimento com foco em vídeos verticais e geração Z.

    “Inclusive, Glassdor apontou que o número de profissionais da Gen Z ultrapassaria o de  boomers (nascidos entre 1945 e 1964) em 2024. Por um lado, enquanto a Gen Z traz em sua bagagem várias habilidades importantes para o cenário econômico atual, sobretudo a fluência digital, ambição por experiência e conhecimento e uma espantosa (no bom sentido) capacidade de adaptação, por outro, sua entrada em peso no mercado de trabalho preocupa gestores e recrutadores de empresas”, explica.

    Mitos e verdades sobre a Gen Z no mercado de trabalho

    Em janeiro de 2024, o Resume Builder, software que usa inteligência artificial para ajudar pessoas a montarem um bom currículo, publicou dados alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 30% dos recrutadores simplesmente se recusam a contratar a Gen Z, preferindo candidatos mais velhos; ainda em relação a esse levantamento, 30% dos gestores demitiram seus funcionários mais jovens um mês depois de sua integração à equipe.

    A seguir, Mari comenta os principais estigmas que a geração Z enfrenta no dia a dia profissional. Confira:

    1. Falta de compromisso com o trabalho

    MITO. “A dificuldade de gerir a Gen Z no ambiente de trabalho tem a ver, na maioria dos casos, com mentalidade da geração – tal qual o modo como ela interpreta a carreira profissional e, sobretudo, uma tentativa de quebrar os padrões estabelecidos por gerações passadas, hoje considerados antiquados ou obsoletos”, explica Mari.

    2. A educação recebida em casa contribui para certas posturas no trabalho

    VERDADE. “Algumas questões comportamentais, durante a entrevista e também no ambiente de trabalho, tanto positivas quanto negativas, vêm da educação que os jovens tiveram em casa. Não necessariamente se tratam de características geracionais”, conta.

    3. Os jovens preferem o trabalho 100% remoto

    MITO. “A pandemia de Covid-19 acabou impactando a Gen Z de maneira mais severa. Aqueles que já procuravam emprego desde  2020 já estavam sendo apresentados ao modelo home office (ou semipresencial, dependendo do segmento), o que também moldou as expectativas dos jovens em relação ao mercado de trabalho como um todo. Em 2021, por exemplo, o LinkedIn apontou que 70% da geração Z acredita que um distanciamento de colegas de trabalho mais velhos e gestores impacta negativamente a carreira, já que é difícil aprender com eles a distância”, aponta a fundadora da Nice.

    4. Flexibilidade entre profissional e pessoal é tudo

    VERDADE. “O mesmo estudo do LinkedIn apontado acima também mostrou que 38% dos entrevistados preferem o modelo híbrido de trabalho, justamente porque os ajuda a manter sua rotina pessoal e também trocar experiências com os colegas mais experientes”, complementa.

    5. Não dá para mudar a postura da Gen Z no ambiente de trabalho

    MITO. “Existem meios de contornar as diferenças geracionais, como apostar em mentorias e outros programas de desenvolvimento para melhorar a etiqueta e o desempenho desses jovens e até mesmo usar suas ambições para criar oportunidades de crescimento e inovação. Essas medidas ajudam não apenas a lapidar esse diamante bruto chamado Gen Z, mas também aprender com ela”, instrui.

    Mesmo que, algumas vezes, a contragosto de recrutadores e gestores, é extremamente importante que as empresas invistam nos mais jovens“Ignorar o potencial que eles possuem não é o ideal para nenhuma empresa – em alguns anos, eles serão maioria no ambiente corporativo, ultrapassando até mesmo os millennials em números. Investir na Gen Z vai além dos benefícios para as empresas; ele é o fator principal para que tenhamos, hoje e cada vez mais, um mercado de trabalho mais inclusivo, dinâmico e resiliente”, conclui Mari Galindo.

  • De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    No cenário onde a conveniência de receber produtos em casa nunca foi tão valorizada, é impossível ignorar os impactos ambientais dessa prática, especialmente no que diz respeito ao transporte e ao uso excessivo de embalagens. No entanto, uma série de iniciativas está surgindo, buscando mitigar esses efeitos e transformar o delivery em um modelo mais ecológico e responsável.

    “Em meio a um processo de transformações que acompanham as novas necessidades dos consumidores, os empreendedores enfrentam também uma crescente pressão por adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui, por exemplo, o uso de transportes não poluentes para reduzir emissões de carbono e a implementação de estratégias para minimizar a geração de resíduos, alinhando seus negócios a uma economia mais verde e consciente”, comenta Vinícius Valle, coordenador de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.

    Um dos maiores avanços nesse processo é a adoção de bicicletas e motos elétricas. Veículos movidos a combustíveis fósseis, que poluem o ambiente com emissão de gases nocivos, estão sendo substituídos por opções elétricas, mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Ao lado das bikes, essas motocicletas não só ajudam a reduzir a emissão de carbono, mas oferecem o benefício de ser mais silenciosas — o que diminui, ainda, a poluição sonora. 

    O setor tem investido também em embalagens mais sustentáveis, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis ou compostáveis, que se decompõem mais rápido e têm menor impacto ambiental. Além disso, algumas empresas utilizam embalagens reutilizáveis com sistemas de devolução, incentivando a economia circular e reduzindo o desperdício.

    Essas transformações estão moldando um novo panorama para o setor, no qual sustentabilidade e inovação andam lado a lado. “Ao adotar práticas mais ecológicas, as empresas não apenas estão atendendo a uma demanda crescente por opções mais responsáveis, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Valle.

  • De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    No cenário onde a conveniência de receber produtos em casa nunca foi tão valorizada, é impossível ignorar os impactos ambientais dessa prática, especialmente no que diz respeito ao transporte e ao uso excessivo de embalagens. No entanto, uma série de iniciativas está surgindo, buscando mitigar esses efeitos e transformar o delivery em um modelo mais ecológico e responsável.

    “Em meio a um processo de transformações que acompanham as novas necessidades dos consumidores, os empreendedores enfrentam também uma crescente pressão por adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui, por exemplo, o uso de transportes não poluentes para reduzir emissões de carbono e a implementação de estratégias para minimizar a geração de resíduos, alinhando seus negócios a uma economia mais verde e consciente”, comenta Vinícius Valle, coordenador de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.

    Um dos maiores avanços nesse processo é a adoção de bicicletas e motos elétricas. Veículos movidos a combustíveis fósseis, que poluem o ambiente com emissão de gases nocivos, estão sendo substituídos por opções elétricas, mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Ao lado das bikes, essas motocicletas não só ajudam a reduzir a emissão de carbono, mas oferecem o benefício de ser mais silenciosas — o que diminui, ainda, a poluição sonora. 

    O setor tem investido também em embalagens mais sustentáveis, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis ou compostáveis, que se decompõem mais rápido e têm menor impacto ambiental. Além disso, algumas empresas utilizam embalagens reutilizáveis com sistemas de devolução, incentivando a economia circular e reduzindo o desperdício.

    Essas transformações estão moldando um novo panorama para o setor, no qual sustentabilidade e inovação andam lado a lado. “Ao adotar práticas mais ecológicas, as empresas não apenas estão atendendo a uma demanda crescente por opções mais responsáveis, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Valle.

  • Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    De pagamentos por aproximação ao uso de inteligência artificial, o mercado financeiro brasileiro está entrando em uma nova era. Impulsionado por mudanças tecnológicas e no comportamento dos consumidores, 2025 será marcado por inovação, conveniência e segurança.

    Pagamentos por Aproximação e a Evolução do Pix

    O Pix continua como um dos métodos favoritos dos brasileiros, e em 2025 ganha uma nova funcionalidade: o Pix por aproximação. Essa inovação elimina a necessidade de chaves ou QR Codes, trazendo ainda mais praticidade para as transações.

    Além disso, os pagamentos por aproximação, conhecidos como “pagamentos invisíveis”, seguem em crescimento acelerado. Essa modalidade, cada vez mais comum no transporte público, varejo e pequenos negócios, movimentou mais de R$300 bilhões no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A tendência é de que esses números cresçam ainda mais.

    Cartões de Crédito e Débito: Modernidade com Tradição

    Apesar do avanço das novas tecnologias, os cartões de crédito e débito permanecem essenciais para o mercado. Em 2025, eles continuam sendo uma opção confiável e amplamente aceita, especialmente em áreas onde o acesso a ferramentas mais avançadas é limitado.

    Com a tokenização, que substitui os números físicos por códigos criptografados, os cartões estão cada vez mais seguros e modernos, atendendo às expectativas dos consumidores em compras online e presenciais.

    A Inteligência Artificial no Setor de Pagamentos

    A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental no futuro dos pagamentos, ajudando na análise de comportamento, prevenção de fraudes e personalização de serviços. Isso garante operações mais seguras e eficientes, beneficiando tanto consumidores quanto empresas.

    Nesse mercado em transformação, a FrogPay está se destacando como um parceiro estratégico que atende de forma abrangente as necessidades de comerciantes, consumidores e profissionais autônomos.

    Para comerciantes, a FrogPay oferece maquininhas de cartão intuitivas e sistemas integrados que aceitam múltiplos métodos de pagamento, incluindo carteiras digitais, Pix e aproximação. Essa flexibilidade acelera o atendimento, melhora a experiência do cliente e reduz filas nos pontos de venda, um diferencial em ambientes de alta demanda, como varejo e restaurantes.

    Para consumidores, a empresa foca em soluções seguras e simples, como pagamentos sem contato e suporte a compras online, garantindo praticidade em todas as etapas da jornada de compra.

    Já para profissionais autônomos e pequenos lojistas, a empresa disponibiliza alternativas como maquininhas de custo reduzido e plataformas que permitem gerenciar pagamentos e emitir comprovantes diretamente pelo celular. Isso facilita a operação e amplia o acesso de negócios menores ao mercado digital.

  • 8 principais tendências do marketing digital para 2025

    8 principais tendências do marketing digital para 2025

    O ano de 2025 marca um novo capítulo no marketing digital. Com o avanço de recursos tecnológicos e mudanças no hábito de consumo,  o setor evolui rapidamente, exigindo novas formas de engajar e interagir com o público. De acordo com João Brognoli, CEO do Grupo Duo&Co, um dos principais conglomerados de marketing digital do Brasil, o ambiente cada vez mais competitivo e tecnológico que envolve o setor exige que as marcas busquem novas alternativas para a conquista de espaço. 

    “Este ano o marketing digital deverá se fortalecer como um dos pilares para o crescimento dos negócios. Para isso, porém, será exigido melhores planejamentos, agilidade e foco nos reais interesses e necessidades do consumidor”, avalia o especialista.

    Pensando nisso, o especialista listou as oito principais tendências que deverão moldar o marketing digital no ano e como as empresas podem se preparar para essas mudanças: 

    1. Inteligência Artificial (IA) e automação

    A aplicação da IA tem redefinido o marketing ao permitir interações mais precisas e personalizadas com os consumidores. Na visão do especialista, tecnologias como chatbots avançados, sistemas de recomendação e campanhas programáticas otimizam processos em tempo real, aumentando a eficiência em etapas como segmentação de público e execução de estratégias. Dados da Meta mostram que, no Brasil, 79% dos consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas, evidenciando a necessidade de adotar essas ferramentas para atender às expectativas do mercado. 

    2. Marketing de vídeo e conteúdos dinâmicos

    Neste ano, o formado em vídeo continua sendo o formato mais envolvente quando avaliamos o engajamento, especialmente quando combinados com tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR). João explica ainda que conteúdos ao vivo e interativos também devem ganhar maior relevância, permitindo que marcas criem experiências imersivas e emocionais. 

    3. Busca por voz e pesquisa visual

    Com o avanço e proliferação das assistentes de voz, como Alexa e Google Assistant, a forma de interação entre os usuários e a internet tem se transformado a partir de um novo formato. O especialista afirma que as empresas também precisarão adaptar seu SEO (Search Engine Optimization) a essa nova realidade de pesquisas, que passam a ser feitas a partir da oratória e não somente pela digitação. Além disso, é preciso destacar que a pesquisa por imagens também será responsável por uma reformulação, exigindo que marcas invistam em aspectos visuais e otimização para tecnologias como Google Lens.

    4. Privacidade e proteção de dados

    Diante do aumento das regulamentações sobre o uso das informações dos clientes, como a LGPD no Brasil, a proteção de dados se consolida como uma questão central no marketing digital. Na visão do CEO da Duo, mais do que nunca, marcas devem ser mais transparentes sobre como reúnem, armazenam e utilizam os dados, exigindo uma abordagem ética e responsável. 

    5. Foco na Experiência do Usuário (UX)

    Segundo a Deloitte, 90% dos consumidores preferem campanhas hiper personalizadas. O número reforça a importância do UX como uma estratégia indispensável. Porém, o especialista destaca que o foco no usuário vai além de garantir a navegabilidade de um site. Ele se estende a todas as interações que os consumidores têm com uma marca, desde dispositivos móveis e aplicativos até ambientes de realidade aumentada e virtual. Tal abordagem precisa colocar em destaque o que o usuário anseia: simplicidade, rapidez e eficiência em cada ponto de contato. 

    6. Design responsivo 

    Com o aumento do tempo gasto em dispositivos e a diversidade de tamanhos de telas, o design responsivo passa a ser fundamental em 2025. Sites, aplicativos, e-mails precisam ser adaptáveis a qualquer formato, garantindo uma experiência consistente e intuitiva, independentemente do canal utilizado. Tal abordagem abrange ainda as novas interfaces, como dispositivos vestíveis (wearables) e telas de veículos, ampliando os contextos que marcas devem considerar.

    7. Marketing de Influência com microinfluenciadores

    Influenciadores com pequenos, mas engajados públicos, estão ganhando protagonismo. Para este ano, João Brognoli aposta num aquecimento deste mercado, que acaba por oferecer uma abordagem mais segmentada e autêntica para as companhias na forma de se conectar com o público. 

    8. Sustentabilidade e Responsabilidade Social

    O consumidor moderno não busca apenas produtos ou serviços, ele também valoriza marcas que compartilhem seus valores. Um estudo da Koin revela que 87% dos brasileiros priorizam empresas com práticas sustentáveis. Tal cenário ajuda a entender como adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis terá um impacto ainda maior, especialmente entre as gerações mais jovens. 

  • Dia do publicitário celebra a criatividade que inova mercados e conquista consumidores

    Dia do publicitário celebra a criatividade que inova mercados e conquista consumidores

    No dia 1º de fevereiro, é comemorado o dia do publicitário, data que celebra os profissionais responsáveis por criar campanhas e estratégias que impactam consumidores e transformam negócios. Em um mundo onde a atenção do público é cada vez mais disputada, a inovação tem sido um diferencial essencial no mercado da propaganda. Um exemplo criativo e eficiente que vem ganhando destaque é a publicidade em saquinhos de pão, um formato inusitado que une simplicidade, alcance e impacto local.

    Quem nunca comprou pão fresco na padaria e levou para casa aquele tradicional saquinho de papel? Agora, imagine transformar esse item cotidiano em uma poderosa ferramenta de publicidade. Essa é a proposta deste modelo de propaganda: levar mensagens publicitárias diretamente para as mãos dos consumidores, de forma prática e com alta taxa de retenção.

    “O formato se destaca pela capacidade de unir visibilidade e utilidadejá que os saquinhos fazem parte do dia a dia da maioria dos brasileiros. Com anúncios personalizados e criativos, as marcas conseguem dialogar com o público de forma leve, no momento em que ele está mais relaxado e receptivo”, explica André Jácomo, CEO da Marketing Bag.

    Como Funciona?

    Os saquinhos são personalizados com anúncios criativos de diferentes marcas, combinando design atrativo e mensagens impactantes. As embalagens são distribuídas gratuitamente para padarias parceiras, tornando o produto útil tanto para o comerciante quanto para o consumidor final.

    O formato inovador oferece benefícios tanto para os anunciantes quanto para os comerciantes que distribuem os saquinhos. Confira algumas das principais vantagens:

    Alcance local e segmentado: Os anúncios chegam diretamente aos consumidores da região onde são distribuídos, atingindo um público-alvo específico, como moradores de bairros e clientes frequentes de padarias.

    Baixo custo e grande impacto: Comparado a mídias tradicionais, como TV, rádio e outdoors, apresenta um custo mais acessível e eficiente, especialmente para pequenos e médios negócios.

    Alta retenção da mensagem: Diferente de anúncios digitais, que podem ser ignorados em segundos, os saquinhos ficam visíveis durante todo o momento de consumo, aumentando a exposição e o tempo de contato com a marca.

    Interatividade: A inclusão de QR Codes amplia a experiência do consumidor, permitindo acesso rápido a ofertas, informações adicionais e promoções exclusivas. Isso transforma a propaganda estática em uma ferramenta digital, facilitando o engajamento e a conversão em vendas.

    Sustentabilidade e responsabilidade social: Com materiais recicláveis e embalagens ecológicas, atende às demandas atuais por práticas mais sustentáveis.

    “Diversas empresas já apostam na estratégia, desde grandes redes de varejo até negócios locais, como supermercados, academias, farmácias e consultórios médicos. O formato permite campanhas segmentadas, atingindo diretamente o público-alvo em regiões específicas, com custos mais baixos do que os meios tradicionais”, explica Jácomo.

    A publicidade em embalagens de pão reforça o papel essencial do setor em inovar e criar estratégias que conectam marcas e pessoas. Essa mídia, aparentemente simples, prova que grandes ideias podem surgir nos formatos mais inesperados, transformando o cotidiano em oportunidades de comunicação e crescimento.

  • Inteligência artificial impulsiona resultados de e-commerce no Brasil em 2024 e aquece o setor em 2025

    Inteligência artificial impulsiona resultados de e-commerce no Brasil em 2024 e aquece o setor em 2025

    faturamento do e-commerce brasileiro em 2024 ultrapassou os 200 bilhões de reais, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). O crescimento de mais de 10% em relação ao ano anterior é um indicador de novas realidades no comportamento de compra e na forma como as lojas virtuais se comunicam com o consumidor, com destaque para o papel da Inteligência Artificial (IA) na personalização da experiência de compra, propulsora do aumento de vendas e da fidelização de clientes. 

    Para 2025, as expectativas são ainda maiores: segundo dados da ABComm, espera-se que o faturamento das lojas virtuais no Brasil em 2025 ultrapasse os R$ 234 bilhões, representando um crescimento de quase 15% em relação ao ano anterior, com um ticket médio de R$ 539,28 e um aumento de três milhões de novos compradores.

    Em um cenário de alta competitividade e consumidores cada vez mais exigentes, a IA emergiu como uma ferramenta indispensável para o sucesso dos e-commerces. Uma pesquisa realizada pela Ebit/Nielsen revela que 7 em cada 10 lojas virtuais no país já usam algum tipo de recurso de inteligência artificial, como a análise de dados e automações para entregar uma experiência personalizada e mais assertiva aos seus clientes. 

    Entre as empresas consultadas sobre os resultados do uso de IA no e-commerce, a edrone, plataforma especializada em automação de marketing e CRM, apresentou dados interessantes sobre o impacto de suas soluções no faturamento de seus clientes. Segundo dados da edrone, ferramentas de automação foram responsáveis por aproximadamente 20% do faturamento total de suas lojas virtuais parceiras em 2024, resultando em vendas extras geradas a partir de ações como campanhas de carrinho abandonado, recuperação de clientes e promoções pós-compra. Uma das automações mais destacadas foi a de recuperação de carrinho abandonado, que obteve uma taxa de abertura de 25% e uma conversão de 1,60%, ajudando a reduzir a perda de vendas que normalmente aconteceria em transações incompletas.

    Além disso, a personalização foi um dos principais fatores que impulsionaram as vendas. Em uma plataforma de CRM como a edrone, o uso de dados para segmentação precisa permitiu campanhas de marketing mais eficazes. As automações de pós-venda geraram taxas de abertura de 43,7% e conversões de até 1,86% em ofertas com cupons de desconto e táticas de cross-selling. “Ficamos surpresos com os resultados alcançados, especialmente no aumento das vendas e na fidelização. É evidente a diferença no desempenho dos clientes que utilizam as automações personalizadas, como a recuperação de carrinhos e campanhas segmentadas. Eles conseguem não apenas otimizar suas operações, mas também criar conexões mais fortes com os consumidores, gerando resultados expressivos e sustentáveis.”, compartilha Ana Luiza Zaroni, gerente do time de suporte da edrone. 

    IA e automação ajudam a vender mais em datas comemorativas

    As datas comemorativas também prometem ser ainda mais impactantes no faturamento do e-commerce em 2025, principalmente para os lojistas que aderirem à inteligência artificial em suas operações. Na Black Friday 2024 a ArtStone, líder no mercado brasileiro de pedras naturais e acessórios para semijoias, faturou mais de R$ 75 mil reais em apenas um dia, combinando campanhas de newsletter com três automações de marketing da edrone, conquistando um faturamento geral no mês de novembro 52% maior do que no mês anterior.

    “Com uma campanha tão extensa e estratégica, precisávamos de uma plataforma robusta que nos permitisse segmentar o público, automatizar disparos e acompanhar os resultados em tempo real. O fato de não haver limite de disparos nos permitiu manter uma comunicação ativa e consistente ao longo de todo o evento, sem precisar nos preocupar com custos adicionais. A ferramenta nos ajudou a criar comunicações claras e direcionadas, garantindo que nossos clientes estivessem sempre informados e engajados.” compartilha Alan Matheus Perez, diretor de marketing da ArtStone. 

    Com a perspectiva de que o volume de pedidos online em 2025 deve crescer 5%, totalizando 435 milhões de compras, a adaptação a essas novas tecnologias e tendências será fundamental para os varejistas se manterem competitivos. O ano de 2024 foi marcado pela inteligência artificial como um dos maiores impulsionadores das vendas e, com a evolução contínua dessas ferramentas, espera-se que o impacto da IA nas vendas online se intensifique ainda mais em 2025, ajudando as marcas a entregar experiências de compra mais rápidas, personalizadas e conectadas.

    “Uma nova aposta da edrone é a criação de assuntos de e-mail dinâmicos, conforme o comportamento de cada usuário. Assim, uma mesma campanha terá várias formas de comunicação, direcionada para cada tipo de cliente, isso tudo de forma automática com a ajuda da IA Generativa”, antecipa Ana Luiza.

  • Live commerce para o mercado B2B: entenda como grandes empresas têm potencializado suas vendas

    Live commerce para o mercado B2B: entenda como grandes empresas têm potencializado suas vendas

    O mercado Business to Business (B2B), que se refere às transações comerciais entre empresas, desempenha um papel importante na economia nacional. Estima-se que ele movimente R$2,4 trilhões no Brasil, segundo o índice Busines-to-business Online medido pela E-Consulting.

    Contudo, apenas 2,5% dessas transações são realizadas via e-commerce — portanto R$ 61 bilhões — apontando para um enorme potencial de crescimento de estratégias que aprimorem essa experiência agora no ambiente virtual. 

    Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C (venda de produto ou serviço para o consumidor final) e agora promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas. 

    O live commerce é uma ferramenta poderosa para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica. Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

    A confiança é, sem dúvida, uma das questões centrais que o live commerce resolve, ressalta Victor Okuma, Country Manager da Indigitall, empresa especializada em plataformas omnichannel. Isso, porque, como ele explica, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações. “O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença”, destaca.

    Além disso, esse modelo de negócio se adapta a novas tendências digitais, com o aumento de plataformas de e-commerce empresariais e soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas. Estima-se que ao menos 65% das empresas utilizaram a Inteligência Artificial em 2024, segundo pesquisa da empresa Intelligenzia. 

    “A transformação digital permite uma maior personalização e automação de processos, resultando em uma experiência mais eficiente tanto para os fornecedores quanto para os compradores”, completa o executivo.

    Esse cenário reforça a importância de recursos visuais e interativos no ambiente digital. Segundo dados da Brightcove, apresentados na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey”, 95% dos compradores apontam que o vídeo desempenhou um papel significativo na sua jornada de compra.

    Victor Okuma ressalta que, para o sucesso da estratégia de live commerce, é fundamental integrar outras tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da efetivação concreta das vendas. “Antes, durante e após as lives é importante a utilização das estratégias de omnichannel, com mensagens que atinjam o público em diferentes canais, de modo integrado. Pode-se, por exemplo, enviar notificações no celular dos convidados antes de cada entrada ao vivo e, durante elas, disparar lembretes de alguma promoção, por exemplo, no WhatsApp, impulsionando a conversão. Tudo de modo automático, lançando mão de inteligência artificial para isso”, explica.

    Segundo Guilherme Pimenta, Head de Novos Negócios e Inovação na Netshowme — empresa especialista em soluções de streaming para gerenciar, distribuir e monetizar conteúdos, o omnichannel no processo de compra é um fator determinante das vendas de uma empresa durante uma live. “Uma live bem amarrada, com a qual eu tenho pré-live e um pós-live bem feito via diversas ferramentas de comunicação, aumentam as taxas de conversão em mais de 20%” afirma.

    “Falamos de WhatsApp e notificações, mas é possível ir além, integrando toda essa comunicação das lives commerce com as redes sociais digitais. Isso permite criar verdadeiras comunidades, onde as empresas conseguem alcançar nichos específicos que, sozinhos, não atingiriam. Como resultado, vendem mais”, conclui Guilherme.

  • A nova era do BMS – gestão inteligente e sustentável com IoT

    A nova era do BMS – gestão inteligente e sustentável com IoT

    Introduzindo uma nova geração de tecnologias inteligentes que conectam o presente ao futuro, a EVOLV lidera a transformação da gestão de ativos. Em um mercado onde a eficiência operacional é essencial, as soluções de Internet das Coisas (IoT) da empresa impulsionam uma gestão preventiva e sustentável, que antecipa necessidades e mitiga riscos antes que eles afetem as operações. Essa evolução do BMS (Building Management System) vai além do monitoramento convencional, criando uma plataforma inteligente e dinâmica que se adapta aos desafios da operação moderna.

    Com o BMS, os sistemas tradicionais ganham inteligência ao monitorar e analisar dados em tempo real, identificando rapidamente desgastes e anomalias nos equipamentos. O grande desafio era que para implantar um BMS baseado nas arquiteturas de automação tradicionais era extremamente complexo e caro. Soluções da era 3.0 dependem de sistemas cabeados, muitas vezes quebrar paredes, passar dutos e implantar eletrônicas dedicadas caras, o que fica inviável. As soluções 4.0 trazidas pela IoT combinada com IA ajuda muito nisso. Hoje com sensores sem fio e algoritmos de IA, o custo para monitorar ativos e sistemas despencou pelo menos 10 a 20 vezes. 

    A inteligência dos sistemas desenvolvidos pela EVOLV coloca a empresa na vanguarda da inovação, com uma abordagem voltada à resolução proativa de problemas de manutenção e operação, possibilitando aos gestores uma visão ampla e estratégica de seus ativos.

    “Ao trazer o IoT para a gestão de ativos, conseguimos oferecer muito mais que monitoramento — entregamos uma visão completa e preditiva que permite ao cliente tomar decisões melhores e mais rápidas, mantendo tudo em pleno funcionamento e promovendo economia nas despesas operacionais,” afirma Leandro Simões, CEO da EVOLV.

    As soluções da EVOLV estabelecem um novo padrão, onde o BMS oferece uma gestão de ativos mais sustentável e estratégica, alinhada com as necessidades de um mercado que exige redução de custos, maior previsibilidade e operações cada vez mais seguras e sustentáveis.