Category: Tendência

  • 4 tendências indispensáveis para construir o comércio do amanhã

    4 tendências indispensáveis para construir o comércio do amanhã

    Segundo informações divulgadas pelo Índice do Varejo Stone (IVS), as vendas do comércio brasileiro apresentaram uma queda de 3,5% em dezembro de 2024. Para esse ano, especialistas da XP Investimentos projetam um reaquecimento tímido do segmento, com uma alta de cerca de 2%. Diante desse contexto, as áreas comerciais posicionam-se abertas à inovação como forma de se adaptar aos desafios e identificar oportunidades na intenção de não apenas atrair mais consumidores, mas também potencializar os resultados para toda a cadeia envolvida. 

    Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, empresa pioneira de armários inteligentes totalmente autogerenciáveis, o varejo se encontra em um momento de revolução. “Estamos vivendo um momento de transformação no setor. Embora os desafios sejam evidentes, também trazem consigo a oportunidade de repensar estratégias. Observamos que essa reinvenção tende a ser norteada por uma mentalidade cada vez mais inovadora. O pensamento-chave para esse período será o de “sair fora da caixa” para se diferenciar, encantar, e, como consequência  gerar recorrência”, afirma o executivo. 

    Pensando no comércio do futuro, Matos listou as soluções que irão se destacar nessa nova fase do varejo, confira abaixo: 

    Armários inteligentes

    Os smart lockers, como são conhecidos normalmente, trazem assertividade na logística de entregas e devoluções. “Essas inovações funcionam como pontos de retirada autônomos e podem ser utilizados na intermediação entre o lojista e o consumidor final, permitindo que as compras sejam retiradas no momento mais conveniente, sem filas ou atrasos, propiciando uma experiência de compra diferenciada”, diz o especialista. 

    Análise de dados

    Um estudo realizado pela consultoria IDC identificou que 90% das empresas brasileiras investem em dados e ferramentas de analytics para prever tendências e padrões de consumo. “Neste cenário, inovações como o Big Data e a Inteligência Artificial (IA) destacam-se já que atuam na área de análise preditiva de informações, o que significa uma otimização da gestão de estoques e até mesmo da disposição das lojas. Além disso, são recursos que possibilitam campanhas de marketing mais personalizadas, aumentando as chances de conquistar o consumidor”, explica o CEO. 

    Just Walk Out

    A dinâmica do “Apenas Saia”, em tradução livre do inglês, permite que os ambientes comerciais funcionem sem a necessidade de caixa para pagamentos. “A ideia principal do conceito é a eliminação das filas de pagamento, gerando uma experiência de compra ágil e ininterrupta, indo de encontro às preferências atuais dos consumidores. Na prática, o sistema que já está implementado em alguns supermercados dos Estados Unidos utiliza uma série de câmeras suspensas e prateleiras sensíveis à pressão para detectar automaticamente o que os clientes colocam em seus carrinhos. O consumidor também pode optar por um escaneamento dos produtos via app, que é atrelado a um cartão de crédito ou débito. Ao sair do estabelecimento, serão cobrados automaticamente e receberão um recibo digital”, revela Matos. 

    Estratégias circulares

    Incentivada pelo desejo dos consumidores de economizar e adotar práticas mais sustentáveis, a circularidade será um dos temas centrais ao longo deste ano. “Esse movimento sustentável no comércio vem crescendo principalmente por conta das gerações mais jovens, que priorizam marcas com iniciativas ecológicas. Seja na cadeia produtiva ou na estrutura da loja, como por exemplo, o uso de paineis solares, o recurso tem o potencial de fortalecer a lealdade do público, e, consequentemente aumentar as margens de lucro, além de impactar positivamente nas causas ambientais”, finaliza o especialista. 

  • Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Payface na NRF 2025: IA, Transformação Organizacional e Jornadas Integradas Guiam o Futuro do Varejo

    Payface na NRF 2025: IA, Transformação Organizacional e Jornadas Integradas Guiam o Futuro do Varejo

    A NRF 2025 consolidou seu papel como o maior evento global do varejo, reunindo mais de 40 mil participantes e mil expositores em Nova York para discutir inovação, transformação tecnológica e tendências emergentes no setor. A feira trouxe uma programação intensa, com experiências imersivas e palestras de líderes que estão moldando o futuro do varejo.

    A Payface esteve presente no evento, integrando a comitiva da BTR-Varese. Representada por seu COO, Felipe Barroso, a empresa mergulhou no cenário vibrante do varejo de Nova York, com visitas a vitrines icônicas e modernas da cidade e uma experiência imersiva com o Apple Vision Pro na flagship da Apple. “Entender o contexto de uma das capitais mundiais do varejo foi essencial para alinhar as tendências apresentadas na NRF à nossa visão de inovação”, comentou Barroso.

    Inteligência Artificial: O Grande Destaque

    A inteligência artificial (IA) foi o principal foco do evento, permeando discussões sobre como ela está transformando a conexão entre marcas e consumidores, personalizando experiências e otimizando operações. Líderes como Deb Hall, do Starbucks, e Todd Garner, do Sam’s Club, destacaram a experimentação rápida e adoção em escala como estratégia essencial para maximizar o potencial da IA.

    Entre as soluções práticas apresentadas por expositores na feira, destacaram-se agentes de IA para design, marketing, precificação e logística. Essas ferramentas possibilitam a criação ágil de coleções e campanhas, precificação dinâmica por localização e roteirização personalizada de remessas e devoluções, proporcionando decisões mais assertivas, resultados mais rápidos e experiências de consumo mais personalizadas.

    Michelle Evans, da Euromonitor, destacou que, embora a tecnologia torne as jornadas de compra mais complexas, ela também eleva as expectativas dos consumidores por experiências integradas e fluidas. Além disso, ressaltou o protagonismo crescente do private label, que deixou de ser apenas uma alternativa de custo reduzido para se tornar uma estratégia de reforço da identidade das marcas.

    Payface: Tecnologia para Jornadas de Compra Mais Ágeis e Personalizadas

    Nesse contexto, a tecnologia da Payface se destaca. “Nossa biometria facial, baseada em IA, oferece jornadas de compra seguras, rápidas e personalizadas. Para o segmento de private label, por exemplo, integramos a identificação e o pagamento biométrico com os sistemas de PDVs e meios de pagamento próprios dos varejistas, garantindo uma experiência fluida tanto no online quanto no offline”, explicou Felipe Barroso.

    Outras inovações de destaque no evento incluíram cabines de vídeo 360º, que utilizam mapeamento corporal para recomendações de estilo e tamanho, e adesivos com sensores para aplicação em gôndolas, que permitem uma melhor gestão de ruptura e estoques.

    O Futuro do Varejo

    A NRF 2025 confirmou que o futuro do varejo será moldado por uma combinação de tecnologia e transformação na forma como as empresas se  organizam e executam seus processos. Em um mercado dinâmico, fragmentado e competitivo, adotar a tecnologia como núcleo das operações e das decisões estratégicas deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar essencial à sobrevivência e evolução das  empresas. Nesse contexto, as soluções de identificação, autenticação e pagamento por biometria facial da Payface terão um papel decisivo, impulsionando as empresas líderes da nova era do varejo.

  • Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Os grandes eventos nos trazem tendências e reflexões importantes. Dessa vez, o NRF 2025, realizado no Javits Convention Center, em Nova York, mostrou que, mesmo com toda a força do digital, as lojas físicas seguem sendo o coração do varejo local, integradas às tecnologias mais avançadas para atender às demandas do setor. Durante o evento, as discussões se concentraram em temas como tecnologia, personalização, social commerce e a reinvenção das lojas físicas, transformando-as em experiências únicas e inesquecíveis para os consumidores.

    Considerada a maior e mais influente feira do setor, a NRF, organizada pela National Retail Federation, todo ano reúne gigantes do mercado, startups visionárias e especialistas em tecnologia para discutir o futuro do comércio. Para César Baleco, CEO do Grupo IRRAH, grupo paranaense presente no evento e que atende 70 países com soluções digitais para moda e varejo, participar do evento foi uma oportunidade de trazer inovações que realmente fazem a diferença no dia a dia das pessoas.

    “Experiências únicas, conexão com a comunidade e a integração com o online são as chaves para transformar o varejo. Nosso compromisso é continuar inovando para surpreender e facilitar a jornada do cliente”, afirma.

    Entre as principais tendências apresentadas, César aponta quatro destaques que chamaram atenção durante o evento e como eles funcionam na prática:

    Tecnologia centrada no cliente: A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo, permitindo personalização em escala e experiências que reduzem o esforço do consumidor. O segredo, segundo especialistas, está em sonhar grande, começar pequeno e agir rapidamente.

    Na prática, a aplicação de IA no varejo envolve coletar dados dos clientes para criar experiências personalizadas em tempo real, como recomendações de produtos e interações automatizadas por chatbots. Também permite otimizar o processo de compra, tornando-o mais eficiente e intuitivo, e ajudando na criação de campanhas de marketing personalizadas.

    A chave é começar com soluções simples, realizar testes rápidos e aprimorar continuamente com base no feedback obtido, garantindo uma personalização contínua que atenda melhor às necessidades do cliente e crie uma experiência sem fricções. Isso significa oferecer ao cliente um processo simples, fluido e sem obstáculos ao longo de toda a jornada de interação com a marca, seja na loja física, online ou em outros canais.

    “A ideia é minimizar ou eliminar qualquer barreira que possa causar insatisfação, atrasos ou dificuldade para o consumidor por meio de site ou aplicativo intuitivo, uma navegação rápida, reduzir filas com caixas automáticos, por exemplo, ou mesmo implementar chatbots ou assistentes virtuais eficientes”, comenta César Baleco.

    Lojas como hubs de conexão: Transformar lojas físicas em hubs de conexão significa criar espaços imersivos e interativos que vão além da simples compra de produtos, oferecendo experiências que estabelecem conexões emocionais entre os clientes e a marca, fortalecendo a fidelização. Exemplos como IKEA e LEGO ilustram perfeitamente essa abordagem, ao criarem ambientes repletos de storytelling e design que encantam os consumidores.

    Social commerce em alta: O social commerce traz a conveniência da compra diretamente nas redes sociais, usando influenciadores para criar uma experiência autêntica e envolvente, além de aproveitar funcionalidades como live shopping para impulsionar as vendas. Ele transforma a forma como os consumidores descobrem e compram produtos, criando novas oportunidades de engajamento e fidelização.

    Sustentabilidade para ficar: Significa oferecer produtos que sejam duráveis e éticos, além de adotar práticas empresariais responsáveis. Ao alinhar-se com valores de preservação ambiental e justiça social, as marcas conseguem fidelizar consumidores conscientes que buscam fazer a diferença por meio de suas escolhas de compra.

    Para o diretor da IRRAH, a NRF 2025 deixou claro que o varejo do futuro precisa equilibrar inovação tecnológica com uma forte conexão humana, reforçando a visão de sempre colocar o cliente em primeiro lugar. “Estamos atentos às transformações do mercado, mas, acima de tudo, buscamos soluções que realmente impactem positivamente a vida de nossos consumidores”, afirmou Baleco E ele conclui: “Com essas tendências que foram amplamente discutidas e destacadas durante o NRF, o Grupo segue alinhado às mudanças que estão moldando o varejo, investindo em tecnologia e propósito para continuar surpreendendo e encantando seus clientes.”

  • NRF Retail’s Big Show 2025 mostra como tecnologia e contato humano irão se integrar nos bares e restaurantes

    NRF Retail’s Big Show 2025 mostra como tecnologia e contato humano irão se integrar nos bares e restaurantes

    Entre os dias 12 e 14 de janeiro, Nova York recebeu o NRF Retail’s Big Show, o maior evento de varejo do mundo, promovido pela National Retail Federation. O encontro reuniu líderes globais, especialistas e empresas para apresentar e discutir as principais inovações que estão moldando o futuro do mercado. Entre os destaques do evento, a integração de canais e os processos mediados pela IA ganharam atenção como tendências capazes de redefinir a eficiência dos negócios e a experiência do consumidor.

    O líder de conteúdo e inteligência da Abrasel, José Eduardo Camargo, destaca que os avanços apresentados no evento vão além da simplificação de tarefas operacionais. “Essas tecnologias estão moldando uma nova era de interações, em que os consumidores buscam mais conveniência, personalização e agilidade. Com isso, a tendência é que os estabelecimentos invistam cada vez mais em ferramentas para melhorar a experiência de compra e, ao mesmo tempo, se manterem competitivos em um mercado dinâmico e desafiador”, afirma.

    O impacto da inteligência artificial

    Entre as novidades mais discutidas nas palestras, a inteligência artificial (IA) ganhou destaque. Ferramentas baseadas em IA já estão sendo usadas para personalizar o atendimento ao cliente e otimizar a gestão de pedidos, o que resulta em maior eficiência e personalização. Redes como McDonald’s e KFC, por exemplo, estão utilizando IA para prever a demanda e ajustar operações em tempo real, proporcionando uma experiência mais fluida para o cliente e para o restaurante.

    A automação no setor de alimentação fora do lar vai além de sistemas de pedidos e pagamentos. Tecnologias como câmeras inteligentes, que monitoram o comportamento dos clientes, e mapeamento de calor, que analisa o fluxo de pessoas no bar ou restaurante, são usadas para otimizar a gestão de espaços. Essas ferramentas ajudam a entender padrões de consumo, melhorar a disposição do ambiente e aumentar a eficiência tanto nos espaços físicos quanto nos pontos de contato digitais com os clientes.

    Modelos híbridos de atendimento

    Outro ponto crucial discutido foi o crescimento das interações, especialmente no setor de alimentação fora do lar, com a popularização de modelos híbridos que combinam o físico e o digital. Ferramentas como “click and collect” e transmissões ao vivo estão permitindo que os consumidores se conectem com os estabelecimentos de forma mais interativa e conveniente. Para os restaurantes, isso implica adotar opções que integrem o atendimento físico e digital.

    Sustentabilidade e conveniência: demandas do consumidor

    Em um cenário onde a conveniência e a personalização são cada vez mais valorizadas, o foco em práticas sustentáveis também se tornou essencial. Durante a NRF, líderes do segmento de varejo destacaram que cada vez mais consumidores buscam opções que alinhem qualidade e responsabilidade ambiental. Para os estabelecimentos, isso significa oferecer produtos que atendam a esses requisitos e, também, comunicar suas ações sustentáveis de forma transparente.

    Para José Eduardo Camargo, essa é uma tendência que ganha cada vez mais força no setor de bares e restaurantes. “Com o aumento da conscientização dos consumidores sobre questões ambientais, é essencial que os estabelecimentos se adaptem e adotem práticas sustentáveis. Em uma pesquisa realizada pela Abrasel e Sebrae, 74% dos consumidores disseram considerar ‘muito importante’ que os negócios adotem práticas voltadas à redução do impacto ambiental, mostrando que a sustentabilidade deixou de ser uma opção e se tornou uma expectativa para os clientes”, afirma.

    O atendimento humano para além da automação

    Com o avanço das inovações, os palestrantes da NRF destacaram a necessidade de uma adaptação estratégica e gradual para o setor. Para bares e restaurantes, isso envolve investir em tecnologias acessíveis, promover treinamentos contínuos e utilizar dados para personalizar a experiência do cliente. Contudo, a automação não pode excluir a interação humana; é essencial manter o equilíbrio para preservar a qualidade do atendimento.

    “O que vimos durante a NRF é que, para além da clara necessidade de investir em automação e digitalização, o verdadeiro diferencial está em manter o foco no relacionamento humano”, destaca José Eduardo Camargo, líder de conteúdo e inteligência da Abrasel. “A combinação de tecnologia com um cuidado e atenção humana é o que realmente cria uma experiência memorável para o cliente”, conclui.

  • Internacionalização dos infoprodutos impulsiona negócios digitais do Brasil

    Internacionalização dos infoprodutos impulsiona negócios digitais do Brasil

    O mercado global de infoprodutos, com previsão de movimentar US$480 bilhões até 2027, abre suas portas para os produtores brasileiros alcançarem novos públicos e diversificarem suas fontes de receita.

    Empresas como a Ticto, uma das principais plataformas de vendas online para negócios digitais no Brasil, estão liderando esse avanço ao oferecer tecnologias que simplificam transações internacionais, possibilitando a venda de cursos, mentorias e outros produtos digitais em múltiplos mercados. Em 2024, a Ticto projeta dobrar seu faturamento com essa expansão global, com média de crescimento mensal de 20%.

    Tecnologia que abre fronteiras

    Contudo, a internacionalização de infoprodutos não se limita a traduzir seus conteúdos. Ela envolve ferramentas que viabilizem as transações em diferentes moedas, conformidade com legislações locais e suporte técnico adaptado às necessidades de produtores e consumidores globais.

    A Ticto investiu em certificações internacionais e tecnologias que permitem o processamento de pagamentos em múltiplas moedas, além de suporte multilíngue. Essa estrutura possibilita que os empreendedores brasileiros expandam seus negócios sem barreiras, alcançando públicos nos Estados Unidos, Europa e outros países da América Latina.

    “A nossa prioridade é facilitar o processo para que o produtor brasileiro foque no que faz de melhor: criar conteúdos que impactem vidas. Oferecemos soluções que garantem segurança nas transações e eficiência na entrega, independente do mercado”, afirma Renatto Moreira, CMO e co-fundador da Ticto.

    Facilidade para produtores e consumidores

    Entre as funcionalidades que sustentam a expansão internacional está o sistema de checkout integrado, que ajusta a experiência de compra ao mercado-alvo, evitando fricções no processo de pagamento. Além disso, ferramentas como o “Boleto e Pix Infinito” oferecem a flexibilidade necessária para consumidores, enquanto funcionalidades de automação minimizam o abandono de carrinhos, aumentando a taxa de conversão.

    Outro diferencial é o suporte a áreas de membros com organização intuitiva e gestão facilitada. Essas funcionalidades atendem à crescente demanda por conteúdos educacionais online e permitem que os infoprodutores mantenham seus públicos engajados, independente da localização.

    Mares nunca dantes navegados

    Moreira reforça que essa internacionalização é um movimento inevitável para produtores digitais que buscam crescimento sustentável. “A possibilidade de vender globalmente amplia horizontes e diversifica as fontes de renda. Nosso objetivo é oferecer uma plataforma confiável e adaptada para cada mercado, entregando a melhor experiência para produtores e consumidores”, comenta.

    A plataforma também está se preparando para atender produtores internacionais, oferecendo suporte técnico robusto e adaptado às exigências de diferentes países. Isso inclui a conformidade com regulamentações como o GDPR na Europa e a implementação de ferramentas antifraude para garantir a segurança de transações em qualquer região.

    Impacto

    O mercado de infoprodutos avança em passos largos mundo afora, impulsionado principalmente pela busca por educação online. No Brasil, esse mercado movimentou cerca de R$12 bilhões em 2021, com uma expectativa de crescimento anual de 20% até 2025. Esse avanço é o reflexo da mudança de comportamento do consumidor, que busca soluções práticas para capacitação profissional e desenvolvimento pessoal.

    A Ticto já ajudou a lançar produtos que se destacaram no mercado, como o curso “Nômade Milionário”, que alcançou R$128 milhões em vendas em 50 dias. Esse sucesso demonstra o potencial do setor e a eficácia da plataforma em transformar ideias em negócios lucrativos.

    Para o futuro, a empresa planeja expandir sua atuação em Latam e Europa, consolidando-se como uma referência no segmento. “Estamos prontos para atender a uma demanda em alta e oferecer as soluções que impulsionam negócios em qualquer lugar do mundo”, finaliza Renatto.

  • Mercado varejista comemora previsão para 2025

    Mercado varejista comemora previsão para 2025

    Brasil, janeiro 2025: O varejo global deve crescer 8,4% ao ano até 2027, segundo dados da McKinsey, enquanto no Brasil o comércio eletrônico projeta um aumento de 18% em 2025, liderado pelo social commerce. Apesar de uma desaceleração esperada para 2025, análises apresentadas durante o maior evento global de varejo em Nova York, o NRF 2025, reacenderam o otimismo no setor.

    Especialistas destacaram como tecnologia, sustentabilidade e experiências inovadoras estão transformando o mercado. “O varejo não é mais apenas sobre consumo. Ele está se tornando um ambiente de experiências e conexões reais,” afirma o empreendedor serial e empresário Guy Peixoto, que já fundou e liderou mais de 11 empresas em logística, varejo e energia. E ainda, “as empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade ambiental terão um diferencial competitivo no futuro próximo.”

    Peixoto, autor do livro 101 Princípios Essenciais do Empreendedorismo – um guia prático que capacita empresários a expandirem suas operações e diversificarem seus portfólios – as mudanças exigem que os empreendedores repensem suas estratégias: “O varejo do futuro será guiado por propósitos claros e pelo uso inteligente da tecnologia. Não basta apenas vender; é preciso encantar, engajar e respeitar o consumidor e o planeta.”

    A integração entre o físico e o digital também foi destacada como um fator essencial para engajar os consumidores das Gerações Z e Alpha. Essas gerações demandam experiências personalizadas, transparência e autenticidade. A sustentabilidade, o uso de IA para personalização e a criação de ambientes híbridos e gamificados também são temas fundamentais para capturar sua atenção.

    Cinco Tendências para o Varejo nos Próximos Anos
    1. Personalização impulsionada pela Inteligência Artificial (IA)

    A IA lidera a revolução varejista ao oferecer experiências personalizadas e automatizar processos. “Os consumidores querem soluções sob medida, e a análise de dados será o principal motor dessa transformação,” comenta Peixoto.

    Entretanto, a resistência ao uso de bots na América Latina ainda é significativa, com apenas 17% dos consumidores se sentindo confortáveis com essa tecnologia. Isso ressalta a importância de estratégias que integrem automação sem perder o toque humano, como atendimentos híbridos e personalizados.

    2. Sustentabilidade como diferencial estratégico
    Práticas ESG e a economia circular estão no topo das prioridades dos consumidores. Segundo a Euromonitor, cinco milhões de produtos com selos de sustentabilidade foram registrados em 2024, abrangendo 11 setores e 25 países.

    “Negócios que ignorarem a sustentabilidade não sobreviverão,” alerta Peixoto. Além disso, consumidores eem geral valorizam marcas que comprovem suas práticas ambientais com ações concretas, incluindo produtos de alta eficiência e transparência no impacto ecológico.

    3. Crescimento acelerado do Social Commerce
    Redes sociais estão se consolidando como plataformas de vendas, unindo entretenimento e consumo. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que o e-commerce no Brasil crescerá 10% em 2025.

    “A interação em tempo real e o engajamento direto com o consumidor estão redefinindo o relacionamento entre marcas e clientes,” destaca Peixoto. Para os consumidores, a transparência, a fluidez e a interatividade são pilares fundamentais para a fidelização.

    4. Automação e operações autônomas
    A automação está revolucionando estoques e lojas físicas com tecnologias como robôs, sistemas de self-checkout e digital twins. Lojas sem caixas, como o modelo Amazon Go, ilustram como sensores e inteligência artificial podem tornar as compras mais rápidas e eficientes.

    Peixoto observa que “o Brasil enfrenta desafios para implementar essas tecnologias de forma acessível, mas os ganhos em produtividade e redução de custos operacionais são inegáveis.” Adotar automação em processos básicos libera equipes para focar na experiência do cliente e no planejamento estratégico.

    5. Lojas físicas como centros de experiência
    Apesar do avanço digital, os espaços físicos permanecem cruciais no varejo, mas com um novo papel: o de oferecer experiências imersivas e fortalecer o vínculo emocional com as marcas.

    Essas lojas estão se tornando ambientes interativos, onde os consumidores podem experimentar produtos com realidade aumentada, participar de eventos ou até mesmo relaxar em espaços integrados, como lojas que combinam cafeterias e áreas de convivência. “As lojas físicas precisam ser destinos, não apenas pontos de venda,” conclui Peixoto.

    O varejo caminha para um futuro cada vez mais dinâmico, onde a integração de tecnologia, propósito e inovação será essencial para atender consumidores mais conscientes e exigentes. A diluição da lealdade e a volatilidade do comportamento do consumidor reforçam a necessidade de estratégias ágeis e autênticas.

    Com perspectivas otimistas e foco em transformação, o setor varejista está pronto para redefinir seu papel no cenário global, entregando não apenas produtos, mas experiências que conectem e inspirem gerações.