Category: Tendência

  • Mercado varejista comemora previsão para 2025

    Mercado varejista comemora previsão para 2025

    Brasil, janeiro 2025: O varejo global deve crescer 8,4% ao ano até 2027, segundo dados da McKinsey, enquanto no Brasil o comércio eletrônico projeta um aumento de 18% em 2025, liderado pelo social commerce. Apesar de uma desaceleração esperada para 2025, análises apresentadas durante o maior evento global de varejo em Nova York, o NRF 2025, reacenderam o otimismo no setor.

    Especialistas destacaram como tecnologia, sustentabilidade e experiências inovadoras estão transformando o mercado. “O varejo não é mais apenas sobre consumo. Ele está se tornando um ambiente de experiências e conexões reais,” afirma o empreendedor serial e empresário Guy Peixoto, que já fundou e liderou mais de 11 empresas em logística, varejo e energia. E ainda, “as empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade ambiental terão um diferencial competitivo no futuro próximo.”

    Peixoto, autor do livro 101 Princípios Essenciais do Empreendedorismo – um guia prático que capacita empresários a expandirem suas operações e diversificarem seus portfólios – as mudanças exigem que os empreendedores repensem suas estratégias: “O varejo do futuro será guiado por propósitos claros e pelo uso inteligente da tecnologia. Não basta apenas vender; é preciso encantar, engajar e respeitar o consumidor e o planeta.”

    A integração entre o físico e o digital também foi destacada como um fator essencial para engajar os consumidores das Gerações Z e Alpha. Essas gerações demandam experiências personalizadas, transparência e autenticidade. A sustentabilidade, o uso de IA para personalização e a criação de ambientes híbridos e gamificados também são temas fundamentais para capturar sua atenção.

    Cinco Tendências para o Varejo nos Próximos Anos
    1. Personalização impulsionada pela Inteligência Artificial (IA)

    A IA lidera a revolução varejista ao oferecer experiências personalizadas e automatizar processos. “Os consumidores querem soluções sob medida, e a análise de dados será o principal motor dessa transformação,” comenta Peixoto.

    Entretanto, a resistência ao uso de bots na América Latina ainda é significativa, com apenas 17% dos consumidores se sentindo confortáveis com essa tecnologia. Isso ressalta a importância de estratégias que integrem automação sem perder o toque humano, como atendimentos híbridos e personalizados.

    2. Sustentabilidade como diferencial estratégico
    Práticas ESG e a economia circular estão no topo das prioridades dos consumidores. Segundo a Euromonitor, cinco milhões de produtos com selos de sustentabilidade foram registrados em 2024, abrangendo 11 setores e 25 países.

    “Negócios que ignorarem a sustentabilidade não sobreviverão,” alerta Peixoto. Além disso, consumidores eem geral valorizam marcas que comprovem suas práticas ambientais com ações concretas, incluindo produtos de alta eficiência e transparência no impacto ecológico.

    3. Crescimento acelerado do Social Commerce
    Redes sociais estão se consolidando como plataformas de vendas, unindo entretenimento e consumo. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que o e-commerce no Brasil crescerá 10% em 2025.

    “A interação em tempo real e o engajamento direto com o consumidor estão redefinindo o relacionamento entre marcas e clientes,” destaca Peixoto. Para os consumidores, a transparência, a fluidez e a interatividade são pilares fundamentais para a fidelização.

    4. Automação e operações autônomas
    A automação está revolucionando estoques e lojas físicas com tecnologias como robôs, sistemas de self-checkout e digital twins. Lojas sem caixas, como o modelo Amazon Go, ilustram como sensores e inteligência artificial podem tornar as compras mais rápidas e eficientes.

    Peixoto observa que “o Brasil enfrenta desafios para implementar essas tecnologias de forma acessível, mas os ganhos em produtividade e redução de custos operacionais são inegáveis.” Adotar automação em processos básicos libera equipes para focar na experiência do cliente e no planejamento estratégico.

    5. Lojas físicas como centros de experiência
    Apesar do avanço digital, os espaços físicos permanecem cruciais no varejo, mas com um novo papel: o de oferecer experiências imersivas e fortalecer o vínculo emocional com as marcas.

    Essas lojas estão se tornando ambientes interativos, onde os consumidores podem experimentar produtos com realidade aumentada, participar de eventos ou até mesmo relaxar em espaços integrados, como lojas que combinam cafeterias e áreas de convivência. “As lojas físicas precisam ser destinos, não apenas pontos de venda,” conclui Peixoto.

    O varejo caminha para um futuro cada vez mais dinâmico, onde a integração de tecnologia, propósito e inovação será essencial para atender consumidores mais conscientes e exigentes. A diluição da lealdade e a volatilidade do comportamento do consumidor reforçam a necessidade de estratégias ágeis e autênticas.

    Com perspectivas otimistas e foco em transformação, o setor varejista está pronto para redefinir seu papel no cenário global, entregando não apenas produtos, mas experiências que conectem e inspirem gerações.

  • Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Os grandes eventos nos trazem tendências e reflexões importantes. Dessa vez, o NRF 2025, realizado no Javits Convention Center, em Nova York, mostrou que, mesmo com toda a força do digital, as lojas físicas seguem sendo o coração do varejo local, integradas às tecnologias mais avançadas para atender às demandas do setor. Durante o evento, as discussões se concentraram em temas como tecnologia, personalização, social commerce e a reinvenção das lojas físicas, transformando-as em experiências únicas e inesquecíveis para os consumidores.

    Considerada a maior e mais influente feira do setor, a NRF, organizada pela National Retail Federation, todo ano reúne gigantes do mercado, startups visionárias e especialistas em tecnologia para discutir o futuro do comércio. Para César Baleco, CEO do Grupo IRRAH, grupo paranaense presente no evento e que atende 70 países com soluções digitais para moda e varejo, participar do evento foi uma oportunidade de trazer inovações que realmente fazem a diferença no dia a dia das pessoas.

    “Experiências únicas, conexão com a comunidade e a integração com o online são as chaves para transformar o varejo. Nosso compromisso é continuar inovando para surpreender e facilitar a jornada do cliente”, afirma.

    Entre as principais tendências apresentadas, César aponta quatro destaques que chamaram atenção durante o evento e como eles funcionam na prática:

    Tecnologia centrada no cliente: A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo, permitindo personalização em escala e experiências que reduzem o esforço do consumidor. O segredo, segundo especialistas, está em sonhar grande, começar pequeno e agir rapidamente.

    Na prática, a aplicação de IA no varejo envolve coletar dados dos clientes para criar experiências personalizadas em tempo real, como recomendações de produtos e interações automatizadas por chatbots. Também permite otimizar o processo de compra, tornando-o mais eficiente e intuitivo, e ajudando na criação de campanhas de marketing personalizadas.

    A chave é começar com soluções simples, realizar testes rápidos e aprimorar continuamente com base no feedback obtido, garantindo uma personalização contínua que atenda melhor às necessidades do cliente e crie uma experiência sem fricções. Isso significa oferecer ao cliente um processo simples, fluido e sem obstáculos ao longo de toda a jornada de interação com a marca, seja na loja física, online ou em outros canais.

    “A ideia é minimizar ou eliminar qualquer barreira que possa causar insatisfação, atrasos ou dificuldade para o consumidor por meio de site ou aplicativo intuitivo, uma navegação rápida, reduzir filas com caixas automáticos, por exemplo, ou mesmo implementar chatbots ou assistentes virtuais eficientes”, comenta César Baleco.

    Lojas como hubs de conexão: Transformar lojas físicas em hubs de conexão significa criar espaços imersivos e interativos que vão além da simples compra de produtos, oferecendo experiências que estabelecem conexões emocionais entre os clientes e a marca, fortalecendo a fidelização. Exemplos como IKEA e LEGO ilustram perfeitamente essa abordagem, ao criarem ambientes repletos de storytelling e design que encantam os consumidores.

    Social commerce em alta: O social commerce traz a conveniência da compra diretamente nas redes sociais, usando influenciadores para criar uma experiência autêntica e envolvente, além de aproveitar funcionalidades como live shopping para impulsionar as vendas. Ele transforma a forma como os consumidores descobrem e compram produtos, criando novas oportunidades de engajamento e fidelização.

    Sustentabilidade para ficar: Significa oferecer produtos que sejam duráveis e éticos, além de adotar práticas empresariais responsáveis. Ao alinhar-se com valores de preservação ambiental e justiça social, as marcas conseguem fidelizar consumidores conscientes que buscam fazer a diferença por meio de suas escolhas de compra.

    Para o diretor da IRRAH, a NRF 2025 deixou claro que o varejo do futuro precisa equilibrar inovação tecnológica com uma forte conexão humana, reforçando a visão de sempre colocar o cliente em primeiro lugar. “Estamos atentos às transformações do mercado, mas, acima de tudo, buscamos soluções que realmente impactem positivamente a vida de nossos consumidores”, afirmou Baleco E ele conclui: “Com essas tendências que foram amplamente discutidas e destacadas durante o NRF, o Grupo segue alinhado às mudanças que estão moldando o varejo, investindo em tecnologia e propósito para continuar surpreendendo e encantando seus clientes.”

  • Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Os grandes eventos nos trazem tendências e reflexões importantes. Dessa vez, o NRF 2025, realizado no Javits Convention Center, em Nova York, mostrou que, mesmo com toda a força do digital, as lojas físicas seguem sendo o coração do varejo local, integradas às tecnologias mais avançadas para atender às demandas do setor. Durante o evento, as discussões se concentraram em temas como tecnologia, personalização, social commerce e a reinvenção das lojas físicas, transformando-as em experiências únicas e inesquecíveis para os consumidores.

    Considerada a maior e mais influente feira do setor, a NRF, organizada pela National Retail Federation, todo ano reúne gigantes do mercado, startups visionárias e especialistas em tecnologia para discutir o futuro do comércio. Para César Baleco, CEO do Grupo IRRAH, grupo paranaense presente no evento e que atende 70 países com soluções digitais para moda e varejo, participar do evento foi uma oportunidade de trazer inovações que realmente fazem a diferença no dia a dia das pessoas.

    “Experiências únicas, conexão com a comunidade e a integração com o online são as chaves para transformar o varejo. Nosso compromisso é continuar inovando para surpreender e facilitar a jornada do cliente”, afirma.

    Entre as principais tendências apresentadas, César aponta quatro destaques que chamaram atenção durante o evento e como eles funcionam na prática:

    Tecnologia centrada no cliente: A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo, permitindo personalização em escala e experiências que reduzem o esforço do consumidor. O segredo, segundo especialistas, está em sonhar grande, começar pequeno e agir rapidamente.

    Na prática, a aplicação de IA no varejo envolve coletar dados dos clientes para criar experiências personalizadas em tempo real, como recomendações de produtos e interações automatizadas por chatbots. Também permite otimizar o processo de compra, tornando-o mais eficiente e intuitivo, e ajudando na criação de campanhas de marketing personalizadas.

    A chave é começar com soluções simples, realizar testes rápidos e aprimorar continuamente com base no feedback obtido, garantindo uma personalização contínua que atenda melhor às necessidades do cliente e crie uma experiência sem fricções. Isso significa oferecer ao cliente um processo simples, fluido e sem obstáculos ao longo de toda a jornada de interação com a marca, seja na loja física, online ou em outros canais.

    “A ideia é minimizar ou eliminar qualquer barreira que possa causar insatisfação, atrasos ou dificuldade para o consumidor por meio de site ou aplicativo intuitivo, uma navegação rápida, reduzir filas com caixas automáticos, por exemplo, ou mesmo implementar chatbots ou assistentes virtuais eficientes”, comenta César Baleco.

    Lojas como hubs de conexão: Transformar lojas físicas em hubs de conexão significa criar espaços imersivos e interativos que vão além da simples compra de produtos, oferecendo experiências que estabelecem conexões emocionais entre os clientes e a marca, fortalecendo a fidelização. Exemplos como IKEA e LEGO ilustram perfeitamente essa abordagem, ao criarem ambientes repletos de storytelling e design que encantam os consumidores.

    Social commerce em alta: O social commerce traz a conveniência da compra diretamente nas redes sociais, usando influenciadores para criar uma experiência autêntica e envolvente, além de aproveitar funcionalidades como live shopping para impulsionar as vendas. Ele transforma a forma como os consumidores descobrem e compram produtos, criando novas oportunidades de engajamento e fidelização.

    Sustentabilidade para ficar: Significa oferecer produtos que sejam duráveis e éticos, além de adotar práticas empresariais responsáveis. Ao alinhar-se com valores de preservação ambiental e justiça social, as marcas conseguem fidelizar consumidores conscientes que buscam fazer a diferença por meio de suas escolhas de compra.

    Para o diretor da IRRAH, a NRF 2025 deixou claro que o varejo do futuro precisa equilibrar inovação tecnológica com uma forte conexão humana, reforçando a visão de sempre colocar o cliente em primeiro lugar. “Estamos atentos às transformações do mercado, mas, acima de tudo, buscamos soluções que realmente impactem positivamente a vida de nossos consumidores”, afirmou Baleco E ele conclui: “Com essas tendências que foram amplamente discutidas e destacadas durante o NRF, o Grupo segue alinhado às mudanças que estão moldando o varejo, investindo em tecnologia e propósito para continuar surpreendendo e encantando seus clientes.”

  • Especialistas em inteligência artificial são cada vez mais disputados por empregadores

    Especialistas em inteligência artificial são cada vez mais disputados por empregadores

    A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência futurista para se consolidar como ferramenta essencial na transformação digital de empresas. No entanto, encontrar profissionais capacitados para liderar projetos de automação, análise de dados e inovação tecnológica tornou-se um grande obstáculo. A escassez de talentos não apenas desacelera o progresso de muitas empresas, mas também aumenta a competição entre empregadores por especialistas qualificados.

    No caso de Ramon Toledo, os ganhos com o uso de IA em vendas chegaram a R$48 mil em apenas uma semana. “Eu tinha o método, sou vendedor nato e, quando conheci as possibilidades que a inteligência artificial tinha para mim, eu simplesmente caí de cabeça. Aprendi o processo, busquei algo técnico, e rapidamente já estava fechando contratos com várias empresas que praticamente imploravam por um especialista em IA. O detalhe é que eu não sou especialista, mas como não tem quem consiga unir vendas e IA, eu me destaquei rápido”, conta o especialista em neurovendas com IA.

    Um estudo recente da McKinsey revelou que 56% das organizações globais já utilizam inteligência artificial em pelo menos uma área de negócios. Porém, apenas 13% dessas empresas dizem estar extraindo o valor total que a IA pode oferecer. Essa lacuna se deve, em grande parte, à falta de profissionais capazes de traduzir as possibilidades tecnológicas em resultados práticos.

    Segundo Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], as empresas estão competindo ferozmente por talentos que unam habilidades técnicas, criatividade e visão estratégica. “Profissionais que dominam áreas como machine learning, ciência de dados e ética em IA são essenciais para transformar a tecnologia em resultados concretos e mensuráveis”, afirma.

    A pressão para contratar especialistas em inteligência artificial levou muitas empresas a adotarem estratégias ousadas de recrutamento. Desde programas de capacitação interna e parcerias com universidades até pacotes de benefícios robustos, organizações buscam atrair os melhores profissionais do mercado. Mesmo assim, muitas posições permanecem abertas por meses, evidenciando a complexidade do cenário.

    Para Alan Nicolas, esse é um mercado de trabalho em rápida expansão, mas ainda insuficientemente abastecido. “A formação de profissionais qualificados não acompanha o ritmo da evolução tecnológica. Além disso, a inteligência artificial exige uma combinação única de habilidades técnicas e soft skills, como pensamento crítico, criatividade e colaboração. Esse perfil é raro e, consequentemente, muito valorizado”, explica o especialista.

    Desafios para empresas e oportunidades para profissionais

    Enquanto grandes corporações conseguem investir em talentos e tecnologia de ponta, pequenas e médias empresas enfrentam desafios maiores. Muitas vezes, elas não dispõem de recursos para competir com gigantes do mercado. “Essas empresas precisam apostar na capacitação interna e em parcerias estratégicas para superar a escassez de especialistas. Além disso, devem adotar soluções de inteligência artificial mais acessíveis, adaptadas às suas realidades”, sugere Alan.

    Por outro lado, para quem deseja ingressar nesse mercado em expansão, o cenário é extremamente promissor. Profissionais que combinam especialização técnica com a capacidade de resolver problemas complexos estão sendo disputados como nunca. “A inteligência artificial está moldando o futuro do trabalho. Quem investir em capacitação e acompanhar as tendências da área terá um universo de oportunidades à disposição”, destaca o especialista.

    Além das funções tradicionais, novas carreiras estão surgindo no ecossistema da IA, como treinadores de modelos de linguagem, auditores de algoritmos e especialistas em ética e governança de IA. “Essas posições refletem a maturidade da tecnologia e a necessidade de uma abordagem mais responsável e humana para o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial. Estamos falando de um mercado que não só cresce, mas também se diversifica rapidamente”, finaliza.

  • Tendências do varejo são apresentadas em Nova York

    Tendências do varejo são apresentadas em Nova York

    Os olhos do mundo do varejo estão voltados para o Javits Convention Center, em Nova York, onde acontece a NRF 2025. Considerada a maior e mais influente do setor, a feira, organizada pela National Retail Federation, associação que agrega os varejistas dos Estados Unidos, reúne gigantes do mercado, startups visionárias e especialistas em tecnologia para explorar as tendências que estão moldando o futuro do varejo.

    Este ano, o evento destaca, por exemplo, o uso da inteligência artificial na personalização do relacionamento com clientes e na gestão de estoques, promovendo maior eficiência operacional. Outra novidade é o avanço do retail media, com varejistas monetizando espaços digitais e físicos para criar novos fluxos de receita. Sustentabilidade e economia circular também ganharão destaque, com empresas investindo em soluções sustentáveis e na reutilização de materiais para atender consumidores mais exigentes. Além disso, o redesign das lojas físicas será tema central, com foco na integração de canais digitais, desde a retirada de produtos em loja até a personalização de pedidos.

    “A NRF vai muito além de uma exposição: este é o epicentro das inovações que definem a indústria varejista. É o lugar onde o futuro do varejo se desenha. Participar é essencial para entender as mudanças e liderar a adaptação no mercado brasileiro, sempre com o foco no cliente”, afirma Cesar Baleco, CEO da IRRAH, grupo paranaense presente no evento e que atende mais de 50 países com soluções digitais para moda e varejo.

    Segundo Baleco, “as empresas brasileiras participantes, ao trazer insights globais para o Brasil, como o Grupo IRRAH, não apenas acompanham as tendências, mas se posicionam como protagonistas na aplicação dessas inovações no contexto local”.

    Além disso, há a inspiração além de observar tendências, transformar as melhores práticas globais em soluções eficazes que atendam às necessidades do mercado brasileiro de maneira prática, promovendo a competitividade das empresas e impulsionando a transformação digital no varejo e na moda.

    Para Diego Berteli, CFO do Grupo IRRAH, “essas discussões da NRF têm o poder de impulsionar uma verdadeira transformação no mercado brasileiro. Elas não apenas promovem maior eficiência operacional, mas também possibilitam uma integração mais robusta entre as diversas plataformas e processos, além de fortalecerem a sustentabilidade no setor, criando um ambiente de negócios mais competitivo e adaptado às demandas do futuro”.

    Ainda entre os debates da NRF, destacam-se temas como a monetização de espaços digitais, estratégias intergeracionais e o impacto das flutuações econômicas globais no varejo. Palestrantes como John Furner, CEO do Walmart, Artemida Patrick, presidente e CEO da Sephora América do Norte, Tommy Hilfiger, fundador e principal designer da Tommy Hilfiger, entre outros, participam desse big show do varejo.

    “Na NRF, onde líderes globais como Nvidia, Walmart e Amazon compartilham suas visões, o Grupo IRRAH representa o Brasil com orgulho, carregando a missão de transformar o varejo e elevar o mercado nacional ao mais alto padrão internacional”, sublinha Baleco. 

    O evento acontece até esta terça-feira, dia, 14 de janeiro. Para saber mais: https://www.grupoirrah.com.br. Sobre o evento, acesse: https://nrfbigshow.nrf.com.

  • Já recebeu uma oferta logo depois de visitar um site ou pegar o celular? Não é coincidência!

    Já recebeu uma oferta logo depois de visitar um site ou pegar o celular? Não é coincidência!

    Você está esperando o ônibus e, de repente, seu celular vibra com uma oferta tentadora. Coincidência? Não mesmo. As empresas estão cada vez mais atentas ao momento exato em que você tem tempo para checar o celular e, melhor ainda, quando está mais propenso a realizar uma compra. Utilizando inteligência artificial e tecnologias avançadas, elas conseguem identificar até o produto que chamou sua atenção, como aquela calça jeans que você pesquisou mais cedo, e enviar uma oferta personalizada só para você.

    Tudo isso acontece diretamente no seu WhatsApp ou como uma notificação, conectando o atendimento do site, buscas no Google e apps de relacionamento, no momento perfeito para você interagir com a marca.

    Acha invasivo? As pesquisas dizem o contrário. Uma boa experiência de compra, bem estruturada e com atendimento de primeira, é o que torna 54% dos consumidores fiéis a uma marca, segundo um estudo da HubSpot e Bain & Company. E os números impressionam ainda mais: pesquisas da Salesforce e Zendesk revelam que 83% dos consumidores consideram a experiência de compra tão importante quanto o próprio produto. Grande parte dessas interações, claro, ocorre no ambiente digital.

    “O cliente geralmente começa o contato pelo Google, visita o site e, em seguida, pode continuar a compra pelo WhatsApp ou escolher outro canal. Cada usuário tem um estilo único de compra, que as empresas precisam identificar, respeitar e aprimorar para garantir uma experiência conectada, eficiente e rápida”, explica Victor Okuma, Country Manager da Indigitall no Brasil. A plataforma, desenvolvida na Espanha e lançada recentemente no Brasil, combina tecnologia de ponta com inteligência artificial, permitindo que as empresas ofereçam experiências de compra integradas e personalizadas aos seus clientes.

    Para se ter uma ideia, para aumentar o engajamento dos consumidores, a Indigitall utiliza dados em tempo real, ajustando cada interação de acordo com o comportamento do cliente. “A transformação digital vai além da automação. Trata-se de criar um ecossistema digital onde a experiência do cliente é continuamente aprimorada e personalizada, gerando mais valor tanto para as empresas quanto para os consumidores”, afirma Okuma. Isso resulta em uma jornada de compra totalmente adaptada ao perfil de cada cliente, desde o primeiro contato até a fidelização.

    A plataforma da empresa espanhola mantém integrados todos os canais de comunicação em uma única interface, gerindo de forma inteligente todas as interações que os clientes têm com suas marcas. Isso garante uma melhora significativa na experiência de compra do cliente, assegurando que a mensagem certa chegue no momento ideal e pelo canal mais apropriado”, destaca Okuma.

    A plataforma também conta com bots inteligentes que operam 24 horas por dia, respondendo em qualquer idioma e com um toque humanizado. “Esses bots podem ser integrados a qualquer aplicativo e já resultaram em um aumento de 35% nas vendas via app, além de uma satisfação de 74% entre os usuários”, comenta Okuma.

    Esses bots ainda enviam mensagens segmentadas de acordo com a fase da jornada de compra, otimizando as estratégias de marketing. “É quase como se disséssemos: ‘Ei, vimos que você pesquisou esse produto. Precisa de ajuda? Se comprar agora, o frete é grátis’”, explica Okuma.

    E como saber se aquele contato é verdadeiro? Não se preocupe. Em um cenário cheio de golpes virtuais, é essencial confiar em marcas que investem em segurança. Marcas que optaram por sistemas como o da Indigitall garantem segurança com criptografia em suas notificações. Isso significa que, quando você recebe uma mensagem de um banco ou e-commerce que usa essa tecnologia, pode ter certeza de que é autêntica, permitindo uma interação segura e sem preocupações.

    “As notificações enviadas por bancos e plataformas de e-commerce são criptografadas pelo sistema da Indigitall, garantindo autenticidade e proteção. Assim, o consumidor sabe que está recebendo uma mensagem legítima e pode interagir com confiança. Para as empresas, essa solução é essencial para proteger a marca contra fraudes e golpes, que podem prejudicar seriamente sua reputação”, ressalta Okuma.

  • Dados inteligentes transformam campanhas digitais em resultados concretos

    Dados inteligentes transformam campanhas digitais em resultados concretos

    Muitas decisões no marketing digital são guiadas por dados que revelam o comportamento dos clientes. Novas ferramentas, quando integradas a plataformas inteligentes como a Ticto, permitem mapear cada passo do usuário: desde o primeiro clique até a compra. Essas informações ajudam quem vende a entender o que funciona – e o que não funciona –, reduzindo custos e melhorando os resultados.

    A atenção ao que os dados revelam sobre o público alvo e seu interesse no produto vem se mostrando bastante lucrativa. Um estudo da McKinsey & Company mostra que as empresas que utilizam dados para direcionar campanhas conseguem melhorar a eficiência dos gastos em até 30%. Esses números reforçam a importância de adotar uma abordagem baseada em dados para aumentar o retorno sobre o investimento (ROI).

    Renatto Moreira, CMO e co-fundador da Ticto, explica como a análise de dados pode mudar o jogo para os infoprodutores, que vendem cursos e mentorias em um espaço digital saturado. “Os dados ajudam a tomar decisões mais precisas. Você identifica os canais que trazem resultados reais e consegue evitar desperdícios de recursos em estratégias que não funcionam”, afirma.

    Dados em tempo real melhoram as oportunidades

    Uma das ferramentas mais utilizadas para essa coleta de dados é o pixel do Facebook. Trata-se de um código inserido em sites que registra as interações dos usuários e as conecta às campanhas publicitárias. Ele permite que os produtores acompanhem o comportamento dos clientes desde o primeiro clique até a finalização da compra, gerando dados como taxas de conversão, nível de engajamento e motivos para o abandono de carrinho.

    Com essas informações cruzadas com os relatórios da Ticto, é possível identificar padrões que ajudam a ajustar estratégias. Por exemplo, entender que muitos clientes desistem da compra em determinados horários permite mudar o envio de mensagens ou criar alertas de urgência no momento certo.

    “Dados em tempo real também permitem identificar novas oportunidades que não estavam no radar inicial. Por exemplo, você pode descobrir um perfil de cliente com potencial para vendas que antes era ignorado. Essa visão permite corrigir problemas e ampliar o alcance das campanhas. Essa rapidez é ainda mais importante durante os lançamentos, quando cada minuto conta “, explica Moreira. 

    Redução de custos de aquisição

    A análise de dados também ajuda a reduzir os custos de aquisição de clientes. Ao identificar as páginas ou ofertas que convertem mais, os infoprodutores podem concentrar recursos nos canais que realmente trazem resultados.

    Um exemplo comum é perceber que testemunhos em vídeo aumentam a eficiência da página de vendas. Com essa informação, os criadores podem gerar campanhas focadas nesses elementos, otimizando o uso do orçamento publicitário.

    Moreira reforça a importância de interpretar bem os dados para melhorar o desempenho das campanhas. “Reduzir custos é uma consequência natural quando você sabe exatamente onde investir. Os dados mostram o caminho,” comenta.

    Otimização de funis de vendas

    Outra vantagem da análise de dados é identificar gargalos no funil de vendas. Isso permite fazer melhorias pontuais, como simplificar o checkout ou ajustar a apresentação de ofertas, para evitar que potenciais clientes desistam da compra.

    “Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Um ajuste simples, como trocar a cor de um botão ou simplificar uma etapa, pode aumentar as conversões”, afirma Renatto. Ele ressalta que ferramentas como a Ticto facilitam essas alterações.

    Além disso, as plataformas permitem personalizar campanhas de acordo com o perfil do cliente, tornando as mensagens mais relevantes para diferentes públicos e aumentando as chances de conversão.

    O futuro das campanhas de infoprodutores

    Com a evolução das ferramentas de análise, os infoprodutores passam a contar com soluções mais sofisticadas que combinam automação e inteligência artificial. Essas tecnologias permitem que as plataformas identifiquem padrões de comportamento e ajustem automaticamente as campanhas.

    Moreira explica que muitas dessas funcionalidades já fazem parte de plataformas como a Ticto, que alia dados em tempo real à IA para sugerir ações como segmentações otimizadas ou alterações em criativos. “Estamos caminhando para uma realidade onde os produtores não precisam se preocupar com operações manuais. As ferramentas fazem ajustes automáticos com base nos dados coletados, deixando mais tempo para focar no conteúdo e no relacionamento com os clientes”, destaca.

    Essa evolução também favorece os pequenos produtores que, até então, não tinham acesso a recursos tão avançados. Com a integração de tecnologias acessíveis, o mercado digital se torna cada vez mais competitivo e inclusivo.

  • Logística reversa será grande aliada do Brasil para atingir metas climáticas

    Logística reversa será grande aliada do Brasil para atingir metas climáticas

    O Brasil assumiu, durante a COP29, o compromisso de reduzir entre 59% e 67% suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. Em um cenário em que o País descarta 2,4 bilhões de quilos de resíduos eletrônicos por ano, segundo o E-Waste Monitor, usar a logística reversa será uma estratégia importante para alcançar esses objetivos.

    A reutilização de materiais, aliada à redução de resíduos descartados em aterros, contribui diretamente para diminuir a extração de recursos naturais e as emissões, alinhando o país às metas climáticas globais.

    Um desafio ambiental e econômico

    O setor de telecomunicações está entre os que mais geram resíduos eletrônicos no Brasil. Modems, roteadores e decodificadores usados, por exemplo, somam toneladas de materiais descartados anualmente. A logística reversa propõe uma alternativa. Por meio de processos de coleta, triagem, recondicionamento e reciclagem, esses dispositivos retornam à cadeia produtiva, promovendo a economia circular. 

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica: “O recondicionamento estende a vida útil dos equipamentos, reduzindo a necessidade de fabricar novos produtos e, consequentemente, o impacto ambiental associado à extração de matérias-primas.”

    Integração tecnológica para maior eficiência

    A PostalGow é uma das empresas que lideram iniciativas de logística reversa no setor de telecomunicações. Com mais de 9 mil pontos de coleta no Brasil, a empresa utiliza tecnologia para rastrear cada etapa do processo. 

    A plataforma DevolvaFácil, criada pela PostalGow, integra sistemas de ERP das empresas contratantes, permitindo uma gestão eficiente e monitoramento em tempo real.

    “A tecnologia é uma aliada importante na logística reversa. Sistemas integrados garantem rastreabilidade, eficiência e transparência, desde a coleta até o descarte ou reuso dos materiais”, detalha Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição da PostalGow, os equipamentos passam por triagens automatizadas que identificam itens aptos para recondicionamento ou recicláveis. Isso reduz perdas e aumenta o reaproveitamento de materiais, contribuindo para a diminuição das emissões associadas ao descarte e à produção de novos produtos.

    Contribuição para metas climáticas

    A logística reversa também ajuda o Brasil a cumprir as metas estabelecidas na COP29 ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa em diversas etapas. O recondicionamento de equipamentos eletrônicos, por exemplo, exige menos energia do que a fabricação de novos dispositivos. Já a reciclagem permite a reutilização de metais e plásticos, diminuindo a dependência de extração de recursos naturais.

    Segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), a reutilização de materiais pode economizar até 20% nos custos de produção e diminuir significativamente as emissões industriais. Além disso, práticas de coleta eficiente evitam que resíduos sejam enviados a aterros sanitários, onde geram gases como metano, que tem alto impacto no aquecimento global.

    O futuro da logística reversa no Brasil

    Com regulamentações mais rigorosas e metas climáticas ambiciosas, a logística reversa deve ganhar ainda mais relevância nos próximos anos. A PostalGow está expandindo sua atuação, investindo em novas tecnologias e aumentando sua rede de pontos de coleta e Centros de Distribuição.

    “Estamos preparados para ajudar o Brasil a cumprir suas metas climáticas, promovendo uma economia mais circular e sustentável. Nosso compromisso é transformar resíduos eletrônicos em oportunidades para o mercado e para o planeta”, finaliza Tanaka.

  • Quais as perspectivas para o mercado de varejo supermercadista em 2025?

    Quais as perspectivas para o mercado de varejo supermercadista em 2025?

    Com o início de um novo ano, cresce também a expectativa para vários setores da economia, em especial, o setor supermercadista, que se depara com a análise dos cenários mercadológicos em todas as esferas que envolvam o segmento.

    Do ponto de vista jurídico não é diferente, uma vez que o varejo supermercadista precisará navegar por um ambiente em transformação, em que a inovação tecnológica e a sustentabilidade estarão no centro das mudanças regulatórias, a preparação estratégica será a chave para transformar desafios em oportunidades.

    A Reforma Tributária

    A Reforma Tributária está prevista para avançar em 2025, com o objetivo de unificar os impostos, tais como ICMS, ISS, PIS e Cofins em um modelo de IVA dual. Para a advogada e especialista em varejo, Daniela Correa, o setor supermercadista terá um impacto positivo: “a simplificação das obrigações acessórias trará uma maior previsibilidade tributária. Contudo, a transição para esse novo regime representa um desafio operacional”, explica Daniela.

    Empresas do varejo supermercadista precisarão investir em sistemas de gestão tributária para garantir o cumprimento das obrigações acessórias e evitar passivos fiscais. “Isso fará com que haja uma maior previsibilidade financeira, facilitando o planejamento de longo prazo”, diz a advogada.

    Tributação de operações digitais

    O aumento das vendas online no setor supermercadista demanda maior atenção em relação à tributação de transações digitais. Segundo Daniela, a fiscalização do ICMS sobre e-commerce deve ser intensificada e com a reforma e a consequente unificação dos tributos – “para isso, o planejamento tributário será essencial”, ressalta.

    Daniela ainda explica, que, para enfrentar este desafio, os supermercados precisarão adotar o compliance digital e sistemas automatizados de emissão de notas fiscais, inclusive para lidar com a harmonização de legislações estaduais que podem gerar maior complexidade tributária.

    Tributação sobre o consumo e impacto social

    A respeito da tributação sobre o consumo, Daniela alerta: “a possível desoneração de produtos essenciais pode estimular o consumo e aliviar a carga tributária sobre itens da cesta básica. Para o varejo, o impacto consiste em estar preparado para ajustes rápidos na precificação e no controle de margens. O alívio tributário pode melhorar a percepção dos consumidores sobre o setor, portanto, trata-se de uma oportunidade para o varejo supermercadista”.

    Sustentabilidade e Tributação Verde

    “Esta é uma tendência real e mundial”, alerta Daniela. “Com a crescente pressão por práticas empresariais sustentáveis, a tributação verde ganha espaço. Novos incentivos fiscais podem beneficiar empresas que adotem práticas de ESG (ambiental, social e governança), como redução de desperdícios e uso de energia renovável”, complementa a especialista.

    “O varejo supermercadista pode ser incentivado a investir em infraestrutura ecoeficiente e com a pressão mundial por medidas sustentáveis, haverá possibilidade de sanções ou tributação adicional para empresas que não cumprirem metas de sustentabilidade”, finaliza.

    Relações trabalhistas e novas formas de contratação

    Com o avanço de tecnologias e mudanças no comportamento do consumidor, como o crescimento do delivery, por exemplo, o setor precisará adaptar suas relações trabalhistas.

    Contratações mais flexíveis, especialmente em plataformas de gig economy, podem ser regulamentadas e haverá a necessidade de revisão de contratos e adequação às normas trabalhistas emergentes.

    Regulamentações sobre a Proteção de Dados (LGPD)

    Com a intensificação da fiscalização pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), o cumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) será ainda mais crítico. Supermercados que operam com grandes volumes de dados sensíveis precisarão reforçar suas políticas de privacidade.

    “Caso isso não ocorra, o impacto será grande, tendo em vista as penalidades financeiras e reputacionais para empresas que não se adequarem à legislação”, alerta Daniela.

    Relações de consumo

    Daniela ainda explica que o setor supermercadista passa por transformações significativas nas relações de consumo, impulsionadas pela tecnologia e mudanças nos hábitos dos consumidores. Uma das principais inovações é a adoção do comércio eletrônico, permitindo compras online e entrega em casa ou retirada em loja. Isso não apenas amplia a acessibilidade, mas também oferece experiências personalizadas através de recomendações baseadas em compras anteriores.

    Outra inovação é a implementação de tecnologias móveis, como aplicativos de fidelidade e pagamentos digitais, que facilitam a interação entre consumidores e supermercados. Além disso, a inteligência artificial é utilizada para otimizar estoques, prever demanda e melhorar a cadeia de suprimentos. “Essas inovações melhoram a eficiência, reduzem custos e proporcionam uma experiência de compra mais conveniente e personalizada”, explica Daniela.

    A sustentabilidade também é um foco crescente, com supermercados adotando práticas eco-friendly, como embalagens biodegradáveis, redução de resíduos e promoção de produtos orgânicos. Além disso, a transparência nutricional e a oferta de opções saudáveis são cada vez mais valorizadas. Essas inovações não apenas melhoram a experiência do consumidor, mas também contribuem para um futuro mais sustentável.

    Desta forma, o investimento em compliance nas relações de consumo, somado à sistemas que garantam a segurança nas relações consumeristas é essencial para que o segmento acompanhe a mudança comportamental de seu público consumidor e as tendências do setor.

    Para 2025, Daniela projeta algumas expectativas: “o ano de 2025 promete transformações significativas para o varejo supermercadista, com impacto direto nas áreas jurídicas envolvidas. Empresas do setor devem investir em compliance, tecnologia e adaptação a novos modelos regulatórios para se manterem competitivas em um mercado em constante evolução”, finaliza.

  • Marmitas ganham protagonismo no mercado de delivery no Brasil 

    As marmitas têm se consolidado como um dos segmentos mais dinâmicos e promissores do mercado de delivery no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo iFood em 2024, a culinária brasileira, fortemente representada por esse tipo de prato, lidera os pedidos no horário de almoço, com 38% do total, seguida pelos lanches. 

    No ranking geral, as marmitas ocupam a sexta posição entre as culinárias mais pedidas na plataforma. Nos restaurantes classificados como “super”, essa categoria figura em oitavo lugar, reforçando sua relevância crescente no setor. 

    Essa demanda reflete mudanças significativas no comportamento dos consumidores. Durante o 36º Congresso Abrasel, o especialista Sérgio Molinari analisou: “As marmitas representam o equilíbrio entre a busca por conveniência e a valorização da gastronomia brasileira. Esse mercado combina tradição e modernidade, especialmente no contexto do delivery.” 

    O estudo também revelou outras tendências importantes. No café da manhã, a culinária de padarias domina, com 54% dos pedidos no segundo trimestre de 2024. Já no almoço, além das marmitas, lanches também possuem uma forte presença. À tarde e à noite, lanches e açaí se destacam, enquanto na madrugada os lanches lideram com impressionantes 70% do volume de pedidos. 

    Molinari ainda reforça como esses dados evidenciam a crescente diversificação das escolhas dos consumidores ao longo do dia e reforçam a importância de uma oferta variada para atender às diferentes demandas: segundo ele, restaurantes que investem em soluções personalizadas, logística eficiente e cardápios adaptados a públicos variados podem colher resultados expressivos.  

    O especialista ainda cita que outro ponto que contribui para o sucesso das marmitas é sua flexibilidade. A oferta varia desde opções simples e acessíveis até refeições premium, com ingredientes sofisticados e foco na saudabilidade. Essa versatilidade está alinhada às tendências globais de consumo, em que praticidade, personalização e qualidade são diferenciais competitivos. 

    O mercado de marmitas no Brasil surge como uma oportunidade estratégica para bares e restaurantes que buscam expandir sua atuação. Para os consumidores, as marmitas se consolidam como uma opção prática e saborosa, combinando tradição e inovação em cada refeição e atendendo às demandas do dia a dia.