Categoria: Tendência

  • IA analisa as interações com os clientes e fornece insights baseados em dados, otimizando o atendimento

    IA analisa as interações com os clientes e fornece insights baseados em dados, otimizando o atendimento

    Muitas vezes, uma central de atendimento está condicionada a receber ligações, encontrar soluções, anotar o motivo e passar para o próximo cliente da fila, com agilidade. Mas, com contatos de apenas alguns minutos, é difícil obter informações relevantes. E se houvesse uma tecnologia que transformasse essas interações em aprendizados para o futuro? 

    Essa tecnologia já existe e vai além das ligações telefônicas, qualquer tipo de conversa entre um cliente e uma empresa pode ser analisada. Inclusive, não é apenas o tom de voz que define se uma experiência foi positiva ou negativa, mas sim o contexto geral da comunicação. Fatores como regionalismos e expressões culturais desempenham um papel fundamental nessa interpretação, pois uma pessoa pode soar agitada ao comentar um acontecimento sem necessariamente estar insatisfeita ou pode utilizar expressões coloquiais sem conotação negativa.

    Com a Inteligência Artificial Generativa — aquela que não apenas automatiza tarefas, mas também analisa dados e gera insights —, as empresas podem, além de resolver as questões pontuais, examinar milhares de arquivos e dados, identificar padrões de insatisfação nas conversas, antecipar necessidades e ajudar as companhias a aprimorar a jornada do consumidor. 

    “A IA realiza uma análise detalhada a cada interação, algo que um analista humano, devido ao volume de dados, não conseguiria fazer com a mesma abrangência e no mesmo tempo. Ao identificar oportunidades, mesmo nas menores conversas, a ferramenta transforma esses insights em inteligência acionável para a empresa”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA, plataforma especializada no uso de IA Generativa para transformar interações em inteligência acionável.

    O Brasil já desponta como um dos líderes globais na adoção desse “braço” da IA: o país está entre os que mais utilizam inteligência artificial generativa no mundo, segundo uma pesquisa encomendada pelo Google — 54% dos entrevistados afirmaram ter usado a tecnologia no ano passado, enquanto a média global ficou em 48%. 

    Aplicada ao atendimento ao cliente, a IA generativa consegue ir além do seu uso mais tradicional, que envolve chatbots e assistentes virtuais para automatizar o contato. Até porque, mesmo em interações automatizadas, a experiência do usuário nem sempre é satisfatória. Por isso, atendimentos mais complexos — ou até mesmo o cliente — ainda exigem a presença humana. 

    E é nesses casos que o uso não tão óbvio da IA pode ser valioso: a IA generativa analisa o comportamento dos clientes nas conversas com os atendentes, identifica padrões de insatisfação e mapeia pontos de atrito, permitindo ajustes contínuos para tornar a jornada mais eficiente. A análise de dados realizada pela ferramenta auxilia as marcas a entender os gargalos e os pontos de maior insatisfação no atendimento, sem precisar “adivinhar” nada. Assim, as decisões de melhoria são mais bem fundamentadas e, consequentemente, têm mais chances de surtir efeitos positivos.

    “Mais do que responder às solicitações dos usuários, a Inteligência Artificial permite que as empresas transformem cada interação em uma oportunidade de aprimorar seus serviços, criando, ao final, uma verdadeira fonte de informações e indo à ‘raiz do problema’ para solucioná-lo. Ouvir bem, refletir, analisar e organizar os chamados pode ser o diferencial entre perder um cliente ou conquistá-lo para sempre. Parece contraditório, mas a tecnologia acaba sendo uma grande aliada para tornar o atendimento mais humanizado”, finaliza Sena.

  • Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    O brasileiro tem vivido mudanças em seu estilo de vida nos últimos anos, entre elas o “êxodo urbano”, que é a troca das grandes capitais por cidades menores em busca, principalmente, de qualidade de vida. Esse movimento tem remodelado o mercado do varejo, criando uma demanda por soluções que sejam próximas, ágeis e acessíveis. Tudo alinhado ao estilo e às expectativas desse novo público.

    O varejo hiperlocal, como foi intitulado esse fenômeno, parte da premissa de que tanto consumidores quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente.

    Exemplos não faltam. Grandes redes como o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour já estão investindo em formatos menores e mais próximos das comunidades, como o Minuto Pão de Açúcar e o Carrefour Express. Já startups como a sueca Lifvs, com lojas autônomas e disponíveis 24 horas, ou a brasileira Ame Go, que automatiza compras com IA e wi-fi, mostram como a conveniência está transformando o varejo.

    “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim ágeis, convenientes e adaptadas às necessidades locais”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

    Além das grandes redes que têm investido nos comércios locais, o varejo hiperlocal também está alinhado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Em setembro de 2024, foram registrados 349,5 mil novos pequenos negócios, 96% do total de CNPJ s criados no período, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal. No acumulado do ano, 3,3 milhões de novas empresas foram abertas, sendo aproximadamente 3,2 milhões, compostas por MEIs, micro e pequenas empresas.

    Segundo Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, segundo a Accenture. 

    “O futuro do varejo está em ser próximo, ágil e, acima de tudo, conectado”, afirma ele, ressaltando que a tecnologia deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico para quem busca se destacar nesse novo formato de mercado.

    E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado, e, apesar de mais propício a comprar do que está próximo, enfrenta uma concorrência muitas vezes esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, diz o CEO da IRRAH. Ele cita exemplos emblemáticos, como o caso da varejista sueca Lifvs, por exemplo, que, escolheu a zona rural como destino de suas lojas automatizadas, oferecendo mais opções a comunidades sem acesso a supermercados. A rede abriu 19 em formato de contêiner são transportadas até o local de funcionamento, sendo destravadas via um aplicativo.

    Mas, os negócios locais não precisam lançar mão de estratégias tão ousadas para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico. Segundo Baleco, existem ferramentas acessíveis hoje no meerado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos e, que, com um pouco de criatividade, podem fazer a diferença e garantir uma experiência inesquecível aos clientes.

    “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos para que essas pessoas venham até o seu estabelecimento, criando uma oportunidade de conquistá-las. Para os clientes que já frequentam o local, a campanha pode incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes. As possibilidades para aumentar o engajamento e as vendas são inúmeras!”, explica.

    Baleco conta que o Grupo IRRAH está presente em mais de 70 países, impulsionando o conceito de varejo hiperlocal. A empresa tem ajudado negócios a automatizar o atendimento e a conectar consumidores a empresas. Entre as soluções inovadoras estão o GTP Maker, que utiliza IA para criar assistentes virtuais; a Dispara Aí, que desenvolve campanhas que impulsionam as vendas; o E-vendi, um e-commerce otimizado para WhatsApp, e o KIGI, um ERP estratégico que transforma a gestão varejista em um ecossistema totalmente integrado.

    “Essas tecnologias não só otimizam as operações, como também tornaram o varejo mais dinâmico e competitivo. A integração entre inovação e proximidade é, sem dúvida, a chave para o sucesso neste novo cenário”, conclui César Baleco.

  • Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    O brasileiro tem vivido mudanças em seu estilo de vida nos últimos anos, entre elas o “êxodo urbano”, que é a troca das grandes capitais por cidades menores em busca, principalmente, de qualidade de vida. Esse movimento tem remodelado o mercado do varejo, criando uma demanda por soluções que sejam próximas, ágeis e acessíveis. Tudo alinhado ao estilo e às expectativas desse novo público.

    O varejo hiperlocal, como foi intitulado esse fenômeno, parte da premissa de que tanto consumidores quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente.

    Exemplos não faltam. Grandes redes como o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour já estão investindo em formatos menores e mais próximos das comunidades, como o Minuto Pão de Açúcar e o Carrefour Express. Já startups como a sueca Lifvs, com lojas autônomas e disponíveis 24 horas, ou a brasileira Ame Go, que automatiza compras com IA e wi-fi, mostram como a conveniência está transformando o varejo.

    “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim ágeis, convenientes e adaptadas às necessidades locais”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

    Além das grandes redes que têm investido nos comércios locais, o varejo hiperlocal também está alinhado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Em setembro de 2024, foram registrados 349,5 mil novos pequenos negócios, 96% do total de CNPJ s criados no período, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal. No acumulado do ano, 3,3 milhões de novas empresas foram abertas, sendo aproximadamente 3,2 milhões, compostas por MEIs, micro e pequenas empresas.

    Segundo Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, segundo a Accenture. 

    “O futuro do varejo está em ser próximo, ágil e, acima de tudo, conectado”, afirma ele, ressaltando que a tecnologia deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico para quem busca se destacar nesse novo formato de mercado.

    E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado, e, apesar de mais propício a comprar do que está próximo, enfrenta uma concorrência muitas vezes esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, diz o CEO da IRRAH. Ele cita exemplos emblemáticos, como o caso da varejista sueca Lifvs, por exemplo, que, escolheu a zona rural como destino de suas lojas automatizadas, oferecendo mais opções a comunidades sem acesso a supermercados. A rede abriu 19 em formato de contêiner são transportadas até o local de funcionamento, sendo destravadas via um aplicativo.

    Mas, os negócios locais não precisam lançar mão de estratégias tão ousadas para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico. Segundo Baleco, existem ferramentas acessíveis hoje no meerado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos e, que, com um pouco de criatividade, podem fazer a diferença e garantir uma experiência inesquecível aos clientes.

    “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos para que essas pessoas venham até o seu estabelecimento, criando uma oportunidade de conquistá-las. Para os clientes que já frequentam o local, a campanha pode incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes. As possibilidades para aumentar o engajamento e as vendas são inúmeras!”, explica.

    Baleco conta que o Grupo IRRAH está presente em mais de 70 países, impulsionando o conceito de varejo hiperlocal. A empresa tem ajudado negócios a automatizar o atendimento e a conectar consumidores a empresas. Entre as soluções inovadoras estão o GTP Maker, que utiliza IA para criar assistentes virtuais; a Dispara Aí, que desenvolve campanhas que impulsionam as vendas; o E-vendi, um e-commerce otimizado para WhatsApp, e o KIGI, um ERP estratégico que transforma a gestão varejista em um ecossistema totalmente integrado.

    “Essas tecnologias não só otimizam as operações, como também tornaram o varejo mais dinâmico e competitivo. A integração entre inovação e proximidade é, sem dúvida, a chave para o sucesso neste novo cenário”, conclui César Baleco.

  • Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo online em ritmo acelerado. Segundo a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço reflete a adoção de tecnologias que tornam a jornada de compra mais personalizada, otimizam a gestão dos negócios e automatizam processos essenciais.

    Para pequenos e médios lojistas, compreender o impacto da IA e sua aplicação prática pode ser um diferencial competitivo. Lucas Bacic, Chief Product Officer (CPO) da Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o e-commerce, destaca que a IA já não é uma tecnologia restrita a grandes empresas. “A adoção da IA deixou de ser uma tendência e se tornou parte do cotidiano do e-commerce, ajudando lojistas a tomarem decisões mais estratégicas e melhorarem a experiência dos clientes”, afirma.

    Por que a IA já é indispensável para o e-commerce?

    A inteligência artificial oferece diversas aplicações que podem tornar as operações de e-commerce mais eficientes. Entre os principais benefícios, estão:

    • Recomendações personalizadas – Sugestão de produtos com base no comportamento de compra do cliente, aumentando as chances de conversão;
    • Atendimento automatizado – Chatbots e assistentes virtuais agilizam respostas e reduzem o tempo de espera;
    • Gestão de estoques – Previsão de demanda para evitar rupturas ou excesso de produtos;
    • Automação de campanhas – E-mails e notificações personalizadas para engajar clientes;
    • Recuperação de carrinhos abandonados – Envio de lembretes estratégicos para incentivar a finalização da compra;
    • Otimização da venda multicanal – IA auxilia na criação de descrições de produtos e na integração com marketplaces.

    “A IA permite que os lojistas personalizem a experiência do cliente e automatizem processos, o que se reflete diretamente em melhores resultados”, comenta Bacic.

    Como implementar IA no seu e-commerce?

    Lojistas que desejam incorporar inteligência artificial às suas operações podem começar com estratégias acessíveis:

    • Escolha de ferramentas adequadas: soluções como chatbots, sistemas de recomendação de produtos e automação de campanhas facilitam a rotina do e-commerce;
    • Personalização da experiência de compra: análise do comportamento do cliente para sugerir ofertas mais relevantes;
    • Uso de dados para tomada de decisões: IA processa grandes volumes de informações e oferece insights estratégicos para precificação e ações de marketing;
    • Adoção de plataformas com IA integrada: ferramentas que já oferecem automação reduzem a necessidade de conhecimento técnico avançado.

    “Na Loja Integrada, combinamos dados estruturados do mercado com automação para aproveitar ao máximo cada oportunidade de venda. Isso permite que o lojista compreenda o comportamento dos clientes e transforme cada interação em uma chance real de conversão. Além disso, oferecemos diferenciais como estratégias de promoções nativas na plataforma, como combos de produtos, promoções por marca ou categoria, segmentação por CEP e desconto progressivo”, diz Lucas Bacic. 

    Personalização e impacto nas vendas

    Um dos grandes diferenciais da IA no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do consumidor.  No entanto, segundo o estudo State of the AI Connected Customer, da Salesforce, embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos — um aumento de 39% em relação a 2023 —, apenas 49% acreditam que seus dados são utilizados de forma adequada. Esse cenário levanta um alerta sobre a necessidade de equilibrar personalização e privacidade.

    “Os dados coletados precisam ter um propósito bem definido, trazendo benefícios tanto para o lojista quanto para o consumidor. Manter transparência sobre o uso da IA, por exemplo, é essencial para construir uma relação de confiança”, destaca o especialista.

    O CPO da Loja Integrada lista os aplicativos mais comuns:

    • Recomendações baseadas no comportamento do cliente: sugestões de produtos alinhadas ao histórico de navegação e compras;
    • Ofertas personalizadas: descontos progressivos e promoções dinâmicas para incentivar compras recorrentes;
    • Lembretes de carrinho abandonado: notificações que ajudam a recuperar vendas perdidas;
    • Automação de campanhas de engajamento: e-mails e mensagens personalizadas para fortalecer o relacionamento com os clientes.

    O futuro do e-commerce é movido por IA

    A inteligência artificial já influencia a maioria das vendas no varejo digital e continuará evoluindo rapidamente. Para lojistas, adaptar-se a essa transformação significa garantir processos mais eficientes, personalização na experiência de compra e maior competitividade no mercado. “O setor do e-commerce ainda está em fase de adaptação para a Era da IA. Esse é o momento para que mesmo pequenos e médios negócios tentem, errem e aprendam até se beneficiarem da melhor performance mesmo com infraestrutura mais enxuta”, finaliza o CPO.

  • Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo online em ritmo acelerado. Segundo a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço reflete a adoção de tecnologias que tornam a jornada de compra mais personalizada, otimizam a gestão dos negócios e automatizam processos essenciais.

    Para pequenos e médios lojistas, compreender o impacto da IA e sua aplicação prática pode ser um diferencial competitivo. Lucas Bacic, Chief Product Officer (CPO) da Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o e-commerce, destaca que a IA já não é uma tecnologia restrita a grandes empresas. “A adoção da IA deixou de ser uma tendência e se tornou parte do cotidiano do e-commerce, ajudando lojistas a tomarem decisões mais estratégicas e melhorarem a experiência dos clientes”, afirma.

    Por que a IA já é indispensável para o e-commerce?

    A inteligência artificial oferece diversas aplicações que podem tornar as operações de e-commerce mais eficientes. Entre os principais benefícios, estão:

    • Recomendações personalizadas – Sugestão de produtos com base no comportamento de compra do cliente, aumentando as chances de conversão;
    • Atendimento automatizado – Chatbots e assistentes virtuais agilizam respostas e reduzem o tempo de espera;
    • Gestão de estoques – Previsão de demanda para evitar rupturas ou excesso de produtos;
    • Automação de campanhas – E-mails e notificações personalizadas para engajar clientes;
    • Recuperação de carrinhos abandonados – Envio de lembretes estratégicos para incentivar a finalização da compra;
    • Otimização da venda multicanal – IA auxilia na criação de descrições de produtos e na integração com marketplaces.

    “A IA permite que os lojistas personalizem a experiência do cliente e automatizem processos, o que se reflete diretamente em melhores resultados”, comenta Bacic.

    Como implementar IA no seu e-commerce?

    Lojistas que desejam incorporar inteligência artificial às suas operações podem começar com estratégias acessíveis:

    • Escolha de ferramentas adequadas: soluções como chatbots, sistemas de recomendação de produtos e automação de campanhas facilitam a rotina do e-commerce;
    • Personalização da experiência de compra: análise do comportamento do cliente para sugerir ofertas mais relevantes;
    • Uso de dados para tomada de decisões: IA processa grandes volumes de informações e oferece insights estratégicos para precificação e ações de marketing;
    • Adoção de plataformas com IA integrada: ferramentas que já oferecem automação reduzem a necessidade de conhecimento técnico avançado.

    “Na Loja Integrada, combinamos dados estruturados do mercado com automação para aproveitar ao máximo cada oportunidade de venda. Isso permite que o lojista compreenda o comportamento dos clientes e transforme cada interação em uma chance real de conversão. Além disso, oferecemos diferenciais como estratégias de promoções nativas na plataforma, como combos de produtos, promoções por marca ou categoria, segmentação por CEP e desconto progressivo”, diz Lucas Bacic. 

    Personalização e impacto nas vendas

    Um dos grandes diferenciais da IA no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do consumidor.  No entanto, segundo o estudo State of the AI Connected Customer, da Salesforce, embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos — um aumento de 39% em relação a 2023 —, apenas 49% acreditam que seus dados são utilizados de forma adequada. Esse cenário levanta um alerta sobre a necessidade de equilibrar personalização e privacidade.

    “Os dados coletados precisam ter um propósito bem definido, trazendo benefícios tanto para o lojista quanto para o consumidor. Manter transparência sobre o uso da IA, por exemplo, é essencial para construir uma relação de confiança”, destaca o especialista.

    O CPO da Loja Integrada lista os aplicativos mais comuns:

    • Recomendações baseadas no comportamento do cliente: sugestões de produtos alinhadas ao histórico de navegação e compras;
    • Ofertas personalizadas: descontos progressivos e promoções dinâmicas para incentivar compras recorrentes;
    • Lembretes de carrinho abandonado: notificações que ajudam a recuperar vendas perdidas;
    • Automação de campanhas de engajamento: e-mails e mensagens personalizadas para fortalecer o relacionamento com os clientes.

    O futuro do e-commerce é movido por IA

    A inteligência artificial já influencia a maioria das vendas no varejo digital e continuará evoluindo rapidamente. Para lojistas, adaptar-se a essa transformação significa garantir processos mais eficientes, personalização na experiência de compra e maior competitividade no mercado. “O setor do e-commerce ainda está em fase de adaptação para a Era da IA. Esse é o momento para que mesmo pequenos e médios negócios tentem, errem e aprendam até se beneficiarem da melhor performance mesmo com infraestrutura mais enxuta”, finaliza o CPO.

  • Nova profissão no radar: Gestor de Inteligência Artificial chega com força ao Brasil

    Nova profissão no radar: Gestor de Inteligência Artificial chega com força ao Brasil

    Se você ainda não conhece o cargo de Gestor de Inteligência Artificial, é hora de se familiarizar, pois ele chegou ao mercado brasileiro para ficar e está ganhando cada vez mais destaque nas empresas que buscam não apenas acompanhar, mas se antecipar à revolução digital. O principal desafio desse profissional? Conectar a IA ao negócio, aplicando tecnologias que parecem futurísticas, mas que já são uma realidade.

    Quando bem aplicada, a IA pode transformar a forma como as empresas interagem com seus clientes e gerem seus processos internos; e com a ajuda de um gestor de IA, a implementação eficaz e o uso estratégico dessa tecnologia está garantida.

    Segundo pesquisa realizada pela McKinsey, atualmente, 72% das empresas ao redor do mundo adotam tecnologias de Inteligência Artificial (IA), um aumento em relação aos 55% registrados no ano anterior. Além disso, 65% das organizações aumentaram seus orçamentos destinados à IA, refletindo a importância dessa tecnologia no ambiente corporativo.

    Para Mateus Miranda, CIO do Grupo IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista, com o avanço da inovação em todo o mundo nos últimos anos, o Gestor de Inteligência Artificial se torna a peça-chave para as empresas nessa nova realidade. “Ele é o responsável por transformar as ferramentas de IA em soluções práticas, conectando tecnologia com o cliente de maneira que gerem resultados reais. E, claro, esse profissional também vai estar sempre de olho no que está acontecendo no mercado global para garantir que a empresa não fique para trás, destaca.

    Segundo ele, um Gestor de Inteligência Artificial domina ferramentas de IA e outras tecnologias como Machine Learning, IoT (Internet das Coisas), chatbots e assistentes virtuais, além de ter conhecimento de processamento de linguagem natural (NLP), visão computacional, automação de processos robóticos (RPA), ou seja, muitas soluções capazes de dar aquela mãozinha para profissionais de setores como o financeiro, de RH e atendimento ao cliente, o quais geralmente possuem muitas tarefas repetitivas. 

    “Mais do que gerenciar a tecnologia em si, ele atua como um facilitador, garantindo que as soluções de IA se integrem de maneira eficiente nas operações da empresa, mas sem perder o foco no valor humano. Ele será o responsável por coordenar a aplicação da IA em áreas-chave, como atendimento ao cliente, marketing e vendas, mas sempre com um olhar atento para não substituir a empatia, a visão estratégica e a capacidade de adaptação humana”, diz.

    Ele ainda destaca que “sua função será otimizar a relação entre tecnologia e pessoas, com a IA apoiando as operações, mas deixando as decisões mais críticas, que envolvem o contexto humano e as nuances do mercado, nas mãos dos gestores”.

    Origem

    Essa profissão teve origem nos EUA, impulsionada pelo crescimento acelerado da IA em grandes corporações de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon. A demanda por profissionais especializados surgiu à medida que essas empresas perceberam a necessidade de integrar inteligência artificial às estratégias de negócios, criando soluções mais eficientes e personalizadas. Hoje, estima-se que o mercado global de IA alcance um valor de $1,8 trilhão até 2030, com um crescimento anual médio de 37,3%, segundo dados da Bain & Company e Goldman Sachs

    Um relatório do Fórum Econômico Mundial indica que, até 2025, o mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA. 

    “O aumento na automação, a necessidade de análise de dados em larga escala e a busca por eficiência operacional estimula essa demanda, e aqueles que investem em habilidades em Machine Learning e Ciência de Dados encontram um cenário promissor”, sublinha.

    No Brasil, a demanda por profissionais de IA deve crescer 150% este ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), impulsionada pela crescente adoção de IA nas empresas, a necessidade de desenvolver novas tecnologias e aplicações de IA e pelo aumento da complexidade dos sistemas de IA. 

    Profissionais brasileiros na vanguarda

    Apesar dos desafios, o Brasil se destaca na América Latina no campo da Inteligência Artificial: é o maior consumidor da tecnologia, de acordo com uma pesquisa da IDC, e ocupa a 12ª posição no ranking global de desenvolvimento de IA, conforme o relatório do Fórum Econômico Mundial. 

    Esses números mostram a importância da IA no mercado brasileiro e a necessidade de profissionais capacitados para atender às demandas desse setor em expansão.

    Outro estudo, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), revelou que, de janeiro a novembro de 2023, 12.156 estudantes buscaram cursos relacionados à IA, representando um aumento de 246% em relação ao período anterior. O SENAI destaca que o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais até 2025, com mais de 470 mil vagas no setor de tecnologia da informação, impulsionadas pela ascensão da IA.

    E se a demanda está em alta, a remuneração também segue essa tendência. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, profissionais com habilidades em Inteligência Artificial podem receber ofertas de salários até 40% mais altos do que aqueles que não dominam a tecnologia.

    De observador a implementador de novas tendências em IA

    Nos últimos anos, a inteligência artificial tem revolucionado diversos setores ao redor do mundo, transformando a forma como empresas operam e se relacionam com seus clientes. Os Estados Unidos são, sem dúvida, os maiores propulsores dessa revolução. Contudo, as soluções de IA que surgem por lá ganham força aqui rapidamente, impulsionado por líderes visionários que sabem identificar e adaptar essas inovações ao contexto nacional. Um exemplo marcante dessa tendência é a atuação de Luiza Trajano, empresária renomada e presidente do Magazine Luiza, que tem se destacado na implementação de novas tecnologias no varejo brasileiro.

    “Embora muitos a considerem uma líder “à frente do seu tempo”, o segredo de seu sucesso é justamente o fato de trazer tendências que já estão em prática em outros mercados, como o americano, e executá-las com maestria no Brasil. “Luiza não só se inspira no que está acontecendo no exterior, mas também implementa essas inovações de maneira eficaz e adaptada à realidade brasileira, criando um modelo de sucesso”, destaca Miranda. 

    Essa iniciativa, tão importante para que os negócios se destaquem em um mundo cada vez mais inovador, torna essencial o trabalho do Gestor de Inteligência Artificial. “Esse profissional vai apoiar a empresa com soluções inovadoras, estando sempre atento às tendências do mercado”, diz.

    Contudo, o Gestor de IA vai estar mais do que somente alinhado às últimas novidades. Por estar ligado aos números gerados pela empresa de forma inteligente, ele possui a capacidade única de transformar dados em ações estratégicas com precisão. “A função do gestor de IA, nesse cenário, é exatamente essa: transformar dados em insights que guiam estratégias e decisões, aproximando cada vez mais a empresa das necessidades do cliente, de forma ágil e eficiente.”

  • Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Segundo estimativas da Fortune Business Insights, o setor global de wearables deve alcançar US$ 118,16 bilhões até 2028, impulsionado pela demanda crescente por tecnologias de bem-estar e saúde preventiva. Por esse motivo, o mercado de dispositivos vestíveis segue em plena ascensão.

    Com avanços tecnológicos e uma integração cada vez maior com aplicativos móveis, além de monitorar sinais vitais e atividades físicas, a solução também promove hábitos saudáveis por meio de gamificação e inteligência artificial.

    Empresas do segmento têm investido em experiências que vão além do simples rastreamento de passos ou batimentos cardíacos. Novos aplicativos oferecem desafios personalizados, recompensas e até competições entre usuários para aumentar o engajamento e a aderência a hábitos saudáveis. 

    “A gamificação tem se mostrado uma ferramenta poderosa para motivar usuários, tornando a experiência de monitoramento mais interativa e envolvente”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos para o setor de saúde, fintechs e delivery.

    Gamificação e inteligência artificial na experiência do usuário

    A estratégia, amplamente adotada em aplicativos de aprendizado e produtividade, também se consolidou no universo dos wearables. Plataformas como Fitbit e Strava utilizam desafios diários, rankings de desempenho e recompensas digitais para estimular os usuários a manterem uma rotina ativa. Segundo um estudo da Health Enhancement Research Organization, usuários que participam de desafios em grupo têm 50% mais chances de atingir suas metas de condicionamento físico.

    Outro fator que impulsiona esse mercado é o uso de inteligência artificial para análise e personalização dos dados coletados pelos wearables. Modelos preditivos ajudam a identificar padrões de comportamento e oferecem sugestões personalizadas, como lembretes para alongamento ou ajustes na intensidade dos treinos com base nos batimentos cardíacos e no histórico do usuário. “A inteligência artificial permite uma abordagem mais estratégica no monitoramento da saúde, tornando as recomendações mais assertivas e eficientes”, destaca Franco.

    Novas oportunidades para empresas e startups do setor

    O segmento abre novas oportunidades para empresas que desejam inovar no setor. Grandes players como Apple e Samsung já investem na expansão de funcionalidades de monitoramento de saúde, incluindo sensores para medir níveis de oxigenação do sangue e detectar arritmias cardíacas. Além disso, startups têm apostado em integrações com planos de saúde e programas de bem-estar corporativo, criando soluções que ajudam empresas a monitorar e incentivar hábitos saudáveis entre seus colaboradores.

    Para Rafael Franco, o futuro do setor passa por uma maior personalização e integração entre aplicativos e dispositivos. “As empresas que souberem oferecer experiências imersivas, combinando gamificação, inteligência artificial e personalização, terão uma vantagem competitiva nesse mercado”, conclui.

    Com o avanço da tecnologia e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar, wearables e aplicativos conectados continuarão a transformar a forma como as pessoas monitoram suas atividades e cuidam da saúde. O desafio das empresas será garantir que essas inovações sejam acessíveis e tragam benefícios reais para o dia a dia dos usuários.

  • Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Segundo estimativas da Fortune Business Insights, o setor global de wearables deve alcançar US$ 118,16 bilhões até 2028, impulsionado pela demanda crescente por tecnologias de bem-estar e saúde preventiva. Por esse motivo, o mercado de dispositivos vestíveis segue em plena ascensão.

    Com avanços tecnológicos e uma integração cada vez maior com aplicativos móveis, além de monitorar sinais vitais e atividades físicas, a solução também promove hábitos saudáveis por meio de gamificação e inteligência artificial.

    Empresas do segmento têm investido em experiências que vão além do simples rastreamento de passos ou batimentos cardíacos. Novos aplicativos oferecem desafios personalizados, recompensas e até competições entre usuários para aumentar o engajamento e a aderência a hábitos saudáveis. 

    “A gamificação tem se mostrado uma ferramenta poderosa para motivar usuários, tornando a experiência de monitoramento mais interativa e envolvente”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos para o setor de saúde, fintechs e delivery.

    Gamificação e inteligência artificial na experiência do usuário

    A estratégia, amplamente adotada em aplicativos de aprendizado e produtividade, também se consolidou no universo dos wearables. Plataformas como Fitbit e Strava utilizam desafios diários, rankings de desempenho e recompensas digitais para estimular os usuários a manterem uma rotina ativa. Segundo um estudo da Health Enhancement Research Organization, usuários que participam de desafios em grupo têm 50% mais chances de atingir suas metas de condicionamento físico.

    Outro fator que impulsiona esse mercado é o uso de inteligência artificial para análise e personalização dos dados coletados pelos wearables. Modelos preditivos ajudam a identificar padrões de comportamento e oferecem sugestões personalizadas, como lembretes para alongamento ou ajustes na intensidade dos treinos com base nos batimentos cardíacos e no histórico do usuário. “A inteligência artificial permite uma abordagem mais estratégica no monitoramento da saúde, tornando as recomendações mais assertivas e eficientes”, destaca Franco.

    Novas oportunidades para empresas e startups do setor

    O segmento abre novas oportunidades para empresas que desejam inovar no setor. Grandes players como Apple e Samsung já investem na expansão de funcionalidades de monitoramento de saúde, incluindo sensores para medir níveis de oxigenação do sangue e detectar arritmias cardíacas. Além disso, startups têm apostado em integrações com planos de saúde e programas de bem-estar corporativo, criando soluções que ajudam empresas a monitorar e incentivar hábitos saudáveis entre seus colaboradores.

    Para Rafael Franco, o futuro do setor passa por uma maior personalização e integração entre aplicativos e dispositivos. “As empresas que souberem oferecer experiências imersivas, combinando gamificação, inteligência artificial e personalização, terão uma vantagem competitiva nesse mercado”, conclui.

    Com o avanço da tecnologia e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar, wearables e aplicativos conectados continuarão a transformar a forma como as pessoas monitoram suas atividades e cuidam da saúde. O desafio das empresas será garantir que essas inovações sejam acessíveis e tragam benefícios reais para o dia a dia dos usuários.

  • Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras

    Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras

    A inteligência artificial tem se consolidado como uma das mais impactantes transformações tecnológicas da sociedade atual, influenciando desde a economia global até o cotidiano das pessoas. Em uma análise abrangente sobre o tema, apresentada no evento Yalo Connect IA que reuniu líderes das maiores indústrias do Brasil, o professor, pesquisador e colunista do Uol, Diogo Cortiz, explorou as múltiplas dimensões da IA, destacando seus aspectos técnicos, geopolíticos e econômicos, resgatando a trajetória dessa tecnologia desde a década de 1950, traçando um paralelo com a história da computação, período marcado pelo entusiasmo do futuro e a desilusão da limitação da época. 

    Dentre esse espectro, três fatores principais têm acelerado o desenvolvimento da IA: o aumento do poder computacional, a digitalização massiva de dados e a ascensão de ferramentas com inteligência artificial. O aprimoramento dessas ferramentas tornou o processamento de grandes volumes de informação mais eficiente, enquanto a digitalização, intensificada pela web e pelas redes sociais, gerou uma base imensa de dados para alimentar os modelos de IA. A inteligência artificial transformou a forma como a tecnologia é percebida e utilizada. 

    “A IA já fazia parte da nossa vida, por meio de interfaces que a gente usava, sistemas de recomendação, sistemas de fraude. Já éramos bombardeados de inteligência artificial, mas de uma forma oculta. O que mudou é que agora já podemos notá-la, se tiver dados. E isso traz uma nova dinâmica para o mercado e para a sociedade”, explicou o professor Diogo Cortiz.  

    Atualmente essa tecnologia inteligente pode ser usada como estratégia geopolítica, uma vez que países e blocos econômicos disputam a liderança no desenvolvimento e controle dessa tecnologia, tendo a IA como um diferencial competitivo para segurança nacional, inovação industrial e influência global. Estados Unidos e China (as maiores potências globais) são os principais protagonistas dessa corrida, investindo bilhões de dólares em pesquisas, infraestrutura e talentos especializados. Já a União Europeia busca equilibrar inovação com métodos de regulamentação, estabelecendo algumas normas que garantam o uso ético e responsável da Inteligência. 

    Além disso, com a popularização de algumas ferramentas, a interação com a IA se tornou acessível, permitindo novas possibilidades de uso e ampliando seu impacto social. Essa rápida popularização evidencia que a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma mudança de paradigma, redefinindo a relação entre humanos e máquinas e abrindo caminho para novas aplicações em diversas áreas. 

    Não só na mira de governos e instituições, o meio corporativo também vem investindo pesado no uso da IA para melhoria de eficiência e custos da indústria. Recentemente, a mexicana Yalo, plataforma inteligente de vendas, hoje também presente no Brasil, anunciou globalmente que vem desenvolvendo o primeiro agente inteligente de vendas capaz de atuar como um trabalhador digital que recria as habilidades de vendedores humanos. Essa solução já está sendo testada em algumas empresas e logo será lançada a versão beta com grandes marcas no Brasil e ao redor do mundo.  

    “As empresas buscam soluções completas e não apenas ferramentas tecnológicas. Por esse motivo estamos trabalhando no desenvolvimento do primeiro agente de vendas 100% movido por IA. A ideia é projetar um membro adicional da equipe para cumprir missões específicas e criar uma força de trabalho digital que potencialize e complemente as equipes humanas”, mencionou Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil. 

  • Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras

    Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras

    A inteligência artificial tem se consolidado como uma das mais impactantes transformações tecnológicas da sociedade atual, influenciando desde a economia global até o cotidiano das pessoas. Em uma análise abrangente sobre o tema, apresentada no evento Yalo Connect IA que reuniu líderes das maiores indústrias do Brasil, o professor, pesquisador e colunista do Uol, Diogo Cortiz, explorou as múltiplas dimensões da IA, destacando seus aspectos técnicos, geopolíticos e econômicos, resgatando a trajetória dessa tecnologia desde a década de 1950, traçando um paralelo com a história da computação, período marcado pelo entusiasmo do futuro e a desilusão da limitação da época. 

    Dentre esse espectro, três fatores principais têm acelerado o desenvolvimento da IA: o aumento do poder computacional, a digitalização massiva de dados e a ascensão de ferramentas com inteligência artificial. O aprimoramento dessas ferramentas tornou o processamento de grandes volumes de informação mais eficiente, enquanto a digitalização, intensificada pela web e pelas redes sociais, gerou uma base imensa de dados para alimentar os modelos de IA. A inteligência artificial transformou a forma como a tecnologia é percebida e utilizada. 

    “A IA já fazia parte da nossa vida, por meio de interfaces que a gente usava, sistemas de recomendação, sistemas de fraude. Já éramos bombardeados de inteligência artificial, mas de uma forma oculta. O que mudou é que agora já podemos notá-la, se tiver dados. E isso traz uma nova dinâmica para o mercado e para a sociedade”, explicou o professor Diogo Cortiz.  

    Atualmente essa tecnologia inteligente pode ser usada como estratégia geopolítica, uma vez que países e blocos econômicos disputam a liderança no desenvolvimento e controle dessa tecnologia, tendo a IA como um diferencial competitivo para segurança nacional, inovação industrial e influência global. Estados Unidos e China (as maiores potências globais) são os principais protagonistas dessa corrida, investindo bilhões de dólares em pesquisas, infraestrutura e talentos especializados. Já a União Europeia busca equilibrar inovação com métodos de regulamentação, estabelecendo algumas normas que garantam o uso ético e responsável da Inteligência. 

    Além disso, com a popularização de algumas ferramentas, a interação com a IA se tornou acessível, permitindo novas possibilidades de uso e ampliando seu impacto social. Essa rápida popularização evidencia que a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma mudança de paradigma, redefinindo a relação entre humanos e máquinas e abrindo caminho para novas aplicações em diversas áreas. 

    Não só na mira de governos e instituições, o meio corporativo também vem investindo pesado no uso da IA para melhoria de eficiência e custos da indústria. Recentemente, a mexicana Yalo, plataforma inteligente de vendas, hoje também presente no Brasil, anunciou globalmente que vem desenvolvendo o primeiro agente inteligente de vendas capaz de atuar como um trabalhador digital que recria as habilidades de vendedores humanos. Essa solução já está sendo testada em algumas empresas e logo será lançada a versão beta com grandes marcas no Brasil e ao redor do mundo.  

    “As empresas buscam soluções completas e não apenas ferramentas tecnológicas. Por esse motivo estamos trabalhando no desenvolvimento do primeiro agente de vendas 100% movido por IA. A ideia é projetar um membro adicional da equipe para cumprir missões específicas e criar uma força de trabalho digital que potencialize e complemente as equipes humanas”, mencionou Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil.