Category: Tendência

  • Empresas: automatização financeira deve ser a chave para a produtividade em 2025

    Empresas: automatização financeira deve ser a chave para a produtividade em 2025

    Com a chegada de um novo ano, muitas empresas buscam estratégias para otimizar processos e se preparar para os desafios que estão por vir. Diante deste cenário, a automatização de demandas financeiras tem se destacado como uma importante ferramenta para garantir a eficiência e o sucesso dos negócios.

    Segundo uma pesquisa realizada pela Mais Consultoria, 78% das empresas pretendem investir em tecnologia para aprimorar a gestão financeira em 2025. Diante deste cenário, a automatização de processos, como o pagamento de guias, boletos e contas, tem se tornado a palavra-chave para as organizações que buscam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, como menciona Marian Canteiro, CEO e cofundadora do Banco Útil. 

    “A automatização de processos financeiros é essencial para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Além de minimizar custos, essa prática permite que os profissionais foquem em atividades estratégicas, contribuindo para o crescimento e a sustentabilidade dos negócios”.

    De acordo com a executiva, a adoção de soluções tecnológicas tem se tornado uma tendência, especialmente com o objetivo de reduzir as probabilidades de erros nos processos. “Alguns executivos podem encarar a inovação com um olhar duvidoso, considerando que ela pode resultar em efeitos negativos, mas é justamente o contrário. A tecnologia é capaz de reduzir erros, o que será cada vez mais importante com o decorrer dos meses e a revolução que estamos presenciando no mercado”. 

    O Banco Útil é uma fintech que utiliza uma plataforma 100% digital, integrada a bancos tradicionais, usada para realizar pagamentos e auxiliar empresas de todos os portes. “Centralizando as despesas em uma única plataforma, é possível simplificar e garantir o cumprimento das obrigações fiscais”, relembra Canteiro. A solução oferece, inclusive, relatórios e indicadores de desempenho que auxiliam gestores nas tomadas de decisão. 

    Além da redução de custos operacionais, a automatização de processos financeiros traz benefícios relacionados à agilidade, como menciona a CEO. “Hoje em dia, no ambiente corporativo, o crescimento sustentável é pautado na rapidez em resolver pendências. E isso é exatamente o que a tecnologia traz no caso das atividades financeiras”, finaliza.

  • Sensedia mapeia 4 novidades sobre o Open Finance no Brasil em 2025

    Sensedia mapeia 4 novidades sobre o Open Finance no Brasil em 2025

    Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central, a Sensedia, multinacional brasileira de tecnologia, especializada em APIs e integrações, mapeou quatro novidades relacionadas ao sistema Open Finance que prometem ganhar força no mercado brasileiro em 2025.

    “Após uma onda de mudanças regulatórias, marcadas por temas como Pix recorrente, Pix inteligente, renovação automática de consentimento para compartilhamento de dados e início da Jornada Sem Redirecionamento, podemos dizer que 2024 foi, definitivamente, o ano dos pagamentos. Para 2025, além da evolução desses processos, o que podemos esperar é uma expansão do sistema financeiro, cada vez mais aberto e integrado, em direção a outras frentes”, João Ricardo de Almeida, Product Manager na Sensedia.

    Segundo análise da Sensedia, entre as novidades previstas no âmbito do Open Finance brasileiro para 2025 estão a implantação do Pix Automático, o avanço da Jornada Sem Redirecionamento, que possibilitará a implementação do Pix por Aproximação, o início da portabilidade de crédito e uma atuação mais intensiva do Banco Central no que tange à validação das informações contidas nos reports obrigatórios enviados pelas empresas.

    “Com o avanço progressivo do Open Finance no Brasil, estamos não só nos tornando um modelo de referência para outros países, como contribuindo para a construção de um mercado cada vez mais competitivo, em benefício dos usuários. Afinal, a abertura de dados, de forma ágil e segura, permitirá que as instituições financeiras conheçam melhor o perfil dos clientes a fim de oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados”, ressalta Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia.

    Do Pix Inteligente para o Pix Automático

    Habilitado em 2024 pelo Banco Central, o Pix Inteligente permite a realização de transferências automáticas e programáveis entre contas bancárias de um mesmo titular, a partir do consentimento dado via Open Finance. Com isso, uma instituição financeira pode movimentar o saldo entre diferentes contas de um mesmo usuário, de acordo com as configurações programadas.

    “Para o primeiro semestre de 2025, a mesma API (Interface de Programação de Aplicações, em tradução literal) do Pix Inteligente deve liberar outra funcionalidade: a do Pix Automático que, na prática, equivale ao débito automático, porém, dentro do sistema Open Finance”, explica Almeida.

    Ainda segundo o executivo, os principais diferenciais do PIX Automático em relação ao débito automático referem-se ao custo e a um maior engajamento dos usuários devido à simplicidade do sistema em fazer o cadastro.

    “Além do custo para emissão de um boleto – que hoje é, em média, de R$ 0,68, somado aos custos operacionais –, atualmente, só é possível cadastrar débito automático nas maiores instituições bancárias. Com o Pix Automático, os bancos pequenos e digitais também poderão participar desse ecossistema, ampliando a oferta de serviços e produtos e acirrando a concorrência”, complementa Almeida.

    PIX por aproximação, a evolução da JSR 

    Atualmente em fase piloto, a Jornada Sem Redirecionamento visa habilitar os ambientes das instituições bancárias e fintechs para reduzir etapas no processo de pagamentos online e viabilizar a oferta do Pix em carteiras digitais (ou wallets), possibilitando o Pix por Aproximação, viabilizado também por meio da tecnologia NFC (Near Field Communication).

    Assim, ao efetuar uma compra virtual via Pix através do Open Finance, o usuário poderá fazer o pagamento de forma direta, sem precisar ser redirecionado para o aplicativo ou internet banking de sua conta, por meio do “copia e cola”.

    “Prevista para ser disponibilizada para o público geral no dia 28 de fevereiro de 2025, a Jornada Sem Redirecionamento é a grande aposta para que os pagamentos sejam feitos cada vez mais por meio do Open Finance. Para isso, em 2025, o Bacen deve fazer uma força-tarefa para que a JSR ganhe mais adesão e seja mais estável, obrigando todos os bancos a participar da jornada e permitir que os usuários façam PIX por aproximação por meio de um número maior de instituições a partir de 2026”, explica Gabriela Santana.

    Além dos bancos, a JSR também deve se estender aos iniciadores de pagamento, melhorando a experiência do usuário, tanto por meio do Pix por aproximação quanto pelo checkout no e-commerce.

    Portabilidade de crédito e EPOC

    Após os avanços no Pix Automático e JSR, o próximo passo previsto para voltar a ser discutido no âmbito do Open Finance é a portabilidade de crédito. 

    “Atualmente, a análise de crédito em diferentes instituições é um processo burocrático, que leva, em média, de 7 a 15 dias para ser concluído. Já a portabilidade de crédito via Open Finance prevê que contratos de créditos já assinados possam ser migrados de instituição via Open Finance, por meio da jornada de consentimento de dados, em até três dias. Com isso, além de agilizar o processo, o mercado deve se tornar mais competitivo, incentivando a redução de taxas abusivas e beneficiando os usuários”, explica a executiva.

    Outra novidade atrelada à portabilidade de crédito via Open Finance é a criação da EPOC (Encaminhamento da Proposta de Crédito), jornada de contratação de crédito via corresponde bancário, nos mesmos moldes da SPOC (Sociedade Processadora de Ordem do Cliente) do OpIn (Open Insurance).

    “Por meio da EPOC, um correspondente bancário poderá enviar os dados consentidos do cliente, seja ele pessoa física ou jurídica, para uma lista de instituições que forneçam crédito. O objetivo é que elas consultem o histórico e, a partir daí, ofereçam o crédito de maneira padronizada, permitindo que o cliente acesse todas as taxas disponíveis e obtenha o financiamento de uma vez só”, explica Santana.

    Precisão nos dados

    Por meio da Instrução Normativa BCB n° 441 de 20/12/2023, o Banco Central vem reforçando o monitoramento do Open Finance, de observância obrigatória por parte das instituições participantes. E a previsão é que tal medida se intensifique em 2025.

    “Atualmente, o Bacen conta com quatro fontes de dados: métricas, interoperabilidade semanal e semestral e o PCM (Plataforma de Coleta de Métricas). Para 2025, tudo isso vai ser cobrado bem fortemente, com menos tolerância para divergências entre os números reportados via PCM e os números reportados nos demais relatórios, o que torna essencial que os dados sejam cada vez mais precisos. O descumprimento das normas pode acarretar multas e sanções, exigindo um alinhamento total em 2025”, conclui a executiva.

  • A alta demanda por profissionais de TI e a escassez de talentos qualificados

    A alta demanda por profissionais de TI e a escassez de talentos qualificados

    A crescente transformação digital em diversos segmentos da economia tem ampliado cada vez mais a demanda por profissionais especialistas em tecnologia. Reflexo disso está no levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (BRASSCOM), onde mostra que o  macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil emprega atualmente mais de 2 milhões de profissionais.

    Dados da Runtalent, empresa de serviços digitais que é referência na alocação de profissionais de TI, revelam que as contratações durante o ano passado foram relevantes não apenas para organizações do setor de tecnologia. Embora a área ainda concentre o maior número de oportunidade de vagas (37%), setores como varejo (22%), serviços (11%) e financeiro (9%) já representam uma parcela significativa dos postos de trabalho.

    O COO da Runtalent, Gilberto Reis, explica que o movimento é reflexo da necessidade da digitalização para a sobrevivência das empresas. “A implementação da tecnologia nos processos organizacionais é cada vez menos uma questão de escolha para os negócios, independentemente de porte ou área de atuação. Como as empresas precisam estar em sintonia com as principais soluções no âmbito da tecnologia, a consequência lógica disso é o aumento da demanda por profissionais capazes de atender a essas demandas”, explica.

    A tendência de digitalização também se expande para indústrias tradicionais, como saúde, com a implementação de prontuários digitais, teleconsultas, wearables e até mesmo diagnósticos mais precisos; na educação, com o Ensino à Distância (EAD), as plataformas e  laboratórios digitais de ensino virtuais; e no agronegócio, com a utilização de drones, sensores IoT (Internet das Coisas) e análise de dados para otimizar plantio, irrigação e colheita.

    Esta demanda tem intensificado a busca por profissionais com habilidades em áreas emergentes, como inteligência artificial, cibersegurança e ciência de dados. “Profissionais com competências híbridas, que combinam conhecimentos tecnológicos com visão estratégica de negócios, têm sido altamente valorizados”, destaca Gilberto. 

    O executivo reforça, ainda, que a tecnologia é um fator transformador para setores que buscam otimizar processos e aprimorar a experiência do cliente, por exemplo. Ele também observa que este cenário representa uma janela de oportunidades para quem deseja ingressar ou se reinventar no mercado de trabalho. “Com salários competitivos e possibilidades de trabalho remoto, as carreiras em tecnologia continuam atraentes. No entanto, é fundamental estar atualizado e investir em qualificação para acompanhar as transformações digitais”, completa. 

    “Os próximos anos serão marcados por grandes oportunidades para quem deseja ingressar no setor de tecnologia. A demanda por profissionais qualificados não para de crescer e as empresas buscam talentos dispostos a inovar e a acompanhar as transformações digitais. É o momento ideal para investir em qualificação e construir uma carreira sólida na área”, conclui o executivo.

  • Tecnologias transformadoras: o que esperar para 2025

    Tecnologias transformadoras: o que esperar para 2025

    As inovações tecnológicas previstas para 2025 prometem transformar profundamente diversos setores, trazendo maior eficiência, conectividade e novos modelos de negócio. O avanço de tecnologias como inteligência artificial (IA), machine learning, 5G e blockchain está remodelando mercados e criando oportunidades em áreas como saúde, logística e finanças.  

    “O impacto dessas tecnologias será sentido em todas as esferas da economia. Na saúde, por exemplo, a inteligência artificial será capaz de fornecer diagnósticos e tratamentos personalizados com maior precisão. Já na produção industrial, a automação avançada e a manutenção preditiva otimizarão processos, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional”, conta Vagner da Silva, coordenador dos cursos de Tecnologia da Cruzeiro do Sul Virtual.  

    A conectividade continuará sendo potencializada pela tecnologia 5G que, devido seu amadurecimento, trará velocidades de internet significativamente mais altas e maior estabilidade de conexão. Essas características permitirão avanços em áreas como veículos autônomos e telemedicina, facilitando consultas médicas remotas com qualidade de vídeo excepcional. Além disso, a Internet das Coisas (IoT) promete uma evolução na coleta e análise de dados em tempo real, com aplicações que vão desde agricultura de precisão até o gerenciamento inteligente de estoques na logística.  

    blockchain também emerge como um pilar de inovação, oferecendo segurança e transparência em transações financeiras e cadeias de suprimentos. “Um exemplo notável é o Drex, moeda digital brasileira regulamentada pelo Banco Central, que utilizará blockchain para representar ativos como imóveis e veículos de maneira rápida, segura e eficiente”, destaca Silva. 

    No mercado de trabalho, a automação e a IA estão promovendo uma transformação inevitável. Embora algumas funções tradicionais estejam sendo substituídas, novas profissões estão emergindo em ritmo acelerado. Cibersegurança, análise de dados e desenvolvimento de software são áreas em expansão, enquanto habilidades criativas e interpessoais tornam-se cada vez mais valiosas. Segundo o coordenador, as máquinas podem realizar tarefas repetitivas com eficiência, mas o pensamento crítico, a criatividade e a empatia são habilidades humanas insubstituíveis que serão diferenciais no mercado do futuro.  

    A integração dessas tecnologias nas organizações apresenta desafios, como a resistência à mudança e a necessidade de capacitação. De acordo com o especialista, superar essas barreiras exige uma abordagem centrada no ser humano. “As empresas devem investir em treinamentos contínuos e criar uma cultura de inovação que permita aos colaboradores se sentirem parte do processo de transformação”, explica.  

    Para 2025, o panorama é de uma revolução tecnológica que reconfigura tanto as oportunidades econômicas quanto as interações humanas. Empresas e profissionais que se adaptarem rapidamente terão uma vantagem significativa nesse novo cenário digital.  

  • Tecnologias transformadoras: o que esperar para 2025

    Tecnologias transformadoras: o que esperar para 2025

    As inovações tecnológicas previstas para 2025 prometem transformar profundamente diversos setores, trazendo maior eficiência, conectividade e novos modelos de negócio. O avanço de tecnologias como inteligência artificial (IA), machine learning, 5G e blockchain está remodelando mercados e criando oportunidades em áreas como saúde, logística e finanças.  

    “O impacto dessas tecnologias será sentido em todas as esferas da economia. Na saúde, por exemplo, a inteligência artificial será capaz de fornecer diagnósticos e tratamentos personalizados com maior precisão. Já na produção industrial, a automação avançada e a manutenção preditiva otimizarão processos, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional”, conta Vagner da Silva, coordenador dos cursos de Tecnologia da Cruzeiro do Sul Virtual.  

    A conectividade continuará sendo potencializada pela tecnologia 5G que, devido seu amadurecimento, trará velocidades de internet significativamente mais altas e maior estabilidade de conexão. Essas características permitirão avanços em áreas como veículos autônomos e telemedicina, facilitando consultas médicas remotas com qualidade de vídeo excepcional. Além disso, a Internet das Coisas (IoT) promete uma evolução na coleta e análise de dados em tempo real, com aplicações que vão desde agricultura de precisão até o gerenciamento inteligente de estoques na logística.  

    blockchain também emerge como um pilar de inovação, oferecendo segurança e transparência em transações financeiras e cadeias de suprimentos. “Um exemplo notável é o Drex, moeda digital brasileira regulamentada pelo Banco Central, que utilizará blockchain para representar ativos como imóveis e veículos de maneira rápida, segura e eficiente”, destaca Silva. 

    No mercado de trabalho, a automação e a IA estão promovendo uma transformação inevitável. Embora algumas funções tradicionais estejam sendo substituídas, novas profissões estão emergindo em ritmo acelerado. Cibersegurança, análise de dados e desenvolvimento de software são áreas em expansão, enquanto habilidades criativas e interpessoais tornam-se cada vez mais valiosas. Segundo o coordenador, as máquinas podem realizar tarefas repetitivas com eficiência, mas o pensamento crítico, a criatividade e a empatia são habilidades humanas insubstituíveis que serão diferenciais no mercado do futuro.  

    A integração dessas tecnologias nas organizações apresenta desafios, como a resistência à mudança e a necessidade de capacitação. De acordo com o especialista, superar essas barreiras exige uma abordagem centrada no ser humano. “As empresas devem investir em treinamentos contínuos e criar uma cultura de inovação que permita aos colaboradores se sentirem parte do processo de transformação”, explica.  

    Para 2025, o panorama é de uma revolução tecnológica que reconfigura tanto as oportunidades econômicas quanto as interações humanas. Empresas e profissionais que se adaptarem rapidamente terão uma vantagem significativa nesse novo cenário digital.  

  • O ano do Pix: modelo de pagamento processou 42 bilhões de transações e consolidou sua liderança no Brasil com inovações e avanços em segurança

    O ano do Pix: modelo de pagamento processou 42 bilhões de transações e consolidou sua liderança no Brasil com inovações e avanços em segurança

    O Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI) consolidou sua liderança absoluta no Brasil em 2024, redefinindo a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Banco Central, 76,4% da população adotaram o Pix como principal meio de pagamento, superando o cartão de débito (69,1%) e deixando o dinheiro físico em terceiro lugar (68,9%). Com números impressionantes, o método de pagamento processou cerca de 42 bilhões de transações no ano, movimentando mais de R$ 17,2 trilhões. 

    Esse desempenho histórico reflete não apenas a adesão massiva dos brasileiros, mas também a capacidade do Pix de acompanhar as principais demandas do país. Prova disso foi o novo recorde registrado no dia 29 de novembro, quando o método de pagamento alcançou a marca de 239,9 milhões de transações em apenas 24 horas, impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário. 

    Neste contexto, o ano de 2024 também foi marcado por inovações no ecossistema de pagamento instantâneo, com destaque para o reconhecimento facial, que trouxe ainda mais segurança e praticidade ao sistema. Além de facilitar pagamentos com agilidade, a tecnologia revolucionou o processo de onboarding de novos clientes, permitindo que usuários verifiquem suas identidades de forma rápida e eficiente. Ao capturar a imagem do rosto, o sistema valida as informações em segundos, eliminando a necessidade de métodos tradicionais e demorados, ampliando assim a inclusão e a confiança no uso do Pix.

    Para Ariel Salles, Vice-presidente de Tecnologia da Avivatec, empresa referência em soluções de tecnologia para negócios e no mercado financeiro, a implementação da biometria facial é um marco na segurança dos pagamentos instantâneos. “Esse método proporciona uma autenticação que dificulta tentativas de fraudes como o uso de senhas roubadas ou falsificadas. Sua aplicação em pagamentos instantâneos garante que apenas o usuário legítimo consiga autorizar a transação, tornando o processo mais seguro e eficiente. Isso é essencial à medida que o volume de transações digitais cresce, pois fortalece a confiança do consumidor e ajuda a manter a integridade dos sistemas financeiros”, comenta.

    Além dessas inovações, outras medidas de cibersegurança foram fundamentais para proteger as transações digitais. A autenticação multifator (MFA) foi amplamente adotada, reduzindo o risco de fraudes em até 99,9% e garantindo a proteção dos dados durante o envio e armazenamento. Somado a isso, o monitoramento contínuo das transações em tempo real também foi importantíssimo, permitindo a identificação e neutralização de ameaças rapidamente.

    Regulamentação e o Pix por aproximação

    Outro marco importante para o sistema de pagamento instantâneo no Brasil foi a regulamentação e aprovação do Pix por aproximação, que já se encontra em fase de teste e estará disponível para uso de todos os usuários a partir do dia 5 de fevereiro de 2025. 

    Com a tecnologia NFC (near field communication), o Pix por aproximação permitirá transações rápidas e seguras apenas aproximando dispositivos como smartphones ou cartões, sem a necessidade de senha. Ideal para pagamentos de baixo valor, essa nova modalidade trará mais agilidade e conveniência, ampliando ainda mais a adesão da ferramenta como principal meio de pagamento no país.

    “A tecnologia NFC permite que dispositivos se comuniquem de forma rápida e eficiente ao serem aproximados, sem a necessidade de contato físico. Isso torna o processo de pagamento muito mais ágil, especialmente em situações do dia a dia, como compras em lojas ou no transporte público. A ausência de senha ou PIN também torna as transações mais convenientes e rápidas, atendendo à crescente demanda por soluções simples e eficientes no mercado de pagamentos”, finaliza.

    Com essas medidas de segurança e as novas tecnologias, 2024 se consolidou como um ano de transformação para os pagamentos instantâneos no Brasil. O Pix segue como a principal ferramenta de pagamento, proporcionando aos brasileiros mais agilidade, segurança e conveniência no dia a dia.

  • O ano do Pix: modelo de pagamento processou 42 bilhões de transações e consolidou sua liderança no Brasil com inovações e avanços em segurança

    O ano do Pix: modelo de pagamento processou 42 bilhões de transações e consolidou sua liderança no Brasil com inovações e avanços em segurança

    O Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI) consolidou sua liderança absoluta no Brasil em 2024, redefinindo a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Banco Central, 76,4% da população adotaram o Pix como principal meio de pagamento, superando o cartão de débito (69,1%) e deixando o dinheiro físico em terceiro lugar (68,9%). Com números impressionantes, o método de pagamento processou cerca de 42 bilhões de transações no ano, movimentando mais de R$ 17,2 trilhões. 

    Esse desempenho histórico reflete não apenas a adesão massiva dos brasileiros, mas também a capacidade do Pix de acompanhar as principais demandas do país. Prova disso foi o novo recorde registrado no dia 29 de novembro, quando o método de pagamento alcançou a marca de 239,9 milhões de transações em apenas 24 horas, impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário. 

    Neste contexto, o ano de 2024 também foi marcado por inovações no ecossistema de pagamento instantâneo, com destaque para o reconhecimento facial, que trouxe ainda mais segurança e praticidade ao sistema. Além de facilitar pagamentos com agilidade, a tecnologia revolucionou o processo de onboarding de novos clientes, permitindo que usuários verifiquem suas identidades de forma rápida e eficiente. Ao capturar a imagem do rosto, o sistema valida as informações em segundos, eliminando a necessidade de métodos tradicionais e demorados, ampliando assim a inclusão e a confiança no uso do Pix.

    Para Ariel Salles, Vice-presidente de Tecnologia da Avivatec, empresa referência em soluções de tecnologia para negócios e no mercado financeiro, a implementação da biometria facial é um marco na segurança dos pagamentos instantâneos. “Esse método proporciona uma autenticação que dificulta tentativas de fraudes como o uso de senhas roubadas ou falsificadas. Sua aplicação em pagamentos instantâneos garante que apenas o usuário legítimo consiga autorizar a transação, tornando o processo mais seguro e eficiente. Isso é essencial à medida que o volume de transações digitais cresce, pois fortalece a confiança do consumidor e ajuda a manter a integridade dos sistemas financeiros”, comenta.

    Além dessas inovações, outras medidas de cibersegurança foram fundamentais para proteger as transações digitais. A autenticação multifator (MFA) foi amplamente adotada, reduzindo o risco de fraudes em até 99,9% e garantindo a proteção dos dados durante o envio e armazenamento. Somado a isso, o monitoramento contínuo das transações em tempo real também foi importantíssimo, permitindo a identificação e neutralização de ameaças rapidamente.

    Regulamentação e o Pix por aproximação

    Outro marco importante para o sistema de pagamento instantâneo no Brasil foi a regulamentação e aprovação do Pix por aproximação, que já se encontra em fase de teste e estará disponível para uso de todos os usuários a partir do dia 5 de fevereiro de 2025. 

    Com a tecnologia NFC (near field communication), o Pix por aproximação permitirá transações rápidas e seguras apenas aproximando dispositivos como smartphones ou cartões, sem a necessidade de senha. Ideal para pagamentos de baixo valor, essa nova modalidade trará mais agilidade e conveniência, ampliando ainda mais a adesão da ferramenta como principal meio de pagamento no país.

    “A tecnologia NFC permite que dispositivos se comuniquem de forma rápida e eficiente ao serem aproximados, sem a necessidade de contato físico. Isso torna o processo de pagamento muito mais ágil, especialmente em situações do dia a dia, como compras em lojas ou no transporte público. A ausência de senha ou PIN também torna as transações mais convenientes e rápidas, atendendo à crescente demanda por soluções simples e eficientes no mercado de pagamentos”, finaliza.

    Com essas medidas de segurança e as novas tecnologias, 2024 se consolidou como um ano de transformação para os pagamentos instantâneos no Brasil. O Pix segue como a principal ferramenta de pagamento, proporcionando aos brasileiros mais agilidade, segurança e conveniência no dia a dia.

  • As 3 principais tendências que vão moldar o autoatendimento em 2025

    As 3 principais tendências que vão moldar o autoatendimento em 2025

    Segundo o relatório Global Self Service Technology Market Size, Forecast 2023 2033, o mercado de tecnologia de autoatendimento deve registrar Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 8,3% até 2033, quando alcançará o valor de USD 80,4 bilhões. Nesta conjuntura, em que o autosserviço segue em ascensão, Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, afirma que para 2025, é esperado um avanço significativo para essas tecnologias com destaque para a programas de fidelização de clientes, como clube de compras e cashback, além de uma eventual redução de custos em soluções que utilizam câmeras, inteligência artificial e sensores. 

    “No Brasil, apesar de ainda não termos as tecnologias mais avançadas do mercado, dispomos de soluções muito eficientes e com baixa fricção para o consumidor. A tendência é que as tecnologias utilizadas em mercados como China e Estados Unidos se tornem mais acessíveis, permitindo uma adoção mais ampla. A combinação entre eficiência e custo-benefício continuará sendo um diferencial”, comenta Mauri.

    De acordo com o executivo, três tecnologias serão tendências no autoatendimento em 2025, confira:

    Inteligência Artificial (IA)Segundo a pesquisa Inteligência Artificial no Varejo, 53% dos varejistas ainda não utilizam IA em suas operações, sendo que desses, apenas 7% pretende continuar sem implementar a tecnologia em seus negócios. Ao mesmo passo, o estudo revelou que 84% dos players que utilizam a IA declararam aumento de eficiência, enquanto 39% observou melhoria na satisfação do cliente e 36% registrou aumento das vendas.

    Neste cenário, Mauri afirma que a IA será fundamental para otimizar a experiência de autoatendimento. “A tecnologia permitirá avanços como a identificação de produtos por câmeras, inovações para autenticação e até abertura de lojas. Esses recursos, integrados ao sistema de operação, trarão maior segurança, eficiência e agilidade tanto para os operadores quanto para os consumidores”, explica.

    De acordo com o executivo, os sistemas integrados de IA podem entender os hábitos de compra dos clientes, oferecer promoções específicas e até otimizar o layout da loja para facilitar a experiência. 

    Softwares para personalizaçãoConforme dados divulgados pela Salesforce, 73% dos clientes esperam mais personalização à medida que a tecnologia progride. Desta forma, Mauri destaca que o atendimento personificado será mais evidente devido à análise de dados fornecidos por softwares que capturam e organizam as informações de forma estruturada. “Por meio da compreensão do perfil dos consumidores, das preferências e dos hábitos de compra, será possível fazer, de modo mais assertivo, sugestões e promoções direcionadas para cada cliente”, esclarece o CEO da Minha Quitandinha.

    Compra sem fricçãoPor último, Mauri afirma que a melhora da experiência de compra por parte do cliente, através de sistemas mais amigáveis e com menos passos para finalização nos sistemas de autoatendimento é algo que pode mudar o jogo do setor supermercadista. “Os modelos adotados por supermercados em geral, ainda são softwares de autoatendimento baseados em Windows, que é um sistema menos amigável do que o Android e IOS, mais modernos. Além disso, o excessivo número de passos que o cliente tem que passar até finalizar a compra, além dos diversos erros que aparecem durante a compra, inibe os consumidores de usarem esses sistemas na hora da compra”, explica.

    Recentemente, a Minha Quitandinha lançou para o mercado o QPay, um software feito sob medida para o setor de lojas autônomas que tem como objetivo melhorar a jornada de compra e venda tanto para o shopper quanto para o varejista. De acordo com Mauri, o sistema teve que ser criado de uma maneira mais amigável e sem fricção para o cliente, visto que o freguês não tem acesso a um atendente na loja para auxiliá-lo. “Esse modelo se mostrou um grande sucesso em comparação ao modelo anterior. A verdade é que o mercado de autoatendimento é um caminho sem volta e por isso, modelos de proximidade e conveniência serão cada vez mais demandados pelos consumidores. As empresas que conseguirem integrar tecnologias acessíveis, eficientes e seguras terão uma grande vantagem competitiva. No Brasil, a capacidade de adaptar soluções globais ao nosso contexto econômico e cultural será essencial para o sucesso nesse mercado”, finaliza Mauri.

  • Personalização consciente e retail mídia: As grandes tendências do marketing em 2025 

    Personalização consciente e retail mídia: As grandes tendências do marketing em 2025 

    Com o avanço das tecnologias e a sofisticação das ferramentas digitais, 2024 consolidou práticas de marketing marcadas por campanhas criativas e estratégias inovadoras. À medida que as marcas se tornam mais dependentes de dados e da inteligência artificial para se conectar com os consumidores, a personalização ganhou um protagonismo sem precedentes. No entanto, com esse novo poder também surge uma grande responsabilidade.  

    O marketing de 2025 exigirá uma abordagem mais ética e transparente, com marcas se preocupando não apenas com a precisão dos dados, mas também com a forma como esses dados são geridos e utilizados. O próximo ano promete ser um marco na evolução de práticas de marketing mais humanas e conscientes. 

    As marcas precisarão se conectar de maneira mais profunda com os consumidores, oferecendo experiências autênticas e que respeitem sua privacidade. Além disso, o uso de plataformas de e-commerce como canais de comunicação será essencial para conquistar o público no momento da decisão de compra, enquanto a criação de conteúdos que tragam valor real para os consumidores se tornará cada vez mais crucial para a construção de uma relação de confiança. Confira quais são as tendências do marketing para o próximo ano: 

    1. Personalização ética

    Para o CEO da All Set, Leopoldo Jeiressati, o marketing não se limita mais a dados demográficos. A análise agora envolve entender profundamente as necessidades emocionais e comportamentais dos consumidores. “As marcas têm o desafio de se conectar de forma genuína, mas isso só é possível quando existe uma gestão responsável dos dados coletados”, destaca o executivo. Com o crescente uso de inteligência artificial, as marcas têm acesso a uma vasta quantidade de informações, mas é fundamental que respeitem a privacidade e o consentimento do consumidor. Dados sensíveis, como informações sobre saúde íntima ou testes de gravidez, exigem um tratamento cuidadoso e transparente. 

    2. Retail mídia como canal estratégico

    Outra grande aposta para 2025 é a retail mídia, que está se consolidando como um canal poderoso para as marcas se conectarem diretamente com os consumidores no momento da decisão de compra. Plataformas de e-commerce, como Mercado Ads, têm se tornado canais de branding estratégicos, e a All Set, pioneira no modelo in house no Brasil, tem ajudado marcas como Mercado Ads e Pepsico a explorar essas plataformas. 

    Segundo pesquisa da eMarketer, o investimento em retail mídia deve crescer 30% em 2025. “Essa tendência oferece uma grande oportunidade para as marcas se conectarem com os consumidores de maneira mais assertiva e personalizada”, explica Jeiressati, destacando a importância de transparência no uso de dados durante esse processo. 

    3. Uso de conteúdos mais inteligentes

    O marketing também está avançando para a criação de conteúdos mais inteligentes, que se adaptam às preferências e necessidades do consumidor de forma mais dinâmica. O foco está em desenvolver conteúdos que sejam não apenas personalizados, mas também mais relevantes e menos invasivos, aproveitando melhor os dados para criar uma comunicação que faça sentido e gere valor real. 

    Esse movimento vai ao encontro de um desejo crescente dos consumidores por uma experiência mais autêntica e significativa. “O futuro do marketing dependerá da capacidade das marcas de utilizar os dados para criar conteúdos que agreguem valor, respeitando as escolhas e a privacidade dos consumidores”, conclui Jeiressati. 

    A All Set, com sua abordagem inovadora e o modelo in house, está posicionada como uma referência em gestão de dados e personalização ética. Com consumidores cada vez mais atentos às práticas corporativas, 2025 promete ser um ano decisivo para as marcas que buscam equilibrar inovação tecnológica e responsabilidade social, alcançando resultados financeiros aliados a um impacto positivo na sociedade. 

  • Reforma tributária: 2025 será um ano estratégico para empresas no Simples Nacional

    Reforma tributária: 2025 será um ano estratégico para empresas no Simples Nacional

    Com a aprovação da regulamentação da reforma tributária pelo PLP 68/2024, 2025 será marcado como um ano de preparação estratégica para as empresas enquadradas no Simples Nacional. Embora mudanças mais profundas estejam previstas apenas para 2026, especialistas alertam que o próximo ano será fundamental para ajustes internos, avaliação de regimes tributários e reconfiguração de contratos.

    Impactos no Simples Nacional – Para Thulio Carvalho, advogado tributarista e mestre em Direito pela PUC-SP, as empresas do Simples enfrentarão novos desafios no cenário competitivo. “Com a introdução de tributos como o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), o crédito tributário no Simples será limitado, o que pode tornar menos atrativa a negociação com empresas de regimes tradicionais, que terão créditos mais vantajosos,” observa Carvalho.

    Além disso, a simplificação tributária — característica central do Simples Nacional — pode ser impactada pela possibilidade de recolhimento do IVA Dual (IBS e CBS) fora do regime, prevista para 2027. “Isso desafia a lógica de praticidade do Simples, exigindo adaptações operacionais para manter a competitividade das empresas,” explica Guilherme Di Ferreira, especialista em Direito Tributário Aplicado e responsável pela área Tributária no Lara Martins Advogados.

    Oportunidades e mudanças práticas – Apesar dos desafios, há avanços importantes no horizonte. Di Ferreira destaca a atualização das faixas de faturamento como um movimento positivo, alinhado às realidades econômicas atuais. “Esses ajustes trazem mais fôlego às empresas e permitem maior margem para crescimento,” afirma o especialista.

    Outras mudanças incluem a revisão de contratos com fornecedores e a adequação à nova sistemática de prestação de contas. Empresas de locação de imóveis próprios, por exemplo, não poderão mais optar pelo regime do Simples, enquanto contribuintes deverão prestar informações tributárias no mês subsequente à ocorrência dos fatos geradores.

    Planejamento como diferencial – Os especialistas reforçam que 2025 será uma oportunidade para que as empresas revisem suas operações e considerem a migração para outros regimes tributários, como o Lucro Real ou Presumido, quando for mais vantajoso. Além disso, será essencial acompanhar regulamentações complementares que definirão aspectos práticos da transição tributária.

    “Esse é o momento de planejamento e análise. Mais do que nunca, o Simples Nacional exigirá uma gestão estratégica para que as empresas aproveitem as oportunidades e mitiguem os impactos da reforma tributária,” conclui Carvalho.