Category: Tendência

  • Óculos de realidade virtual e outros dispositivos vão ganhar proteção contra hackers

    Óculos de realidade virtual e outros dispositivos vão ganhar proteção contra hackers

    Com a chegada do final do ano, período marcado por recesso, viagens e a busca por presentes inovadores, como os óculos de realidade virtual (Apple Vision Pro e Meta Quest), sistemas automotivos inteligentes (Apple CarPlay e Android Auto), relógios conectados e TVs inteligentes ganham ainda mais espaço na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa Associação Comercial de São Paulo (ACSP) quase metade dos brasileiros (46,6%) pretende comprar presentes neste Natal, com itens como celulares, computadores e eletrodomésticos apresentando intenções de compra mais altas do que em 2023, com aumentos de 5,4% e 17%, respectivamente. Além disso, um levantamento da ABComm mostrou que, durante a Black Friday, 37% das vendas no e-commerce foram de eletrônicos, muitos deles destinados a presentes de Natal.

    De olho nesse cenário e antecipando ciberataques que podem aumentar junto com a ascensão desses produtos, a Appdome, líder em proteção de experiências móveis, anunciou que sua plataforma passa a proteger aplicativos que operam em tecnologias além dos celulares, como sistemas de streaming, dispositivos de realidade aumentada e carros inteligentes. Segundo a Allied Market Research, o mercado global de plataformas móveis emergentes deve crescer mais de 20% ao ano até 2030.

    “De acordo com nossa Pesquisa Global de Consumidores 2024, o uso de serviços móveis está superando o de serviços web e online em todos os mercados”, afirmou Tom Tovar, co-criador e CEO da Appdome. “À medida que nossos clientes expandem suas ofertas para novas plataformas móveis, é importante fornecer proteção para essas experiências, garantindo as eficiências operacionais conquistadas com a proteção de aplicativos móveis em smartphones.”

    A evolução tecnológica tem dado espaço a novas oportunidades para empresas se conectarem com consumidores além dos smartphones e tablets, por meio de dispositivos como óculos de realidade virtual, roupas inteligentes e carros conectados. Essas inovações oferecem experiências inéditas em áreas como entretenimento, saúde e mobilidade, permitindo que os consumidores interajam com as marcas de formas novas. 

    No entanto, com o crescimento dessas plataformas e sistemas móveis, surgem também novos riscos de segurança, relógios inteligentes e headsets de realidade virtual são um exemplo de dispositivos que já estão se tornando alvo de cibercriminosos. Hackers podem roubar dados pessoais, invadir contas e até manipular informações em carros conectados e sistemas de IoT. Isso reforça a necessidade de as empresas adotarem medidas de segurança eficazes para proteger seus usuários e negócios, garantindo uma experiência contínua e segura em diferentes dispositivos, enquanto exploram novas formas de engajamento e crescimento.

    Com o lançamento de novos recursos, a Plataforma Appdome agora oferece proteção rápida e eficaz contra fraudes, bots, malwares e ataques cibernéticos, além de combater trapaças em jogos de dispositivos de realidade virtual como o Apple Vision Pro e o Meta Quest. A plataforma também garante segurança para aplicativos iOS no macOS com chip M-series, Apple TV e Apple CarPlay, e para aplicativos Android no Android Auto, Android TV e Google Play Games em PCs com Windows. Graças a inovações contínuas, a Appdome permite que desenvolvedores de Android e iOS ampliem sua presença em outras plataformas, mantendo uma defesa robusta em todos os sistemas operacionais e dispositivos.

    Segundo Jamie Bertasi, Chief Customer Officer da Appdome, “O mercado móvel está em plena expansão. Há dois anos, a Appdome se concentrava apenas em smartphones, mas agora, com nossas novas capacidades baseadas em inteligência artificial, nossos clientes podem garantir segurança de ponta, antifraude e defesa contra bots em qualquer plataforma móvel, posicionando a Appdome como líder na proteção do futuro do mobile.”

  • Óculos de realidade virtual e outros dispositivos vão ganhar proteção contra hackers

    Óculos de realidade virtual e outros dispositivos vão ganhar proteção contra hackers

    Com a chegada do final do ano, período marcado por recesso, viagens e a busca por presentes inovadores, como os óculos de realidade virtual (Apple Vision Pro e Meta Quest), sistemas automotivos inteligentes (Apple CarPlay e Android Auto), relógios conectados e TVs inteligentes ganham ainda mais espaço na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa Associação Comercial de São Paulo (ACSP) quase metade dos brasileiros (46,6%) pretende comprar presentes neste Natal, com itens como celulares, computadores e eletrodomésticos apresentando intenções de compra mais altas do que em 2023, com aumentos de 5,4% e 17%, respectivamente. Além disso, um levantamento da ABComm mostrou que, durante a Black Friday, 37% das vendas no e-commerce foram de eletrônicos, muitos deles destinados a presentes de Natal.

    De olho nesse cenário e antecipando ciberataques que podem aumentar junto com a ascensão desses produtos, a Appdome, líder em proteção de experiências móveis, anunciou que sua plataforma passa a proteger aplicativos que operam em tecnologias além dos celulares, como sistemas de streaming, dispositivos de realidade aumentada e carros inteligentes. Segundo a Allied Market Research, o mercado global de plataformas móveis emergentes deve crescer mais de 20% ao ano até 2030.

    “De acordo com nossa Pesquisa Global de Consumidores 2024, o uso de serviços móveis está superando o de serviços web e online em todos os mercados”, afirmou Tom Tovar, co-criador e CEO da Appdome. “À medida que nossos clientes expandem suas ofertas para novas plataformas móveis, é importante fornecer proteção para essas experiências, garantindo as eficiências operacionais conquistadas com a proteção de aplicativos móveis em smartphones.”

    A evolução tecnológica tem dado espaço a novas oportunidades para empresas se conectarem com consumidores além dos smartphones e tablets, por meio de dispositivos como óculos de realidade virtual, roupas inteligentes e carros conectados. Essas inovações oferecem experiências inéditas em áreas como entretenimento, saúde e mobilidade, permitindo que os consumidores interajam com as marcas de formas novas. 

    No entanto, com o crescimento dessas plataformas e sistemas móveis, surgem também novos riscos de segurança, relógios inteligentes e headsets de realidade virtual são um exemplo de dispositivos que já estão se tornando alvo de cibercriminosos. Hackers podem roubar dados pessoais, invadir contas e até manipular informações em carros conectados e sistemas de IoT. Isso reforça a necessidade de as empresas adotarem medidas de segurança eficazes para proteger seus usuários e negócios, garantindo uma experiência contínua e segura em diferentes dispositivos, enquanto exploram novas formas de engajamento e crescimento.

    Com o lançamento de novos recursos, a Plataforma Appdome agora oferece proteção rápida e eficaz contra fraudes, bots, malwares e ataques cibernéticos, além de combater trapaças em jogos de dispositivos de realidade virtual como o Apple Vision Pro e o Meta Quest. A plataforma também garante segurança para aplicativos iOS no macOS com chip M-series, Apple TV e Apple CarPlay, e para aplicativos Android no Android Auto, Android TV e Google Play Games em PCs com Windows. Graças a inovações contínuas, a Appdome permite que desenvolvedores de Android e iOS ampliem sua presença em outras plataformas, mantendo uma defesa robusta em todos os sistemas operacionais e dispositivos.

    Segundo Jamie Bertasi, Chief Customer Officer da Appdome, “O mercado móvel está em plena expansão. Há dois anos, a Appdome se concentrava apenas em smartphones, mas agora, com nossas novas capacidades baseadas em inteligência artificial, nossos clientes podem garantir segurança de ponta, antifraude e defesa contra bots em qualquer plataforma móvel, posicionando a Appdome como líder na proteção do futuro do mobile.”

  • O que esperar da IA Generativa em 2025?

    O que esperar da IA Generativa em 2025?

    O lançamento do ChatGPT em 2022 foi o pontapé para uma série de mudanças que vieram no esteio da IA Generativa (IAGen), oportunizando as mais diversas novidades tecnológicas no mundo todo. Naturalmente, há muitas especulações sobre o que ainda deve ocorrer nos próximos anos em se tratando do tema, mas, em 2025, o que se pode esperar em termos de tendência de IA?

    Segundo o especialista na área, Paulo Henrique de Souza Bermejo, que tem pós-doutorado em Inovação na Bentley University, em Massachusetts/EUA, e Certificação Executiva em Estratégia e Inovação, através do MiT, algumas questões nesse sentido já estão sendo discutidas, tanto no mercado quanto no campo das pesquisas.

    Ele destacou que em relação à 2025, pode-se esperar, por exemplo, uma IA Generativa mais capaz e personalizada. De acordo com ele, os grandes criadores de modelos de linguagem em grande escala (o chamados LLMs, do inglês “large language models”), que são uma espécie de núcleo para as IAs generativas, continuam em plena evolução. “Investimentos estão sendo feitos para que esses modelos se tornem mais robustos e especializados, capazes de gerar conteúdos ainda mais precisos e criativos, além de atuar em contextos altamente específicos. Além disso, novos recursos estão sendo incrementados para permitir que usuários, incluindo não programadores, possam criar seus próprios agentes de IA, treinando-os com seus dados pessoais. Esse tipo de funcionalidade, iniciada com o ChatGPT, deve se expandir para outras plataformas e LLMs, incluindo os desenvolvidos por Anthropic, Meta e Google”, assinalou.

    Quando o tópico é saúde, Paulo afirmou que especialmente os diagnósticos poderão ser mais precisos. “Investimentos em dispositivos e sistemas têm ampliado a capacidade e precisão de exames médicos baseados em IA, contribuindo diretamente para melhorar os serviços de saúde, em especial naquelas regiões menos favorecidas. Isso abrange desde diagnósticos médicos até a interpretação de exames e recomendações de tratamento”, pontuou. Noutra perspectiva, ferramentas baseadas em IA deverão prever doenças antes que se manifestem, utilizando dados de dispositivos wearables (as denominadas tecnologias vestíveis, como relógios inteligentes e outros sensores) e históricos médicos integrados.

    Outro ponto levantado pelo especialista diz respeito a uma maior integração de assistentes pessoais avançados, com a vida cotidiana. “IA’s serão integradas em dispositivos como óculos de realidade aumentada, carros autônomos e eletrodomésticos inteligentes, otimizando tarefas do dia a dia. Isso já está se tornando realidade em alguns contextos, por meio de agentes de IA”, explicou Bermejo.

    E, quando o assunto é educação, ela se mostrará mais personalizada e atraente. “Plataformas educacionais devem expandir seus recursos e personalizar trajetórias de aprendizado com base no perfil cognitivo e nos interesses dos alunos. Por exemplo, estudantes com maior aptidão em matemática terão mais facilidade em capacitações ligadas às ciências exatas, enquanto aqueles interessados em artes poderão se destacar em cursos voltados à criatividade”, enfatizou. Em geral, conforme o especialista, as ferramentas serão cada vez mais acessíveis. “Empresas menores e indivíduos terão acesso a IAs poderosas por meio de plataformas de baixo custo, impulsionadas por LLMs open source (ou seja, de código aberto, disponibilizadas gratuitamente), como o LLaMA (Meta AI), Falcon (TII) e Mistral (Mistral AI). Acompanhando tal contexto, cursos e plataformas on-line vão ampliar o ensino de IA, democratizando habilidades essenciais para o futuro”, elencou.

    Já no que se refere ao mercado de trabalho, Paulo apontou que a IA poderá automatizar muitas funções administrativas, jurídicas e financeiras, exigindo maior adaptação das forças de trabalho. “Não se trata de substituir profissionais por IA, mas de substituir aqueles que não utilizam IA, pelos que fazem bom uso dela. Se a IA ainda não está ajudando você em algo no seu trabalho, pare e reflita: muito provavelmente há algo em que ela pode fazer uma diferença significativa. Surgirão novas demandas por profissionais que saibam integrar, gerenciar e regulamentar a IA. Por exemplo, até recentemente, era difícil imaginar anúncios de vagas para engenheiros de prompt. Em 2025, essa demanda deverá crescer, junto com o surgimento de novas funções”, endossou.

    Para Paulo, em 2025, não se trata apenas de especular o que virá, mas de nos prepararmos para um mundo onde a IA será cada vez mais presente e indispensável. “A verdadeira questão não é ‘se’ a IA será integrada, mas ‘como’ e ‘por quem’. E acredito que seria bom nos perguntarmos se estamos prontos para aproveitar o potencial transformador dessa tecnologia”, ressaltou.

    IA Responsável: Regulação, Ética e Sustentabilidade

    Conforme o pesquisador, em 2015, a regulamentação de IA será mais presente, inclusive no Brasil. “Regulamentações adequadas proporcionarão maior transparência, segurança e uso ético da tecnologia. Noutra vertente da questão, iniciativas de IA responsável têm concentrado esforços para minimizar discriminações algorítmicas. Isso envolve práticas para resolver distorções geradas por dados de treinamento, além de melhorar a diversidade dos dados”, disse.

    Paulo também informou que referente à sustentabilidade, a IA será usada para otimizar cadeias de suprimentos, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência energética, sobretudo com a popularização de agentes de IA em sistemas corporativos. “Além disso, ferramentas preditivas ajudarão a monitorar mudanças climáticas e planejar ações de mitigação”, revelou.

    Na área de entretenimento, de acordo com ele, a IA poderá gerar roteiros, músicas, artes visuais e até filmes completos. Isso deverá ser intensificado com o surgimento de startups que oferecem serviços, inclusive gratuitos, para criar esses tipos de conteúdo. “Outro ponto se relaciona a jogos e simulações interativas, que serão realizados em tempo real com base nas escolhas dos usuários. Embora o hype do metaverso tenha diminuído, essas tecnologias continuam a evoluir, especialmente no setor de games”, detalhou.

    Paulo destacou, ainda, que a IA será essencial para gerenciar casas, cidades e até infraestrutura de forma autônoma. Hoje, como dito por ele, é inconcebível pensar em dispositivos inteligentes sem IA generativa, então o que se espera é uma maior conexão entre IA e os Dispositivos Inteligentes Interconectados (IoT).

    Avanços e preocupações

    “A Inteligência Artificial Geral (Artificial General Intelligence – AGI) se diferencia da IA, incluindo a IA generativa, por não se limitar a um domínio específico. Ela é uma forma de inteligência que pode se adaptar a novas situações, resolver problemas complexos e aprender continuamente. Enquanto os LLMs como o ChatGPT demonstram habilidades impressionantes, eles ainda são limitados a tarefas específicas baseadas nos treinamentos recebidos e não possuem a capacidade de entender contextos amplos ou transferir conhecimentos entre diferentes áreas de forma genuína. Sam Altman, CEO da OpenAI, relatou recentemente que os desafios para a IA Geral são de ordem de engenharia, isto é, bastante trabalho, não necessitando basicamente de novos avanços científicos. Ele completou que sua empresa está no estágio 2 de 5, e chegou a relatar que isto pode ser vencido ainda em 2025”, explicou Paulo.

    De acordo com o pesquisador, apesar de inúmeros ganhos a serem proporcionados às pessoas, empresas e à sociedade de um modo geral, a partir de facilidades que esta tecnologia pode gerar, há muita discussão sobre os perigos envolvidos nisso, principalmente acerca do aspecto ético, de controle e de segurança. “Como garantir que a AGI permaneça alinhada aos interesses humanos? Quem controlará essa tecnologia? Se isto não for bem tratado, ela poderá ampliar ainda mais o fosso entre nações e classes sociais, e sistemas que venham a utilizar poderão até mesmo causar impactos catastróficos se for feito um mal uso. Seja com a IA geral ou com até mesmo a IA generativa, considero que sistemas semiautônomos, aqueles onde a decisão final necessariamente passa por um ser humano, acabam sendo a opção mais segura até que estes dilemas sejam definitivamente tratados”, finalizou.  

  • O que esperar da IA Generativa em 2025?

    O que esperar da IA Generativa em 2025?

    O lançamento do ChatGPT em 2022 foi o pontapé para uma série de mudanças que vieram no esteio da IA Generativa (IAGen), oportunizando as mais diversas novidades tecnológicas no mundo todo. Naturalmente, há muitas especulações sobre o que ainda deve ocorrer nos próximos anos em se tratando do tema, mas, em 2025, o que se pode esperar em termos de tendência de IA?

    Segundo o especialista na área, Paulo Henrique de Souza Bermejo, que tem pós-doutorado em Inovação na Bentley University, em Massachusetts/EUA, e Certificação Executiva em Estratégia e Inovação, através do MiT, algumas questões nesse sentido já estão sendo discutidas, tanto no mercado quanto no campo das pesquisas.

    Ele destacou que em relação à 2025, pode-se esperar, por exemplo, uma IA Generativa mais capaz e personalizada. De acordo com ele, os grandes criadores de modelos de linguagem em grande escala (o chamados LLMs, do inglês “large language models”), que são uma espécie de núcleo para as IAs generativas, continuam em plena evolução. “Investimentos estão sendo feitos para que esses modelos se tornem mais robustos e especializados, capazes de gerar conteúdos ainda mais precisos e criativos, além de atuar em contextos altamente específicos. Além disso, novos recursos estão sendo incrementados para permitir que usuários, incluindo não programadores, possam criar seus próprios agentes de IA, treinando-os com seus dados pessoais. Esse tipo de funcionalidade, iniciada com o ChatGPT, deve se expandir para outras plataformas e LLMs, incluindo os desenvolvidos por Anthropic, Meta e Google”, assinalou.

    Quando o tópico é saúde, Paulo afirmou que especialmente os diagnósticos poderão ser mais precisos. “Investimentos em dispositivos e sistemas têm ampliado a capacidade e precisão de exames médicos baseados em IA, contribuindo diretamente para melhorar os serviços de saúde, em especial naquelas regiões menos favorecidas. Isso abrange desde diagnósticos médicos até a interpretação de exames e recomendações de tratamento”, pontuou. Noutra perspectiva, ferramentas baseadas em IA deverão prever doenças antes que se manifestem, utilizando dados de dispositivos wearables (as denominadas tecnologias vestíveis, como relógios inteligentes e outros sensores) e históricos médicos integrados.

    Outro ponto levantado pelo especialista diz respeito a uma maior integração de assistentes pessoais avançados, com a vida cotidiana. “IA’s serão integradas em dispositivos como óculos de realidade aumentada, carros autônomos e eletrodomésticos inteligentes, otimizando tarefas do dia a dia. Isso já está se tornando realidade em alguns contextos, por meio de agentes de IA”, explicou Bermejo.

    E, quando o assunto é educação, ela se mostrará mais personalizada e atraente. “Plataformas educacionais devem expandir seus recursos e personalizar trajetórias de aprendizado com base no perfil cognitivo e nos interesses dos alunos. Por exemplo, estudantes com maior aptidão em matemática terão mais facilidade em capacitações ligadas às ciências exatas, enquanto aqueles interessados em artes poderão se destacar em cursos voltados à criatividade”, enfatizou. Em geral, conforme o especialista, as ferramentas serão cada vez mais acessíveis. “Empresas menores e indivíduos terão acesso a IAs poderosas por meio de plataformas de baixo custo, impulsionadas por LLMs open source (ou seja, de código aberto, disponibilizadas gratuitamente), como o LLaMA (Meta AI), Falcon (TII) e Mistral (Mistral AI). Acompanhando tal contexto, cursos e plataformas on-line vão ampliar o ensino de IA, democratizando habilidades essenciais para o futuro”, elencou.

    Já no que se refere ao mercado de trabalho, Paulo apontou que a IA poderá automatizar muitas funções administrativas, jurídicas e financeiras, exigindo maior adaptação das forças de trabalho. “Não se trata de substituir profissionais por IA, mas de substituir aqueles que não utilizam IA, pelos que fazem bom uso dela. Se a IA ainda não está ajudando você em algo no seu trabalho, pare e reflita: muito provavelmente há algo em que ela pode fazer uma diferença significativa. Surgirão novas demandas por profissionais que saibam integrar, gerenciar e regulamentar a IA. Por exemplo, até recentemente, era difícil imaginar anúncios de vagas para engenheiros de prompt. Em 2025, essa demanda deverá crescer, junto com o surgimento de novas funções”, endossou.

    Para Paulo, em 2025, não se trata apenas de especular o que virá, mas de nos prepararmos para um mundo onde a IA será cada vez mais presente e indispensável. “A verdadeira questão não é ‘se’ a IA será integrada, mas ‘como’ e ‘por quem’. E acredito que seria bom nos perguntarmos se estamos prontos para aproveitar o potencial transformador dessa tecnologia”, ressaltou.

    IA Responsável: Regulação, Ética e Sustentabilidade

    Conforme o pesquisador, em 2015, a regulamentação de IA será mais presente, inclusive no Brasil. “Regulamentações adequadas proporcionarão maior transparência, segurança e uso ético da tecnologia. Noutra vertente da questão, iniciativas de IA responsável têm concentrado esforços para minimizar discriminações algorítmicas. Isso envolve práticas para resolver distorções geradas por dados de treinamento, além de melhorar a diversidade dos dados”, disse.

    Paulo também informou que referente à sustentabilidade, a IA será usada para otimizar cadeias de suprimentos, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência energética, sobretudo com a popularização de agentes de IA em sistemas corporativos. “Além disso, ferramentas preditivas ajudarão a monitorar mudanças climáticas e planejar ações de mitigação”, revelou.

    Na área de entretenimento, de acordo com ele, a IA poderá gerar roteiros, músicas, artes visuais e até filmes completos. Isso deverá ser intensificado com o surgimento de startups que oferecem serviços, inclusive gratuitos, para criar esses tipos de conteúdo. “Outro ponto se relaciona a jogos e simulações interativas, que serão realizados em tempo real com base nas escolhas dos usuários. Embora o hype do metaverso tenha diminuído, essas tecnologias continuam a evoluir, especialmente no setor de games”, detalhou.

    Paulo destacou, ainda, que a IA será essencial para gerenciar casas, cidades e até infraestrutura de forma autônoma. Hoje, como dito por ele, é inconcebível pensar em dispositivos inteligentes sem IA generativa, então o que se espera é uma maior conexão entre IA e os Dispositivos Inteligentes Interconectados (IoT).

    Avanços e preocupações

    “A Inteligência Artificial Geral (Artificial General Intelligence – AGI) se diferencia da IA, incluindo a IA generativa, por não se limitar a um domínio específico. Ela é uma forma de inteligência que pode se adaptar a novas situações, resolver problemas complexos e aprender continuamente. Enquanto os LLMs como o ChatGPT demonstram habilidades impressionantes, eles ainda são limitados a tarefas específicas baseadas nos treinamentos recebidos e não possuem a capacidade de entender contextos amplos ou transferir conhecimentos entre diferentes áreas de forma genuína. Sam Altman, CEO da OpenAI, relatou recentemente que os desafios para a IA Geral são de ordem de engenharia, isto é, bastante trabalho, não necessitando basicamente de novos avanços científicos. Ele completou que sua empresa está no estágio 2 de 5, e chegou a relatar que isto pode ser vencido ainda em 2025”, explicou Paulo.

    De acordo com o pesquisador, apesar de inúmeros ganhos a serem proporcionados às pessoas, empresas e à sociedade de um modo geral, a partir de facilidades que esta tecnologia pode gerar, há muita discussão sobre os perigos envolvidos nisso, principalmente acerca do aspecto ético, de controle e de segurança. “Como garantir que a AGI permaneça alinhada aos interesses humanos? Quem controlará essa tecnologia? Se isto não for bem tratado, ela poderá ampliar ainda mais o fosso entre nações e classes sociais, e sistemas que venham a utilizar poderão até mesmo causar impactos catastróficos se for feito um mal uso. Seja com a IA geral ou com até mesmo a IA generativa, considero que sistemas semiautônomos, aqueles onde a decisão final necessariamente passa por um ser humano, acabam sendo a opção mais segura até que estes dilemas sejam definitivamente tratados”, finalizou.  

  • Estudo da Softtek aponta 5 tendências tecnológicas em alta para 2025

    Estudo da Softtek aponta 5 tendências tecnológicas em alta para 2025

    A transformação digital está avançando em um ritmo exponencial, e antecipar tendências tornou-se um fator decisivo para que as empresas consigam inovar.

    Diante desse cenário, o mercado tecnológico enfrenta um momento histórico, no qual a convergência de tecnologias emergentes está redefinindo as regras do jogo, criando um paradigma de vantagem competitiva e crescimento.

    A Softtek, multinacional líder no setor de TI na América Latina, divulgou relatório com as principais tendências tecnológicas para 2025, que funcionarão como pilares sobre os quais o futuro dos negócios será construído.

    Essas tendências representam não apenas avanços tecnológicos, mas também oportunidades para reinventar a maneira como empresas operam, inovam e conectam-se com o mundo. Confira abaixo quais são elas.

    1.      Autonomia Total

    Em um mercado dinâmico, a capacidade de adaptação e decisão rápida é essencial para o sucesso, e a “Autonomia Total” surge como a nova fronteira competitiva. Ela vai além da automação tradicional, incorporando sistemas inteligentes que podem aprender, otimizar e evoluir sem intervenção humana, proporcionando às empresas uma vantagem significativa.

    Os sistemas autônomos de Inteligência Artificial, baseados em algoritmos avançados, permitem a análise de dados em tempo real, a identificação de padrões e a tomada de decisões informadas. Esses sistemas podem ser aplicados em diversas funções comerciais, como gestão de estoque, detecção de fraudes e otimização da cadeia de suprimentos.

    Além disso, a autonomia total inclui a gestão autônoma de dados, por meio da qual a IA e o aprendizado de máquina melhoram a eficiência operacional.

    A infraestrutura de TI e operações de segurança autônomas também são essenciais, permitindo maior eficiência, segurança e escalabilidade. Os benefícios incluem inovação acelerada, personalização, otimização da cadeia de suprimentos, sustentabilidade e resiliência organizacional.

    2.      Executivos artificiais

    A Inteligência Artificial (IA) evoluiu de uma ferramenta para tarefas específicas, se tornando um membro proativo dentro das organizações ao fornecer insights estratégicos.

    Impulsionada por avanços em processamento de linguagem natural, deep learning e análise preditiva, a IA agora aprende e se adapta continuamente, integrando-se aos fluxos de trabalho e ajudando as empresas a serem mais ágeis e competitivas. Essa capacidade analítica também otimiza operações, impulsiona a inovação e libera recursos humanos para tarefas de maior valor.

    A incorporação de “executivos artificiais” reflete o potencial transformador da IA, que pode tomar decisões estratégicas e operacionais com grande precisão. Esses sistemas processam grandes volumes de dados em tempo real, oferecendo recomendações detalhadas e melhorando a eficiência na tomada de decisões.

    3.      Software autoevolutivo

    O rápido avanço da tecnologia levou a uma nova fronteira no desenvolvimento de software: a ascensão do software autoevolutivo, alimentado por Inteligência Artificial Generativa. Essa inovação transforma radicalmente o papel dos desenvolvedores de software, concentrando-os em papéis mais estratégicos e criativos e supervisionando sistemas que podem se adaptar e otimizar a si mesmos.

    Além de redefinir como o software pode ser desenvolvido e mantido, essa mudança de paradigma também abre novas possibilidades em termos de eficiência e capacidade de resposta às necessidades do mercado.

    O software autoevolutivo é baseado em algoritmos de aprendizagem profunda e técnicas de programação, permitindo que os sistemas, mais que resolver problemas, identifiquem oportunidades de otimização e melhorem continuamente seu desempenho.

    A programação genética usa algoritmos evolutivos para criar softwares e aplicações que se adaptam e evoluem de forma autônoma, aplicando os princípios de seleção natural para determinar as melhores soluções.

    O futuro do desenvolvimento de software é marcado pela integração de tecnologias emergentes e metodologias avançadas que permitem a criação de sistemas mais inteligentes, flexíveis e adaptáveis.

    4.      O Mais Recente Ativo Digital: Emoções

    Na era digital de hoje, as emoções humanas se tornaram um bem inestimável, transformando-se em um novo eixo em torno do qual as inovações tecnológicas giram.

    A capacidade de entender, analisar e responder às emoções humanas não é mais uma habilidade humana exclusiva, mas uma característica fundamental das tecnologias emergentes.

    Este avanço marca o início de uma revolução no qual as emoções e a empatia, qualidades intrinsecamente humanas, são integradas ao ecossistema digital, estabelecendo métricas e modelos que permitem seu monitoramento e análise profunda.

    A IA emocional está na vanguarda desta transformação, fornecendo às máquinas a capacidade de reconhecer e entender as emoções humanas. Não se trata simplesmente de identificar se alguém está feliz ou triste; a verdadeira inovação está na capacidade de interpretar nuances emocionais complexas e responder de forma empática e pessoal.

    O impacto dessa tecnologia é profundo e se estende a todas as facetas da interação homem-máquina. No âmbito empresarial, a IA emocional permite uma personalização sem precedentes, em que cada interação se torna uma oportunidade de estabelecer conexões emocionais autênticas com os clientes.

    5.      Estratégia Quântica

    A computação quântica está emergindo como a próxima grande revolução tecnológica, prometendo transformar como as empresas operam e competem.

    Tal salto tecnológico, baseado em princípios da mecânica quântica, como superposição e emaranhamento, oferece capacidades de processamento muito além das limitações da computação clássica.

    Qubits (ou bit quânticos), diferentemente dos bits tradicionais, podem existir em vários estados simultaneamente, permitindo que computadores quânticos processem, exponencialmente e de forma mais rápida, enormes volumes de dados.

    A computação quântica não apenas promete velocidade e eficiência, mas também abre uma gama de possibilidades para o desenvolvimento de soluções anteriormente inimagináveis. Este poder transformador posiciona a computação quântica como um catalisador essencial na evolução de várias indústrias, da segurança cibernética à Inteligência Artificial e gerenciamento de dados.

    Para conferir o relatório completo, acesse: https://www.softtek.com/digital-trends-2025?hsCtaTracking=f2e8bf68-7e2b-47d5-af50-22862a066a2a%7Cec64f9e0-799d-4d2d-bf59-63a0a9ed2a96

  • Estudo da Softtek aponta 5 tendências tecnológicas em alta para 2025

    Estudo da Softtek aponta 5 tendências tecnológicas em alta para 2025

    A transformação digital está avançando em um ritmo exponencial, e antecipar tendências tornou-se um fator decisivo para que as empresas consigam inovar.

    Diante desse cenário, o mercado tecnológico enfrenta um momento histórico, no qual a convergência de tecnologias emergentes está redefinindo as regras do jogo, criando um paradigma de vantagem competitiva e crescimento.

    A Softtek, multinacional líder no setor de TI na América Latina, divulgou relatório com as principais tendências tecnológicas para 2025, que funcionarão como pilares sobre os quais o futuro dos negócios será construído.

    Essas tendências representam não apenas avanços tecnológicos, mas também oportunidades para reinventar a maneira como empresas operam, inovam e conectam-se com o mundo. Confira abaixo quais são elas.

    1.      Autonomia Total

    Em um mercado dinâmico, a capacidade de adaptação e decisão rápida é essencial para o sucesso, e a “Autonomia Total” surge como a nova fronteira competitiva. Ela vai além da automação tradicional, incorporando sistemas inteligentes que podem aprender, otimizar e evoluir sem intervenção humana, proporcionando às empresas uma vantagem significativa.

    Os sistemas autônomos de Inteligência Artificial, baseados em algoritmos avançados, permitem a análise de dados em tempo real, a identificação de padrões e a tomada de decisões informadas. Esses sistemas podem ser aplicados em diversas funções comerciais, como gestão de estoque, detecção de fraudes e otimização da cadeia de suprimentos.

    Além disso, a autonomia total inclui a gestão autônoma de dados, por meio da qual a IA e o aprendizado de máquina melhoram a eficiência operacional.

    A infraestrutura de TI e operações de segurança autônomas também são essenciais, permitindo maior eficiência, segurança e escalabilidade. Os benefícios incluem inovação acelerada, personalização, otimização da cadeia de suprimentos, sustentabilidade e resiliência organizacional.

    2.      Executivos artificiais

    A Inteligência Artificial (IA) evoluiu de uma ferramenta para tarefas específicas, se tornando um membro proativo dentro das organizações ao fornecer insights estratégicos.

    Impulsionada por avanços em processamento de linguagem natural, deep learning e análise preditiva, a IA agora aprende e se adapta continuamente, integrando-se aos fluxos de trabalho e ajudando as empresas a serem mais ágeis e competitivas. Essa capacidade analítica também otimiza operações, impulsiona a inovação e libera recursos humanos para tarefas de maior valor.

    A incorporação de “executivos artificiais” reflete o potencial transformador da IA, que pode tomar decisões estratégicas e operacionais com grande precisão. Esses sistemas processam grandes volumes de dados em tempo real, oferecendo recomendações detalhadas e melhorando a eficiência na tomada de decisões.

    3.      Software autoevolutivo

    O rápido avanço da tecnologia levou a uma nova fronteira no desenvolvimento de software: a ascensão do software autoevolutivo, alimentado por Inteligência Artificial Generativa. Essa inovação transforma radicalmente o papel dos desenvolvedores de software, concentrando-os em papéis mais estratégicos e criativos e supervisionando sistemas que podem se adaptar e otimizar a si mesmos.

    Além de redefinir como o software pode ser desenvolvido e mantido, essa mudança de paradigma também abre novas possibilidades em termos de eficiência e capacidade de resposta às necessidades do mercado.

    O software autoevolutivo é baseado em algoritmos de aprendizagem profunda e técnicas de programação, permitindo que os sistemas, mais que resolver problemas, identifiquem oportunidades de otimização e melhorem continuamente seu desempenho.

    A programação genética usa algoritmos evolutivos para criar softwares e aplicações que se adaptam e evoluem de forma autônoma, aplicando os princípios de seleção natural para determinar as melhores soluções.

    O futuro do desenvolvimento de software é marcado pela integração de tecnologias emergentes e metodologias avançadas que permitem a criação de sistemas mais inteligentes, flexíveis e adaptáveis.

    4.      O Mais Recente Ativo Digital: Emoções

    Na era digital de hoje, as emoções humanas se tornaram um bem inestimável, transformando-se em um novo eixo em torno do qual as inovações tecnológicas giram.

    A capacidade de entender, analisar e responder às emoções humanas não é mais uma habilidade humana exclusiva, mas uma característica fundamental das tecnologias emergentes.

    Este avanço marca o início de uma revolução no qual as emoções e a empatia, qualidades intrinsecamente humanas, são integradas ao ecossistema digital, estabelecendo métricas e modelos que permitem seu monitoramento e análise profunda.

    A IA emocional está na vanguarda desta transformação, fornecendo às máquinas a capacidade de reconhecer e entender as emoções humanas. Não se trata simplesmente de identificar se alguém está feliz ou triste; a verdadeira inovação está na capacidade de interpretar nuances emocionais complexas e responder de forma empática e pessoal.

    O impacto dessa tecnologia é profundo e se estende a todas as facetas da interação homem-máquina. No âmbito empresarial, a IA emocional permite uma personalização sem precedentes, em que cada interação se torna uma oportunidade de estabelecer conexões emocionais autênticas com os clientes.

    5.      Estratégia Quântica

    A computação quântica está emergindo como a próxima grande revolução tecnológica, prometendo transformar como as empresas operam e competem.

    Tal salto tecnológico, baseado em princípios da mecânica quântica, como superposição e emaranhamento, oferece capacidades de processamento muito além das limitações da computação clássica.

    Qubits (ou bit quânticos), diferentemente dos bits tradicionais, podem existir em vários estados simultaneamente, permitindo que computadores quânticos processem, exponencialmente e de forma mais rápida, enormes volumes de dados.

    A computação quântica não apenas promete velocidade e eficiência, mas também abre uma gama de possibilidades para o desenvolvimento de soluções anteriormente inimagináveis. Este poder transformador posiciona a computação quântica como um catalisador essencial na evolução de várias indústrias, da segurança cibernética à Inteligência Artificial e gerenciamento de dados.

    Para conferir o relatório completo, acesse: https://www.softtek.com/digital-trends-2025?hsCtaTracking=f2e8bf68-7e2b-47d5-af50-22862a066a2a%7Cec64f9e0-799d-4d2d-bf59-63a0a9ed2a96

  • Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025?

    Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025?

    A crescente dependência de sistemas digitais interconectados transformou a infraestrutura cibernética em um dos pilares fundamentais da economia global. No entanto, essa conectividade também revelou vulnerabilidades críticas. De acordo com relatório da IBM, em 2023, o custo médio de um vazamento de dados atingiu o recorde de US$ 4,45 milhões, reforçando o impacto financeiro dos erros e ataques hackers.

    Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma série de incidentes prejudiciais às empresas e usuários. Em julho, uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores no mundo inteiro. Em 2022, o ataque à Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, paralisou uma parte significativa das operações da maior rede de dutos do país, interrompendo o fornecimento de combustível e gerando uma crise temporária.

    Incidentes como esses, além de causar prejuízos financeiros bilionários, comprometem informações pessoais e estratégicas, destacando a urgência de estratégias robustas de cibersegurança. A pergunta que se impõe agora não é mais se ocorrerá um colapso, mas quando como as organizações estão se preparando para reduzir os impactos do próximo apagão cibernético.

    “Os ‘apagões’ cibernéticos não apenas colocam em risco as operações empresariais, mas também expõem governos a vulnerabilidades, interrompendo serviços críticos e comprometendo dados sensíveis”, analisa Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B. O especialista alerta que ataques de ransomware e falhas em sistemas críticos, como o da CrowdStrike, podem desencadear verdadeiros apagões globais se não forem combatidos com abordagens robustas de cibersegurança. 

    Para enfrentar esse desafio, é urgente adotar medidas preventivas. Com a digitalização, a economia global passou a depender fortemente da computação em nuvem, concentrando-se em um número cada vez menor de provedores desses serviços; mas a diversificação de fornecedores de tecnologia reduz a dependência de um único ponto de falha, enquanto a criação de planos de resposta a incidentes assegura que, em caso de ataque, as operações possam ser retomadas rapidamente. 

    Além disso, o investimento em tecnologias avançadas, como inteligência artificial para detectar anomalias e sistemas de criptografia aprimorados, são essenciais para proteger dados sensíveis. O treinamento contínuo das equipes é fundamental, garantindo que os colaboradores estejam capacitados para identificar e lidar com as ameaças, implementando práticas de cibersegurança eficazes.

    “Diversificar fornecedores e adotar planos robustos de resposta a incidentes são as primeiras ações que empresas e governos devem adotar para mitigar os impactos de um apagão cibernético. Embora o risco seja concreto, a gravidade pode ser significativamente minimizada com uma troca eficiente de informações e uma resposta ágil a ataques em larga escala”, finaliza Guilherme.

  • Apagão cibernético de 2024: Impactos e perspectivas para 2025

    Apagão cibernético de 2024: Impactos e perspectivas para 2025

    O apagão cibernético global de 2024, que interrompeu operações em setores cruciais como aviação, finanças e saúde, marcou um dos maiores incidentes de cibersegurança da década. Causado por uma atualização inadequada de um sistema centralizado de antivírus, o evento destacou fragilidades críticas em infraestruturas digitais altamente dependentes de sistemas centralizados. À medida que o mundo entra em 2025, especialistas preveem desdobramentos significativos, com implicações para empresas, governos e usuários finais.

    O que marcou 2024: O apagão e seus efeitos imediatos

    Luciano Alves, CEO da Zabbix LatAm, enfatizou a gravidade do evento em 2024: “A interrupção dos sistemas expôs vulnerabilidades profundas e gerou um efeito dominó em diversos setores. Empresas demoram para restaurar a normalidade e conter os danos.”

    Setor Financeiro

    Bancos enfrentaram grandes dificuldades, com sistemas de pagamento e transações paralisados. O impacto foi causado pela falha em servidores baseados em Windows em data centers, gerando atrasos em transferências e causando frustração entre clientes.

    Aviação

    Cancelamentos de voos e atrasos dominaram o cenário de 2024, com sistemas de check-in e gerenciamento de voos gravemente afetados. A centralização tecnológica tornou as companhias aéreas especialmente vulneráveis, prejudicando milhares de passageiros ao redor do mundo.

    Saúde

    A interrupção foi crítica para hospitais e clínicas, que dependem de tecnologia para gerenciar informações de pacientes e operações diárias. Luciano destacou que, neste setor, a recuperação completa pode levar mais tempo devido à complexidade envolvida e à sensibilidade dos dados.

    Expectativas e desafios para 2025

    Olhando para 2025, a recuperação e a resiliência digital serão prioridades. Empresas precisarão revisar profundamente suas estratégias de segurança e redundância para enfrentar desafios futuros.

    Esforços de recuperação

    Segundo Luciano, o primeiro trimestre de 2025 será marcado por iniciativas de fortalecimento de sistemas, incluindo:

    • Redundância: Ampliação de mecanismos que evitem interrupções totais.
    • Diversificação de Fornecedores: Redução da dependência de provedores únicos para sistemas críticos.
    • Cultura de Segurança: Integração de práticas rigorosas de monitoramento e manutenção preventiva, com destaque para a observalidade contínua como uma ferramenta crucial para detectar vulnerabilidades em tempo real e mitigar potenciais incidentes antes que se tornem crises.

    Governos e empresas devem trabalhar em conjunto para desenvolver políticas de cibersegurança mais robustas e compartilhar aprendizados do incidente de 2024.

    Lições aprendidas e avisos para o futuro

    O apagão cibernético de 2024 serviu como um alerta claro: sistemas centralizados, embora eficientes, são altamente vulneráveis. Para 2025, espera-se uma mudança cultural e tecnológica significativa:

    • Gestão de riscos: Empresas e governos precisam integrar estratégias proativas de mitigação de riscos.
    • Educação e treinamento: Profissionais de TI devem ser capacitados continuamente para prevenir falhas humanas em processos críticos.
    • Investimento em infraestrutura: A adoção de tecnologias emergentes que garantam maior resiliência será essencial.

    Enquanto 2024 será lembrado como o ano do apagão cibernético global, 2025 deve ser visto como o ano da reconstrução e fortalecimento. Empresas, governos e indivíduos têm uma oportunidade única de transformar aprendizados em ações concretas, minimizando a possibilidade de crises semelhantes no futuro e garantindo a continuidade de serviços essenciais em um mundo cada vez mais interconectado.

  • Na corrida corporativa de 2025, quem resistir à IA ficará para trás

    Na corrida corporativa de 2025, quem resistir à IA ficará para trás

    Entrar em 2025 sem adotar inteligência artificial será como tentar vencer na Fórmula 1 pilotando um carro popular dos anos 80. Enquanto a IA acelera decisões e transforma dados em estratégias, empresas que resistem a essa tecnologia podem acabar no grid de largada, enquanto concorrentes já cruzam a linha de chegada.

    Um estudo do Gartner projeta que 80% das grandes empresas terão adotado a IA até 2025, deixando para trás aquelas que insistem em processos manuais. Especialistas destacam que a inteligência artificial não é mais apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para negócios que buscam crescer em um mercado cada vez mais dinâmico. Seja otimizando operações ou antecipando demandas do mercado, a IA está moldando o futuro dos negócios. E, na corrida pela relevância, ficar parado não é uma opção.

    Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], projeta uma nova fase no uso da IA para empresas. “A inteligência artificial deixará de ser apenas um suporte técnico para ser o motor de inovação das empresas. Vamos ver sistemas que automatizam e analisam dados, mas que também tomam decisões estratégicas em tempo real, como ajustar preços dinamicamente durante crises ou criar campanhas de marketing hiper personalizadas instantaneamente”, exemplifica.

    Tendências para 2025 mostram que a IA será decisiva em áreas ainda pouco exploradas. Por exemplo, no setor de logística, empresas já experimentam ferramentas que antecipam gargalos na cadeia de suprimentos com base em eventos climáticos, permitindo ajustes antes que os problemas ocorram. No mercado financeiro, modelos avançados de IA devem atuar em previsões econômicas regionais, auxiliando pequenas empresas a entender como variações locais podem impactar seus negócios.

    Outro destaque é o uso de IA para criar produtos com base em dados sobre hábitos de consumo em plataformas digitais. Em 2025, espera-se que as marcas possam prototipar e testar novos produtos diretamente com o público, sem os altos custos de pesquisa e desenvolvimento tradicionais. Isso reduzirá riscos e encurtará o tempo de lançamento no mercado.

    Outro ponto importante será o acesso a soluções que personalizam o atendimento ao cliente. Softwares integrados a CRMs, por exemplo, poderão sugerir ofertas específicas para cada consumidor com base em histórico de compras ou até mesmo prever insatisfações, acionando automaticamente estratégias de retenção. “Esses avanços já estão sendo testados por grandes varejistas, mas a novidade é que, em 2025, empreendedores menores terão acesso a plataformas acessíveis que oferecem essas mesmas capacidades. A competição vai mudar de patamar”, explica Alan Nicolas.

    Com o aumento dessa acessibilidade, também cresce o debate ético sobre o uso responsável da IA, especialmente no que diz respeito à privacidade dos dados. “Não se trata apenas de usar a tecnologia, mas de construir confiança. Empresas que ignorarem a transparência no uso de dados ou abusarem da IA para manipular o consumidor vão enfrentar reações negativas que podem ser irreversíveis. O sucesso estará ligado à capacidade de equilibrar inovação com responsabilidade”, Alan Nicolas alerta.

    Ao democratizar o acesso a tecnologias avançadas, 2025 promete abrir novas oportunidades, mas também trará desafios. Empresas que investirem na preparação de suas equipes e na escolha de ferramentas que respeitem padrões éticos terão mais chances de prosperar nesse novo cenário. “A inteligência artificial, ao que tudo indica, será mais que uma ferramenta. Será o diferencial entre empresas que apenas sobrevivem e aquelas que prosperam no mercado”, conclui Alan. 

  • IA impulsiona comércio digital e traz nova era de oportunidades a partir de 2025

    IA impulsiona comércio digital e traz nova era de oportunidades a partir de 2025

    De acordo com uma perspectiva de cinco anos realizada pela Gartner, o futuro do comércio digital traz os princípios fundamentais da confiabilidade, antecipação, soluções e continuidade, além de quatro grandes temas: centralidade no cliente, experiências conectadas, agilidade e inteligência. Partindo disso, o cenário digital será cada vez mais onipresente e se concentrará em proporcionar experiências conectadas e ágeis a partir da IA para criar possibilidades para empresas e consumidores. 

    O estudo revela análises significativas de um panorama estratégico em direção à digitalização. O Gartner alerta que, até 2025, 80% dos desenvolvedores de tecnologias de baixo código serão cidadãos que não fazem parte do departamento de TI, ou seja, pessoas de várias áreas e grupos. Estima-se que até 2027, 20% das organizações B2B usarão gêmeos digitais para melhorar a receita e a experiência do cliente. Até 2028, 15 bilhões de produtos conectados apresentarão um comportamento como se fossem clientes e buscarão serviços e produtos para si mesmos e seus gerenciadores. Por fim, a pesquisa aponta que até o ano de 2030, os vendedores estarão integrados em transações B2C e B2B apenas quando necessário e a automação por conversação fará parte do cotidiano, inclusive para o mercado global. 

    A integração de sistemas e plataformas com soluções automatizadas pela inteligência artificial fornece insights valiosos sobre as principais tendências no setor do varejo brasileiro como personalização, omnicanalidade, simplificação das transações financeiras, experiência do consumidor e digitalização das organizações para que explorem oportunidades nos negócios em 2025. 

    Segundo o relatório da Nielsen, NIQ Guide to 2025 Mid-Year Consumer Outlook, divulgado este ano, a classe média mundial atingirá 131 milhões novos consumidores. O ranking é liderado por países como Índia e China, mas o Brasil também poderá se beneficiar com esse aumento, uma vez que a abordagem centrada no cliente poderá redefinir estratégias para ganhar destaque, executar tarefas e impulsionar as vendas frente à competitividade. 

    Dessa forma, a personalização revela uma forte ferramenta para customizar todas as etapas, desde o primeiro contato com o cliente, até a fidelização dele com a empresa ou marca. A Yalo, por exemplo, recriou agentes inteligentes de vendas com o uso de IA. Com isso, a tecnologia vai permitir que eles atuem como vendedores especializados e treinados para reunir informações e dados em tempo real, criando conexões engajadas para um relacionamento de qualidade ao longo da jornada.   

    O consumo omnicanal segue sendo uma tendência, envolvendo tanto experiências de compra em plataformas online, quanto em espaços físicos, tornando-se protagonista entre os brasileiros. Um estudo da Harvard Business Review revelou que 73% dos clientes entrevistados utilizam mais de um canal durante o caminho percorrido até a efetivação da compra, chegando a investir 10% a mais no online em comparação aos que usam apenas um único meio para comprar. 

    Nesse sentido, o aumento de clientes omnicanal implica na oportunidade de novas integrações tecnológicas capazes de transformar jornadas de compras e alavancar vendas no varejo. A Jitterbit, empresa global de software e pioneira no mercado com soluções low-code de IA, utiliza a tecnologia para implementar soluções seguras e escaláveis que possibilitam maior conectividade para os clientes durante as etapas de vendas, garantindo uma experiência personalizada e diminuição das fricções. 

    A pesquisa Inteligência Artificial no Varejo 2024, da Central do Varejo, trouxe dados sobre o atual cenário, cada vez mais digitalizado. 47% dos varejistas disseram que já aplicam tecnologias atreladas a IA em suas operações, enquanto 53% afirmaram estarem atentos às possibilidades para implementação em breve. 

    O setor de Customer Experience (CX) destaca-se como um dos maiores investidores em Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Fornecedores de soluções para esse mercado já utilizam amplamente a tecnologia, como aponta a mais recente edição do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center — Customer Experience Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG. No entanto, apesar da rápida adoção, permanecem dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessa inovação nos negócios.  

    Atrelada às tecnologias, as soluções de pagamento também seguem em evolução visando descomplicar e facilitar as transações e oferecer uma experiência cada vez mais segura para o consumidor. Um levantamento do Banco Central apontou o sistema de transferências instantâneas, o PIX, como um dos modelos A2A de maior sucesso na América Latina. Em 2024, a modalidade superou a marca de 224,2 milhões de operações realizadas para usuários finais dentro de 24 horas, além do volume de dinheiro que foi de R$119,4 bilhões no mesmo dia. 

    Pensando em proporcionar acesso ao crédito para os brasileiros e ampliar o uso de métodos confiáveis, a Horizon Pay lança uma tecnologia de crédito fácil e parcelamento, o PIXCard. A nova ferramenta utiliza o PIX, popularmente conhecido, oferecendo limite, especialmente em transações private label, para uso em qualquer estabelecimento com a possibilidade de parcelamento, favorecendo os clientes e garantindo maior flexibilidade para prospecção e fidelização por parte dos varejistas. 

    De forma geral, as tendências que impulsionaram o varejo em 2024 seguirão em alta como ferramentas estratégicas para o setor em 2025. Os consumidores estão cada vez mais intencionais em suas compras, buscando não só produtos que ofereçam valor, mas uma jornada satisfatória, fluida e de qualidade na hora da compra. Integrar plataformas trazendo soluções inovadoras, tecnológicas e automatizadas com IA é uma forma de aproveitar as oportunidades que a crescente onda de novos consumidores vem buscando encontrar com vantagens significativas e impactantes.