Category: Tendência

  • 7 tendências de inovação para 2025 que prometem transformar o futuro

    7 tendências de inovação para 2025 que prometem transformar o futuro

    O cenário tecnológico global continua a evoluir em um ritmo acelerado, trazendo oportunidades extraordinárias e desafios complexos para 2025. Para não serem deixadas para trás, muitas organizações ao redor do mundo têm no radar a importância dos insights inteligentes, da diversidade de testes e da capacidade de se adaptar rapidamente.

    Para ajudar os gestores nesse processo, o CESAR, mais completo centro de inovação e conhecimento do Brasil, destaca sete tendências-chave que irão moldar o ecossistema corporativo e o ambiente digital e, como consequência, o nosso futuro.

    Confira.

    #1  Agentic IA: A ascensão dos trabalhadores digitais autônomos

    A próxima evolução da IA é fundamentalmente diferente do que vimos antes. A tendência de Agentic AI representa um salto significativo além dos chatbots tradicionais e sistemas automatizados, trazendo capacidades de tomada de decisões autônomas que prometem remodelar como as organizações operam.

    Enquanto as ferramentas de IA convencionais seguem scripts pré-determinados, os sistemas de Agentic AI podem aprender, raciocinar e agir independentemente de parâmetros definidos. Até 2028, a Gartner prevê que 15% das decisões de trabalho diárias serão feitas autonomamente por esses sistemas.

    Tarefas que antes exigiam dias de processamento manual agora podem ser concluídas em segundos, desde o gerenciamento complexo de contas de clientes até operações empresariais. À medida que esta tecnologia amadurece, estamos vendo a emergência de novos papéis como treinadores de IA e orquestradores de fluxo de trabalho.

    Além disso, o local de trabalho do futuro provavelmente será um ambiente híbrido onde os humanos evoluem de executores de tarefas para orquestradores estratégicos, gerenciando equipes de agentes de IA especializados. O próprio Laboratório de IA Generativa do CESAR (GenIAL) exemplifica essa evolução. Estabelecido em 2023, o GenIAL foca no design de modelos de negócios impulsionados por IA, com o objetivo de construir uma infraestrutura robusta de treinamento de modelos e oferecer programas educacionais direcionados.

    #2 Ambient Intelligence: A revolução tecnológica Invisível

    A próxima onda de transformação tecnológica não é apenas inteligente – é invisível e onipresente. À medida que avançamos para 2025, a Ambient Intelligence ou “Inteligência Ambiental” está se entrelaçando no tecido de nossas cidades e indústrias, com o Brasil emergindo como um importante centro de inovação.

    Uma iniciativa batizada Yes!Recife exemplifica como essa tendência pode abordar desafios urbanos, usando Design Thinking e oficinas colaborativas para enfrentar questões desde eficiência no cuidado à saúde até manutenção de estradas em tempo real.

    O futuro está no que um investidor brasileiro chama de abordagem “AIoT First” – a poderosa fusão da IA com a Internet das Coisas. Esta convergência está criando ambientes inteligentes que respondem de forma transparente às necessidades humanas, desde otimizar operações industriais até aprimorar serviços urbanos, enquanto prioriza a sustentabilidade e a qualidade de vida.

    #3 Computação Quântica: Explorando o futuro da tecnologia de alto desempenho

    A computação quântica representa uma revolução iminente nas capacidades computacionais, prometendo ultrapassar os limites das tecnologias tradicionais com sua habilidade de processar informações em uma escala e velocidade inimagináveis. Essa tecnologia emergente tem o potencial de resolver problemas complexos que são intransponíveis para os supercomputadores clássicos, como simulações moleculares para descoberta de novos medicamentos, otimização de sistemas logísticos globais, e análises financeiras avançadas para mitigação de riscos.

    À medida que a computação quântica avança, ela abre portas para a criação de algoritmos quânticos que podem transformar a criptografia, a inteligência artificial e a análise de grandes volumes de dados, com impactos significativos em praticamente todos os setores industriais e de pesquisa. Instituições acadêmicas, empresas de tecnologia e governos ao redor do mundo já estão investindo bilhões para desenvolver infraestruturas que suportem esta próxima geração de computação.

    #4 Infraestrutura crítica: A nova linha de frente da Cibersegurança

    Os sistemas de infraestrutura crítica estão enfrentando ameaças sem precedentes. Dados recentes mostram que os ataques cibernéticos contra esses sistemas aumentaram 30% em apenas um ano, com os setores de energia, transporte e telecomunicações emergindo como alvos principais. Conforme esses sistemas se tornam mais interconectados digitalmente, sua vulnerabilidade a ameaças cibernéticas cresce exponencialmente.

    O Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), Centro de Competência Embrapii em Segurança Cibernética, iniciativa da Embrapii, operada pelo CESAR, está liderando a evolução da cibersegurança no Brasil. O CISSA representa um modelo operacional inovador com foco em quatro frentes principais: gestão de identidade e acesso, proteção e privacidade de dados, inteligência contra ameaças cibernéticas e aspectos legais, éticos e comportamentais.

    Esta iniciativa chega em um momento crucial, já que a dependência do Brasil por plataformas tecnológicas estrangeiras criou vulnerabilidades significativas de segurança em infraestrutura crítica. O risco se estende além de sistemas individuais. Disrupções recentes destacaram como a dependência em soluções de grandes tecnologias internacionais pode comprometer a segurança nacional e a resiliência operacional.

    #5 Construindo segurança centrada no ser humano

    A evolução da cibersegurança deve focar em seu componente mais crítico – e vulnerável: os humanos. Com 88% das violações de dados atribuídas a erros humanos, as organizações estão reconhecendo que a tecnologia por si só não é suficiente. O desafio é particularmente presente entre grupos etários, com funcionários mais jovens cerca de cinco vezes mais propensos a relatar erros de segurança. Curiosamente, o tempo e a experiência provam ser valiosos em cibersegurança.

    Enquanto 32% dos empregados entre 31-40 anos clicaram em links de phishing, apenas oito por cento daqueles acima de 51 anos relatam ter caído nesses golpes. Isso sugere que a experiência de vida e redes profissionais fortes ajudam na detecção de atividades suspeitas.

    O caminho a seguir requer uma abordagem multifacetada que inclui a integração da segurança em fluxos de trabalho diários, substituindo treinamentos tradicionais por experiências de aprendizagem interativas e envolvendo funcionários no desenvolvimento de políticas de segurança. Ao tratar a segurança como um esforço colaborativo, as organizações podem construir defesas mais fortes que alavancam tanto a perspicácia humana quanto a inovação.

    #6 Defesa contra desinformação: Uma nova fronteira de segurança

    A desinformação está se intensificando na América Latina, com “mercenários digitais” sofisticados operando em todo o espectro político para espalhar narrativas falsas. Esses atores estão cada vez mais habilidosos em driblar as medidas de segurança das plataformas de mídia social, criando um desafio complexo que exige soluções inovadoras.

    Uma investigação colaborativa por organizações de mídia de 14 países latino-americanos expôs a escala dessa ameaça, conforme a Foreign Policy. A pesquisa, coordenada pelo Centro Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (CLIP), revela como redes de desinformação têm evadido com sucesso tanto controles de plataformas quanto supervisão governamental.

    Como exemplo, o Tribunal Eleitoral do Brasil demonstrou como a ação rápida pode ser eficaz, tendo contrariado com sucesso alegações falsas de fraude eleitoral dentro de 24 horas de sua aparição.

    #7 Segurança corporativa: O Setor Financeiro do Brasil sob ameaça

    A história de sucesso das fintechs no Brasil criou um desafio inesperado: níveis sem precedentes de cibercrime financeiro. Com o Pix processando mais de três bilhões de transações mensalmente – cinco vezes mais que pagamentos tradicionais com cartão – a infraestrutura financeira digital do país tornou-se um alvo atrativo para ataques sofisticados.

    As estatísticas contam uma história convincente: 44% dos brasileiros mantêm apenas contas digitais, tornando o mercado particularmente vulnerável a ameaças baseadas em navegador. Esta vulnerabilidade está impulsionando respostas estratégicas em todo o setor.

    A aquisição de US$350 milhões da ClearSale pela Experian em outubro de 2024 sinaliza uma mudança para soluções integradas de prevenção de fraude que combinam monitoramento de transações com segurança de contas.

  • IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    A Inteligência Artificial (IA) revolucionou como interagimos com o mundo digital, mas também trouxe novos desafios à cibersegurança. Essa tecnologia, capaz de aprender e se adaptar, é uma ferramenta poderosa tanto para os defensores quanto para os críticos. De acordo com o estudo Cybersecurity Workforce da ISC², aproximadamente 45% das empresas ainda não possuem uma estratégia formal para o uso da IA, apesar de seu potencial. A pesquisa, que entrevistou mais de 15 mil profissionais de cibersegurança em todo o mundo, mostra que, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos, a crescente adoção da IA é vista como uma forma promissora de fortalecer as defesas cibernéticas e se adaptar às novas demandas. 

    Segundo Marcos Santos, CEO da Aquarela Analytics, empresa brasileira pioneira em inteligência artificial e análise de dados, a importância de prever possíveis ataques é fundamental. “Dados, informações e conhecimento são fatores críticos de sucesso ou fracasso na sociedade digitalizada, por essa ótica, manter seus ativos digitais seguros é uma questão de continuidade e prosperidade quanto de derrocada e prejuízos se mal geridos” , afirma o executivo.

    Na defesa, a IA pode analisar vastas quantidades de dados em tempo real, detectando padrões que indicam ataques cibernéticos. No entanto, na mão errada, a Inteligência Artificial pode ser usada para criar malwares mais sofisticados e realizar ataques direcionados com maior precisão. Também pode gerar deepfakes e manipular informações, aumentando a disseminação de desinformação. A combinação da Inteligência Artificial com a nuvem híbrida, por exemplo, cria um cenário complexo, onde a heterogeneidade dos ambientes aumenta a superfície de ataque. A questão é como aproveitar os benefícios da IA para a cibersegurança sem abrir brechas para os atacantes.

    Santos avalia que com a utilização da IA Corporativa – uma das especialidades da Aquarela Analytics -, é possível prever ameaças futuras, responder a incidentes com rapidez e personalizar as medidas de segurança para cada organização. 

    Para o executivo, a resposta não é simples e exige uma abordagem multifacetada. “É preciso investir em pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança baseadas em IA, mas também em educação e conscientização sobre os riscos. A cibersegurança não é mais um departamento isolado, mas sim uma responsabilidade de todos dentro da organização. A cultura de segurança deve ser cultivada em todos os níveis, desde a alta gestão até os colaboradores de linha de frente”, destaca.

    Por outro lado, o CEO da Aquarela destaca que muitas empresas têm procurado implementar Inteligência Artificial avançada, mas nem sempre há uma maturidade de dados suficiente. As companhias precisam desenvolver um planejamento para alcançar o mais alto nível que a tecnologia proporciona e exige.

    Para facilitar a análise, a empresa desenvolveu a metodologia DCM (Data Culture Methodology), que avalia as organizações em cinco níveis de maturidade de dados: Empírico, Ad hoc, Definido, Otimizado e Exponencial. Ao usar uma IA avançada, é preciso estar no quinto grau de maturidade de dados. “Precisamos entender em que momento o negócio está, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo. A IA Corporativa atua no core-business, faz parte da estratégia do negócio, afeta diretamente os principais KPIs e possui uma visão de longo prazo até alcançar o mais alto nível de maturidade de dados”, destaca Santos. 

    A segurança dos dados é enfatizada durante os projetos. “Desde 2021, empresas brasileiras de diferentes segmentos enfrentaram ciberataques e essa área não era observada com a devida atenção. Hoje a companhia deve compreender que além de criar uma IA, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo, a segurança dos dados é uma parte imprescindível do negócio”, complementa o CEO da Aquarela Analytics, Marcos Santos. 

    Na avaliação do executivo, à medida que a IA se torna mais sofisticada, os ataques cibernéticos também se tornarão mais complexos. Para se manter à frente dos criminosos, as organizações precisam adotar uma postura proativa, investindo em tecnologias de ponta e em profissionais altamente qualificados. A IA pode ser tanto o herói quanto o vilão dessa história. 

    Em um mundo cada vez mais digitalizado, a segurança cibernética é um desafio constante. A IA oferece ferramentas poderosas para proteger nossos sistemas, mas também cria novas vulnerabilidades. É fundamental que empresas, governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir um ambiente digital seguro e confiável.

  • IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    A Inteligência Artificial (IA) revolucionou como interagimos com o mundo digital, mas também trouxe novos desafios à cibersegurança. Essa tecnologia, capaz de aprender e se adaptar, é uma ferramenta poderosa tanto para os defensores quanto para os críticos. De acordo com o estudo Cybersecurity Workforce da ISC², aproximadamente 45% das empresas ainda não possuem uma estratégia formal para o uso da IA, apesar de seu potencial. A pesquisa, que entrevistou mais de 15 mil profissionais de cibersegurança em todo o mundo, mostra que, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos, a crescente adoção da IA é vista como uma forma promissora de fortalecer as defesas cibernéticas e se adaptar às novas demandas. 

    Segundo Marcos Santos, CEO da Aquarela Analytics, empresa brasileira pioneira em inteligência artificial e análise de dados, a importância de prever possíveis ataques é fundamental. “Dados, informações e conhecimento são fatores críticos de sucesso ou fracasso na sociedade digitalizada, por essa ótica, manter seus ativos digitais seguros é uma questão de continuidade e prosperidade quanto de derrocada e prejuízos se mal geridos” , afirma o executivo.

    Na defesa, a IA pode analisar vastas quantidades de dados em tempo real, detectando padrões que indicam ataques cibernéticos. No entanto, na mão errada, a Inteligência Artificial pode ser usada para criar malwares mais sofisticados e realizar ataques direcionados com maior precisão. Também pode gerar deepfakes e manipular informações, aumentando a disseminação de desinformação. A combinação da Inteligência Artificial com a nuvem híbrida, por exemplo, cria um cenário complexo, onde a heterogeneidade dos ambientes aumenta a superfície de ataque. A questão é como aproveitar os benefícios da IA para a cibersegurança sem abrir brechas para os atacantes.

    Santos avalia que com a utilização da IA Corporativa – uma das especialidades da Aquarela Analytics -, é possível prever ameaças futuras, responder a incidentes com rapidez e personalizar as medidas de segurança para cada organização. 

    Para o executivo, a resposta não é simples e exige uma abordagem multifacetada. “É preciso investir em pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança baseadas em IA, mas também em educação e conscientização sobre os riscos. A cibersegurança não é mais um departamento isolado, mas sim uma responsabilidade de todos dentro da organização. A cultura de segurança deve ser cultivada em todos os níveis, desde a alta gestão até os colaboradores de linha de frente”, destaca.

    Por outro lado, o CEO da Aquarela destaca que muitas empresas têm procurado implementar Inteligência Artificial avançada, mas nem sempre há uma maturidade de dados suficiente. As companhias precisam desenvolver um planejamento para alcançar o mais alto nível que a tecnologia proporciona e exige.

    Para facilitar a análise, a empresa desenvolveu a metodologia DCM (Data Culture Methodology), que avalia as organizações em cinco níveis de maturidade de dados: Empírico, Ad hoc, Definido, Otimizado e Exponencial. Ao usar uma IA avançada, é preciso estar no quinto grau de maturidade de dados. “Precisamos entender em que momento o negócio está, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo. A IA Corporativa atua no core-business, faz parte da estratégia do negócio, afeta diretamente os principais KPIs e possui uma visão de longo prazo até alcançar o mais alto nível de maturidade de dados”, destaca Santos. 

    A segurança dos dados é enfatizada durante os projetos. “Desde 2021, empresas brasileiras de diferentes segmentos enfrentaram ciberataques e essa área não era observada com a devida atenção. Hoje a companhia deve compreender que além de criar uma IA, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo, a segurança dos dados é uma parte imprescindível do negócio”, complementa o CEO da Aquarela Analytics, Marcos Santos. 

    Na avaliação do executivo, à medida que a IA se torna mais sofisticada, os ataques cibernéticos também se tornarão mais complexos. Para se manter à frente dos criminosos, as organizações precisam adotar uma postura proativa, investindo em tecnologias de ponta e em profissionais altamente qualificados. A IA pode ser tanto o herói quanto o vilão dessa história. 

    Em um mundo cada vez mais digitalizado, a segurança cibernética é um desafio constante. A IA oferece ferramentas poderosas para proteger nossos sistemas, mas também cria novas vulnerabilidades. É fundamental que empresas, governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir um ambiente digital seguro e confiável.

  • 3 tendências para o mercado de tecnologia para 2025

    3 tendências para o mercado de tecnologia para 2025

    A SUSE, empresa global de soluções empresariais open source inovadoras, confiáveis e seguras, analisou os movimentos do setor e identificou três tendências que devem transformar o mercado de tecnologia em 2025. Com foco em inovação através de soluções de código aberto, resiliência digital e sustentabilidade, essas previsões refletem as necessidades crescentes das organizações em um cenário de transformação digital acelerada e altas demandas operacionais.

    OpenTelemetry ganhará mais espaço

    O OpenTelemetry se consolidará como o padrão para a coleta de dados de telemetria, sendo adotado não apenas por colaboradores de projetos de código aberto, mas também por grandes players comerciais. “O código aberto proporciona uma abordagem unificada e padronizada para coletar e exportar dados de telemetria, eliminando a dependência de ferramentas proprietárias”, explica Marcos Lacerda, Latin America General Manager da SUSE.

    O OpenTelemetry é um dos projetos mais ativos da Cloud Native Computing Foundation (CNCF), a mesma organização responsável por Kubernetes (tecnologia para containers que otimiza a gestão de espaço de dados) e Prometheus (aplicação de software livre utilizada para monitoramento de eventos e envio de alertas).

    Fortalecimento da Resiliência Digital

    Em 2024, testemunhamos grandes interrupções tecnológicas no mundo, como a paralisação global de serviços no mês de julho ocasionada por uma empresa de segurança. Esse padrão de interrupções deve continuar, levando as empresas a implementarem estratégias de TI para resistir, se adaptar e se recuperar de tais eventos. “Eventos como as grandes interrupções que vimos em 2024 ressaltam a importância de estratégias robustas de TI. As empresas precisam investir em resiliência digital para garantir a continuidade dos negócios, mesmo diante de incidentes inesperados. Reduzir a dependência de uma única solução, implementar stacks alternativos, adotar práticas de monitoramento, além de utilizar uma abordagem multivendor para oferecer opções em software crítico, como sistemas operacionais e Kubernetes são passos essenciais para minimizar riscos e proteger operações críticas”, reforça Lacerda.

    Ambiente operacional para a Inteligência Artificial

    Hoje, existem várias opções para executar GenAI e outros tipos de cargas de trabalho de IA. Com o tempo, espera-se que a maioria das empresas adote um ambiente operacional padrão para casos de uso de IA. Esse ambiente incluirá uma plataforma comum de IA, altamente escalável, que fornece módulos e serviços necessários.

    Um ambiente operacional padrão garante governança consistente, fluxos de trabalho simplificados e uso otimizado de recursos, contribuindo também para a redução das emissões de CO2. “Ele também ajuda a enfrentar desafios como a falta de infraestrutura uniforme entre países, criando condições para uma implementação consistente e escalável de IA em toda a região da América Latina. Essa abordagem não apenas acelera o desenvolvimento de soluções locais, mas também fortalece a competitividade global das empresas locais”, conclui Lacerda.

  • IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    O mercado varejista inicia 2025 com perspectivas otimistas de crescimento. De acordo com o relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, publicado pela EIU, projeta-se um aumento global de 2,2% nas vendas — a maior taxa positiva desde o início da década. Esse cenário promissor tem como base a implementação de novas tecnologias, como integração de canais e inteligência artificial, aliadas a mudanças nos hábitos de consumo.

    Seguindo a mesma perspectiva, um estudo publicado pela consultoria Cognizant indica que, em 2025, os consumidores passarão a avaliar de forma mais positiva o auxílio da tecnologia, como o uso de assistentes digitais e chatbots, na busca pela identificação de ofertas mais relevantes. Segundo Julio Bastos, Chief Commercial Officer da Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, a expectativa é de que o público esteja mais disposto, inclusive, a compartilhar dados pessoais, desde que isso resulte em experiências personalizadas e convenientes com varejistas e grandes marcas.

    “O varejo em 2025 estará mais conectado, eficiente e consciente. As novas tecnologias, aliadas às demandas dos consumidores por personalização e sustentabilidade, vão moldar a forma como compramos e vendemos”, afirma o executivo. Pensando nisso, o especialista listou as cinco principais tendências para o setor varejista no próximo ano. Confira: 

    1. Comércio eletrônico e omnichannel

    O comércio eletrônico brasileiro deverá continuar sua expansão de forma acelerada. Impulsionado, principalmente, pela busca por conveniência, a integração entre lojas físicas e digitais passa a ser vista como um passo essencial. Além disso, experiências fluidas e sem barreiras entre os canais de compra serão cada vez mais valorizadas pelos consumidores. “A omnicanalidade é a chave para oferecer uma experiência consistente e eficiente, independentemente do canal de compra”, diz Bastos.

    1. Inteligência artificial e automação no atendimento

    Além dos chatbots, a IA desempenhará um papel central em todas as etapas da jornada de compra. “Essa automação contribuirá para otimizar a gestão de estoque, prever demandas e melhorar a experiência do cliente com respostas rápidas e precisas”, explica o executivo. Para ele, investir em IA significa antecipar necessidades e otimizar processos de forma inteligente. 

    1. Sustentabilidade e consumo consciente

    Um estudo da Nielsen, de 2022, revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas que adotam práticas ecológicas e socialmente responsáveis. Tal movimento por consumo consciente tem sido impulsionado especialmente pela geração Z, que dita tendências no mundo todo. Sendo assim, transparência e responsabilidade ambiental serão fatores decisivos na escolha dos consumidores. “O compromisso com a sustentabilidade será um diferencial competitivo inegável”, destaca o CCO da Mission Brasil.

    1. Personalização e dados de consumo

    A coleta, combinada com a análise de dados, será fundamental para oferecer experiências personalizadas. Recomendações de produtos, descontos exclusivos e ofertas customizadas serão estratégias importantes para fidelização dos clientes. “A personalização cria um relacionamento direto e eficiente com o consumidor”, complementa Bastos. 

    1. Varejo social e e-commerce nas redes

    O social commerce se consolidará como uma das principais formas de compra. O executivo explica que as redes sociais continuarão como um dos principais pontos de encontro entre marcas e consumidores. “Ou seja, os canais online permitirão transações diretas, enquanto influenciadores e afiliados terão papéis cruciais na promoção e personalização de campanhas”, conclui Bastos.

  • IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    O mercado varejista inicia 2025 com perspectivas otimistas de crescimento. De acordo com o relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, publicado pela EIU, projeta-se um aumento global de 2,2% nas vendas — a maior taxa positiva desde o início da década. Esse cenário promissor tem como base a implementação de novas tecnologias, como integração de canais e inteligência artificial, aliadas a mudanças nos hábitos de consumo.

    Seguindo a mesma perspectiva, um estudo publicado pela consultoria Cognizant indica que, em 2025, os consumidores passarão a avaliar de forma mais positiva o auxílio da tecnologia, como o uso de assistentes digitais e chatbots, na busca pela identificação de ofertas mais relevantes. Segundo Julio Bastos, Chief Commercial Officer da Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, a expectativa é de que o público esteja mais disposto, inclusive, a compartilhar dados pessoais, desde que isso resulte em experiências personalizadas e convenientes com varejistas e grandes marcas.

    “O varejo em 2025 estará mais conectado, eficiente e consciente. As novas tecnologias, aliadas às demandas dos consumidores por personalização e sustentabilidade, vão moldar a forma como compramos e vendemos”, afirma o executivo. Pensando nisso, o especialista listou as cinco principais tendências para o setor varejista no próximo ano. Confira: 

    1. Comércio eletrônico e omnichannel

    O comércio eletrônico brasileiro deverá continuar sua expansão de forma acelerada. Impulsionado, principalmente, pela busca por conveniência, a integração entre lojas físicas e digitais passa a ser vista como um passo essencial. Além disso, experiências fluidas e sem barreiras entre os canais de compra serão cada vez mais valorizadas pelos consumidores. “A omnicanalidade é a chave para oferecer uma experiência consistente e eficiente, independentemente do canal de compra”, diz Bastos.

    1. Inteligência artificial e automação no atendimento

    Além dos chatbots, a IA desempenhará um papel central em todas as etapas da jornada de compra. “Essa automação contribuirá para otimizar a gestão de estoque, prever demandas e melhorar a experiência do cliente com respostas rápidas e precisas”, explica o executivo. Para ele, investir em IA significa antecipar necessidades e otimizar processos de forma inteligente. 

    1. Sustentabilidade e consumo consciente

    Um estudo da Nielsen, de 2022, revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas que adotam práticas ecológicas e socialmente responsáveis. Tal movimento por consumo consciente tem sido impulsionado especialmente pela geração Z, que dita tendências no mundo todo. Sendo assim, transparência e responsabilidade ambiental serão fatores decisivos na escolha dos consumidores. “O compromisso com a sustentabilidade será um diferencial competitivo inegável”, destaca o CCO da Mission Brasil.

    1. Personalização e dados de consumo

    A coleta, combinada com a análise de dados, será fundamental para oferecer experiências personalizadas. Recomendações de produtos, descontos exclusivos e ofertas customizadas serão estratégias importantes para fidelização dos clientes. “A personalização cria um relacionamento direto e eficiente com o consumidor”, complementa Bastos. 

    1. Varejo social e e-commerce nas redes

    O social commerce se consolidará como uma das principais formas de compra. O executivo explica que as redes sociais continuarão como um dos principais pontos de encontro entre marcas e consumidores. “Ou seja, os canais online permitirão transações diretas, enquanto influenciadores e afiliados terão papéis cruciais na promoção e personalização de campanhas”, conclui Bastos.

  • Confira 4 vantagens em aplicar o machine learning na sua empresa

    Confira 4 vantagens em aplicar o machine learning na sua empresa

    Uma cultura data driven, ou seja, com uma gestão baseada na orientação de dados, garante vantagem competitiva, rapidez nas decisões e revisões de estratégias previamente definidas. Desta forma, o machine learning – subconjunto da Inteligência Artificial que permite aos sistemas aprendizados a partir de dados, identificando padrões e realizando previsões sem depender de regras pré-programadas – é uma das ferramentas que contribui para todo o processo. 

    Douglas Costa, CTO do Grupo Deal, consultoria de serviços de tecnologia, afirma que o aprendizado de máquinas se tornou indispensável para as empresas. As projeções reforçam sua tese: a Gartner apontou que 75% das empresas investirão de alguma forma em machine learning em 2025. 

    “Os algoritmos de machine learning evoluem conforme são expostos a mais informações. Hoje, ele já é amplamente utilizado em setores como e-commerce, finanças, na detecção de fraudes, além de otimizar cadeias de produção e mostrar recomendações personalizadas em diversas atividades”, pontua Douglas. Ele também explica que o aprendizado de máquina processa dados em larga escala e alta velocidade, gerando insights antes impossíveis de alcançar manualmente. “Ao utilizar os dados, as empresas podem aumentar a eficiência, melhorar a experiência do cliente e impulsionar a inovação”, comenta.

    Para enfatizar a importância do aprendizado de máquina, o especialista ressalta 4 vantagens do uso nas empresas:  

    1. Automatiza processos ao reduzir tarefas repetitivas e manuais: “Ganha-se tempo para a equipe conseguir se concentrar em atividades mais estratégicas e que demandam esforços intelectuais”, avalia Douglas.  
    2. Previsões precisas: os dados do machine learning antecipam tendências de mercado, demandas futuras e comportamentos dos consumidores. 
    3. Decisões baseadas em informações: “torna-se viável converter os dados brutos em insights acionáveis, que embasam decisões mais eficazes e ágeis”.  
    4. Experiência personalizada: com o machine learning é possível oferecer uma jornada do cliente mais relevante e individualizada”.  

    O executivo faz uma ressalva: “Os modelos são tão bons quanto as informações com que são alimentados, porém informações incompletas ou enviesadas podem levar a resultados imprecisos ou prejudiciais. Por isso é necessário o cuidado na abordagem para garantir a integridade e a segurança, com soluções que validam a qualidade das informações e protegem os sistemas contra ameaças digitais”, conclui o CTO.   

  • Com aquecimento do e-commerce, consumidor precisa aprender a lidar com novas tecnologias

    Com aquecimento do e-commerce, consumidor precisa aprender a lidar com novas tecnologias

    O e-commerce teve um incremento de 9,7% em 2024 em relação a 2023, totalizando R$ 44,2 bilhões em vendas apenas no primeiro trimestre do ano. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que ainda prevê que o setor ultrapasse os R$ 205,11 bilhões até o final de dezembro. Diante desse novo comportamento do consumidor, tecnologias com foco em levar mais praticidade e conveniência se popularizam, como é o caso dos armários inteligentes, tradução livre para o inglês smart lockers. 

    De acordo com Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, primeira franquia brasileira de armários inteligentes totalmente autogerenciáveis, os diferenciais da solução no cotidiano são a flexibilidade e a segurança. “Com a inovação, o tempo não é mais um problema para os moradores de condomínios ou frequentadores de complexos comerciais, que passam a contar com a liberdade de retirar as suas encomendas no horário que melhor se encaixa na rotina, sem depender da disponibilidade dos entregadores. Além disso, a iniciativa evita episódios de extravios ou quebra dos itens”, afirma. 

    Pensando em auxiliar os consumidores a tirar o máximo proveito do potencial dos smart lockers, o executivo fez um guia prático para quem vai usar a solução pela primeira vez. confira abaixo: 

    A chave para a entrega é o código

    Nos armários inteligentes, o acesso para a encomenda acontece por meio de um código ou QR Code enviado por e-mail ou mensagem de texto, que funcionará como senha para abrir e retirar o item. “A tecnologia foi projetada para simplificar a experiência do consumidor. Com um simples escaneamento ou digitação de um código, é possível pegar o produto de forma ágil e segura”, explica o especialista. 

    Não precisa correr contra o relógio

    Diferentemente de outros métodos de entrega, a solução funciona 24 horas, nos sete dias da semana. “Não é necessário se preocupar com horário comercial ou depender de alguém para receber a encomenda. Aproveite a autonomia”, revela Matos. 

    Guarde o seu segredo, proteja o seu código

    O código ou QR Code de retirada das entregas é enviado apenas para o usuário responsável pelo acesso. Garantir o seu sigilo, é fundamental para manter os itens intactos. “A segurança é um pilar fundamental da inovação. Por isso, o acesso ao conteúdo é restrito, mas cabe ao usuário a responsabilidade de não compartilhá-lo com terceiros”, reforça o executivo.

    Além das dicas acima, o especialista ainda indica um ponto de atenção para os condomínios: o tamanho da porta. “Hoje no mercado há uma variedade de armários inteligentes. Inclusive, os que contam com um maior número de portas, mas de menor tamanho, trazendo problemas operacionais para os consumidores. É interessante que os complexos residenciais deem preferência para os lockers de portas maiores e tamanhos variados. Dessa forma, aumenta a chance da maioria dos condôminos de terem as suas necessidades atendidas”, pontua o CEO.

  • Apurando o olhar: como antecipar tendências se tornou a chave para impulsionar os negócios

    Segundo informações divulgadas pela consultoria McKinsey, o ganho financeiro das empresas preparadas para o futuro é de 33% a mais do que as que deixam de implementar práticas de mapeamento de tendências, o que representa um crescimento 200% maior do que as marcas que não apostam nessa estratégia. Para a WGSN, referência em antecipação do comportamento do consumidor, a tendência é uma habilidade de prever de forma ativa o que está por vir no amanhã. Trata-se de um conceito que nasce de elementos diferentes, mas que se convergem no final. 

    Já do ponto de vista da Tatiana Mizutani, coordenadora de Produtos da Sestini, rede que atua há 30 anos no segmento de malas, bolsas, mochilas e acessórios, a antecipação do consumo surge a partir de mudanças de hábitos sociais, e consequentemente, das novas demandas que despontam no mercado. “Nosso papel enquanto marca é o de se manter atentos ao movimento e criar soluções inovadoras para essas transformações, sempre mantendo o consumidor no centro das ações”, afirma.

    A partir dessa mentalidade, a especialista comenta sobre o caráter multifacetário de uma tendência. “Na prática, essa antecipação pode ser traduzida na influência sobre comportamentos, estilos e preferências. Como uma forma de incentivar grupos sociais a adotarem certas ideias. Ou seja, remete ao pioneirismo, a uma liderança de uma marca sobre determinado setor. Por outro lado, pode ser um tiro no pé se não estiver alinhada com a essência do negócio e público-alvo. As tendências são atemporais. Elas podem ser revisitadas a qualquer momento ou simplesmente serem adaptadas e então criarem uma outra inovação. É fundamental não somente saber identificá-las, mas como e quando aplicá-las”, aponta. 

    Dentro da Sestini, a primeira estratégia utilizada para identificar uma tendência é se nutrir de boas fontes. “Mantemos uma rotina de acompanhar os conteúdos de consultorias especializadas em tendências. Portais de Tendências como Fashion Snoops são ótimas bases”, revela. Outro elemento destacado por Tatiana são as redes sociais e os influenciadores. “Esses espaços digitais são excelentes termômetros para ficar por dentro das novidades, além de ajudarem a captar sinais de preferências de consumo. Aqui, uma dica é monitorar as preferências e comportamentos das discussões e trends”, pontua. 

    A coordenadora ainda destaca a importância de feiras e exposições. “Nesses momentos é possível conhecer soluções antes que elas cheguem às massas. Então, além do networking, estar presente em iniciativas offline proporciona acesso às novidades em primeira mão, abrindo caminho para que novas ideias surjam e fortalecendo a visão inovadora do negócio”, explica. A análise das vendas também é um ponto levantado pela executiva. “As curvas de vendas são fortes indicativos da aceitação dos produtos ou serviços. Portanto, acompanhar as transações de perto é essencial para identificar o que está ganhando espaço entre os consumidores, permitindo ajustes estratégicos”, esclarece a especialista. 

    O feedback também faz parte da lista de estratégias de Tatiana para a antecipação de uma tendência. “As avaliações da equipe comercial e dos próprios consumidores são valiosas para entender as melhores decisões, acertos e erros do empreendimento. Essa troca é capaz de gerar insights práticos sobre as preferências e necessidades dos clientes, permitindo ajustes no que já está em andamento e a priorização do que está por vir”. 

    Por fim, a coordenadora ressalta a importância da agilidade. “Algumas inovações são mais previsíveis e podem ser identificadas com maior antecedência. Já outras, por conta da rapidez do mundo digital onde muitos fenômenos acabam viralizando de forma inesperada, é preciso uma adaptação ágil”, finaliza Mizutani.

  • Quais são as tendências do marketing B2B para 2025?

    Quais são as tendências do marketing B2B para 2025?

    À medida que o mercado evolui, o marketing B2B também precisa se adaptar às novas demandas e tecnologias emergentes. Em 2025, as empresas estarão mais focadas em estratégias que ofereçam personalização, eficiência e engajamento contínuo. O avanço da inteligência artificial, a automação de processos e a crescente importância da experiência do cliente moldarão as tendências do setor. 

    O Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, destaca que em 2025, as abordagens para o uso de dados e análise preditiva no marketing B2B estarão cada vez mais avançadas, permitindo que as empresas tomem decisões mais rápidas e precisas, otimizem suas estratégias de vendas e melhorem a geração de leads. “As estratégias de vendas se tornarão mais ágeis e orientadas por dados, com previsões de comportamentos e tendências de compra mais assertivas, criando oportunidades mais qualificadas e acelerando o ciclo de vendas”, afirma Thiago Concer, cofundador da empresa.

    Já Lucas Lanzoni, Head de Marketing na Meetz, startup especializada em soluções de prospecção e sales engagement para negócios B2B, reforça que a evolução tecnológica está redefinindo como as empresas estruturam suas campanhas. “A personalização não é mais um diferencial, mas uma exigência do mercado. Hoje, integrar inteligência artificial às estratégias de marketing é essencial para mapear dores específicas e entregar soluções adaptadas. Essa abordagem não apenas fortalece o engajamento, mas também reduz ciclos de vendas, ampliando a competitividade das empresas em um mercado cada vez mais dinâmico e orientado por dados.”

    As tendências também apontam para uma integração ainda mais forte entre tecnologia, personalização e experiência do cliente. Gustavo Costa, CEO da LGL Case, agência 360º especialista em brand experience, destaca que o uso de inteligência artificial (IA) será essencial para criar ações de live marketing mais impactantes, permitindo análises preditivas e personalização em tempo real. Além disso, a multicanalidade (omnichannel) continuará ganhando espaço, garantindo que marcas possam interagir com seus públicos em diversos pontos de contato, de maneira fluida e integrada. “A aplicação de tecnologias avançadas no marketing B2B vai muito além da eficiência operacional; ela é a chave para engajar, impressionar e construir conexões duradouras em um mercado cada vez mais competitivo”, afirma Gustavo.

    Para Simone Gasperin, Sócia e Head of Marketing & Growth na BPool – plataforma EGM (Enterprise Gateway Marketplace) que conecta grandes corporações ao novo ecossistema de comunicação -, além das questões de personalização, é preciso estar atento ao novo mix de marketing proposto pela WGSN (empresa de previsão de tendências). “No lugar dos tradicionais 4Ps, entram os 4Cs: conteúdo, cultura, comércio e comunidade. A criação de conteúdo relevante potencializada pelas ferramentas de IA, bem como a construção e o engajamento de comunidades, serão estratégias cada vez mais potentes no B2B, ambiente onde decisões de compra são complexas e orientadas por credibilidade e resultados”, conclui.

    Segundo Paul Lima, fundador e Managing Partner na Lima Consulting Group – consultoria premiada em transformação de experiência do cliente com presença multinacional nas Américas -, um dos principais desafios das empresas B2B é quebrar a inércia interna e convencer as lideranças sobre a importância de controlar e possuir seus próprios dados. “Os dados se tornaram um diferencial competitivo e um dos ativos mais valiosos de uma empresa. Muitos executivos ainda acreditam que adquirir dados de fornecedores terceirizados é suficiente, mas essa abordagem oferece apenas ganhos superficiais e de curto prazo. Para obter resultados significativos, como maior retorno financeiro e fidelização de clientes, é essencial conhecer profundamente os profissionais das empresas clientes, incluindo nomes, informações de contato e canais preferidos de comunicação”. 

    “Para isso, é necessário que o marketing B2B integre registros de contatos e dados corporativos de forma estruturada. Ferramentas como Customer Data Platforms (CDPs) e plataformas de comunicação permitem ativar mensagens personalizadas em tempo real, facilitando a personalização em larga escala. A adoção de tecnologias de marketing (Martech) para escalar a personalização é uma tendência consolidada no mercado B2C, e agora é a vez do mercado B2B seguir esse caminho. A personalização ágil e precisa é fundamental para se destacar e prosperar em um cenário cada vez mais competitivo”, afirma Paul.  

    O marketing B2B em 2025 será cada vez mais orientado por dados e tecnologia, focando na personalização e na experiência do cliente. As empresas que conseguirem integrar inovação, autenticidade e uma abordagem centrada no cliente terão uma vantagem competitiva significativa no cenário global em constante mudança.