Category: Tendência

  • Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Atendimento ao cliente: Quais são as tendências para 2025

    Atendimento ao cliente: Quais são as tendências para 2025

    De acordo com um estudo realizado pela Euromonitor International, até o final de 2025, as vendas online podem representar 30% do total do varejo global. Ao mesmo passo, o relatório Previsão de Varejo 2025, elaborado pela WGSN – empresa que fornece consultoria e previsões de consumo e design de produtos -, revelou que dados do consumidor e recursos de Inteligência Artificial (IA) serão fundamentais para as empresas atenderem os novos hábitos dos clientes.

    Nesta conjuntura, Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, rede especializada nos serviços de automação do Whatsapp, destaca que entre as principais tendências para o atendimento ao cliente em 2025 está a personalização em escala, que busca oferecer experiências únicas e adaptadas às necessidades dos consumidores. “O suporte proativo se destacará ao antecipar demandas e oferecer soluções antes mesmo que a pessoa precise pedir. Além disso, haverá um foco maior em transparência e confiabilidade nas operações, garantindo que os usuários se sintam valorizados e respeitados”, explica o executivo.

    Para o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, para 2025, o setor varejista promete oportunidades incríveis para pequenos negócios se destacarem, de modo que as tendências indicam um cenário onde a inovação, assim como a personalização, será crucial para alcançar novos clientes e expandir as vendas. Neste aspecto, Schütz afirma que no próximo ano, as tecnologias emergentes mudarão a forma como as empresas se relacionam com os consumidores. 

    “A IA aprimora chatbots, personalização e suporte proativo, enquanto a análise antecipada ajuda a prever necessidades e comportamentos; já a automação de processos otimiza tarefas repetitivas; e a Realidade Aumentada (AR) e Virtual (VR) oferecem experiências imersivas; enquanto assistentes virtuais de voz, como Alexa e Google Assistant, simplificam interações rápidas; além disso, a Internet das Coisas (IoT), possibilita monitoramento em tempo real. Juntas, essas inovações vão criar experiências mais rápidas, hiperpersonalizadas e confiáveis, garantindo consistência entre canais e segurança nas transações”, antecipa o CEO da VendaComChat.

    Para Marcos, com a personalização de atendimento alcançando níveis inéditos em 2025, a IA e os chatbots serão os grandes responsáveis por uma revolução. “Essas tecnologias combinarão dados em tempo real com históricos detalhados para criar interações únicas e relevantes, de modo que as empresas oferecerão soluções individualizadas desde o primeiro contato, como recomendações de produtos, promoções sob medida e mensagens adaptadas ao contexto do cliente”, explica.

    Apesar da ascensão da tecnologia no setor, o empresário alerta para o fato de que o atendimento humanizado será essencial para criar conexões emocionais e construir confiança entre fregueses e empresas. “Enquanto a automação cuidará de tarefas repetitivas e soluções rápidas, o toque humano será indispensável para resolver questões complexas, demonstrar empatia e oferecer suporte em situações mais sensíveis. A humanização será o grande diferencial, uma vez que complementará a tecnologia ao incluir o fator emocional às interações, gerando a sensação de cuidado e valorização para o cliente. Essa combinação será o ponto-chave para fidelizar consumidores em um ambiente altamente tecnológico”, comenta o executivo.

    Ainda conforme o relatório da WGSN, a melhor forma de se comunicar com o público ainda envolve um elemento humano, em que a comunidade e a experiência são fundamentais. De acordo com Schütz, o sucesso na interação dependerá de uma abordagem equilibrada. “Enquanto tecnologias emergentes como IA, automação e análise de dados vão trazer a eficiência, é o cuidado humano que criará conexões genuínas e fidelizará os consumidores. Por isso, é crucial revisar e aprimorar os processos continuamente com base em feedbacks, tendências e inovações, garantindo que as empresas se adaptem às expectativas dos compradores. Investir em treinamento da equipe e na experiência do cliente deve ser uma prioridade estratégica para qualquer negócio em 2025”, finaliza. 

  • Atendimento ao cliente: Quais são as tendências para 2025

    Atendimento ao cliente: Quais são as tendências para 2025

    De acordo com um estudo realizado pela Euromonitor International, até o final de 2025, as vendas online podem representar 30% do total do varejo global. Ao mesmo passo, o relatório Previsão de Varejo 2025, elaborado pela WGSN – empresa que fornece consultoria e previsões de consumo e design de produtos -, revelou que dados do consumidor e recursos de Inteligência Artificial (IA) serão fundamentais para as empresas atenderem os novos hábitos dos clientes.

    Nesta conjuntura, Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, rede especializada nos serviços de automação do Whatsapp, destaca que entre as principais tendências para o atendimento ao cliente em 2025 está a personalização em escala, que busca oferecer experiências únicas e adaptadas às necessidades dos consumidores. “O suporte proativo se destacará ao antecipar demandas e oferecer soluções antes mesmo que a pessoa precise pedir. Além disso, haverá um foco maior em transparência e confiabilidade nas operações, garantindo que os usuários se sintam valorizados e respeitados”, explica o executivo.

    Para o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, para 2025, o setor varejista promete oportunidades incríveis para pequenos negócios se destacarem, de modo que as tendências indicam um cenário onde a inovação, assim como a personalização, será crucial para alcançar novos clientes e expandir as vendas. Neste aspecto, Schütz afirma que no próximo ano, as tecnologias emergentes mudarão a forma como as empresas se relacionam com os consumidores. 

    “A IA aprimora chatbots, personalização e suporte proativo, enquanto a análise antecipada ajuda a prever necessidades e comportamentos; já a automação de processos otimiza tarefas repetitivas; e a Realidade Aumentada (AR) e Virtual (VR) oferecem experiências imersivas; enquanto assistentes virtuais de voz, como Alexa e Google Assistant, simplificam interações rápidas; além disso, a Internet das Coisas (IoT), possibilita monitoramento em tempo real. Juntas, essas inovações vão criar experiências mais rápidas, hiperpersonalizadas e confiáveis, garantindo consistência entre canais e segurança nas transações”, antecipa o CEO da VendaComChat.

    Para Marcos, com a personalização de atendimento alcançando níveis inéditos em 2025, a IA e os chatbots serão os grandes responsáveis por uma revolução. “Essas tecnologias combinarão dados em tempo real com históricos detalhados para criar interações únicas e relevantes, de modo que as empresas oferecerão soluções individualizadas desde o primeiro contato, como recomendações de produtos, promoções sob medida e mensagens adaptadas ao contexto do cliente”, explica.

    Apesar da ascensão da tecnologia no setor, o empresário alerta para o fato de que o atendimento humanizado será essencial para criar conexões emocionais e construir confiança entre fregueses e empresas. “Enquanto a automação cuidará de tarefas repetitivas e soluções rápidas, o toque humano será indispensável para resolver questões complexas, demonstrar empatia e oferecer suporte em situações mais sensíveis. A humanização será o grande diferencial, uma vez que complementará a tecnologia ao incluir o fator emocional às interações, gerando a sensação de cuidado e valorização para o cliente. Essa combinação será o ponto-chave para fidelizar consumidores em um ambiente altamente tecnológico”, comenta o executivo.

    Ainda conforme o relatório da WGSN, a melhor forma de se comunicar com o público ainda envolve um elemento humano, em que a comunidade e a experiência são fundamentais. De acordo com Schütz, o sucesso na interação dependerá de uma abordagem equilibrada. “Enquanto tecnologias emergentes como IA, automação e análise de dados vão trazer a eficiência, é o cuidado humano que criará conexões genuínas e fidelizará os consumidores. Por isso, é crucial revisar e aprimorar os processos continuamente com base em feedbacks, tendências e inovações, garantindo que as empresas se adaptem às expectativas dos compradores. Investir em treinamento da equipe e na experiência do cliente deve ser uma prioridade estratégica para qualquer negócio em 2025”, finaliza. 

  • Agentes inteligentes impulsionam e remodelam o varejo no Brasil 

    Agentes inteligentes impulsionam e remodelam o varejo no Brasil 

    O relatório Perspectivas da Agenda CIO para a Indústria e o Varejo de 2024, produzido e divulgado pela Gartner, trouxe uma estimativa de que até 2026, mais de 75% das empresas varejistas irão adotar soluções de inteligência artificial a fim de gerar dados de clientes que simulem informações reais. Atualmente, apenas 5% das organizações brasileiras aplicam GenIA, ou seja, apenas uma a cada 20 concorrentes está investindo em tecnologia. Entretanto, dentro de um ano e meio, a previsão é de que três a cada quatro estarão com processos tecnológicos. Nesse sentido, a Yalo, plataforma inteligente de vendas, integrou a tecnologia aos processos, permitindo que a agilidade e a personalização valorizem uma experiência de qualidade e ofereçam aos clientes conexões mais profundas a respeito de suas necessidades e buscas. 

    No decorrer dos últimos anos, a IA generativa vem sendo desenvolvida e aprimorada a fim de se tornar uma grande aliada, de modo geral, dos empresários, lojistas, comerciantes e varejistas no país. A ferramenta apresenta benefícios significativos ao integrar sistemas e softwares como capacitação de agentes cada vez mais inteligentes, ágeis e qualificados de acordo com cada modelo de negócio, respeitando as diversas personas do público-alvo, aderindo estratégias personalizadas e conexões reais com os usuários.  

    “A revolução que estamos vivendo com a inteligência artificial está cada vez mais acelerada e onipresente. Acredito que ela vai se desenvolver ainda mais em uma magnitude grandiosa, talvez 100 vezes maior do que as mudanças que nos impactaram nos últimos 20 anos. É urgente a necessidade de estudarmos, acompanharmos a nos aliarmos às soluções que a IA revela para impulsionarmos nossas vendas, otimizarmos etapas e simplificarmos as jornadas pensando nos colaboradores, agentes, parceiros e clientes finais”, explica Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil. 

    Os agentes inteligentes são hoje uma realidade evolutiva dentro de pequenos, médios e até grandes negócios de todos os setores, que representam uma solução em potencial gerada pela inteligência artificial. A integração de uma plataforma inteligente de vendas, com assistentes altamente treinados, permite leituras de informações e análises de dados em velocidade infinita sobre qualquer tema. 

    Para João Bernartt, especialista em inteligência artificial, a capacitação dos agentes precisa fazer parte da rotina de trabalho nas empresas, visando adaptar o modelo de vendas com a realidade o mais rápido possível. “As pessoas precisam estar preparadas para começar a criar relacionamentos com esse tipo de tecnologia, visualizando a ferramenta como aliada em seu dia a dia. Entendo que exista um receio para muitas pessoas, é importante investigar e garantir a proteção dos dados, mas também precisamos nos adaptar com a necessidade de enviar e-mails, com o surgimento da internet e, desta forma, precisamos nos adaptar e enxergar a IA como uma extensão dos nossos serviços, uma vez que somos nós que treinamos ela a partir das interações e questionamentos”, explica. 

    Entre abril e junho deste ano, a pesquisa Inteligência Artificial no Varejo, realizada pela Central do Varejo, analisou 307 varejistas brasileiros a respeito de seus investimentos. As informações levantadas revelaram que a maior parte das aplicações das empresas está voltada para a área de marketing e vendas. O ranking segue com atendimento ao cliente por meio de chatbots (56%), criação de conteúdo de marketing (50%), personalização da experiência do cliente (36%) e análise de tendências (34%). Outras aplicações relevantes são a automação de relatórios (25%) e a prevenção de fraudes (22%). 

    Sendo a maior parte aplicada no atendimento ao cliente, o investimento em agentes inteligentes é uma oportunidade que deve ser priorizada. A automação dos processos de vendas no varejo segue sendo conversacional, mas o cenário atual da IA possibilita que o cliente converse e explique sua necessidade para um vendedor engajado e humanizado. A integração da plataforma inteligente dentro de um aspecto conversacional com agentes capacitados traduz um relacionamento mais natural para nós. Analisamos o momento que estamos vivendo como um renascimento com os super vendedores. Voltamos ao conversacional que já vivemos, só que agora estamos empoderados com nossa forte aliada, a tecnologia. 

    Para o futuro, a Yalo planeja lançar os agentes inteligentes de vendas que estão sendo treinados com capacitações técnicas para serem modelos de vendedores, a fim de fortalecer a implementação dessas novas tecnologias nas organizações. “Além de agilidade e otimização, a inovação promete transformar a jornada por meio de interações mais próximas e de qualidade, estreitando relacionamentos para impulsionar as vendas e promover a fidelização de clientes”, finaliza Manuel. 

  • Retail media cresce no Brasil e transforma a experiência de compra em lojas físicas e digitais

    Retail media cresce no Brasil e transforma a experiência de compra em lojas físicas e digitais

    retail media, estratégia de marketing que permite que marcas anunciem diretamente nos pontos de venda físicos e digitais, está em plena ascensão no Brasil. Presentes em supermercados, farmácias, shoppings e lojas de moda, essas telas e displays digitais oferecem uma comunicação direcionada ao consumidor no momento de compra, impulsionando o engajamento e a conversão de vendas.

    Grandes varejistas de diversos setores, como Grupo Carrefour, C&A e Panvel, já estão investindo na personalização de ofertas e experiências interativas, aproximando ainda mais as marcas de seus consumidores.

    Diferente das plataformas de anúncios convencionais, o retail media (ou mídia do varejo) utiliza dados exclusivos coletados pelos próprios varejistas, o que garante uma segmentação mais precisa e direcionada ao público que frequenta esses ambientes.

    Essa abordagem vem ganhando força globalmente. Segundo pesquisa do Boston Consulting Group (BCG) e do Google, o retail media deve gerar cerca de US$ 75 bilhões em receita mundial até 2026, com um crescimento anual de 22% no investimento de anunciantes em plataformas varejistas.

    “O retail media não só melhora a experiência do consumidor com mensagens relevantes no momento exato da compra, mas também oferece dados valiosos para as marcas sobre preferências e hábitos de consumo”, afirma Leonardo Koboldt Araujo, head de experiência do Gad, consultoria de marca e experiência com 40 anos de atuação no mercado.

    Vale ressaltar que, além de alcançar o consumidor no momento ideal, durante a jornada de compra, a estratégia possibilita às marcas um acesso legal e seguro aos dados dos consumidores, respeitando as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com a personalização facilitada pelo uso dos dados do próprio varejista, as campanhas dispensam cookies e garantem uma segmentação precisa, respeitando a privacidade dos consumidores.

    “No Brasil, essa tendência ainda está em fase de crescimento, mas as empresas que já adotaram a estratégia estão colhendo resultados positivos, tanto em vendas quanto em fidelização de clientes, além da monetização das telas físicas ou espaços digitais, para os varejistas.”

    Experiência e Interatividade em tempo real

    retail media permite que marcas como a C&A, no Shopping Ibirapuera, na capital paulista, integrem a tecnologia para criar uma experiência envolvente para seus clientes. Recentemente, a instalação de painéis de LED na loja transformou o espaço com imagens vibrantes e ofertas personalizadas em tempo real, adaptadas aos interesses dos clientes que estão no local. Esse tipo de tecnologia chama a atenção e facilita o engajamento do consumidor, aumentando o potencial de conversão.

    Outro exemplo é a Panvel, com seu espaço no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), onde a rede promove seus produtos de marca própria em telas digitais estrategicamente posicionadas e em um grande telão de LED na entrada da farmácia. A iniciativa atrai a atenção dos consumidores que transitam pelo aeroporto, contribuindo para o aumento da visibilidade da marca e a conversão de vendas.

    Próximos avanços

    À medida que as tecnologias evoluem e o comportamento do consumidor se transforma, o retail media se consolida como uma poderosa ferramenta de marketing para varejistas e marcas no Brasil. Com a possibilidade de personalização em tempo real e integração com plataformas de inteligência artificial, espera-se que essa estratégia se expanda ainda mais nos próximos anos, transformando o cenário do varejo nacional

    “A tendência aponta para o fortalecimento de parcerias entre varejistas e anunciantes, trazendo ganhos de visibilidade, vendas e fidelização de clientes. Com o retail media, o Brasil caminha para uma nova era no varejo, onde o marketing é mais personalizado, eficiente e integrado às necessidades dos consumidores”, comenta Leonardo Koboldt Araujo.

  • ESG norteia os negócios em meio a transformações globais

    ESG norteia os negócios em meio a transformações globais

    Ondas de calor que tornam cada vez mais frequentes as emissões de alerta pelos serviços de meteorologia, eventos climáticos extremos de graves consequências, conflito Ucrânia e Rússia e ofensivas no Oriente Médio, transformações no cenário geopolítico. Estes e tantos outros episódios que têm pautado os noticiários são realidade na vida cotidiana da população mundial, com reflexos também nos negócios, nas estratégias das empresas e na dinâmica do trabalho. Como tendência, há uma recomendação ostensiva para que as práticas ESG sejam aplicadas para consolidar nos próximos anos, em um contexto global, ações de sustentabilidade ambiental, social e de governança.

    As práticas ESG estabelecidas em empresas globais têm servido como referência para organizações brasileiras que estão em fase de implementação do conceito. “Hoje, 80% das corporações globais entendem que sustentabilidade é prioridade estratégica, e 75% buscam profissionais com habilidades ESG para ocupar cargos de liderança”, observa Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult, empresa de consultoria e mentoria especializada em estratégias, programas e projetos empresariais. “Como tema transversal nas corporações, à medida que gera conectividade entre as equipes profissionais e interrelação nas metas, ESG tem ampliado negócios e oportunidades, desde portfólios, produtos sustentáveis, novos mercados de atuação e interessado cada vez mais às empresas nacionais.”

    Na visão de Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, a ABNT PR 2030 é um primeiro passo importante para as organizações brasileiras que querem se adequar ao propósito ESG. “E há uma nova ISO, a IWA 48:2024, que trata especificamente sobre ESG”, destaca. Entre outros pontos, a ISO considera índices que garantam a participação feminina na alta administração e funcionários representativos de diversos grupos sociais.

    Segundo as executivas, a principal transformação imediata para as organizações nacionais, e que requer providências ainda em 2025, é a adaptação dos indicadores ESG da empresa para indicadores financeiros e, desta forma, conectar às metas ESG com os indicadores as normas IFRS S1 e IFRS S2, que definem “requisitos gerais para divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade”. As regras foram desenvolvidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB) e fazem parte da estrutura do International Financial Reporting Standards (IFRS).

    “A norma S1 foi criada para fornecer um framework globalmente consistente e comparável para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade”, explica Aline Oliveira. A norma S2 associa referências financeiras e mudanças climáticas. A partir de 2026, as empresas de capital aberto deverão, obrigatoriamente, incorporar as normas IFRS.

    Na Cadeia de Fornecimento, o escopo 3 (fornecedores), segundo Fernanda Toledo, será fundamental para a demonstração de resultados do IFRS S2. “Há um processo importante que diz respeito à pegada de carbono. Assim, é recomendável que as empresas incluam também avaliação de escopo 3 nesse processo, que será cada vez mais exigido. As empresas que já atentam para isso são organizações de capital aberto, listadas na Bolsa, e estão sujeitas às exigências do mercado financeiro.”

    No que se refere a Recursos Humanos, as executivas observam mudanças no modelo de trabalho, que passa por transformações e se configura como tendência importante para ESG em 2025.

    Segundo elas, é fundamental destacar a presença da Geração Z nas organizações. “Esta geração nascida entre 1997 e 2010 tem uma visão diferente sobre o modelo de negócio, vinculam o trabalho ao propósito, entendem que a empresa deve olhar mais para a saúde física e mental dos funcionários e priorizam a qualidade de vida. Como pontos relevantes, valorizam a flexibilidade de horários, do modelo de trabalho e o uso da inteligência artificial”, ressalta Aline Oliveira.

    Para além de 2025, na visão de Fernanda Toledo, as empresas precisam estar preparadas diante do “envelhecimento” da Geração Z e para o fato de o grupo, de forma predominante, assumir a opção de não ter filhos. “Em algum momento, essa ‘pirâmide’ vai se inverter. Por isso, é essencial que as organizações passem a trabalhar modelos diferentes daqui para frente, que contemplem também colaboradores mais velhos. Precisamos de profissionais mais velhos para trazer tranquilidade, planejamento e conhecimento do negócio.”

    Em que o propósito ESG afeta as pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs)? Organizações maiores e mais estruturadas têm uma curva de dois a três anos para que as estratégias ESG comecem a se reverter em lucro e benefícios. “Em geral, as PMEs não têm fluxo de caixa para investir em algo que dará retorno no médio prazo”, observa Aline Oliveira.

    Mas para as especialistas, as PMEs já dão os primeiros passos, diante da relevância ESG, integrando, gradualmente, as iniciativas do propósito como estratégia competitiva para se diferenciarem. Por outro lado, organizações que precisam adequar sua cadeia também estão buscando empresas menores que querem se adaptar.

    Além de firmar parcerias, buscar acesso a incentivos governamentais e privados, de forma mais simplificada as PMEs começam a fazer relatórios transparentes sobre suas práticas, demonstrando em suas ações conceitos ESG que têm impacto interno e externo nas comunidades em que atuam. “Há, por exemplo, quem já faça gestão de resíduo e eficiência energética, com reaproveitamento de materiais, e utilização de economia verde”, diz Fernanda Toledo. “Mas o ideal é que intensifiquem suas iniciativas para que possam se estruturar daqui para frente”, reforça.

    Embora as práticas ESG não sejam obrigatórias em termos de regulamentação, as executivas argumentam que no contexto global há a tendência para que as empresas se adaptem às ações de sustentabilidade ambiental, social e de governança. “Na verdade, estamos internacionalizando algumas normas ESG. Tivemos recentemente o encontro do G20, destacando a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, com países assumindo compromissos diante de metas de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Neste cenário, as empresas devem, necessariamente, estar adequadas e adaptadas”, afirma Aline Oliveira.

    Até 2030, indicam estudos, cerca de 75% das empresas globais deverão implementar, formalmente, práticas ESG impulsionadas por regulamentações, demandas de mercado e consumidores e pressão de stakeholders. “Então, estamos diante de um caminho sem volta”, pondera Fernanda Toledo. “É urgente que as empresas se adaptem de forma organizada, dando um passo de cada vez e contando com um especialista para orientá-las em todas as etapas do processo”, conclui a executiva da IntelliGente Consult.

  • O futuro breve da Inteligência Artificial: previsões para 2025

    O futuro breve da Inteligência Artificial: previsões para 2025

    Se há dez anos alguém dissesse que a inteligência artificial estaria “subindo ao palco” para receber uma premiação, muitos provavelmente ficariam descrentes. Uma década depois, a realidade é outra. No próximo dia 10 de dezembro, a comunidade científica celebrará esse avanço histórico ao premiar Geoffrey E. Hinton com o Nobel de Física, um reconhecimento ao seu pioneirismo e contribuição para o desenvolvimento da IA. Esse marco sinaliza um horizonte fértil para novas oportunidades e soluções tecnológicas e — mais do que isso — é um reflexo do tempo em que se vive.

    A inteligência artificial está transformando diversos setores em ritmo acelerado, abrindo novas frentes de inovação que estão moldando o futuro de maneira inigualável. A seguir, algumas empresas sinalizam quais são as tendências para o novo ano que se aproxima.

    SkyoneO marketplace de inteligência artificial tende a ser uma discussão bem promissora em 2025. Lançado no começo de novembro de 2024, o Skyone Studio faz parte da plataforma Skyone, na categoria de Dados e IA, que já conecta sistemas como Zoho CRM, HubSpot, SAP B1 e mais de 400 outros softwares, facilitando a organização e preparação dos dados para gerar análises avançadas e automações estratégicas. Com essa solução, dados antes fragmentados em diversas fontes passam a ser integrados em um fluxo contínuo e centralizado, organizados para gerar inteligência de negócios com aplicação imediata.

    Além disso, o marketplace da companhia passará a agregar ativos de IA, um espaço com agentes de inteligência artificial certificados, prontos para automações e personalizações. Com essa novidade, empresas podem prever demandas de estoque, personalizar campanhas de marketing e otimizar processos de forma precisa, estabelecendo um novo padrão de eficiência e inovação no mercado.

    AdobeDurante a 24ª edição do Adobe MAX, evento anual realizado nos EUA, na cidade de Miami, a Adobe destacou não apenas as novidades em seus aplicativos, mas também o avanço do seu emprego em produtos da indústria criativa. O gerente de marketing de produto sênior na Adobe (Latam), Vitor Aveiro Gomes, participou do evento e compartilhou suas impressões: “Presenciei ao vivo a demonstração de recursos de IA aplicados em criações que já eram impressionantes e se tornaram ainda mais surreais com as novas funcionalidades do Photoshop, Premiere, Illustrator, InDesign e Lightroom”, comenta. “A integração dessa tecnologia nesses programas ficou ainda mais evidente. Em um cenário em que avanços com essas ferramentas se tornam cada vez mais presentes, a Adobe reafirma seu compromisso com o uso ético e a rastreabilidade dos conteúdos. Dentro desse contexto, o lançamento do Content Credentials foi a grande novidade”, acrescenta o executivo.

    ZenviaA empresa aponta diversos benefícios da IA no Customer Experience, que têm impactos significativos nos setores de varejo, finanças, educação e seguros.

    A Inteligência Artificial Generativa tem ganhado notoriedade em diversos segmentos, incluindo no âmbito da Experiência do Cliente, impactando significativamente os setores de varejo, finanças, educação e seguros. Essa tecnologia oferece novas oportunidades de interação com o consumidor, tornando as empresas mais inventivas e ágeis, com a possibilidade de testar ideias rapidamente e explorar caminhos que antes não eram possíveis.

    A consequência disso é uma verdadeira revolução na relação empresa-cliente. Dados da Poli Digital apontam que 61% dos usuários brasileiros aprovam a interação com chatbots, o que mostra a abertura dos consumidores para esse tipo de tecnologia, que permite a personalização do contato com o cliente, usando dados estruturados para explorar diferentes cenários e adaptar o serviço ao perfil de cada pessoa, aproveitando as suas preferências.

    No ramo do varejo, a era da Inteligência Artificial marca uma revolução, mudando e otimizando a relação entre empresas e consumidores, além de ser grande aliada durante a Black Friday, por exemplo. Essa transformação tem mudado o comportamento dos principais nomes do varejo, com ferramentas de personalização e previsibilidade de vendas.

    Não por acaso, com a crescente preferência pelo digital, a personalização torna-se a chave do sucesso para as marcas: não à toa, 94% dos marketers afirmam impulsionar os resultados de vendas com personalização, e 72% deles utilizam IA para criar conteúdos personalizados. A IA não só otimiza as estratégias de vendas e descontos, mas também personaliza a experiência de compra em níveis sem precedentes.

    Já no âmbito da educação, o potencial da Inteligência Artificial Generativa possui um vasto campo de exploração. A IA pode facilitar o engajamento dos alunos ao permitir o envio e o esclarecimento de dúvidas de maneira rápida e pessoal 24 horas por dia, em todos os dias da semana, baseando-se no conteúdo e-learning disponível, por exemplo. Mesmo que uma automação seja usada, como um robô de conversação (chatbot), é possível garantir a pessoalidade e a personalização com um bom treinamento do recurso, baseado no histórico de interação com a pessoa. Assim, os educadores garantem um contato próximo com o estudante, ao mesmo tempo que podem usar o tempo para planejar melhores conteúdos ou didáticas.

    IkatecA Ikatec, empresa brasileira especializada em soluções tecnológicas, prepara para dezembro o lançamento de uma inteligência artificial própria, desenvolvida para aumentar a produtividade e a eficiência no atendimento ao cliente. A tecnologia reúne recursos inovadores, como transcrição automática de áudios, resumos inteligentes e respostas personalizadas, com foco em reduzir erros e otimizar o tempo de resposta nas interações.

    Entre os diferenciais estão a transcrição de áudios em texto, que elimina a necessidade de ouvir longas gravações, e a geração automática de resumos — o que agiliza o processo de atendimento. O recurso “Texto Mágico” ajusta o tom de voz das respostas, garantindo personalização, consistência e maior produtividade. Com essa novidade, a Ikatec reforça sua posição como parceira estratégica na transformação digital das operações de atendimento.

    Kallas Mídia OOHNa Kallas Mídia OOH, o uso de inteligência artificial tem sido empregado por diversos times, como o de atendimento ao cliente e o de operações, que, a partir de algumas soluções, como Gemini e ChatGPT, utilizadas como assistentes, conseguiram dinamizar suas atividades mais cotidianas. “Com essas ferramentas, nossos colaboradores economizam tempo de suas rotinas e passam a se dedicar a atividades mais estratégicas”, afirma o CEO Rodrigo Kallas. Para 2025, a IA passa a fazer parte ainda mais da companhia, sendo empregada de maneira transversal em todos os departamentos.

    A empresa de mídia out of home não se limita às IAs mais convencionais. Com esse boom da inteligência artificial, há ferramentas específicas para praticamente qualquer necessidade ou funcionalidade. Por exemplo, se é necessário editar um áudio, há uma solução própria para isso. A companhia destaca que cada recurso tem sua especialidade, o que permite aproveitar o melhor de cada tecnologia para as demandas.

  • Benefícios da IA impactam no atendimento ao cliente

    Benefícios da IA impactam no atendimento ao cliente

    A sociedade lida, em maior ênfase nos últimos anos, com uma revolução tecnológica em diversas áreas de atuação. Dessa maneira, a temática está sempre em pauta no mercado, chamando a atenção para a Inteligência Artificial. O termo tem transformado o jeito das empresas lidarem com seus processos e objetivos, gerando debates frequentes e receios alinhados à utilização. Do ponto de vista do consumidor, com  o uso de algoritmos avançados, é viável identificar necessidades, encontrar meios melhores de direcionamento e ofertas  fiéis às expectativas, uma verdadeira personalização do atendimento. 

    Inteligência Artificial e novas oportunidades para os negócios

    Segundo pesquisa da Microsoft, 74% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras utilizam Inteligência Artificial na gestão interna. Assim, 63% das a nível global obtiveram ganhos de desempenho e lucratividade, conforme o relatório Global Tech 2023. A razão disso vem do fato da ferramenta oferecer benefícios únicos para as empresas, como a capacidade de processamento e análise de dados em larga escala, rápido e seguro. Dessa forma, há uma identificação de padrões, permitindo visualizar tendências emergentes. Além disso, gera insights para a previsão de futuras demandas ou novas oportunidades.

    Dessa forma, traz forte impacto na competitividade no mercado e assertividade na tomada de decisões. “Não há como fugir desse cenário: quem recusar uma adequação ao tech ficará para trás, desatualizado e perdendo incríveis chances de negócio. O ideal, é permitir ajustes conforme as possibilidades e dores da marca, inserindo estratégias precisas para elevar os resultados”, indica Tiago Sanches, head de vendas da Total IP.

    O impacto da IA ​​na jornada no cliente

    É nítido, hoje, como a aplicação do mecanismo traz, para as entidades, uma compreensão aprimorada do público em questão, entendendo os hábitos e preferências com maior certeza, consequentemente oferecendo vivências satisfatórias. Nesse viés, os departamentos de marketing e atendimento fazem bom proveito da habilidade de personalização do contato com milhares de compradores em potencial.  

    Segundo a McKinsey, locais com IA na rotina aumentavamm as transações em até 30%. Já a Gartner, prevê, até 2025, 80% das interações sendo impulsionadas pela inovação. “Esses números fazem ainda mais sentido quando analisamos o pós-venda, pois aumenta significativamente a probabilidade de conversão e a fidelização. A assistência oferecida ao usuário faz toda a diferença aqui, tendo em mente como garante-se mais proatividade, rapidez e superação das espectativas”, revela Sanches.

    Logo, é uma excelente escolha para companhias com o desejo de se posicionar à frente do mercado e elevar o nível frente à concorrência. “Atualmente, com as variações frequentes no contexto tecnológico, a adaptabilidade se mostra um fator essencial para garantir relevância. A adoção de soluções possibilitando essa circunstância não só deixa o cliente feliz, mas também traz produtividade, eficiência e agilidade às demandas”, explica. 

    Dentro do contexto mercadológico, traduz-se em recomendações de produtos, de fato, cruciais à audiência, campanhas impactantes e a centralização do indivíduo em cada procedimento. 

    A implementação estratégica da ferramenta

    Conforme o estudo Global AI Adoption Index, no Brasil, 41% das empresas já inseriram a Inteligência Artificial em suas operações. No quesito financeiro, espera-se um crescimento anual da taxa composta (CAGR) em 31,22% nos próximos cinco anos, indicando uma expansão em vários setores. “Todavia, nem tudo são flores e para aproveitar todo esse potencial, é imprescindível ir além de tarefas operacionais. A partir de automações e integrações entre outros sistemas, extrai-se o máximo da máquina, focando em um direcionamento inteligente”, indica o especialista.

    Dentre os desafios no percurso, a falta de conhecimento técnico e a dificuldade de adaptação tendem a ser comuns. No levantamento, 17% das empresas apontaram habilidades limitadas e falta de experiência no ramo. “Para obter o sucesso, é interessante contar com parcerias intermediando o projeto. Na Total IP, além de contarmos com uma equipe multi tecnológica e extremamente capacitada, temos serviços voltados para a comunicação entre humanos e a modernização, como Omni Robô, Omni Chat e AI Sobre as Transcrições”, pontua o gestor. Assim, assegura-se um investimento adequado, seguro pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com bons frutos e efeitos já em pequeno prazo.

  • Benefícios da IA impactam no atendimento ao cliente

    Benefícios da IA impactam no atendimento ao cliente

    A sociedade lida, em maior ênfase nos últimos anos, com uma revolução tecnológica em diversas áreas de atuação. Dessa maneira, a temática está sempre em pauta no mercado, chamando a atenção para a Inteligência Artificial. O termo tem transformado o jeito das empresas lidarem com seus processos e objetivos, gerando debates frequentes e receios alinhados à utilização. Do ponto de vista do consumidor, com  o uso de algoritmos avançados, é viável identificar necessidades, encontrar meios melhores de direcionamento e ofertas  fiéis às expectativas, uma verdadeira personalização do atendimento. 

    Inteligência Artificial e novas oportunidades para os negócios

    Segundo pesquisa da Microsoft, 74% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras utilizam Inteligência Artificial na gestão interna. Assim, 63% das a nível global obtiveram ganhos de desempenho e lucratividade, conforme o relatório Global Tech 2023. A razão disso vem do fato da ferramenta oferecer benefícios únicos para as empresas, como a capacidade de processamento e análise de dados em larga escala, rápido e seguro. Dessa forma, há uma identificação de padrões, permitindo visualizar tendências emergentes. Além disso, gera insights para a previsão de futuras demandas ou novas oportunidades.

    Dessa forma, traz forte impacto na competitividade no mercado e assertividade na tomada de decisões. “Não há como fugir desse cenário: quem recusar uma adequação ao tech ficará para trás, desatualizado e perdendo incríveis chances de negócio. O ideal, é permitir ajustes conforme as possibilidades e dores da marca, inserindo estratégias precisas para elevar os resultados”, indica Tiago Sanches, head de vendas da Total IP.

    O impacto da IA ​​na jornada no cliente

    É nítido, hoje, como a aplicação do mecanismo traz, para as entidades, uma compreensão aprimorada do público em questão, entendendo os hábitos e preferências com maior certeza, consequentemente oferecendo vivências satisfatórias. Nesse viés, os departamentos de marketing e atendimento fazem bom proveito da habilidade de personalização do contato com milhares de compradores em potencial.  

    Segundo a McKinsey, locais com IA na rotina aumentavamm as transações em até 30%. Já a Gartner, prevê, até 2025, 80% das interações sendo impulsionadas pela inovação. “Esses números fazem ainda mais sentido quando analisamos o pós-venda, pois aumenta significativamente a probabilidade de conversão e a fidelização. A assistência oferecida ao usuário faz toda a diferença aqui, tendo em mente como garante-se mais proatividade, rapidez e superação das espectativas”, revela Sanches.

    Logo, é uma excelente escolha para companhias com o desejo de se posicionar à frente do mercado e elevar o nível frente à concorrência. “Atualmente, com as variações frequentes no contexto tecnológico, a adaptabilidade se mostra um fator essencial para garantir relevância. A adoção de soluções possibilitando essa circunstância não só deixa o cliente feliz, mas também traz produtividade, eficiência e agilidade às demandas”, explica. 

    Dentro do contexto mercadológico, traduz-se em recomendações de produtos, de fato, cruciais à audiência, campanhas impactantes e a centralização do indivíduo em cada procedimento. 

    A implementação estratégica da ferramenta

    Conforme o estudo Global AI Adoption Index, no Brasil, 41% das empresas já inseriram a Inteligência Artificial em suas operações. No quesito financeiro, espera-se um crescimento anual da taxa composta (CAGR) em 31,22% nos próximos cinco anos, indicando uma expansão em vários setores. “Todavia, nem tudo são flores e para aproveitar todo esse potencial, é imprescindível ir além de tarefas operacionais. A partir de automações e integrações entre outros sistemas, extrai-se o máximo da máquina, focando em um direcionamento inteligente”, indica o especialista.

    Dentre os desafios no percurso, a falta de conhecimento técnico e a dificuldade de adaptação tendem a ser comuns. No levantamento, 17% das empresas apontaram habilidades limitadas e falta de experiência no ramo. “Para obter o sucesso, é interessante contar com parcerias intermediando o projeto. Na Total IP, além de contarmos com uma equipe multi tecnológica e extremamente capacitada, temos serviços voltados para a comunicação entre humanos e a modernização, como Omni Robô, Omni Chat e AI Sobre as Transcrições”, pontua o gestor. Assim, assegura-se um investimento adequado, seguro pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com bons frutos e efeitos já em pequeno prazo.

  • Em 2025, setor de Tecnologia vai liderar geração de empregos em cargos gerenciais no Brasil

    Em 2025, setor de Tecnologia vai liderar geração de empregos em cargos gerenciais no Brasil

    De acordo com projeções recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil deve crescer 2,2% em 2025, com a taxa de desemprego permanecendo estável, em torno de 7,2%. O cenário de crescimento moderado e estabilização gradual da economia no ano que vem deverá influenciar as prioridades das empresas, que buscarão não apenas eficiência e redução de custos, mas também inovação e estratégias de crescimento sustentável. A análise é do Grupo Hub, consultoria de RH com soluções de recrutamento e seleção e desenvolvimento de pessoas, com mais de 10 anos de atuação e clientes como Ambev, Google, Natura, Santander, Stellantis e Vale no portfólio. Segundo a empresa, frente a expectativa de uma fase de ajustes em 2025, pode-se esperar avanços em setores estratégicos que prometem movimentar o mercado de trabalho, especialmente para posições gerenciais.

    Segundo Victor Fazzio, sócio sênior do Grupo Hub, o setor de Tecnologia seguirá aquecido em 2025, liderando a geração de empregos para posições gerenciais. Em 2024, 25% das posições trabalhadas pela consultoria foram destinadas ao segmento. “Ano que vem a economia brasileira apresentará oportunidades de crescimento para empresas e profissionais dispostos a investirem em inovação, digitalização e sustentabilidade. Conhecimentos nestas áreas serão diferenciais competitivos em todos os setores, especialmente para cargos de gerência e diretoria, que deverão combinar habilidades técnicas e estratégicas”, destaca o executivo.

    O crescimento da inteligência artificial, segurança cibernética, blockchain e análise de dados deverão alavancar o avanço da transformação digital em diversas indústrias. Competências como liderança adaptativa, gestão de mudanças e visão estratégica estarão em alta.

    A consultoria elenca, abaixo, os cargos que vão estar em alta em 2025. 

    Diretor de Tecnologia (CTO)

    Responsável por liderar a estratégia tecnológica, este profissional será essencial para orientar a inovação em produtos e serviços digitais diante de um mercado em constante transformação.

    Especialista de Inteligência Artificial (IA)

    A IA está se tornando essencial para otimizar processos, prever tendências e personalizar experiências dos clientes em diversos setores, de finanças a saúde. Profissionais especializados serão cada vez mais necessários para desenvolver, treinar e ajustar modelos de IA, garantindo que a tecnologia seja usada de forma ética e eficiente.

    Diretor de Segurança da Informação (CISO)

    Ataques cibernéticos aumentaram no mundo todo no primeiro semestre de 2024, incluindo no Brasil, conforme o relatório da divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software. Com a escalada deste cenário, haverá alta demanda por profissionais que garantam a segurança dos dados.

    Especialista em Segurança Cibernética

    A segurança digital é um campo em contínua evolução, não apenas por conta do aumento dos ataques cibernéticos, mas também pela complexidade das regulamentações de proteção de dados (como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na Europa). As empresas precisarão de especialistas para proteger dados sensíveis, avaliar riscos e criar estratégias de segurança contra ameaças.

    Gerente de Data Science

    Estudo realizado pela McKinsey & Company mostrou que empresas que utilizam dados digitais de forma intensiva têm apresentado crescimento acima da média de mercado, alavancando, inclusive seu EBITDA. O uso de dados para decisões de negócio seguirá impulsionando a demanda por líderes em ciência de dados e analytics.

    Analista de Dados/Big Data

    Com o crescimento exponencial dos dados, será preciso profissionais qualificados para analisá-los, gerando insights acionáveis que apoiem a tomada de decisões. O Analista de Dados ou de Big Data ajuda a extrair valor dos dados, o que é hoje crucial para a competitividade, otimização de processos e identificação de novas oportunidades de negócio.

    Gerente de Análise

    Além da análise de dados, é necessária a gestão eficiente das operações de analytics e transformação dos insights em ações estratégicas. O Gerente de analytics lidera as equipes e os projetos, alinhando a análise de dados aos objetivos de negócios, tornando-se fundamental para garantir que as descobertas analíticas gerem valor real.

    Engenheiro/Especialista de Cloud

    Com a migração de muitas empresas para a nuvem, devido à escalabilidade e redução de custos que ela proporciona, engenheiros especializados em Cloud serão demandados para implementar, manter e otimizar infraestruturas. Esses profissionais são decisivos para garantir a segurança, a eficiência e a conformidade dos sistemas e dados armazenados na nuvem.