Category: Tendência

  • Em 2025, setor de Tecnologia vai liderar geração de empregos em cargos gerenciais no Brasil

    Em 2025, setor de Tecnologia vai liderar geração de empregos em cargos gerenciais no Brasil

    De acordo com projeções recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil deve crescer 2,2% em 2025, com a taxa de desemprego permanecendo estável, em torno de 7,2%. O cenário de crescimento moderado e estabilização gradual da economia no ano que vem deverá influenciar as prioridades das empresas, que buscarão não apenas eficiência e redução de custos, mas também inovação e estratégias de crescimento sustentável. A análise é do Grupo Hub, consultoria de RH com soluções de recrutamento e seleção e desenvolvimento de pessoas, com mais de 10 anos de atuação e clientes como Ambev, Google, Natura, Santander, Stellantis e Vale no portfólio. Segundo a empresa, frente a expectativa de uma fase de ajustes em 2025, pode-se esperar avanços em setores estratégicos que prometem movimentar o mercado de trabalho, especialmente para posições gerenciais.

    Segundo Victor Fazzio, sócio sênior do Grupo Hub, o setor de Tecnologia seguirá aquecido em 2025, liderando a geração de empregos para posições gerenciais. Em 2024, 25% das posições trabalhadas pela consultoria foram destinadas ao segmento. “Ano que vem a economia brasileira apresentará oportunidades de crescimento para empresas e profissionais dispostos a investirem em inovação, digitalização e sustentabilidade. Conhecimentos nestas áreas serão diferenciais competitivos em todos os setores, especialmente para cargos de gerência e diretoria, que deverão combinar habilidades técnicas e estratégicas”, destaca o executivo.

    O crescimento da inteligência artificial, segurança cibernética, blockchain e análise de dados deverão alavancar o avanço da transformação digital em diversas indústrias. Competências como liderança adaptativa, gestão de mudanças e visão estratégica estarão em alta.

    A consultoria elenca, abaixo, os cargos que vão estar em alta em 2025. 

    Diretor de Tecnologia (CTO)

    Responsável por liderar a estratégia tecnológica, este profissional será essencial para orientar a inovação em produtos e serviços digitais diante de um mercado em constante transformação.

    Especialista de Inteligência Artificial (IA)

    A IA está se tornando essencial para otimizar processos, prever tendências e personalizar experiências dos clientes em diversos setores, de finanças a saúde. Profissionais especializados serão cada vez mais necessários para desenvolver, treinar e ajustar modelos de IA, garantindo que a tecnologia seja usada de forma ética e eficiente.

    Diretor de Segurança da Informação (CISO)

    Ataques cibernéticos aumentaram no mundo todo no primeiro semestre de 2024, incluindo no Brasil, conforme o relatório da divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software. Com a escalada deste cenário, haverá alta demanda por profissionais que garantam a segurança dos dados.

    Especialista em Segurança Cibernética

    A segurança digital é um campo em contínua evolução, não apenas por conta do aumento dos ataques cibernéticos, mas também pela complexidade das regulamentações de proteção de dados (como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na Europa). As empresas precisarão de especialistas para proteger dados sensíveis, avaliar riscos e criar estratégias de segurança contra ameaças.

    Gerente de Data Science

    Estudo realizado pela McKinsey & Company mostrou que empresas que utilizam dados digitais de forma intensiva têm apresentado crescimento acima da média de mercado, alavancando, inclusive seu EBITDA. O uso de dados para decisões de negócio seguirá impulsionando a demanda por líderes em ciência de dados e analytics.

    Analista de Dados/Big Data

    Com o crescimento exponencial dos dados, será preciso profissionais qualificados para analisá-los, gerando insights acionáveis que apoiem a tomada de decisões. O Analista de Dados ou de Big Data ajuda a extrair valor dos dados, o que é hoje crucial para a competitividade, otimização de processos e identificação de novas oportunidades de negócio.

    Gerente de Análise

    Além da análise de dados, é necessária a gestão eficiente das operações de analytics e transformação dos insights em ações estratégicas. O Gerente de analytics lidera as equipes e os projetos, alinhando a análise de dados aos objetivos de negócios, tornando-se fundamental para garantir que as descobertas analíticas gerem valor real.

    Engenheiro/Especialista de Cloud

    Com a migração de muitas empresas para a nuvem, devido à escalabilidade e redução de custos que ela proporciona, engenheiros especializados em Cloud serão demandados para implementar, manter e otimizar infraestruturas. Esses profissionais são decisivos para garantir a segurança, a eficiência e a conformidade dos sistemas e dados armazenados na nuvem.

  • 6 tendências de marketing que transformarão negócios em 2025

    6 tendências de marketing que transformarão negócios em 2025

    O cenário do marketing está passando por transformações significativas, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar atentas ao futuro e, pensando nisso, o especialista em marketing Gleyber Rodrigues, reconhecido por unir estratégias inovadoras e ferramentas tecnológicas no mercado brasileiro e americano, separou as 6 principais tendências que devem guiar as estratégias de marketing nos próximos anos. Confira a seguir:

    1. Inteligência Artificial e Personalização em Massa

    A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando o marketing ao permitir a análise de grandes volumes de dados para prever comportamentos de compra e personalizar experiências em tempo real. Ferramentas de machine learning possibilitam a criação de campanhas altamente eficazes, adaptadas às necessidades individuais dos consumidores. Estima-se que, até 2025, as tecnologias de IA serão responsáveis por até 80% das interações de marketing digital, incluindo atendimento ao cliente e recomendações de produtos.

    1. Sustentabilidade como Pilar Estratégico

    A sustentabilidade tornou-se uma prioridade para os consumidores brasileiros, com 87% expressando o desejo de adotar um estilo de vida mais sustentável e 56% deixando de adquirir produtos de empresas que não investem em práticas sustentáveis. Para um futuro bem próximo, espera-se que as marcas vejam a sustentabilidade não apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade de diferenciação. Por esse motivo, incorporar práticas sustentáveis e comunicá-las de forma transparente será essencial para conquistar a confiança e a lealdade dos consumidores.

    1. Inclusão e Diversidade como Imperativos de Crescimento

    Os consumidores esperam que as marcas assumam responsabilidades sociais. Negligenciar a inclusão pode resultar em perdas significativas, estimadas em R$ 1,9 trilhão ao não atender comunidades como LGBTQ+, mulheres, pessoas com deficiência e pessoas pretas e pardas. Promover a inclusão e a diversidade não é apenas uma questão ética, mas também uma estratégia de crescimento de marca.

    1. Redes Sociais e a Necessidade de Inovação

    Para 2025, será crucial que as marcas inovem em suas abordagens, criando conteúdos específicos para cada plataforma e investindo em criatividade para engajar os usuários de forma mais eficaz.

    1. Crescimento do Live Commerce

    O live commerce, ou comércio ao vivo, tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para conectar marcas e consumidores em tempo real. Plataformas de transmissão ao vivo como Taobao Live, Douyin e WeChat alcançam metade da população chinesa para entretenimento e compras, e algumas previsões apontam que as vendas em transmissões ao vivo representarão 20% do varejo total no país até 2026. Para 2025, essa estratégia pode desempenhar um papel importante no envolvimento dos espectadores e no incentivo às compras.

    1. Privacidade de Dados e Marketing Ético

    Com o aumento da coleta de dados e regulamentações mais rigorosas sobre privacidade, o marketing ético será uma das tendências mais importantes. Consumidores estão cada vez mais conscientes sobre o uso de seus dados e exigem transparência das marcas quanto à coleta e ao uso dessas informações. Portanto, as empresas precisarão ser transparentes sobre suas práticas de coleta de dados e oferecer aos usuários a possibilidade de controlar suas informações.

    A sua empresa tem adotado práticas de olho no futuro? Adaptar-se a essas tendências é crucial para aqueles que buscam manter relevância e competitividade no mercado.

  • Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    A ZenoX, empresa de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, especializada em soluções baseadas em IA, destaca a gravidade do recente vazamento de dados bancários de cerca de 250 mil brasileiros, detectado nesta quarta-feira (27). As informações, expostas em um fórum criminoso na dark web, incluem dados sensíveis de clientes de pelo menos seis instituições do setor de crédito pessoal: Sincronos, Éfeso Capital, CredCenter, GoldenBank, SemprePromotora, MegaPromotora e ProntoPay. A descoberta foi realizada pela equipe de inteligência da ZenoX, reforçando a urgência de medidas robustas para proteção de dados no setor financeiro

    Os dados incluem documentos pessoais, informações financeiras (números de cartões de crédito), comprovantes de endereço e selfies. “Dados desta natureza, quando em mãos indevidas, podem ser utilizados para tentativas de fraudes em diversas instituições financeiras, incluindo solicitação indevida de empréstimos e créditos consignados, abertura de contas, além de golpes elaborados usando engenharia social com dados reais dos clientes. A autenticidade dos dados vazados pode tornar estas fraudes particularmente convincentes”, comenta Danrley Souza, Líder de Threat Intel da ZenoX.

    Gabriel Paiva, CEO do Grupo Dfense também destaca as implicações legais e regulatórias para as empresas afetadas: “No âmbito regulatório e legal, as empresas podem enfrentar sanções significativas por parte do BACEN e outros reguladores financeiros, além de investigações relacionadas à LGPD. Isso pode resultar em processos judiciais movidos por clientes afetados e custos substanciais com notificações obrigatórias e adequações legais. O impacto na imagem institucional das empresas pode afetar não apenas a relação com clientes atuais, mas também comprometer futuras oportunidades de negócio e parcerias estratégicas no setor financeiro,” alerta o executivo.

    Por fim, Souza cita algumas medidas para agir de maneira rápida e minimizar os danos caso o usuário seja vítima de um vazamento de dados. São elas:

    • Entre em contato com a sua instituição financeira, avisando o banco sobre transações não autorizadas e solicitar o bloqueio de cartões ou contas comprometidas;
    • Reúna evidências, como e-mails, mensagens ou capturas de tela que possam ser úteis para futuras investigações;
    • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), formalizando a denúncia em uma delegacia ou por meio de canais online para auxiliar na investigação dos cibercriminosos;
    • Monitore extratos e relatórios de crédito, acompanhando as movimentações financeiras para identificar atividades suspeitas e informar os órgãos responsáveis para evitar o uso indevido dos dados roubados.
  • Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    A ZenoX, empresa de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, especializada em soluções baseadas em IA, destaca a gravidade do recente vazamento de dados bancários de cerca de 250 mil brasileiros, detectado nesta quarta-feira (27). As informações, expostas em um fórum criminoso na dark web, incluem dados sensíveis de clientes de pelo menos seis instituições do setor de crédito pessoal: Sincronos, Éfeso Capital, CredCenter, GoldenBank, SemprePromotora, MegaPromotora e ProntoPay. A descoberta foi realizada pela equipe de inteligência da ZenoX, reforçando a urgência de medidas robustas para proteção de dados no setor financeiro

    Os dados incluem documentos pessoais, informações financeiras (números de cartões de crédito), comprovantes de endereço e selfies. “Dados desta natureza, quando em mãos indevidas, podem ser utilizados para tentativas de fraudes em diversas instituições financeiras, incluindo solicitação indevida de empréstimos e créditos consignados, abertura de contas, além de golpes elaborados usando engenharia social com dados reais dos clientes. A autenticidade dos dados vazados pode tornar estas fraudes particularmente convincentes”, comenta Danrley Souza, Líder de Threat Intel da ZenoX.

    Gabriel Paiva, CEO do Grupo Dfense também destaca as implicações legais e regulatórias para as empresas afetadas: “No âmbito regulatório e legal, as empresas podem enfrentar sanções significativas por parte do BACEN e outros reguladores financeiros, além de investigações relacionadas à LGPD. Isso pode resultar em processos judiciais movidos por clientes afetados e custos substanciais com notificações obrigatórias e adequações legais. O impacto na imagem institucional das empresas pode afetar não apenas a relação com clientes atuais, mas também comprometer futuras oportunidades de negócio e parcerias estratégicas no setor financeiro,” alerta o executivo.

    Por fim, Souza cita algumas medidas para agir de maneira rápida e minimizar os danos caso o usuário seja vítima de um vazamento de dados. São elas:

    • Entre em contato com a sua instituição financeira, avisando o banco sobre transações não autorizadas e solicitar o bloqueio de cartões ou contas comprometidas;
    • Reúna evidências, como e-mails, mensagens ou capturas de tela que possam ser úteis para futuras investigações;
    • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), formalizando a denúncia em uma delegacia ou por meio de canais online para auxiliar na investigação dos cibercriminosos;
    • Monitore extratos e relatórios de crédito, acompanhando as movimentações financeiras para identificar atividades suspeitas e informar os órgãos responsáveis para evitar o uso indevido dos dados roubados.
  • Tendências recentes moldam o futuro do trabalho e obrigam empresários a se adaptar à novas demandas

    Tendências recentes moldam o futuro do trabalho e obrigam empresários a se adaptar à novas demandas

    O futuro do trabalho não é mais previsível, especialmente com o avanço das tecnologias digitais e a crescente demanda por flexibilidade dos colaboradores. Para muitos especialistas, não se trata apenas de implementar novas ferramentas, mas de reformular a maneira como o trabalho é organizado e como as equipes interagem no dia a dia.

    Segundo Marcus Marques, referência em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, com a chegada das atividades remotas em escala global, o ambiente de trabalho não se limita mais a um escritório físico. “Hoje, o profissional pode atuar em qualquer lugar do mundo, o que levou muitas empresas a repensarem sua estrutura e a buscarem novas formas de garantir produtividade e engajamento. As que não conseguem se adaptar a essas novas tendências, correm o risco de perder talentos”, revela.

    Tecnologia e automação transformando a rotina empresarial

    A automação e a inteligência artificial estão revolucionando a forma como tarefas repetitivas e operacionais são realizadas. “O que antes demandava uma grande equipe para processos manuais, hoje pode ser feito de forma automática e precisa, liberando os colaboradores para focar em atividades mais estratégicas. As empresas que adotam essas tecnologias conseguem otimizar seus recursos, além de aumentar a eficiência operacional. Mas é preciso ir além da automação”, pontua.

    Marques alerta que a adoção de IA não elimina o papel humano, e sim complementa e transforma as capacidades de cada profissional. “A análise de dados, por exemplo, é uma área que se beneficia grandemente da IA. Com uma maior coleta de informações, os líderes empresariais agora podem tomar decisões mais embasadas, criando um futuro onde as escolhas são orientadas por dados, sem que isso sacrifique a criatividade humana”, afirma.

    Novos modelos de trabalho

    Uma das maiores transformações observadas nos últimos tempos foi a consolidação do trabalho remoto e dos modelos híbridos. “Empresas que adotaram esses modelos estão atendendo a uma demanda crescente por flexibilidade”, ressalta.

    No entanto, o trabalho remoto também apresenta desafios. Afinal, a manutenção da cultura corporativa e a sensação de pertencimento podem ser prejudicadas quando a equipe está dispersa. “Para enfrentar esse cenário, as empresas estão investindo em novas estratégias de integração digital, garantindo que, mesmo à distância, os colaboradores permaneçam engajados e alinhados com os objetivos da empresa”, declara.

    Além disso, a questão da diversidade e inclusão ganhou ainda mais relevância nesse contexto. “O trabalho remoto permite, justamente, que as empresas atraiam talentos de diferentes partes do mundo, enriquecendo suas equipes com uma ampla gama de perspectivas. Ao mesmo tempo, o foco no bem-estar do colaborador se tornou um diferencial competitivo, com empresas promovendo programas de saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e incentivos que vão além do salário”, relata.

    O papel do desenvolvimento contínuo

    Para o especialista, à medida que as transformações tecnológicas se aceleram, as habilidades que eram essenciais ontem podem não ser tão relevantes amanhã. “Empresas de vanguarda estão investindo cada vez mais em programas de capacitação e desenvolvimento de seus colaboradores, permitindo que eles se adaptem rapidamente às novas exigências do mercado”, revela.

    Marques acredita que essas iniciativas não são apenas uma forma de preparar os funcionários para o futuro, mas também uma estratégia de retenção de talentos. “Profissionais que veem oportunidades de crescimento e desenvolvimento dentro de uma organização tendem a permanecer por mais tempo, contribuindo para a criação de uma força de trabalho qualificada e engajada”, finaliza.

  • Atendimento virtual com IAs já é realidade e impacta mercado de trabalho

    Atendimento virtual com IAs já é realidade e impacta mercado de trabalho

    O mercado de trabalho vem passando por uma transformação em diferentes âmbitos. Enquanto o Brasil discute o futuro da jornada de trabalho humana, a tecnologia está disponibilizando alternativas para otimizar o desempenho das pessoas no mundo do trabalho.

    Já existe tecnologia para que as empresas mantenham um atendimento digital ativo sem interrupção, folga ou férias, oferecendo uma experiência aos consumidores modernos, sem tempo e paciência para esperar um retorno de um profissional que esteja de folga.

    “A inteligência artificial vai possibilitar que as pessoas trabalhem menos. Certamente, alguns empregos deixarão de existir, aqueles ligados a rotinas repetitivas, mas certamente surgirão outras funções mais analíticas”, avalia Marcus Ferreira, founder da startup goiana Acelérion Hub de Inovação. Um recente estudo do Goldman Sachs projeta que a ascensão da IA poderá afetar diretamente cerca de 300 milhões de empregos ao redor do mundo. 

    Ele exemplifica com os colaboradores virtuais criados pela sua startup, focados em venda ou agendamento de reuniões de negócios, que já estão rodando em todo país e que estão diminuindo a necessidade de contratação e treinamento constantes de mão-de-obra.

    A startup se consolidou como uma das mais promissoras do Brasil ao desenvolver soluções baseadas em IA para otimizar o atendimento com foco na venda ou no agendamento de reuniões ou visitas de negócios. 


    Foco na criatividade

    Apesar dos temores quanto ao nível de empregos que podem ser perdidos nos próximos anos, a especialista em IA Loryane Lanne, sócia e CEO da Acelérion, avalia que a tecnologia surge para  fazer com que as pessoas se esgotem menos nos seus trabalhos operacionais repetitivos. “O ser humano foi feito para ser criativo. A IA está aí justamente para fazer o processo repetitivo e deixar com que as pessoas, os trabalhadores, não se esgotem mentalmente, gerando como consequência um burnout ou algum tipo de depressão por ficarem fazendo algo que não é tão prazeroso”, diz.

    A especialista destaca que mesmo as IAs precisam de um especialista para conduzi-las, o que se reflete na necessidade de profissionais cada vez mais especializados e preparados para o mercado de trabalho que vem se desenhando. “No caso do atendimento, a IA precisa de um excelente vendedor do lado dela, observando o comportamento humano e melhorando o seu atendimento para que ela também seja excelente na sua função. Esse vendedor vai dominar a sua área cada vez mais e vai passar a não se desgastar tanto com processos e respostas repetitivos, focando no que é realmente importante”, afirma.


    Dois funcionários a menos

    Renato Soriani Vieira, proprietário da LR Imóveis, em São Paulo, começou a utilizar o Corretora.AI há cerca de dois meses e descreve a ferramenta como uma verdadeira “secretária de vendas”. Entre suas funções, ele destaca a qualificação de leads e o agendamento de visitas, o que permitiu à empresa eliminar a necessidade de dois funcionários que antes realizavam essas tarefas.

    “Com o Corretora.AI, já conseguimos atender 413 clientes de forma contínua, 24 horas por dia, e estou muito próximo de fechar vendas graças ao agendamento rápido e assertivo”, compartilha Renato.

    Entusiasta das tecnologias digitais, Renato não hesitou em adotar a IA em sua empresa e vê a inovação como essencial para escalar seu negócio. “Zero processos trabalhistas e mais agilidade nos atendimentos”, resume ele.

    Segundo Renato, a Corretora.AI permitiu uma melhor distribuição dos recursos humanos, deixando a equipe livre para focar em aspectos mais estratégicos da venda e no relacionamento com o cliente.


    Atendimento 24h com humanização e agilidade

    Pabline Mello Nogueira, proprietária da SOU Imobiliária, de Florianópolis, também relata grandes avanços desde a implementação da Corretora.AI. Com dois meses de uso, a IA está encarregada do primeiro atendimento aos clientes, filtrando informações e agendando visitas antes de encaminhá-los para o corretor responsável.

    “O atendimento é ágil e 24 horas por dia, mas sem parecer um robô. A IA da Acelérion nos trouxe liberdade e uma personalização que antes só era possível com uma equipe completa”, comenta Pabline.

    Ela também reforça a importância da inovação para a sobrevivência no mercado. “A inovação é 100% essencial para o nosso crescimento. O cliente busca cada vez mais rapidez e eficiência, e a tecnologia nos permite oferecer exatamente isso”, diz Pabline.

    Além de aumentar a quantidade de agendamentos e centralizar as informações, a ferramenta também padroniza o atendimento, permitindo que a SOU Imobiliária atenda um maior número de clientes sem comprometer a qualidade do serviço.

  • Ano Novo, metas antigas? Entenda como traçar objetivos reais para 2025

    Ano Novo, metas antigas? Entenda como traçar objetivos reais para 2025

    O que não fazer para atingir as metas em 2025? Apesar de parecer simples, muitas vezes iniciamos o ano com objetivos ambiciosos que nem sempre se concretizam e isso acaba gerando frustração ao longo dos meses.

    Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento do país, destaca que iniciar o ano com positividade e leveza são alguns dos diferenciais para alcançar as metas em 2025. No entanto, mais do que a lista dos desejos, é preciso avaliar o que não deu certo, pois vale como aprendizado.

    Heloísa elencou algumas dicas importantes:

    Não seja imediatista, entenda que tudo tem o seu tempo – todos os dias nos deparamos com situações que requerem urgência. Isso é normal! Mas em muitos casos damos um grande valor a acontecimentos que não merecem toda essa atenção. Como meta para 2025, seja mais paciente consigo mesmo, olhe para si mesmo com confiança. Faça uma análise coerente de momentos como este e reflita se o seu comportamento é condizente com a situação. Olhe para si com confiança e muito carinho, afinal você é seu melhor amigo.

    Não procrastine suas metas e sonhos – é comum deixar as metas mais relevantes para depois, seja aprender uma nova habilidade, cuidar da saúde ou investir em um projeto. No próximo ano, comprometer-se com estes objetivos é uma forma de assumir o controle e dar passos concretos em direção ao que realmente importa, do contrário, você se sentirá frustrado. Importante destacar que caso os planos não tenham saído como idealizado, tudo bem, é hora de parar e repensar a rota. Ao fazermos novas e diferentes escolhas, teremos novos e diferentes resultados. Muitas vezes, continuamos fazendo as mesmas coisas porque elas são familiares e confortáveis, no entanto, para alcançar algo diferente e melhor, é preciso tomar decisões diferentes. O início de um novo ano é o momento perfeito para se perguntar: quais escolhas me trouxeram até aqui e quais mudanças podem me levar adiante?

    Não se compare com os outros – essa dica é extremamente importante, pois quando estamos num processo de crescimento pessoal, a comparação pode se tornar uma armadilha que limita mais do que ajuda. Embora observar o sucesso e o progresso alheio possa, em alguns casos, ser inspirador, comparar-se constantemente com os outros, geralmente causa mais estresse, desmotivação e até baixa autoestima. Todos nós temos uma trajetória única com circunstâncias, desafios e experiências que são diferentes das nossas. Isso significa que os resultados alcançados por outra pessoa não podem ser comparados diretamente com os nossos, pois envolvem fatores e contextos específicos. Você é um ser único!

    Não comece o ano com mágoas e ressentimentos. Aprenda a perdoar e inicie o ano leve. Experimentar o perdão dá abertura para uma vida nova. Importante lembrar que nós somos imperfeitos e estamos em processo de evolução. Cometemos erros e choramos muitas vezes, mas aprendemos muito com tudo isso, então, em primeiro lugar perdoe-se, só assim com o coração leve você estará pronto para perdoar o outro. Olhe para a vida e para esse novo período com compaixão.

  • O que os CISOs devem considerar para o orçamento de 2025?

    O que os CISOs devem considerar para o orçamento de 2025?

    Segundo uma pesquisa divulgada pela consultoria Gartner, os orçamentos de TI organizados pelos CISOs (Chief Information Security Officer) brasileiros devem crescer pelo menos 6,6% em 2025. De acordo com o Gartner, os dois campos prioritários para investimentos são a inteligência artificial e a cibersegurança. Enquanto a primeira é apontada como a tecnologia disruptiva do momento, a questão protetiva se justifica pelo aumento considerável nas tentativas de ataques. 

    De acordo com a Check Point Research, os crimes cibernéticos tendo empresas como alvo cresceram 75% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No Brasil, o aumento foi ainda maior, com 95% mais investidas. 

    Apesar do crescimento significativo, somente a injeção financeira pode não ser suficiente para garantir o sucesso esperado. Na visão de Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, é preciso que haja um planejamento prévio de onde o dinheiro será alocado para o melhor aproveitamento dos recursos. “Os investimentos devem sempre considerar uma análise de risco aprofundada, observar tendências emergentes e priorizar o compliance e o custo-benefício com regulamentos de segurança”, explica. 

    Ainda na opinião do especialista, as prioridades dos CISOs para 2025 devem incluir tecnologias avançadas de segurança, como firewalls, sistemas de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM), além de soluções de acesso à rede zero trust (ZTNA). Outro foco central será a automação via uso da inteligência artificial, assegurando respostas mais ágeis e precisas a incidentes. “A adoção da IA como uma ferramenta de suporte deve ser tratada como prioridade para o próximo ano”, ressalta. 

    Além das soluções em si, a conscientização e a capacitação dos colaboradores continuarão sendo pontos fundamentais à segurança corporativa. De acordo com o executivo da CG One, programas de educação para cibersegurança, treinamento contínuo e campanhas de conscientização devem receber uma atenção especial no atual contexto. “A chegada de novas tecnologias, como a própria IA, exige um esforço maior de compreensão por parte da equipe. Até porque, a tecnologia só é eficiente quando os colaboradores sabem utilizá-la”, adiciona. 

    Fatores de risco

    Apesar da importância de se construir um planejamento antecipado aos investimentos, Riviello destaca que existem certas práticas que podem colocar em xeque todo o esforço desempenhado pela empresa. Dentre as falhas mais comuns estão a falta de alinhamento entre os investimentos aos objetivos do negócio, subestimar os eventuais custos operacionais e de manutenção das soluções, a ausência de aprendizado com incidentes anteriores e, principalmente, o subinvestimento destinado à equipe e processos. 

    Como consequência a essa organização falha, o especialista alerta para a ineficiência dos métodos e aparatos protetivos, o risco reputacional da marca e a dificuldade em cumprir requisitos regulatórios. “O orçamento de cibersegurança deve apresentar um foco estratégico, com prioridades bem definidas a fim de garantir que a organização esteja preparada para enfrentar as ameaças emergentes”, conclui Riviello. 

  • Varejo abraça novas tecnologia e promete se tornar uma plataforma de anúncios até 2030

    Varejo abraça novas tecnologia e promete se tornar uma plataforma de anúncios até 2030

    Segundo o Relatório Global de Tendências de Compradores Online 2024, da DHL, as vendas realizadas pelas redes sociais, o chamado social commerce, devem atingir a marca de US$8,5 trilhões até 2030. Dados como esse mostram que a transformação tecnológica se tornou essencial para as receitas do varejo, que promete se transformar na maior plataforma de anúncios do mercado nos próximos anos.

    De acordo com Bruno Belardo, Vice-Presidente de Vendas da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, entrar no mundo digital representa uma grande oportunidade para os varejistas. “É um setor que tem um conhecimento profundo do comportamento dos consumidores e, se alinhá-lo a experiências publicitárias personalizadas com resultados comprovados, têm a chance de ser protagonista”, diz.

    Novos investimentosAtualmente, muitos varejistas têm investido em big data e na inteligência artificial (IA) para processar e segmentar dados dos clientes em tempo real, de forma que possam desenvolver campanhas publicitárias que atinjam o seu público-alvo. Além disso, existe um forte movimento no setor para incorporar novas ferramentas tecnológicas a processos que respeitem a privacidade dos consumidores, em conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

    Belardo acrescenta que datas sazonais como a Black Friday também vêm motivando as empresas a investir em estratégias de mídia qualificadas e eficientes, já que possuem um potencial alto de volume de tráfego e transações. Um estudo realizado pela Wake e a Opinion Box comprovam esse cenário, revelando que o e-commerce é o canal preferido de 58,2% dos shoppers durante o período, com os marketplaces (47,8%) e aplicativos (44,3%) vindo logo atrás. 

    “A Black Friday é uma época perfeita para mostrar aos anunciantes o Retorno Sobre o Investimento (ROI) que a publicidade digital pode ter para o varejo”, destaca o executivo. “Se os varejistas mensurarem resultados e rastrearem o funil completo de compras, do início ao fim, cada clique dos usuários poderá ser a origem de uma venda imediata”, completa.

    Foco em retail mediaA ascensão do varejo como uma plataforma de anúncios também está impulsionando a sua diversificação de canais publicitários, o que pode ser visto principalmente com o aquecimento do campo de retail media. A Omdia aponta que a estratégia em questão ajudou representantes mundiais do setor a alcançar US$123 bilhões em faturamento entre 2019 e 2023, número que deve aumentar para US$293 bilhões até 2029. 

    Belardo explica que o crescimento do formato se deve à sua capacidade de engajar consumidores de várias maneiras, seja em sites e apps ou em canais externos, como mídias Out-of-Home (OOH) e na TV Conectada (CTV). “Os varejistas estão percebendo que a integração entre o físico e o digital pode originar campanhas mais imersivas e disruptivas. O resultado dessas experiências? A ampliação do alcance, relevância e precisão das suas estratégias publicitárias”, conclui.

  • Varejo abraça novas tecnologia e promete se tornar uma plataforma de anúncios até 2030

    Varejo abraça novas tecnologia e promete se tornar uma plataforma de anúncios até 2030

    Segundo o Relatório Global de Tendências de Compradores Online 2024, da DHL, as vendas realizadas pelas redes sociais, o chamado social commerce, devem atingir a marca de US$8,5 trilhões até 2030. Dados como esse mostram que a transformação tecnológica se tornou essencial para as receitas do varejo, que promete se transformar na maior plataforma de anúncios do mercado nos próximos anos.

    De acordo com Bruno Belardo, Vice-Presidente de Vendas da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, entrar no mundo digital representa uma grande oportunidade para os varejistas. “É um setor que tem um conhecimento profundo do comportamento dos consumidores e, se alinhá-lo a experiências publicitárias personalizadas com resultados comprovados, têm a chance de ser protagonista”, diz.

    Novos investimentosAtualmente, muitos varejistas têm investido em big data e na inteligência artificial (IA) para processar e segmentar dados dos clientes em tempo real, de forma que possam desenvolver campanhas publicitárias que atinjam o seu público-alvo. Além disso, existe um forte movimento no setor para incorporar novas ferramentas tecnológicas a processos que respeitem a privacidade dos consumidores, em conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

    Belardo acrescenta que datas sazonais como a Black Friday também vêm motivando as empresas a investir em estratégias de mídia qualificadas e eficientes, já que possuem um potencial alto de volume de tráfego e transações. Um estudo realizado pela Wake e a Opinion Box comprovam esse cenário, revelando que o e-commerce é o canal preferido de 58,2% dos shoppers durante o período, com os marketplaces (47,8%) e aplicativos (44,3%) vindo logo atrás. 

    “A Black Friday é uma época perfeita para mostrar aos anunciantes o Retorno Sobre o Investimento (ROI) que a publicidade digital pode ter para o varejo”, destaca o executivo. “Se os varejistas mensurarem resultados e rastrearem o funil completo de compras, do início ao fim, cada clique dos usuários poderá ser a origem de uma venda imediata”, completa.

    Foco em retail mediaA ascensão do varejo como uma plataforma de anúncios também está impulsionando a sua diversificação de canais publicitários, o que pode ser visto principalmente com o aquecimento do campo de retail media. A Omdia aponta que a estratégia em questão ajudou representantes mundiais do setor a alcançar US$123 bilhões em faturamento entre 2019 e 2023, número que deve aumentar para US$293 bilhões até 2029. 

    Belardo explica que o crescimento do formato se deve à sua capacidade de engajar consumidores de várias maneiras, seja em sites e apps ou em canais externos, como mídias Out-of-Home (OOH) e na TV Conectada (CTV). “Os varejistas estão percebendo que a integração entre o físico e o digital pode originar campanhas mais imersivas e disruptivas. O resultado dessas experiências? A ampliação do alcance, relevância e precisão das suas estratégias publicitárias”, conclui.