Category: Tendência

  • Três tendências de cibersegurança para 2025

    Três tendências de cibersegurança para 2025

    O futuro da cibersegurança será marcado pela proatividade e pela necessidade de antecipar as ameaças, em vez de apenas reagir a elas. Com novos perigos surgindo diariamente, o que está em jogo não é apenas a proteção de dados, mas a sobrevivência de negócios inteiros. Essa é a conclusão do especialista em cibersegurança da dataRain, Leonardo Baiardi, que aponta as três principais tendências em cibersegurança para 2025: integração de IA, segurança em nuvem e cibersegurança como commodity. 

    Para o especialista, estas são apenas algumas das facetas de um cenário em rápida transformação. “As empresas que se anteciparem a essas tendências estarão em melhor posição para enfrentar os desafios do futuro, pois 2025 será um ano de grandes mudanças e a cibersegurança precisa estar no centro das prioridades de qualquer organização que queira sobreviver no ambiente digital”.

    A mensagem de Baiardi é clara: proteger-se no mundo digital tem ficado cada vez mais complexo, e as empresas que não acompanharem as tendências correm risco de ficar para trás. “Vivemos uma evolução das discussões já saturadas de 2024, que agora ganham uma nova profundidade, exigindo uma postura mais ativa das empresas.”

    Integração de IA

    A inteligência artificial já deixou de ser uma promessa distante e está cada vez mais presente nas soluções de cibersegurança. Para Baiardi, o grande salto em 2025 será a mudança de foco de um modelo reativo para um preventivo. “Não se trata mais de simplesmente detectar e responder a ataques. Ciberataques hoje em dia têm tido sofisticação cada vez maior. Existem muitas vulnerabilidades de dia zero – aquelas que não seriam detectadas em um sistema “protegido” –  a serem descobertas e que causarão grande disrupção. Por isso a caixa de ferramentas dos respondentes também precisa ficar mais potente, e a integração de IA ajuda bastante nisso.”

    Um exemplo prático é a integração de IA em firewalls, que hoje já permite otimizações automáticas baseadas em linguagem natural, além de sugestões de novas regras de segurança com base nos logs gerados pela própria ferramenta. Baiardi ressalta que a integração de aprendizado de máquina nas soluções de segurança pode identificar anomalias e ataques de “dia zero”, que são conhecidos por serem devastadores e imprevisíveis. “Esses ataques costumam ser silenciosos, e dependendo do grupo por trás que o executa, a intenção pode ser variada, como extorsão, ciberguerra, espionagem industrial ou até mesmo entre nações. Entre 2021 e 2024 tivemos literalmente milhões de casos onde o dano chega a ser irreversível. Com ferramentas que integram IA, hoje em dia é possível ter uma chance maior de mitigar a ameaça antes que o pior aconteça”, explica.

    Segurança em Nuvem

    A popularização da nuvem pública e das soluções SaaS (Software as a Service) exige uma adaptação na estratégia de defesa cibernética. “Mesmo empresas que não utilizam infraestrutura de nuvem pública diretamente, estão, de alguma forma, dependentes de softwares baseados nela. Esse tipo de situação abre margem para um ataque chamado “Supply-chain attack” (ataque à cadeia de suprimentos), onde a segurança acaba sendo terceirizada, pois depende totalmente da empresa que fornece o SaaS. Portanto, a nuvem, além de suas inegáveis vantagens, traz também desafios significativos, como a necessidade de camadas adicionais de segurança e a adaptação de novas estratégias de governança”.

    Baiardi enfatiza que a proteção desses ambientes deve ser uma prioridade para qualquer negócio que opere digitalmente. “A adoção do uso de plataformas de proteção de aplicativos nativos da nuvem (CNAPP) já é e continuará sendo fundamental para garantir a segurança em ambientes multicloud”, diz ele. A necessidade de monitoramento constante e automação de processos de segurança é ainda mais crítica para equipes menores ou menos especializadas. “Não é mais possível ignorar essa tendência. A nuvem veio para ficar, mas é preciso saber protegê-la adequadamente.”

    Cibersegurança como Commodity

    Outra tendência que deve se intensificar em 2025 é a percepção da cibersegurança como uma commodity. Isso significa que, para muitas empresas, os serviços gerenciados de segurança cibernética têm se tornado produtos padronizados, oferecidos em catálogos de opções semelhantes, como por exemplo a oferta de SOC (Security Operations Center). “Estamos vendo um mercado cada vez mais competitivo, onde a diferença entre as ofertas é mínima. Possivelmente, veremos cenários onde o que vai determinar a escolha será muitas vezes o preço, e não necessariamente o escopo de serviços. Vemos uma escassez de profissionais qualificados disponíveis no mercado, precisamos investir na capacitação das equipes. Precisamos também de ofertas diferenciadas por sua inovação e eficiência.”

    O especialista alerta que é preciso cautela na escolha de fornecedores de serviços de segurança, e aponta os riscos de optar por soluções não personalizadas. “Escolher a solução mais barata pode parecer atraente, mas pode não garantir a proteção adequada. Cada negócio precisa avaliar suas necessidades específicas e buscar parceiros que ofereçam a melhor combinação de preço e segurança.”

    Por fim, além dessas três grandes tendências, Baiardi destaca um ponto que muitas vezes é negligenciado: o papel do ser humano na segurança cibernética. “Não podemos esquecer que o elo mais fraco continua sendo o usuário”, alerta. 

    Para ele, em meio à evolução tecnológica, capacitar funcionários e educá-los sobre práticas seguras continua sendo um dos investimentos mais importantes que as empresas podem fazer. “Treinamentos regulares, simulações de phishing e a criação de uma cultura interna de cibersegurança são essenciais”, conclui.

  • Crescem os golpes cibernéticos no turismo com a proximidade das férias

    Crescem os golpes cibernéticos no turismo com a proximidade das férias

    Com a aproximação do verão e das férias de fim de ano, a demanda por viagens aumenta e, com ela, o número de golpes cibernéticos. Segundo uma pesquisa do DataSenado, 24% dos brasileiros foram vítimas de crimes virtuais nos últimos 12 meses, incluindo fraudes relacionadas ao setor de turismo, como pacotes de viagem falsos e clonagem de cartões de crédito. São Paulo lidera os estados com o maior número de vítimas, seguido por Mato Grosso e Distrito Federal. Em tempos de maior movimentação no setor, esses golpes se tornam ainda mais frequentes e sofisticados.

    De acordo com um estudo da Kaspersky, empresa de segurança cibernética, o número de ciberataques no Brasil cresceu 38% no primeiro trimestre de 2024. Com as promoções da Black Friday, a tendência é que as tentativas de golpes se intensifiquem nas próximas semanas, com o aumento da procura por pacotes de viagem e reservas online.

    O advogado e especialista em proteção de dados, Guilherme Guimarães, alerta que o turismo se tornou um alvo atraente para criminosos devido à grande quantidade de dados pessoais e financeiros compartilhados nos processos de reserva. “Os consumidores estão mais suscetíveis a golpes durante o período de férias, quando a pressa para garantir uma boa oferta pode levar a decisões impulsivas e descuidadas. Sites falsos, ofertas por e-mail e anúncios em redes sociais têm sido os principais meios usados pelos golpistas”, explica.

    COMO FUNCIONAM OS GOLPES?

    Os golpes cibernéticos no setor de turismo acontecem, principalmente, por meio de sites falsos que imitam grandes redes de hotéis e agências de viagem. Ofertas com preços muito abaixo do mercado costumam atrair vítimas que, ao realizar o pagamento, percebem que foram enganadas. Outro golpe comum envolve o envio de e-mails fraudulentos com links que direcionam a sites maliciosos, onde os dados financeiros são roubados.

    Guilherme Guimarães orienta que a melhor forma de se proteger é tomando medidas preventivas, como:

    1. Verificar a autenticidade dos sites: Certifique-se de que está utilizando uma plataforma oficial, observando o endereço URL e buscando avaliações de outros consumidores.
    2. Desconfiar de preços muito baixos: Descontos exagerados podem ser um indicativo de golpe.
    3. Utilizar formas seguras de pagamento: Prefira cartões de crédito e opte por sistemas de autenticação em duas etapas sempre que possível.
    4. Não clicar em links suspeitos: Evite acessar ofertas enviadas por e-mail ou redes sociais sem verificar a procedência.

    Para Guimarães, a conscientização sobre esses riscos e a adoção de práticas seguras são fundamentais para evitar fraudes durante o planejamento de viagens. “Com o aumento das compras e reservas digitais, o consumidor precisa redobrar sua atenção para que suas férias não se tornem um pesadelo financeiro”, destaca.

    O especialista alerta, ainda, que com a crescente digitalização do turismo, a prevenção contra os golpes cibernéticos se tornou uma prioridade tanto para os consumidores quanto para as empresas do setor.

  • Abertura de novos negócios no Brasil: desafios e oportunidades para startups em um mercado em expansão

    Abertura de novos negócios no Brasil: desafios e oportunidades para startups em um mercado em expansão

    Em junho de 2024, foram criados no Brasil 338,8 mil novos pequenos negócios, segundo análise feita pelo Sebrae, com base nos dados da Receita Federal. Essas empresas representam 96,2% do total de 352,1 mil registradas no mês, mostrando um aumento de 4% em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro semestre, o país alcançou a marca de 2,1 milhões de novos pequenos negócios, reforçando a relevância de táticas como networking e prospecção para o crescimento desses empreendimentos.

    Para Juliano Dias, CEO da Meetz, startup especializada em soluções de prospecção e sales engagement para negócios B2B, o crescimento dos pequenos negócios no Brasil não ocorre por acaso. “O Brasil é um país de muita adaptabilidade no quesito empreendedorismo, e a receptividade brasileira com micro-empreendedores é muito favorável para o setor.” O executivo também destaca, que, “no início de uma startup, a indicação e o networking são essenciais para conquistar os primeiros clientes, e é a partir dessas conexões que os primeiros negócios acontecem.”

    De acordo com dados da Meetz, negócios originados de networking têm uma taxa de conversão de 30,23%, evidenciando a importância de construir relacionamentos sólidos para o crescimento empresarial. “Esses números mostram como as conexões humanas não são apenas uma atividade social, mas um componente crítico para o crescimento sustentável dos negócios”, destaca Juliano Dias. Esse ciclo virtuoso de indicações, embora eficaz, pode apresentar limitações conforme a empresa cresce. 

    O desafio da escalabilidade

    Apesar do sucesso inicial impulsionado pelo networking, Juliano alerta que essa estratégia pode atingir um ponto de saturação se não for complementada por processos de prospecção estruturados. “É comum que as startups cheguem a um teto, onde o networking, por si só, não sustenta mais o ritmo de crescimento. A falta de previsibilidade pode sufocar o negócio”, observa o CEO.

    Juliano ressalta a importância de adotar práticas que garantam receita recorrente e previsibilidade de novas oportunidades. “Ao desenvolver um processo de prospecção mais estruturado, conseguimos prever quantas reuniões serão realizadas e quantos negócios serão fechados. Diferente do networking, a prospecção gera uma estabilidade que permite alavancar o crescimento da empresa de forma mais constante.”

    A importância do planejamento e parcerias de longo prazo

    Além de fortalecer o networking, os encontros presenciais são oportunidades valiosas para criar parcerias duradouras. “O tempo de conversão é geralmente menor quando um cliente vem por indicação ou networking. A confiança no relacionamento facilita o fechamento de novos negócios”, afirma Juliano. Estudos da Harvard Business Review corroboram essa visão, ao apontarem que a preparação e investimento em networking pode aumentar a probabilidade de conexão com investidores, recrutar talentos e identificar oportunidades. 

    O cenário de crescimento dos pequenos negócios em 2024 reflete a importância do planejamento e da adoção de estratégias de prospecção eficientes. “Estamos vendo um mercado aquecido, e é essencial que os pequenos empresários saibam como usar ferramentas de networking e prospecção para se destacar”, finaliza Juliano Dias. “Empresas que conseguem estruturar suas operações com previsibilidade e consistência são aquelas que se tornam grandes players no mercado.” 

  • Mercado futuro de criptoativos necessita de ambiente contábil para evitar problemas fiscais

    Mercado futuro de criptoativos necessita de ambiente contábil para evitar problemas fiscais

    Quem investe em mercado futuro de criptoativos, assim como investidores do mercado futuro de ações, decide correr altos riscos de perdas com o objetivo de alcançar grandes lucros. Entretanto, em todos os casos, é preciso manter em dia os compromissos e obrigações fiscais a fim de não comprometer os ganhos. Luis Fernando Cabral, contador especialista em contabilidade de investimentos, da Contador do Trader, observa que o mercado da especulação não exime o investidor de cumprir com as obrigações tributárias.

    “O mercado futuro em criptomoedas oferece grandes oportunidades, mas, também, exige atenção à tributação. Entender como declarar corretamente os lucros dessas operações é essencial para evitar problemas com a Receita Federal”, explica o contador. De acordo com ele, investidores que compram e vendem contratos futuros, em algum momento irão precisar mensurar, registrar, arquivar, gerar o imposto, isto é, calcular e pagar o tributo e, por último declarar à Receita Federal (RF). “Esse ambiente contábil é importantíssimo para que as operações estejam em dia com o fisco.”

    Muito parecido com as negociações de ativos na Bolsa de Valores, o mercado futuro de criptoativos é um segmento em que o ativo digital é comprado ou vendido a um preço definido para uma data futura. “Os investidores tanto podem lucrar, caso o preço esteja correto, quanto ter prejuízo”, ressalta o contador. Nesse sentido, a contabilidade em dia contribui, inclusive, para a apuração correta dos preços médios de compra dos ativos, importantes para se apurar resultados. “O investidor não pode deixar a falta de conhecimento sobre impostos comprometer seus ganhos”, diz.

    Além da assessoria contábil, o investidor do mercado futuro de criptoativos pode procurar uma consultoria especializada a fim de analisar o mercado e tomar decisões. Até porque os contratos futuros de criptoativos podem ser utilizados para que o investidor se proteja de movimentos adversos nos preços ou para especulação mesmo, a fim de lucrar com as flutuações do mercado. “Existem modalidades e maneiras de se trabalhar, mas todas elas precisam de uma segurança fiscal e contábil.”

  • Negócios rentáveis atraem profissionais de diversos setores ao empreendedorismo

    Negócios rentáveis atraem profissionais de diversos setores ao empreendedorismo

    O crescimento da economia e a busca por independência financeira podem ser grandes propulsores para profissionais empreenderem em suas áreas de formação. Seja por necessidade ou por uma oportunidade observada, investir em seu próprio negócio tendo uma instrução acadêmica proporciona uma base sólida de conhecimentos e pode ser um importante diferencial competitivo no mercado. É certo que a motivação destas pessoas não é balizada apenas pelo seu grau de instrução, contudo o seu nível de formação afeta a sua forma de ver o mundo e apresenta grande influência na gestão do negócio. 

    As franquias podem ser uma das portas de entrada mais seguras e estruturadas para quem deseja investir, pois possuem modelos já testados e suporte necessário. Dessa forma, mesmo possuindo conhecimento teórico em suas áreas, os empreendedores contam  com conhecimento prático já consolidado. Essa segurança que o franchising apresenta minimiza riscos e aumenta as chances de sucesso no mercado. No entanto, Lucien Newton, vice-presidente da vertical de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, destaca que é preciso analisar e estudar com calma as oportunidades. “O franchising é um modelo de negócio que deu certo, então para apostar no segmento ideal é preciso estar alinhado com seu estilo de vida e expectativas, ter clareza ao valor que será investido, avaliar a sua vocação, e se for um negócio dentro da sua área de atuação, as chances de sucesso aumentam”, diz o executivo. 

    Segundo os últimos dados divulgados pela da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento do setor aumentou 12,8% em comparação com o mesmo período de 2023, passando de R$ 54,253 para R$ 61,205 bilhões.  Os segmentos que mais cresceram foram o de Saúde, Beleza e Bem-Estar, 21,7%, seguido de Alimentação – Food-Service, com 16,4% e Casa e Construção, com 15,1%. O número de operações de franquias também cresceu 2,7% com 4.273 operações. 

    Seja qual for o setor, a identificação com o negócio é um dos fatores fundamentais  de definição de sucesso da rede.  Confira opções de franquias para pessoas com afinidade com as áreas de saúde, educação, administração e agronegócio. 

    Uma dessas opções de negócio é a PróRir. Criada em 2006, a rede de clínicas odontológicas entrou para o franchising em 2017, conta atualmente com 19 unidades, todas no Rio de Janeiro, e se prepara para uma expansão em todo o território nacional. Embora não seja uma exigência, dentistas têm visto na PróRir uma oportunidade rentável de investimento. Além de empreender, o profissional consegue manter-se ativo no atendimento aos pacientes.
    Investimento inicial: R$ 300 mil (incluso taxa de franquia e instalação)
    Faturamento médio mensal: R$ R$ 150 mil 
    Prazo estimado de retorno: 18 a 24 meses

    No embalo do crescimento do setor e do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a Padrão Enfermagem, rede que atua com agenciamento de cuidadores e enfermeiros para atender as famílias que precisam desses cuidados, seja para atendimento domiciliar ou acompanhamento médico, é outro exemplo de negócios na área da saúde. A franquia está em expansão e conta com 58 unidades comercializadas e está presente em 14 estados brasileiros.
    Investimento inicial: a partir de R$ 50 mil (incluso taxa de franquia)
    Faturamento médio mensal: R$ 25 mil
    Prazo estimado de retorno: 18 meses

    Criada por um médico cardiologista e uma dentista, a Saúde Live Vacinas foi fundada em 2012 e é a opção ideal para profissionais da área da saúde.  A marca é uma rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção à saúde de doenças imunopreveníveis e com aproximadamente 200 unidades comercializadas pelo Brasil.
    Investimento inicial: R$ 230 mil (incluso taxa de franquia,  implantação, valor do investimento para montagem clínica entre reforma e equipamentos, insumos e estoque inicial)
    Faturamento médio mensal: R$ 90 mil
    Prazo estimado de retorno: de 18 a 24 meses

    As redes ligadas ao esporte acompanham a evolução do segmento e para professores e educadores físicos uma opção é a Fast Tennis, uma rede de academias de tênis que traz uma proposta inovadora e se dedica a transformar a prática do esporte em uma experiência única e divertida. Com foco na experiência do cliente e uma abordagem personalizada para todas as idades, a empresa oferece aulas dinâmicas e flexíveis, promovendo saúde, diversão, inclusão  e um estilo de vida saudável.
    Investimento inicial: R$250 mil (incluso construção, capital de giro, taxa de franquia e taxa de implantação)
    Faturamento médio mensal: entre R$60 e R$70 mil
    Prazo estimado de retorno: 21 meses

    Outra preferência dos profissionais de educação física e de médicos são os estúdios de treinamento. Essa é a proposta da DoctorFit, uma franquia de estúdios de treinamento personalizado, com uma metodologia inovadora, que une o melhor da medicina e da prática esportiva para oferecer uma experiência única de treinamento. A empresa entrou para o franchising quando os sócios perceberam que ela era um modelo de negócio ideal para professores de educação física, médicos e profissionais da área da saúde, como é o caso da sócia-fundadora Clarissa Rios, que é médica do esporte, professora de educação física e diretora técnica da Franquia DoctorFit. Eles atendem desde gestantes até idosos com comprometimentos severos, crianças e atletas de alto rendimento. A marca foi fundada em Santa Catarina, tem 53 unidades comercializadas pelo país e oferece modelo de negócio para cidades a partir de 8 mil habitantes.
    Investimento inicial: R$ 90 mil (equipamentos, custo de infraestrutura, taxa de franquia inicial)
    Faturamento médio mensal: R$ 30.000,00 a R$ 40.000,00
    Prazo estimado de retorno: de 16 a 24 meses

    Voltado para profissionais da educação e empreendedores com afinidade no segmento, a Jumper! Profissões e Idiomas foi criada em 2003 e é o negócio ideal para quem é professor. É uma rede de ensino que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, para crianças e adultos. Com mais de 600 mil alunos formados pela instituição, a empresa tem 60 unidades espalhadas pelo país e faturou R$35 milhões em 2023.
    Investimento inicial: R$197 mil (Modelo Smart- taxa de franquia, adequação do ponto e mobiliário)
    Faturamento médio mensal: R$100.000
    Prazo estimado de retorno: 12 meses

    Já para quem deseja empreender com administração de empresas, a Anjos Colchões & Sofás, rede que envolve demandas  de compra, venda e logística, é uma boa alternativa. Atuando no mercado há mais de 30 anos, possui mais de 300 unidades comercializadas em 22 estados brasileiros e unidades no exterior. Além do profissional de administração, que  possui subsídio para gerenciar diferentes tipos de negócios, a Anjos Colchões & Sofás também oferece excelentes oportunidades para arquitetos, já que a rede atua com produção de colchões e estofados, e ele pode utilizar a sua habilidade criando composições dos produtos expostos nas lojas.
    Investimento inicial: R$ 450 mil (incluso taxa de franquia)
    Faturamento médio mensal: R$ 150 mil
    Prazo estimado de retorno: 8 a 18 meses

    Ainda na área administrativa, envolvendo ainda o contábil e comercial, uma franquia da Vaapty pode ser a ideia de negócio ideal para estes profissionais. Líder do franchising no segmento de intermediação de venda de veículos do Brasil, a Vaapty foi fundada em 2020 no Paraná e busca inovar no setor automotivo, tornando a negociação de carros mais segura, sem burocracia, sem estoque e realizando vendas em 40 minutos. Em 2021 a marca virou a chave com franquias e hoje já alcançou a marca de 250 unidades vendidas em todo o país.  A rede foi chancelada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) com o selo de excelência 2024 e já movimentou mais de R$ 1 bilhão em vendas de veículos.
    Investimento inicial: R$ 200 mil (incluso taxa de franquia e loja)
    Faturamento médio mensal: R$ 180.000,00
    Prazo estimado de retorno: de 9 a 12 meses

    Administradores também se encaixam no perfil de franqueado da Maria Brasileira, maior rede de limpeza residencial e empresarial do país que também foi eleita destaque como franqueadora do ano pela ABF. Com mais de 90 mil atendimentos por mês, está presente em todos os estados do Brasil com mais de 500 unidades,  oferecendo serviços de limpeza residencial, limpeza empresarial, passadeira, limpeza pós-obra e limpeza especializada em vidros. Investidores que tenham facilidade e gostam de lidar com pessoas, tenham um perfil de liderança, saibam administrar conflitos e enxerguem todas as oportunidades deste crescente setor são os que melhor se encaixam na gestão da franquia.
    Investimento inicial: a partir de R$ 47.300 (incluso taxa de franquia, kit de equipamentos para limpeza profissional e primeira compra de uniforme)
    Faturamento médio mensal: R$ 45 mil
    Prazo estimado de retorno: 14 meses

    Partindo para o campo, o agronegócio é uma das principais locomotivas da economia brasileira e representa cerca de 25% do PIB do país. Os expressivos números atraem cada vez mais os empreendedores que enxergam nesse cenário excelentes oportunidades de negócios. Criada em 2014, a Naval Fertilizantes é um destes exemplos. Para se tornar um franqueado da marca não é necessário ser agrônomo ou técnico agrícola, mas é primordial  ter vivência do campo para atuar de forma consultiva em sua microrregião. O modelo de negócio oferece um excelente retorno financeiro e é uma ótima opção, especialmente para agrônomos, já que possuem conhecimento técnico dos produtos agrícolas.

    Investimento inicial: A partir de R$ 83.100,00 (incluso taxa de franquia, instalações e capital de giro)
    Faturamento médio mensal: De R$ 1.500.000,00 a R$ 2.000.000,00
    Prazo estimado de retorno: A partir do sexto mês

    São inúmeras as oportunidades que o empreendedorismo oferece para profissionais de diversos segmentos. Por isso, Lucien Newton lembra que mesmo que seja algo relacionado às suas habilidades, as franquias têm normas e regras a serem seguidas. “Para o franqueado, é importante realizar uma pesquisa sobre o histórico da rede, e principalmente se atentar ao COF (Circular de Oferta de Franquia), tendo em mente que os valores e prazos de retorno se tratam de estimativas. Independentemente do segmento, é preciso trabalhar duro para trilhar o caminho do sucesso”, finaliza o especialista.

  • Infraestrutura como serviço estratégico de TI é o novo padrão do mercado

    Infraestrutura como serviço estratégico de TI é o novo padrão do mercado

    Em um cenário onde a transformação digital se tornou uma necessidade competitiva, a Vexia está à frente na entrega de infraestrutura de TI como serviço, transformando o modo como as empresas lidam com suas operações tecnológicas. Essa abordagem inovadora possibilita que clientes de todos os setores tenham acesso a soluções tecnológicas robustas, de forma prática, sem a necessidade de se preocupar com a complexidade e os altos custos de gestão interna.

    A Vexia está redefinindo o papel da tecnologia no ambiente corporativo. Os clientes não querem mais lidar com a complexidade da infraestrutura de TI, eles querem soluções que permitam focar em seus negócios principais, deixando a responsabilidade do gerenciamento de TI nas mãos de especialistas. E é exatamente isso que a Vexia oferece: a entrega do produto final com segurança e eficiência.

    “Ao optar pela infraestrutura como serviço, nossos clientes estão buscando mais do que servidores e armazenamento; eles querem tranquilidade. Querem ter a certeza de que, quando ligarem seus computadores pela manhã, tudo estará funcionando perfeitamente, sem surpresas”, afirma Nelson Mariano da Silva Neto, responsável pela área de infraestrutura de TI da Vexia. “Isso nos coloca como protagonistas na estratégia dos nossos clientes, ao invés de sermos apenas um suporte técnico.”

    A Vexia trabalha com uma abordagem altamente flexível e orientada ao cliente, oferecendo serviços que abrangem toda a infraestrutura necessária para suportar seus sistemas, desde servidores físicos até ambientes em nuvem. Um dos grandes diferenciais da empresa é a ausência de vínculo com marcas específicas, permitindo que a solução seja moldada de acordo com as necessidades únicas de cada cliente, sem limitações de fornecedores.

    Além disso, a Vexia garante que todas as soluções entregues estão associadas aos mais altos padrões de segurança, incluindo a mitigação de riscos, proteção contra ataques cibernéticos e conformidade com auditorias, atendendo a requisitos de mercado e superando expectativas.

    A demanda por facilidade e praticidade é crescente no mercado. Para atender a essa necessidade, a Vexia não apenas oferece a infraestrutura básica, mas também possibilita a contratação de infraestrutura como serviço. Isso permite que as empresas clientes utilizem soluções escaláveis de acordo com suas necessidades, pagando mensalmente por um serviço completo, ao invés de investir em infraestrutura própria.

    Esse modelo de negócio é similar ao que grandes players como Microsoft e Google oferecem, mas com uma abordagem diferenciada: a Vexia não impõe restrições de marca e oferece um atendimento personalizado, com suporte técnico próximo e soluções que são integradas de forma a facilitar a operação do cliente. A empresa se posiciona como parceira estratégica dos clientes, garantindo que a infraestrutura seja um facilitador do negócio e não uma preocupação adicional.

  • Como a Tecnologia IoT pode otimizar os R$ 280 bilhões em investimentos no setor de transportes do Brasil

    Como a Tecnologia IoT pode otimizar os R$ 280 bilhões em investimentos no setor de transportes do Brasil

    O Brasil tem disponível R$ 280 bilhões destinados ao setor de transportes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo que R$ 185,8 bilhões serão investidos em rodovias, abrangendo obras públicas, estudos, concessões e a manutenção da malha rodoviária do Brasil. Deste montante, R$ 73 bilhões virão de recursos públicos e R$ 112,8 bilhões de investimentos privados. Ao todo, estão planejados 113 novos projetos e 167 obras para a expansão e melhoria das estradas.

    No setor ferroviário, essencial para reequilibrar a matriz de transportes e fortalecer a competitividade do país, os investimentos somam R$ 94,2 bilhões — sendo R$ 6 bilhões em recursos públicos e R$ 88,2 bilhões de aportes privados. Com esses recursos, a demanda por tecnologias que possam otimizar essas obras se torna crucial. É aí que a transformação digital, liderada pela Worldsensing, se destaca

    A transformação da infraestrutura brasileira está em progresso, e a IoT (Internet das Coisas) se posiciona como peça-chave para essa revolução. A Worldsensing, empresa global referência em soluções IoT para monitoramento e gestão de infraestruturas críticas, traz ao  Brasil tecnologias avançadas que visam aumentar a segurança, a eficiência e a sustentabilidade das grandes obras de infraestrutura, o que inclui sistemas metro-ferroviários e hidrelétricas.

    Ferrovias: crescimento econômico sobre trilhos

    O foco do desenvolvimento logístico no Brasil voltou-se para as ferrovias. A expansão da Ferrovia Norte-Sul, por exemplo, é um dos projetos estratégicos que pretende integrar centros industriais a polos agrícolas e reduzir custos de transportes, além de aumentar a eficiência logística. A estimativa é de que  a expansão crie mais de 1 milhão de empregos até 2026.

    Aqui, a Worldsensing entra em cena com soluções de sensoriamento de infraestrutura. Com a tecnologia IoT é possível monitorar os trilhos em tempo, antecipar falhas e prevenir acidentes, o que mantém o fluxo de mercadorias e diminui o risco de interrupções. 

    Hidrelétricas: energia limpa e sustentável

    O Brasil, com quase 60% de sua eletricidade proveniente de hidrelétricas, enfrenta desafios com o envelhecimento dessas infraestruturas e a gestão eficiente dos recursos hídricos. Usinas como Belo Monte podem se beneficiar da IoT que permite o monitoramento do fluxo de água e a segurança estrutural. Isso contribui para a sustentabilidade ao otimizar os recursos e reduzir os custos operacionais.

    De acordo com o World Bank, cada dólar investido na modernização de infraestruturas críticas, como hidrelétricas e ferrovias, pode gerar um retorno econômico de quatro dólares. Esse impacto positivo na economia vem não apenas do aumento da eficiência energética e logística, mas também da redução de danos ambientais e melhorias na qualidade dos serviços prestados à população.

    Tecnologia, sustentabilidade e crescimento

    O uso de IoT nas infraestruturas brasileiras representa um grande avanço em termos de sustentabilidade e competitividade.  Além de gerar empregos, reduzir custos e melhorar a eficiência do transporte e da energia, essas soluções têm um impacto direto no dia a dia da população.

  • Celular versus vitrine? Como a evolução móvel impacta no comportamento do consumidor e no varejo

    Celular versus vitrine? Como a evolução móvel impacta no comportamento do consumidor e no varejo

    O cenário do varejo está sendo redefinido à medida que as práticas de consumo se tornam mais móveis. O uso de dispositivos não se limita apenas à compra online, mas também influencia significativamente as experiências dentro das lojas físicas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Salesforce, que examinou o comportamento de mais de 300 milhões de consumidores em 37 nações, 72% deles fazem uso de seus dispositivos móveis durante as compras presenciais.

    O estudo aponta, ainda, que smartphones e tablets emergiram como a inovação mais disruptiva no setor varejista desde a chegada do comércio eletrônico nos anos 90. Isso evidencia que os aparelhos não só exercem influência sobre o e-commerce, mas também desempenham um papel fundamental na experiência de compra nas lojas físicas.

    Para Andrei Dias, head de vendas da Nexaas , retail tech especialista em soluções para o varejo, as práticas conhecidas como “showrooming” e “webrooming” têm se tornado comuns no setor. O showrooming envolve a ação de verificar preços, ler avaliações de produtos e até mesmo realizar compras em lojas online enquanto os clientes caminham pelos corredores da loja física.

    Por outro lado, a chamada “webrooming” ou “pesquisa pré-compra” refere-se ao comportamento de pesquisar informações e avaliações sobre os itens antes de efetivamente se deslocarem até as unidades e comprá-los. Essas tendências colocam uma pressão crescente sobre os varejistas, exigindo que proporcionem experiências excepcionais nas unidades físicas e mantenham sua competitividade diante das ofertas disponíveis online.

    “Esses dois exemplos são categóricos; talvez pouca gente os conheça pelo nome, mas certamente todo mundo já praticou. Antes da era digital, pesquisar preços e perguntar as impressões dos amigos cumpriam esse papel. Só que, agora, pode-se fazer isso de qualquer lugar, até na fila do caixa”, afirma o especialista.

    No entanto, tais fluxos também abrem portas para oportunidades de inovação. Os varejistas inteligentes estão usando tecnologias móveis para aprimorar a experiência do cliente, oferecendo aplicativos que facilitam a navegação nas lojas, oferecem ofertas personalizadas e até mesmo permitem pagamentos móveis. Essas inovações não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também coletam dados valiosos que podem ser usados para aprimorar ainda mais as estratégias de vendas e marketing. 

    “A chave para o sucesso no varejo do futuro será a capacidade de abraçar a mobilidade e se adaptar à mudança constante nas preferências e comportamentos dos consumidores. Há muito terreno livre para explorar e usar em favor do comércio”, conclui o executivo.

  • O futuro do delivery: cozinhas compartilhadas, marketing digital e a experiência do cliente

    O futuro do delivery: cozinhas compartilhadas, marketing digital e a experiência do cliente

    O setor de food delivery tem crescido no mundo todo e o Brasil vem acompanhando essa tendência com vigor. Uma pesquisa recente realizada pela Ticket, que entrevistou quase 10 mil pessoas, revelou que 4 em cada 10 brasileiros pedem delivery regularmente — ou seja, 40%. Entre os jovens da Geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse número sobe para 51%. Mas qual é a estratégia desse setor para continuar crescendo a cada ano? Foi nesse contexto de mercado aquecido que São Paulo recebeu o Delivery Summit 2024, evento realizado pela Woovi, em parceria com WAbiz, que reuniu especialistas e empresários para compartilhar práticas, tecnologias e estratégias que prometem transformar o delivery em uma máquina de vendas.

    O evento apresentou tendências e cases de sucesso para quem deseja prosperar em um mercado em rápida evolução. A agenda foi marcada por insights sobre tecnologias emergentes, campanhas sazonais e estratégias de fidelização, com exemplos práticos que mostraram como é possível conquistar e manter clientes em um ambiente cada vez mais competitivo. Com o apoio de marcas como Heineken, Seara, OpenPix, Catupiry, Sr.Caixa e Pietro Fornos, o Delivery Summit inovou em fazer o primeiro evento focado no setor food delivery no Brasil. Segundo a organizadora Woovi, as empresas que investirem em inovação e na experiência do cliente estarão à frente na corrida por um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo. De acordo com Rafael Turk, CEO da Woovi, outro ponto que merece atenção de empresários do setor é a “automatização das transações e uma infraestrutura que possibilita agilidade nos processamentos de pagamentos, trazendo diferenciais como eficiência operacional e satisfação do cliente, desde o momento de decisão de compra até a satisfação no pós-vendas”.

    Entre os palestrantes, Rafael Abath, fundador da Zapy Pizza, destacou o papel da inovação na construção de negócios bem-sucedidos. Ele compartilhou a experiência de sua empresa ao bater o recorde de entrega em apenas 8 minutos. “Fazer entregas em 40 minutos já não é diferencial. Quem não se adapta, fica para trás”, afirmou Rafael. O modelo de cozinhas compartilhadas é um dos segredos que garante essa eficiência, permitindo otimização de custos e aproveitamento de insumos para diferentes marcas.

    Outro destaque foi Valmor Friedrich, CEO da Kadalora Pizzaria, que apresentou sua trajetória de 44 anos no setor de alimentação, marcada pela superação de desafios e pela expansão de seu negócio para 17 unidades. Valmor contou como inovou ao manter sua pizzaria aberta em horários que seus concorrentes não operavam, conquistando assim novos públicos. “Enquanto outras pizzarias fechavam cedo, permanecemos abertos e absorvemos mais clientes”, revelou. Além das pizzarias, Valmor diversificou seus negócios, criando um ecossistema que inclui boutiques de carne e produtos de limpeza, aproveitando sinergias entre os diferentes setores. Sua estratégia não apenas aumentou o faturamento, mas também garantiu uma base de clientes fiéis e uma operação mais robusta.

    A importância do marketing estratégico foi amplamente discutida pela equipe da HS Marketing. Com base em funis de conversão otimizados, a empresa destacou que a cada 1.000 visualizações de anúncios, 100 interagem com a marca, 15 realizam compras e cinco se tornam clientes fiéis. O foco do marketing 360º está na redução da dependência de marketplaces como, por exemplo, iFood e UberEats, promovendo campanhas direcionadas para cardápios próprios e fortalecendo a fidelização do cliente. Para Rafael Turk, CEO da Woovi, “a centralização de canais próprios, além de marketplaces, permite que oportunidades sejam exploradas durante a jornada, como análise da recorrência de compra e aplicação de mecanismos de retenção, sem contar a redução de repasses para esses canais”.

    A utilização de conteúdo visual atrativo, como o ‘foodporn’, e parcerias com influenciadores locais foram apontadas como essenciais para engajar o público e converter seguidores em clientes. A HS Marketing também apresentou cases de sucesso, como o crescimento de 40% no faturamento do Vila Anália, impulsionado por estratégias de comunidade, e o aumento de 50% nas vendas do Chapéu de Couro por meio de campanhas urgentes e personalizadas.

    Jussara Calife, diretora de Trade Marketing para os canais ON e OFF do grupo Heineken, por sua vez, abordou a importância de adaptar cardápios de acordo com ocasiões específicas, como churrascos e festas, para aproveitar as oportunidades em feriados e finais de semana. Ela enfatizou que a personalização do atendimento, aliada ao uso de bots e listas organizadas pelo WhatsApp, pode aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente. “A criação de combos atrativos, pensados para diferentes ocasiões, é essencial para se destacar em um mercado tão competitivo”, explicou Jussara, reforçando que parcerias sólidas com fornecedores também são fundamentais para o sucesso.

    As tendências presentes no setor de food service incluem a importância de processos que proporcionem aos consumidores experiências personalizadas com estratégias de marketing digital como interação de qualidade, gestão de relacionamento entre lojas e clientes, atendimento ágil, além da parceria com marketplaces convencionais. Durante o caminho do consumidor, desde o checkout até a tomada de decisão de compra, assim como possível satisfação com o produto, fidelização e recomendação da marca, é importante facilitar os processos, simplificar as etapas e priorizar o cliente.

    Além dos cases e insights práticos, o Delivery Summit 2024 trouxe dados importantes sobre o crescimento do mercado de delivery. O setor tem registrado aumentos consistentes, especialmente em segmentos premium e em datas sazonais, mostrando que a aposta em campanhas estratégicas e fidelização pode garantir uma receita sustentável. O evento foi marcado pelo engajamento dos participantes, que saíram com um plano claro para aplicar as estratégias discutidas e transformar seus negócios. Como concluiu Valmor Friedrich: “Prosperar é sobre preparar pessoas e criar um negócio que faça sentido a longo prazo”.

  • Dia do profissional de TI: especialização e vagas remotas no exterior

    Dia do profissional de TI: especialização e vagas remotas no exterior

    Entre as vagas com maior carência de talentos em plataformas de recrutamento como o Indeed, mais da metade estão ligadas à área de TI, desafio que deve afetar nove em cada dez organizações até 2026, segundo a IDC. A exemplo, 43% das posições para engenheiros de software na plataforma brasileira do Indeed permanecem abertas por 60 dias ou mais, liderando o ranking de escassez. Por outro lado, o Brasil se destaca como um polo emergente de talentos em TI e sua mão de obra especializada é procurada por empresas estrangeiras, que estão oferecendo oportunidades de remuneração em dólares, com formatos de trabalho que conciliam bem-estar profissional e vida pessoal.

    Damian Wasserman é cofundador da BEON.tech, plataforma que conecta os melhores talentos da América Latina com empresas dos Estados Unidos, oferecendo expansão de equipes de TI de forma totalmente remota. O executivo destaca que o Brasil é o país da região que mais aderiu a esse modelo de trabalho, permitindo que a companhia construísse uma equipe com quase 100 profissionais da área em apenas três anos de atuação no país, com salários que podem chegar a US$ 100.000 por ano (aproximadamente R$ 500.000).

    Atualmente, a BEON.tech está oferecendo mais de 20 oportunidades de carreira para profissionais seniores, com novas vagas sendo adicionadas toda semana. As vagas atuais incluem posições para Engenheiro Full Stack Sênior em uma startup inovadora de tecnologia de radiologia, Engenheiro Full Stack Sênior para uma empresa disruptiva de tecnologia energética, e Gerente de Projetos para um reconhecido fornecedor de soluções SaaS em gestão de documentos. Essas funções oferecem salários competitivos de até US$6.500 por mês, proporcionando a chance de trabalhar com empresas inovadoras em indústrias de alto impacto. Outras vagas estão disponíveis na seção “Most Wanted Jobs“.

    “O mercado de TI apresenta alta demanda em diversas funções, desde as mais comuns até as especializadas. Mas para quem busca por inovação, seguindo as tendências do setor, ciência de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina são áreas com grandes saltos, sendo excelentes opções de investimento para a carreira”, comenta o executivo. 

    No campo de dados, João Serrajordia, professor do curso de Cientista de Dados da EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia, também destaca o crescente fenômeno de migração de talentos qualificados para o exterior. “Com a globalização do mercado de trabalho, surgem inúmeras oportunidades remotas, e o mercado internacional tem uma alta demanda por mão de obra especializada do Brasil. Países como Estados Unidos e Reino Unido oferecem médias salariais significativamente maiores, variando entre US$70.000 e US$120.000 por ano”, comenta.

    TI na vanguarda da adoção de IA

    A adoção de novas tecnologias tem se tornado uma grande aliada no cenário de escassez de talentos, permitindo que as equipes alcancem alta performance sem comprometer o bem-estar dos profissionais. De acordo com uma pesquisa global da Freshworks, o departamento de TI é o que mais utiliza a IA no dia a dia do trabalho, com 89% dos profissionais utilizando a ferramenta ao menos uma vez por mês. Estão à frente de Marketing (86%), Vendas (74%), Contabilidade (74%), RH (77%), Atendimento ao cliente (64%) e Jurídico (53%), por exemplo.

    No quesito produtividade, os profissionais de TI participantes do estudo estimam que o uso de soluções de IA poderia economizar, em média, 4 horas e 55 minutos por semana, o equivalente a 30 dias úteis em um ano.

    “Vivemos em uma era em que a tecnologia de Inteligência Artificial (IA) está rapidamente remodelando todos os setores e, para os profissionais de TI, acompanhar essa evolução não é mais uma opção – é uma necessidade. A IA não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também abre uma riqueza de novas oportunidades para inovação. Os profissionais de TI que investem em se manterem atualizados e dominarem ferramentas e processos com tecnologia de IA estarão na vanguarda da transformação digital, prontos para enfrentar os desafios e maximizar o impacto de suas organizações no futuro”, comentou Willian Pimentel, Diretor Geral da Freshworks na América Latina.