Category: Tendência

  • A revolução da inteligência artificial nos meios pagamentos

    A revolução da inteligência artificial nos meios pagamentos

    A inteligência artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa na otimização dos processos de pagamento. Sistemas automatizados são capazes de analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões de comportamento e prever demandas futuras. Isso permite que as empresas de pagamento ajustem seus sistemas de forma dinâmica, garantindo transações mais rápidas e seguras.

    A análise de dados em tempo real permite o monitoramento contínuo das transações, identificando possíveis fraudes com maior precisão e rapidez, resultando em um aumento significativo na segurança das operações financeiras. Além disso, a automação de atendimento ao cliente, através de chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA, oferece suporte instantâneo aos clientes, resolvendo dúvidas e problemas de forma eficiente e melhorando continuamente a qualidade do atendimento.

    “Estamos vendo uma transformação fundamental na forma como as pessoas interagem com os serviços financeiros. A IA não só acelera os processos, mas também permite um nível de personalização que faz cada cliente se sentir único e valorizado. Essa é a verdadeira revolução que estamos liderando no setor”, afirma Alexander Frota, CEO da Abmex.

    A personalização é outra área onde a IA está causando um grande impacto. Utilizando dados históricos e comportamentais, a IA pode criar perfis detalhados dos consumidores, permitindo que as empresas ofereçam serviços e produtos sob medida para as necessidades individuais. Com base no comportamento de compra e nas preferências dos consumidores, a IA pode gerar ofertas personalizadas que são altamente relevantes para cada usuário, aumentando a satisfação e a fidelidade do cliente. Interfaces de pagamento podem ser adaptadas às preferências individuais, tornando o processo de pagamento mais intuitivo e agradável.

    “Com a integração da IA, os consumidores desfrutam de transações mais rápidas, seguras e personalizadas, elevando a experiência geral de pagamento a um novo patamar,” completa.

    A revolução da IA nos pagamentos traz benefícios significativos para diversos stakeholders. Os consumidores se beneficiam de uma experiência de pagamento mais rápida e segura, enquanto as empresas de pagamento ganham em eficiência operacional e segurança. Os comerciantes podem usar ferramentas de IA para entender melhor o comportamento de compra dos clientes, criando estratégias de vendas mais eficazes e aumentando a fidelidade dos consumidores.

    Apesar dos benefícios, a implementação da IA nos pagamentos apresenta desafios, como o investimento inicial em infraestrutura tecnológica e capacitação de pessoal. No entanto, os benefícios a longo prazo, como a redução dos custos operacionais e a valorização do imóvel, superam esses desafios. Além disso, a privacidade e a segurança dos dados dos consumidores são preocupações centrais, implementando rigorosos protocolos de proteção.

    A revolução da IA nos pagamentos está redefinindo o setor financeiro, trazendo eficiência, segurança e personalização como nunca antes visto.

  • Advogados migram para área da segurança de dados

    Advogados migram para área da segurança de dados

    A disseminação da Inteligência Artificial Generativa e o movimento em busca de regulações devem acelerar o crescimento do mercado global de tecnologia jurídica. Segundo o Gartner, nos próximos três anos, este setor estará movimentando cerca de US$ 50 bilhões em todo o mundo. De olho nas oportunidades que esta tendência oferece, os advogados estão buscando cada vez mais aprofundar o conhecimento em TI e proteção de dados e um número significativo já começa inclusive a intensificar uma migração de carreira, buscando se especializar em setores chave para este ecossistema.  De acordo com um estudo feito pela DeServ Academy, vertical educacional da DeServ Tecnologia & Serviços, a carteira de alunos dos cursos de especialização da instituição já conta com 23,1% de profissionais de direito. O número corresponde a 50%, do percentual de trabalhadores da área de TI (46,15%).

    A sócia da DeServ Academy, Bruna Fabiane da Silva, eleita no final do ano passado uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), argumenta que a participação crescente dos advogados nestes cursos está diretamente relacionada à percepção de que o mundo corporativo precisa cada vez mais de mão de obra especializada em segurança da informação e proteção de dados.

    Segundo ela, os advogados podem se especializar em áreas de nicho dentro da privacidade e segurança, como gestão de risco, resposta a incidentes, e governança de dados. “A integração crescente da tecnologia em todos os setores significa que a proteção de dados se torna uma prioridade, e advogados com conhecimento em TI podem se destacar”, afirma.

    A especialista comenta ainda que a consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, aumentou exponencialmente a necessidade de as empresas contratarem pessoas que conhecem a fundo todos os aspectos desta legislação, assim como as tecnologias e melhores tendências para sua observância. Neste sentido, de acordo com ela, advogados especializados em segurança da informação se destacam no mercado por oferecerem serviços de consultoria jurídica e conformidade para empresas que precisam proteger dados sensíveis. 

    “A captação nesta área do conhecimento permite ampliar o portfólio de serviços, incluindo auditorias de conformidade e treinamento em segurança da informação. Além disso, é possível prestar assessoria na criação e revisão de políticas de segurança da informação, alinhando as organizações às melhores práticas do mercado. Finalmente, o profissional de direito especialista em TI soma às suas competências uma habilidade avançada para defender empresas em casos de litígios relacionados a violações de segurança da informação”, completa.  

    A executiva chama a atenção para outra área cuja presença de profissionais tem crescido nos cursos da empresa. De acordo com o estudo, os participantes das aulas que trabalham no setor de Compliance já respondem por 11,54% do total. O estudo revela que 40,4% dos alunos da DeServ se encontram na faixa etária de 35 a 44 anos, enquanto outros 27% estão na faixa entre 45 e 54 anos.  O público masculino é predominante, com 67% do total. Em relação ao nível educacional, todos os alunos têm ou estão cursando nível superior, sendo 61,5% pós-graduados, 28,8% graduados e 9,62% superior incompleto ou cursando.

    Com um corpo docente formado por profissionais reconhecidos no mercado, a DeServ Academy é especializada em formação e treinamento para a obtenção de certificações internacionais relacionadas EXIN, IAPP e CompTIA. Em 2022 a unidade havia sido responsável por 22,3% do faturamento da companhia. No ano passado este patamar subiu dez pontos percentuais, chegando a 32,3% com a perspectiva de avançar ainda mais em 2024 e se consolidar definitivamente como a principal fonte de receitas da empresa.

  • 5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    O mercado financeiro está em constante evolução e a Inteligência Artificial (IA) está desempenhando um papel cada vez mais significativo. À medida que as tecnologias avançam, as instituições financeiras buscam maneiras de se adaptar e inovar para manter a competitividade. Segundo uma pesquisa global recente da McKinsey, cerca de um terço das grandes e médias empresas já estão usando IA em suas operações rotineiras. Além disso, 40% delas aumentarão seus investimentos nessa inovação, devido aos avanços exponenciais observados em IA Generativa, principalmente.

    A IA oferece uma gama de soluções que vão desde a análise de grandes volumes de dados até a automação de processos complexos, aumentando a eficiência operacional. Com a capacidade de aprender e melhorar continuamente, os sistemas de IA estão ajudando a transformar a forma como os serviços financeiros são oferecidos e geridos.

    A aplicação da IA no mercado financeiro não se limita apenas à automação de tarefas. Ela também está sendo utilizada para melhorar a experiência do cliente, prever tendências de mercado, identificar fraudes e gerenciar riscos de maneira mais eficaz. As otimizações chamam a atenção dos investidores no mercado – a Gartner já prevê um aumento nas aquisições de negócios baseados em IA, além do uso da tecnologia para aprimorar processos, como indicado nas tendências de fusões e aquisições.

    O especialista Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest – empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por inteligência artificial –, explica que hoje a tecnologia tem sido muito bem aceita pelas empresas e proporcionado bons resultados nas aplicações. “Isso vem trazendo para o mercado um leque de possibilidades de novos negócios e novas criações de produtos. Hoje, tudo o que as empresas cogitarem fazer, elas pensarão em como usar a  IA para melhorar o processo e proporcionar uma melhor experiência para o usuário”, ressalta.

    Isso não é diferente no mercado financeiro. O setor está se tornando mais dinâmico e responsivo às mudanças, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente a novas oportunidades e desafios como: eficiência operacional com otimização de processos internos, tomada de decisão assertiva, acessibilidade e conveniência para os clientes, inovação e criação de novos produtos, segurança cibernética e redução de custos e risco de fraudes.

    Entre as tendências de IA identificadas para o mercado financeiro, estão:

    • Automação de Processos Robóticos (RPA)

    A RPA está sendo amplamente adotada para automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, como processamento de transações, verificação de conformidade e gerenciamento de contas. Essa automação não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz custos e minimiza erros humanos, permitindo que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas.

    • Análise de Big Data e Machine Learning

    A análise de grandes volumes de dados usando técnicas de machine learning está ajudando as instituições financeiras a obter insights mais profundos sobre comportamentos de clientes, tendências de mercado e riscos potenciais. Isso permite uma tomada de decisão mais informada e estratégias de investimento mais precisas. Modelos preditivos avançados estão sendo utilizados para prever movimentos de mercado, identificar padrões de fraude e personalizar ofertas de produtos.

    • Assistentes Virtuais e Chatbots

    Os assistentes virtuais e chatbots baseados em IA estão se tornando uma parte essencial do atendimento ao cliente no setor financeiro. Eles podem responder a consultas de clientes em tempo real, fornecer assistência personalizada e executar transações simples, melhorando a experiência do cliente e reduzindo a carga de trabalho dos atendentes humanos.

    • Gerenciamento de Riscos e Detecção de Fraudes

    A IA está sendo utilizada para aprimorar os sistemas de gerenciamento de riscos e detecção de fraudes. Algoritmos de machine learning podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real para identificar atividades suspeitas e anomalias que poderiam passar despercebidas pelos métodos tradicionais. Isso permite uma resposta mais rápida e eficaz a ameaças de segurança.

    • Trading Algorítmico

    O trading algorítmico, ou trading automatizado, utiliza algoritmos de IA para executar negociações no mercado financeiro com base em parâmetros predefinidos e análises de dados em tempo real. Esses algoritmos podem reagir a mudanças no mercado em frações de segundo, aproveitando oportunidades de negociação que seriam impossíveis para traders humanos detectarem e executarem com a mesma rapidez.

    Para as empresas que desejam iniciar as aplicações de IA nos processos, é preciso adotar uma abordagem estratégica e bem planejada, começando por identificar processos adequados para automação, selecionar ferramentas seguras, e desenvolver modelos robustos de IA para análise preditiva e detecção de fraudes. 

    O especialista Thiago Oliveira explica, ainda, que integrar essas tecnologias com sistemas existentes e monitorar continuamente seu desempenho garantirá não apenas eficiência operacional, mas também uma tomada de decisão mais informada e uma experiência do cliente melhorada através de interações automatizadas e personalizadas. “É certo que a IA está ditando o futuro. Cabe saber quais serão as empresas que aproveitarão essa onda de oportunidade de inovação. Quem não se adaptar, certamente ficará para trás nessa corrida tecnológica”, finaliza.

  • 5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    O mercado financeiro está em constante evolução e a Inteligência Artificial (IA) está desempenhando um papel cada vez mais significativo. À medida que as tecnologias avançam, as instituições financeiras buscam maneiras de se adaptar e inovar para manter a competitividade. Segundo uma pesquisa global recente da McKinsey, cerca de um terço das grandes e médias empresas já estão usando IA em suas operações rotineiras. Além disso, 40% delas aumentarão seus investimentos nessa inovação, devido aos avanços exponenciais observados em IA Generativa, principalmente.

    A IA oferece uma gama de soluções que vão desde a análise de grandes volumes de dados até a automação de processos complexos, aumentando a eficiência operacional. Com a capacidade de aprender e melhorar continuamente, os sistemas de IA estão ajudando a transformar a forma como os serviços financeiros são oferecidos e geridos.

    A aplicação da IA no mercado financeiro não se limita apenas à automação de tarefas. Ela também está sendo utilizada para melhorar a experiência do cliente, prever tendências de mercado, identificar fraudes e gerenciar riscos de maneira mais eficaz. As otimizações chamam a atenção dos investidores no mercado – a Gartner já prevê um aumento nas aquisições de negócios baseados em IA, além do uso da tecnologia para aprimorar processos, como indicado nas tendências de fusões e aquisições.

    O especialista Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest – empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por inteligência artificial –, explica que hoje a tecnologia tem sido muito bem aceita pelas empresas e proporcionado bons resultados nas aplicações. “Isso vem trazendo para o mercado um leque de possibilidades de novos negócios e novas criações de produtos. Hoje, tudo o que as empresas cogitarem fazer, elas pensarão em como usar a  IA para melhorar o processo e proporcionar uma melhor experiência para o usuário”, ressalta.

    Isso não é diferente no mercado financeiro. O setor está se tornando mais dinâmico e responsivo às mudanças, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente a novas oportunidades e desafios como: eficiência operacional com otimização de processos internos, tomada de decisão assertiva, acessibilidade e conveniência para os clientes, inovação e criação de novos produtos, segurança cibernética e redução de custos e risco de fraudes.

    Entre as tendências de IA identificadas para o mercado financeiro, estão:

    • Automação de Processos Robóticos (RPA)

    A RPA está sendo amplamente adotada para automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, como processamento de transações, verificação de conformidade e gerenciamento de contas. Essa automação não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz custos e minimiza erros humanos, permitindo que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas.

    • Análise de Big Data e Machine Learning

    A análise de grandes volumes de dados usando técnicas de machine learning está ajudando as instituições financeiras a obter insights mais profundos sobre comportamentos de clientes, tendências de mercado e riscos potenciais. Isso permite uma tomada de decisão mais informada e estratégias de investimento mais precisas. Modelos preditivos avançados estão sendo utilizados para prever movimentos de mercado, identificar padrões de fraude e personalizar ofertas de produtos.

    • Assistentes Virtuais e Chatbots

    Os assistentes virtuais e chatbots baseados em IA estão se tornando uma parte essencial do atendimento ao cliente no setor financeiro. Eles podem responder a consultas de clientes em tempo real, fornecer assistência personalizada e executar transações simples, melhorando a experiência do cliente e reduzindo a carga de trabalho dos atendentes humanos.

    • Gerenciamento de Riscos e Detecção de Fraudes

    A IA está sendo utilizada para aprimorar os sistemas de gerenciamento de riscos e detecção de fraudes. Algoritmos de machine learning podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real para identificar atividades suspeitas e anomalias que poderiam passar despercebidas pelos métodos tradicionais. Isso permite uma resposta mais rápida e eficaz a ameaças de segurança.

    • Trading Algorítmico

    O trading algorítmico, ou trading automatizado, utiliza algoritmos de IA para executar negociações no mercado financeiro com base em parâmetros predefinidos e análises de dados em tempo real. Esses algoritmos podem reagir a mudanças no mercado em frações de segundo, aproveitando oportunidades de negociação que seriam impossíveis para traders humanos detectarem e executarem com a mesma rapidez.

    Para as empresas que desejam iniciar as aplicações de IA nos processos, é preciso adotar uma abordagem estratégica e bem planejada, começando por identificar processos adequados para automação, selecionar ferramentas seguras, e desenvolver modelos robustos de IA para análise preditiva e detecção de fraudes. 

    O especialista Thiago Oliveira explica, ainda, que integrar essas tecnologias com sistemas existentes e monitorar continuamente seu desempenho garantirá não apenas eficiência operacional, mas também uma tomada de decisão mais informada e uma experiência do cliente melhorada através de interações automatizadas e personalizadas. “É certo que a IA está ditando o futuro. Cabe saber quais serão as empresas que aproveitarão essa onda de oportunidade de inovação. Quem não se adaptar, certamente ficará para trás nessa corrida tecnológica”, finaliza.

  • Varejo de moda passa por transformações profundas no Brasil

    Varejo de moda passa por transformações profundas no Brasil

    As peças de vestuário são alguns dos itens favoritos dos brasileiros na hora de comprar. Para se ter ideia, de acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 6,55 bilhões de peças foram comercializadas no país em 2023 e a previsão é que o faturamento do segmento no mundo inteiro em 2025 seja de US$1 trilhão de dólares. Diante da forte movimentação do segmento, é natural que ele passe por muitas mudanças.

    “Em termos de tecnologia, a agitação inicial com o metaverso está diminuindo de maneira geral e a busca é por um uso mais realista. A tendência agora é que esta novidade seja associada à IA tornando as interfaces técnicas invisíveis, transformando os espaços de trabalho e reduzindo a dependência de telas e teclados. Isso pode ser visto na moda também”, explica Andrea Rios, especialista em vendas e marketing, fundadora da Orcas e professora convidada no MBA da Fundação Getúlio Vargas.

    Um exemplo de uso da IA na moda é a Reserva, que desenvolveu junto com a fashion tech brasileira de IA Generativa Doris, um provador virtual no site da marca. Com a tecnologia, o consumidor pode provar roupas, usando duas fotos como base e então as peças são colocadas nas imagens. Deste modo, ele vê a roupa em seu corpo. A novidade, além de trazer comodidade para o cliente, reduz as trocas e proporciona uma taxa de conversão maior no online.

    A IA generativa colabora ainda com a criação de peças e coleções, prevendo tendências e identificando preferências dos consumidores em termos de estilos, cores e modelagens, aumentando as taxas de sucesso das criações e reduzindo o desperdício. “Exemplo disso pode ser visto em empresas como a Renner, com a maior rapidez na realização de testes, desenvolvimento e confecção de produtos”, esclarece a professora.

    Em paralelo à evolução tecnológica no Brasil, o varejo de moda vem se transformando também por meio de fusões e aquisições. “Tivemos a recente fusão da Arezzo&Co com o Grupo Soma, que por sua vez já havia adquirido a Hering em 2020. A Arezzo também já havia comprado o Grupo Reserva”, conta Andrea, que analisa ainda que o setor vem enfrentando muitos desafios. “As perspectivas para 2024 continuam desafiadoras, com um árduo cenário econômico e incerto, competição mais acirrada com marcas internacionais, rápidas evoluções tecnológicas e a constante mudança nas prioridades do consumidor”, define.

    Em meio a todas essas mudanças, outro fator vem, cada vez mais, fazendo parte deste cenário: o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente sobre sustentabilidade e o papel das marcas. Estudo realizado pela PwC com o Instituto Locomotiva revela que 9 em cada 10 brasileiros das classes C, D e E priorizam comprar de marcas e lojas sustentáveis, aumentando cada vez mais a importância do propósito para empresas e clientes.

    “Essa preocupação do consumidor faz todo sentido, visto que a indústria da moda é responsável por cerca de 3% a 8% do total de emissões de gases de efeito estufa. Se nada for feito, essas emissões devem crescer perto de 30% até 2030. Diante disso, existe uma pressão cada vez maior da sociedade para que a indústria da moda se mobilize para reduzir as emissões o mais depressa possível, afinal, os países que devem sofrer o maior impacto também são os mais importantes para a cadeia de produção”, afirma a especialista.

    Com tantas transformações no horizonte, o setor de moda no Brasil e no mundo se encontra em uma encruzilhada, onde a inovação tecnológica, as fusões estratégicas e a crescente demanda por sustentabilidade redefinem as regras do jogo. A adaptação e a resiliência serão essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. À medida que consumidores e empresas se movem em direção a um futuro mais consciente e digital, a moda continuará a desempenhar um papel crucial na economia global, influenciando tendências e comportamentos. Estamos apenas no começo de uma nova era, onde tecnologia e propósito caminham juntos para moldar o amanhã da moda

  • Contabilidade é a profissão do futuro, diz vice-presidente do SERAC

    Contabilidade é a profissão do futuro, diz vice-presidente do SERAC

    Quando se trata de pensar em profissões do futuro, áreas como tecnologia e marketing são comumente citadas, mas a contabilidade pode proporcionar um oceano de oportunidades para quem decidir se dedicar à carreira. 

    Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, a contabilidade é a profissão do futuro. “São mais de 20 milhões de empresas que precisam obrigatoriamente de um contador e vivemos em um cenário em que o empreendedorismo vem sendo cada vez mais incentivado no Brasil, aumentando o número de empresas”, explica. 

    Para Jhonny, enquanto a maioria dos jovens pensa em outras profissões que estão saturando o mercado, a contabilidade vem sendo cada vez menos procurada. “Quem estiver na contabilidade, terá que lidar com uma concorrência muito baixa perto do número cada vez mais crescente de empresas. O meu papel hoje é também incentivar o jovem a entrar nessa profissão, porque nós somos os guardiões do patrimônio de todo empresário“, avalia. 

    O vice-presidente do SERAC ressalta, porém, que não basta se tornar qualquer contador para conseguir sucesso, mas sim um contador que agregue valor ao cliente. “O contador que ficar só emitindo guia vai ser engolido pelas contabilidades online, pela inteligência artificial. Todo empresário precisa de um contador, mas ele não precisa de uma máquina, de um robô, e sim de um profissional consultivo, que estudou para oferecer as melhores opções para ele para que ele possa tomar a melhor decisão”, afirma. 

    Confira cinco razões para a Contabilidade ser considerada a profissão do futuro:

    1. Mais de 20 milhões de empresas no Brasil precisam de contador e o empreendedorismo vem sendo cada vez mais incentivo
    2. Com as empresas operando em escala global, há uma demanda crescente por contadores que entendam as diferentes normas e regulamentações contábeis internacionais.
    3. A complexidade crescente das regulamentações fiscais e financeiras cria uma demanda por profissionais de contabilidade para garantir a conformidade e evitar penalidades.
    4. Os contadores estão cada vez mais envolvidos em funções de consultoria estratégica, ajudando as empresas a tomar decisões informadas e a planejar seu crescimento.
    5. Os contadores podem oferecer uma gama diversificada de serviços, incluindo planejamento financeiro, auditoria, consultoria tributária e gestão de risco, ampliando suas oportunidades de carreira.
  • Drex será importante para a economia tokenizada, afirma CEO da ABcripto no Senado

    Drex será importante para a economia tokenizada, afirma CEO da ABcripto no Senado

    O Drex, moeda digital brasileira regulamentada pelo Banco Central, vai abrir oportunidades para a tokenização da economia e impulsionar a democratização do sistema financeiro no país. Esse foi o tema central apresentado pelo CEO da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), Bernardo Srur, e pelo conselheiro da entidade, Daniel Paiva, durante a audiência pública da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal, realizada na última terça, 09 de julho. O objetivo da audiência foi discutir o Projeto de Lei Complementar (PLP) 80/2023, que trata da emissão da moeda digital brasileira, conhecida como Drex.  

    Srur trouxe as tendências do novo formato e ressaltou a importância da privacidade na adoção da moeda digital, destacando também o papel da ABcripto na promoção da segurança e na transição para a economia digital. “O Drex será uma importante ferramenta para a economia tokenizada, oferecendo mais uma forma para a população acessar este mercado com mais eficiência e democratização. Essa é uma discussão importante e atual, que abrirá muitos caminhos e oportunidades, inclusive em conjunto com a criptoeconomia”, afirmou.  

    Do ponto de vista regulatório e jurídico, Daniel Paiva enfatizou que o PLP deve focar na segurança, e destacou que a privacidade da informação é garantida pela regulação do Banco Central. “Já vivemos com a digitalização do dinheiro há muito tempo, e alguns pontos levantados pelo PLP trarão mais solidez ao sistema financeiro. A reforma tem o potencial de ser ampliada com temas mais complexos e seguros além do Drex, como a evolução do PIX e a tokenização de ativos”, finalizou.  

  • A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A diversidade no local de trabalho tem se mostrado parte fundamental para que as empresas continuem inovando rumo ao sucesso. Equipes diversas refletem um espectro mais amplo de experiências e perspectivas e geram um ambiente mais inclusivo e empático, melhorando a dinâmica e a cultura corporativa. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a nos conectarmos de forma inclusiva, independentemente de diferenças de idade, origem étnica, gênero, capacidades físicas, orientação sexual, ou até mesmo neurodivergência.  

    No caso da neurodivergência, especificamente, já existem empresas, como a Microsoft, que buscam reconhecer o valor único que cada pessoa pode trazer. Programas como o Microsoft Neurodiversity Hiring não apenas adaptam processos de recrutamento para avaliar de maneira mais justa as habilidades desses candidatos, como ainda fornecem apoio contínuo quando integrados à equipe.  

    A neurodiversidade se refere à variabilidade no funcionamento neurológico que afeta como as pessoas interagem e compreendem o mundo. Inclui indivíduos com autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette e outras condições, cujos cérebros têm formas únicas de processar a informação. Para muitos desse grupo, encontrar e manter um emprego pode ser complicado devido às barreiras tradicionais nos processos de recrutamento e nas dinâmicas usadas nessas seleções.  

    No entanto, na realidade, o talento neurodivergente tem muito a oferecer. De acordo com um estudo da Deloitte, as equipes que incluem profissionais com essas características podem ser até 30% mais produtivas do que aquelas sem essa diversidade. Essa estatística destaca também a importância de incorporar diversas perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho para a inovação e o sucesso empresarial.  

    Nesse contexto, a IA desempenha um papel crucial ao facilitar a integração e o desempenho diário de pessoas com esse tipo de condição. Atualmente, aplicativos como Word, OneNote e Outlook já possuem funções que ajudam a melhorar a compreensão da leitura, permitindo a personalização de formato de texto, narração em voz alta e tradução para diferentes idiomas. Para pessoas com dislexia ou outras dificuldades de leitura, esse tipo de solução tecnológica oferece um apoio inestimável, permitindo-lhes interagir com o conteúdo de maneira mais eficaz e confortável.  

    Além disso, plataformas de comunicação e colaboração como o Microsoft Teams incluem funcionalidades como a transcrição em tempo real de reuniões, o que pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades auditivas ou déficit de atenção. Essa função permite aos usuários acompanharem o conteúdo das reuniões de maneira mais acessível, garantindo que todos os membros possam contribuir de maneira eficaz.  

    Sem dúvida, a capacidade da IA de personalizar experiências e se adaptar às necessidades individuais contribui para a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e compreensivo. Além disso, a Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na formação dos empregados neuro-típicos para que compreendam e apoiem melhor seus colegas neurodivergentes. Já existem programas de treinamento e sensibilização baseados em IA que podem ajudar a construir uma cultura de respeito e colaboração, na qual cada pessoa se sinta valorizada.  

    A adoção de ferramentas com apoio da tecnologia pode ter um impacto positivo na moral e na coesão das equipes de trabalho. Quando todos os membros de um time se sentem valorizados e compreendidos, cresce a satisfação no trabalho e, consequentemente, a produtividade geral. Além disso, as empresas que se destacam por seu compromisso com a diversidade e a inclusão tendem a atrair um grupo mais amplo de talentos, fortalecendo ainda mais suas capacidades e vantagens competitivas.  

    Em geral, as organizações que reconhecem e abraçam a diversidade de inteligências não estão apenas fazendo a coisa certa do ponto de vista ético, mas se posicionando estrategicamente para o sucesso, apoiadas com o uso da IA como uma ferramenta essencial nessa jornada rumo à inclusão. 

  • A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A diversidade no local de trabalho tem se mostrado parte fundamental para que as empresas continuem inovando rumo ao sucesso. Equipes diversas refletem um espectro mais amplo de experiências e perspectivas e geram um ambiente mais inclusivo e empático, melhorando a dinâmica e a cultura corporativa. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a nos conectarmos de forma inclusiva, independentemente de diferenças de idade, origem étnica, gênero, capacidades físicas, orientação sexual, ou até mesmo neurodivergência.  

    No caso da neurodivergência, especificamente, já existem empresas, como a Microsoft, que buscam reconhecer o valor único que cada pessoa pode trazer. Programas como o Microsoft Neurodiversity Hiring não apenas adaptam processos de recrutamento para avaliar de maneira mais justa as habilidades desses candidatos, como ainda fornecem apoio contínuo quando integrados à equipe.  

    A neurodiversidade se refere à variabilidade no funcionamento neurológico que afeta como as pessoas interagem e compreendem o mundo. Inclui indivíduos com autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette e outras condições, cujos cérebros têm formas únicas de processar a informação. Para muitos desse grupo, encontrar e manter um emprego pode ser complicado devido às barreiras tradicionais nos processos de recrutamento e nas dinâmicas usadas nessas seleções.  

    No entanto, na realidade, o talento neurodivergente tem muito a oferecer. De acordo com um estudo da Deloitte, as equipes que incluem profissionais com essas características podem ser até 30% mais produtivas do que aquelas sem essa diversidade. Essa estatística destaca também a importância de incorporar diversas perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho para a inovação e o sucesso empresarial.  

    Nesse contexto, a IA desempenha um papel crucial ao facilitar a integração e o desempenho diário de pessoas com esse tipo de condição. Atualmente, aplicativos como Word, OneNote e Outlook já possuem funções que ajudam a melhorar a compreensão da leitura, permitindo a personalização de formato de texto, narração em voz alta e tradução para diferentes idiomas. Para pessoas com dislexia ou outras dificuldades de leitura, esse tipo de solução tecnológica oferece um apoio inestimável, permitindo-lhes interagir com o conteúdo de maneira mais eficaz e confortável.  

    Além disso, plataformas de comunicação e colaboração como o Microsoft Teams incluem funcionalidades como a transcrição em tempo real de reuniões, o que pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades auditivas ou déficit de atenção. Essa função permite aos usuários acompanharem o conteúdo das reuniões de maneira mais acessível, garantindo que todos os membros possam contribuir de maneira eficaz.  

    Sem dúvida, a capacidade da IA de personalizar experiências e se adaptar às necessidades individuais contribui para a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e compreensivo. Além disso, a Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na formação dos empregados neuro-típicos para que compreendam e apoiem melhor seus colegas neurodivergentes. Já existem programas de treinamento e sensibilização baseados em IA que podem ajudar a construir uma cultura de respeito e colaboração, na qual cada pessoa se sinta valorizada.  

    A adoção de ferramentas com apoio da tecnologia pode ter um impacto positivo na moral e na coesão das equipes de trabalho. Quando todos os membros de um time se sentem valorizados e compreendidos, cresce a satisfação no trabalho e, consequentemente, a produtividade geral. Além disso, as empresas que se destacam por seu compromisso com a diversidade e a inclusão tendem a atrair um grupo mais amplo de talentos, fortalecendo ainda mais suas capacidades e vantagens competitivas.  

    Em geral, as organizações que reconhecem e abraçam a diversidade de inteligências não estão apenas fazendo a coisa certa do ponto de vista ético, mas se posicionando estrategicamente para o sucesso, apoiadas com o uso da IA como uma ferramenta essencial nessa jornada rumo à inclusão. 

  • Prejuízos do “Fear of Switching Off” a médio e longo prazo

    Prejuízos do “Fear of Switching Off” a médio e longo prazo

    O mês de julho marca o início do segundo semestre e as tradicionais férias escolares. Por conta disso, uma grande parcela dos profissionais aproveita o momento para tirar um merecido descanso. No entanto, uma prática comum e extremamente perigosa persiste: influenciados pelo “Fear of Switching Off” (FOSO), ou “medo de se desconectar”, muitos trabalhadores continuam plugados no trabalho durante as férias.

    Predominante entre os nativos digitais, o FOSO se manifesta em colaboradores que, mesmo de férias, mantêm-se disponíveis para conversas à distância e, por vezes, executam tarefas e participam de reuniões. A crença equivocada é de que uma desconexão por vários dias prejudicaria o andamento das demandas e elevaria a pressão no retorno.

    “Acredito que esse comportamento é uma das heranças da pandemia, quando os limites entre vida pessoal e profissional praticamente desapareceram. Muitos profissionais faziam refeições trabalhando, esticavam o horário e levavam pendências para o final de semana. Os impactos desse excesso de trabalho já são bem conhecidos: burnout, ansiedade, insônia, depressão”, alerta Maria Sartori, diretora associada da Robert Half.

    As consequências do FOSO podem ser desastrosas

    Os reflexos a médio e longo prazo dessa dificuldade de desconexão tendem a ser desastrosos e estão associados à queda de produtividade, falta de disposição, mau humor, entre outros prejuízos físicos e psicológicos. Garantir um período de descanso total é importante para recarregar as baterias e assegurar que a saúde mental e física continue em ordem para a entrega de bons resultados.

    O exemplo deve vir da liderança

    É fundamental que as companhias não encarem as férias conectadas como uma conduta tolerável ou desejável. Uma cultura organizacional que respeite e valorize o descanso, a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores incentiva atitudes nesse sentido.

    “As lideranças devem dar o bom exemplo. Se elas se desconectam nas férias, é provável que seus times sigam o mesmo caminho. Definir as expectativas em relação ao período e compartilhar essa informação com o restante da equipe é recomendável. Se está claro que a regra é ficar offline, todos se sentirão seguros para se desconectar”, comenta a diretora da Robert Half.

    Outra medida importante é a organização e delegação de responsabilidades durante as ausências, o que ajuda tanto a evitar sobrecarga e falhas quanto a estimular que o descanso absoluto seja visto como algo positivo, já que os colegas de equipe darão cobertura.

    Como lidar com o retorno de forma mais leve

    É normal que, na volta das férias, os profissionais precisem de alguns dias para entrar no ritmo do trabalho novamente. Aos gestores, é interessante promover um bate-papo descontraído sobre como foi o período de descanso, planejando os próximos passos.

    Além disso, para atualizar o profissional sobre o que aconteceu durante sua ausência e envolvê-lo nas atividades e projetos em andamento, é recomendável reunir o time inteiro.