Author: E-Commerce Uptate

  • Venda em mídias sociais, compra sustentável e comércio entre países são principais tendências do e-commerce

    Venda em mídias sociais, compra sustentável e comércio entre países são principais tendências do e-commerce

    A ascensão da venda online em mídias sociais, da compra sustentável e do comércio online entre países é o principal achado do estudo Online Shopper Trends Report da DHL, resultado de uma recente pesquisa com 12.000 compradores em 24 mercados globais.

    “À medida que o e-commerce evolui, os consumidores estão mais exigentes em relação às suas experiências de compra. Conveniência, transparência e sustentabilidade não são mais benefícios adicionais, mas elementos essenciais na jornada do cliente. Os varejistas que atendem a essas preferências podem aumentar sua taxa de conversão,  manter os clientes fiéis e satisfeitos. A logística desempenha um papel crucial nesse ecossistema, com 80% dos compradores afirmando que o provedor influencia suas decisões de compra”, afirma Pablo Ciano, CEO da DHL eCommerce, responsável pelo relatório.

    A pesquisa, que analisa os hábitos dos consumidores de e-commerce, detalha as três principais personas que emergem do estudo. Apesar das diferenças, todas são sensíveis aos preços. O relatório oferece ferramentas para varejistas online se destacarem neste mercado competitivo. 

    Compradores de Mídias Sociais-  são pessoas dinâmicas, geralmente com menos de 45 anos, que preferem a conveniência de comprar por plataformas como Facebook, Instagram e TikTok. Com 51% comprando online duas a três vezes por semana, eles adquirem roupas, produtos de beleza e itens domésticos. Valorizam experiências personalizadas, produtos exclusivos e bom atendimento, com 76% considerando a sustentabilidade importante. Eles buscam descontos (80%) e preços reduzidos (90%). As opções de entrega influenciam suas decisões, e 64% possuem assinaturas de compras online.

    Compradores Sustentáveis são consumidores conscientes do meio ambiente, também em sua maioria com menos de 45 anos. Eles compram roupas, produtos de beleza e itens domésticos online, com 31% fazendo compras duas a três vezes por semana. Exigem imagens de alta qualidade e variedade para decisões informadas. Embora valorizem a conveniência, 73% desejam saber as emissões de CO₂ das entregas e 43% aceitam prazos maiores para reduzir a pegada de carbono de suas compras.  Eles também buscam descontos (79%) e esperam que opções sustentáveis virem um padrão no mercado. 

    Compradores Transfronteiriços (cross border) são aventureiros, geralmente com menos de 45 anos, buscando melhores preços, qualidade e produtos únicos no exterior. Predominantemente na Europa e na APAC, 75% compram de varejistas internacionais mensalmente e 17% semanalmente. Os produtos mais adquiridos são roupas, eletrônicos e cosméticos. Custos e opções de entrega influenciam suas escolhas, com 38% abandonando o carrinho devido a taxas altas. São sensíveis aos preços, com 54% comprando fora para economizar e 46% buscando variedade.

    “Na DHL Global Forwarding, estamos comprometidos em fornecer soluções de transporte internacional abrangentes para o setor de e-commerce. Nossa expertise em agenciamento de cargas internacional, armazenamento, despacho aduaneiro e logística integrada, nos permite otimizar toda a cadeia de suprimentos, garantindo que os produtos cheguem aos clientes de maneira rápida e eficiente”, afirma Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding no Brasil. 

    “Além disso, nossas avançadas soluções de TI proporcionam rastreamento em tempo real e gerenciamento das cargas, melhorando a experiência da indústria exportadora e importadora”. Segundo Eric, a empresa vem trabalhando em soluções que colaboram com medidas sustentáveis. “Focamos também em práticas sustentáveis, utilizando combustíveis alternativos e otimizando rotas para reduzir a pegada de carbono. Com essas iniciativas, continuamos a apoiar o crescimento do e-commerce global de forma responsável e inovadora,” conclui o CEO.

    O relatório completo Online Trends Shopper Report da  DHL (dhl.com/online-shopper-trends) inclui cinco capítulos e 19 estudos por país (dhl.com/country-reports), abordando temas como tendências de e-commerce, compras online, entregas e devoluções, compras transfronteiriças e perfis de consumidores. Acesse também o capítulo “Além do Carrinho” (dhl.com/beyond-the-basket)

  • 54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    A chegada de um novo ano costuma trazer um senso renovado de propósito, estimulando reflexões e motivando as pessoas a reconsiderarem seus objetivos para o próximo ciclo, especialmente em contextos de mercado de trabalho aquecido. Essa tendência se confirma nos dados do último Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que revela que 54% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025, o que representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.   

    As seguidas quedas nas taxas de desemprego, especialmente entre os profissionais qualificados, aqueles a partir de 25 anos e com ensino superior completo, proporcionaram maior protagonismo aos trabalhadores em suas relações profissionais. Segundo dados da Pnad do terceiro trimestre, o índice de desemprego para essa parcela da população foi de 3,0% no quarto trimestre de 2024, o menor desde 2015.

    “Explorar novas oportunidades e perseguir a satisfação profissional será sempre visto como algo positivo, sem dúvida. Porém, é preciso ter uma visão estratégica da carreira, pois profissionais que mudam frequentemente de emprego sem justificativas convincentes podem ser mal interpretados pelo mercado. O ambiente corporativo está evoluindo e, mais importante que a duração em cada posição, é demonstrar o crescimento e as realizações obtidas em cada etapa”, orienta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    O que incentiva a busca por novos ares

    Desde o fim da pandemia, principalmente, observa-se uma tendência expressiva de profissionais procurando novas posições que melhor se ajustem aos seus valores, objetivos e momentos de vida.

    A pesquisa também identificou a motivação da transição entre aqueles que indicaram a busca ativa por novas oportunidades: 69% dos respondentes manifestaram interesse em mudar de organização, mantendo sua área profissional (crescimento de cinco pontos percentuais comparado a janeiro de 2024), enquanto 31% desejavam explorar um novo ramo, segmento ou carreira.


    Principais motivos para a mudança

    Mudança de empresaMudança de área de atuação, segmento ou profissão 
    Melhores oportunidades de crescimento Realização pessoal
    Salário mais alto Qualidade de vida
    Novos desafios Salário mais alto
    Benefícios mais atrativos Aprender algo novo 
    Melhor equilíbrio entre profissional e pessoalMais flexibilidade 

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    O que influencia a retenção de talentos

    Na visão de Fernando Mantovani, para se manter competitivas nesse cenário, o desafio é diário, e as empresas devem investir em políticas claras de trabalho, na transparência das lideranças, além de bons pacotes de benefícios e remuneração, condizentes com as médias praticadas pelo mercado, que podem ser consultadas no Guia Salarial 2025 da Robert Half

    A pesquisa também apontou a motivação daqueles que querem se manter no emprego:


    Fatores que favorecem a permanência na empresa atual (os cinco mais votados)

    Benefícios e remuneração56%
    Flexibilidade no modelo de trabalho32%
    Ambiente de trabalho e cultura organizacional32%
    Equilíbrio entre vida pessoal e profissional27%
    Oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional27%

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    “O panorama é favorável para os profissionais sintonizados com as exigências atuais das organizações, que concorrem de forma acirrada pelos melhores talentos do mercado. Tendo em vista que o capital humano constitui o recurso mais valioso de uma empresa, sugiro às lideranças a adoção de uma visão estratégica para evitar reconhecer colaboradores essenciais apenas quando estiverem prestes a sair”, conclui Mantovani. 

    30ª edição do ICRH é resultado de uma pesquisa conduzida em novembro de 2024. A sondagem considera a mão de obra qualificada, composta por 1.161 trabalhadores a partir de 25 anos com ensino superior completo. Os entrevistados foram divididos em

  • Cinco passos de como a assinatura eletrônica revoluciona a jornada do cliente

    Cinco passos de como a assinatura eletrônica revoluciona a jornada do cliente

    Segundo uma pesquisa do The Insight Partners, o mercado de assinatura eletrônica deve ultrapassar a marca de US$ 40 bilhões até 2030. Esse crescimento é decorrente, principalmente, da otimização que a tecnologia proporciona a processos burocráticos, resolvendo demandas de várias áreas com alta resolução e eficácia. 

    “Trata-se de uma ferramenta que transforma profundamente a rotina de organizações e pessoas, simplificando jornadas que antes eram lentas e cheias de etapas manuais”, diz Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, empresa que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital.

    Para ressaltar as vantagens dessa tecnologia, o especialista listou cinco maneiras de desburocratizar o cotidiano através da assinatura eletrônica. Confira:

    • Compra e venda de itens online

    De acordo com um relatório do Opinion Box, 46% dos consumidores preferem realizar compras online. Dados como esse mostram como o e-commerce tornou-se uma estratégia assertiva para as empresas crescerem na realidade tecnológica atual e facilitarem a vida dos shoppers.

    Por ser um processo que acontece no ambiente digital, Medeiros afirma que a assinatura eletrônica pode melhorar ainda mais esse novo tipo de relação entre as organizações e os clientes. “É muito comum vermos plataformas de veículos e produtos de alto valor, por exemplo, usando a tecnologia para formalizar transações, deixando-as muito mais seguras, documentadas e aceleradas”, explica.

    • Autorização de documentos escolares

    A assinatura eletrônica também transforma o setor escolar ao otimizar a comunicação entre escolas, pais e alunos. “As famílias podem acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, sem que precisem imprimir fisicamente documentos como autorizações de excursões e matrículas”, destaca o CTO. 

    Ainda vale frisar que a confidencialidade desses arquivos também é assegurada. “A criptografia avançada da tecnologia protege totalmente os dados de todos os envolvidos”, complementa o executivo.

    • Documentação para viagens

    Outro benefício da assinatura eletrônica é simplificar a organização de viagens. A tecnologia ajuda a fechar contratos de seguro, reservas de hotéis, locações de veículos e até autorizações de embarque para os filhos menores de idade.

    O especialista da Clicksign reforça que a ferramenta é uma forma eficaz de garantir que o viajante aproveite a sua experiência por completo. “Todos os documentos ficam acessíveis a qualquer hora e lugar, proporcionando mais conforto e menos dores de cabeça quando a pessoa chegar no destino dela”, enfatiza.

    • Acordos e autorizações médicas

    A assinatura eletrônica também muda a relação entre pacientes e profissionais de saúde. Processos como procedimentos médicos e liberações de informações podem ser concluídos em poucos minutos, economizando tempo em clínicas e hospitais aos pacientes.

    Nesse caso, Medeiros acrescenta que a ferramenta não só desburocratiza o atendimento, mas também ajuda a salvar vidas. “Se há uma alternativa que agiliza situações de emergência, o setor não pode deixá-la em segundo plano”, alerta.

    • Facilidade em transações imobiliárias

    Por fim, é possível destacar o papel da assinatura eletrônica no mercado imobiliário. Negociações de compra e venda de imóveis e procurações são finalizadas sem o risco de fraudes, permitindo que os corretores e os futuros moradores alcancem os seus objetivos sem obstáculos. 

    “Principalmente por se tratarem de transações com valores elevados, é indispensável realizá-las mesclando conveniência e segurança, vantagens proporcionadas pela assinatura digital ”, conclui o CTO. 

  • Mulheres experimentam exaustão com 30x mais frequência em comparação aos homens, aponta pesquisa da Cia de Talentos

    Mulheres experimentam exaustão com 30x mais frequência em comparação aos homens, aponta pesquisa da Cia de Talentos

    A Cia de Talentos, maior consultoria de educação para carreira da América Latina, divulgou hoje (10) dados inéditos da Pesquisa Carreira dos Sonhos 2024, um estudo robusto que traz insights sobre o que move jovens, média gestão e alta liderança em suas trajetórias profissionais. Por meio da segmentação entre homens e mulheres respondentes, foi possível traçar tendências de mercado que reforçam disparidades de gênero, como o sentimento de exaustão, que está 33,3% mais presente na rotina feminina.

    A abordagem quantitativa foi realizada via formulário online, entre janeiro e março de 2024, resultando em uma amostra de 93.500 respostas válidas de todas as regiões do país. Uma das perguntas realizadas aponta para a inclusão de mais responsabilidades do que se é possível gerenciar dentro do próprio horário de trabalho. Nesse caso, 55% das mulheres de alta liderança concordam parcial ou totalmente com a afirmação, ao passo em que esse número cai para 47% quando se trata de homens que ocupam as mesmas funções.

    Ainda, de acordo com o estudo “Esgotadas”, publicado em maio de 2023 pelo Lab ThinkOlga, mães solo ou cuidadoras apresentam índices de insatisfação em relação à própria carga horária de 57% e 41%, respectivamente. Dessa forma, a sobrecarga e, consequentemente, o sentimento de exaustão não se caracterizam apenas no ambiente de trabalho, mas nos aspectos pessoal e familiar. 

    “Mulheres não são um grupo homogêneo. Existem características de classe social, raça, idade e sexualidade, por exemplo, que diversificam as experiências no mercado corporativo e na vida. Entretanto, algo em comum à rotina de diferentes mulheres é a responsabilização excessiva pelo trabalho do cuidado e a exaustão”, destaca Danilca Galdini, sócia-diretora de Insights e Pessoas e Cultura na Cia de Talentos e responsável pela pesquisa. “As organizações querem trazer mais mulheres para cargos de liderança, o que é extremamente importante em termos de diversidade e eficiência, mas é necessário assegurar a equidade de gênero nestes ambientes por meio de estratégias aplicáveis, que considerem essa realidade de sobrecarga”, finaliza.

    Em relação à confiança no trabalho – aspecto essencial para o desenvolvimento da autoestima corporativa e do bom relacionamento interpessoal, como destacado por meio do recente E-book de Confiança da Cia de Talentos – os dados também são alarmantes: 51% das jovens dizem não confiar em seus colegas de trabalho e 37% em sua gestão direta. A desconfiança, nesse sentido, é outro aspecto que corrobora para o sentimento de exaustão de forma mais frequente nas mulheres. 

  • Geração Z impulsiona mercado de produtos saudáveis

    Geração Z impulsiona mercado de produtos saudáveis

    A Geração Z está transformando o mercado de consumo ao priorizar hábitos alimentares mais equilibrados, um contraste com a geração anterior, Y ou Millennials (1980/1996), que priorizou a praticidade, optando por alimentos congelados e soluções rápidas devido à rotina agitada. O interesse crescente da população nascida entre 1997 e 2012 por produtos naturais e nutritivos está diretamente ligado a mudanças sociais, culturais e econômicas. Importante frisar que essa geração já representa 24% da população mundial, uma fatia muito grande de mercado para ser trabalhada e considerada.

    O acesso à informação e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar influenciam diretamente nas escolhas alimentares desse público, conforme explica Raphael Mattos, especialista em negócios e empreendedorismo. “Os conteúdos na internet que destacam os benefícios de escolhas conscientes, como os orgânicos, os alimentos naturais e com menor teor de aditivos são infinitos. Sem dúvida nenhuma, essa geração está bem mais consciente sobre os impactos de suas decisões alimentares e prioriza itens que contribuam para a saúde e o bem-estar”, diz. 

    Evitar problemas de saúde ligados à má alimentação, como obesidade e diabetes, tem se tornado cada vez mais uma prioridade. Alimentos ricos em nutrientes e com propriedades funcionais estão em alta e reforçam a ideia de que boas escolhas ajudam na prevenção de doenças e no equilíbrio físico e mental. São exemplos de negócios para se trabalhar: frozens proteicos, snacks de frutas e alimentos que atendam restrições à veganos, intolerantes à lactose e ao glúten. 

    A tendência, aliás, já é praticada pelo setor hoteleiro, no Mavsa Resort, que fica no interior de São Paulo e tem sistema all inclusive, recentemente a opção plant based – alimentos com base natural, vegetal e de plantas – foi incorporada ao cardápio. “É crescente a procura por este grupo de alimentos, especialmente pelos mais jovens. Sempre atentos às tendências e novos hábitos de consumo, nós resolvemos aderir e temos notado, de fato, uma boa aceitação”, revela Tiago Cabau, gerente geral do complexo.

    No caso dos serviços, Raphael, que também é especialista em franchising e acompanha o crescimento dos segmentos fitness e de bem-estar, pontua que atividades físicas em grupo, clubes de livros, e atividades que estimulam o off-line também são bem-vistas por esta geração. “Isso não só vende mais, como posiciona a marca como atenta ao mercado, moderna e relevante”.

    Apesar dos custos mais elevados associados aos produtos saudáveis, os jovens têm demonstrado disposição em investir nesses itens, refletindo uma mudança de prioridades e maior atenção à qualidade de vida. A combinação de acesso à informação, engajamento com causas ambientais e busca por saúde aponta para a consolidação dessa tendência no comportamento e no consumo da Geração Z.

    “Empreender hoje em dia é entender o cliente, seus gostos, preferências, comportamentos, nunca foi tão importante estar atento às transformações que começaram, essencialmente, na pandemia”, finaliza Mattos.

  • Como irritar o cliente em 5 passos

    Como irritar o cliente em 5 passos

    O atendimento ao cliente tem função determinante na fidelização e satisfação do consumidor. Para 73% deles, a qualidade do suporte de uma empresa impacta diretamente suas decisões de compra, segundo pesquisa da PwC — assim, um atendimento mal executado poderia levar à frustração e afastá-los dos negócios. 

    Pensando nisso, a NeoAssist, especialista em soluções de atendimento omnichannel, revela 5 erros comuns que as empresas devem evitar para garantir uma experiência positiva ao cliente. Confira!

    1. Ficar restrito a um único canal de atendimento

    Se você quiser irritar seu cliente, basta não estar disponível no canal que ele escolheu. Muitos consumidores preferem plataformas como WhatsApp, redes sociais ou chat, e forçá-los a mudar de canal para resolver um problema é um grande erro.

    Portanto, procure entender o público e por onde ele prefere se comunicar para se aproximar e estreitar essa relação. Caso ele opte por trocar de canal, tenha certeza de que eles estejam perfeitamente integrados. 

    2. Não integrar os pontos de contato

    Repetir informações a cada novo contato com a empresa está entre os principais fatores que geram insatisfação nos consumidores. A falta de integração entre os canais de atendimento cria uma experiência fragmentada, aumentando o tempo de resolução dos problemas e agravando a frustração do cliente.

    Ao integrar diferentes pontos de contato — como chat, e-mail, redes sociais e telefone —, a NeoAssist identificou que é possível reduzir o tempo de atendimento em até 35% e melhorar a satisfação dos usuários em até 25%.

    “Nossa plataforma unifica todos esses canais de comunicação em uma única solução, permitindo que os atendentes tenham acesso ao histórico do usuário em tempo real, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente”, explica Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist.

    3. Exagerar na automação e ignorar o toque humano

    A automação é uma grande aliada no atendimento ao cliente, mas usá-la de maneira excessiva pode ser prejudicial. Chatbots sem a opção clara de escalar para um atendente humano podem frustrar o cliente, especialmente quando se deparam com questões mais complexas.

    “Os bots são ótimos para agilizar processos e vão se aperfeiçoando com o tempo. São importantes para liberar tempo dos funcionários em prol de operações mais estratégicas, mas nosso foco é o equilíbrio entre automação e o atendimento humanizado”, comenta Garcia. 

    4. Ignorar a performance do atendimento

    Não monitorar as métricas de desempenho é uma receita certa para o fracasso. Tempo de resposta, taxa de resolução na primeira interação e índice de satisfação do cliente são dados cruciais para melhorar continuamente a qualidade do atendimento. Oswaldo reforça que acompanhar esse desempenho ajuda a entender onde estão os gargalos e como melhorá-los.

    Por isso, é indispensável uma ferramenta de gestão que ofereça monitoramento constante, permitindo que as empresas acompanhem a performance em tempo real e ajustem processos conforme necessário. Com base em relatórios detalhados, é possível tomar decisões informadas e ajustes estratégicos que reflitam na satisfação do cliente.

    5. Não ser proativo no atendimento

    Quando uma empresa espera o cliente entrar em contato para resolver um problema, ela está apenas reagindo, não antecipando as necessidades do consumidor. A proatividade é essencial para eliminar frustrações antes que se tornem um problema. 

    “Se você pode prever uma questão com base em dados anteriores, por que não resolver antes mesmo que o usuário perceba? Dessa forma é possível eliminar potenciais frustrações e aumentar sua confiabilidade”, finaliza o CEO. 

  • Ranking de assuntos mais engajados em 2024: Winnin revela os mais relevantes nas plataformas de vídeo

    Ranking de assuntos mais engajados em 2024: Winnin revela os mais relevantes nas plataformas de vídeo

    Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela o ranking de 2024 sobre os temas mais engajados nas principais plataformas, no Brasil. De acordo com o levantamento da Winnin, Beleza e Cosméticos liderou o engajamento em 2024, com 1,07 milhão de interações médias por vídeo, atingindo seu maior pico em abril, por influência da trend “Asoka Makeup Trend”. 

    Em seguida, destaca-se o tema Celebridades e Influenciadores, onde as fofocas e atualizações sobre a vida de personalidades como Virgínia, Hytalo Santos e Viihtube alcançaram uma média de 1,05 milhão de engajamentos por vídeo. Outro tema que se sobressaiu no último ano foi Religiões e Esoterismo, com uma média de 926 mil de engajamentos por vídeoconquistando um público fiel, especialmente entre os jovens de 25 a 34 anos.

    O tema Relacionamentos manteve um engajamento constante ao longo do ano, com uma média de 842 mil interações. Esse desempenho reflete o interesse contínuo do público em tópicos como amor, amizade e conexões interpessoais, que sempre geram discussões e identificação nas redes.

    Já o futebol, a paixão nacional, ocupou a quinta e última posição em engajamento, com uma média de 711 mil interações. O YouTube se destacou como a principal plataforma para mais de 70% dos conteúdos criados ao longo do ano, reforçando seu papel como o palco favorito para discussões, análises e momentos emocionantes do esporte.

    Com dados atualizados em tempo real e insights profundos sobre as preferências e comportamentos do público, a Winnin se destaca como uma ferramenta essencial para empresas que são mais relevantes na cultura. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece informações valiosas que ajudam marcas e empresas a ajustar suas estratégias de marketing conforme os interesses mais relevantes do público.

    “Os dados de 2024 mostram que a relevância cultural das marcas vai muito além do óbvio. Temas como Beleza, Celebridades e Religião – que inclusive apresentou um crescimento expressivo entre audiências mais jovens -, lideraram o engajamento porque conectam diretamente com as paixões e aspirações das pessoas. Entender essas dinâmicas culturais não é mais opcional; é essencial para criar estratégias que realmente se conectem com as pessoas. A capacidade de mapear tendências com precisão, como fazemos na Winnin, permite que as marcas estejam sempre um passo à frente na conversa digital.”, comenta Pedro Drable, Head de Strategy da Winnin.

  • Mudanças no sistema de checagem de fatos da Meta devem repercutir no STF

    Mudanças no sistema de checagem de fatos da Meta devem repercutir no STF

    A Meta, empresa controladora do Whatsapp, Instagram, Threads e Facebook, anunciou o encerramento do seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos, que será substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”.

    Com isso, e semelhante à plataforma X, de Elon Musk, a big tech atribui a responsabilidade pela checagem de conteúdos a usuários, que devem avaliar publicações, sinalizar informações falsas e realizar correções.

    A mudança no protocolo de checagem, que, desde 2006, era conduzido por agências profissionais, foi justificada pela empresa em comunicado oficial, nesta terça-feira (7).

    De acordo com Patricia Peck, CEO do Peck Advogados, referência em Direito Digital há 20 anos no Brasil, o “retorno às raízes” defendido por Mark Zuckenberg não pode ser desprovido de qualquer responsabilidade.

    “Além de demonstrar alinhamento à nova administração norte-americana, a declaração apresentada por Zuckenberg deixa claro que esse mesmo entendimento deve repercutir noutros países. É preciso um cuidado para evitar que a pressão política contrarie leis vigentes e comprometa a soberania noutros Estados”, afirma.

    No Brasil, por exemplo, há previsão constitucional do direito à liberdade de expressão, mas que deve estar harmonizado com outros, como a soberania nacional, privacidade e responsabilização civil e penal por eventuais excessos. Nesse sentido, Peck aponta para os riscos de maior polarização e disseminação de conteúdos preconceituosos e criminosos.

    “Além disso, há o risco de as notas de comunidade serem utilizadas de forma artificial para beneficiar ou prejudicar eventual posicionamento político, ideológico ou outro”, explica.

    Com o retorno do julgamento do Marco Civil da Internet, previsto para o primeiro semestre de 2025, o tema pode ser discutido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    “Como regra, as empresas devem cumprir as leis vigentes e ordens judiciais brasileiras, independentemente do modelo adotado pelas corporações nos seus países de origem. Se considerarmos que há um volume grande de remoções que deixará de ser proativamente retirada das redes, tendemos a ver uma elevação de ações judiciais para remoção de conteúdo” finaliza Peck”.

  • Entenda o que é “fake” e o que é fato sobre a mudança nas transferências via Pix

    Entenda o que é “fake” e o que é fato sobre a mudança nas transferências via Pix

    Recentemente, circulou pelas redes sociais a notícia falsa de que o governo federal e a Receita Federal iriam taxar transações financeiras realizadas via Pix. Isso deixou os brasileiros muito preocupados, e os termos “impostos” e “tributos” associados à palavra “Pix” foram os mais procurados conforme o Google Trends. Após a confusão, a Receita Federal negou e esclareceu que o Pix não será taxado.

    A informação falsa começou a ganhar força depois do anúncio da Receita Federal que instituições de pagamento devem, a partir de agora, notificar transferências mensais realizadas acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Segundo o governo, o principal objetivo com o ampliamento do serviço de monitoramento de transações financeiras é garantir segurança e transparência nos processos, para conter possíveis fraudes fiscais. Além disso, esse protocolo não é válido apenas para o Pix, mas também para qualquer modalidade financeira em que for realizada uma transferência nesses valores. 

    – A nova exigência da Receita Federal não significa a taxação do Pix, mas representa um avanço na segurança e transparência das transações financeiras, o que é fundamental para prevenir fraudes, cada vez mais frequentes. É importante destacar que eventuais cobranças sobre transferências estão na alçada do Banco Central, e não ao governo, neste momento. Além disso, as inovações previstas, como o Pix automático e por aproximação, reforçam a evolução contínua desse sistema, essencial tanto para usuários quanto para empresas, afirma LAyon Lopes, CEO do Silva Lopes Advogados. 

    Além disso, o governo federal garantiu que não será identificado para quem foi enviada a transferência. Conforme o advogado, com a evolução da digitalização, o governo está cada vez mais preocupado em acompanhar essas mudanças, principalmente com o número expressivo de usuários do Pix. No dia 24 de dezembro do ano passado, o Pix bateu recorde e superou a marca de 224 milhões de transações realizadas em um dia.

  • “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    A escala de trabalho é um tema que ganhou grande repercussão no ano passado, sendo um dos assuntos mais discutidos. Ela determina os horários, dias e turnos que o empregado deve cumprir ao longo da semana, com base nas necessidades da empresa e nas condições legais. Em 2024, uma das pesquisas mais feitas no Google, segundo levantamento da plataforma, foi “O que é escala 6×1?”.

    Esse tipo de escala é caracterizado por jornadas de trabalho de seis dias consecutivos seguidos por um dia de folga. A jornada deve respeitar o limite de 44 horas semanais, e 8 horas diárias. O modelo é bastante comum em setores como o de telemarketing, onde a legislação exige que os funcionários não excedam 6 horas de trabalho por dia.

    “A escala 6×1 teve origem na década de 1940. No ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição propôs o fim da escala. O texto inicial sugere o limite de 36 horas semanais trabalhadas”, explica Eduardo Calixto, advogado especializado em direito trabalhista. Ele destaca que a flexibilidade nas escalas de trabalho é algo que varia conforme as necessidades de cada empresa.

    Embora as empresas tenham liberdade para definir suas escalas, elas precisam seguir as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os acordos coletivos estabelecidos pelos sindicatos. No caso da escala 6×1, há a exigência de que o empregador deve garantir que o colaborador tenha ao menos um domingo de folga a cada sete dias trabalhados, respeitando o direito de descanso semanal.

    Outro modelo comum de escala de trabalho no Brasil é o 5×2, onde o trabalhador tem dois dias consecutivos de descanso durante a semana. Nessa modalidade, a jornada de trabalho é normalmente de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, com os fins de semana livres, o que é considerado ideal para muitas áreas que não exigem operação contínua.

    De acordo com Calixto, “A escala 6×1 precisa ser negociada com base nas necessidades tanto do empregador quanto do empregado, garantindo a observância dos direitos trabalhistas e evitando sobrecarga para os funcionários”.

     A escolha da escala ideal para cada empresa envolve uma série de fatores, desde a legislação vigente até as condições do trabalho específico. Além da 6×1, modelos como o 12×36 também são comuns e têm sido adaptados às normas da CLT, desde que respeitado o direito ao descanso adequado e a compensação de horas.