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  • Como criar uma rotina equilibrada em 2025 para conciliar múltiplos papéis e empreender

    Como criar uma rotina equilibrada em 2025 para conciliar múltiplos papéis e empreender

    O desafio de conciliar trabalho, vida pessoal e família é constante para as mulheres, que frequentemente acumulam múltiplos papéis. Neste cenário, buscar equilíbrio e tempo para trabalho, família e investir no próprio desenvolvimento parece muito complicado, mas, com organização e autoconhecimento, é possível construir uma rotina que atenda a essas demandas sem sobrecarga.

    Dados do Sebrae mostram que 48% dos empreendedores brasileiros são mulheres, mas muitas delas enfrentam desafios únicos, como a dupla jornada de trabalho e responsabilidades domésticas desproporcionalmente distribuídas. Além disso, um estudo da ONU revela que as mulheres gastam, em média, o dobro do tempo que os homens em tarefas não remuneradas, como cuidar da casa e dos filhos, o que limita suas oportunidades de crescimento profissional e pessoal.

    Para a advogada e empresária Andressa Gnann, o ponto de partida para equilibrar esses papéis é o autoconhecimento. “Entender suas prioridades, reconhecer suas limitações, aprender a pedir ajuda e saber o que realmente é importante para você são passos fundamentais para criar uma rotina mais leve e equilibrada”, afirma. Segundo ela, muitas mulheres acabam sobrecarregadas por não aprenderem a dizer “não” ou por se colocarem sempre em segundo plano.

    Andressa destaca que o planejamento é uma ferramenta essencial nesse processo. “Organizar sua rotina de forma estratégica ajuda a aproveitar melhor o tempo. Porém, entender que não será possível fazer tudo e respeitar o próprio limite é fundamental. O mais importante é separar um tempo para si e para momentos comuns no dia a dia, como um almoço em família, sem preocupações. Isso não é luxo, é necessidade para manter a saúde mental e a produtividade. Os problemas devem ser abordados sim, mas em momentos específicos”, orienta.

    A empresária também sugere adotar métodos práticos de gestão de tempo, como o uso de listas de tarefas ou aplicativos de produtividade, e recomenda que as mulheres deleguem sempre que possível. “Empreender não significa fazer tudo sozinha, muito pelo contrário, para crescer é necessário delegar com responsabilidade. Identifique o que pode ser compartilhado ou terceirizado, tanto no negócio quanto nas tarefas domésticas”, explica.

    Além disso, Andressa reforça a importância de buscar capacitação constante. “Investir no próprio desenvolvimento, seja com treinamentos, cursos online ou encontros presenciais, ajuda a ampliar sua visão sobre como gerir o tempo e o negócio, além de criar um networking poderoso”, alerta.

    A empreendedora ressalta que uma rotina equilibrada não significa fazer tudo ao mesmo tempo, mas fazer bem o que realmente importa. “Quando a mulher prioriza sua saúde mental e organiza seu tempo, ela consegue construir um caminho sólido para empreender, alcançar a liberdade financeira e equilibrar com as demais áreas da vida”, conclui.

    Confira orientações de Andressa Gnann para a criação de uma rotina equilibrada em 2025

    • Definir prioridades: É preciso avaliar o que é realmente importante e concentrar a energia nessas áreas. 
    • Criar um planejamento semanal: Organizar tarefas em blocos de tempo e incluir momentos para si mesma.
    • Saber cuidar dos assuntos nos locais certos: É importante saber que ficar discutindo a relação durante o horário de dormir, focar nos filhos durante o horário de trabalho ou ficar preocupada com o trabalho durante o jantar, só deixar a vida uma bagunça e nada fluirá corretamente. É importante aprender a discutir e tomar providências nos locais e momentos exatos.
    • Delegar sempre que possível: A mulher deve pedir ajuda em casa, contratar profissionais para apoiar sua empresa ou dividir tarefas com familiares. Talvez ninguém faça como ela, mas está tudo bem. Com paciência, conhecimento e treinamento adequado outras pessoas farão tão bem ou até melhor. 
    • Investir em autoconhecimento: Entender suas forças e fraquezas ajudará a tomar decisões mais assertivas e alinhar objetivos pessoais e profissionais.
    • Usar a tecnologia a seu favor: Ferramentas como calendários digitais e aplicativos de produtividade podem otimizar a rotina.
    • Abraçar a flexibilidade: É preciso permitir-se ajustar o planejamento conforme necessário, evitando a rigidez que pode gerar estresse.
    • Se respeitar e entender que “está tudo bem”: Segundo Andressa, entender que está tudo bem não dar conta de tudo o tempo inteiro é o caminho para gerenciar a vida com leveza. 
  • Conheça 5 tendências de vendas para o varejo em 2025

    Conheça 5 tendências de vendas para o varejo em 2025

    O setor de vendas passa por uma revolução acelerada e com a chegada de um novo ciclo, as empresas precisam se adaptar rapidamente para atender às novas demandas do consumidor e explorar as inovações tecnológicas que estão moldando o futuro do mercado. As tendências de vendas em 2025 apontam para um cenário de maior personalização, integração de canais, e um foco intenso na experiência do cliente.

    Abaixo, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, destaca as 5 principais tendências de vendas para o varejista que quer ver seu negócio alavancar. Confira:  

    1. A experiência do cliente é a prioridade: em 2025, a experiência do cliente será o fator determinante para o sucesso das vendas. As empresas não estarão mais focadas apenas em vender produtos, mas em criar jornadas de compra memoráveis e personalizadas. O uso de inteligência artificial para entender os desejos e comportamentos dos consumidores permitirá ofertas e serviços hiper personalizados, elevando a satisfação e a fidelização.

    2. Omnichannel refinado: o conceito de omnichannel, que já está em crescimento, se tornará ainda mais robusto em 2025. O consumidor exigirá uma experiência integrada entre loja física, e-commerce, apps, e redes sociais. A transição entre os canais será fluida, com os clientes podendo realizar compras, devoluções ou trocas por meio de diversos pontos de contato, sem perder a continuidade do atendimento e da experiência.

    3. Automação e IA nas vendas: a automação de processos de vendas será cada vez mais presente, desde a análise de dados até o fechamento de negócios. O uso de IA permitirá prever comportamentos de compra, otimizar o gerenciamento de estoque e criar campanhas mais assertivas. Assistentes virtuais e chatbots também estarão mais presentes, oferecendo atendimento instantâneo e personalizado.

    4. Vendas baseadas em dados: em 2025, o uso de Big Data e Analytics será mais sofisticado, permitindo que as empresas acompanhem o comportamento dos consumidores de maneira mais precisa e em tempo real. O foco estará na análise preditiva, identificando padrões de compra e oferecendo produtos ou promoções antes mesmo de os consumidores manifestarem interesse.

    5. Vendas híbridas: presencial e digital: embora o e-commerce continue a crescer, o modelo híbrido de vendas será uma tendência crescente. Em 2025, os consumidores irão procurar soluções que integrem a conveniência das compras online com a experiência presencial. O “click and collect”, onde o cliente compra online e retira na loja, será uma solução cada vez mais popular.

    Thiago Concer, sócio do Sales Clube, afirma que as marcas que se anteciparem às mudanças e abraçarem as novas tecnologias estarão mais preparadas para liderar o mercado. “As empresas precisam inovar constantemente para se manter competitivas no cenário de vendas dinâmico e altamente conectado. A adaptação à transformação digital, a personalização das ofertas e a busca pela experiência do cliente perfeita serão fundamentais para quem deseja prosperar nesse novo contexto”, finaliza.

  • Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    A evolução do comportamento do consumidor está criando oportunidades para as empresas que sabem como se adaptar. O recente relatório da Euromonitor International, “Tendências Globais de Consumo em 2025”, destaca algumas das principais mudanças nos hábitos de compra, incluindo maior foco em sustentabilidade, bem-estar e estratégias digitais.

    De acordo com o estudo, 72% dos consumidores estavam preocupados com o aumento do custo de itens essenciais em 2024, enquanto apenas 18% relataram compras por impulso com frequência. Essa realidade demonstra uma transição para um consumo mais consciente e planejado, alinhado às necessidades financeiras e à busca por valor. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica como essa mudança está impactando as marcas. “O consumidor moderno está cada vez mais atento à relação custo-benefício, exigindo soluções que realmente atendam às suas necessidades. Esse movimento está forçando as empresas a repensarem desde os produtos até a maneira como se comunicam”, ela explica.

    Bem-estar como prioridade

    Uma das principais tendências identificadas é o aumento do interesse em produtos e serviços relacionados à saúde e à longevidade. Em 2025, espera-se que as vendas globais de vitaminas e suplementos alcancem US$139,9 bilhões. Esse dado reflete o desejo de consumidores por soluções preventivas que promovam uma vida mais saudável.

    Andrea Eboli ressalta que esse foco em bem-estar vai além da saúde física. “As pessoas estão buscando um equilíbrio geral, o que inclui saúde mental, produtividade e até mesmo maior conexão com a comunidade. Marcas que conseguirem entregar valor nessas áreas terão um diferencial importante”, analisa.

    As empresas podem atender a essa demanda por meio de produtos funcionais e serviços especializados, como apps de bem-estar que monitoram hábitos diários. Além disso, os consumidores também esperam transparência em relação à eficácia desses produtos, exigindo evidências científicas.

    Consumo sustentável ganha força

    A sustentabilidade também continua em destaque. Em 2024, 5 milhões de produtos online incluíram selos de sustentabilidade, indicando a importância de soluções ecológicas para os consumidores. Contudo, a acessibilidade financeira ainda é um desafio.

    Andrea aponta que esse é um ponto crítico para muitas empresas. “Oferecer produtos sustentáveis sem aumentar custos de forma significativa é um dos maiores desafios da atualidade. É preciso mostrar que a sustentabilidade pode estar ao alcance de todos, sem comprometer a qualidade ou o preço”, afirma.

    Para superar esse obstáculo, as marcas podem investir em soluções inovadoras que combinam sustentabilidade com outras vantagens, como durabilidade ou funcionalidade aprimorada. Produtos multifuncionais que aliam valor ecológico a benefícios diretos ao consumidor são exemplos claros dessa tendência.

    A revolução digital e a IA

    A digitalização também está transformando o mercado. Em 2024, mais de 23 mil novas marcas foram lançadas online em 54 categorias de bens de consumo. Além disso, 42% dos consumidores fizeram compras via livestreaming, motivados pela facilidade de compreender os produtos apresentados.

    A inteligência artificial também se tornou um recurso valioso. De acordo com a Euromonitor, 65% dos profissionais planejam investir em IA generativa nos próximos cinco anos. Não é exagero dizer que a capacidade de oferecer recomendações personalizadas está revolucionando a experiência de compra.

    Andrea destaca a importância da IA nesse contexto. “A personalização é uma tendência irreversível. Com a inteligência artificial, as marcas conseguem entregar soluções sob medida para diferentes perfis de consumidor, melhorando tanto a experiência quanto a fidelização”, conclui.

    O relatório da Euromonitor demonstra que compreender e atender às expectativas do consumidor será fundamental para o sucesso das empresas nos próximos anos. Marcas que investirem em bem-estar, sustentabilidade e tecnologia estarão melhor posicionadas para capturar essas oportunidades. “O futuro do consumo é guiado por escolhas conscientes e pela busca por valor real. Adaptar-se a isso é essencial para sobreviver e crescer”, finaliza Andrea.

  • Calendário de Marketing 2025: Oportunidades de ganhos para a sua empresa

    Calendário de Marketing 2025: Oportunidades de ganhos para a sua empresa

    As datas comemorativas têm se consolidado como uma das principais oportunidades de faturamento para empresas de todos os portes. Em 2025, o potencial das celebrações deve ser ainda mais explorado, de acordo com Ana Somaggio, diretora de Marketing e Recursos Humanos da Ótima Digital, um dos maiores distribuidores de mensageria do Brasil, telecomunicações, CPaaS e IA proprietária. “As comemorações não se limitam ao calendário pessoal das pessoas. Para os negócios, elas representam um motor de crescimento estratégico. Quem se planejar com antecedência, investir em ações criativas e soluções digitais, poderá alavancar os ganhos”, afirma a diretora.

    Dados de mercado reforçam essa análise: no Natal, por exemplo, as vendas no varejo movimentaram R$ 69 bilhões, enquanto a Black Friday atingiu R$ 5,23 bilhões em faturamento no e-commerce, segundo a Statista. Esses números confirmam que as datas sazonais, quando trabalhadas estrategicamente, ajudam a aumentar o ticket médio, fidelizar clientes e conquistar novos públicos.

    De acordo com Ana, o planejamento é um diferencial competitivo. “Abrir as portas ou postar uma promoção nas redes sociais não é mais o suficiente. É necessário entender o cliente, criar campanhas direcionadas e usar ferramentas digitais para aumentar o alcance e a conversão”, explica. Entre as principais datas comemorativas que devem ser incluídas no calendário comercial de 2025, segundo a especialista, destacam-se:

    • Volta às Aulas (fevereiro): podem ser realizadas campanhas voltadas para pais, professores e alunos – que também fazem parte do processo de decisão de compra – com produtos escolares e até cursos online.
    • Carnaval (fevereiro): além de fantasias e bebidas, as marcas podem adaptar a comunicação para vender itens que indiretamente fazem parte da celebração, como vitaminas e calçados confortáveis para ajudarem na folia. 
    • Dia do Consumidor (março): considerada a “Black Friday” do primeiro semestre do ano, o ideal é vender produtos com preços promocionais e oferecer benefícios exclusivos para quem já é cliente. 
    • Páscoa (abril): cestas temáticas e marketing visual atraente são indispensáveis.
    • Dia das Mães (maio): a segunda data mais lucrativa do ano, propícia para personalização e fidelização. É importante manter o relacionamento com clientes e conquistar novos. 
    • Dia dos Namorados (junho): combine produtos com experiências. A marca poderá ficar para sempre na memória em um momento especial do casal, por exemplo. 
    • Dia dos Pais (agosto) – invista em campanhas que criem identificação, como contar histórias reais entre pais e filhos. 
    • Dia do Cliente (setembro) – fortaleça o vínculo com o público oferecendo descontos exclusivos. Invista em programas de fidelidade e aproveite a data para coletar feedbacks. 
    • Dia das Crianças (outubro) – brinquedos, roupas e eletrônicos são os favoritos. Explore ações interativas entre o mundo digital e o real. 
    • Black Friday (novembro): descontos expressivos e ações de urgência são o segredo do sucesso nesta data. 
    • Natal (dezembro) – maior volume de vendas do ano, ideal para destacar a logo da empresa em kits personalizados. Crie campanhas, ofereça experiências diferenciadas e invista na segmentação do público. 

    Além de um calendário bem estruturado, a diretora ressalta a importância de investir em soluções digitais para impulsionar vendas e proporcionar uma experiência positiva aos clientes, sejam novos ou antigos. “A integração de canais, como WhatsApp, SMS e webchat, personaliza e agiliza o processo de compra. Ferramentas como assistentes virtuais e chatbots são imprescindíveis para atender com eficiência e rapidez, sem perder a qualidade”, afirma.

    Um dos principais benefícios da automação é a escalabilidade com um toque de pessoalidade. Bots desenvolvidos pelo Grupo Ótima Digital, por exemplo, realizam mais de 500.000 atendimentos diários, respondendo a perguntas de maneira eficaz e confiável. “Ainda assim, a supervisão humana é indispensável. Enquanto a GenAI acelera a criação de conteúdo, os profissionais trazem contexto e nuances, garantindo que a comunicação seja relevante”, aponta. 

    Ana também destaca que essas tecnologias proporcionam uma experiência multicanal ao consumidor. “Praticidade e interação são demandas claras dos clientes. Empresas que oferecem jornadas ágeis, combinando atendimento automatizado com suporte em tempo real, conquistam a preferência e a fidelidade do público”, conclui.

  • Sete estratégias para mulheres empreendedoras ampliarem o networking em 2025

    Sete estratégias para mulheres empreendedoras ampliarem o networking em 2025

    O networking é peça-chave para o sucesso no empreendedorismo, especialmente para mulheres que enfrentam desafios adicionais em mercados predominantemente masculinos. Quem prioriza a construção de uma rede sólida têm maiores chances de alcançar novos mercados, atrair investimentos e ampliar seu impacto, contribuindo para um ecossistema mais colaborativo e inovador.

    Dados do relatório Women Entrepreneurs Finance Initiative mostram que empreendedoras com redes robustas têm 68% mais chances de aumentar suas vendas e conquistar novos clientes. No Brasil, onde as mulheres já representam cerca de 34% dos donos de negócios, fortalecer as conexões é essencial para alcançar novos patamares.

    Segundo Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas e referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, o networking, quando bem executado, vai além do aspecto profissional. “Trata-se de construir conexões genuínas que geram aprendizado, apoio mútuo e oportunidades reais. Em 2025, a chave será equilibrar o uso das ferramentas digitais com interações presenciais para criar uma rede estratégica e diversificada”, explica.

    Carla ressalta que o networking eficaz é um trabalho intencional e contínuo. “Não se limita à troca de cartões, mas envolve a criação de relações autênticas e colaborativas que geram valor para todos os envolvidos”, avalia.

    A especialista também orienta que o networking deve ser planejado com foco nos objetivos do negócio. “Não basta participar de eventos; é essencial se posicionar como alguém que agrega valor, seja compartilhando conhecimento, seja criando pontes entre outras pessoas da rede”, pontua.

    Um ponto importante, de acordo com Carla Martins, está em alinhar ações de curto e longo prazo no planejamento de networking. “Trata-se de uma construção contínua na qual a consistência é o que faz a diferença. Cada conversa, troca de e-mail ou interação digital pode ser o início de uma parceria transformadora para o seu negócio,” conclui.

    Confira sete estratégias sugeridas por Carlas Martins para a ampliação do networking ao longo do ano:

    1. Participe de eventos estratégicos: Selecione conferências, feiras e workshops que estejam alinhados aos seus objetivos de negócio. Esses ambientes são ideais para estabelecer contatos relevantes e atualizações de mercado.
    2. Amplie a presença nas redes sociais: Plataformas como LinkedIn e Instagram não apenas ajudam no posicionamento da marca, mas também na criação de conexões globais.
    3. Ofereça e busque parcerias complementares: Identifique negócios que possam colaborar com você, seja em divulgação, projetos conjuntos ou troca de serviços.
    4. Seja ativa em grupos empresariais: Participar de associações e comunidades voltadas para negócios liderados por mulheres proporciona trocas valiosas de experiências.
    5. Organize eventos próprios: Promova encontros como meetups e palestras para posicionar sua marca como referência e atrair contatos estratégicos.
    6. Valorize a escuta ativa: Demonstrar interesse genuíno nas necessidades de seus contatos é fundamental para construir relações duradouras.
    7. Construa e mantenha relacionamentos: O sucesso do networking, segundo Carla Martins, está no acompanhamento constante das relações e não apenas em encontros pontuais.
  • Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

    Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

    “O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

    A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

    Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

    As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

  • Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    FinOps, solução que une Finanças e Devops em uma prática envolvendo as equipes  de negócios e de engenharia da computação, é uma prática que analisa o uso de dados em nuvem para otimizar tanto a disponibilidade, quanto a redução de custos com armazenamento. Para se entender como esse tipo de implementação vem sendo cada vez mais procurada, a SGA, do grupo FCamara, observou um aumento de 21% na demanda de 2024.

    Em quatro anos, a empresa conseguiu gerar uma economia de R$ 72 milhões aos seus clientes por FinOps, principalmente nos setores financeiro, saúde e de varejo. “Até dezembro, vamos concluir, aproximadamente, 130 projetos, resultando em uma otimização significativa no uso de dados em nuvem”, salienta Sgorlon. Em um dos casos mais recentes da empresa, o cliente alcançou uma economia de R$2,6 milhões em um ano. No primeiro trimestre, a redução foi de R$ 660 mil, ou menos 20% nos custos com nuvem.

    A relevância desse valor pode ser vista analisando os dados do relatório da Tangoe, empresa especializada em gestão de custos de TI, que entrevistou mais de 500 profissionais. A pesquisa aponta que os custos de nuvem empresarial aumentaram, em média, 30% no último ano, sendo a IA uma das principais responsáveis por esse aumento. Portanto, ao mesmo tempo em que a adoção de nuvem trouxe facilidade de armazenamento nas organizações, surgiu um desafio na gestão de orçamento. 

    O FinOps responde a essa necessidade de equilibrar o uso e os custos, proporcionando soluções que alinham as áreas financeiras às operacionais – duas frentes que precisam, efetivamente, manter um bom diálogo para a saúde dos negócios. Segundo a Global Market Estimates, o mercado global de FinOps na nuvem deve avançar de US$ 832 milhões em 2023 para US$2.750 milhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18,8% no período.

    Pertencente ao ecossistema de tecnologia e inovação da multinacional brasileira FCamara, a SGA é especializada em desenvolver soluções em nuvem, incluindo FinOps, com o uso de ferramentas da IBM, como Apptio (Cloudability) e Turbonomic. “Temos observado resultados expressivos na otimização do consumo de cloud para empresas de médio e grande porte”, afirma Armindo Sgorlon, CEO da SGA. Toda essa economia que proporcionamos aos nossos clientes fez com que recursos fossem realocados em áreas estratégicas, como desenvolvimento de colaboradores, segurança e infraestrutura. “Esse sucesso possibilitou que as empresas expandissem seus workloads de forma sustentável e investissem em inovações cruciais que antes eram inviáveis”, acrescenta.

    Esses ganhos refletem diretamente na otimização de processos internos e externos, permitindo que recursos anteriormente mal aproveitados na nuvem sejam redirecionados para iniciativas estratégicas, como segurança, inteligência artificial e atendimento ao cliente, elevando a eficiência das operações empresariais.

  • Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    As  micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) dedicam 21,47 horas semanais à gestão de despesas — o equivalente ao trabalho de mais de 2 dias e meio de um funcionário, tendo como base uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Esses dados estão inseridos no “Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil – edição 2025“, pesquisa inédita realizada pela Conta Simples, principal plataforma de gestão de despesas corporativas do Brasil, e a Visa, líder global em tecnologia de pagamentos. O estudo oferece um olhar detalhado do estado atual sobre como as empresas gerem suas finanças e os obstáculos enfrentados por elas.  

    Em 46% dessas empresas, a tarefa recai sobre os donos ou sócios, limitando o tempo disponível para atividades estratégicas. Nas microempresas, esse número sobe para 59%.  Para o CEO e cofundador da Conta Simples, Rodrigo Tognini, esse número é ainda muito expressivo e evidencia o quanto as MPMEs brasileiras estão gerindo seu financeiro de forma tradicional e arcaica, principalmente porque em grande parte das empresas são os donos ou sócios que se dedicam a essa atividade, tempo que poderia ser destinado para outras funções mais estratégicas.   

    “Com o estudo, ficou evidente que, com a falta de organização, controle e condução adequadas da gestão de finanças, cria-se uma barreira e um gargalo para o crescimento e desenvolvimento das MPMEs. Isso tudo porque a forma como ela é feita ainda se parece com décadas atrás, sem as ferramentas certas, e soluções que alavanquem essas jornadas. Entendemos que com uma administração mais estruturada e otimizada, as empresas podem deixar que sua liderança fique livre para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio”, avalia Tognini.

    A diretora da Visa, Juliana Amoroso, reforça que hoje um dos bens mais preciosos das empresas é a gestão do tempo e essa é uma grande dor dos empreendedores das pequenas, médias e microempresas, que acabam acumulando funções e horas de trabalho. “Ao adotarem soluções inovadoras, esses empreendedores conseguem automatizar processos repetitivos, reduzir erros humanos e liberar tempo valioso que pode ser direcionado às atividades estratégicas essenciais para o desenvolvimento da companhia”, conta.

    Gestão de finanças na ponta do lápis – literalmente

    Uma gestão ágil e eficiente é aquela que promove mais controle, segurança e permite decisões mais assertivas na alocação de recursos, algo impossível para 39% das MPMEs, que ainda utilizam recursos manuais, como cadernos, para gerir suas despesas – aproximadamente 7,5 milhões das 21,8 milhões de empresas ativas. As microempresas (45%) são as que mais se valem de soluções inadequadas, seguidas pelas pequenas com 36% e as médias empresas com 28%. Esse método antiquado gera mais dores de cabeça do que soluções, já que consome tempo excessivo e aumenta a probabilidade de erro, o que compromete a eficiência operacional.  

    Ainda de acordo com o levantamento, as planilhas são o recurso mais utilizado pelas empresas brasileiras para a gestão das despesas (65%), com destaque também para utilização de aplicativos e extratos dos bancos (52%). Os principais motivos para a resistência à adoção de soluções especializadas são o hábito (45%), a percepção de custo alto (44%) e não acharem necessário (38%). 

    Entre as empresas no Norte e Nordeste o número de entrevistados que apontaram “achar mais fácil fazer a gestão da forma que estão acostumados” foi maior, 70% e 67% respectivamente. Já as empresas que afirmaram não acharem uma plataforma necessária foi maior no Sul, com 55%.  Quando questionadas sobre os fatores que poderiam incentivar a implementação de plataformas de gestão, as respostas apontaram para o custo-benefício (49%), seguido por linguagem simples (39%) e suporte acessível (36%).  

    “A tecnologia não é mais um luxo, é uma necessidade. Gerir despesas de forma eficiente é viabilizar o sucesso de qualquer estratégia. Os softwares de gestão financeira permitem categorizar automaticamente os gastos corporativos, analisar dados em tempo real, controlar o orçamento com precisão e gerar relatórios personalizados. Esses benefícios possibilitam não apenas agilizar os processos, mas também reduzir significativamente o risco de erros e trazer insights para uma tomada de decisão mais estratégica e ágil”, esclarece Taeli Klaumann, CFO da Conta Simples.

    Finanças pessoais e corporativas em um mesmo cartão impactam na gestão do negócios

    Outro costume que pode representar um fator limitante na eficiência das operações diárias é a utilização do cartão de crédito Pessoa Física para despesas do negócio. O levantamento aponta que 16% das MPMEs brasileiras (cerca de 3,5 milhões de empresas) ainda têm esse costume, uma prática que não apenas compromete a organização financeira, mas também prejudica a credibilidade da empresa junto a fornecedores e instituições financeiras, dificultando o acesso a crédito corporativo.

    As empresas que optam por cartões de crédito empresariais relataram benefícios como a eliminação de processos burocráticos, registro de notas fiscais, solicitações de reembolso e prestação de contas. A preferência pelo uso de cartões de crédito nas empresas é justificada por atributos como parcelamento e prazos de pagamento (52%), organização financeira (22%) e praticidade (16%).

    A diretora da Visa do Brasil comenta que os números refletem a importância de investir em uma gestão financeira mais profissional. “É fundamental que as empresas separem as finanças pessoais das corporativas para evitar complicações e garantir maior controle e transparência na gestão financeira. Com a adoção dos cartões empresariais, os empreendedores e colaboradores podem usufruir de benefícios como a simplificação de processos, a eficiência nas operações e a ampliação do controle financeiro. Isso transforma os fluxos de pagamento B2B, melhorando a eficiência e proporcionando uma experiência de pagamento mais fluida e segura para as MPMEs em todo o Brasil”.

    Ainda assim, o estudo aponta que há espaço para maior penetração de cartões empresariais no mercado, dado que 5 em cada 10 empresas que possuem cartões de crédito têm apenas 1 ou 2 unidades disponíveis para a equipe, o que pode ser um fator limitante na eficiência das operações diárias.

    O custo da desinformação

    Todos esses dados trazem um número ainda mais alarmante: 100% das empresas entrevistadas não compreendem integralmente o significado de “gestão de despesas”.  Enquanto setores como vendas e marketing têm plataformas para automação e análise, o setor financeiro muitas vezes fica dependente de soluções genéricas que não atendem às suas necessidades específicas. O resultado é uma gestão financeira que está anos-luz atrás das outras áreas da empresa. 

    O CEO da Conta Simples esclarece a dúvida: “Gestão de despesas é o processo de planejar, monitorar e controlar os gastos de, no caso, uma empresa para garantir que os recursos financeiros sejam usados de maneira eficiente e alinhada aos objetivos estabelecidos. É um movimento que envolve a identificação das despesas, categorização, análise de padrões de consumo, criação de orçamentos e implementação de ferramentas ou estratégias para otimizar os gastos e evitar desperdícios”, resume.

    Confira o estudo completo de Conta Simples e Visa aqui.

  • Sem monitoramento do PIX, informalidade ainda pode gerar impostos mais altos aos autônomos

    Sem monitoramento do PIX, informalidade ainda pode gerar impostos mais altos aos autônomos

    Antes de serem revogadas pelo Ministério da Fazenda, as novas regras relacionadas ao monitoramento do PIX geraram uma série de dúvidas à população brasileira, especialmente entre os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos, que temiam pagar mais impostos ao receber pelos seus serviços. Isso porque a Receita Federal iria monitorar movimentações financeiras acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas, cruzando dados automaticamente através da e-Financeira, com o objetivo de coibir práticas como evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Kályta Caetano, head de Contabilidade da plataforma de gestão MaisMei, garante que a medida não iria “taxar o PIX”, mas esclarece que, mesmo com a revogação, os trabalhadores informais podem pagar uma carga tributária mais alta, sendo a formalização como microempreendedor individual (MEI) o melhor caminho para que os autônomos evitem tributos desnecessários no futuro. 

    “Em primeiro lugar, o que foi proposto é uma prática global que permitiria à Receita Federal cruzar dados de todas as instituições financeiras para identificar possíveis divergências quando um contribuinte faz sua declaração de Imposto de Renda. Isso já era aplicado aos bancos tradicionais. No caso dos MEIs, a carga tributária já é definida e paga mensalmente através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Ou seja, se um trabalhador autônomo está formalizado nesse regime, ele não pagará mais impostos, desde que também não ultrapasse o seu limite de faturamento anual, atualmente em R$81 mil. Já o trabalhador informal não tem essa segurança”, explica.  

    No setor da construção civil, por exemplo, em um cenário hipotético em que um pedreiro – que trabalha como MEI – recebe transferências de seus clientes para a compra de materiais de construção, podemos supor que, no ano de 2024, ele tenha movimentado R$130 mil. Deste valor, R$81 mil seria referente ao faturamento real (sua remuneração pelos serviços) e R$49 mil correspondentes à compra de materiais que seus clientes repassaram para ele. 

    Nesse caso, além de informar seu faturamento (R$81 mil) na Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), ele deve guardar notas fiscais de compra dos materiais e comprovantes das transferências realizadas pelos clientes para demonstrar que o valor de R$49 mil não é faturamento, e sim um reembolso.

    Já em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a especialista em contabilidade e gestão de pequenos negócios, explica que é nesse momento que a formalização do MEI e o planejamento tributário permitem que o trabalhador pague menos impostos ou, até mesmo, seja isento deles. 

    “O cálculo do IRPF para o MEI deve ser feito considerando as deduções permitidas por lei e a separação entre a renda do CNPJ (faturamento do MEI) e a renda pessoal. Sendo que, para serviços como os prestados na construção civil, deduz-se 32% do faturamento bruto, além das despesas. Porém, se o trabalhador autônomo não é MEI, todo o seu rendimento, sem dedução, deverá ser declarado e, consequentemente, ele terá que pagar mais impostos”, lembra Kályta Caetano.  

    Comparativo entre MEI e Trabalhador Informal

    Considerando o exemplo já citado, dos R$81.000 faturados:

    • Rendimento não tributável: R$81.000 x 32% = R$25.920.
    • Lucro líquido: R$81.000 – R$25.000 (despesas) = R$56.000.
    • Rendimento tributável: R$56.000 – R$25.920 = R$30.080.

    Como o rendimento tributável de R$30.080,00 está abaixo do limite de isenção de R$ 30.639,90 para 2025, o pedreiro estaria isento de pagar IRPF.

    Mas caso ele estivesse na informalidade – sem MEI e sem recolher impostos – o rendimento integral de R$81.000 seria considerado tributável. Calculando o IRPF para este cenário:

    • Primeiros R$30.639,90: Isentos.
    • Excedente: R$50.360,10.
      • R$20.080,10 à alíquota de 7,5%: R$1.506,01.
      • R$30.280,00 à alíquota de 15%: R$4.542,00.
    • Total de IR devido: R$6.048,01.

    Portanto, como MEI, esse trabalhador teria recolhido impostos pelo DAS (R$80,90/mês em 2025 para serviços), totalizando R$970,80 no ano. A economia seria de R$5.077,21, em relação ao valor de R$6.048,01 que ele pagaria com o Imposto de Renda da Pessoa Física. 

    Caso o pedreiro fosse um autônomo formalizado e optasse por recolher o INSS pelo Carnê-Leão, o INSS seria calculado sobre 20% do rendimento tributável (R$81.000), sendo neste caso R$16.200 no ano.

    Além disso, ele ainda teria que pagar os mesmos R$6.048,01 do IRPF sobre o valor acima do limite de isenção, totalizando R$22.248,01 em tributos, mais de R$21 mil a mais do que o MEI (R$970,80 através do DAS). 

    “Este cenário só reforça a importância de uma boa organização financeira, a partir de medidas simples como separar as contas da pessoa física da jurídica e guardar todos os comprovantes possíveis. E a formalização se torna ainda mais imprescindível, pois protege contra multas e penalidades fiscais, sendo o regime MEI o que paga menos tributos em relação a um trabalhador informal ou autônomo formalizado com Carnê-Leão”, ressalta Kályta Caetano.

  • 4 tendências indispensáveis para construir o comércio do amanhã

    4 tendências indispensáveis para construir o comércio do amanhã

    Segundo informações divulgadas pelo Índice do Varejo Stone (IVS), as vendas do comércio brasileiro apresentaram uma queda de 3,5% em dezembro de 2024. Para esse ano, especialistas da XP Investimentos projetam um reaquecimento tímido do segmento, com uma alta de cerca de 2%. Diante desse contexto, as áreas comerciais posicionam-se abertas à inovação como forma de se adaptar aos desafios e identificar oportunidades na intenção de não apenas atrair mais consumidores, mas também potencializar os resultados para toda a cadeia envolvida. 

    Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, empresa pioneira de armários inteligentes totalmente autogerenciáveis, o varejo se encontra em um momento de revolução. “Estamos vivendo um momento de transformação no setor. Embora os desafios sejam evidentes, também trazem consigo a oportunidade de repensar estratégias. Observamos que essa reinvenção tende a ser norteada por uma mentalidade cada vez mais inovadora. O pensamento-chave para esse período será o de “sair fora da caixa” para se diferenciar, encantar, e, como consequência  gerar recorrência”, afirma o executivo. 

    Pensando no comércio do futuro, Matos listou as soluções que irão se destacar nessa nova fase do varejo, confira abaixo: 

    Armários inteligentes

    Os smart lockers, como são conhecidos normalmente, trazem assertividade na logística de entregas e devoluções. “Essas inovações funcionam como pontos de retirada autônomos e podem ser utilizados na intermediação entre o lojista e o consumidor final, permitindo que as compras sejam retiradas no momento mais conveniente, sem filas ou atrasos, propiciando uma experiência de compra diferenciada”, diz o especialista. 

    Análise de dados

    Um estudo realizado pela consultoria IDC identificou que 90% das empresas brasileiras investem em dados e ferramentas de analytics para prever tendências e padrões de consumo. “Neste cenário, inovações como o Big Data e a Inteligência Artificial (IA) destacam-se já que atuam na área de análise preditiva de informações, o que significa uma otimização da gestão de estoques e até mesmo da disposição das lojas. Além disso, são recursos que possibilitam campanhas de marketing mais personalizadas, aumentando as chances de conquistar o consumidor”, explica o CEO. 

    Just Walk Out

    A dinâmica do “Apenas Saia”, em tradução livre do inglês, permite que os ambientes comerciais funcionem sem a necessidade de caixa para pagamentos. “A ideia principal do conceito é a eliminação das filas de pagamento, gerando uma experiência de compra ágil e ininterrupta, indo de encontro às preferências atuais dos consumidores. Na prática, o sistema que já está implementado em alguns supermercados dos Estados Unidos utiliza uma série de câmeras suspensas e prateleiras sensíveis à pressão para detectar automaticamente o que os clientes colocam em seus carrinhos. O consumidor também pode optar por um escaneamento dos produtos via app, que é atrelado a um cartão de crédito ou débito. Ao sair do estabelecimento, serão cobrados automaticamente e receberão um recibo digital”, revela Matos. 

    Estratégias circulares

    Incentivada pelo desejo dos consumidores de economizar e adotar práticas mais sustentáveis, a circularidade será um dos temas centrais ao longo deste ano. “Esse movimento sustentável no comércio vem crescendo principalmente por conta das gerações mais jovens, que priorizam marcas com iniciativas ecológicas. Seja na cadeia produtiva ou na estrutura da loja, como por exemplo, o uso de paineis solares, o recurso tem o potencial de fortalecer a lealdade do público, e, consequentemente aumentar as margens de lucro, além de impactar positivamente nas causas ambientais”, finaliza o especialista.