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  • Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Influenciadores locais impulsionam o crescimento de pequenos negócios

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • O desafio das marcas em meio à banalização do propósito

    O desafio das marcas em meio à banalização do propósito

    A ascensão e capilaridade do conceito de propósito no métier corporativo foi meteórica. O que antes era um processo de busca por uma identidade única e autêntica para as marcas andou se tornando um imperativo estratégico capaz de guiar decisões, conectar com o público e construir marcas fortes e duradouras. No entanto, a popularidade do termo “propósito” trouxe consigo um efeito colateral: sua banalização.

    Em uma esquina da Faria Lima, em uma calçada da Vila Olímpia, em um café da Berrini ou da Paulista, hoje, é possível ouvir ressoar a palavra “propósito” como o mantra da vez do mundo corporativo, contextualizada ou descontextualizadamente. E não somente: em uma igreja do interior, nos stories de um influenciador ou nas salas comerciais de um coach, propósito parece ser o “último grito” narrativo para compor sermões, ostentações de estilo de vida e mentoria a empreendedores.

    Mas voltemos ao mundo corporativo, que é o que nos interessa aqui…

    Em seu livro “A Marca Além do Propósito“, Renato Figueiredo nos alerta sobre os perigos da fixação em um único ponto estratégico, como o propósito, deixando de lado outros tantos elementos fundamentais da construção e do desenvolvimento de marca (branding). Como afirma o autor, marcas se desviam da geração de resultados ao olharem fixamente um único ponto.

    Essa busca desesperada por ver um propósito em tudo, muitas vezes desvinculada da realidade e dos valores da empresa, tem levado a um cenário em que o discurso sobre propósito se sobrepõe às ações. A autenticidade, que antes era um pilar fundamental, cede lugar a um discurso vazio e padronizado, no qual todas as empresas parecem dizer a mesma coisa: o Ctrl-C, Ctrl+V de narrativas marcárias. Talvez isso tenha feito o CEO Global da Unilever, Hein Schumacher, dar aquela declaração polarizante em que disse que “devemos parar de encaixar propósito à força nas marcas. Para algumas, simplesmente não será relevante. E isso está bem”.

    O Propósito está morto. Viva o Propósito!
    Figueiredo propõe uma abordagem mais holística, baseada em três pilares: REI – Reputação, Estilo e Ideia. Segundo ele, “apenas a partir de uma postura menos pretensiosa as marcas poderão ter resultados mais expressivos para os negócios, para as pessoas e para o mundo do qual todos dependemos”. O delírio de algumas marcas quanto ao seu “brand purpose” começa a soar ridículo. 

    É importante não subestimar o consumidor, entendendo que ele sabe que, apesar de todo o pano de fundo, o que nós queremos mesmo é vender mais. Mais importante ainda é saber – e refletir essa noção na narrativa (brand storyline) – que uma marca não vai salvar o mundo, mas pode transformar algumas realidades; não vai resolver a vida de alguém, mas pode atualizar comportamentos; não vai convencer de imediato, mas pode provocar novos pontos de vista; não vai…

    Para as marcas, sabemos: a perda de autenticidade pode resultar em uma diminuição da credibilidade, dificuldade em se conectar com o público e, consequentemente, em um menor engajamento e fidelização dos consumidores. Para eles, inclusive, a saturação de discursos sobre propósito pode gerar desconfiança e ceticismo, tornando-os ainda mais criteriosos em relação às marcas do mercado. 

    Uma forma de escapar dessa arapuca é olhar também para a Reputação da marca, que é algo construído ao longo de uma jornada. Nessa seara, consistência (!) nas ações de comunicação e, claro, nas entregas com qualidade em produtos e serviços são chave; é a experiência do público com a marca e seus produtos que delineiam a percepção, matéria-prima da reputação. 

    Outro pilar importante é a zeladoria no que diz respeito ao Estilo, que é a expressão visual e comunicacional da marca, aquilo que a diferencia dos concorrentes e a torna memorável (brand recall). Para isso, o primor de execução na identidade visual, na linguagem, no tom das mensagens e na experiência é essencial. 

    Tudo isso sem esquecer da Ideia, que é filha caçula do Propósito de Marca: é por meio da ideia que a razão de ser da marca se manifesta, é comunicada e ganha vida. Ela pode ser a materialização de um valor, uma promessa ou uma aspiração. Como a gente sabe: é por causa da ideia, muitas vezes, que o consumidor escolhe uma marca em vez de outra.

    Como ilustração, imagine uma marca de roupas sustentáveis… o seu propósito pode ser “reduzir o impacto ambiental da indústria da moda”. A ideia da marca, por sua vez, pode ser “moda consciente e atemporal, que valoriza a qualidade e a durabilidade”. A ideia vai além do propósito, definindo a identidade visual da marca, a linguagem utilizada, os materiais empregados e a experiência final do cliente que vai se relacionar com tudo isso.

    A verdadeira força de uma marca não está em seguir cegamente as tendências narrativas do momento, mas em saber quando é necessário desafiar o status quo. Propósito, quando autêntico, é poderoso, mas só é um verdadeiro diferencial quando aliado à preocupação com a reputação, ao primor estilístico e a uma ideia clara, tangível, com pitadas possíveis de genialidade. 

    Se a Geração Z é a geração da apatia – tendo sido a GenY a da ansiedade – e começa a adentrar a sociedade de consumo com visões e um estilo de vida mais pragmáticos, o mercado precisa, então, de marcas que se atrelem menos às buzzwords e mais à prática de geração de valor real para seus consumidores e para o mundo.

  • Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Influenciadores se tornando sócios de marcas e IA como protagonista estão entre as tendências de marketing para 2025

    Empreendedores de todos os portes e profissionais da área devem estar atentos às tendências de marketing para 2025. Afinal, há projeção de mudanças significativas e inovações que vão impactar o planejamento de estratégias. Desde já, uma boa notícia para os pequenos negócios é a possibilidade de atuar com influenciadores locais para buscar crescimento.

    As especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com sede em Curitiba e clientes no Brasil e no exterior, identificam a expansão e consolidação de dois movimentos iniciados em 2024. Um deles: o novo papel que influenciadores estão assumindo. Outro, a incorporação definitiva da inteligência artificial.

    Sobre o papel de influenciadores, as analistas observam casos em que esses profissionais estão se tornando sócios de empresas. Ou seja, mais do que parceiros ou parceiras, ou a realização de conteúdos patrocinados, os influenciadores “utilizam seu poder de venda nas redes sociais como ‘moeda de troca’ para uma sociedade empresarial”, afirmam Aline e Paula. 

    Elas ilustram com dois exemplos. São eles o de Juju Nomerrose (Júlia Nomerrose Ferreira), que se associou à Hoama (chocolates), e o de Bruno Perini, agora associado ao Grupo Primo (holding de marcas de influenciadores digitais). “São duas experiências bem-sucedidas que se colocam como tendências para 2025”, sublinham as sócias da Nowa Creative Marketing. 

    Na avaliação das especialistas, trata-se de um indicativo da expansão do marketing de influência no país. Esse crescimento representa oportunidade para pequenos negócios também, na medida em que essas marcas de menor porte podem atuar com influenciadores locais ou de nichos específicos. “Até porque, a importância de um influenciador não está apenas no número de seguidores que possui, mas no engajamento desses seguidores”, pontuam. 

    A automação das ações de marketing, lançando mão da inteligência artificial, é outra tendência para 2025. “A automação em si não é novidade, mas o protagonismo da IA, sim, tende a se tornar imprescindível”, projetam as especialistas. “Isso vai permitir a criação de campanhas ainda mais segmentadas e, ao mesmo tempo, mais eficientes”. 

    Tais campanhas devem cada vez mais primar também pelo conteúdo. “Nada de campanhas superficiais. O que vale não é a quantidade e a rapidez delas, mas sim a qualidade. O consumidor está mais atento e exigente e, para se envolver e se engajar, demanda conteúdos consistentes, detalhados e bem embasados”, consideram Aline e Paula. 

    Assim, entra em cena – para não mais sair dela – o UX, termo técnico que significa “experiência do usuário”. As sócias da Nowa Creative Marketing explicam: “O UX proporcionado por um ambiente web vai ser determinante para o posicionamento no ranking de resultados em buscas no Google. Carregamento rápido, navegação intuitiva e, principalmente, conteúdo consistente, de qualidade, relevante, são quesitos”. 

    CLIENTES GERANDO CONTEÚDO

    Incentivar que os próprios clientes criem conteúdo sobre sua marca é uma das dicas que as especialistas dão às marcas. “É uma estratégia autêntica e poderosa, que aumenta a visibilidade e gera confiança, e tornou-se uma tendência”. 

    Outra tendência é o que denominam “infotenimento e storytelling, uma união de informação com entretenimento”. Será indispensável, afirmam Aline e Paula. “Usar narrativas envolventes  permitirá educar e engajar o público de forma mais eficaz, tornando cada conteúdo uma experiência de valor para vender e se conectar melhor”, orientam.

    Por fim, elas recomendam facilitar a compra diretamente nas redes sociais, como no Instagram Shopping. “Isso torna o processo mais rápido e prático e é uma tendência que veio pra ficar. E as plataformas estão criando e aprimorando funcionalidades nesse sentido, o que demanda da marca a criação de conteúdos que de fato fomentem a concretização de vendas”, assinalam Aline e Paula.

  • Brasil ganhou uma nova empresa a cada 5 segundos em outubro, revela Serasa Experian

    Brasil ganhou uma nova empresa a cada 5 segundos em outubro, revela Serasa Experian

    Em outubro de 2024, foram registrados no país 394.710 novos CNPJs, o que equivale, em média, a uma nova empresa a cada 5 segundos, conforme apontou o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Esse número representa um aumento de 16,5% em comparação ao mesmo período de 2023. Confira, a seguir, os dados dos últimos 12 meses no gráfico abaixo:

    “O ambiente de negócios dinâmico e as políticas de apoio ao empreendedorismo têm estimulado a abertura de novas empresas. A aceleração da transformação digital também permite que muitos empreendedores iniciem suas atividades com menos necessidade de capital inicial e enfrentem barreiras de entrada reduzidas. No entanto, para manter a saúde financeira dos negócios, é essencial ter acesso a recursos adequados, orientação assertiva e infraestrutura sólida para sustentar o crescimento a longo prazo e evitar riscos de insolvência”, analisa a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack. 

    Do total de empresas abertas em outubro, 290 mil foram no setor de “Serviços”. Na sequência, 75.737 no de “Comércio”, 23.929 em “Indústria” e 4.963 na categoria “Demais”. Veja o comparativo na tabela a seguir:

    No que diz respeito à natureza jurídica, os “Microempreendedores Individuais” (MEIs) representaram a maior parcela de empresas criadas, totalizando 282.204. As “Sociedades Limitadas” abriram 89.158 unidades, no segundo lugar. Na sequência, foram abertas 13.257 “Empresas Individuais” e 10.091 novos empreendimentos classificados como “Demais”. 

    Região Sudeste abriu mais de 200 mil empresas 

    Ainda segundo o levantamento, em outubro, o Sudeste criou 204.791 empreendimentos, seguido pelo Sul (76.991). O Nordeste registrou 59.905 novas empresas, enquanto Centro-Oeste e Norte tiveram 34.835 e 18.188, respectivamente. No recorte estadual, São Paulo se destacou entre as Unidades Federativas (UFs), com a criação de 123.782 CNPJs, liderando a lista. Confira o levantamento completo por Unidades Federativas (UFs) abaixo: 

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

    Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

    Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

    Metodologia

    Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

  • Como recrutar fora dos grandes centros?

    Como recrutar fora dos grandes centros?

    Muitos acreditam que as grandes oportunidades profissionais estão concentradas nas grandes metrópoles. Entretanto, isso não é 100% verdadeiro. Excelentes vagas e carreiras podem ser conquistadas em cidades menores, mas, são poucos os que se abrem a essas possibilidades – o que desencadeia, nessas regiões, uma maior dificuldade em atrair mão de obra qualificada e, com isso, expandir seu potencial econômico. Aqueles que decidirem, ao menos, conhecer essas possibilidades, certamente poderão conquistar não apenas um bom trabalho, mas também uma melhor qualidade de vida.

    O aquecimento do mercado de trabalho especializado está gerando um sentimento de insegurança compreensível entre as empresas. Segundo dados divulgados no Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), 3% das companhias têm receio de perder seus profissionais mais qualificados para a concorrência – algo que, diante de tamanhas oportunidades ofertadas nas capitais, se torna ainda maior.

    Mesmo diante deste receio, hoje, não podemos atrelar essas metrópoles como locais exclusivos de prosperidade de carreira e qualidade de vida. Afinal, ao mesmo tempo em que podemos encontrar uma série de vagas, a concorrência para preenchê-las é, da mesma forma, elevada. Enquanto, se buscassem por colocações em cidades menores, os mesmos benefícios poderiam ser adquiridos.

    A diversidade dos modelos de trabalho ressaltada durante o isolamento social foi um dos fatores que mais contribuiu com essa expansão. Com os avanços tecnológicos, temos, atualmente, uma série de ferramentas que viabilizam operações remotas, mantendo a qualidade dos entregáveis. Dessa forma, empresas locais podem contratar talentos que, não necessariamente, morem na cidade, de forma que consigam trabalhar à distância e ir presencial à sede em ocasiões esporádicas, conforme a cultura corporativa e suas necessidades.

    Insistir em ter um modelo totalmente presencial, nestas cidades menores, não é uma decisão estratégica para atrair e reter talentos de outras regiões. Isso porque, aqueles que estariam dispostos a se mudar, na grande maioria das vezes, são os que estão em um momento mais estável de suas vidas, priorizando uma rotinha que lhes proporcionem uma maior qualidade de vida.

    Aqueles que não estiverem nesse momento, dificilmente conseguirão se ajustar à logística de se mudar, uma vez que precisariam enxergar vantagens de carreira para aceitar essa nova realidade. Realisticamente, hoje em dia, tem menos pessoas abertas a isso, o que exige destas empresas uma maior flexibilidade em suas operações a fim de contratar talentos qualificados sem barreiras geográficas.

    Ainda há uma forte resistência cultural em deixar as grandes metrópoles, no receio de perderem visibilidade no mercado, não serem chamados para entrevistas e deixarem de adquirir oportunidades que alavanquem suas carreiras. Essa é uma mentalidade que, por mais que atrapalhe a atração e retenção nas cidades menores, pode ser mudada, através de um maior destaque feito por essas empresas quanto aos benefícios que terão ao aceitarem entrar para suas equipes.

    Fora as tecnologias robustas que temos atualmente, as quais permitem estas operações remotamente, prezar pelo modelo híbrido é uma solução altamente vantajosa, podendo atrair uma maior quantidade de profissionais qualificados sem que precisem estar presencialmente a todo o momento. Estes encontros, dessa forma, podem ser organizados para fins de descontração, reuniões mais estratégicas e eventos relevantes para planejamento ou treinamento, como exemplo.

    Ao seguir essas dicas, as empresas localizadas fora dos grandes centros terão um poderoso diferencial competitivo para conquistarem talentos que elevem o patamar do negócio em seu segmento, sem barreiras geográficas que impeçam a vinda de mão de obra qualificada.

  • AWS re:Invent Recap: Um mergulho nas inovações tecnológicas reveladas em Las Vegas

    AWS re:Invent Recap: Um mergulho nas inovações tecnológicas reveladas em Las Vegas

    A Amazon Web Services (AWS) convida você a participar do AWS re:Invent Recap, um webinar gratuito e exclusivo para o público brasileiro, que acontecerá na quinta-feira, 30 de janeiro de 2025, das 9h00 às 10h30 (horário de Brasília). Essa é uma oportunidade imperdível para ficar por dentro das principais novidades e lançamentos apresentados durante o re:Invent, o maior evento global da AWS, realizado em Las Vegas.

    O AWS re:Invent Recap é o seu passport para descobrir as mais recentes inovações em nuvem e tecnologia, sem precisar sair do conforto do seu lar ou escritório. Durante o webinar, especialistas da AWS compartilharão insights sobre as atualizações mais relevantes e como elas podem impactar positivamente os negócios e a vida das pessoas.

    Um dos destaques do evento será a apresentação das novidades em Inteligência Artificial (IA), uma área que está moldando o futuro da tecnologia e transformando diversos setores. Os participantes terão a chance de acompanhar de perto as principais atualizações nesse campo, entendendo como a AWS está liderando essa revolução e oferecendo soluções inovadoras para os desafios do mundo moderno.

    Além da IA, o AWS re:Invent Recap abordará uma ampla gama de tópicos, incluindo computação em nuvem, armazenamento, bancos de dados, segurança, machine learning e muito mais. Será uma oportunidade única para se atualizar sobre as tendências e melhores práticas do setor, bem como para conhecer casos de sucesso de empresas que estão utilizando a nuvem da AWS para impulsionar seus negócios.

    O evento é voltado para profissionais de TI, desenvolvedores, arquitetos de nuvem, líderes empresariais e todos aqueles que desejam se manter na vanguarda da tecnologia. Não perca a chance de se conectar com especialistas da AWS e outros profissionais do setor, ampliando sua rede de contatos e trocando experiências valiosas.

    As vagas para o AWS re:Invent Recap são limitadas, por isso, não perca tempo! Inscreva-se agora mesmo e garanta seu lugar nesse evento virtual imperdível. Basta acessar o link de inscrição e preencher o formulário com suas informações. Não deixe passar essa oportunidade de se atualizar sobre as inovações tecnológicas que estão moldando o futuro.

    Junte-se à comunidade AWS e faça parte dessa jornada rumo à transformação digital. O AWS re:Invent Recap é o seu passaporte para o futuro da tecnologia. Inscreva-se agora e prepare-se para decolar em direção às nuvens da inovação!

    Data: Quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
    Horário: 9h00 – 10h30 (Horário de Brasília)
    Inscrições: clique aqui para inscrições

    Não perca essa chance de se manter à frente da curva tecnológica. Garanta já seu lugar no AWS re:Invent Recap!

  • Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Quatro tendências para o varejo apresentadas na NRF 2025

    Os grandes eventos nos trazem tendências e reflexões importantes. Dessa vez, o NRF 2025, realizado no Javits Convention Center, em Nova York, mostrou que, mesmo com toda a força do digital, as lojas físicas seguem sendo o coração do varejo local, integradas às tecnologias mais avançadas para atender às demandas do setor. Durante o evento, as discussões se concentraram em temas como tecnologia, personalização, social commerce e a reinvenção das lojas físicas, transformando-as em experiências únicas e inesquecíveis para os consumidores.

    Considerada a maior e mais influente feira do setor, a NRF, organizada pela National Retail Federation, todo ano reúne gigantes do mercado, startups visionárias e especialistas em tecnologia para discutir o futuro do comércio. Para César Baleco, CEO do Grupo IRRAH, grupo paranaense presente no evento e que atende 70 países com soluções digitais para moda e varejo, participar do evento foi uma oportunidade de trazer inovações que realmente fazem a diferença no dia a dia das pessoas.

    “Experiências únicas, conexão com a comunidade e a integração com o online são as chaves para transformar o varejo. Nosso compromisso é continuar inovando para surpreender e facilitar a jornada do cliente”, afirma.

    Entre as principais tendências apresentadas, César aponta quatro destaques que chamaram atenção durante o evento e como eles funcionam na prática:

    Tecnologia centrada no cliente: A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo, permitindo personalização em escala e experiências que reduzem o esforço do consumidor. O segredo, segundo especialistas, está em sonhar grande, começar pequeno e agir rapidamente.

    Na prática, a aplicação de IA no varejo envolve coletar dados dos clientes para criar experiências personalizadas em tempo real, como recomendações de produtos e interações automatizadas por chatbots. Também permite otimizar o processo de compra, tornando-o mais eficiente e intuitivo, e ajudando na criação de campanhas de marketing personalizadas.

    A chave é começar com soluções simples, realizar testes rápidos e aprimorar continuamente com base no feedback obtido, garantindo uma personalização contínua que atenda melhor às necessidades do cliente e crie uma experiência sem fricções. Isso significa oferecer ao cliente um processo simples, fluido e sem obstáculos ao longo de toda a jornada de interação com a marca, seja na loja física, online ou em outros canais.

    “A ideia é minimizar ou eliminar qualquer barreira que possa causar insatisfação, atrasos ou dificuldade para o consumidor por meio de site ou aplicativo intuitivo, uma navegação rápida, reduzir filas com caixas automáticos, por exemplo, ou mesmo implementar chatbots ou assistentes virtuais eficientes”, comenta César Baleco.

    Lojas como hubs de conexão: Transformar lojas físicas em hubs de conexão significa criar espaços imersivos e interativos que vão além da simples compra de produtos, oferecendo experiências que estabelecem conexões emocionais entre os clientes e a marca, fortalecendo a fidelização. Exemplos como IKEA e LEGO ilustram perfeitamente essa abordagem, ao criarem ambientes repletos de storytelling e design que encantam os consumidores.

    Social commerce em alta: O social commerce traz a conveniência da compra diretamente nas redes sociais, usando influenciadores para criar uma experiência autêntica e envolvente, além de aproveitar funcionalidades como live shopping para impulsionar as vendas. Ele transforma a forma como os consumidores descobrem e compram produtos, criando novas oportunidades de engajamento e fidelização.

    Sustentabilidade para ficar: Significa oferecer produtos que sejam duráveis e éticos, além de adotar práticas empresariais responsáveis. Ao alinhar-se com valores de preservação ambiental e justiça social, as marcas conseguem fidelizar consumidores conscientes que buscam fazer a diferença por meio de suas escolhas de compra.

    Para o diretor da IRRAH, a NRF 2025 deixou claro que o varejo do futuro precisa equilibrar inovação tecnológica com uma forte conexão humana, reforçando a visão de sempre colocar o cliente em primeiro lugar. “Estamos atentos às transformações do mercado, mas, acima de tudo, buscamos soluções que realmente impactem positivamente a vida de nossos consumidores”, afirmou Baleco E ele conclui: “Com essas tendências que foram amplamente discutidas e destacadas durante o NRF, o Grupo segue alinhado às mudanças que estão moldando o varejo, investindo em tecnologia e propósito para continuar surpreendendo e encantando seus clientes.”

  • BDO atinge R$ 450 milhões de faturamento em 2024

    BDO atinge R$ 450 milhões de faturamento em 2024

    A BDO Brasil fechou 2024 com um resultado recorde. A quinta maior empresa de auditoria e consultoria do Brasil registrou um faturamento de R$ 450 milhões, valor que representa um crescimento de 22% em relação a 2023. O número de profissionais em todo o país ultrapassou a marca de 2,1 mil, um avanço de 17% em relação ao ano anterior.

    Entre os fatores que explicam tal crescimento, está a manutenção na liderança do middle market e a consolidação nas grandes empresas – especialmente as de capital aberto. Após o rodízio obrigatório, o saldo foi positivo, com um aumento de 8,5% de empresas listadas.

    A firma também ampliou a sua capilaridade, com a inauguraçã de um novo escritório em Palmas, no Tocantins. Além disso, adquiriu as operações da Baker Tilly em Belo Horizonte e Brasília, ampliou os escritórios da capital mineira, de Uberlândia e de Sorocaba e reforçou o seu time de líderes com conratações de diretores e incorporação de novos sócios.

    “Tivemos um ano muito positivo. Mesmo diante das fragilidades da economia, conseguimos mostrar para o mercado a qualidade das nossas entregas. Isso atraiu novos clientes de uma forma muito natural”, explica Raul Corrêa da Silva, CEO da BDO. “Aproveitamos a janela de oportunidade aberta por termos assumidos alguns clientes com repercussão midiática e, ao mesmo tempo, fortalecemos nosso time”, complementa.

    As perspectivas para 2025 são ainda melhores. A BDO já tem programada a ampliação de três escritórios: Curitiba, Goiânia e Rio de janeiro, além da abertura de uma nova base no Nordeste. A cidade escolhida é João Pessoa, na Paraíba, e a inauguração está prevista para este primeiro semestre.

    “Para este ano, estamos analisando novas aquisições para acelerar o nosso crescimento e não apenas na área de auditoria”, revela Corrêa. “Também prevemos o aumento na procura de serviços da área de tributos por conta da reforma tributária e das novas regras de transfer price e vamos apresentar novos produtos nas áreas de advisory e controladoria”, destaca.

    BDO Global

    Globalmente, a BDO obteve ingressos combinados de US$ 15 bilhões para o ano fiscal que finalizou em 30 de setembro de 2024, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Todas as linhas de serviço mantiveram um bom desempenho.

    A região das Américas teve um incremento de 5,5%. Na América do Norte, o crescimento combinado do Canadá e do mercado dos Estados Unidos foi de 4%, enquanto o mercado chave do México experimentou um aumento de 15% nos ingressos.

    Na América do Sul, Brasil (+25%) e Colômbia (+24%) foram destaques, impulsionados, sobretudo no investimento contínuo na tecnologia e desenvolvimento de pessoas, o que gerou o reconhecimento e a fortaleza no mercado. “No Brasil, especificamente, tivemos um impulso com a entrada de novos grandes clientes, além de mantermos a liderança no middle market”, reitera Corrêa.

    Estratégia global

    O ano foi marcado por uma estratégia global de crescimento unificada da BDO, cujo objetivo é fornecer soluções globais a clientes internacionais, combinando a experiência local de equipamentos diversos com inovação e tecnologia de vanguarda. “Nossa estratégia global se concentra em um crescimento equilibrado e sustentável que satisfaça as necessidades de nossos clientes, na medida em que mantivemos o propósito central e os valores de nossa marca dentro de uma cultura na qual nossa gente pode prosperar”, afirma Pat Kramer, CEO Global da BDO.

    Em 2024, a força laboral da BDO cresceu em todos os níveis e linhas de serviço alcançando cerca de 120 mil profissionais nos 1.800 escritórios ao redor do mundo – um aumento de 3,4%.

    Transformação tecnológica

    Em 2024, a BDO apresentou sua plataforma segura de inteligência artificial generativa (IA), capacitando seus equipamentos para usar a tecnologia mais avançada e oferecer o melhor valor aos negócios que atendem.

    “A tecnologia é um impulsionador chave de nossa estratégia global, respaldada por investimentos significativos em tecnologia, sustentabilidade e IA. Estamos comprometidos com a transformação digital, para criar benefícios duradouros para nossos clientes e nossas pessoas”, define Trond-Morten Lindberg, diretor global de Estratégia e Operações.A BDO Brasil fechou 2024 com um resultado recorde. A quinta maior empresa de auditoria e consultoria do Brasil registrou um faturamento de R$ 450 milhões, valor que representa um crescimento de 22% em relação a 2023. O número de profissionais em todo o país ultrapassou a marca de 2,1 mil, um avanço de 17% em relação ao ano anterior.

    Entre os fatores que explicam tal crescimento, está a manutenção na liderança do middle market e a consolidação nas grandes empresas – especialmente as de capital aberto. Após o rodízio obrigatório, o saldo foi positivo, com um aumento de 8,5% de empresas listadas.

    A firma também ampliou a sua capilaridade, com a inauguraçã de um novo escritório em Palmas, no Tocantins. Além disso, adquiriu as operações da Baker Tilly em Belo Horizonte e Brasília, ampliou os escritórios da capital mineira, de Uberlândia e de Sorocaba e reforçou o seu time de líderes com conratações de diretores e incorporação de novos sócios.

    “Tivemos um ano muito positivo. Mesmo diante das fragilidades da economia, conseguimos mostrar para o mercado a qualidade das nossas entregas. Isso atraiu novos clientes de uma forma muito natural”, explica Raul Corrêa da Silva, CEO da BDO. “Aproveitamos a janela de oportunidade aberta por termos assumidos alguns clientes com repercussão midiática e, ao mesmo tempo, fortalecemos nosso time”, complementa.

    As perspectivas para 2025 são ainda melhores. A BDO já tem programada a ampliação de três escritórios: Curitiba, Goiânia e Rio de janeiro, além da abertura de uma nova base no Nordeste. A cidade escolhida é João Pessoa, na Paraíba, e a inauguração está prevista para este primeiro semestre.

    “Para este ano, estamos analisando novas aquisições para acelerar o nosso crescimento e não apenas na área de auditoria”, revela Corrêa. “Também prevemos o aumento na procura de serviços da área de tributos por conta da reforma tributária e das novas regras de transfer price e vamos apresentar novos produtos nas áreas de advisory e controladoria”, destaca.

    BDO Global

    Globalmente, a BDO obteve ingressos combinados de US$ 15 bilhões para o ano fiscal que finalizou em 30 de setembro de 2024, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Todas as linhas de serviço mantiveram um bom desempenho.

    A região das Américas teve um incremento de 5,5%. Na América do Norte, o crescimento combinado do Canadá e do mercado dos Estados Unidos foi de 4%, enquanto o mercado chave do México experimentou um aumento de 15% nos ingressos.

    Na América do Sul, Brasil (+25%) e Colômbia (+24%) foram destaques, impulsionados, sobretudo no investimento contínuo na tecnologia e desenvolvimento de pessoas, o que gerou o reconhecimento e a fortaleza no mercado. “No Brasil, especificamente, tivemos um impulso com a entrada de novos grandes clientes, além de mantermos a liderança no middle market”, reitera Corrêa.

    Estratégia global

    O ano foi marcado por uma estratégia global de crescimento unificada da BDO, cujo objetivo é fornecer soluções globais a clientes internacionais, combinando a experiência local de equipamentos diversos com inovação e tecnologia de vanguarda. “Nossa estratégia global se concentra em um crescimento equilibrado e sustentável que satisfaça as necessidades de nossos clientes, na medida em que mantivemos o propósito central e os valores de nossa marca dentro de uma cultura na qual nossa gente pode prosperar”, afirma Pat Kramer, CEO Global da BDO.

    Em 2024, a força laboral da BDO cresceu em todos os níveis e linhas de serviço alcançando cerca de 120 mil profissionais nos 1.800 escritórios ao redor do mundo – um aumento de 3,4%.

    Transformação tecnológica

    Em 2024, a BDO apresentou sua plataforma segura de inteligência artificial generativa (IA), capacitando seus equipamentos para usar a tecnologia mais avançada e oferecer o melhor valor aos negócios que atendem.

    “A tecnologia é um impulsionador chave de nossa estratégia global, respaldada por investimentos significativos em tecnologia, sustentabilidade e IA. Estamos comprometidos com a transformação digital, para criar benefícios duradouros para nossos clientes e nossas pessoas”, define Trond-Morten Lindberg, diretor global de Estratégia e Operações.

  • O sucesso de uma startup vai além de uma boa ideia

    O sucesso de uma startup vai além de uma boa ideia

    Ao contrário do que muitos imaginam, uma boa ideia não é suficiente para ter sucesso no mundo dos negócios. Empreender vai muito além disso. Por exemplo, muitas startups que estão começando, desenvolvem produtos e serviços geniais e demonstram uma grande lista de potenciais que essa inovação pode resolver. Porém, muitas vezes não fazem bem a lição de casa, como primeiro ponto, que é o que chamamos de definir um foco. Qualquer projeto, seja a área em que for implementado, necessita desse item e a recomendação é focalizar o problema ao invés da solução.

    A primeira pergunta a se fazer nesta etapa de ideação é: que problema importante e relevante economicamente pode-se resolver? Além disso, como é, qual é o tamanho desse mercado, quais são os concorrentes entrantes e já estabelecidos que terei que enfrentar. Aqui cabe destacar que a solução concorrente é qualquer “coisa” que utiliza o dinheiro que serviria para pagar pelo serviço, mas foi utilizado para pagar outro.  Assim pensando, o cinema concorre com o jantar ou com o teatro. Esse é o primeiro entendimento sobre este ponto de vista, antes de declarar que não tem concorrentes de mercado.

    No pé de jaca, nasce jaca!

    É muito difícil a inovação acontecer dentro do próprio negócio. Os programas de Venture Buider, por exemplo, que são organizações que desenvolvem projetos promissores, oferecendo recursos intelectuais e operacionais às startups de seus portfólios, ainda são um grande desafio metodológico. É preciso desconstruir tudo que se sabe e se tem certeza para inovar, e isso é difícil de realizar com os pés e mãos amarrados aos processos do dia-a-dia do negócio que já se tem em desenvolvimento. Portanto, sempre será mais fácil provocar a inovação em um ambiente protegido da relação com o dia-a-dia.

    Nesse aspecto, as aceleradoras e Hubs, como é o caso da CyKlo Agritech focada no agronegócio, têm cumprido esse papel de hospedar projetos inovadores para as empresas já existentes no mercado. Falar de inovação é questionar as verdades do negócio que já existe e que paga as contas, por isso um ambiente alternativo permite realizar esta dinâmica com menos desgaste dos times envolvidos.

    Exatamente nesse sentido de auxiliar é que o impacto da pandemia na área de aceleração de startups foi muito significativo. O interesse por rotinas que envolvam presença física passou a ser menor e então foi preciso se adaptar ao momento. Optando por espaços físicos menores ou criação de novos usos compartilhados para as áreas amplas, que outrora estavam repletos de pessoas.

    Também houve mudança nos processos de validação, no caso de biotecnologia e áreas correlatas, que exigem da equipe da aceleradora mais profissionais verticalizados nas teses suportadas pela mesma para fazer um trabalho complementar in loco ao invés da própria equipe da startup. Semelhante ao quando você contrata um despachante para fazer algo em seu nome, neste caso é essa equipe nova da aceleradora que assume algumas das tarefas no local da aceleração. Por exemplo, pode ser a execução de um protocolo de germinação num centro de pesquisa ou acompanhamento das áreas de teste na fazenda do cliente onde a solução está sendo testada.

    É por isso que se Maomé não vai a montanha, a montanha tem que vir a Maomé. Após pandemia então, o apelo pela qualidade de vida vem provocando um fenômeno com esse nome, Maomé. As aceleradoras estão abrindo escritórios complementares, próximos de geografias onde se encontram as Smart Cities (centros urbanos com foco em tecnologia). Aonde eles, os empreendedores estudam, moram e trabalham lá e são seduzidos pela possibilidade de desenvolver parcerias com estas aceleradoras que estão presentes em sua região geográfica.

    Entretanto, é importante salientar que no caso das aceleradoras 2.0, que são nichadas em acelerações de um mercado vertical específico, tem também que manter sede nos locais polo de sua atuação. Para as agtechs, que tem foco no agronegócio, a sede precisa ficar em cidades que estejam vivendo este segmento e atividades desta cadeia de negócio. No caso da Cyklo, esta está reduzindo o espaço no Matopiba (sede da empresa) e criando mais dois escritórios, um em São Paulo, direcionado às startups do interior do Estado e outro em Santa Catarina, de olho naquelas do oeste Catarinense.

    Por último e não menos importante, vale destacar que os recursos financeiros para as startups na fase preliminar de sua vida, estão se tornando escassos. Os bancos e agentes financeiros tradicionais que trabalham nesta etapa de aceleração que chamamos do início da jornada, vem reduzindo sua presença a nível mundial.

    Aqui no Brasil, começa a ocorrer um movimento de reestruturação destes atores, que passam, por exemplo, a unir aceleradoras e gestores de venture capital em novos modelos de financiamento (funding). Nos próximos anos, veremos diversas parcerias entre dinheiro semente, capital anjo, aceleradoras e hubs, reorganizando a oferta de funding + aceleração + smart money + funding pós aceleração + financiamento para fase operacional mais intensa, além de crescimento que estarão previamente combinados e ofertados como pacotes, diminuindo esforço e custo de venda e negociação.

  • Havaianas se prepara para o Social Commerce e aguarda chegada do TikTok Shop no Brasil

    Havaianas se prepara para o Social Commerce e aguarda chegada do TikTok Shop no Brasil

    A Havaianas, marca brasileira conhecida mundialmente por seus chinelos de borracha, está se preparando para embarcar na tendência do Social Commerce e aguarda ansiosamente a chegada do TikTok Shop no Brasil. A empresa acredita que essa nova modalidade de comércio eletrônico, que permite a compra direta de produtos através de redes sociais, será um importante canal de vendas no futuro.

    Segundo Fernanda Romano, Chief Marketing Officer da Alpargatas, empresa detentora da marca Havaianas, a companhia já está se estruturando para aproveitar ao máximo as oportunidades que o Social Commerce proporcionará. “Estamos nos preparando para esse novo momento do varejo, onde as redes sociais se tornam também um ponto de venda. A Havaianas sempre foi uma marca muito presente no dia a dia das pessoas e queremos estar cada vez mais próximos dos nossos consumidores, oferecendo uma experiência de compra mais conveniente e integrada ao ambiente digital que eles já estão habituados”, afirma Romano.

    A executiva revela que a Havaianas já vem testando algumas ações de Social Commerce em outros países, como a parceria com a plataforma chinesa WeChat, e os resultados têm sido positivos. Agora, a empresa aguarda a chegada do TikTok Shop, marketplace integrado à popular rede social de vídeos curtos, que já funciona em alguns países asiáticos e deve ser lançado em breve no Brasil.

    O TikTok Shop permitirá que os usuários comprem produtos diretamente pelo aplicativo, sem precisar sair da rede social. A expectativa é que essa novidade impulsione ainda mais as vendas online e atraia marcas de diversos segmentos. Para a Havaianas, que já conta com uma forte presença nas redes sociais, com milhões de seguidores em perfis próprios e de influenciadores, o TikTok Shop representa uma oportunidade de ampliar seu alcance e engajamento com o público jovem, além de aumentar a conversão de vendas.

    A empresa também vê no Social Commerce uma forma de fortalecer sua estratégia de marketing de influência, apostando em parcerias com criadores de conteúdo para gerar buzz em torno da marca e de seus produtos. “Os influenciadores digitais têm um papel cada vez mais importante na jornada de compra dos consumidores e acreditamos que o Social Commerce vai potencializar esse efeito. Queremos criar uma dinâmica onde os seguidores possam ver um post patrocinado e adquirir o produto ali mesmo, de forma rápida e intuitiva”, explica Romano.

    Além do TikTok Shop, a Havaianas também está de olho em outras plataformas de Social Commerce que estão ganhando espaço no mercado brasileiro, como o Instagram Shopping e o WhatsApp Business. A marca já conta com uma loja virtual própria e parcerias com grandes varejistas online, mas acredita que diversificar os canais de venda é fundamental para acompanhar o comportamento dos consumidores e oferecer uma experiência de compra cada vez mais fluida e personalizada.

    Com essa estratégia, a Havaianas reforça seu pioneirismo e sua capacidade de inovação, características que a tornaram uma marca amada e reconhecida em todo o mundo. Ao abraçar o Social Commerce, a empresa se mostra preparada para os desafios e oportunidades do varejo do futuro, sempre com o objetivo de levar aos seus clientes o melhor em qualidade, design e conveniência.

    Com informações de Mercadoeconsumo.