Category: Artigos

  • Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    O varejo, como conhecíamos, definitivamente não existe mais. O comportamento dos consumidores mudou de forma totalmente irreversível nos últimos dez anos a partir do acesso facilitado a informações sobre produtos e serviços, a qualquer momento e em qualquer lugar. Este verdadeiro empoderamento digital está redefinindo o varejo, exigindo que as empresas do setor se adaptem rápida e continuamente a um ambiente no qual a experiência do cliente é fundamental. E a chave para atingir esse objetivo e inovar está no uso estratégico dos dados. 

    Conhecer profundamente o comprador, seus hábitos de consumo e antecipar suas necessidades é mandatório, a chamada visão “Customer 360”. Especialmente com a convergência dos canais físicos e digitais de compras, em uma estratégia cada vez mais omnichannel, os consumidores esperam uma experiência fluida e integrada, sem se importar onde estão comprando. E isso é uma oportunidade inigualável para quem sabe usar os dados e analytics de maneira estratégica. 

    O varejista precisa saber analisar cuidadosamente seus dados de negócios e em cada interação com os clientes. Informações sobre comportamento de navegação online no e-commerce e histórico de interações (que podem terminar em compra ou não) são alguns exemplos que podem revelar padrões importantes de cada consumidor. No entanto, essa análise não é fácil, pois a quantidade de informações coletadas diariamente pelos varejistas é enorme e chega por meio de diversas fontes, desde canais de atendimento, apps e sites, até soluções de mapas de calor e análises de fluxo dentro das lojas. 

    Reunir e estruturar todos esses dados de forma coesa e acessível é um dos maiores desafios enfrentados atualmente. Para criar uma visão completa sobre o que os consumidores buscam, é preciso superar esta fragmentação de informações. Ao integrar todos os dados, as empresas passam a transformar informações brutas em insights valiosos, que possibilitam decisões mais rápidas, assertivas, estratégicas e focadas no cliente. 

    Mas não basta apenas integrar dados. É fundamental que a base das informações tenha qualidade e governança. Esses dados precisam passar por algumas etapas que garantam sua integridade, privacidade, segurança e que estejam o mais atualizados possível, disponíveis no detalhamento correto para o usuário correto. Esse processo garante que os dados sejam contextualizados, organizados e possam ser utilizados de maneira eficaz como uma ferramenta poderosa. Essas ações impactam diretamente o desempenho do negócio, e, ao não se dar a devida importância a esse processo, com dados de baixa qualidade e mal-governados, o “negócio” varejo certamente enfrentará problemas em toda operação, refletindo diretamente no resultado. 

    Com um papel crucial na cadeia de suprimentos atual, as lojas físicas estão se transformando e funcionando como centros de experiências para compradores e hubs logísticos, indo além de simples pontos de vendas. Durante eventos de alta demanda, como a Black Friday, nos quais a capacidade para lidar com os enormes aumentos nas vendas e uma logística altamente eficaz são colocadas à prova, a necessidade de atuar com dados integrados, governados e de qualidade é ainda mais evidente. 

    Vale ressaltar que os dados devidamente analisados devem ser democratizados e não podem ficar centralizados em seus silos de origem. Os funcionários das lojas precisam ter acesso a informações contextualizadas em tempo real para que possam otimizar processos para gestões mais eficientes e tomar decisões mais rápidas diretamente com o cliente, na prateleira ou no back office. Dessa forma, há maior integração em toda cadeia do varejo, da loja ao supply chain, com controle eficaz do estoque, logística e distribuição rápidas e eficazes, tornando as experiências de compras diferenciadas de ponta a ponta. 

    O aproveitamento de grandes quantidades de dados, provenientes de diversas fontes, capacita o setor a adotar medidas mais embasadas, reduzindo o desperdício, melhorando o atendimento ao consumidor e maximizando as margens. Essa nova era do varejo tem a automação e analytics em tempo real como base das operações, e o cliente no centro das estratégias. Portanto, o caminho para um futuro de sucesso no setor passa pela retirada dos dados dos silos em que estão, pela integração das operações e pelo analytics integrado ao processo de decisão. Os varejistas que adotarem essa abordagem conseguirão estruturar e organizar este ecossistema complexo de dados para gerar valor aos negócios, construindo uma relação mais forte e duradoura com os seus compradores, além de acompanhar as mudanças e a evolução do mercado rumo ao Varejo Omnichannel. Isso é o que determinará o sucesso no cenário competitivo atual.

    Por Cesar Ripari, Diretor de Pré-vendas para a América Latina da Qlik

  • Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    O varejo, como conhecíamos, definitivamente não existe mais. O comportamento dos consumidores mudou de forma totalmente irreversível nos últimos dez anos a partir do acesso facilitado a informações sobre produtos e serviços, a qualquer momento e em qualquer lugar. Este verdadeiro empoderamento digital está redefinindo o varejo, exigindo que as empresas do setor se adaptem rápida e continuamente a um ambiente no qual a experiência do cliente é fundamental. E a chave para atingir esse objetivo e inovar está no uso estratégico dos dados. 

    Conhecer profundamente o comprador, seus hábitos de consumo e antecipar suas necessidades é mandatório, a chamada visão “Customer 360”. Especialmente com a convergência dos canais físicos e digitais de compras, em uma estratégia cada vez mais omnichannel, os consumidores esperam uma experiência fluida e integrada, sem se importar onde estão comprando. E isso é uma oportunidade inigualável para quem sabe usar os dados e analytics de maneira estratégica. 

    O varejista precisa saber analisar cuidadosamente seus dados de negócios e em cada interação com os clientes. Informações sobre comportamento de navegação online no e-commerce e histórico de interações (que podem terminar em compra ou não) são alguns exemplos que podem revelar padrões importantes de cada consumidor. No entanto, essa análise não é fácil, pois a quantidade de informações coletadas diariamente pelos varejistas é enorme e chega por meio de diversas fontes, desde canais de atendimento, apps e sites, até soluções de mapas de calor e análises de fluxo dentro das lojas. 

    Reunir e estruturar todos esses dados de forma coesa e acessível é um dos maiores desafios enfrentados atualmente. Para criar uma visão completa sobre o que os consumidores buscam, é preciso superar esta fragmentação de informações. Ao integrar todos os dados, as empresas passam a transformar informações brutas em insights valiosos, que possibilitam decisões mais rápidas, assertivas, estratégicas e focadas no cliente. 

    Mas não basta apenas integrar dados. É fundamental que a base das informações tenha qualidade e governança. Esses dados precisam passar por algumas etapas que garantam sua integridade, privacidade, segurança e que estejam o mais atualizados possível, disponíveis no detalhamento correto para o usuário correto. Esse processo garante que os dados sejam contextualizados, organizados e possam ser utilizados de maneira eficaz como uma ferramenta poderosa. Essas ações impactam diretamente o desempenho do negócio, e, ao não se dar a devida importância a esse processo, com dados de baixa qualidade e mal-governados, o “negócio” varejo certamente enfrentará problemas em toda operação, refletindo diretamente no resultado. 

    Com um papel crucial na cadeia de suprimentos atual, as lojas físicas estão se transformando e funcionando como centros de experiências para compradores e hubs logísticos, indo além de simples pontos de vendas. Durante eventos de alta demanda, como a Black Friday, nos quais a capacidade para lidar com os enormes aumentos nas vendas e uma logística altamente eficaz são colocadas à prova, a necessidade de atuar com dados integrados, governados e de qualidade é ainda mais evidente. 

    Vale ressaltar que os dados devidamente analisados devem ser democratizados e não podem ficar centralizados em seus silos de origem. Os funcionários das lojas precisam ter acesso a informações contextualizadas em tempo real para que possam otimizar processos para gestões mais eficientes e tomar decisões mais rápidas diretamente com o cliente, na prateleira ou no back office. Dessa forma, há maior integração em toda cadeia do varejo, da loja ao supply chain, com controle eficaz do estoque, logística e distribuição rápidas e eficazes, tornando as experiências de compras diferenciadas de ponta a ponta. 

    O aproveitamento de grandes quantidades de dados, provenientes de diversas fontes, capacita o setor a adotar medidas mais embasadas, reduzindo o desperdício, melhorando o atendimento ao consumidor e maximizando as margens. Essa nova era do varejo tem a automação e analytics em tempo real como base das operações, e o cliente no centro das estratégias. Portanto, o caminho para um futuro de sucesso no setor passa pela retirada dos dados dos silos em que estão, pela integração das operações e pelo analytics integrado ao processo de decisão. Os varejistas que adotarem essa abordagem conseguirão estruturar e organizar este ecossistema complexo de dados para gerar valor aos negócios, construindo uma relação mais forte e duradoura com os seus compradores, além de acompanhar as mudanças e a evolução do mercado rumo ao Varejo Omnichannel. Isso é o que determinará o sucesso no cenário competitivo atual.

    Por Cesar Ripari, Diretor de Pré-vendas para a América Latina da Qlik

  • Empresas que utilizam os próprios aplicativos mobile têm mais chances de gerar leads

    Empresas que utilizam os próprios aplicativos mobile têm mais chances de gerar leads

    A digitalização dos negócios trouxe novas perspectivas e grandes possibilidades para as empresas que investem em inovação. A transformação de processos corporativos por meio da tecnologia mobile remodelou a forma como grandes corporações gerenciam suas operações. Nesse aspecto, os aplicativos móveis, com sua capacidade de automatizar tarefas complexas e integrar sistemas de maneira ágil e eficiente, têm se mostrado essenciais para empresas que buscam otimizar processos, economizar tempo e aumentar a produtividade em larga escala. 

    De acordo com a 34ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia, divulgada em dezembro de 2023, o Brasil conta com 464 milhões de dispositivos digitais em uso, equivalente a 2,2 dispositivos por habitante. O estudo revela que o país possui 1,2 smartphones per capita, totalizando 249 milhões de celulares inteligentes em uso. 

    Em termos de computadores, o Brasil registra 215 milhões de unidades (desktop, notebook e tablet), com a expectativa de crescimento de 10% nas vendas para 2023. A pesquisa também destaca que os gastos e investimentos em TI correspondem a 9% da receita das empresas, sendo a inteligência analítica e a implementação de ERPs modernos os principais focos de investimento.

    Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habibs, Madero e TV Band, explica que este é um momento de revolução na gestão corporativa com o uso de aplicativos móveis. “Eles simplificam a comunicação interna e externa, além de permitir que as empresas respondam de forma mais rápida e precisa às demandas do mercado”, acrescenta. 

    Essa transformação melhora o desempenho operacional ao mesmo tempo que amplia a capacidade das empresas de se adaptar às mudanças do ambiente de negócios. Isso significa que a adoção de aplicativos mobile nas grandes corporações têm se mostrado um diferencial estratégico. 

    “A comunicação interna ganha uma nova dimensão de agilidade, facilitando a colaboração entre equipes em tempo real. As tarefas são realizadas com maior assertividade, o que leva a um aumento importante na produtividade”, pontua o especialista. Com uma estrutura de comunicação aprimorada, os processos fluem com mais rapidez, reduzindo falhas e melhorando o resultado final.

    Benefícios dos aplicativos na gestão de negócios

    Além da produtividade, outro grande benefício do uso de aplicativos corporativos é a redução de custos operacionais. Ao automatizar processos e otimizar fluxos de trabalho, as empresas conseguem economizar tempo e recursos, o que resulta em um corte de despesas. Considerando o atual mercado competitivo, essa economia é fundamental para garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

    “Um dos principais ganhos proporcionados pela tecnologia mobile é o acesso instantâneo a informações críticas para a tomada de decisões. Com dados gerenciais literalmente na palma da mão, os gestores podem agir de forma mais rápida e precisa, sem depender de estar fisicamente no escritório”, destaca Rafael. Essa flexibilidade na gestão permite que decisões sejam tomadas em tempo real, aproveitando oportunidades e ajustando estratégias de forma dinâmica.

    Outro aspecto transformador é a criação de novos canais de comunicação com os clientes. Essas plataformas facilitam interações mais próximas e personalizadas, o que aumenta a satisfação e fidelização dos consumidores. A capacidade de oferecer serviços rápidos e eficientes por meio de um aplicativo agrega valor à experiência do cliente, fortalecendo a relação com a marca.

    A flexibilidade proporcionada pelos aplicativos também é um fator-chave para o sucesso das empresas. Os colaboradores podem realizar suas tarefas de qualquer lugar, garantindo a continuidade das operações, mesmo fora do ambiente tradicional de trabalho. Essa agilidade aumenta a capacidade de resposta das empresas.

    “Empresas como Uber, iFood e os bancos digitais Nubank e C6 são exemplos claros de como a mobilidade pode transformar completamente um setor e abrir novas oportunidades de negócios. Essas companhias, nascidas na era digital, construíram impérios inteiros baseados na praticidade e na eficiência que os aplicativos móveis oferecem”, conclui.

  • Empresas que utilizam os próprios aplicativos mobile têm mais chances de gerar leads

    Empresas que utilizam os próprios aplicativos mobile têm mais chances de gerar leads

    A digitalização dos negócios trouxe novas perspectivas e grandes possibilidades para as empresas que investem em inovação. A transformação de processos corporativos por meio da tecnologia mobile remodelou a forma como grandes corporações gerenciam suas operações. Nesse aspecto, os aplicativos móveis, com sua capacidade de automatizar tarefas complexas e integrar sistemas de maneira ágil e eficiente, têm se mostrado essenciais para empresas que buscam otimizar processos, economizar tempo e aumentar a produtividade em larga escala. 

    De acordo com a 34ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia, divulgada em dezembro de 2023, o Brasil conta com 464 milhões de dispositivos digitais em uso, equivalente a 2,2 dispositivos por habitante. O estudo revela que o país possui 1,2 smartphones per capita, totalizando 249 milhões de celulares inteligentes em uso. 

    Em termos de computadores, o Brasil registra 215 milhões de unidades (desktop, notebook e tablet), com a expectativa de crescimento de 10% nas vendas para 2023. A pesquisa também destaca que os gastos e investimentos em TI correspondem a 9% da receita das empresas, sendo a inteligência analítica e a implementação de ERPs modernos os principais focos de investimento.

    Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habibs, Madero e TV Band, explica que este é um momento de revolução na gestão corporativa com o uso de aplicativos móveis. “Eles simplificam a comunicação interna e externa, além de permitir que as empresas respondam de forma mais rápida e precisa às demandas do mercado”, acrescenta. 

    Essa transformação melhora o desempenho operacional ao mesmo tempo que amplia a capacidade das empresas de se adaptar às mudanças do ambiente de negócios. Isso significa que a adoção de aplicativos mobile nas grandes corporações têm se mostrado um diferencial estratégico. 

    “A comunicação interna ganha uma nova dimensão de agilidade, facilitando a colaboração entre equipes em tempo real. As tarefas são realizadas com maior assertividade, o que leva a um aumento importante na produtividade”, pontua o especialista. Com uma estrutura de comunicação aprimorada, os processos fluem com mais rapidez, reduzindo falhas e melhorando o resultado final.

    Benefícios dos aplicativos na gestão de negócios

    Além da produtividade, outro grande benefício do uso de aplicativos corporativos é a redução de custos operacionais. Ao automatizar processos e otimizar fluxos de trabalho, as empresas conseguem economizar tempo e recursos, o que resulta em um corte de despesas. Considerando o atual mercado competitivo, essa economia é fundamental para garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

    “Um dos principais ganhos proporcionados pela tecnologia mobile é o acesso instantâneo a informações críticas para a tomada de decisões. Com dados gerenciais literalmente na palma da mão, os gestores podem agir de forma mais rápida e precisa, sem depender de estar fisicamente no escritório”, destaca Rafael. Essa flexibilidade na gestão permite que decisões sejam tomadas em tempo real, aproveitando oportunidades e ajustando estratégias de forma dinâmica.

    Outro aspecto transformador é a criação de novos canais de comunicação com os clientes. Essas plataformas facilitam interações mais próximas e personalizadas, o que aumenta a satisfação e fidelização dos consumidores. A capacidade de oferecer serviços rápidos e eficientes por meio de um aplicativo agrega valor à experiência do cliente, fortalecendo a relação com a marca.

    A flexibilidade proporcionada pelos aplicativos também é um fator-chave para o sucesso das empresas. Os colaboradores podem realizar suas tarefas de qualquer lugar, garantindo a continuidade das operações, mesmo fora do ambiente tradicional de trabalho. Essa agilidade aumenta a capacidade de resposta das empresas.

    “Empresas como Uber, iFood e os bancos digitais Nubank e C6 são exemplos claros de como a mobilidade pode transformar completamente um setor e abrir novas oportunidades de negócios. Essas companhias, nascidas na era digital, construíram impérios inteiros baseados na praticidade e na eficiência que os aplicativos móveis oferecem”, conclui.

  • Black Friday 2024: cinco dicas práticas e acessíveis de Marketing Digital para pequenos empreendedores

    Black Friday 2024: cinco dicas práticas e acessíveis de Marketing Digital para pequenos empreendedores

    A competição acirrada pela atenção dos consumidores durante a Black Friday pode ser intimidadora para pequenos empreendedores que buscam se destacar em meio a grandes varejistas e campanhas publicitárias massivas. No entanto, com uma estratégia bem elaborada, é possível que os pequenos negócios também conquistem seu espaço no digital e se destaquem em meio à competição.

    Para ajudar nessa missão Philippe Capouillez, CEO da Sioux Digital 1:1, compartilha cinco dicas práticas, eficazes e acessíveis de marketing digital voltadas para pequenos empreendedores que desejam brilhar durante este período de alta demanda:

    Dica 1: Invista em retargeting com baixo custo

    Use ferramentas acessíveis, como Google Ads e Facebook Ads, para criar campanhas de retargeting* voltadas aos visitantes recentes do seu site ou aqueles que abandonaram o carrinho. Essas campanhas podem ser configuradas com um orçamento reduzido e ajudam a “reengajar” clientes que já demonstraram interesse, aumentando as chances de conversão com um investimento controlado.

    *O retargeting é uma estratégia de marketing digital que visa reconectar e impactar usuários que já interagiram com o seu site, aplicativo ou redes sociais, mas que não concluíram uma ação desejada, como realizar uma compra. A ideia é lembrar esses potenciais clientes sobre sua marca e incentivá-los a retornar e concluir a ação. O retargeting é especialmente útil para pequenos empreendedores durante a Black Friday, pois ajuda a converter visitantes que já demonstraram interesse, mas que, por algum motivo, ainda não tomaram a decisão de compra.

    Dica 2: Crie landing pages simples e eficientes

    Mesmo com poucos recursos, você pode criar landing pages específicas para suas ofertas de Black Friday usando plataformas acessíveis, ou até mesmo gratuitas, como Wix, WordPress ou até Linktree. Certifique-se de que a página seja clara e direta, com foco nos descontos e botões de chamada para ação bem visíveis. Isso oferece uma experiência de compra rápida e eficiente, o que é essencial para conquistar clientes durante a Black Friday.

    Dica 3: Automatize seu E-mail Marketing com ferramentas gratuitas ou de baixo custo

    Ferramentas como Mailchimp e MailerLite oferecem planos gratuitos ou de baixo custo para pequenos negócios. Configure automações simples para enviar e-mails lembrando os clientes das ofertas, carrinhos abandonados e oportunidades exclusivas. Personalizar esses e-mails, mesmo que com poucos detalhes, mostra atenção e pode aumentar as taxas de engajamento.

    Dica 4: Aposte em anúncios pagos nas redes sociais com segmentação local

    Se o seu público-alvo é mais local ou regional, foque em campanhas de anúncios pagos no Facebook e Instagram com segmentação geográfica. Com um orçamento limitado, você pode alcançar potenciais clientes próximos, destacando promoções e criando uma conexão com a comunidade local. Vídeos curtos e criativos são ótimos para gerar engajamento e chamar a atenção.

    Dica 5: Use conteúdos orgânicos e interativos para criar expectativa

    Você pode criar conteúdos de contagem regressiva e “sneak peeks” de forma orgânica, sem custo, nas redes sociais. Use recursos como Stories e Reels no Instagram para compartilhar pequenos vídeos dos produtos ou responder a perguntas sobre as ofertas. Encoraje seus seguidores a interagirem com enquetes e adesivos de perguntas, criando um senso de exclusividade e urgência com suas promoções.

    Dica bônus: invista em Marketing de Influência com micro influenciadores

    Pequenos empreendedores podem se beneficiar do marketing de influência durante a Black Friday ao investir em parcerias com micro influenciadores, que têm entre 1.000 e 100.000 seguidores e costumam ser mais acessíveis financeiramente. Micro Influenciadores possuem uma conexão mais próxima com seu público, o que resulta em maior engajamento e credibilidade nas recomendações. Assim, mesmo com um orçamento limitado, você consegue alcançar uma audiência interessada no seu produto ou serviço. Mas atenção: escolha bem os seus micro influenciadores e pesquise sobre a reputação de cada um antes de associar a sua marca ao criador de conteúdo digital.

  • Black Friday 2024: cinco dicas práticas e acessíveis de Marketing Digital para pequenos empreendedores

    Black Friday 2024: cinco dicas práticas e acessíveis de Marketing Digital para pequenos empreendedores

    A competição acirrada pela atenção dos consumidores durante a Black Friday pode ser intimidadora para pequenos empreendedores que buscam se destacar em meio a grandes varejistas e campanhas publicitárias massivas. No entanto, com uma estratégia bem elaborada, é possível que os pequenos negócios também conquistem seu espaço no digital e se destaquem em meio à competição.

    Para ajudar nessa missão Philippe Capouillez, CEO da Sioux Digital 1:1, compartilha cinco dicas práticas, eficazes e acessíveis de marketing digital voltadas para pequenos empreendedores que desejam brilhar durante este período de alta demanda:

    Dica 1: Invista em retargeting com baixo custo

    Use ferramentas acessíveis, como Google Ads e Facebook Ads, para criar campanhas de retargeting* voltadas aos visitantes recentes do seu site ou aqueles que abandonaram o carrinho. Essas campanhas podem ser configuradas com um orçamento reduzido e ajudam a “reengajar” clientes que já demonstraram interesse, aumentando as chances de conversão com um investimento controlado.

    *O retargeting é uma estratégia de marketing digital que visa reconectar e impactar usuários que já interagiram com o seu site, aplicativo ou redes sociais, mas que não concluíram uma ação desejada, como realizar uma compra. A ideia é lembrar esses potenciais clientes sobre sua marca e incentivá-los a retornar e concluir a ação. O retargeting é especialmente útil para pequenos empreendedores durante a Black Friday, pois ajuda a converter visitantes que já demonstraram interesse, mas que, por algum motivo, ainda não tomaram a decisão de compra.

    Dica 2: Crie landing pages simples e eficientes

    Mesmo com poucos recursos, você pode criar landing pages específicas para suas ofertas de Black Friday usando plataformas acessíveis, ou até mesmo gratuitas, como Wix, WordPress ou até Linktree. Certifique-se de que a página seja clara e direta, com foco nos descontos e botões de chamada para ação bem visíveis. Isso oferece uma experiência de compra rápida e eficiente, o que é essencial para conquistar clientes durante a Black Friday.

    Dica 3: Automatize seu E-mail Marketing com ferramentas gratuitas ou de baixo custo

    Ferramentas como Mailchimp e MailerLite oferecem planos gratuitos ou de baixo custo para pequenos negócios. Configure automações simples para enviar e-mails lembrando os clientes das ofertas, carrinhos abandonados e oportunidades exclusivas. Personalizar esses e-mails, mesmo que com poucos detalhes, mostra atenção e pode aumentar as taxas de engajamento.

    Dica 4: Aposte em anúncios pagos nas redes sociais com segmentação local

    Se o seu público-alvo é mais local ou regional, foque em campanhas de anúncios pagos no Facebook e Instagram com segmentação geográfica. Com um orçamento limitado, você pode alcançar potenciais clientes próximos, destacando promoções e criando uma conexão com a comunidade local. Vídeos curtos e criativos são ótimos para gerar engajamento e chamar a atenção.

    Dica 5: Use conteúdos orgânicos e interativos para criar expectativa

    Você pode criar conteúdos de contagem regressiva e “sneak peeks” de forma orgânica, sem custo, nas redes sociais. Use recursos como Stories e Reels no Instagram para compartilhar pequenos vídeos dos produtos ou responder a perguntas sobre as ofertas. Encoraje seus seguidores a interagirem com enquetes e adesivos de perguntas, criando um senso de exclusividade e urgência com suas promoções.

    Dica bônus: invista em Marketing de Influência com micro influenciadores

    Pequenos empreendedores podem se beneficiar do marketing de influência durante a Black Friday ao investir em parcerias com micro influenciadores, que têm entre 1.000 e 100.000 seguidores e costumam ser mais acessíveis financeiramente. Micro Influenciadores possuem uma conexão mais próxima com seu público, o que resulta em maior engajamento e credibilidade nas recomendações. Assim, mesmo com um orçamento limitado, você consegue alcançar uma audiência interessada no seu produto ou serviço. Mas atenção: escolha bem os seus micro influenciadores e pesquise sobre a reputação de cada um antes de associar a sua marca ao criador de conteúdo digital.

  • Armazenagem brasileira precisa de um upgrade tecnológico

    Armazenagem brasileira precisa de um upgrade tecnológico

    Apesar da produção de grãos bater recordes sobre recordes, a capacidade de armazenagem no Brasil, não condiz com este aumento. E, dentro do que existe para armazenar, muitas unidades são antigas, mais de 20 anos de instalação, com equipamentos defasados pelo tempo e pelas tecnologias. Se, por um lado os investimentos em tratores, colheitadeiras e outros implementos que já contam com sensores multi modernos recebem boa atenção dos produtores, a área de armazenagem, que é onde ele vai guardar seu patrimônio colhido, não tem recebido a mesma atenção.

    “É curioso observar a ordem de prioridade do produtor rural brasileiro quando se refere a investimentos feitos pela sua empresa. A primeira coisa que ele pensa, quando tem sobra de recursos é comprar terras, a segunda maquinário agrícola e. nos últimos itens, estão ou comprar um sistema de armazenagem ou renovar e melhorar o que já tem”, comenta Everton Rorato, diretor comercial da PCE Engenharia empresa com 19 anos de atuação e que nos últimos anos tem se dedicado ao setor de automação em equipamentos para o pós-colheita. Na visão dele, isto é um dos fatores que contribuem para a defasagem tecnológica que ocorre atualmente no parque de armazenagem brasileiro. “Só para ter uma ideia, nos últimos cinco anos, houve uma evolução muito grande em pesquisas e desenvolvimento de sensores, sistemas que captam informações do que acontece no ambiente de um silo ou de um armazém, na termometria digital, em conectividade, entre outros, mas isto não tem sido adotado por grande parte dos que atuam com armazenagem, criando uma defasagem bem significativa na gestão deste processo”, afirma Rorato.

    O executivo menciona até que esta falta de atualização tecnológica acaba trazendo prejuízos ao armazenador. Segundo ele a gestão de armazenagem do grão demanda que o encarregado por esta função esteja bem atento aos vários fatores que acontecem no ambiente interno e externo de um silo. “Temperatura dentro e fora do silo, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, tudo isto, por incrível que pareça, precisam ser medidos para saber se é ou não o momento de ligar uma aeração, por exemplo. E equipamentos defasados tecnologicamente podem fazer uma leitura errada de todos estes itens, passar uma informação errada e causar uma perda dos grãos ou de sua qualidade trazendo, ao final, prejuízo”, assinala o diretor comercial.

    Rorato diz que foi olhando para esta situação que a PCE desenvolveu soluções de automação para o controle das condições de armazenagem dos grãos. A empresa tem na área de termometria digital um dos destaques do seu portfólio. Através deste sistema é possível acompanhar como anda a temperatura dos grãos armazenados, via um aplicativo desenvolvido pela PCE e, com base nestas informações, tomar a decisão mais acertada para o momento. Outra tecnologia desenvolvida pela empresa é um portal, disponível na nuvem e que o gestor de armazenagem pode acessar de onde estiver, e que apresenta as condições em que o grão se encontra dentro do silo/armazém. O sistema apresenta diversas informações de forma muito clara, produzindo um histórico de dados para consultar a qualquer hora. “É uma tecnologia que permite rastrear as condições de armazenagem dos grãos, auxiliando na tomada de decisões neste processo”, finaliza Rorato.

  • Faça a sua empresa performar bem no último trimestre do ano

    Faça a sua empresa performar bem no último trimestre do ano

    Estamos oficialmente no último trimestre de 2024 e se você possui o papel de liderança em alguma empresa, é provável que já esteja pensando em maneiras para fechar esse ciclo bem, entregando uma performance de qualidade, para que assim, seja possível começar o próximo ano com resultados positivos. Porém, será que existe um caminho específico a ser seguido para fazer dar certo?

    A resposta é: não! Cada empresa é única e mesmo que apresente serviços ou até produtos parecidos com um ou mais concorrentes, não dá para se igualar e querer seguir um padrão para todos. Afinal, o que foi bom para uma pode não funcionar para o outra e vice-versa. Além de que é fundamental saber o histórico da organização ao longo do ano, para que possamos identificar erros e acertos.

    Se o que você está fazendo vem dando certo há um tempo e apresentando resultados satisfatórios de acordo com os objetivos estabelecidos no planejamento, provavelmente a empresa está caminhando na direção desejada. Te aviso, isso é raro! Ou você tem uma equipe realmente sensacional ou suas metas não são ambiciosas o suficiente. E “estar  indo bem” não é impeditivo para melhorias e eventuais ajustes, mas é um cenário mais “fácil” de se manter durante o último tri, trabalhando de forma consistente.

    O mais difícil mesmo é quando você percebe que as ações não estão funcionando e que os resultados estão abaixo do esperado ou demorando muito mais do que o planejado. O que é mais comum de acontecer, por diferentes motivos. Essa situação é um sinal de que é necessário rever as estratégias e entender o que não está funcionando direito, para que seja viável fazer ajustes de rota e garantir que a sua empresa se recupere e performe bem durante esses últimos três meses do ano.

    Para tornar esse processo mais eficiente, você pode adotar os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, que irão ajudar muito a sua gestão a focar no que realmente vai te aproximar mais do resultado desejado. Para conseguir chegar lá, escolha um objetivo e defina os resultados que quer atingir, que mais vão contribuir para o resultado maior. Talvez você não consiga mais do que um, deixe os outros, se não nem este um você vai conseguir atingir.

    Porém, o gestor não precisa e, não deve, passar por esse momento de ajustes sozinho. Uma das premissas dos OKRs é que os colaboradores participem ativamente junto com o líder, fazendo parte dessas construções. Claro, cada um respeitando a sua função, mas sabendo como sua tarefa influencia no todo. Desta forma, o time consegue colaborar de forma eficaz, sabendo o que precisam fazer.

    O ponto que gosto de reforçar é que talvez o resultado do ano, olha de maneira geral, não seja atingido como esperado anteriormente, mas pelo menos nesta última sprint, você e seu time aprenderam a colaborar e a focar melhor, sendo orientados a trabalhar pelo resultado, o que considero o modelo ideal. Acredite em mim, esse é só o começo da construção de um 2025 diferente.

  • Black Friday 2024: dicas de estratégias personalizadas para se destacar em um mercado dominado por gigantes

    Black Friday 2024: dicas de estratégias personalizadas para se destacar em um mercado dominado por gigantes

    Com a chegada da Black Friday, pequenos e médios empreendedores enfrentam o desafio de se destacar em um mercado amplamente dominado por grandes varejistas. Para essas empresas, explorar suas vantagens competitivas e adaptar estratégias é fundamental para obter sucesso nesse período.

    Ricardo Leite, Diretor do UOL Host, ressalta que a proximidade dos pequenos negócios com seus clientes é uma grande oportunidade para criar ações promocionais exclusivas e direcionadas. “É preciso ser criativo e oferecer ofertas personalizadas. Todos estão promovendo ações nesta época, então é essencial que sua campanha se destaque e fale diretamente ao seu público. Aproveite o fato de conhecer bem seus clientes. Não adianta apostar em promoções genéricas se o seu público tem necessidades específicas. Por exemplo, se você vende produtos artesanais, uma estratégia focada em personalização será provavelmente mais eficaz do que grandes descontos”, explica o executivo.

    Dados do mercado indicam uma tendência de crescimento nas vendas online para 2024, com muitas empresas estendendo suas campanhas promocionais por todo o mês de novembro.

    No marketing, uma comunicação eficiente é essencial para atrair clientes. Preparar materiais de divulgação específicos para redes sociais, grupos de WhatsApp e websites é indispensável, assim como usar plataformas de e-commerce que ofereçam newsletters personalizadas, fortalecendo o relacionamento com o público.

    Segundo Leite, as redes sociais, como Instagram, TikTok e WhatsApp, são grandes aliadas, mas manter o site ou a loja virtual atualizada e com boa usabilidade, com descrições detalhadas dos produtos, seus diferenciais e benefícios, é fundamental, pois são o destino das campanhas.

    “Cada rede social possui sua própria linguagem e formato de interação, o que permite impactar diferentes públicos de forma certeira durante o período de promoções”, explica. “No Instagram, por exemplo, o apelo visual é essencial, e stories e posts com imagens e vídeos atraentes são eficazes para capturar a atenção rapidamente. Já no TikTok, vídeos curtos e criativos com desafios ou trends podem viralizar uma promoção. O WhatsApp, por sua vez, oferece uma comunicação mais direta e personalizada, ideal para o envio de ofertas exclusivas e promoções de última hora”, complementa.

    Trabalhar nichos pode ser também um diferencial estratégico poderoso. Ao focar em um produto específico em que você é especialista, você pode posicioná-lo como o destaque central de sua campanha. Isso não só atrai um público altamente interessado, como diferenciar sua oferta de grandes varejistas que geralmente trabalham com um portfólio amplo e genérico. Ao oferecer algo exclusivo ou difícil de encontrar em outros lugares, você aumenta sua competitividade e cria um senso de urgência, fortalecendo o vínculo com o cliente e potencializando suas chances de conversão durante eventos como a Black Friday.

    Por fim, Leite recomenda que todas as ações sejam planejadas com antecedência, com uma comunicação atrativa e a escolha de produtos que diferenciem o negócio da concorrência. Essas estratégias permitem que pequenos e médios empreendedores aproveitem ao máximo as oportunidades que a data oferece.

  • A influência das redes sociais na saúde mental e na produtividade

    A influência das redes sociais na saúde mental e na produtividade

    A todo momento, damos aquela olhada no Instagram para ver o que os amigos estão fazendo. Uma leitura rápida de um texto sobre política no Facebook, um like numa nova dança no TikTok. No WhatsApp, amigos enviam figurinhas engraçadas, enquanto grupos corporativos discutem atividades e reuniões. Isso acontece antes, durante e depois do trabalho. Atenção: sua saúde mental está sendo afetada por tantos estímulos, o que pode prejudicar seu desempenho profissional.

    O Brasil é o 3º país que mais utiliza redes sociais no mundo, com uma média de 3 horas e 42 minutos por dia. Ao considerar todos os países, o Brasil fica atrás somente das Filipinas e Colômbia, que gastam em média 4 horas e 15 minutos e 3 horas e 45 minutos, respectivamente. Esses dados foram revelados por um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, que compilou informações da Hootsuite e WeAreSocial sobre o uso global de redes sociais. Também estamos acima da média no percentual da população que usa redes sociais: 70% dos brasileiros, o que representa mais de 150 milhões de usuários. Globalmente, mais de 4 bilhões de pessoas, ou 53,6% da população, utilizam redes sociais.

    É inegável a importância das redes sociais hoje para entretenimento, comunicação e trabalho. Seu impacto na saúde mental do indivíduo também é claro e vem sendo cada vez mais estudado. Um estudo realizado pela Royal Society for Public Health (RSPH) do Reino Unido, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, apontou que as redes sociais mais usadas provocam efeitos positivos ou nocivos à saúde humana, dependendo de como são utilizadas. Além disso, são descritas como mais viciantes do que cigarros e álcool.

    Este novo universo de comunicação pode afetar o desempenho profissional de várias formas. Primeiramente, gerando falta de foco e concentração. O vício em se manter conectado a diversas redes ao mesmo tempo já tem um nome: FOMO, sigla da expressão em inglês “fear of missing out”, que em português significa algo como “medo de ficar por fora”. Como todo vício, a necessidade constante de saber o que está acontecendo nas redes tira a concentração e o foco do trabalho, atrapalha o raciocínio e reduz a produtividade, o que pode resultar em atrasos em prazos de entrega e distrações que até mesmo causam riscos à segurança, como usar o celular enquanto dirige.

    Assim, é certo que outro efeito do uso abusivo das redes sociais seja a ansiedade. A impressão de que a vida dos outros é mais interessante, completa, colorida e importante que a sua própria, e a rapidez com que imagens e textos se sucedem, dão uma sensação de impotência — ao mesmo tempo que um post de sucesso pode causar euforia instantânea. São muitos altos e baixos ao alcance de um toque de celular.

    O excesso de notícias negativas e comentários desagradáveis são estímulos constantes que afetam o humor e a sensação de segurança. Ao mesmo tempo, as redes sociais exercem pressão por otimismo, sucesso, consumismo e por uma perfeição impossível de alcançar. Essa incoerência é um gatilho certo para casos de depressão.

    Os aplicativos de compartilhamento de fotos são especialmente prejudiciais à autoimagem, criando uma realidade falsa de vida perfeita através de edições dos melhores momentos de vidas comuns. O próprio Instagram, sabendo que 70% dos jovens revelaram que o aplicativo os fez se sentir piores em relação à própria autoimagem — um número que sobe para 90% entre as mulheres — alterou a visualização do número de curtidas em 2022.

    Os prejuízos intelectuais e profissionais não se limitam à distração. Toda essa carga de frustrações, desejos, raiva e medo vem à tona no dia a dia e pode ser descontada em colegas de trabalho, amigos ou família. O usuário ávido das redes sociais não descansa a mente e se torna uma pessoa angustiada. É fundamental que as empresas estejam atentas a esse cenário e promovam esse diálogo no ambiente de trabalho, criando espaços seguros para que os colaboradores possam compartilhar suas experiências e buscar ajuda quando necessário. Além disso, é preciso que as organizações estabeleçam um protocolo de utilização de celulares durante o trabalho, de forma saudável, favorecendo a todos sem que os trabalhadores percam o foco ou se sintam desconfortáveis e reprimidos. Líderes e gestores podem atuar como facilitadores nesse processo, identificando áreas de atenção que necessitam de ajustes, como o uso excessivo de grupos de trabalho no WhatsApp.

    Elaboramos algumas dicas que podem ajudar líderes e equipes a desenvolverem uma relação mais saudável com as redes sociais, protegendo assim sua saúde emocional:

    • Faça uma autocrítica sobre sua presença nas redes. Se achar que está prejudicando sua produtividade, faça um detox: desative as notificações do celular, escolha apenas uma rede para consultar durante o dia e faça isso em momentos de intervalo.
    • Mantenha o foco e deixe o celular de lado durante conversas, reuniões e outras interações. Olhe nos olhos de quem está falando, anote suas instruções à mão, ouça com atenção.
    • Informe-se sobre os limites de uso de redes sociais no seu trabalho. Você pode estar arriscando até sua demissão. Não ultrapasse esses limites.
    • Se sua empresa exige o uso de redes como o WhatsApp, discuta com sua equipe sobre limites, como a necessidade de conversas fora do horário de trabalho.
    • Evite responder a conversas que não estejam relacionadas ao trabalho.
    • Não use o e-mail corporativo para receber notificações de redes sociais.
    • Pratique atividades físicas. A endorfina pode trazer tanto prazer quanto um like!
    • Busque práticas de meditação e mindfulness.
    • Tente passar um tempo consigo mesmo sem precisar saber o que está acontecendo com os outros: leia um livro, assista a um programa, ouça música.
    • Descanse profundamente: desconecte-se de aparelhos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir. Estabeleça uma rotina de sono que promova tranquilidade: tome um chá, leia um livro, tome um banho relaxante.

    Desapegar-se das redes sociais também é autocuidado, é cuidar da sua saúde mental. Ao se desconectar por alguns minutos, você pode começar a enxergar um universo de possibilidades ao seu redor. Com o tempo, pode encontrar um equilíbrio para uma vida com mais bem-estar e harmonia.