Category: Artigos

  • Afinal, a IA vai substituir os humanos no atendimento ao cliente?

    Afinal, a IA vai substituir os humanos no atendimento ao cliente?

    Não é novidade que cada vez mais as soluções voltadas para o atendimento ao cliente (Customer Experience, ou CX, na sigla em inglês) estejam integradas à Inteligência Artificial. Mas isso, necessariamente, não significa que em breve não teremos mais o atendimento humano no call center. Pelo contrário: quanto mais a área de CX se aproxima da IA, mais teremos o atendimento humano como o principal vetor de qualidade para o cliente.

    A ideia de que a IA vai substituir o atendimento humano provavelmente vem do fato de que CX foi uma das primeiras indústrias a incorporar a tecnologia na rotina de trabalho – e é fácil entender que esse movimento não aconteceu com o objetivo de substituir o atendimento das pessoas pela IA.

    A implementação da IA em CX aconteceu porque essa é uma das áreas que mais envolvem tarefas repetitivas e que podem ser facilmente automatizadas. Além disso, o grande volume de interações permite que pequenas melhorias, proporcionadas pela IA, se transformem em um diferencial significativo. Em um call center, automatizações simples podem economizar minutos preciosos, permitindo que os agentes foquem no que realmente importa: ouvir o cliente, em vez de perder tempo preenchendo telas no sistema, por exemplo.

    No que tange ao comportamento do consumidor, a pandemia acelerou a integração da IA – agentes remotos e um volume enorme de atendimentos, disparados pela mudança drástica de hábitos na época, fez com que contact centers em todo o mundo tivessem um aumento de 48% no volume de interações, segundo dados do Google, incluindo telefone, chat, e-mail, redes sociais e SMS. A saída foi agregar mais tecnologia – não só no atendimento ao cliente, como em várias outras áreas. Ademais, o uso da IA no atendimento ao cliente proporcionou uma redução nos custos de 30%, o que é extremamente relevante num mercado tão competitivo.

    E, hoje, a IA tem um valor inestimável para CX que vai além do atendimento ao cliente: a tecnologia possibilita o tratamento massivo de dados, para a descoberta de insights para o negócio que até poucos anos atrás não seriam visíveis tão facilmente.

    Os dados são a chave

    Para além da questão da automação, há um outro fator em um call center que faz com que haja um terreno fértil para o uso da Inteligência Artificial: os dados. Imagine que, além do seu histórico de interações, de informações sobre compras, um call center pode ter vários outros dados, como o lugar onde você mora, números de documento, sua idade, gênero, entre outros aspectos mais comuns.

    Também não é incomum as empresas de call center utilizarem sistemas que capturam o sentimento do cliente por telefone, ou pelo tom de mensagens escritas. A tecnologia, na realidade, existe há anos – e o problema sempre foi cruzar essas informações de maneira que fosse possível ter insights que fizessem diferença ao negócio.

    E justamente um dos grandes avanços da IA em CX tem sido a análise preditiva com base na coleta de dados, que permite um suporte proativo ao antecipar necessidades futuras dos consumidores.

    Examinando dados históricos, padrões de comportamento e feedbacks dos clientes, a IA consegue prever suas futuras demandas, possibilitando às empresas um atendimento proativo. Trata-se da tecnologia antecipando problemas e oferecendo soluções antes mesmo do cliente manifestar uma necessidade.

    Essa gestão da base de dados, feita pela IA durante o atendimento, proporciona uma jornada mais fluida do cliente, além de gerar dados que vão pautar as estratégias de marketing. E aqui, novamente, estamos falando de uma comunicação que vai ser criada por pessoas, para pessoas.

    IA versus atendimento humano

    Se a integração da IA ao call center é um caminho sem volta, também é consenso no mercado que a tecnologia continuará a ser usada sim, mas sem eliminar a interação humana.

    Uma pesquisa da consultoria Gartner, feita no fim de 2023 com 5,7 mil pessoas, evidencia que 64% dos consumidores preferem atendimento humano e 53% trocariam de empresa por uma concorrente se soubessem do uso de IA no atendimento ao cliente. Dos entrevistados, 60% declararam a dificuldade para serem atendidos por um humano como principal motivo de rejeição à IA, seguido por desemprego (46%), respostas incorretas (42%), segurança de dados (34%) e discriminação de tratamento entre diferentes consumidores (25%).

    Apesar do avanço da IA, certas habilidades humanas ainda são consideradas insubstituíveis como a empatia e a comunicação. As melhores empresas do mundo estão usando IA para tarefas repetitivas e deixando as interações mais complexas e emocionais para os humanos, resultando em clientes satisfeitos e funcionários realizados, quando este procedimento é feito corretamente.

    O grande diferencial competitivo está na responsabilidade colaborativa, ou seja, no equilíbrio entre a eficiência da IA e o contato humano. As interações humanizadas continuam sendo fundamentais para a edificação de relacionamentos de confiança com os clientes, aspecto que a IA ainda não consegue imitar.

    Em resumo, a IA agrega velocidade, eficiência e a capacidade de trazer à tona informações que somam às estratégias de atendimento ao cliente, mas estão muito distantes de substituir totalmente os humanos nessa jornada. Por mais que a máquina tenha aprendido a imitar o homem, lhe falta um componente essencial: a consciência sobre suas próprias ações, e a capacidade de tomar decisões baseadas não só em dados, mas também em emoções.

  • Afinal, a IA vai substituir os humanos no atendimento ao cliente?

    Afinal, a IA vai substituir os humanos no atendimento ao cliente?

    Não é novidade que cada vez mais as soluções voltadas para o atendimento ao cliente (Customer Experience, ou CX, na sigla em inglês) estejam integradas à Inteligência Artificial. Mas isso, necessariamente, não significa que em breve não teremos mais o atendimento humano no call center. Pelo contrário: quanto mais a área de CX se aproxima da IA, mais teremos o atendimento humano como o principal vetor de qualidade para o cliente.

    A ideia de que a IA vai substituir o atendimento humano provavelmente vem do fato de que CX foi uma das primeiras indústrias a incorporar a tecnologia na rotina de trabalho – e é fácil entender que esse movimento não aconteceu com o objetivo de substituir o atendimento das pessoas pela IA.

    A implementação da IA em CX aconteceu porque essa é uma das áreas que mais envolvem tarefas repetitivas e que podem ser facilmente automatizadas. Além disso, o grande volume de interações permite que pequenas melhorias, proporcionadas pela IA, se transformem em um diferencial significativo. Em um call center, automatizações simples podem economizar minutos preciosos, permitindo que os agentes foquem no que realmente importa: ouvir o cliente, em vez de perder tempo preenchendo telas no sistema, por exemplo.

    No que tange ao comportamento do consumidor, a pandemia acelerou a integração da IA – agentes remotos e um volume enorme de atendimentos, disparados pela mudança drástica de hábitos na época, fez com que contact centers em todo o mundo tivessem um aumento de 48% no volume de interações, segundo dados do Google, incluindo telefone, chat, e-mail, redes sociais e SMS. A saída foi agregar mais tecnologia – não só no atendimento ao cliente, como em várias outras áreas. Ademais, o uso da IA no atendimento ao cliente proporcionou uma redução nos custos de 30%, o que é extremamente relevante num mercado tão competitivo.

    E, hoje, a IA tem um valor inestimável para CX que vai além do atendimento ao cliente: a tecnologia possibilita o tratamento massivo de dados, para a descoberta de insights para o negócio que até poucos anos atrás não seriam visíveis tão facilmente.

    Os dados são a chave

    Para além da questão da automação, há um outro fator em um call center que faz com que haja um terreno fértil para o uso da Inteligência Artificial: os dados. Imagine que, além do seu histórico de interações, de informações sobre compras, um call center pode ter vários outros dados, como o lugar onde você mora, números de documento, sua idade, gênero, entre outros aspectos mais comuns.

    Também não é incomum as empresas de call center utilizarem sistemas que capturam o sentimento do cliente por telefone, ou pelo tom de mensagens escritas. A tecnologia, na realidade, existe há anos – e o problema sempre foi cruzar essas informações de maneira que fosse possível ter insights que fizessem diferença ao negócio.

    E justamente um dos grandes avanços da IA em CX tem sido a análise preditiva com base na coleta de dados, que permite um suporte proativo ao antecipar necessidades futuras dos consumidores.

    Examinando dados históricos, padrões de comportamento e feedbacks dos clientes, a IA consegue prever suas futuras demandas, possibilitando às empresas um atendimento proativo. Trata-se da tecnologia antecipando problemas e oferecendo soluções antes mesmo do cliente manifestar uma necessidade.

    Essa gestão da base de dados, feita pela IA durante o atendimento, proporciona uma jornada mais fluida do cliente, além de gerar dados que vão pautar as estratégias de marketing. E aqui, novamente, estamos falando de uma comunicação que vai ser criada por pessoas, para pessoas.

    IA versus atendimento humano

    Se a integração da IA ao call center é um caminho sem volta, também é consenso no mercado que a tecnologia continuará a ser usada sim, mas sem eliminar a interação humana.

    Uma pesquisa da consultoria Gartner, feita no fim de 2023 com 5,7 mil pessoas, evidencia que 64% dos consumidores preferem atendimento humano e 53% trocariam de empresa por uma concorrente se soubessem do uso de IA no atendimento ao cliente. Dos entrevistados, 60% declararam a dificuldade para serem atendidos por um humano como principal motivo de rejeição à IA, seguido por desemprego (46%), respostas incorretas (42%), segurança de dados (34%) e discriminação de tratamento entre diferentes consumidores (25%).

    Apesar do avanço da IA, certas habilidades humanas ainda são consideradas insubstituíveis como a empatia e a comunicação. As melhores empresas do mundo estão usando IA para tarefas repetitivas e deixando as interações mais complexas e emocionais para os humanos, resultando em clientes satisfeitos e funcionários realizados, quando este procedimento é feito corretamente.

    O grande diferencial competitivo está na responsabilidade colaborativa, ou seja, no equilíbrio entre a eficiência da IA e o contato humano. As interações humanizadas continuam sendo fundamentais para a edificação de relacionamentos de confiança com os clientes, aspecto que a IA ainda não consegue imitar.

    Em resumo, a IA agrega velocidade, eficiência e a capacidade de trazer à tona informações que somam às estratégias de atendimento ao cliente, mas estão muito distantes de substituir totalmente os humanos nessa jornada. Por mais que a máquina tenha aprendido a imitar o homem, lhe falta um componente essencial: a consciência sobre suas próprias ações, e a capacidade de tomar decisões baseadas não só em dados, mas também em emoções.

  • Como se preparar para a Black Friday 2024

    Como se preparar para a Black Friday 2024

    As vendas da Black Friday em 2024 devem aumentar 10% em comparação com o ano passado, movimentando até R$ 7,6 bilhões, conforme projeção da Haus, plataforma de marketing do Grupo Stefanini. É um cenário promissor para o varejo, e espera-se que os lojistas implementem estratégias para conquistar o público que está cada vez mais exigente.

    Para Bruno de Oliveira, CEO do Ecommerce na Prática e VP de Educação Nuvemshop, a Black Friday é uma das datas que mais movimenta o varejo, que já está bastante agitado: somente de janeiro a julho deste ano, as vendas online cresceram 18,7%, representando R$ 160,3 bi, segundo 50º edição do relatório Webshoppers, produzido pela NIQ Ebit. 

    A recomendação do especialista é usar o mês todo para vender (a chamada Black November), para evitar disputar a atenção dos consumidores em apenas um dia. Para Oliveira, o melhor é usar a estratégia de fazer promoções diferenciadas a cada semana ou, ainda, progressivas, trazendo mais oportunidades de vendas e mais ofertas.

    “A Black Friday é sem dúvida uma das datas mais importantes para o varejo e as empresas precisam se dedicar e aproveitá-la da melhor forma possível. Trabalhando bem a estratégia de Black Friday e o pós-venda, é possível ainda esticar os resultados para o Natal, movimentando as vendas de fim de ano”, destaca. 

    Pensando em como melhorar a experiência dos consumidores e vender mais em uma das datas mais esperadas do ano, reunimos dicas de alguns especialistas. Confira!

    Integração de tecnologias

    Para Juliana Giovanini, CEO da Nexaas, retail tech especializada em soluções para o varejo, a integração de canais online e offline são fortes aliados para a data, já que eles estão transformando a análise do comportamento do consumidor.

    “Essas ferramentas permitem a coleta e o processamento de grandes volumes de dados, baseadas nessas informações, oferecem recomendações de produtos bem mais precisas. Seu uso aumenta a probabilidade de conversão e faz o consumidor se sentir valorizado”, comenta.

    No entanto, ela destaca que é preciso se preparar para a Black Friday, não apenas esperar acontecer. “Além de buscar um aumento significativo nas transações, os comerciantes também precisam fortalecer o relacionamento com os consumidores, garantindo uma experiência personalizada e fluida. Tudo isso precisa vir com planejamento antecipado, organização estratégica de entregas e a adoção de inovações tecnológicas”, explica. 

    Meios de pagamento

    O momento da finalização da compra é um dos pontos de maior atenção da jornada. O checkout, como é chamado o momento em que o cliente preenche os dados e realiza o pagamento, precisa funcionar bem para que essa experiência seja positiva. A expectativa dos consumidores, novos e antigos, é de que tudo seja instantâneo. 

    “O cliente espera que fazer uma compra online seja rápido, sem qualquer complicação. Quando você frustra esse usuário, ele pode se tornar um detrator da sua marca, e ninguém quer isso. Então, datas especiais com alto volume de transações exigem preparação e melhor suporte”, afirma a sócia e fundadora da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance, Ticiana Amorim. 

    Para a especialista, e-commerces, marketplaces e lojas online devem ir além. “É preciso proporcionar uma experiência única para esse cliente, com o maior número de meios de pagamentos possível, dentro da jornada da compra, evitando retirá-lo da plataforma para completar a operação”, reforça.  

  • Como se preparar para a Black Friday 2024

    Como se preparar para a Black Friday 2024

    As vendas da Black Friday em 2024 devem aumentar 10% em comparação com o ano passado, movimentando até R$ 7,6 bilhões, conforme projeção da Haus, plataforma de marketing do Grupo Stefanini. É um cenário promissor para o varejo, e espera-se que os lojistas implementem estratégias para conquistar o público que está cada vez mais exigente.

    Para Bruno de Oliveira, CEO do Ecommerce na Prática e VP de Educação Nuvemshop, a Black Friday é uma das datas que mais movimenta o varejo, que já está bastante agitado: somente de janeiro a julho deste ano, as vendas online cresceram 18,7%, representando R$ 160,3 bi, segundo 50º edição do relatório Webshoppers, produzido pela NIQ Ebit. 

    A recomendação do especialista é usar o mês todo para vender (a chamada Black November), para evitar disputar a atenção dos consumidores em apenas um dia. Para Oliveira, o melhor é usar a estratégia de fazer promoções diferenciadas a cada semana ou, ainda, progressivas, trazendo mais oportunidades de vendas e mais ofertas.

    “A Black Friday é sem dúvida uma das datas mais importantes para o varejo e as empresas precisam se dedicar e aproveitá-la da melhor forma possível. Trabalhando bem a estratégia de Black Friday e o pós-venda, é possível ainda esticar os resultados para o Natal, movimentando as vendas de fim de ano”, destaca. 

    Pensando em como melhorar a experiência dos consumidores e vender mais em uma das datas mais esperadas do ano, reunimos dicas de alguns especialistas. Confira!

    Integração de tecnologias

    Para Juliana Giovanini, CEO da Nexaas, retail tech especializada em soluções para o varejo, a integração de canais online e offline são fortes aliados para a data, já que eles estão transformando a análise do comportamento do consumidor.

    “Essas ferramentas permitem a coleta e o processamento de grandes volumes de dados, baseadas nessas informações, oferecem recomendações de produtos bem mais precisas. Seu uso aumenta a probabilidade de conversão e faz o consumidor se sentir valorizado”, comenta.

    No entanto, ela destaca que é preciso se preparar para a Black Friday, não apenas esperar acontecer. “Além de buscar um aumento significativo nas transações, os comerciantes também precisam fortalecer o relacionamento com os consumidores, garantindo uma experiência personalizada e fluida. Tudo isso precisa vir com planejamento antecipado, organização estratégica de entregas e a adoção de inovações tecnológicas”, explica. 

    Meios de pagamento

    O momento da finalização da compra é um dos pontos de maior atenção da jornada. O checkout, como é chamado o momento em que o cliente preenche os dados e realiza o pagamento, precisa funcionar bem para que essa experiência seja positiva. A expectativa dos consumidores, novos e antigos, é de que tudo seja instantâneo. 

    “O cliente espera que fazer uma compra online seja rápido, sem qualquer complicação. Quando você frustra esse usuário, ele pode se tornar um detrator da sua marca, e ninguém quer isso. Então, datas especiais com alto volume de transações exigem preparação e melhor suporte”, afirma a sócia e fundadora da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance, Ticiana Amorim. 

    Para a especialista, e-commerces, marketplaces e lojas online devem ir além. “É preciso proporcionar uma experiência única para esse cliente, com o maior número de meios de pagamentos possível, dentro da jornada da compra, evitando retirá-lo da plataforma para completar a operação”, reforça.  

  • Desperte para a revolução: como dados e IA estão transformando os negócios

    Desperte para a revolução: como dados e IA estão transformando os negócios

    Em um mercado onde o digital já não é promessa, mas realidade, é surpreendente ver quantas empresas ainda resistem a adotar uma estratégia verdadeiramente centrada no cliente. Estamos em um momento único, onde a tecnologia avançou de forma significativa e os dados estão mais acessíveis do que nunca. Isso significa uma coisa: o momento para capturar o valor que sempre esteve na mesa – e que foi desperdiçado – é agora.

    A nova realidade: o digital já é o presente

    O digital já domina a maneira como fazemos negócios. Embora as interações físicas ainda existam, a maioria das jornadas de compra e relacionamento com o cliente ocorre no ambiente digital. Isso significa que uma estratégia centrada no cliente não é mais opcional, mas essencial para qualquer empresa que queira prosperar. O consumidor moderno espera personalização e relevância, e isso só pode ser alcançado com dados precisos e em tempo real.

    Surpreendentemente, muitas empresas ainda não aproveitam ao máximo os dados que já possuem. A cada interação, um volume imenso de informações é gerado. Com o avanço da inteligência artificial (IA), processar e interpretar esses dados se tornou mais fácil do que nunca. Agora, as empresas têm uma oportunidade clara de capturar o valor que antes era perdido.

    O poder dos dados: recuperando oportunidades perdidas

    Os dados são o novo ouro. Estão no centro de qualquer estratégia eficaz centrada no cliente. No entanto, apenas possuir dados não é suficiente. O desafio está em organizá-los e utilizá-los de forma inteligente para gerar insights que criem valor real tanto para os clientes quanto para as empresas.

    Ferramentas como as Customer Data Platforms (CDPs) e os Customer Master Data (CMDs) são essenciais para centralizar todas as interações e comportamentos dos clientes em um único local. Isso permite uma personalização em escala e, o mais importante, a recuperação de receitas que estavam sendo desperdiçadas.

    Empresas que conseguem usar dados de forma eficiente podem aumentar sua receita de diversas formas:

    • Personalização precisa: Entender os comportamentos e preferências dos clientes permite oferecer produtos e serviços altamente relevantes, aumentando as chances de conversão.
    • Prevenção de churn: Com IA e análises preditivas, é possível identificar quais clientes estão prestes a abandonar a marca e agir antes que isso aconteça.
    • Aumento do ticket médio: Ao analisar padrões de compra, as empresas podem criar ofertas que incentivem compras de maior valor.

    A inteligência artificial como a chave para o futuro

    A IA já está revolucionando a maneira como as empresas utilizam dados para melhorar a experiência do cliente. Ferramentas baseadas em IA, como as integradas nas CDPs e CMDs, ajudam a prever o comportamento do cliente, personalizar ofertas em tempo real e automatizar processos com precisão. Isso não é mais opcional – é o que o cliente espera.

    A automação e personalização oferecidas pela IA permitem que as empresas recuperem receitas antes desperdiçadas por falta de ferramentas ou visão estratégica. A verdade é que empresas que não se adaptarem a essa nova realidade digital, centrada no cliente e impulsionada por dados, vão perder espaço no mercado.

    Cada dia sem uma estratégia clara de dados é uma oportunidade desperdiçada. O mercado já se moveu – e a pergunta é: sua empresa está pronta para acompanhar esse movimento ou vai continuar deixando dinheiro na mesa.

  • Cashback: por que as estratégias de fidelização devem ir além dele?

    Cashback: por que as estratégias de fidelização devem ir além dele?

    cashback, que em português significa “dinheiro de volta”, é uma estratégia que permite ao cliente recuperar parte do valor gasto em determinada loja online, geralmente como crédito para futuros pedidos. Sua principal função é incentivar a recompra e fortalecer a relação com o consumidor, oferecendo uma sensação de economia e motivando o retorno à plataforma para aproveitar seus créditos acumulados.

    Segundo uma pesquisa de 2023, promovida pela IZIO&Co, plataforma de programas de fidelidade e ativação para o varejo, o cashback foi responsável por um aumento de 83,5% nos gastos em compras. Analisando o comportamento de 1,4 milhão de consumidores em 20 varejistas diferentes, houve um crescimento de 17,6% no ticket médio.

    Ao longo do tempo, o cashback contribui para a criação de um ciclo de recompra, demonstrando que cada transação é valorizada pela empresa, que proporciona um benefício tangível para incentivar novos pedidos. No entanto, embora seja muito eficiente, é indispensável que as companhias não se limitem a ele, mas invistam em estratégias de fidelização diversificadas para manter o engajamento do público.

    Principais erros — o que fazer?

    Um erro comum é depender exclusivamente desse tipo de ação, o que pode fazer com que a pessoa valorize apenas o benefício financeiro, em detrimento da experiência completa. Para evitar isso, o dinheiro de volta deve ser visto como parte de uma estratégia mais ampla, que destaca a qualidade dos produtos e o valor agregado da marca. Outro ponto fundamental é a clareza das condições de uso. Quando mal-explicadas, as regras podem gerar frustrações e até afastar os compradores.

    Uso de outras ferramentas

    Aplicativos que oferecem promoções e descontos exclusivos para usuários cadastrados, além de conteúdos personalizados, proporcionam uma experiência mais direta e acessível, mantendo o público sempre atualizado sobre as melhores ofertas. Outra estratégia interessante é a automação de marketing, como o envio de e-mails e mensagens segmentadas com base no comportamento de compra, o que ajuda a manter a marca presente no dia a dia dos consumidores e reforçar a conexão com eles. A combinação de diferentes soluções é a abordagem mais eficaz. Por exemplo, após uma compra, o cliente pode receber sugestões de produtos relacionados ou descontos, incentivando o uso estratégico de seus créditos.

    Atenção à personalização

    Um cuidado fundamental ao implementar ferramentas de fidelização é garantir a personalização equilibrada, sem ser invasiva, sempre priorizando a experiência do usuário e respeitando sua privacidade de dados. A comunicação deve ser transparente e clara para evitar possíveis confusões ou frustrações. Além disso, é essencial monitorar o impacto dessas estratégias, evitando a dependência excessiva de promoções financeiras.

    É preciso lembrar que a verdadeira fidelização vai além do uso de ferramentas específicas. O sucesso reside na combinação equilibrada de benefícios financeiros, qualidade dos produtos e experiência oferecida aos clientes. Criar valor para o próprio público em cada etapa da jornada é o que garante que ele volte, não apenas pelas recompensas, mas pela confiança na marca e pela satisfação proporcionada.

  • IA X Experiência do cliente: Como a tecnologia pode fazer a diferença no meu negócio?

    IA X Experiência do cliente: Como a tecnologia pode fazer a diferença no meu negócio?

    A experiência do cliente pode ser considerada um dos fatores decisivos para o sucesso de uma marca. Para se ter uma ideia, 58% das pessoas deixaram de comprar em uma empresa devido à experiência negativa, de acordo com ‘CX Trends 2024’, pesquisa da Octadesk em parceria com Opinion Box. Nesse contexto, o investimento na jornada de compra tem ganhado notoriedade, e não demorou muito para que o e-commerce também se aproveitasse do poder das inteligências artificiais para otimizar tempo e melhorar a relação com o usuário.

    “Hoje, o cliente espera mais do que só o produto comprado. Com a alta concorrência no meio do e-commerce, lojistas devem se questionar sobre como é a experiência de compra e como eles podem transformar isso em algo ainda mais satisfatório, fidelizando seus consumidores”, apontou Daniela Torres, sócia e CEO da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o e-commerces.

    Baseando-se em algoritmos de computação, machine learning e probabilidade, as inteligências artificiais são capazes de aprender, assimilar cenários, analisar dados em tempo real e tomar decisões. Dessa forma, podem oferecer soluções para problemas em segundos, apontar produtos semelhantes aos buscados e direcionar melhor os consumidores, fazendo o necessário para incentivar a conversão. 

    “É mesmo revolucionário como a tecnologia tem transformado o comércio eletrônico.Neste ano, 72% das empresas já fazem uso de IA, já que ela tem diversas possibilidades de aplicação. No e-commerce, pode auxiliar com chatbots, criação de descrição para produtos, entre outras atividades. Mas talvez uma das aplicações mais valiosas que a tecnologia tem a entregar é a habilidade de entender o usuário, prever vendas futuras e sugerir produtos de interesse, entregando experiências personalizadas a cada um. Tudo isso só é possível com um uso talentoso dos dados de navegação disponíveis, o grande diferencial da IA”, ressalta Daniela.

    Para Daniela, a inteligência artificial é uma tecnologia ainda recente e fomenta muitos debates, mas é, principalmente, uma poderosa auxiliadora das marcas que prezam pelas boas experiências de seus clientes. “A IA de dados tem o potencial de revolucionar a maneira como os consumidores fazem compras online. À medida que a tecnologia avança, espera-se que cada vez mais ela possa entregar experiências mais personalizadas e únicas. Os varejistas devem se atentar a essas evoluções e não temer o futuro,” finaliza.

  • Como reduzir custos operacionais de logística e garantir entregas ágeis durante a Black Friday

    Como reduzir custos operacionais de logística e garantir entregas ágeis durante a Black Friday

    A Black Friday se aproxima e promete movimentar o varejo brasileiro com descontos agressivos e um aumento expressivo de vendas no e-commerce. Para as empresas, no entanto, esse período também traz o desafio logístico de garantir entregas rápidas e eficientes enquanto elas controlam os custos operacionais em meio a uma demanda tão alta.

    Segundo estimativas da E-Marketer, o mercado de e-commerce na América Latina deverá ultrapassar US$ 250 bilhões até 2028, com o Brasil e o México respondendo por 86,8% das novas vendas digitais apenas em 2024. No Brasil, o Panorama do Consumo, da Globo, revela que 62% dos consumidores planejam fazer compras durante a Black Friday, sendo o frete grátis uma das maiores motivações de compra para os brasileiros.

    Com esse cenário, as empresas precisam se equipar com ferramentas que ofereçam uma vantagem competitiva, especialmente no campo logístico. A Geotab, líder global em soluções de transporte conectado, é uma aliada estratégica para enfrentar esses desafios. Gerenciando mais de 4,3 milhões de veículos comerciais em sua plataforma, a companhia oferece soluções que combinam análise de dados e inteligência artificial para otimizar operações logísticas.

    Eficiência e economia: como o poder dos dados e ferramentas de IA transformam as operações logísticas

    A solução da Geotab permite às empresas reduzir custos ao aumentar a eficiência da frota, como reduzir o consumo de combustível, tempo ocioso, além de apoiar medidas de manutenção preventiva que minimizam a indisponibilidade dos veículos. Durante a Black Friday, quando as operações estão no limite da capacidade, essa otimização se traduz em uma operação mais ágil, com entregas rápidas e sem falhas.

    O setor de entregas de última milha enfrenta um aumento de demanda  durante a Black Friday, o que torna indispensável o uso de soluções avançadas de gestão de frotas para garantir rapidez e eficiência nas operações. Empresas como o Mercado Livre têm utilizado soluções de telemática em sua operação, obtendo resultados expressivos em segurança e eficiência operacional. Como a redução de 42% nos incidentes totais e a redução de 16% nos incidentes de excesso de velocidade.

    Essas melhorias, aliadas ao monitoramento em tempo real da frota, também permitiram que a empresa aumentasse a autonomia dos veículos elétricos em 12% em apenas dois meses, além de reduzir a quilometragem ociosa em 37% em um mês. Esses resultados reforçam como a gestão inteligente de frotas é essencial para maximizar a eficiência e garantir que as operações logísticas possam lidar com os picos de demanda da Black Friday.

    “Com o crescimento contínuo do e-commerce na América Latina, a Geotab se posiciona como uma parceira estratégica para empresas que precisam superar os desafios logísticos em períodos de alta demanda, como a Black Friday, e nas operações diárias. Nossas soluções não apenas oferecem economia e eficiência operacional, mas também garantem uma experiência de compra excepcional para os consumidores. Com acesso a dados precisos e ferramentas de IA, as empresas têm a confiança de que estão preparadas para enfrentar o aumento de demanda, independentemente de sua magnitude, e podem ajustar suas operações de maneira proativa, evitando atrasos e garantindo que as entregas sejam feitas dentro do prazo”, comenta Eduardo Canicoba, vice-presidente da Geotab no Brasil.

    Promovendo práticas seguras e otimizando a manutenção da frota

    A Geotab também oferece soluções de monitoramento do comportamento dos motoristas, permitindo que as empresas promovam práticas de direção mais seguras, prevenindo acidentes e ajudando a salvar vidas, otimizando a manutenção das frotas. A plataforma oferece análises detalhadas e relatórios de desempenho e de reconstrução de colisões, que garantem que as empresas alcancem maior segurança e eficiência operacional ao longo do tempo.

    Antecipando a demanda e otimizando a eficiência operacional

    Durante a Black Friday, os consumidores brasileiros estão mais exigentes, buscando ofertas antecipadas, frete de baixo custo e entregas rápidas, o que gera picos de demanda antes da data oficial. Para lidar com essa pressão, as empresas precisam otimizar suas operações logísticas. A tecnologia da Geotab permite ajustar as operações de forma eficiente, reduzindo o tempo ocioso da frota e garantindo que os veículos estejam sempre em funcionamento.

    Com foco em reduzir os custos com combustível, a otimização das rotas e o gerenciamento de manutenção preventiva evitam interrupções inesperadas, permitindo que as frotas operem com máxima eficiência. “Nosso compromisso é ajudar as empresas a reduzir custos, melhorar a eficiência e garantir um serviço de qualidade aos clientes, especialmente em momentos de alta demanda”, conclui Canicoba.

  • 5 jogadas indispensáveis para todos os empreendedores

    5 jogadas indispensáveis para todos os empreendedores

    Outubro é o mês do Empreendedor e, mais do que uma oportunidade de celebrar a data, é um lembrete de que os empresários precisam sempre estar conectados com seus negócios e com o que acontece no mercado. Temas como o desenvolvimento da IA, os resquícios da pandemia e a disrupção das cadeias produtivas vêm impactando o mundo dos negócios e precisam ser compreendidos por completo pelas lideranças das empresas.

    Como fundador de uma fintech e jogador de basquete, Rodrigo Tognini, CEO da Conta Simples, plataforma brasileira de gestão de despesas e cartão de crédito corporativo, aponta que o esporte o ajudou a se reinventar diversas vezes como líder. “Seja na quadra ou na cadeira executiva, as habilidades necessárias para vencer envolvem muito treino e suor, falha e superação. Um capitão, seja do time que for, deve procurar o tempo todo levar a equipe à frente, conhecendo sua composição e necessidades”, diz.

    Para inspirar outros empreendedores, o executivo listou cinco dicas imprescindíveis para quem deseja começar um negócio. Confira:

    1. Visão 360º

    Em uma realidade cada vez mais tecnológica e repleta de dados, as operações das empresas demandam um olhar integrado e abrangente, que proporcione uma tomada de decisões embasada. Tognini compara essa visão 360º ao do armador no basquete, que é um atleta que precisa saber exatamente o que está acontecendo no jogo, prever movimentos e executar jogadas vencedoras. 

    “Em uma partida ou no volátil mundo dos negócios, contar com informações precisas e as estatísticas certas não é mais uma opção, mas uma necessidade impossível de driblar”, reforça. “É simplesmente o que define se a sua equipe vai avançar para a próxima fase ou cair fora do campeonato, se sua startup vai sobreviver ao ‘Vale da Morte’ ou se tornar um unicórnio”, complementa.

    1. Inovação e criatividade

    Por ser cada vez mais competitivo, o mercado requer que os empreendedores fujam dos padrões e criem produtos e serviços únicos e personalizados, que realmente solucionem uma ‘dor’ do mercado. Nesse sentido, o CEO equipara o papel desses profissionais ao do ala-armador, citando grandes nomes de ambos os universos:

    “Assim como esse jogador, o empreendedor precisa pensar diferente se quiser criar novas jogadas. É sempre assim com quem entra para a história: estamos falando de Jordan e Kobe Bryant, de Steve Jobs e Jeff Bezos”, afirma.

    1. Poder de adaptação

    Ajustar estratégias é outra característica fundamental para quem deseja empreender, já que o avanço tecnológico continua mudando hábitos de consumo mundo afora. Como Tognini ressalta, “o grau de adaptabilidade no empreendedorismo dita o quanto a pessoa está apta a buscar novas oportunidades”.

    Ele completa: “Em uma partida, o power forward é quem vai tentar criar brechas onde não parece existir nenhuma. Ele mostra o quanto é importante ser decisivo e aproveitar o que cada contexto pode oferecer, referência que funciona tanto para o tempo regulamentar de um jogo quanto em uma startup”. 

    1. Ponto de referência

    Fatores como empatia e a capacidade de escuta estão sendo mais valorizados pelas equipes em suas lideranças. As novas gerações de profissionais vêm compactuando com esse estilo de gestão pelo simples fato de que enxergam um bom exemplo a ser seguido, reproduzindo as suas atitudes no dia a dia. 

    “Ninguém nasce líder, mas, sim, torna-se líder”, enfatiza o executivo da Conta Simples. “Assim como um pivô, que é um ponto de referência para o time em quadra não só por saber observar, como também por saber ouvir, o gestor precisa entender que a colaboração e a comunicação próxima com os seus liderados criam uma rede de confiança e eficiência inigualável”, completa.

    1. Resiliência

    Por fim, a forma como uma liderança supera as adversidades iminentes de um negócio também é um aspecto decisivo. A habilidade para continuar mesmo em meio a dificuldades é o que garante que a empresa alcance patamares de sucesso inéditos.

    “Quando soa o apito final, são poucos os que permanecem em pé”, reflete Tognini. “No basquete, gigantes como LeBron James avançam muitas vezes na força, mesmo com bloqueios duros. Esse é um exercício diário para os empreendedores: sempre que cair, levante”, conclui.

  • Black Friday 2024: Otimização, performance e segurança são as estratégias para maximizar as vendas

    Black Friday 2024: Otimização, performance e segurança são as estratégias para maximizar as vendas

    A Black Friday é uma das maiores oportunidades de vendas do ano, mas também representa um grande desafio para as empresas que precisam lidar com altos volumes de tráfego, processamento de dados e aumento da demanda por produtos e serviços. Esta se tornou uma das maiores datas comerciais do calendário comercial.  

    No ano passado, houve uma queda de 15,1% nas vendas em relação a 2022, de acordo com o levantamento realizado pela Neotrust e ClearSale, com o resultado final atingindo a marca de R$ 5,23 bilhões de vendas no e-commerce. “As expectativas para 2024 são altas e as empresas estão cada vez mais se preparando com antecedência, com o objetivo de garantir bons resultados com segurança, estabilidade e credibilidade aos clientes, promovendo sempre uma experiência satisfatória, que faz parte do processo de compra e de fidelidade”, pontua Stênio Viveiros, Principal Consultant de Qualidade da keeggo.

    O evento, que acontece, oficialmente, no dia 29 de novembro, já conta com uma boa perspectiva, pela qual 39% dos consumidores demonstraram que pretendem comprar na data, de acordo com uma pesquisa feita pela PiniOn para a Globo. Além disso, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) dizem que o número de interessados deve crescer até novembro, já que em 2023, 87% dos brasileiros só demonstrou interesse a partir de outubro.

    Antecipando-se às demandas do mercado, com o intuito de evitar possíveis problemas futuros, Stênio apresenta estratégias para ajudar empresas a otimizar processos, melhorar a performance e aproveitar ao máximo a temporada de promoções.

    Testes de performance e automatização de processos: um passo essencial para o sucesso

    Antes da Black Friday é essencial realizar testes de performance para avaliar a capacidade de resposta dos sistemas sob um volume gigante e garantir que as plataformas de e-commerce não sofram quedas ou falhas. “É importante oferecer soluções robustas de testes, identificando gargalos e otimizações que garantem uma experiência de compra fluida para o consumidor final, evitando abandonos no carrinho”, Stênio.

    Automatizar processos é uma maneira eficiente de garantir que as operações internas fluam sem interrupções. O sucesso da operação está em trabalhar com a implementação de ferramentas que otimizam o processo por completo: do atendimento ao cliente até a gestão de estoque, possibilitando que as equipes foquem no que realmente importa: impulsionar as vendas.

    “Ao integrarmos tecnologias de análise de dados, como inteligência artificial e machine learning, as empresas conseguem oferecer promoções personalizadas e previsões mais assertivas de comportamento de compra”, Stênio ressalta que campanhas mais direcionadas e estratégias inteligentes aumentam as chances de conversão e mais tempo de permanência do cliente no e-commerce. 

    Segurança e escalabilidade

    Com o aumento do tráfego durante a Black Friday, a segurança dos dados e a escalabilidade das plataformas são prioridades, principalmente para os consumidores, que precisam se sentir seguros. “A recomendação é que ocorra a realização de auditorias de segurança, oferecendo soluções que garantam a integridade das informações, além de suportar o crescimento de acessos sem comprometer a experiência do usuário”, conclui Jonathan Arend, Principal Consultant de Cybersecurity da keeggo. 

    criptografia ganha destaque como recurso para proteger a privacidade de dados na internet, tanto de empresas quanto de consumidores. Caso haja alguma tentativa de invasão, o sistema protege os dados pessoais dos usuários, mantendo o sigilo das informações e garantindo que nenhum dado seja acessado por um terceiro não autorizado. 

    “A tecnologia é fundamental para proteger os dados sensíveis de transações de e-commerce, garantindo que permaneçam confidenciais e inacessíveis a terceiros não autorizados. Isso envolve a criptografia de ponta a ponta, tanto em trânsito quanto em repouso, com algoritmos robustos e chaves de criptografia seguras. Além disso, o uso de certificados digitais e protocolos de segurança como o TLS (Transport Layer Security) garante a integridade e autenticidade das comunicações entre o cliente e o servidor”, explica o executivo.

    Gerar um backup do site também traz tranquilidade para a temporada de descontos. Um backup é como uma “cópia instantânea” de todos os principais elementos da sua plataforma, como os arquivos e códigos, banco de dados, imagens, vídeos, entre outros. O mecanismo de segurança armazena as informações e facilita a recuperação dos dados caso ocorra uma fraude. 

    “Por fim, é fortemente recomendável manter uma equipe de resposta a incidentes bem treinada, com protocolos de segurança bem definidos, para responder eficazmente a ameaças potenciais durante a Black Friday. Isso envolve a designação de papéis claros e responsabilidades, a criação de planos de contingência detalhados e a realização de exercícios regulares de simulação de incidentes para garantir que a equipe esteja preparada para lidar com qualquer cenário de segurança. A colaboração com fornecedores de segurança cibernética também pode ser benéfica para manter-se atualizado sobre as ameaças emergentes e as melhores práticas de segurança”, afirma o especialista.